Garbo em um atuação arrasadora. É incrível como ela consegue passar toda a emoção através do seu olhar, é como se todos os pensamentos dela aparecessem na tela. E o filme é muitíssimo bom, com várias cenas marcantes e inesquecíveis. E o final me surpreendeu, não esperava nada daquilo. Enfim, mais um grande filme silencioso da eterna Greta Garbo.
O filme é incrível mas vou dizer só uma coisa: Joan Crawford. O medo de amar e não ser correspondida, o medo do abandono e de ficar sozinha novamente e a vontade de ser amada, desejada e querida. E o auto-sacrifício, abrir mão do amor de alguém justamente porque você ama essa pessoa a ponto de deixar que ela vá embora.
História tensa, rápida, explosivamente violenta com suas sombras usadas não apenas para descrever o interior de seus personagens, mas como metáforas visuais. John Ireland tem aqui o seu melhor desempenho dentre os que já vi, mal, ameaçador e sexy. Quando ele não está estapeando Jane Randolph para parar de beber (seguindo a linha de mulheres alcoólatras em Film Noir, como Claire Trevor, em “Key Largo” e Gloria Grahame em “The Big Heat”) ele perfuma as balas do seu revolver. Sempre com um sorriso sórdido, um prazer doentio cada vez que usa a violência, seja batendo ou descarregando o seu revolver em alguém.
A fotografia é linda, o enredo muito bem desenvolvido e o diálogo é ágil. Anthony Mann sabia como fazer um bom Noir, cheio de tensão, tiros, vidros quebrando e todo aquele charme que só os filmes “B” tem.
O único ponto negativo é Hugh Beaumont no papel do policial bonzinho, a atuação dele não chega nem a ser satisfatória. Mas quem precisa de Beaumont quando se tem John Ireland?
Joan Fontaine e seu olhar em constante medo, insegura, frágil, são hipnotizadores. Assim como suas características clássicas cercada por uma aura etérea, sua distinção e classe. Só assim alguém poderia, aos 26 anos, interpretar uma adolescente com tanta verdade e de forma tão convincente, a indicação ao Oscar foi mais do que merecida.
O elenco todo está ótimo! Alexis Smith que interpreta Florence com grande sentimento, Charles Coburn como o tio adorável de Tessa, Brenda Marshall como a irmã de Tessa, Dame May Witty como uma aristocrata viúva britânica, Peter Lorre como um amigo da família Sanger.
Este filme, assim como "Carta de Uma Desconhecida" é sobre o amor, às vezes não correspondido, mas sempre "intenso". Tessa Sanger (Joan Fontaine) é profundamente apaixonada por um homem muito mais velho, o compositor Lewis Dodd (Charles Boyer), que não tem tido sucesso como músico. O pai de Tessa (outro músico) interpretado por Montagu Love, diz que Lewis terá de amar e sofrer por causa disso, para atingir uma realização como compositor.
A música maravilhosa do magistral compositor alemão Erich Wolfgang Korngold é uma maravilha, poesia pura, que define o clima perfeito para esta história de amor melancólica.
Uma pena este filme maravilhoso estar fora de circulação por questões legais, hoje ele pertence à Biblioteca do TCM.
Filme triste de cortar o coração. Suspirei e torci a favor do Martin e do Thomas o filme todo, mas a medida que as coisas vão acontecendo e os obstáculos se tornam cada vez maiores (e piores), fica difícil não se sentir tão desiludido quanto os personagens. E o final... a o final pra mim foi inimaginável. Grande filme! Recomendadíssimo!
Grato ao Cristiano Contreiras por me indicar esse filme tão lindo.
Night Editor teve origem em um programa de rádio existente de 1934 a 1948, em que Hal Burdick, o editor da noite, contava histórias de crime com origens nos pulp fictions. E o roteiro desse filme baseou-se em um dos episódios do programa.
Nesse filme B Noir dirigido por Henry Levin temos o policial Tony que se sente atormentado pela culpa de estar traindo sua esposa com Jill Merrill, mas querendo se livrar dela, a leva para uma estrada solitária até que aparece outro carro onde acontece um brutal assassinato, um homem bate na cabeça de uma mulher com uma barra de ferro até a morte. Janis se sente sexualmente excitada pelo crime e fica praticamente histérica quando é impedida por Tony de ver o corpo. Tony então tem que investigar o crime, mantendo silêncio sobre o fato de que ele viu o assassinato e o assassino. Destaque para Janis Carter que brilha na pele de Jill Merrill, uma femme fatale com gelo nas veias que tem um fascínio doentio por violência.
Night Editor é um esplendido exemplo do por que, nos primeiros anos do pós-guerra, o público teve a estes mal iluminados dramas criminais de baixo orçamento. Eles eram assumidamente desprezíveis, que não tinha tempo para o brilho sentimental de Hollywood, e eram chocantemente divertidos.
Noir pesadão e violento. Victor Mature a Richard Widmark dão um show. O filme é cheio daquelas cenas angustiantes, quando parece que o pior pode acontecer. Sem falar que a toda hora eu desconfiava dos personagens, como se eles são fossem quem parecessem ser.
Confesso que eu não esperava que esse filme fosse tão bom, mas queria ver por causa do elenco. E que elenco! Aqui não tem nenhuma grande estrela de cinema, mas sim bons atores. Edward G Robinson definitivamente destrói, faz miséria no papel e da metade para o fim o filme é dele. Judith Anderson também é grande em cena, uma ótima atriz que nunca recebeu o reconhecimento que merecia. O enredo é assombroso, cheio de tensão, onde você vai descobrindo segredos e toda a verdade por trás das mentiras.
Uma das melhores comédias que já vi na vida, ri loucamente desde o início. E não é a toa que Harold Lloyd é um dos maiores comediantes de todos os tempos, o cara é genial. Não tem como não se apaixonar pelo personagem que como falaram abaixo - de santinho não tem nada. Perfeito!
Nossa, to pasmo com o que acabei de ver! A atuação de Maggie Smith é tão perfeita que cheguei a passar mal em alguns momentos, é simplesmente impossível tirar os olhos dela, só um milagre tiraria o Oscar que recebeu por esse filme. Aliás, o elenco todo é ótimo. O roteiro é incrível e as cenas finais são muito fortes.
Filme simplesmente lindo e excelente em todos os sentidos. Me surpreende que um filme tão bom como esse possa ser pouco conhecido. O roteiro merecia uma indicação ao Oscar. É inteligente, culto, cheio de observações e idéias tanto positivas quanto negativas, sobre temas como a aristocracia britânica, patriotismo e deserção. Joan Fontaine está maravilhosa, inesquecível e radiante. A cena em que discursa sobre o que significa a Inglaterra é eloqüente e de deixar qualquer um de queixo caído, é inacreditável não ter sido indicada ao Oscar por sua excelente atuação. E digo o mesmo de Tyrone Power que aqui da uma de suas melhores performances. Um filme que vai ficar na minha cabeça por muito, muito tempo e provavelmente vou ver e rever várias vezes.
O filme tem um clima tenso e uma história muito boa, que te prende. E confesso que pulei da cadeira em algumas partes rs. Sem falar no Vincent Price em um papel sinistro, e da um show como só ele sabe fazer.
Depois de incendiarem a tela no eletrizante noir ‘Laura’, Dana Andrews e Gene Tierney fazem dupla mais uma vez, neste que considero um dos mais emocionantes e inteligentes filmes de Otto Preminger. Enquanto o filme anterior se passava no alto escalão da sociedade Nova-iorquina, neste temos um distrito de baixa renda cheio de ruas escuras, arruaceiros, restaurantes baratos e apartamentos sujos. Gene Tierney, linda como sempre, brilha no papel de Morgan, uma garota que trabalha como manequim de uma loja de departamentos por quem o violento e durão, mas honesto Dixon interpretado divinamente por Dana Andrews se apaixona.
É um dos filmes Noir mais sombrios que eu já vi, e não apenas por suas sombras sinistras e a chuva que encharca as ruas. O filme é escuro à sua própria alma. O protagonista se torna um anti-herói de maneira surpreendente. Na verdade, muitos dos melhores filmes Noir falam de um homem preso por sua própria fraqueza. O roteiro é realmente excelente e os diálogos são ótimos:
“Innocent people can get into terrible jams, too.”
Um Noir brilhantemente executado e um dos meus filmes favoritos. Recomendo!
Refilmagem de Miss Sadie Thompson de 1928 que foi estrelado por Gloria Swanson no papel principal. Nesta segunda versão, quem interpreta a livre e rebelde Sadie é Joan Crawford, que ao chegar em Pola-Pola é atormentada pelo insuportável e hipócrita missionário criado fabulosamente por Walter Huston. Aliás, o ponto forte do filme são as atuações. Joan Crawford da uma das melhores performances de sua carreira, com uma qualidade e força sem precedentes. É impossível tirar os olhos dela quando está em cena e sem falar que nunca a vi tão linda e sedutora. E o que não falta são cenas marcantes, como a que Walter Huston discute com Crawford, ele no alto de uma escada e ela em plano inferior, ambos falando em simultâneo, discursos paralelos, até que lentamente a demagogia do missionário se acentua, domina Sadie que se cala e se afasta, se “apaga”, se intimida e se converte. Um dos filmes mais inteligentes produzidos na América na década de 30. Acho válido comentar que surgiram vários problemas com a censura porque hipocrisia religiosa é o seu tema principal. Denuncia um puritanismo hipócrita que tanto os atores como o diretor não procuraram dissimular.
Um filme pouco conhecido mas que merece ser descoberto, porque é uma grande e agradável surpresa. Aplaudo de pé!
Sombras da Loucura é um Noir excelente, que apresenta não só duas lindas atrizes da decada de 50, Jenne Crain e Jean Peters, mas também contém um dos mais perturbadores retratos de um policial, magistralmente interpretado por Richard Boone. Com o mesmo magnetismo de sua personagem em Pickup On South Street, Jean Peters interpreta Vicki, uma garçonete que após ser vista através da vitrine de um restaurante barato por dois homens do tipo realções rúblicas, que decidem transforma-la em uma modelo famosa. Tem seu rosto estampado em todos os lugares. Mas a história da Cinderela acaba abruptamente com o seu assassinato. Com isso surgem muitos suspeitos (cinco no total) e uma maneira de nos prender e surpreender com suas reviravoltas, revelações e humor astuto, sem entregar pistas antes da hora. E a reviravolta final é de cair o queixo! Esse filme tem a ambiguidade e elegância semelhante aos filmes Noir de Otto Preminger. E é belamente fotografado por Milton Krasner. Recomendadíssimo.
Remake de I Wake Up Screaming/Quem Matou Vicki. Lançado 11 anos antes.
O Império do Crime é um filme injustamente esquecido, mas um dos melhores Film Noir que já vi. A fotografia em p&b é brilhante, John Alton fez um ótimo trabalho. O filme é obscuro, cheio de tensão, violento, pesado e quase sufocante a base de muita fumaça de cigarros (ou não), cheio de sombras, pouca iluminação, personagens de moral ambígua o que inclui até o protagonista do filme o detetive Leonard Diamond (Cornel Wilde) que em sua determinação para dar fim ao reinado do Senhor do crime, Mr. Brown (Richard Conte) é alimentado não só por um senso de justiça, como motivações pessoais, no caso o seu interesse na namorada do mafioso. Cornel Wilde, Richard Conte e Jean Wallace estão ótimos em seus papéis. E os diálogos são fortes, alguns deveriam ser marcados em quotes:
“First is first, and second is nobody.”
Tudo isso guiado por uma incrível trilha sonora. Valeu a pena cada minuto! Recomendo e com força!
O filme pode não ser um dos mais famosos do gênero noir, mas tem um ótimo roteiro que mantem a tensão e é cheio de grandes momentos e claro, Barbara Stanwyck que é sempre maravilhosa.
Film Noir maravilhoso com várias cenas marcantes como a perseguição final, que é uma das melhores que já vi. Os acontecimentos são rápidos e a tensão é crescente, me prendeu até o final. Jane Russel está linda e é sempre bom ver o Vicent Price em cena. Ah, e o casal de adolescentes é uma graça. Recomendo!
O Beijo
4.1 8Garbo em um atuação arrasadora. É incrível como ela consegue passar toda a emoção através do seu olhar, é como se todos os pensamentos dela aparecessem na tela. E o filme é muitíssimo bom, com várias cenas marcantes e inesquecíveis. E o final me surpreendeu, não esperava nada daquilo. Enfim, mais um grande filme silencioso da eterna Greta Garbo.
Folhas Mortas
3.9 18O filme é incrível mas vou dizer só uma coisa: Joan Crawford. O medo de amar e não ser correspondida, o medo do abandono e de ficar sozinha novamente e a vontade de ser amada, desejada e querida. E o auto-sacrifício, abrir mão do amor de alguém justamente porque você ama essa pessoa a ponto de deixar que ela vá embora.
Perfeito!
A Face do Perigo
3.6 4História tensa, rápida, explosivamente violenta com suas sombras usadas não apenas para descrever o interior de seus personagens, mas como metáforas visuais. John Ireland tem aqui o seu melhor desempenho dentre os que já vi, mal, ameaçador e sexy. Quando ele não está estapeando Jane Randolph para parar de beber (seguindo a linha de mulheres alcoólatras em Film Noir, como Claire Trevor, em “Key Largo” e Gloria Grahame em “The Big Heat”) ele perfuma as balas do seu revolver. Sempre com um sorriso sórdido, um prazer doentio cada vez que usa a violência, seja batendo ou descarregando o seu revolver em alguém.
A fotografia é linda, o enredo muito bem desenvolvido e o diálogo é ágil. Anthony Mann sabia como fazer um bom Noir, cheio de tensão, tiros, vidros quebrando e todo aquele charme que só os filmes “B” tem.
O único ponto negativo é Hugh Beaumont no papel do policial bonzinho, a atuação dele não chega nem a ser satisfatória. Mas quem precisa de Beaumont quando se tem John Ireland?
De Amor também se Morre
4.3 8Joan Fontaine e seu olhar em constante medo, insegura, frágil, são hipnotizadores. Assim como suas características clássicas cercada por uma aura etérea, sua distinção e classe. Só assim alguém poderia, aos 26 anos, interpretar uma adolescente com tanta verdade e de forma tão convincente, a indicação ao Oscar foi mais do que merecida.
O elenco todo está ótimo! Alexis Smith que interpreta Florence com grande sentimento, Charles Coburn como o tio adorável de Tessa, Brenda Marshall como a irmã de Tessa, Dame May Witty como uma aristocrata viúva britânica, Peter Lorre como um amigo da família Sanger.
Este filme, assim como "Carta de Uma Desconhecida" é sobre o amor, às vezes não correspondido, mas sempre "intenso". Tessa Sanger (Joan Fontaine) é profundamente apaixonada por um homem muito mais velho, o compositor Lewis Dodd (Charles Boyer), que não tem tido sucesso como músico. O pai de Tessa (outro músico) interpretado por Montagu Love, diz que Lewis terá de amar e sofrer por causa disso, para atingir uma realização como compositor.
A música maravilhosa do magistral compositor alemão Erich Wolfgang Korngold é uma maravilha, poesia pura, que define o clima perfeito para esta história de amor melancólica.
Uma pena este filme maravilhoso estar fora de circulação por questões legais, hoje ele pertence à Biblioteca do TCM.
Quando Descem as Sombras
3.8 21Stanwyck brilha nesse filmaço de causar arrepios.
A Consequência
3.7 33 Assista AgoraFilme triste de cortar o coração. Suspirei e torci a favor do Martin e do Thomas o filme todo, mas a medida que as coisas vão acontecendo e os obstáculos se tornam cada vez maiores (e piores), fica difícil não se sentir tão desiludido quanto os personagens. E o final... a o final pra mim foi inimaginável. Grande filme! Recomendadíssimo!
Grato ao Cristiano Contreiras por me indicar esse filme tão lindo.
O Transviado
4.0 2Night Editor teve origem em um programa de rádio existente de 1934 a 1948, em que Hal Burdick, o editor da noite, contava histórias de crime com origens nos pulp fictions. E o roteiro desse filme baseou-se em um dos episódios do programa.
Nesse filme B Noir dirigido por Henry Levin temos o policial Tony que se sente atormentado pela culpa de estar traindo sua esposa com Jill Merrill, mas querendo se livrar dela, a leva para uma estrada solitária até que aparece outro carro onde acontece um brutal assassinato, um homem bate na cabeça de uma mulher com uma barra de ferro até a morte. Janis se sente sexualmente excitada pelo crime e fica praticamente histérica quando é impedida por Tony de ver o corpo. Tony então tem que investigar o crime, mantendo silêncio sobre o fato de que ele viu o assassinato e o assassino. Destaque para Janis Carter que brilha na pele de Jill Merrill, uma femme fatale com gelo nas veias que tem um fascínio doentio por violência.
Night Editor é um esplendido exemplo do por que, nos primeiros anos do pós-guerra, o público teve a estes mal iluminados dramas criminais de baixo orçamento. Eles eram assumidamente desprezíveis, que não tinha tempo para o brilho sentimental de Hollywood, e eram chocantemente divertidos.
O Beijo da Morte
3.8 28 Assista AgoraNoir pesadão e violento. Victor Mature a Richard Widmark dão um show. O filme é cheio daquelas cenas angustiantes, quando parece que o pior pode acontecer. Sem falar que a toda hora eu desconfiava dos personagens, como se eles são fossem quem parecessem ser.
O Segredo da Casa Vermelha
3.6 13 Assista AgoraConfesso que eu não esperava que esse filme fosse tão bom, mas queria ver por causa do elenco. E que elenco! Aqui não tem nenhuma grande estrela de cinema, mas sim bons atores. Edward G Robinson definitivamente destrói, faz miséria no papel e da metade para o fim o filme é dele. Judith Anderson também é grande em cena, uma ótima atriz que nunca recebeu o reconhecimento que merecia. O enredo é assombroso, cheio de tensão, onde você vai descobrindo segredos e toda a verdade por trás das mentiras.
O Homem Mosca
4.3 82 Assista AgoraUma das melhores comédias que já vi na vida, ri loucamente desde o início. E não é a toa que Harold Lloyd é um dos maiores comediantes de todos os tempos, o cara é genial. Não tem como não se apaixonar pelo personagem que como falaram abaixo - de santinho não tem nada. Perfeito!
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista AgoraPerfeito!
A Primavera de uma Solteirona
4.0 32Nossa, to pasmo com o que acabei de ver! A atuação de Maggie Smith é tão perfeita que cheguei a passar mal em alguns momentos, é simplesmente impossível tirar os olhos dela, só um milagre tiraria o Oscar que recebeu por esse filme. Aliás, o elenco todo é ótimo.
O roteiro é incrível e as cenas finais são muito fortes.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraOscar mais do que merecido!
Isto Acima de Tudo
3.8 4Filme simplesmente lindo e excelente em todos os sentidos. Me surpreende que um filme tão bom como esse possa ser pouco conhecido. O roteiro merecia uma indicação ao Oscar. É inteligente, culto, cheio de observações e idéias tanto positivas quanto negativas, sobre temas como a aristocracia britânica, patriotismo e deserção. Joan Fontaine está maravilhosa, inesquecível e radiante. A cena em que discursa sobre o que significa a Inglaterra é eloqüente e de deixar qualquer um de queixo caído, é inacreditável não ter sido indicada ao Oscar por sua excelente atuação. E digo o mesmo de Tyrone Power que aqui da uma de suas melhores performances. Um filme que vai ficar na minha cabeça por muito, muito tempo e provavelmente vou ver e rever várias vezes.
Morituri
3.6 14 Assista AgoraO poder e o domínio que Marlon Brando tem sobre um filme é pura feitiçaria!
Túmulo Sinistro
3.7 42O filme tem um clima tenso e uma história muito boa, que te prende. E confesso que pulei da cadeira em algumas partes rs. Sem falar no Vincent Price em um papel sinistro, e da um show como só ele sabe fazer.
E aquele gato desgraçado me deu cada susto :D
Passos na Noite
4.0 29 Assista AgoraDepois de incendiarem a tela no eletrizante noir ‘Laura’, Dana Andrews e Gene Tierney fazem dupla mais uma vez, neste que considero um dos mais emocionantes e inteligentes filmes de Otto Preminger. Enquanto o filme anterior se passava no alto escalão da sociedade Nova-iorquina, neste temos um distrito de baixa renda cheio de ruas escuras, arruaceiros, restaurantes baratos e apartamentos sujos. Gene Tierney, linda como sempre, brilha no papel de Morgan, uma garota que trabalha como manequim de uma loja de departamentos por quem o violento e durão, mas honesto Dixon interpretado divinamente por Dana Andrews se apaixona.
É um dos filmes Noir mais sombrios que eu já vi, e não apenas por suas sombras sinistras e a chuva que encharca as ruas. O filme é escuro à sua própria alma. O protagonista se torna um anti-herói de maneira surpreendente. Na verdade, muitos dos melhores filmes Noir falam de um homem preso por sua própria fraqueza. O roteiro é realmente excelente e os diálogos são ótimos:
“Innocent people can get into terrible jams, too.”
Um Noir brilhantemente executado e um dos meus filmes favoritos. Recomendo!
O Pecado Da Carne
3.9 15 Assista AgoraRefilmagem de Miss Sadie Thompson de 1928 que foi estrelado por Gloria Swanson no papel principal. Nesta segunda versão, quem interpreta a livre e rebelde Sadie é Joan Crawford, que ao chegar em Pola-Pola é atormentada pelo insuportável e hipócrita missionário criado fabulosamente por Walter Huston. Aliás, o ponto forte do filme são as atuações. Joan Crawford da uma das melhores performances de sua carreira, com uma qualidade e força sem precedentes. É impossível tirar os olhos dela quando está em cena e sem falar que nunca a vi tão linda e sedutora. E o que não falta são cenas marcantes, como a que Walter Huston discute com Crawford, ele no alto de uma escada e ela em plano inferior, ambos falando em simultâneo, discursos paralelos, até que lentamente a demagogia do missionário se acentua, domina Sadie que se cala e se afasta, se “apaga”, se intimida e se converte. Um dos filmes mais inteligentes produzidos na América na década de 30. Acho válido comentar que surgiram vários problemas com a censura porque hipocrisia religiosa é o seu tema principal. Denuncia um puritanismo hipócrita que tanto os atores como o diretor não procuraram dissimular.
Um filme pouco conhecido mas que merece ser descoberto, porque é uma grande e agradável surpresa. Aplaudo de pé!
Sombras da Loucura
4.2 3Sombras da Loucura é um Noir excelente, que apresenta não só duas lindas atrizes da decada de 50, Jenne Crain e Jean Peters, mas também contém um dos mais perturbadores retratos de um policial, magistralmente interpretado por Richard Boone. Com o mesmo magnetismo de sua personagem em Pickup On South Street, Jean Peters interpreta Vicki, uma garçonete que após ser vista através da vitrine de um restaurante barato por dois homens do tipo realções rúblicas, que decidem transforma-la em uma modelo famosa. Tem seu rosto estampado em todos os lugares. Mas a história da Cinderela acaba abruptamente com o seu assassinato. Com isso surgem muitos suspeitos (cinco no total) e uma maneira de nos prender e surpreender com suas reviravoltas, revelações e humor astuto, sem entregar pistas antes da hora. E a reviravolta final é de cair o queixo! Esse filme tem a ambiguidade e elegância semelhante aos filmes Noir de Otto Preminger. E é belamente fotografado por Milton Krasner. Recomendadíssimo.
Remake de I Wake Up Screaming/Quem Matou Vicki. Lançado 11 anos antes.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraÉ perfeito demais pra se por em palavras.
Império do Crime
3.8 23 Assista AgoraO Império do Crime é um filme injustamente esquecido, mas um dos melhores Film Noir que já vi. A fotografia em p&b é brilhante, John Alton fez um ótimo trabalho. O filme é obscuro, cheio de tensão, violento, pesado e quase sufocante a base de muita fumaça de cigarros (ou não), cheio de sombras, pouca iluminação, personagens de moral ambígua o que inclui até o protagonista do filme o detetive Leonard Diamond (Cornel Wilde) que em sua determinação para dar fim ao reinado do Senhor do crime, Mr. Brown (Richard Conte) é alimentado não só por um senso de justiça, como motivações pessoais, no caso o seu interesse na namorada do mafioso. Cornel Wilde, Richard Conte e Jean Wallace estão ótimos em seus papéis. E os diálogos são fortes, alguns deveriam ser marcados em quotes:
“First is first, and second is nobody.”
Tudo isso guiado por uma incrível trilha sonora. Valeu a pena cada minuto! Recomendo e com força!
Mercado de Ladrões
3.9 11Dassin é um gênio!
Vida Contra Vida
4.0 3O filme pode não ser um dos mais famosos do gênero noir, mas tem um ótimo roteiro que mantem a tensão e é cheio de grandes momentos e claro, Barbara Stanwyck que é sempre maravilhosa.
O Caminho Do Pecado
4.2 1Film Noir maravilhoso com várias cenas marcantes como a perseguição final, que é uma das melhores que já vi. Os acontecimentos são rápidos e a tensão é crescente, me prendeu até o final. Jane Russel está linda e é sempre bom ver o Vicent Price em cena. Ah, e o casal de adolescentes é uma graça. Recomendo!