Fiquei bastante comovido nos dois últimos episódios. Ver o Donny, um personagem que aceita qualquer migalha de afeto, faz a gente pensar no que nós temos feito. É um alerta. Quantas vezes nós fizemos coisas para nos sentirmos amados? Quantas delas são dignas de arrependimento? Quantas delas podem nos levar para um caminho sombrio? Me vi na série em muitas coisas e talvez por isso ela tenha me dado medo e angústia mas também me deu uma nova visão sobre a realidade.
Atuações impecáveis de todos os atores, em especial do Richard Gadd, Nava Mau e Jessica Gunning. É uma série de muita coragem e falar de abuso e assédio, da perspectiva masculina que é sempre levada sem seriedade na sociedade.
A série do Knuckles é leve e divertida. Gostei do humor pastelão, da jornada de descoberta do Wade e da jornada do Knuckles em tentar criar laços em um mundo que ele ainda desconhece. Queria ter visto mais do personagem que dá título a série, o Knuckles é meio que uma ponte para as realizações do Wade, não é ruim mas demonstra as limitações da produção. Dá pra perceber que Knuckles aparece pouco por que limitaram o investimento no CGI. Se a série é sobre o Knuckles, poderiamos ter tido mais informações sobre a sua tribo, sua mitologia e talvez até algum elo esquecido aqui no nosso planeta (Tikal, por exemplo, poderia ter aparecido aqui).
Tem dois episódios que me chamaram muito atenção: o episódio na casa da família do Wade com a celebração judaica e o episódio musical. Ambos engraçados, mas também bonitos, especialmente quando reforçam o papel familiar que os filmes e a série tem: feitos para serem vistos através de gerações.
Eu gostei, me diverti e quebra da quarta parede é sempre bem vinda quando bem feita. Essa série eu acho que se justifica melhor como comédia em relação a outras séries. Mas assim, não adianta fazer auto-crítica se a Marvel não melhora, como são mostrados nos últimos episódios...
O Kevin Feige ser retratado como uma IA que decide o rumo das histórias deles e ridicularizar a produção do cinema de heróis até aqui é legal, mas é idiota também. Eles não melhoraram após isso. Continuaram empurrando produto atrás de produto para os espectadores e ninguém aguenta mais esses filmes e séries medíocres. As piadinhas infames pro público tapado achar graça, a jornada de superação em minutos finais, a estrutura das histórias cada vez mais distante das pessoas... Por isso que tão flopando e sinceramente melhor assim
Eu dropei no terceiro episódio. Conheço pouco da Ms. Marvel, mas li um quadrinho muito bom dela que se chama "Últimos Dias". Eu não gostei da série desde o primeiro episódio, provavelmente eu não sou o público alvo, mas me incomoda que eles acham que o público Gen Z e derivados seja tão infantil e debilóide assim. A Kamala é muito legal, ela se conecta com a ideia de "fã" e insere eles representados nas telas, o lado cultural é denso e interessantíssimo sobre a família e origens dela, mas a história e as relações ao redor dela são muito besteirol. Eu acho que o público, tanto o geral quanto os jovens e adolescentes que eles miraram merecem coisas melhores, problemas reais retratados nas telas, conexões mais verdadeiras do que esse exagero nas comédias que a Marvel tem forçado por que acha que o público é burro (e as vezes eles estão certos nisso mesmo).
Depois do episódio 5, não tem como não elogiar ainda mais. Eles romperam com a nostalgia ali, jogaram situações que equivalem a tragédias reais e fizeram a gente pensar no nosso próprio mundo, exatamente como os gibis faziam. Sem palavras pra qualidade da animação, que enche os olhos e ainda consegue emular um desenho dos anos 90, só que faz mais vivo e melhor. Incrível, sinceramente, não acontecia nada decente na Marvel há anos, finalmente algo bom pra variar
Achei muito bom. Respeitam os entrevistados, respeitam as teorias, apresentam um debate válido em temas sensíveis e fazem a gente pensar na vida. Achei de uma sensibilidade enorme o primeiro episódio e o tratamento na história, dando um ponto final e uma paz para as pessoas envolvidas em algo que aconteceu há tantos anos.
Tenho elogios também a equipe de dublagem que é essencial nessa série documental. Quando aparecem imagens de arquivo, fitas, áudios gravados, eles precisam ter um tratamento para soarem com a qualidade dos originais. Uma fita gravada em 77 jamais vai ter o som de um microfone de estúdio e dessa vez acertaram demais nisso, é fundamental na imersão.
Ainda estou assistindo, mas não tenho como não elogiar a qualidade do texto, a produção musical e como essa série diverte. Os personagens seguem uns padrões de comportamento típicos desse tipo de conteúdo, o protagonista sempre tem que ser um ressentido insuportável, mas no geral tudo funciona e diverte sem deixar de ter os pés no chão. Tem uma quantidade de cenas belíssimas entre os personagens, bonito de assistir, que dão uma certa esperança e mexem com os sentimentos de quem está assistindo.
O grupo musical é tão convincente que eu tive que buscar pra ver se a série era algum trabalho derivado de um grupo, mas é o contrário: o grupo que existe pela série.
Extremamente divertido e muito bem produzido. Fazia tempo que eu não assistia os Rangers, me diverti muito e gostei dos plot twists para a segunda temporada. Gostei que em alguns episódios você vê uma liberdade criativa bem grande. Coreografias de luta belíssimas e um casting muito bem escolhido.
Até o momento tem sido excelente. Nostalgia no ponto certo, qualidade de animação impressionante e de roteiro ainda mais. Eles respeitam várias coisas da estrutura dos quadrinhos, a convivência dos X-Men uns com os outros que tornava tudo especial e o texto que acerta demais. O episódio duplo com a história da Jubileu no videogame e a Ororo tentando recuperar os poderes me lembrou muito a experiência de folhear um gibi da Abril: entre uma história descompromissada sempre vinha uma com alguma profundidade.
A melhor parte é a mensagem do reality sobre a conquista da autonomia, a pior parte é a superficialidade do programa e dos personagens. Eu acho a geração Z vítima das circunstâncias e produto de uma sociedade em declínio. Não acredito que só eles se comportem daquela forma por que da minha geração muitas características estão ali e eu acredito que boa parte delas venham das condições econômicas e do mundo de hiperexposição que foi criado ao nosso redor. No contexto deles, redes sociais e ostentação são o recurso mais valioso que alguém pode ter, afinal, todos eram inflienciadores digitais.
Achei o reality, como programa e conceito, bastante mal feito e um pouco fora do tom. Parece ter sido feito principalmente pra ridicularizar aquelas pessoas. Me incomoda também a superficialidade abismal na montagem das situações onde todos os diálogos pareciam ser captados por provocação da direção e não gerados por eles mesmos. Todas as conversas eram feitas viradas para a câmera, incluindo as conversas privadas, como se tivessem pedido para dizerem alguma coisa sobre o jogo. Os inserts deles fazendo pose no mato, como se não estivessem surpresos com o reality me incomodaram demais e só ressaltaram o quanto parecia mentiroso.
O prêmio parece ter sido improvisado para motivar e não criado desde o começo como deveria ser desde o início. Gostei das atividades e no geral era tudo muito aberto para observar a transformação de cada um, mas faltou mais objetivo nesses desafios e mais emoção também pra tratar com cada um deles.
Gostei da mensagem geral do programa: conquistar sua autonomia, ser responsável por suas decisões, enfrentar desafios mesmo que você falhe. Uma pena que tudo ao redor dele tenha sido feito de uma maneira tão ruim.
Gostei bastante. Os flashbacks fizeram um bem enorme pra série, dando mais dimensões de história para os personagens. Nessa temporada todos começam a sentir o peso das escolhas e a trama da Rita é a mais densa de todas. Senti falta de humor nessa temporada, até teve uns momentos engraçados mas não teve tempo pra alegria e a favela ficou sinistra demais. Os três episódios finais são excelentes. Interessante que mesmo com as consequências dos atos dos personagens chegando, eles não são tratados de forma moralista mas com um olhar bastante compreensivo, a série humaniza os personagens e consequentemente me faz pensar um pouco na história de cada um.
A série aumentou na qualidade da direção e da história sendo contada, dando mais camadas sobre aqueles personagens. Essa temporada simplesmente desconstruiu muita coisa na minha mente, me fez olhar com mais compaixão pro meu bairro, para a minha rua e para minha cidade em especial nos últimos episódios. Gostei que dessa vez existiu tempo para mostrar que os moradores são também vítimas das circunstâncias e o baile representa muito isso, incomoda as pessoas mas acaba também fazendo parte da economia local. Gostei da dose de realidade que deram nas séries como os programas de televisão fazendo parte do cotidiano das histórias das pessoas.
Uma coisa que admirei demais é que a série não está com a menor vergonha de parecer televisão, assume o tom de novela quando interessa e o tom de série quando é vantagem para a história. TV com cara de TV é sempre bom de apreciar. Me emocionei mais do que deveria e mais de uma vez. As atuações estão muito boas e não entendo as reclamações sobre o Jottape, pra mim ele tá atuando como eu acho que um MC se comportaria.
Gostei do humor mas tô em dúvida no quão a sério vão levar a crítica sobre aparências. As cenas de bullying são um filme de terror por si, a comédia é sempre divertida mas algumas cenas são meio longas. É preciso MUITA suspensão de descrença pra assistir por que a maquiagem da garota não deixa ela feia, mas com cara de adolescente normal com espinhas. Ou os coreanos são muito rígidos na questão da aparência, ou está faltando espelho no mundo onde ela mora por que na primeira sala de aula tinha umas pessoas bem mais mocoronga que ela, principalmente a soft gay que anda com as meninas malvadas.
Primeira vez assistindo, tô me divertindo, a série parece uma história em quadrinhos ou um anime e combina com a protagonista que gosta de ler gibi. Eu espero que a personalidade dela não fique debaixo da maquiagem, gosto dela mais explosiva e caricata do que fingindo ser menina de girl group.
Acho que é o melhor final de temporada de uma série que eu já vi. Senti o frio na barriga junto, torcendo pelo Jim e pela Pam. As situações são absurdas e isso é muito divertido. Eu gosto da inteligência dos textos, de colocar o público pra assistir a situação mais constrangedora possível e ainda te colocar aos poucos nos pequenos dramas dos personagens. Essa série é fenomenal!
O carisma do Adrien Brody leva a gente a curtir a minisserie sem pensar duas vezes. Uma produção muito bonita mas também muito corrida, condensando acontecimentos e diálogos de uma forma muito rápida.
Parece imitação de outra coisa, uma versão de Superstore com um pouco de The Office só que sem a mesma graça. Alguns personagens são legais mas não equilibram bem o cômico com os pequenos dramas humanos. Existe uma história dos anos noventa sendo contada ali nas entrelinhas, da juventude do Timmy que diversas vezes é mencionada quando ele fala de ter entrado na Blockbuster, isso poderia ter sido explorado pra gente ter passado e presente na tela ao mesmo tempo. Gosto das referências sobre cinema que são jogadas no texto uma vez ou outra e isso também poderia ter sido mais explorado.
Randall Park tenta, mas ele não segura a temporada sozinho. Serve pra passar o tempo, mas não é uma série muito boa. Bomba da Netflix pra encher catálogo.
Três formas de poder para tudo governar: a música através do funk e da popularidade, a fé através dos evangélicos e o crime organizado através das drogas e violência que cresce cada vez mais devido a ausência quase total do estado. Quando assisti pela primeira vez torci a cara, achei estereotipado até começar a olhar o mundo ao meu redor e perceber que a caricatura não está tão distante da realidade. Essa temporada é sobre poder, os três personagens querem o lugar ao sol e querem para ontem, pelo extremo, a qualquer custo sem pensar muito nos problemas.
Algumas coisas me incomodam por saber como é viver perto, como é o caso do baile. Ele é tratado com um evento de comum acordo na comunidade, mas quem mora perto sabe que é uma noite perdida de sono e um dia de trabalho terrível. O Kondzilla, pelo menos nesse momento, evita problematizar estruturas mas ele as apresenta na construção da história, a gente decide o que pensar sendo morador de favela ou não.
O primeiro capítulo estabelece muito bem quem são os protagonistas e consegue ir do novelesco ao brutal muito rápido, aliás a série inteira é assim. O assassinato no primeiro episódio me chocou muito mas a briga na porta do prédio entre a Rita e a mãe da amiga me chocou até mais, por que as coisas as vezes são assim. É estereotipado mas ao mesmo tempo não é uma cena incomum em um lugar onde o diálogo é sempre permeado pela violência. Quando eu assisti me deu uma tristeza, fiquei pensando por que é que a gente tem que ser assim?
Outra coisa que não posso deixar de dizer que me incomoda é que são sas escolhas de caminho, como se entre o funk, a fé ou o crime não existissem outras possibilidades. Eu sei por que fizeram isso na série, mas na periferia tem pessoas trilhando todo tipo de caminho e garanto que a maioria deles não são tão extremos assim. Esses outros caminhos não interessam ao diretor da narrativa no momento. É o problema desse tipo de série por que ele reduz um grupo a uma imagem estereotipada, que não é uma mentira total, mas também não é verdade absoluta.
As atuações de todos estão muito legais em especial do Christian Malheiros que é um ator muito verdadeiro. O elenco de apoio e os coadjuvantes surpreendem também, entregando uma verdade descompromissada na tela. Acho que a direção as vezes falha com o elenco, mas em outros momentos acerta bastante.
Achei legal, é algo mirando um público geral e procurando ser popular. É na mesma pegada de Vai que Cola ou Sai de Baixo, com público presente. Fiquei impressionado com a estrutura pra gravar a sitcom, ônibus entrando no estúdio é algo novo pra mim.
Faltou mais acerto na comédia e tornar as atuações menos engessadas. Achei que não dão tempo pro público entender as situações por que todo mundo responde rápido demais. Falar gritando não é comédia e só parodiar o popular carioca não basta além de correr o risco de cair no lugar do deboche, falta estar em conexão com o público da gravação e capturar reações honestas das pessoas.
Por outro lado eu gostei de assistir por que é divertido, simples (apesar da estrutura gigantesca pra gravar esse programa) e tem cara de televisão, o que é algo muito legal.
Resident Evil para a geração Z. Gostei dos monstros e alguns aspectos da trama, mas tem tantas inconsistências que fica difícil não se sentir enganado. Avisar desde o início que se tratava de uma série no universo de Resident Evil teria reduzido as críticas.
Lance Reddick deu um show de atuação interpretando versões do mesmo personagem, desorientando o público e envolvido em uma trama que até poderia estar conectada aos jogos.
O episodio final de Carol e o Fim do Mundo me quebrou em pedaços aqui. Tudo o que alguns de nós queremos é apenas estabilidade e afeto, duas coisas que nem o mundo dela e nem nosso querem que a gente tenha. Que série de animação brilhante.
Finalizei em 14 de janeiro de 2024. Assisti na Netflix
Muito legal acompanhar o estudo e bem legal a sinceridade do documentário em mostrar o estado da produção de carne nos USA, provavelmente no resto do mundo é assim também. Não acredito que a mudança venha apenas do indivíduo comum, embora conosco procurando melhores hábitos de vida e melhores fontes de alimentos, com o tempo alguém acorda e muda junto. Absurda a criação de peixe em confinamento, nojento pra caramba, assim como os porcos e outros animais.
A mudança também está presa em questões econômicas e sociais. Os produtores veganos da série mostram opções interessantíssimas, mas na prática a gente sabe que um queijo daqueles custa o triplo de um comum. Como faremos então? Só vai ser saudável quem é rico?
Exercício, alimentação saudável e um mundo sustentável. São o futuro que eu queria. Será que ainda vamos ver? Eu gostaria de ver menos condomínio em terreno aberto e mais plantações urbanas. Seria uma mudança de paradigma sensacional.
Carol está perdida em um mundo onde todo mundo é obrigado a ser feliz, a morte eminente virou um grande pretexto para que se realize todo tipo de fantasia. Assistindo eu me perguntei muito sobre os padrões de felicidade que a gente tem no nosso mundo. Ser feliz não é subir o Himalaia, não é fazer a felicidade de alguém, é muito mais íntimo e as vezes fora de um padrão, tem gente que se encontra em bando mas tem gente que só vai se encontrar em si mesmo.
Bebê Rena
4.1 409 Assista AgoraFiquei bastante comovido nos dois últimos episódios. Ver o Donny, um personagem que aceita qualquer migalha de afeto, faz a gente pensar no que nós temos feito. É um alerta. Quantas vezes nós fizemos coisas para nos sentirmos amados? Quantas delas são dignas de arrependimento? Quantas delas podem nos levar para um caminho sombrio? Me vi na série em muitas coisas e talvez por isso ela tenha me dado medo e angústia mas também me deu uma nova visão sobre a realidade.
Atuações impecáveis de todos os atores, em especial do Richard Gadd, Nava Mau e Jessica Gunning. É uma série de muita coragem e falar de abuso e assédio, da perspectiva masculina que é sempre levada sem seriedade na sociedade.
Knuckles (1ª Temporada)
2.8 8A série do Knuckles é leve e divertida. Gostei do humor pastelão, da jornada de descoberta do Wade e da jornada do Knuckles em tentar criar laços em um mundo que ele ainda desconhece. Queria ter visto mais do personagem que dá título a série, o Knuckles é meio que uma ponte para as realizações do Wade, não é ruim mas demonstra as limitações da produção. Dá pra perceber que Knuckles aparece pouco por que limitaram o investimento no CGI. Se a série é sobre o Knuckles, poderiamos ter tido mais informações sobre a sua tribo, sua mitologia e talvez até algum elo esquecido aqui no nosso planeta (Tikal, por exemplo, poderia ter aparecido aqui).
Tem dois episódios que me chamaram muito atenção: o episódio na casa da família do Wade com a celebração judaica e o episódio musical. Ambos engraçados, mas também bonitos, especialmente quando reforçam o papel familiar que os filmes e a série tem: feitos para serem vistos através de gerações.
Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
3.1 469 Assista AgoraEu gostei, me diverti e quebra da quarta parede é sempre bem vinda quando bem feita. Essa série eu acho que se justifica melhor como comédia em relação a outras séries. Mas assim, não adianta fazer auto-crítica se a Marvel não melhora, como são mostrados nos últimos episódios...
O Kevin Feige ser retratado como uma IA que decide o rumo das histórias deles e ridicularizar a produção do cinema de heróis até aqui é legal, mas é idiota também. Eles não melhoraram após isso. Continuaram empurrando produto atrás de produto para os espectadores e ninguém aguenta mais esses filmes e séries medíocres. As piadinhas infames pro público tapado achar graça, a jornada de superação em minutos finais, a estrutura das histórias cada vez mais distante das pessoas... Por isso que tão flopando e sinceramente melhor assim
Ms. Marvel
3.2 230 Assista AgoraEu dropei no terceiro episódio. Conheço pouco da Ms. Marvel, mas li um quadrinho muito bom dela que se chama "Últimos Dias". Eu não gostei da série desde o primeiro episódio, provavelmente eu não sou o público alvo, mas me incomoda que eles acham que o público Gen Z e derivados seja tão infantil e debilóide assim. A Kamala é muito legal, ela se conecta com a ideia de "fã" e insere eles representados nas telas, o lado cultural é denso e interessantíssimo sobre a família e origens dela, mas a história e as relações ao redor dela são muito besteirol. Eu acho que o público, tanto o geral quanto os jovens e adolescentes que eles miraram merecem coisas melhores, problemas reais retratados nas telas, conexões mais verdadeiras do que esse exagero nas comédias que a Marvel tem forçado por que acha que o público é burro (e as vezes eles estão certos nisso mesmo).
X-Men '97 (1ª Temporada)
4.4 79 Assista AgoraDepois do episódio 5, não tem como não elogiar ainda mais. Eles romperam com a nostalgia ali, jogaram situações que equivalem a tragédias reais e fizeram a gente pensar no nosso próprio mundo, exatamente como os gibis faziam. Sem palavras pra qualidade da animação, que enche os olhos e ainda consegue emular um desenho dos anos 90, só que faz mais vivo e melhor. Incrível, sinceramente, não acontecia nada decente na Marvel há anos, finalmente algo bom pra variar
Arquivos do Inexplicável (1ª Temporada)
3.3 9 Assista AgoraAchei muito bom. Respeitam os entrevistados, respeitam as teorias, apresentam um debate válido em temas sensíveis e fazem a gente pensar na vida. Achei de uma sensibilidade enorme o primeiro episódio e o tratamento na história, dando um ponto final e uma paz para as pessoas envolvidas em algo que aconteceu há tantos anos.
Tenho elogios também a equipe de dublagem que é essencial nessa série documental. Quando aparecem imagens de arquivo, fitas, áudios gravados, eles precisam ter um tratamento para soarem com a qualidade dos originais. Uma fita gravada em 77 jamais vai ter o som de um microfone de estúdio e dessa vez acertaram demais nisso, é fundamental na imersão.
Vale muito a pena assistir!
Kimi no Hana ni Naru
3.9 3Ainda estou assistindo, mas não tenho como não elogiar a qualidade do texto, a produção musical e como essa série diverte. Os personagens seguem uns padrões de comportamento típicos desse tipo de conteúdo, o protagonista sempre tem que ser um ressentido insuportável, mas no geral tudo funciona e diverte sem deixar de ter os pés no chão. Tem uma quantidade de cenas belíssimas entre os personagens, bonito de assistir, que dão uma certa esperança e mexem com os sentimentos de quem está assistindo.
O grupo musical é tão convincente que eu tive que buscar pra ver se a série era algum trabalho derivado de um grupo, mas é o contrário: o grupo que existe pela série.
Estou assistindo pela Netflix.
Power Rangers Dino Fúria (1ª Temporada)
3.6 5 Assista AgoraExtremamente divertido e muito bem produzido. Fazia tempo que eu não assistia os Rangers, me diverti muito e gostei dos plot twists para a segunda temporada. Gostei que em alguns episódios você vê uma liberdade criativa bem grande. Coreografias de luta belíssimas e um casting muito bem escolhido.
X-Men '97 (1ª Temporada)
4.4 79 Assista AgoraAté o momento tem sido excelente. Nostalgia no ponto certo, qualidade de animação impressionante e de roteiro ainda mais. Eles respeitam várias coisas da estrutura dos quadrinhos, a convivência dos X-Men uns com os outros que tornava tudo especial e o texto que acerta demais. O episódio duplo com a história da Jubileu no videogame e a Ororo tentando recuperar os poderes me lembrou muito a experiência de folhear um gibi da Abril: entre uma história descompromissada sempre vinha uma com alguma profundidade.
Geração Z no Perrengue
3.1 14 Assista AgoraA melhor parte é a mensagem do reality sobre a conquista da autonomia, a pior parte é a superficialidade do programa e dos personagens. Eu acho a geração Z vítima das circunstâncias e produto de uma sociedade em declínio. Não acredito que só eles se comportem daquela forma por que da minha geração muitas características estão ali e eu acredito que boa parte delas venham das condições econômicas e do mundo de hiperexposição que foi criado ao nosso redor. No contexto deles, redes sociais e ostentação são o recurso mais valioso que alguém pode ter, afinal, todos eram inflienciadores digitais.
Achei o reality, como programa e conceito, bastante mal feito e um pouco fora do tom. Parece ter sido feito principalmente pra ridicularizar aquelas pessoas. Me incomoda também a superficialidade abismal na montagem das situações onde todos os diálogos pareciam ser captados por provocação da direção e não gerados por eles mesmos. Todas as conversas eram feitas viradas para a câmera, incluindo as conversas privadas, como se tivessem pedido para dizerem alguma coisa sobre o jogo. Os inserts deles fazendo pose no mato, como se não estivessem surpresos com o reality me incomodaram demais e só ressaltaram o quanto parecia mentiroso.
O prêmio parece ter sido improvisado para motivar e não criado desde o começo como deveria ser desde o início. Gostei das atividades e no geral era tudo muito aberto para observar a transformação de cada um, mas faltou mais objetivo nesses desafios e mais emoção também pra tratar com cada um deles.
Gostei da mensagem geral do programa: conquistar sua autonomia, ser responsável por suas decisões, enfrentar desafios mesmo que você falhe. Uma pena que tudo ao redor dele tenha sido feito de uma maneira tão ruim.
Queria escalar uma montanha daquela também, parece ter sido uma experiência inesquecível.
Sintonia (4ª Temporada)
3.9 30Simplesmente a melhor temporada.
Sintonia (3ª Temporada)
3.6 39 Assista AgoraGostei bastante. Os flashbacks fizeram um bem enorme pra série, dando mais dimensões de história para os personagens. Nessa temporada todos começam a sentir o peso das escolhas e a trama da Rita é a mais densa de todas. Senti falta de humor nessa temporada, até teve uns momentos engraçados mas não teve tempo pra alegria e a favela ficou sinistra demais. Os três episódios finais são excelentes. Interessante que mesmo com as consequências dos atos dos personagens chegando, eles não são tratados de forma moralista mas com um olhar bastante compreensivo, a série humaniza os personagens e consequentemente me faz pensar um pouco na história de cada um.
Sintonia (2ª Temporada)
3.6 54A série aumentou na qualidade da direção e da história sendo contada, dando mais camadas sobre aqueles personagens. Essa temporada simplesmente desconstruiu muita coisa na minha mente, me fez olhar com mais compaixão pro meu bairro, para a minha rua e para minha cidade em especial nos últimos episódios. Gostei que dessa vez existiu tempo para mostrar que os moradores são também vítimas das circunstâncias e o baile representa muito isso, incomoda as pessoas mas acaba também fazendo parte da economia local. Gostei da dose de realidade que deram nas séries como os programas de televisão fazendo parte do cotidiano das histórias das pessoas.
Uma coisa que admirei demais é que a série não está com a menor vergonha de parecer televisão, assume o tom de novela quando interessa e o tom de série quando é vantagem para a história. TV com cara de TV é sempre bom de apreciar. Me emocionei mais do que deveria e mais de uma vez. As atuações estão muito boas e não entendo as reclamações sobre o Jottape, pra mim ele tá atuando como eu acho que um MC se comportaria.
True Beauty
4.1 82 Assista AgoraGostei do humor mas tô em dúvida no quão a sério vão levar a crítica sobre aparências. As cenas de bullying são um filme de terror por si, a comédia é sempre divertida mas algumas cenas são meio longas. É preciso MUITA suspensão de descrença pra assistir por que a maquiagem da garota não deixa ela feia, mas com cara de adolescente normal com espinhas. Ou os coreanos são muito rígidos na questão da aparência, ou está faltando espelho no mundo onde ela mora por que na primeira sala de aula tinha umas pessoas bem mais mocoronga que ela, principalmente a soft gay que anda com as meninas malvadas.
Primeira vez assistindo, tô me divertindo, a série parece uma história em quadrinhos ou um anime e combina com a protagonista que gosta de ler gibi. Eu espero que a personalidade dela não fique debaixo da maquiagem, gosto dela mais explosiva e caricata do que fingindo ser menina de girl group.
Ainda assistindo na Netflix.
The Office (2ª Temporada)
4.5 392Acho que é o melhor final de temporada de uma série que eu já vi. Senti o frio na barriga junto, torcendo pelo Jim e pela Pam. As situações são absurdas e isso é muito divertido. Eu gosto da inteligência dos textos, de colocar o público pra assistir a situação mais constrangedora possível e ainda te colocar aos poucos nos pequenos dramas dos personagens. Essa série é fenomenal!
Houdini (1ª Temporada)
4.0 72O carisma do Adrien Brody leva a gente a curtir a minisserie sem pensar duas vezes. Uma produção muito bonita mas também muito corrida, condensando acontecimentos e diálogos de uma forma muito rápida.
Assisti no Mercado Play, em janeiro de 2024.
Blockbuster (1ª Temporada)
2.5 33 Assista AgoraParece imitação de outra coisa, uma versão de Superstore com um pouco de The Office só que sem a mesma graça. Alguns personagens são legais mas não equilibram bem o cômico com os pequenos dramas humanos. Existe uma história dos anos noventa sendo contada ali nas entrelinhas, da juventude do Timmy que diversas vezes é mencionada quando ele fala de ter entrado na Blockbuster, isso poderia ter sido explorado pra gente ter passado e presente na tela ao mesmo tempo. Gosto das referências sobre cinema que são jogadas no texto uma vez ou outra e isso também poderia ter sido mais explorado.
Randall Park tenta, mas ele não segura a temporada sozinho. Serve pra passar o tempo, mas não é uma série muito boa. Bomba da Netflix pra encher catálogo.
Sintonia (1ª Temporada)
3.6 174 Assista AgoraTrês formas de poder para tudo governar: a música através do funk e da popularidade, a fé através dos evangélicos e o crime organizado através das drogas e violência que cresce cada vez mais devido a ausência quase total do estado. Quando assisti pela primeira vez torci a cara, achei estereotipado até começar a olhar o mundo ao meu redor e perceber que a caricatura não está tão distante da realidade. Essa temporada é sobre poder, os três personagens querem o lugar ao sol e querem para ontem, pelo extremo, a qualquer custo sem pensar muito nos problemas.
Algumas coisas me incomodam por saber como é viver perto, como é o caso do baile. Ele é tratado com um evento de comum acordo na comunidade, mas quem mora perto sabe que é uma noite perdida de sono e um dia de trabalho terrível. O Kondzilla, pelo menos nesse momento, evita problematizar estruturas mas ele as apresenta na construção da história, a gente decide o que pensar sendo morador de favela ou não.
O primeiro capítulo estabelece muito bem quem são os protagonistas e consegue ir do novelesco ao brutal muito rápido, aliás a série inteira é assim. O assassinato no primeiro episódio me chocou muito mas a briga na porta do prédio entre a Rita e a mãe da amiga me chocou até mais, por que as coisas as vezes são assim. É estereotipado mas ao mesmo tempo não é uma cena incomum em um lugar onde o diálogo é sempre permeado pela violência. Quando eu assisti me deu uma tristeza, fiquei pensando por que é que a gente tem que ser assim?
Outra coisa que não posso deixar de dizer que me incomoda é que são sas escolhas de caminho, como se entre o funk, a fé ou o crime não existissem outras possibilidades. Eu sei por que fizeram isso na série, mas na periferia tem pessoas trilhando todo tipo de caminho e garanto que a maioria deles não são tão extremos assim. Esses outros caminhos não interessam ao diretor da narrativa no momento. É o problema desse tipo de série por que ele reduz um grupo a uma imagem estereotipada, que não é uma mentira total, mas também não é verdade absoluta.
As atuações de todos estão muito legais em especial do Christian Malheiros que é um ator muito verdadeiro. O elenco de apoio e os coadjuvantes surpreendem também, entregando uma verdade descompromissada na tela. Acho que a direção as vezes falha com o elenco, mas em outros momentos acerta bastante.
Assistindo na Netflix em 2024
Paloma Lei
3.3 1É como se The Office tivesse voltado de uma rave onde ingeriu uns negocinhos engraçados
Ponto Final (1ª Temporada)
1.9 10 Assista AgoraAchei legal, é algo mirando um público geral e procurando ser popular. É na mesma pegada de Vai que Cola ou Sai de Baixo, com público presente. Fiquei impressionado com a estrutura pra gravar a sitcom, ônibus entrando no estúdio é algo novo pra mim.
Faltou mais acerto na comédia e tornar as atuações menos engessadas. Achei que não dão tempo pro público entender as situações por que todo mundo responde rápido demais. Falar gritando não é comédia e só parodiar o popular carioca não basta além de correr o risco de cair no lugar do deboche, falta estar em conexão com o público da gravação e capturar reações honestas das pessoas.
Por outro lado eu gostei de assistir por que é divertido, simples (apesar da estrutura gigantesca pra gravar esse programa) e tem cara de televisão, o que é algo muito legal.
Resident Evil: A Série (1ª Temporada)
2.0 217 Assista AgoraResident Evil para a geração Z. Gostei dos monstros e alguns aspectos da trama, mas tem tantas inconsistências que fica difícil não se sentir enganado. Avisar desde o início que se tratava de uma série no universo de Resident Evil teria reduzido as críticas.
Lance Reddick deu um show de atuação interpretando versões do mesmo personagem, desorientando o público e envolvido em uma trama que até poderia estar conectada aos jogos.
Vi na Netflix.
Carol e o Fim do Mundo
3.8 38 Assista AgoraO episodio final de Carol e o Fim do Mundo me quebrou em pedaços aqui. Tudo o que alguns de nós queremos é apenas estabilidade e afeto, duas coisas que nem o mundo dela e nem nosso querem que a gente tenha. Que série de animação brilhante.
Finalizei em 14 de janeiro de 2024. Assisti na Netflix
Você é o que Você Come: As Dietas dos Gêmeos
3.3 28 Assista AgoraMuito legal acompanhar o estudo e bem legal a sinceridade do documentário em mostrar o estado da produção de carne nos USA, provavelmente no resto do mundo é assim também. Não acredito que a mudança venha apenas do indivíduo comum, embora conosco procurando melhores hábitos de vida e melhores fontes de alimentos, com o tempo alguém acorda e muda junto. Absurda a criação de peixe em confinamento, nojento pra caramba, assim como os porcos e outros animais.
A mudança também está presa em questões econômicas e sociais. Os produtores veganos da série mostram opções interessantíssimas, mas na prática a gente sabe que um queijo daqueles custa o triplo de um comum. Como faremos então? Só vai ser saudável quem é rico?
Exercício, alimentação saudável e um mundo sustentável. São o futuro que eu queria. Será que ainda vamos ver? Eu gostaria de ver menos condomínio em terreno aberto e mais plantações urbanas. Seria uma mudança de paradigma sensacional.
Carol e o Fim do Mundo
3.8 38 Assista AgoraCarol está perdida em um mundo onde todo mundo é obrigado a ser feliz, a morte eminente virou um grande pretexto para que se realize todo tipo de fantasia. Assistindo eu me perguntei muito sobre os padrões de felicidade que a gente tem no nosso mundo. Ser feliz não é subir o Himalaia, não é fazer a felicidade de alguém, é muito mais íntimo e as vezes fora de um padrão, tem gente que se encontra em bando mas tem gente que só vai se encontrar em si mesmo.