Fiquei bem mais empolgado quando assisti ao teaser dublado e aparentemente vão manter a mesma letra da versão em português da animação clássica. Em IMAX 3D seria lindo de ver nos cinemas, hein.
Quando terminou o filme, eu logo pensei "Caramba, eu gostei!" Mas pouco depois comecei a pensar nas coisas que eu tinha gostado e a conclusão é que o visual do Pinóquio é fofinho, tendo se preocupado com expressões corporais bem infantis e no visual da Fada Azul que ficou ótimo. Mas depois... nada. O enredo é exatamente igual, o que me levanta mais uma vez o questionamento da existência de um live action que não vai se jogar nas possibilidades e criar coisas novas. Eu já não gostei de Cinderela (live action) porque em um ano que tanto se falou sobre feminismo, vimos uma protagonista passiva, que não sabia se impôr. Agora, temos uma mensagem fofinha no filme do Pinóquio sobre ele não precisar ser um menino de verdade para receber todo amor de seu pai
tanto que o filme ignora o final em que ele é transformado em um menino de carne e osso, como acontece na versão clássica
mas ao mesmo tempo, a gente ainda vê o mesmo filme que a animação antiga. Gente, Pinóquio é uma história que abre tantas portas pra se jogar no roteiro e modernizar (tem versões futuristas e até uma de terror, por exemplo), então por que não fizeram uma versão moderna? Podiam usar os costumes atuais das crianças, como redes socais, tecnologia etc. A essência do personagem ainda estaria ali e sua busca pela consciência, diferença entre certo e errado também poderiam ser usadas. Mas acabaram optando pelo mais óbvio repetir o que vimos na versão clássica.
Um ótimo exemplo de como os atores podem carregar o filme, né? O enredo é clichê e mega previsível, além de já ter sido mostrado em versões bem parecidas muitas vezes ao longos dos anos, mas Sandra Bullock cativa na personagem, a dublagem dela é muito boa e tem uma química divertida com o Channing Tatum, mas se fossem outros atores nos mesmos personagens e no mesmo roteiro, eu duvido que assistiria até o final.
A ideia até é interessante, mas eu não acho que funcione com esse estilo de filmagem. Por mais de uma vez, a justificativa para que os envolvidos estejam filmando simplesmente não funciona
Por que um professor está filmando as crianças enquanto brincam? Isso por si só já é bizarro. Aí ele vê um espírito nas filmagens e não comenta com ninguém, nem com a mãe da menina??
Isso quando magicamente não vemos a cena por mais de um ângulo, mesmo supostamente tendo apenas uma câmera com os personagens, afinal estão gravando um vídeo caseiro e não fazendo um filme. Isso me tirava da imersão do filme.
Mas o sobrenatural ali presente é interessante e diferente. Uma pena tantos recursos ultrapassados em um único filme.
O pior documentário sobre o tema. Apesar de eu ser um grande fã da história do Titanic, me decepcionei bastante. O documentário não traz nada muito interessante, ainda enfiam um tataraneto de um fulano que estava no navio e fazem parecer que é super emocionante mostrar a ele os supostos destroços da cabine do cara, quando claramente nem mesmo o parente se importa muito, afinal ele nem conheceu o cara. Esperava mais, mas é difícil ter algo novo quando o tema já foi tão explorado em documentários mais completos.
Extremamente longo, mas os personagens e o elenco são interessantes o suficiente pra te deixar interessado. Por mim, seria só a trama do Leonardo DiCaprio e o Brad Pitt e o resto nem apareceria. Achei mega desnecessário e desconfortável aquela sexualização exagerada sem necessidade cima da atriz na cena em que a menina pega carona. Ridículo, mas não surpreendente vindo desse diretor aí.
Outro filme da Marvel que recebe um auê prematuro desnecessário e que no final só entrega mais um roteiro previsível e raso soterrado por efeitos visuais de primeira, mas que eu não consigo tirar da cabeça que um dia vamos olhar pra esse exagero de CGI e torcer o nariz. Não precisamos fazer uma análise profunda pra perceber que parece um demorado episódio de uma série de super-herói. Por mim, podiam resumir esse filme em quarenta minutos, mas pra não dizer que não gostei de nada, meu marido john krasinski faz uma participação. <3
Menos violento, mas o mais nostálgico. Como fã da franquia desde que me conheço por gente, eu preciso dizer que gostei muito de várias coisas especialmente de ter o trio protagonista da primeira trilogia. É tão bom ver o Alan e a Ellie juntos em cena! Inclusive eu já estava de saco cheio de ver Owen e Clare, mas vibrava com as cenas dos atores antigos. Porém, fiquei me perguntando se eu também teria gostado tanto se não fossem os mesmos atores/personagens. Acho que imaginar que os dinossauros ganharam o mundo e agora coexistem com os humanos, nos faz pensar em muitas possibilidades e se falava tanto sobre a extinção da raça humana, que eu acho que fiquei o filme todo esperando um climax incrível. Climax que não chega. Gostei, sim e me emocionei com a aparição da Ellie e do Alan, com a música tema tocando ao fundo..., mas este sou eu como fã. Avaliando com um olhar mais crítico, acho que não foi o filme ou o final de uma era que eu estava esperando. Depositaram boa parte do roteiro na história da Maisie, algo até que interessante inclusive para o ponto de vista científico, mas que não foi o bastante para carregar o filme. Fora que todo mundo meio que se esbarrou no mesmo caminho, quase como se fossem dois filmes diferentes: um com o elenco novo e outro com o elenco antigo. Talvez a pandemia tenha culpa nisso e tenha ficado mais fácil de gravar? Adorei que novas espécies de dinossauros são apresentados e algumas situações realmente tensas, mas achei que o filme foi ingenuamente bonzinho demais, menos violento, quase sem mortes mesmo com um elenco muito grande. Outra coisa que me incomodou um pouco: mesmo em um filme abordando tanto o tema familiar, a Claire nem comenta sobre os sobrinhos dela, né? Tipo, só fez com que as histórias se mostrassem muito mais independentes de filme para filme e deixaram passar uma oportunidade de mostrar um amadurecimento maior da personagem, quando não se trata só do próprio nariz. P.S: Não tinham confirmado o ator que fez o Tim no primeiro filme? O que rolou com ele?
Tem algumas coisa bem legais que até funcionam com um suspense inquietante, especialmente para quem tem medo de temas sobre invasão etc, mas o filme tem um problema: baixo orçamento. Isso fez com que os aliens que aparecem muitas vezes, deixassem de ser assustadores porque nada fica por nossa imaginação, mesmo claramente sendo bonecos, máscaras e coisas do tipo. Podiam ter usado o pouco orçamento para criar um suspense em cima da sugestão ao telespectador. Como se não bastasse isso, o final se torna quase cômico?? É legal, mas bem cansativo e esquecível, e modo que raramente alguém optaria ver outra vez. Tem outros bem melhores como Sinais, Contatos de 4º Grau e Os Escolhidos.
Esse filme é uma grande bagunça, mas não pela trama principal, já que ficção científica tem mais é que pensar fora da caixa e trazer elementos fantasiosos mesmo. Quer ver algo real, então muda para um documentário. Gosto quando me surpreendem com teorias da conspiração etc. O problema desse filme é o excesso de personagens dispensáveis que aparecem só para encher linguiça e os personagens são bem rasos, tentam trazer uma profundidade e dramas pessoas, mas que não funcionam e nem interessam para a trama em si. Nem mesmo um ótimo elenco conseguiu fazer muita diferença. Uma pena.
Eu adoro essa temática futurística e acho que ao invés de filme, podia ter sido uma série. Assim, dava para explorar melhor não só a relação e convívio entre os três, mas também ter um cuidado maior com a grande reviravolta. Achei o final um tanto corrido, quase como se tivesse perdido alguma coisa, mas o filme não é ruim. Ficam sim alguns questionamentos, mas acho que é mais com base no que A GENTE faria ou pensaria da situação, do que alguma coisa que o roteiro tenha deixado passar. Um ponto negativo na minha opinião é a baixa classificação indicativa (o filmow diz que é 16, mas pro filme não mostrar nada mais que sugestão de sexo ou sangue, acredito que na verdade seja para 14), pois ele traz uma certa complexidade que seria muito bem aproveitada ousando um pouco mais, inclusive nas cenas de sexo já que o filme parece querer seduzir o telespectador.
O filme é bem legal, mas fica ainda mais legal se colocarmos na cabeça que os dois se gostam e estão loucos pra se pegar. Esperei por isso o filme todo. O final me destruiu </3
Pensei que seria aquele tipo de coisa só para agradar fã, mas na verdade, é muito mais do que isso. Reunir os atores nos sets de filmagens originais dá uma nostalgia para eles para nós, que crescemos junto dos atores/personagens e lançamentos dos livros. É, de fato, uma sensação e experiência que só quem viveu consegue entender. É algo único na vida e nunca mais vai acontecer de novo. Essa é a magia de Harry Potter.
Eu chorei em diversos momentos e me identifiquei quando o Rupert disse que às vezes perguntam algo para ele e ele responde o ano de acordo com o filme que gravou na época. Em algumas ocasiões, eu também faço essa associação e só assistindo ao documentário é que me dei conta disso. Me deu muita saudade dessa época.
Lembro que li o primeiro livro antes de gravarem o primeiro filme e quando assisti, foi na sala de aula com a turma de escola. Lembro de como eu me senti enfeitiçado vendo em vida real o que eu só tinha imaginado enquanto lia o livro. Lembro da minha professora comentando sobre o filme em sala de aula, rindo junto com a gente...
Harry Potter tem grande impacto na minha vida. Certamente, eu não seria o mesmo sem ter crescido com a saga e é tão legal ver que algo importante para mim, foi visto com grande importância pelo elenco também. Não são só alguns filmes que eles fizeram e que mal se lembram dos intervalos das gravações. Foi a vida deles, assim como foi a minha aqui também.
O documentário sabe muito bem onde pontuar a emoção, nostalgia, as homenagens a quem já partiu... Para quem curte dublado, a nostalgia é ainda maior porque 90% dos dubladores voltaram para seus personagens. E as cenas dos filmes não foram redubladas, mas sim exibidas com a dublagem original, com direito a Caio Cesar no Harry Potter.
Senti falta de alguns atores, mas acho que a pandemia pode ter impedido os mais velhos de comparecerem e é engraçado perceber que uma hora e meia é pouco tempo até mesmo para que o elenco fale sobre os filmes. Por mim, podia ter mais uma hora de duração. Acabou com gostinho de quero-mais.
Olha, o filme é bom PRA MIM que sou fã da saga e qualquer coisa que seja do universo Harry Potter, mas entendo que o filme seja ruim tecnicamente falando. Me dói admitir isso, mas é bem óbvio. O texto a seguir é minha opinião e apesar de não conter spoiler explícito, recomendo ler só se já tiver assistido ao filme.
Para começar, ele é bem longo, pois não precisava de tanto tempo. Há cenas bastante demoradas, como a da caverna com os "siris", que não acrescentam nada na história, não há consequências e se tivessem cortado, não causaria o menor impacto. O que foi aquela cena ENORME do jantar que não aconteceu nada com nada? A professora se afastou para fazer nada, só para dar tempo do Jacob ter aquela cena que não levou ninguém a lugar nenhum.
Vicência Santos. Eu praticamente fui ao cinema por causa dela e até em entrevistas, a própria Maria Fernanda Cândido disse que ela era importante para a história e tal, mas a coitada tem UMA frase. Eu não consegui entender qual era a visão dela sobre a política dos demais concorrentes, não teve um discurso, não teve um diálogo, a gente não consegue entender a política desse filme, mesmo com tudo indicando que é algo super importante. Se me disserem que era uma concorrência para o grêmio estudantil, eu ia acreditar. Só focam na visão que o Grindelwald tem, mas a gente já sabia dessa visão pelos outros dois filmes, então era a hora de expandir a política bruxa.
Referências e Fan-services: Depois da enxurrada de reclamações sobre o excesso, a gente percebe uma melhora, pois o que antes era explícito, agora está mais sutil. Tem músicas da saga Harry Potter tocado várias vezes, tem referências ao Livro Monstruoso dos Monstros, ainda tem a Minerva-Sem-Sentido e até o referência ao "sempre" eles colocaram. Mas só pega quem estiver muito atento, diferente do segundo filme que te enfiavam goela abaixo.
Personagens desaparecidos: Não sei se foi por causa da pandemia ou para evitar enrolar demais com coisa desnecessária, mas alguns personagens simplesmente somem, como a Tina e a "Nagini".
Os efeitos são lindos, mas não vou elogiar efeitos de um filme milionário de uma franquia bilionária feita pela Warner né? Entregar menos do que isso é que seria estranho.
Teve gente que gostou do duelo do Dumbledore e Grindelwald, mas eu achei bem ruim. Não teve nada de diferente, como Dumbledore vs. Voldemort, onde eles manipularam água e fogo e criaram um embate mega destrutivo. Aqui não acontece nada. Até Harry vs. Draco nas aulas de duelo em Câmara Secreta foi mais empolgante.
Desenvolvimento de personagens: Gente, não dá para entender os personagens desse filme. Um protagonista que não faz absolutamente nada que nenhum outro possa fazer. "Ah, mas ele utiliza os animais nas situações". O roteiro força isso porque está preso ao título de Animais Fantásticos, mas é sério que ninguém poderia fazer o que ele faz? Um professor de Trato das Criaturas Mágicas também não saberia fazer essas coisas? Tipo, não há uma justificativa plausível para insistirem no Newt. Ele é fofinho, ama os animais e tal. Legal isso, mas não se encaixa no enredo que colocaram ele. Queenie, que causou um impacto tão grande ao final do segundo filme, aqui não deixa muito claro o motivo de suas decisões e nem porquê do nada já muda de ideia de novo no final. O Jacob é o ÚNICO personagem que não foi limitado ou deixado de lado, na verdade foi até o que mais foi desenvolvido. A gente entende a tristeza dele sobre a Queenie, a amizade pelo Newt, o estranhamento do mundo bruxo e a forma divertida que encara tudo isso.
Grindelwald: não adianta os defeitos que Johnny Depp tem em sua vida pessoal, não dá para fingir que ele é um ator ruim. Sua interpretação com Grindelwald é mais do que um visual bizarro. Ele era um maestro em sua atuação, ele dançava com as possibilidades do roteiro e se jogava de cabeça no personagem... A troca dos atores é nítida não só na aparência, mas na forma de atuar. São dois personagens completamente diferentes. E olha que gostei desse ator, mas eu não sei... Me parece que ele está interpretando qualquer antagonista de qualquer filme. Faltou deixar sua marca, faltou trazer alguma coisa particular na atuação do personagem. Sei que isso é difícil, pois sempre vamos ter essa comparação em mente, mas pra mim, ele fez um Grindelwald sem identidade.
Enfim, como um todo, a gente vê muitos defeitos e isso me preocupa sobre o futuro da franquia, mas ao mesmo tempo, podemos notar que Animais Fantásticos 3 encerra muito bem a saga, sem a necessidade de um quarto e muito menos um quinto filme. O que ficou como possível gancho, dica subentendido ou o que a gente já sabe por ter sido mostrado na saga Harry Potter, como a batalha final de Dumbledore e Grindelwald. Vou torcer por mais filmes? Com certeza, mas não crio expectativas nem que eles vão ser feitos e nem que tenham qualidade superior a este aqui.
Achei a ideia interessante, mas o filme só é bom até a cena do jogo do rato, que é inclusive onde tem a única boa cena de tensão. Depois disso, o filme simplesmente se arrasta. Chatíssimo.
É uma espécie de "As Panteras", mas com outro nome e roteiro ruim, né? Enquanto as Panteras gosta de brincar com o humor, de ser exagerado (como nos dois primeiros filmes clássicos) ou de aproveitar boas cenas de ação como nessa versão mais recente, aqui as espiãs/agentes se levam à sério demais em meio a um roteiro sem sal. Já não temos uma proposta tão interessante, especialmente se compararmos com o último As Panteras, que também contava com uma arma tecnológica e também tinha uma personagem desligada desse ramo de espionagem e que deveria se juntar ao perigo, portanto é impossível não fazer comparações. Outra coisa que é um ponto negativo é a baixa classificação indicativa, o que automaticamente faz com que cenas de tensão e violência sejam jogadas no lixo. Como mostrar que o vilão é realmente cruel, se o próprio filme teme essa violência? Seria mais coerente fazer uma arma química para matar certos personagens do que usar tiros que nem estão sendo mostrados em tela por medo de ser uma imagem forte demais. O filme deveria ter se decidido em qual seria a proposta. Se fosse para 16 anos, acho que teríamos cenas melhores. Dá vontade de ver mais? Acho que esse estilo de filme de espionagem, missões etc ainda conquistam fácil fácil o público. Eu ainda queria uma sequência das Panteras, mas se é "Agente 355" que agradou, que venha mais sequências disso então.
Divertido, carismático e envolvente! Quando eu li sobre a metáfora que o filme faz com menstruação, fiquei curioso querendo saber como que iriam fazer isso e se funcionaria durante um filme inteiro, mas deu super certo, especialmente pela inteligência de incrementarem algo místico na trama. Gosto de como essa leva atual da Pixar explora relacionamentos familiares e a busca pela independência, mas concordo que podiam diminuir um pouco da frequência de filmes sem vilões mágicos e sólidos, pois fazem falta.
A relação entre os personagens foi muito bem desenvolvida. Enquanto o primeiro filme foca em como adaptar a personalidade de cada personagem de acordo com o gibi e HQ, essa sequência tem liberdade para trazer um amadurecimento mais livre, a medida que as crianças são colocadas em situações que as forçam pensar sobre crescer, mudar e sair da zona de conforto. Único problema (TALVEZ) é essa impressão de que estamos assistindo a um longo episódio. Não tem cara de filme como o primeiro, mas gostei muito.
O que foi aquela cena pós-crédito que deixa a gente até tenso de ansiedade, louco para ver como seria o Chico Bento? Adorei. Que venha seu filme solo.
Uma pena que parece que não vão terminar de adaptar a trilogia, optando por uma série no mesmo estilo que os gibis, mas espero que seja bom.
Me pergunto quantos enxergaram a própria mãe nesse filme. Minha mãe já trabalhou para várias famílias, em algumas ela era obrigada a ficar em pé esperando os patrões terminarem de comer, para que ela recolhesse tudo, lavasse a louça e só depois fosse comer no quartinho onde ela vivia nesse período.
Regina Casé entregou uma atuação impecável, uma realidade muito vista, mas pouco enxergada. É impossível não assistir a esse filme sem um misto de tristeza, revolta, tensão e até constrangimento... Esquisito ver duas realidades tão opostas se confrontando, né?
De um lado, a "filha da empregada" estudando e passando no vestibular enquanto todo mundo dizia que era concorrido demais. Do outro, o filho dos patrões, o menino rico, não passando na primeira fase e em primeiro momento ficando decepcionado, mas dias depois com intercâmbio marcado para Austrália. Se ela não tivesse passado, seria como perder o chão, uma grande oportunidade. O mundo dele é bem diferente
De modo geral, gostei. O desenvolvimentos das duas mães e da trama que as une é bem interessante e, pra mim, não foi previsível por boa parte do filme. Tem duas coisas só que me incomodaram:
A resolução do problema principal. Isso era o que mais me deixava curioso para ver até o final, mas aí enfiaram um romance entre as duas e obviamente isso facilitou bastante a questão da troca. Também me incomodou que não houve realmente um embate sobre quem ficaria com a criança e sei lá, acho que esse seria mais próximo da realidade. Que mãe gostaria de entregar seu bebê, ainda mais sabendo que seu filho verdadeiro havia morrido? Ficou parecendo finalzinho de novela, onde todo mundo resolve optar pelo "mais justo"
E a outra coisa é a parte da guerra. Achei que ficou totalmente desconexo com a trama principal. A premissa promete um filme em que a vida de duas mães ficaria ligadas por um acontecimento específico, mas na parte da guerra, só enfiaram os personagens na mesma cena. Entendo a importância do assunto, mas ele não se encaixa aqui. O filme é longo demais por causa disso, já que não faz sentido o diretor ter usado esse tema sem saber ligá-lo à trama.
Olha, o filme é mais ou menos. Ele é bom por ser violento e saber aproveitar algumas coisas do momento, mas ruim ao mesmo tempo por ter um roteiro fraco que não leva a lugar nenhum. Chega o momento, que os personagens literalmente só correm de um lado para o outro e até o próprio assassino repete certas cenas. Acho que ele foi feito visando muito o sucesso conseguido por Halloween (nova trilogia) e Pânico 5 e não funcionou aqui, infelizmente.
Eu gostei bem mais daquele que tem a Heather que herda a casa deles e tal. Mesmo se passando nos dias atuais, ainda parecia a mesma franquia, mas em "O Retorno de Leatherface", a ambientação é estranha, parece que gravaram numa cidade cenográfica (o que deve ter sido, mas não precisava ficar tão aparente) e tem várias coisas que não empolgam.
O cara usa uma faquinha para cortar o rosto da mulher e mesmo assim fica perfeitinho e aí ainda encosta no próprio rosto e fica grudado durante o filme todo? O sangue da mulher era feito de cola? Eu sei que parece só um detalhe, mas faz muita diferença, especialmente porque nesse que eu elogiei (acho que é o 3D) mostra ele costurando no próprio rosto e lembro de achar isso bastante perturbador.
Uma cena interessante que eu acho bem real é a do ônibus
Se Sydney e Lauren movimentam toda a trama com seu retorno, aqui a protagonista do primeiro filme faz só uma aparição especial, talvez por não ter o peso da fama que Neve Campbell e Jamie Lee Curtis, talvez porque o roteiro simplesmente não teve vontade de aproveitá-la e achou que matá-la depois de tantos anos, causaria algum impacto, mas o filme não nos dá tempo de lamentar sua morte. Então, ela é só mais uma que, além de nos deixar irritados trancando as meninas no carro para usar como isca para algo que nem precisava, ainda MORRE
O final é péssimo, mostrando que o roteiro já não sabia o que fazer ali. Nossa, terminei a critica concluindo que o filme é ruim mesmo. Credo
Acredito ser a melhor animação da Disney em muitos anos. Uma história simples, mas cativante, visualmente lindo e com personagens que nos conquistam logo de cara, o filme ainda ganha destaque por ter conseguido fazer todas as músicas muito bem elaboradas. Acho que quem conseguir pegar todos os detalhes, vai ter uma experiência mais proveitosa. Desde a música da Luisa, onde aborda a pressão psicológica e crise de ansiedade, até a vontade de Mirabel mostrar seu valor e deixar todos orgulhoso ainda que não tenha recebido um dom. Tem, sim, várias passagens engraçadinhas (ainda é um filme infantil), mas ele é muito mais que passatempo. Além da representatividade Colombiana, Encanto emociona com o olhar empático com guerras e a luta dos sobreviventes que fugiram em busca de um recomeço. Tocante na medida certa. E uma coisa bem legal é que é o primeiro filme em muito tempo que traz várias brechas para sequências "não forçadas", afinal cada personagem tem seu dom e seus conflitos que podem ser explorados em futuros filmes e até série pro próprio Disney+. Basta a Disney querer.
Eu acho muito legal essa ideia de mostrar as consequências do avanço desenfreado e até negligente da tecnologia, inclusive de casa inteligente fazendo o povo de refém, mas parece que nada funciona nesse filme. Tudo hiper colorido, que as vezes chega a incomodar. Não sabe se vai ser um filme de humor ou tratar de algo mais pesado. Tem cenas de sexo (ainda que não explícito), mas um humor pastelão a nível de filminho infantil. O filme até apresenta uns elementos interessantes, tipo um aparelho tecnológico que encontra objetos perdidos e tal. Mas o filme te enfia dezenas de possibilidades e nenhuma é bem aproveitada, os personagens são rasos e chatos, o vilão (?) que poderia ser tão superior a raça humana, é idiota. O filme é uma bagunça total.
As pessoas estão tão acostumadas a crticar produção nacional, que por alguns comentários, fiquei com a impressão que eles deixam o filme rolando e ficam no celular. Teve até quem não entendeu passagens de tempo. Queria o quê? Que um narrador explicasse a cada vez que houve elipse? Enfim... É de deixar qualquer um em choque que essa história seja real, especialmente como as coisas se encaminharam e como a nossa justiça é ineficaz. Queria que tivessem dado mais detalhes sobre o assassino na vida real porque não entra na minha cabeça como que esa história seja de conhecimento público e teve o desfecho que teve. Gostei de como mostraram como os personagens se viam dentro dessa situação e de como a ncessidade logo se transforma em ganância. E toda essa história de se passar por PM, mostra como tudo era uma máfia bem maior do que se imagina. Dá medo só de pensar.
A Pequena Sereia
3.3 526 Assista AgoraFiquei bem mais empolgado quando assisti ao teaser dublado e aparentemente vão manter a mesma letra da versão em português da animação clássica. Em IMAX 3D seria lindo de ver nos cinemas, hein.
Pinóquio
3.0 197 Assista AgoraQuando terminou o filme, eu logo pensei "Caramba, eu gostei!" Mas pouco depois comecei a pensar nas coisas que eu tinha gostado e a conclusão é que o visual do Pinóquio é fofinho, tendo se preocupado com expressões corporais bem infantis e no visual da Fada Azul que ficou ótimo. Mas depois... nada. O enredo é exatamente igual, o que me levanta mais uma vez o questionamento da existência de um live action que não vai se jogar nas possibilidades e criar coisas novas. Eu já não gostei de Cinderela (live action) porque em um ano que tanto se falou sobre feminismo, vimos uma protagonista passiva, que não sabia se impôr. Agora, temos uma mensagem fofinha no filme do Pinóquio sobre ele não precisar ser um menino de verdade para receber todo amor de seu pai
tanto que o filme ignora o final em que ele é transformado em um menino de carne e osso, como acontece na versão clássica
mas ao mesmo tempo, a gente ainda vê o mesmo filme que a animação antiga. Gente, Pinóquio é uma história que abre tantas portas pra se jogar no roteiro e modernizar (tem versões futuristas e até uma de terror, por exemplo), então por que não fizeram uma versão moderna? Podiam usar os costumes atuais das crianças, como redes socais, tecnologia etc. A essência do personagem ainda estaria ali e sua busca pela consciência, diferença entre certo e errado também poderiam ser usadas. Mas acabaram optando pelo mais óbvio repetir o que vimos na versão clássica.
Sendo assim: por que fazer um live action?
Cidade Perdida
3.0 293 Assista AgoraUm ótimo exemplo de como os atores podem carregar o filme, né? O enredo é clichê e mega previsível, além de já ter sido mostrado em versões bem parecidas muitas vezes ao longos dos anos, mas Sandra Bullock cativa na personagem, a dublagem dela é muito boa e tem uma química divertida com o Channing Tatum, mas se fossem outros atores nos mesmos personagens e no mesmo roteiro, eu duvido que assistiria até o final.
Marcas da Maldição
3.2 208 Assista AgoraA ideia até é interessante, mas eu não acho que funcione com esse estilo de filmagem. Por mais de uma vez, a justificativa para que os envolvidos estejam filmando simplesmente não funciona
Por exemplo
Por que um professor está filmando as crianças enquanto brincam? Isso por si só já é bizarro. Aí ele vê um espírito nas filmagens e não comenta com ninguém, nem com a mãe da menina??
Isso quando magicamente não vemos a cena por mais de um ângulo, mesmo supostamente tendo apenas uma câmera com os personagens, afinal estão gravando um vídeo caseiro e não fazendo um filme. Isso me tirava da imersão do filme.
Mas o sobrenatural ali presente é interessante e diferente. Uma pena tantos recursos ultrapassados em um único filme.
De Volta ao Titanic: Análise de Destroços
3.1 8O pior documentário sobre o tema. Apesar de eu ser um grande fã da história do Titanic, me decepcionei bastante. O documentário não traz nada muito interessante, ainda enfiam um tataraneto de um fulano que estava no navio e fazem parecer que é super emocionante mostrar a ele os supostos destroços da cabine do cara, quando claramente nem mesmo o parente se importa muito, afinal ele nem conheceu o cara. Esperava mais, mas é difícil ter algo novo quando o tema já foi tão explorado em documentários mais completos.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraExtremamente longo, mas os personagens e o elenco são interessantes o suficiente pra te deixar interessado. Por mim, seria só a trama do Leonardo DiCaprio e o Brad Pitt e o resto nem apareceria. Achei mega desnecessário e desconfortável aquela sexualização exagerada sem necessidade cima da atriz na cena em que a menina pega carona. Ridículo, mas não surpreendente vindo desse diretor aí.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraOutro filme da Marvel que recebe um auê prematuro desnecessário e que no final só entrega mais um roteiro previsível e raso soterrado por efeitos visuais de primeira, mas que eu não consigo tirar da cabeça que um dia vamos olhar pra esse exagero de CGI e torcer o nariz. Não precisamos fazer uma análise profunda pra perceber que parece um demorado episódio de uma série de super-herói. Por mim, podiam resumir esse filme em quarenta minutos, mas pra não dizer que não gostei de nada, meu marido john krasinski faz uma participação. <3
Jurassic World: Domínio
2.8 548 Assista AgoraMenos violento, mas o mais nostálgico.
Como fã da franquia desde que me conheço por gente, eu preciso dizer que gostei muito de várias coisas especialmente de ter o trio protagonista da primeira trilogia. É tão bom ver o Alan e a Ellie juntos em cena! Inclusive eu já estava de saco cheio de ver Owen e Clare, mas vibrava com as cenas dos atores antigos. Porém, fiquei me perguntando se eu também teria gostado tanto se não fossem os mesmos atores/personagens. Acho que imaginar que os dinossauros ganharam o mundo e agora coexistem com os humanos, nos faz pensar em muitas possibilidades e se falava tanto sobre a extinção da raça humana, que eu acho que fiquei o filme todo esperando um climax incrível. Climax que não chega. Gostei, sim e me emocionei com a aparição da Ellie e do Alan, com a música tema tocando ao fundo..., mas este sou eu como fã.
Avaliando com um olhar mais crítico, acho que não foi o filme ou o final de uma era que eu estava esperando. Depositaram boa parte do roteiro na história da Maisie, algo até que interessante inclusive para o ponto de vista científico, mas que não foi o bastante para carregar o filme. Fora que todo mundo meio que se esbarrou no mesmo caminho, quase como se fossem dois filmes diferentes: um com o elenco novo e outro com o elenco antigo. Talvez a pandemia tenha culpa nisso e tenha ficado mais fácil de gravar?
Adorei que novas espécies de dinossauros são apresentados e algumas situações realmente tensas, mas achei que o filme foi ingenuamente bonzinho demais, menos violento, quase sem mortes mesmo com um elenco muito grande.
Outra coisa que me incomodou um pouco: mesmo em um filme abordando tanto o tema familiar, a Claire nem comenta sobre os sobrinhos dela, né? Tipo, só fez com que as histórias se mostrassem muito mais independentes de filme para filme e deixaram passar uma oportunidade de mostrar um amadurecimento maior da personagem, quando não se trata só do próprio nariz.
P.S: Não tinham confirmado o ator que fez o Tim no primeiro filme? O que rolou com ele?
Estranhos Visitantes
2.3 55 Assista AgoraTem algumas coisa bem legais que até funcionam com um suspense inquietante, especialmente para quem tem medo de temas sobre invasão etc, mas o filme tem um problema: baixo orçamento. Isso fez com que os aliens que aparecem muitas vezes, deixassem de ser assustadores porque nada fica por nossa imaginação, mesmo claramente sendo bonecos, máscaras e coisas do tipo. Podiam ter usado o pouco orçamento para criar um suspense em cima da sugestão ao telespectador. Como se não bastasse isso, o final se torna quase cômico?? É legal, mas bem cansativo e esquecível, e modo que raramente alguém optaria ver outra vez. Tem outros bem melhores como Sinais, Contatos de 4º Grau e Os Escolhidos.
Moonfall: Ameaça Lunar
2.4 550 Assista AgoraEsse filme é uma grande bagunça, mas não pela trama principal, já que ficção científica tem mais é que pensar fora da caixa e trazer elementos fantasiosos mesmo. Quer ver algo real, então muda para um documentário. Gosto quando me surpreendem com teorias da conspiração etc. O problema desse filme é o excesso de personagens dispensáveis que aparecem só para encher linguiça e os personagens são bem rasos, tentam trazer uma profundidade e dramas pessoas, mas que não funcionam e nem interessam para a trama em si. Nem mesmo um ótimo elenco conseguiu fazer muita diferença. Uma pena.
Desejos Ocultos
2.7 107 Assista AgoraEu adoro essa temática futurística e acho que ao invés de filme, podia ter sido uma série. Assim, dava para explorar melhor não só a relação e convívio entre os três, mas também ter um cuidado maior com a grande reviravolta. Achei o final um tanto corrido, quase como se tivesse perdido alguma coisa, mas o filme não é ruim. Ficam sim alguns questionamentos, mas acho que é mais com base no que A GENTE faria ou pensaria da situação, do que alguma coisa que o roteiro tenha deixado passar. Um ponto negativo na minha opinião é a baixa classificação indicativa (o filmow diz que é 16, mas pro filme não mostrar nada mais que sugestão de sexo ou sangue, acredito que na verdade seja para 14), pois ele traz uma certa complexidade que seria muito bem aproveitada ousando um pouco mais, inclusive nas cenas de sexo já que o filme parece querer seduzir o telespectador.
Ponto de Inflexão
3.3 21 Assista AgoraO filme é bem legal, mas fica ainda mais legal se colocarmos na cabeça que os dois se gostam e estão loucos pra se pegar. Esperei por isso o filme todo.
O final me destruiu </3
Comemoração de 20 Anos de Harry Potter: De Volta a …
4.3 363 Assista AgoraPensei que seria aquele tipo de coisa só para agradar fã, mas na verdade, é muito mais do que isso. Reunir os atores nos sets de filmagens originais dá uma nostalgia para eles para nós, que crescemos junto dos atores/personagens e lançamentos dos livros. É, de fato, uma sensação e experiência que só quem viveu consegue entender. É algo único na vida e nunca mais vai acontecer de novo. Essa é a magia de Harry Potter.
Eu chorei em diversos momentos e me identifiquei quando o Rupert disse que às vezes perguntam algo para ele e ele responde o ano de acordo com o filme que gravou na época. Em algumas ocasiões, eu também faço essa associação e só assistindo ao documentário é que me dei conta disso. Me deu muita saudade dessa época.
Lembro que li o primeiro livro antes de gravarem o primeiro filme e quando assisti, foi na sala de aula com a turma de escola. Lembro de como eu me senti enfeitiçado vendo em vida real o que eu só tinha imaginado enquanto lia o livro. Lembro da minha professora comentando sobre o filme em sala de aula, rindo junto com a gente...
Harry Potter tem grande impacto na minha vida. Certamente, eu não seria o mesmo sem ter crescido com a saga e é tão legal ver que algo importante para mim, foi visto com grande importância pelo elenco também. Não são só alguns filmes que eles fizeram e que mal se lembram dos intervalos das gravações. Foi a vida deles, assim como foi a minha aqui também.
O documentário sabe muito bem onde pontuar a emoção, nostalgia, as homenagens a quem já partiu... Para quem curte dublado, a nostalgia é ainda maior porque 90% dos dubladores voltaram para seus personagens. E as cenas dos filmes não foram redubladas, mas sim exibidas com a dublagem original, com direito a Caio Cesar no Harry Potter.
Senti falta de alguns atores, mas acho que a pandemia pode ter impedido os mais velhos de comparecerem e é engraçado perceber que uma hora e meia é pouco tempo até mesmo para que o elenco fale sobre os filmes. Por mim, podia ter mais uma hora de duração. Acabou com gostinho de quero-mais.
Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore
3.3 571Olha, o filme é bom PRA MIM que sou fã da saga e qualquer coisa que seja do universo Harry Potter, mas entendo que o filme seja ruim tecnicamente falando. Me dói admitir isso, mas é bem óbvio. O texto a seguir é minha opinião e apesar de não conter spoiler explícito, recomendo ler só se já tiver assistido ao filme.
Para começar, ele é bem longo, pois não precisava de tanto tempo. Há cenas bastante demoradas, como a da caverna com os "siris", que não acrescentam nada na história, não há consequências e se tivessem cortado, não causaria o menor impacto. O que foi aquela cena ENORME do jantar que não aconteceu nada com nada? A professora se afastou para fazer nada, só para dar tempo do Jacob ter aquela cena que não levou ninguém a lugar nenhum.
Vicência Santos. Eu praticamente fui ao cinema por causa dela e até em entrevistas, a própria Maria Fernanda Cândido disse que ela era importante para a história e tal, mas a coitada tem UMA frase. Eu não consegui entender qual era a visão dela sobre a política dos demais concorrentes, não teve um discurso, não teve um diálogo, a gente não consegue entender a política desse filme, mesmo com tudo indicando que é algo super importante. Se me disserem que era uma concorrência para o grêmio estudantil, eu ia acreditar. Só focam na visão que o Grindelwald tem, mas a gente já sabia dessa visão pelos outros dois filmes, então era a hora de expandir a política bruxa.
Referências e Fan-services: Depois da enxurrada de reclamações sobre o excesso, a gente percebe uma melhora, pois o que antes era explícito, agora está mais sutil. Tem músicas da saga Harry Potter tocado várias vezes, tem referências ao Livro Monstruoso dos Monstros, ainda tem a Minerva-Sem-Sentido e até o referência ao "sempre" eles colocaram. Mas só pega quem estiver muito atento, diferente do segundo filme que te enfiavam goela abaixo.
Personagens desaparecidos: Não sei se foi por causa da pandemia ou para evitar enrolar demais com coisa desnecessária, mas alguns personagens simplesmente somem, como a Tina e a "Nagini".
Os efeitos são lindos, mas não vou elogiar efeitos de um filme milionário de uma franquia bilionária feita pela Warner né? Entregar menos do que isso é que seria estranho.
Teve gente que gostou do duelo do Dumbledore e Grindelwald, mas eu achei bem ruim. Não teve nada de diferente, como Dumbledore vs. Voldemort, onde eles manipularam água e fogo e criaram um embate mega destrutivo. Aqui não acontece nada. Até Harry vs. Draco nas aulas de duelo em Câmara Secreta foi mais empolgante.
Desenvolvimento de personagens: Gente, não dá para entender os personagens desse filme. Um protagonista que não faz absolutamente nada que nenhum outro possa fazer. "Ah, mas ele utiliza os animais nas situações". O roteiro força isso porque está preso ao título de Animais Fantásticos, mas é sério que ninguém poderia fazer o que ele faz? Um professor de Trato das Criaturas Mágicas também não saberia fazer essas coisas? Tipo, não há uma justificativa plausível para insistirem no Newt. Ele é fofinho, ama os animais e tal. Legal isso, mas não se encaixa no enredo que colocaram ele. Queenie, que causou um impacto tão grande ao final do segundo filme, aqui não deixa muito claro o motivo de suas decisões e nem porquê do nada já muda de ideia de novo no final. O Jacob é o ÚNICO personagem que não foi limitado ou deixado de lado, na verdade foi até o que mais foi desenvolvido. A gente entende a tristeza dele sobre a Queenie, a amizade pelo Newt, o estranhamento do mundo bruxo e a forma divertida que encara tudo isso.
Grindelwald: não adianta os defeitos que Johnny Depp tem em sua vida pessoal, não dá para fingir que ele é um ator ruim. Sua interpretação com Grindelwald é mais do que um visual bizarro. Ele era um maestro em sua atuação, ele dançava com as possibilidades do roteiro e se jogava de cabeça no personagem... A troca dos atores é nítida não só na aparência, mas na forma de atuar. São dois personagens completamente diferentes. E olha que gostei desse ator, mas eu não sei... Me parece que ele está interpretando qualquer antagonista de qualquer filme. Faltou deixar sua marca, faltou trazer alguma coisa particular na atuação do personagem. Sei que isso é difícil, pois sempre vamos ter essa comparação em mente, mas pra mim, ele fez um Grindelwald sem identidade.
Enfim, como um todo, a gente vê muitos defeitos e isso me preocupa sobre o futuro da franquia, mas ao mesmo tempo, podemos notar que Animais Fantásticos 3 encerra muito bem a saga, sem a necessidade de um quarto e muito menos um quinto filme. O que ficou como possível gancho, dica subentendido ou o que a gente já sabe por ter sido mostrado na saga Harry Potter, como a batalha final de Dumbledore e Grindelwald. Vou torcer por mais filmes? Com certeza, mas não crio expectativas nem que eles vão ser feitos e nem que tenham qualidade superior a este aqui.
Escolha ou Morra
2.1 242 Assista AgoraAchei a ideia interessante, mas o filme só é bom até a cena do jogo do rato, que é inclusive onde tem a única boa cena de tensão. Depois disso, o filme simplesmente se arrasta. Chatíssimo.
As Agentes 355
3.1 96 Assista AgoraÉ uma espécie de "As Panteras", mas com outro nome e roteiro ruim, né? Enquanto as Panteras gosta de brincar com o humor, de ser exagerado (como nos dois primeiros filmes clássicos) ou de aproveitar boas cenas de ação como nessa versão mais recente, aqui as espiãs/agentes se levam à sério demais em meio a um roteiro sem sal. Já não temos uma proposta tão interessante, especialmente se compararmos com o último As Panteras, que também contava com uma arma tecnológica e também tinha uma personagem desligada desse ramo de espionagem e que deveria se juntar ao perigo, portanto é impossível não fazer comparações. Outra coisa que é um ponto negativo é a baixa classificação indicativa, o que automaticamente faz com que cenas de tensão e violência sejam jogadas no lixo. Como mostrar que o vilão é realmente cruel, se o próprio filme teme essa violência? Seria mais coerente fazer uma arma química para matar certos personagens do que usar tiros que nem estão sendo mostrados em tela por medo de ser uma imagem forte demais. O filme deveria ter se decidido em qual seria a proposta. Se fosse para 16 anos, acho que teríamos cenas melhores. Dá vontade de ver mais? Acho que esse estilo de filme de espionagem, missões etc ainda conquistam fácil fácil o público. Eu ainda queria uma sequência das Panteras, mas se é "Agente 355" que agradou, que venha mais sequências disso então.
Red: Crescer é uma Fera
3.9 554 Assista AgoraDivertido, carismático e envolvente! Quando eu li sobre a metáfora que o filme faz com menstruação, fiquei curioso querendo saber como que iriam fazer isso e se funcionaria durante um filme inteiro, mas deu super certo, especialmente pela inteligência de incrementarem algo místico na trama. Gosto de como essa leva atual da Pixar explora relacionamentos familiares e a busca pela independência, mas concordo que podiam diminuir um pouco da frequência de filmes sem vilões mágicos e sólidos, pois fazem falta.
Turma da Mônica: Lições
3.9 273 Assista AgoraA relação entre os personagens foi muito bem desenvolvida. Enquanto o primeiro filme foca em como adaptar a personalidade de cada personagem de acordo com o gibi e HQ, essa sequência tem liberdade para trazer um amadurecimento mais livre, a medida que as crianças são colocadas em situações que as forçam pensar sobre crescer, mudar e sair da zona de conforto. Único problema (TALVEZ) é essa impressão de que estamos assistindo a um longo episódio. Não tem cara de filme como o primeiro, mas gostei muito.
O que foi aquela cena pós-crédito que deixa a gente até tenso de ansiedade, louco para ver como seria o Chico Bento? Adorei. Que venha seu filme solo.
Uma pena que parece que não vão terminar de adaptar a trilogia, optando por uma série no mesmo estilo que os gibis, mas espero que seja bom.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraMe pergunto quantos enxergaram a própria mãe nesse filme. Minha mãe já trabalhou para várias famílias, em algumas ela era obrigada a ficar em pé esperando os patrões terminarem de comer, para que ela recolhesse tudo, lavasse a louça e só depois fosse comer no quartinho onde ela vivia nesse período.
Regina Casé entregou uma atuação impecável, uma realidade muito vista, mas pouco enxergada. É impossível não assistir a esse filme sem um misto de tristeza, revolta, tensão e até constrangimento... Esquisito ver duas realidades tão opostas se confrontando, né?
De um lado, a "filha da empregada" estudando e passando no vestibular enquanto todo mundo dizia que era concorrido demais. Do outro, o filho dos patrões, o menino rico, não passando na primeira fase e em primeiro momento ficando decepcionado, mas dias depois com intercâmbio marcado para Austrália. Se ela não tivesse passado, seria como perder o chão, uma grande oportunidade. O mundo dele é bem diferente
Sobre os últimos 15 minutos
O sorriso das duas na cena final é a melhor coisa
Queria muito que esse filme tivesse conseguido concorrer ao oscar, mas espero que ele ganhe ainda mais visibilidade mundo afora.
Mães Paralelas
3.7 411De modo geral, gostei. O desenvolvimentos das duas mães e da trama que as une é bem interessante e, pra mim, não foi previsível por boa parte do filme.
Tem duas coisas só que me incomodaram:
A resolução do problema principal. Isso era o que mais me deixava curioso para ver até o final, mas aí enfiaram um romance entre as duas e obviamente isso facilitou bastante a questão da troca. Também me incomodou que não houve realmente um embate sobre quem ficaria com a criança e sei lá, acho que esse seria mais próximo da realidade. Que mãe gostaria de entregar seu bebê, ainda mais sabendo que seu filho verdadeiro havia morrido? Ficou parecendo finalzinho de novela, onde todo mundo resolve optar pelo "mais justo"
E a outra coisa é a parte da guerra. Achei que ficou totalmente desconexo com a trama principal. A premissa promete um filme em que a vida de duas mães ficaria ligadas por um acontecimento específico, mas na parte da guerra, só enfiaram os personagens na mesma cena. Entendo a importância do assunto, mas ele não se encaixa aqui. O filme é longo demais por causa disso, já que não faz sentido o diretor ter usado esse tema sem saber ligá-lo à trama.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface
2.2 697 Assista AgoraOlha, o filme é mais ou menos. Ele é bom por ser violento e saber aproveitar algumas coisas do momento, mas ruim ao mesmo tempo por ter um roteiro fraco que não leva a lugar nenhum. Chega o momento, que os personagens literalmente só correm de um lado para o outro e até o próprio assassino repete certas cenas. Acho que ele foi feito visando muito o sucesso conseguido por Halloween (nova trilogia) e Pânico 5 e não funcionou aqui, infelizmente.
Eu gostei bem mais daquele que tem a Heather que herda a casa deles e tal. Mesmo se passando nos dias atuais, ainda parecia a mesma franquia, mas em "O Retorno de Leatherface", a ambientação é estranha, parece que gravaram numa cidade cenográfica (o que deve ter sido, mas não precisava ficar tão aparente) e tem várias coisas que não empolgam.
Tipo:
O cara usa uma faquinha para cortar o rosto da mulher e mesmo assim fica perfeitinho e aí ainda encosta no próprio rosto e fica grudado durante o filme todo? O sangue da mulher era feito de cola? Eu sei que parece só um detalhe, mas faz muita diferença, especialmente porque nesse que eu elogiei (acho que é o 3D) mostra ele costurando no próprio rosto e lembro de achar isso bastante perturbador.
Uma cena interessante que eu acho bem real é a do ônibus
Tanto com o pessoal usando celular para gravar, quanto os comentários imbecis
Aí tem uma personagem que parece trazer um grande impacto no filme, mas é uma piada
Se Sydney e Lauren movimentam toda a trama com seu retorno, aqui a protagonista do primeiro filme faz só uma aparição especial, talvez por não ter o peso da fama que Neve Campbell e Jamie Lee Curtis, talvez porque o roteiro simplesmente não teve vontade de aproveitá-la e achou que matá-la depois de tantos anos, causaria algum impacto, mas o filme não nos dá tempo de lamentar sua morte. Então, ela é só mais uma que, além de nos deixar irritados trancando as meninas no carro para usar como isca para algo que nem precisava, ainda MORRE
O final é péssimo, mostrando que o roteiro já não sabia o que fazer ali.
Nossa, terminei a critica concluindo que o filme é ruim mesmo. Credo
Encanto
3.8 805Acredito ser a melhor animação da Disney em muitos anos. Uma história simples, mas cativante, visualmente lindo e com personagens que nos conquistam logo de cara, o filme ainda ganha destaque por ter conseguido fazer todas as músicas muito bem elaboradas. Acho que quem conseguir pegar todos os detalhes, vai ter uma experiência mais proveitosa. Desde a música da Luisa, onde aborda a pressão psicológica e crise de ansiedade, até a vontade de Mirabel mostrar seu valor e deixar todos orgulhoso ainda que não tenha recebido um dom. Tem, sim, várias passagens engraçadinhas (ainda é um filme infantil), mas ele é muito mais que passatempo. Além da representatividade Colombiana, Encanto emociona com o olhar empático com guerras e a luta dos sobreviventes que fugiram em busca de um recomeço. Tocante na medida certa.
E uma coisa bem legal é que é o primeiro filme em muito tempo que traz várias brechas para sequências "não forçadas", afinal cada personagem tem seu dom e seus conflitos que podem ser explorados em futuros filmes e até série pro próprio Disney+. Basta a Disney querer.
BigBug
2.5 46 Assista AgoraEu acho muito legal essa ideia de mostrar as consequências do avanço desenfreado e até negligente da tecnologia, inclusive de casa inteligente fazendo o povo de refém, mas parece que nada funciona nesse filme. Tudo hiper colorido, que as vezes chega a incomodar. Não sabe se vai ser um filme de humor ou tratar de algo mais pesado. Tem cenas de sexo (ainda que não explícito), mas um humor pastelão a nível de filminho infantil. O filme até apresenta uns elementos interessantes, tipo um aparelho tecnológico que encontra objetos perdidos e tal. Mas o filme te enfia dezenas de possibilidades e nenhuma é bem aproveitada, os personagens são rasos e chatos, o vilão (?) que poderia ser tão superior a raça humana, é idiota. O filme é uma bagunça total.
O Nome da Morte
3.4 156As pessoas estão tão acostumadas a crticar produção nacional, que por alguns comentários, fiquei com a impressão que eles deixam o filme rolando e ficam no celular. Teve até quem não entendeu passagens de tempo. Queria o quê? Que um narrador explicasse a cada vez que houve elipse? Enfim...
É de deixar qualquer um em choque que essa história seja real, especialmente como as coisas se encaminharam e como a nossa justiça é ineficaz. Queria que tivessem dado mais detalhes sobre o assassino na vida real porque não entra na minha cabeça como que esa história seja de conhecimento público e teve o desfecho que teve. Gostei de como mostraram como os personagens se viam dentro dessa situação e de como a ncessidade logo se transforma em ganância. E toda essa história de se passar por PM, mostra como tudo era uma máfia bem maior do que se imagina. Dá medo só de pensar.