Robert Mitchum e Robert Ryan - que embate de monstros! Eles sem dúvidas colocam as fagulhas que faltavam pra um roteiro que trata sobre corrupção política, policial e o envolvimento com a máfia. Só não gostei de ver Lizabeth Scott sendo desperdiçada em um papel relativamente pequeno. Mas só as suas cenas finais já fazem valer a pena!
E aquele tapa que ela da em Robert Ryan no final me fez lavar a alma. O cara está tão bom no papel, mas tão bom, que eu mal podia esperar para vê-lo morto!
Não era o que eu esperava que fosse. Me surpreendeu muito na verdade. A complexidade do personagem George La Main (John Drew Barrymore) foi o que mais me interessou aqui. Um rapaz tímido e de personalidade frágil, tentando deixar suas fraquezas pra trás, tentando endurecer com toda sua força. Mas sempre dividido entre coragem, sede de vingança e medo; e o puro pavor da descoberta de um mundo até então desconhecido, que ele está sentindo na pele. E sua persistência o leva então ao seu objetivo, só que ao chegar lá, da de cara com verdades que ele não esperava encontrar. Ótimo Noir!
A duração relativamente curta de Two O'Clock Courage não impede que tudo funcione perfeitamente bem. O ritmo do filme é rápido, mas nunca apressado, não atropela nada e nem deixa nada mal contado. Tem aquela energia eletrizante e um elenco afiado. E aquele jornalista, como personagem, é uma ótima (e divertida) sátira do jornalismo sensacionalista e sangue frio.
Anthony Mann sendo mestre desde o início da carreira!
O filme conta a tragetória da atriz e cantora Lillian Roth que quando ainda era uma criança, era submetida por sua mãe a fazer testes com produtores e caça talentos infantis, e se apresentava dizendo:
"Eu me chamo Lillian Roth e tenho oito anos de idade. Já desempenhei papéis dramáticos em "O Taberneiro", com Milton Lackaye, e também trabalhei com Theda Bara, na Paramount".
Logo no início fica claro o desespero da mãe de Lillian em transformar a filha em uma estrela. Depois de um teste mal sucedido que é mostrado, ela briga com a menina e acaba a empurrando no chão e a levanta lhe enchendo de abraços, beijos e desculpas, limpando seu vestido e dizendo "Não chore hoje, deixe para chorar amanhã". E ela chorou! As lágrimas mais amargas e viveu o tormento dos infernos.
Então Lillian se torna uma estrela, uma grande estrela que não aguentando mais ser sufocada pela mãe, encontra em David Tredman o seu verdadeiro amor e vê nele a chance de sair das garras da mãe, de viver uma nova vida, uma chance de renovação. Tudo que ela precisava pra curar suas inseguranças, medos e carência afetiva. Mas com a morte prematura de David (uma das primeiras rasteiras que o destino passa nela) encontra um novo amor ao qual se entrega completamente: O álcool. Começa aí o seu longo caminho ladeira a baixo, seu calvário excruciante, seus casamentos fracassados, violência, humilhação, decadência, desespero, até ser consumida pelo álcool e acabar nos lugares mais fundos que qualquer ser humano já chegou.
Susan Haywar brilha e interpreta com uma veracidade infernal. Poucas atrizes chegaram a um realismo tão grande na tela. E por incrível que pareça, não levou o Oscar por este filme. Se bem que Oscar ou prêmio nenhum no mundo é digno do trablho dela nesse filme. O farrapo digno de pena que ela se torna é perturbador!
"Era sempre assim: o destino trazia-lhe ao mesmo tempo amor, música e desespero".
O elenco todo está ótimo e destaque é claro para Jo Van Fleet, a mãe de Lillian, também mãe de James Dean em Vidas Amargas, que o destino por fim a arrasta junto com a filha. As cenas em que ela percebe sua culpa e é acusada pela filha ou o desespero da Lillian ao implorar pra mãe comprar bebida porque segundo ela "cada nervo do seu corpo gritava" são perturbadoras de tão fortes.
Enfim, um filme que deve ser visto porque seu tema é atemporal. Uma obra prima que só os anos dourados de Hollywood podem proporcionar.
Finalmente favoritado! Fazia dois verões que o tinha assistido e hoje a noite, depois de dias com uma vontade louca de assisti-lo novamente, o fiz.
Completamente soberbo em todos os sentidos! A trilha sonora é uma das melhores que já ouvi, o figurino é deslumbrante e realça a dramaticidade das cenas como a do já citado embate final entre Davis e Rains. Impossível esquecer quando Bette Davis entra naquela luxuosa sala, vestida inteiramente de preto e um casaco de peles branco, pronta pra tudo, com um semblante totalmente sombrio. O roteiro é incrível, repleto de ótimos diálogos que fornecem embates antológicos para grandes atores. E que atores! Aqui temos Claude Rains em uma das performances masculinas mais poderosas que já vi, interpreta com uma intensidade devastadora e consegue o impossível - bater de frente com miss Davis e não ficar devendo nada. Paul Henreid está ótimo no papel de um músico que fora atormentado pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, aliás, aqui vemos que esse filme é fruto de sua época - pesado e sombrio, com um clima Noir. E claro, Bette Davis disposta desde o primeiro minuto a passar por cima de todos os cadáveres, toda "olhos e talento" como diz Hollenius. Não tem como ficar imune a ela, não tem como não ama-la. Um verdadeiro duelo de titãs. É de não sobrar pedra sobre pedra.
Emocionalmente intenso, este é um dos melhores filmes do Sirk. Com atuações incríveis de todo o elenco mas destacando Jane Wyman, que eu por algum motivo tinha uma certa implicância, mas aqui me rendi e me apaixonei. Que atriz cara, que atriz!!! E claro, Rock Hudson que brilha como nunca, prova que era um bom ator e tinha um magnetismo único.
São muitas as cenas que se pode destacar, mas a cena em que
Helen quase que consumida pela escuridão (ah como eu ADORO quando Sirk usa esses efeitos de luzes ou falta delas, pra descrever o interior dos seus personagen) se encontra sem esperanças por não haver cura para a sua cegueira, se vê sozinha e sem amor, seu desespero chega ao auge.
Cena forte! Sublime! De deixar um nó na garganta!
Sou eternamente grato a Sirk por essa obra prima, por todos esses sentimentos inflamados em cores saturadas e elevados por esta trilha sonora sublime, quase sufocante!
Meu amor pelos seus filmes é quase uma obsessão, mas pra mim, uma sublime obsessão.
A mistura de horror com comédia deu muito certo e não prejudica em nada as cenas mais tensas. O mestre Lon Chaney carrega as cenas de horror nas costas e realmente apavora. Ele está incrível, como sempre. O trio de loucos que trabalham com ele, são cada um a sua forma, assustadores. E o filme mistura todas aquelas coisas que adoro como, casas assombradas, monstros, fantasmas, passagens secretas, mãos ossudas saindo através de painéis escondidos hahahah. E ah, não posso deixar de comentar sobre Johnny Arthur, o personagem responsável pelas cenas cômicas do filme e por carregar a maior parte do filme, já que Chaney só vai aparecer quase na metade. Uma das atuações mais brilhantes que vi em filmes mudos, sem exagero.
Foi o primeiro filme antigo que vi, isso a quase quatro anos e foi uma das melhores coisas que já me aconteceu. Costumo dizer que reassistir a um bom filme é como reencontrar um velho amigo. E meu reencontro com Casablanca foi profundamente emocionante. Sem duvida nenhuma que este é um dos maiores filmes de todos os tempos.
Olivia de Havilland está perfeita no papel! Mostra perfeitamente as punhaladas e rasteiras que a vida lhe deu. Está estampado no seu rosto, nos seus olhos e principalmente na pessoa que ela se tornou. A mudança ocorre de dentro pra fora e é incrível como ela se despe de toda a vaidade e não tem medo ou vergonha em mostrar os danos que a vida lhe causou. Hahahaha estou confundindo a atriz com o personagem, mas nesse filme da na mesma, tamanha a imersão, a entrega da Olivia. E falar somente sobre ela vai ser injusto porque a história toda é forte, sensível e emocionante como todo amor de mãe. Inesquecível!
Joan Crawford, interpreta uma mulher mimada e egoísta que vive reclamando da guerra, até ter que começar a desviar de bombas durante as suas férias. E quando finalmente acaba caindo nos horrores da guerra e perde tudo, é obrigada a rever seus valores. O filme é cheio de reviravoltas inesperadas e cenas de encher os olhos. Como por exemplo, quando consegue voltar a França e teve sua casa tomada por nazistas e seu namorado convertido para o outro lado. Até esbarrar com John Wayne, que faz seus sentimentos patriotas virem a tona e armam um perigoso plano pra tira-lo de lá. Entretenimento puro! Uma maravilha!
Foi o primeiro filme anti-nazista com produção de grande orçamento a estabelecer o estereótipo do nazista sádico e calculista. O corajosíssimo Harry Warner iniciou a batalha, deu a cara a tapa e como sempre abordava temas tabus como nenhum outro estúdio ousaria na época. O filme levou boa parte do elenco a pedir para não aparecer nos créditos e ainda foi banido da Alemanha, Japão e muitos países Europeus e Latinos.
Reza a lenda que Hitler mataria todos os envolvidos no filme assim que saísse vitorioso da guerra.
Quem foi que pôs esse cartaz horroroso, pobre e ainda por cima com o nome do filme escrito errado. É WomEn, não WomAn. aliás, deveria ser proibido qualquer outro cartaz se não o original.
Noir até os poros. Claire Trevor rouba todas as cenas com sua femme fatale fria, cruel e com um fascínio por brutalidade e violência. Ela faz o par perfeito com Lawrence Tierney, que interpreta um homem desequilibrado que elimina qualquer um usando violência e seduz a todos do filme (e da platéia rs) com sua sensualidade animalesca. Ótimo roteiro, ótimo desfecho e um grande trabalho de Robert Wise. Vale cada segundo!
"Quando o Homem entrou na era atômica, ele abriu a porta para um novo mundo. O que eventualmente encontraremos nesse novo mundo, ninguém pode prever." - Dr. Harold Medford
Podem dizer que estou exagerando e fazendo grau, mas o filme realmente me assustou e chegou a me causar pânico em algumas cenas. Um dos melhores sci-fi que já vi. Favoritaço!
É por isso que eu não dou a mínima pra essas listinhas de melhores filmes, porque muito raramente você vai encontrar filmes como "The Big Shakedown". Rápido, interessante, original e surpreendente. As reviravoltas te mantem sempre preso e acontece tanta coisa que o filme não parece ter apenas uma hora. Sem falar na ousadia que esse filme tem, com certeza um pre-code. E não é novidade dizer que Bette Davis está muito bem, mesmo com um papel de coadjuvante. Enfim, ótimo filme!
O roteiro é uma das coisas mais lindas já filmadas, as atuações são soberbas e o desfecho é totalmente inesperado. Ha muito tempo não me surpreendia tanto com um filme. Siodmak fez um trabalho de mestre e entrou para a minha lista de diretores favoritos. E não posso falar sobre esse filme sem citar a grande atuação do Charles Laughton, que ator cara!
Ótimo noir com atuações marcantes de Grahame e Gene Barry. O filme me surpreendeu em várias partes, seja na forma com que te deixa desconfiado de todos os personagens ou como vai entregando as pistas na hora certa. A surra que a Grahame leva e o ótimo final eu nunca vou esquecer. E nem a forma com que os personagens são mostrados, suas máscaras vão caindo com o decorrer do tempo e você fica mais ciente de quem eles realmente são, embora fique sempre aquela duvida como se eles estivessem jogando o tempo todo. Na verdade, ninguém nesse filme é flor que se cheire.
Noir glamouroso, filmado em explosivo technicolor que se passa no início da década de 30, no dia em que Jean Harlow se casa com Paul Bern, sabemos disso porque o mafioso Rico Angelo metralha uma foto dela em uma festa dizendo que ela o "traiu". E nesta festa é nos apresentado Gaye a party girl, uma dançarina de clubes noturnos e Thomas Farrell, o advogado de Rico. Robert Taylor e Cyd Charisse estão muito bem em cena, esbanjando charme e beleza difíceis de resistir, também, Lee J. Cobb e John Ireland, figuras presentes em muitos filmes Noir, ambos arrebentam como sempre. E algumas cenas me marcaram por serem mais fortes do que eu estava acostumado a ver em filmes da época, como a cena em que Gaye encontra sua colega de quarto morta dentro da banheira, ou a troca de diálogos bem ousados. Os figurinos são gloriosos, a trilha sonora é fantástica e os números musicais são incríveis. Enfim, mais um filme do Nicholas Ray com tantas qualidades que não saberia falar sobre todas elas. Inesquecível!
A Estrada dos Homens sem Lei
3.5 3 Assista AgoraRobert Mitchum e Robert Ryan - que embate de monstros! Eles sem dúvidas colocam as fagulhas que faltavam pra um roteiro que trata sobre corrupção política, policial e o envolvimento com a máfia. Só não gostei de ver Lizabeth Scott sendo desperdiçada em um papel relativamente pequeno. Mas só as suas cenas finais já fazem valer a pena!
E aquele tapa que ela da em Robert Ryan no final me fez lavar a alma. O cara está tão bom no papel, mas tão bom, que eu mal podia esperar para vê-lo morto!
Noite Inolvidável
3.7 3Não era o que eu esperava que fosse. Me surpreendeu muito na verdade. A complexidade do personagem George La Main (John Drew Barrymore) foi o que mais me interessou aqui. Um rapaz tímido e de personalidade frágil, tentando deixar suas fraquezas pra trás, tentando endurecer com toda sua força. Mas sempre dividido entre coragem, sede de vingança e medo; e o puro pavor da descoberta de um mundo até então desconhecido, que ele está sentindo na pele. E sua persistência o leva então ao seu objetivo, só que ao chegar lá, da de cara com verdades que ele não esperava encontrar. Ótimo Noir!
Two O'clock Courage
4.2 3A duração relativamente curta de Two O'Clock Courage não impede que tudo funcione perfeitamente bem. O ritmo do filme é rápido, mas nunca apressado, não atropela nada e nem deixa nada mal contado. Tem aquela energia eletrizante e um elenco afiado. E aquele jornalista, como personagem, é uma ótima (e divertida) sátira do jornalismo sensacionalista e sangue frio.
Anthony Mann sendo mestre desde o início da carreira!
Uma Rua Chamada Pecado
4.3 454 Assista AgoraBlanche >>>>>> vocês.
Atração Fatal
3.6 444 Assista AgoraEu nunca mais vou esquecer da atuação da Glenn Close. Absolutamente genial!
Eu Chorarei Amanhã
4.0 10 Assista AgoraO filme conta a tragetória da atriz e cantora Lillian Roth que quando ainda era uma criança, era submetida por sua mãe a fazer testes com produtores e caça talentos infantis, e se apresentava dizendo:
"Eu me chamo Lillian Roth e tenho oito anos de idade. Já desempenhei papéis dramáticos em "O Taberneiro", com Milton Lackaye, e também trabalhei com Theda Bara, na Paramount".
Logo no início fica claro o desespero da mãe de Lillian em transformar a filha em uma estrela. Depois de um teste mal sucedido que é mostrado, ela briga com a menina e acaba a empurrando no chão e a levanta lhe enchendo de abraços, beijos e desculpas, limpando seu vestido e dizendo "Não chore hoje, deixe para chorar amanhã". E ela chorou! As lágrimas mais amargas e viveu o tormento dos infernos.
Então Lillian se torna uma estrela, uma grande estrela que não aguentando mais ser sufocada pela mãe, encontra em David Tredman o seu verdadeiro amor e vê nele a chance de sair das garras da mãe, de viver uma nova vida, uma chance de renovação. Tudo que ela precisava pra curar suas inseguranças, medos e carência afetiva. Mas com a morte prematura de David (uma das primeiras rasteiras que o destino passa nela) encontra um novo amor ao qual se entrega completamente: O álcool. Começa aí o seu longo caminho ladeira a baixo, seu calvário excruciante, seus casamentos fracassados, violência, humilhação, decadência, desespero, até ser consumida pelo álcool e acabar nos lugares mais fundos que qualquer ser humano já chegou.
Susan Haywar brilha e interpreta com uma veracidade infernal. Poucas atrizes chegaram a um realismo tão grande na tela. E por incrível que pareça, não levou o Oscar por este filme. Se bem que Oscar ou prêmio nenhum no mundo é digno do trablho dela nesse filme. O farrapo digno de pena que ela se torna é perturbador!
"Era sempre assim: o destino trazia-lhe ao mesmo tempo amor, música e desespero".
O elenco todo está ótimo e destaque é claro para Jo Van Fleet, a mãe de Lillian, também mãe de James Dean em Vidas Amargas, que o destino por fim a arrasta junto com a filha. As cenas em que ela percebe sua culpa e é acusada pela filha ou o desespero da Lillian ao implorar pra mãe comprar bebida porque segundo ela "cada nervo do seu corpo gritava" são perturbadoras de tão fortes.
Enfim, um filme que deve ser visto porque seu tema é atemporal. Uma obra prima que só os anos dourados de Hollywood podem proporcionar.
Que o Céu a Condene
3.7 9Finalmente favoritado! Fazia dois verões que o tinha assistido e hoje a noite, depois de dias com uma vontade louca de assisti-lo novamente, o fiz.
Completamente soberbo em todos os sentidos! A trilha sonora é uma das melhores que já ouvi, o figurino é deslumbrante e realça a dramaticidade das cenas como a do já citado embate final entre Davis e Rains. Impossível esquecer quando Bette Davis entra naquela luxuosa sala, vestida inteiramente de preto e um casaco de peles branco, pronta pra tudo, com um semblante totalmente sombrio. O roteiro é incrível, repleto de ótimos diálogos que fornecem embates antológicos para grandes atores. E que atores! Aqui temos Claude Rains em uma das performances masculinas mais poderosas que já vi, interpreta com uma intensidade devastadora e consegue o impossível - bater de frente com miss Davis e não ficar devendo nada. Paul Henreid está ótimo no papel de um músico que fora atormentado pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, aliás, aqui vemos que esse filme é fruto de sua época - pesado e sombrio, com um clima Noir. E claro, Bette Davis disposta desde o primeiro minuto a passar por cima de todos os cadáveres, toda "olhos e talento" como diz Hollenius. Não tem como ficar imune a ela, não tem como não ama-la. Um verdadeiro duelo de titãs. É de não sobrar pedra sobre pedra.
Sublime Obsessão
3.9 40 Assista AgoraEmocionalmente intenso, este é um dos melhores filmes do Sirk. Com atuações incríveis de todo o elenco mas destacando Jane Wyman, que eu por algum motivo tinha uma certa implicância, mas aqui me rendi e me apaixonei. Que atriz cara, que atriz!!!
E claro, Rock Hudson que brilha como nunca, prova que era um bom ator e tinha um magnetismo único.
São muitas as cenas que se pode destacar, mas a cena em que
Helen quase que consumida pela escuridão (ah como eu ADORO quando Sirk usa esses efeitos de luzes ou falta delas, pra descrever o interior dos seus personagen) se encontra sem esperanças por não haver cura para a sua cegueira, se vê sozinha e sem amor, seu desespero chega ao auge.
Sou eternamente grato a Sirk por essa obra prima, por todos esses sentimentos inflamados em cores saturadas e elevados por esta trilha sonora sublime, quase sufocante!
Meu amor pelos seus filmes é quase uma obsessão, mas pra mim, uma sublime obsessão.
The Monster
4.0 4A mistura de horror com comédia deu muito certo e não prejudica em nada as cenas mais tensas. O mestre Lon Chaney carrega as cenas de horror nas costas e realmente apavora. Ele está incrível, como sempre. O trio de loucos que trabalham com ele, são cada um a sua forma, assustadores. E o filme mistura todas aquelas coisas que adoro como, casas assombradas, monstros, fantasmas, passagens secretas, mãos ossudas saindo através de painéis escondidos hahahah. E ah, não posso deixar de comentar sobre Johnny Arthur, o personagem responsável pelas cenas cômicas do filme e por carregar a maior parte do filme, já que Chaney só vai aparecer quase na metade. Uma das atuações mais brilhantes que vi em filmes mudos, sem exagero.
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraFoi o primeiro filme antigo que vi, isso a quase quatro anos e foi uma das melhores coisas que já me aconteceu. Costumo dizer que reassistir a um bom filme é como reencontrar um velho amigo. E meu reencontro com Casablanca foi profundamente emocionante. Sem duvida nenhuma que este é um dos maiores filmes de todos os tempos.
Só Resta Uma Lágrima
4.0 24Olivia de Havilland está perfeita no papel! Mostra perfeitamente as punhaladas e rasteiras que a vida lhe deu. Está estampado no seu rosto, nos seus olhos e principalmente na pessoa que ela se tornou. A mudança ocorre de dentro pra fora e é incrível como ela se despe de toda a vaidade e não tem medo ou vergonha em mostrar os danos que a vida lhe causou. Hahahaha estou confundindo a atriz com o personagem, mas nesse filme da na mesma, tamanha a imersão, a entrega da Olivia. E falar somente sobre ela vai ser injusto porque a história toda é forte, sensível e emocionante como todo amor de mãe. Inesquecível!
Uma Aventura em Paris
3.5 7Joan Crawford, interpreta uma mulher mimada e egoísta que vive reclamando da guerra, até ter que começar a desviar de bombas durante as suas férias. E quando finalmente acaba caindo nos horrores da guerra e perde tudo, é obrigada a rever seus valores. O filme é cheio de reviravoltas inesperadas e cenas de encher os olhos. Como por exemplo, quando consegue voltar a França e teve sua casa tomada por nazistas e seu namorado convertido para o outro lado. Até esbarrar com John Wayne, que faz seus sentimentos patriotas virem a tona e armam um perigoso plano pra tira-lo de lá. Entretenimento puro! Uma maravilha!
Confissões de um Espião Nazista
3.5 5Foi o primeiro filme anti-nazista com produção de grande orçamento a estabelecer o estereótipo do nazista sádico e calculista. O corajosíssimo Harry Warner iniciou a batalha, deu a cara a tapa e como sempre abordava temas tabus como nenhum outro estúdio ousaria na época. O filme levou boa parte do elenco a pedir para não aparecer nos créditos e ainda foi banido da Alemanha, Japão e muitos países Europeus e Latinos.
Reza a lenda que Hitler mataria todos os envolvidos no filme assim que saísse vitorioso da guerra.
O Diabo Feito Mulher
3.8 19 Assista AgoraÓtimo comentário sobre o filme:
Mulheres Apaixonadas
3.9 32Quem foi que pôs esse cartaz horroroso, pobre e ainda por cima com o nome do filme escrito errado. É WomEn, não WomAn. aliás, deveria ser proibido qualquer outro cartaz se não o original.
Nascido Para Matar
3.7 12Noir até os poros. Claire Trevor rouba todas as cenas com sua femme fatale fria, cruel e com um fascínio por brutalidade e violência. Ela faz o par perfeito com Lawrence Tierney, que interpreta um homem desequilibrado que elimina qualquer um usando violência e seduz a todos do filme (e da platéia rs) com sua sensualidade animalesca. Ótimo roteiro, ótimo desfecho e um grande trabalho de Robert Wise. Vale cada segundo!
O Mundo em Perigo
3.6 36"Quando o Homem entrou na era atômica, ele abriu a porta para um novo mundo. O que eventualmente encontraremos nesse novo mundo, ninguém pode prever." - Dr. Harold Medford
O Mundo em Perigo
3.6 36Podem dizer que estou exagerando e fazendo grau, mas o filme realmente me assustou e chegou a me causar pânico em algumas cenas. Um dos melhores sci-fi que já vi. Favoritaço!
Drogas Infernais
3.6 3É por isso que eu não dou a mínima pra essas listinhas de melhores filmes, porque muito raramente você vai encontrar filmes como "The Big Shakedown". Rápido, interessante, original e surpreendente. As reviravoltas te mantem sempre preso e acontece tanta coisa que o filme não parece ter apenas uma hora. Sem falar na ousadia que esse filme tem, com certeza um pre-code. E não é novidade dizer que Bette Davis está muito bem, mesmo com um papel de coadjuvante. Enfim, ótimo filme!
Dúvida
3.9 14O roteiro é uma das coisas mais lindas já filmadas, as atuações são soberbas e o desfecho é totalmente inesperado. Ha muito tempo não me surpreendia tanto com um filme. Siodmak fez um trabalho de mestre e entrou para a minha lista de diretores favoritos. E não posso falar sobre esse filme sem citar a grande atuação do Charles Laughton, que ator cara!
Filme brilhante do início ao fim!
Fúria Assassina
3.6 5Ótimo noir com atuações marcantes de Grahame e Gene Barry. O filme me surpreendeu em várias partes, seja na forma com que te deixa desconfiado de todos os personagens ou como vai entregando as pistas na hora certa. A surra que a Grahame leva e o ótimo final eu nunca vou esquecer. E nem a forma com que os personagens são mostrados, suas máscaras vão caindo com o decorrer do tempo e você fica mais ciente de quem eles realmente são, embora fique sempre aquela duvida como se eles estivessem jogando o tempo todo. Na verdade, ninguém nesse filme é flor que se cheire.
A Bela do Bas-Fond
4.0 7Noir glamouroso, filmado em explosivo technicolor que se passa no início da década de 30, no dia em que Jean Harlow se casa com Paul Bern, sabemos disso porque o mafioso Rico Angelo metralha uma foto dela em uma festa dizendo que ela o "traiu". E nesta festa é nos apresentado Gaye a party girl, uma dançarina de clubes noturnos e Thomas Farrell, o advogado de Rico. Robert Taylor e Cyd Charisse estão muito bem em cena, esbanjando charme e beleza difíceis de resistir, também, Lee J. Cobb e John Ireland, figuras presentes em muitos filmes Noir, ambos arrebentam como sempre. E algumas cenas me marcaram por serem mais fortes do que eu estava acostumado a ver em filmes da época, como a cena em que Gaye encontra sua colega de quarto morta dentro da banheira, ou a troca de diálogos bem ousados. Os figurinos são gloriosos, a trilha sonora é fantástica e os números musicais são incríveis. Enfim, mais um filme do Nicholas Ray com tantas qualidades que não saberia falar sobre todas elas. Inesquecível!
Coquete
3.2 11Mary Pickford é uma graça, atuando com direito a todos os trejeitos do cinema mudo, muito drama. Me diverti a beça!
A Divorciada
3.6 20Completamente apaixonado por Norma Shearer. Que mulher!
Quando eu para de suspirar e conseguir pensar escrevo algo mais sobre o filme.