Um filme bem gostoso de assistir. É ótimo para assistir com a família porque é leve, divertido, engraçado... Gostei muito dos personagens porque não foi uma família aleatória que simplesmente decidiu fazer o "Dia do Sim", mas mostra que os pais eram super liberais e topavam qualquer aventura, então torná-los mais responsáveis ao construir uma família, acaba dando mais veracidade a essa versão mais séria deles. Claro que tem seus clichês, é um filme infantil, mas não me incomodou em nada. Terminou e eu só queria assistir mais!
Uma das coisas que a gente logo nota é o amadurecimento que Eddie Murphy teve ao longo dos anos. Não que ele tenha atuado mal no primeiro filme, mas comparando, sua atuação agora é muito mais viva, mais caricata e de acordo com certas situações dos filmes. Vê-lo novamente nas telas dá um misto de nostalgia por saber que crescemos rindo muito de seus filmes de suas expressões, mas também tem a nostalgia de rever Akeem e Zamunda outra vez. Ele é um filme feito para os fãs do primeiro filme, mas com certeza, cativa fácil quem só conheceu "Um príncipe em Nova York" agora. A química entre Eddie Murphy e Arsenio Hall é o ponto alto do filme e também o que nos convida a entrar mais na ideia do filme. Pode não ser o melhor filme de Eddie Murphy, mas diverte a família toda e ainda conseguiram fazer uma sequência num filme que a princípio não pensaram nisso por muitos anos, acredito eu. Ainda é o mesmo Príncipe em Nova York (apesar de não ser mais príncipe e mal aparecer Nova York hahaha), mas com um toque moderno e muito bem atualizado em suas piadas. Não ofende, não apela e acho isso essencial. Super apoio mais um filme!
O primeiro continua sendo o que mais gostei, mas esse é bem legal também. Não entendo muito essa coisa de problematizarem tanto a distância, sendo que amor e amizade não são coisas físicas, então distância não afeta se o sentimento for verdadeiro. Fiquei torcendo para que eles não ficassem juntos o filme inteiro para ver se isso poderia ser melhor debatido e trazer alguma coisa mais madura para a história, mas o foco é realmente um público mais jovem mesmo, então é compreensível que seja algo beeeeem leve. Mesmo assim, não vejo nenhum motivo para não ter sequências daqui uns anos, com eles na vida adulta porque aí sim enfrentarão problemas mais incertos e que poderiam separá-los de vez. Seria legal ver como cada um lidaria com isso.
Essas histórias sobre busca dos sonhos, significado de viver... sempre me tocam. Em um mundo que me deixa cada vez mais exausto, acaba fazendo toda a diferença assistir algo que aborde com tanta delicadeza e bom humor essa temática. A gente se cobra tanto, né? Às vezes, nos cobramos tanto que deixamos de olhar e valorizar os detalhes nas pequenas coisas que moldam a nossa felicidade diariamente. Que filme lindo.
Uma coisa que esse filme me lembrou foi uma coisa que a Débora Secco falou em uma entrevista ao Pedro Bial, no GNT:
"A gente não é o que a gente quer ser. A gente é o que a gente CONSEGUE ser e a gente quer ser muito. Eu queria ser tão melhor do que eu sou, mas eu só sou o que CONSIGO ser".
Essa frase me tocou muito e até hoje levo para a vida. Esse filme me fez pensar muito sobre isso, outra vez.
Acho que o filme apresenta várias possibilidades para explorar que acabam ficando de lado. Para um filme tão longo, eu esperava mais, especialmente do final. A sensação é que ele perde o ritmo no terceiro ato e aí até tenta nos preparar para algo grande que vai vir, mas deixaram de lado tudo o que usaram para atiçar nossa curiosidade e imaginação e finalizam com uma cena "dramática" e bonitinha e fim. Fiquei com a impressão que o enredo seria melhor aproveitado se fosse uma série curta.
Poxa, eu tinha ficado tão animado com as notícias de que fariam esse filme, mas me decepcionei feio. O filme é ruim por tantos motivos, que chega ser difícil pontuar todos eles, mas vou tentar. Uma das coisas que mais incomoda é como ele fica em cima do muro sem saber se é remake,sequência ou história original e curiosamente quando ele tenta seguir por uma linha diferente, é quando escorrega de vez.
Tudo bem cometer esse erro para uma época onde a Wicca ainda estava ganhando espaço, pouco se falava sobre bruxaria natural etc, mas em 2020 insistir nessa ideia besta de que para chamar os Quadrantes é necessário quatro pessoas, cada uma pertencente a um Elemento, é decepcionante. Se fosse assim, bruxos solitários não poderiam chamar os Quadrantes, né? Perderam muito tempo nisso e ainda repetindo cenas do original, enquanto que o próprio filme ficava tentando decidir, em vão, por onde seguir.
Além disso, os feitiços, rituais e adoração foram transformados em temas genéricos e às vezes parecia até X-Men... Uma das coisas interessantes em um feitiço de amor é como ele é feito para confundir a pessoa, manipular seus pensamentos para que ela pense que está apaixonada. Isso acontece no filme original, onde o Chris fala que ama a menina, mesmo que isso não faça sentido porque é exatamente assim que acontece, mas aqui o rapaz é transformado em um "homão da porra", engajado no feminismo e representatividade e depois ainda se torna um personagem totalmente diferente.Tipo ???
Alguém me explica a função das outras meninas? Porque, pelo visto, elas só servem como complemento para a protagonista, pois não funcionam individualmente e ainda bancam as hipócritas na maior cara de pau UASAHSUAHSUAH
O primeiro filme se destaca, também, por saber explorar as personagens de forma individual, como racismo, padrasto abusivo, a sensação de desconectado que todo adolescente passa... Aqui,embora tenhamos uma personagem negra, o racismo é inexistente, mesmo quando a personagem em uma única frase comenta que queria que tivessem mais negros no seu círculo de amizade e tal.
O que mais deu nesse filme é ver como ele abandona tudo para ir por um rumo que eu só conseguia dizer a cada dois minutos "mds que merda é essa??" O filme termina e a gente ainda não entende o que era para ele ser...
E mais duas coisas importantes: Eu sou wiccano e o primeiro filme é usado, até hoje, entre Covens do mundo inteiro como referência de introdução ao assunto de forma menos fantasiosa e ainda serviu como Chamado da Deusa para muitos bruxos que pouco sabiam sobre o assunto. Tem muita coisa real nele e este novo, quase não tem nada. E por último, mas não menos importante: Sim, eu faço comparação com o original porque ele nos força a fazer isso quando joga referências e "homenagens" o tempo todo, mas caso esteja curioso/a, o filme não funciona nem se a gente ignorar o original. Uma pena.
A primeira coisa que eu PRECISO destacar é o título que o filme recebeu no Brasil porque foi simplesmente GENIAL usarem um duplo sentido sensacional! Sério. Um dos títulos mais divertidos e bem sacados dos últimos anos.
Pensei que o filme fosse aquele besteirol clichê, mas ele se diferencia por abordar certos assuntos que os demais do gênero não dão importância ou fazem o oposto. Apesar de ser sobre meninas querendo perder a virgindade, isso não é mostrado como algo machista ou misógino como normalmente é naquele tipo de besteirol feito para o público masculino machista, sabe? O filme usa a comédia divertida e não apelativa para falar sobre relacionamentos (inclusive os familiares), sexualidade e o medo de amadurecer, seja pela parte das próprias adolescentes que estão prontas para um próximo passo indo para a faculdade, seja com os pais, tendo que lidar com o inevitável: o tempo passa, os filhos crescem e tomam o rumo da própria vida.
Esse filme é péssimo. Credo. Não serviu de absolutamente nada porque a gente já tinha visto pelos outros filmes que a noite de crime foi criada justamente para exterminar a classe mais pobre, então nem a coisa mais interessante desse filme (que é justamente o motivo por trás da criação da noite de expurgo) não salva. Que personagens chatos, gente! Se você se importou com qualquer um ali, meus parabéns. E outra coisa: enquanto um dos pontos característicos dos outros filmes era a criatividade em cenas de assassinato ou tensão, aqui é tudo genérico. O pior da franquia e um dos piores filmes que já vi.
O filme é beeeeem bobo e focado para crianças pequenas, então acho que essa nota no Filmow é bem injusta, já que a maioria que está avaliando não é o público alvo, se é que alguém do público alvo está nesse site UASHUASA
O que decepciona mesmo é toda a propagando para o Sharkboy e Lavagirl, sendo que eels mal aparecem. Ele entra mudo e sai rosnando (ou sei lá o que tubarão faz) e ela deve ter umas 5 frases durante o filme todo. O legal é ser a mesma dubladora e isso merece ser destacado! <3
Sabe aquele filme de escola de super-heróis? Então, Pequenos Grandes Heróis se encaixa bem mais numa sequência dele do que das aventuras de Sharkboy e Lavagirl, especialmente porque quem viu o primeiro, fica se perguntando cadê o Max, onde se passa esse filme, já que o Max tinha criado os dois com os poderes dele, não? E uma curiosidade é que esse filme novo tratam os aliens como algo horrível e tal, mas se Sharkboy e Lavagirl são de outros planetas, não são aliens também? Por que ignoraram isso? UAHSUAHSUHA Resumindo: esses "erros" só acontecem por socaram os dois ali, sendo que se os tirarmos, nem faz falta (infelizmente).
Ainda assim, acho que é um filme "bom" para o público alvo.
O filme é simplesmente ruim. Parece que nada aqui funciona. Tantos personagens sem profundidade que é muito fácil a gente pensar "ok, não me importo com nenhum deles". Acho que o único personagem que a gente cria uma espécie de laço é com a menininha, mas talvez seja apenas por ser uma criança, porque a coitada também não serve de muita coisa. A impressão que eu tive, é que os personagens não funcionam juntos e nem dá vontade de vê-los de forma independente justamente porque o filme não explora esse lado, não aprofunda as camadas de ninguém. É todo mundo raso. A história, por mais que tente trazer uma premissa inteligente ou interessante, é mal executada. De repente, ele funcione como livro, mas não achei que deu certo nesse filme, não. O filme é parado demais e não estou me referindo a ter uma narrativa lenta porque eu adoro narrativas lentas, mas o filme é parado. Nada acontece e quando acontece algo, não leva a lugar nenhum. Os acontecimentos não se encaixam bem, parece que foi mal montado sei lá. Horrível esse negócio.
Eu achei a proposta bem legal e a atuação da Drew é ótima, diferenciando perfeitamente as duas personagens até nas expressões e com a dublagem da Miriam Ficher, ficou perfeito. O problema é que o roteiro não ajuda a história em nada. A gente não sabe se é comédia (porque não tem graça, mas parece tentar ser engraçado) e não sabe se é drama (embora não haja nenhuma cena que permitisse um lado mais emotivo). Enfim, parece um episódio de alguma série onde acontece essa troca. Vi o pessoal elogiando o final, mas eu gostei mais do começo justamente porque o que me chamou para ver o filme foi a premissa e nem foi a atriz. Achei o final forçado demais. Ficou com cara de final alternativo, sei lá.
É uma paródia do documentário da Netflix chamado "Democracia em vertigem", então muita coisa faz mais sentido ou tem mais graça para quem assistiu o documentário antes.O Porta dos Fundos foi muito inteligente nesse roteiro: não foi demorado, não ficou forçado, as alfinetadas se equilibraram em relação a certas figuras públicas que só falam merda e até aqueles que endeusam certos políticos, inclusive os de esquerda. Um dos maiores acertos foi trazer tantas pessoas que já fizeram parte do elenco fixo do Porta dos Fundos (Rafael Infante e Clarice Falcão, por exemplo) e, por mais que não seja tão engraçado, parece que serviu mais para trazer reflexão através de algumas tiradas sarcásticas ou bem pensadas mesmo. Acho bem legal pensar como seria a sociedade em relação a figuras famosas de uma religião que elas dizem seguir e Teocracia em Vertigem consegue dar uma boa ideia. Vi familiares e vizinhos em vários personagens ali. Uma vergonha.
Eu teria achado melhor, se o filme trouxesse pessoas menos privilegiadas, uma realidade mais próxima da minha vida e personagens mais interessantes. Porém, admito que essa ideia de sair da sombra dos pais, criar o próprio destino etc, é sim bem legal. O ambiente que o filme se passa é surreal demais para mim, com coisas de encher os olhos daqueles que querem fama e seguidores, mas pra quem não se importa com essa coisas, meio que o filme acaba sendo só bonzinho.
Aquela cena queimando os livros me deu ranço demais desse filme. Seria melhor ver os jovens queimando privilégios concedidos pelos pais, viagens pagas por eles ou coisas do tipo. Queimar livros para representar rebeldia? Mds, estamos no século 20?
Um documentário muito bem feito e cuidadosamente montado com detalhes cruciais que acompanharam todo o período da trama principal (Impeachment), circundado pela construção da democracia desde o fim da ditadura até um novo período de queda. Interessante ver como a situação foi vista e comentada fora do país e como, mesmo em territórios estrangeiros, a prisão do Lula e o processo de Impeachment da Dilma soaram de forma absurda.
Bom rever aquela cena do povo ocupando o Palácio do Planalto, mas ao mesmo tempo me vem um questionamento que não se cala: onde estão essas pessoas agora, quando tanta merda tem acontecido nesse novo (des)governo?
Toda vez que um filme nacional traz uma proposta simples, é criticado exclusivamente por isso. É impressionante. Em contrapartida, vejo muitos comentários em filmes estrangeiros do tipo "tem proposta simples, mas adorei". "Confia em mim" conta com um elenco bom, que sabe passar o sentimento de cada personagem de forma tão convincente, que se não fosse pelos rostos conhecidos, a gente até poderia pensar que é algo real. Mateus Solano é um ótimo ator, seja em novelas, filmes ou teatro, então a expressão dele ir mudando de acordo com a situação que seu personagem passa, é a cereja do bolo, assim como Fernanda Machado passa tanta verdade, que a gente se pega torcendo por ela automaticamente. Gosto que o filme constrói a tensão nos diálogos mais do que em cenas e jogos de câmera. Até tem umas cenas onde os personagens são filmados por trás e com uma edição que intercala rostos dos atores com objetos chave, mas no geral, a gente fica mais tenso pelos diálogos do que por essa forma de filmagem.
Quando ele vai na casa dela, a gente sente a tensão e espera um clímax da situação, espera que o Caio finalmente exploda e se mostre violento, mas ele se revela um golpista, enquanto eu acho que já estava esperando que ele se revelasse um vilão capaz de tudo para conseguir o que quer. Com tantos coadjuvantes, eu esperava que eles fossem atingidos pelo golpe do Caio, seja financeiramente ou até mortos. Aquela cena da amiga dela dizendo que não ia deixar ela instalar o app no celular dele acaba sendo um tempo perdido porque além de ela não ir atrás da amiga, não sofre qualquer consequência, então só serviu para a protagonista contar ao telespectador o seu plano, sendo que na cena seguinte a gente já ia entender isso. Esse é um método usado em novelas que destoou totalmente nesse filme. No final, ele acaba sendo um golpista água com açúcar que se ferra de um jeito que eu não esperava, mas deixa a sensação de "nossa, mas merecia um outro desfecho".
Não adianta eu vir aqui e falar que tem passagens de crítica social interessantes, quando a proposta do filme é usar isso junto da comédia e o filme acaba se mostrando uma bela porcaria. Fazia tempo que eu não assistia a um filme tão ruim assim. Não tem graça não tem desenvolvimento de nada parece um episódio longo de uma série meia-boca. Fiquei o filme inteiro morrendo de vergonha alheia e me perguntando como que esse elenco se meteu nessa maluquice. E, olha, eu não sou a melhor pessoa para fazer uma observação sobre o uso de maconha, até porque não fumo e não tenho vontade, mas eu nunca vi gente chapada ficar agindo daquele jeito e ainda imitar macaco. A cena foi tão sem noção, que até o desconforto de alguns atores era evidente. Sério, que merda foi essa?
O tal torneio é bem bobo, né? Além de concordar com o Johnny Cage que a existência do mundo humano ficar nas mãos de um combate de artes marciais não fazer sentido, também incomoda que cada um tem só uma luta e pronto? Porque, se fossem seguindo sem interrupções, quais seriamos outros desafios? Parece que sempre forçam para esse lado para ficar mais próximo do videogame, mas dava para criar um roteiro mais interessante porque não tem sentido se prender a um torneio quando a gente sabe que os personagens já vão ter que combater até a morte em algum momento, afinal algo muito grande depende disso. O filme é bom porque ele traz tudo o que os jogos possuem: violência visual, muito sangue, lutas interessantes e dinâmicas e um foco legal nos personagens. Difícil alguém que seja fã dos jogos não sentir um pouco de nostalgia e empolgação assistindo. Ainda termina com gosto de quero-mais, então espero que venham umas sequências bem legais por aí. Achei a dublagem brasileira excelente. Vi umas pessoas comentarem que sentiram falta do grito/bordão do Scorpion igual nos jogos, mas a gente acostuma. Até a voz tão conhecida do Guilherme Briggs não destoou do personagem principal, então dá para imergir no filme sem perder nenhum detalhe. Márcia Coutinho na Sônia ficou perfeito.
Enquanto o primeiro filme traz um ótimo elenco, personagens carismáticos que nos fazem rir, chorar e refletir, essa sequência consegue fazer o oposto. Personagens chatos, brigas sem sentido, sem graça e ainda por cima descaracterizaram o método do divã usado maravilhosamente no primeiro filme. Filme acaba e você percebe que não está nem aí se o casal vai se acertar ou não ou que vai acontecer com eles depois que os créditos surgem. Esquecível e deprimente.
Começa bem chatinho, mas depois vai dando uma melhorada. Apesar de tentar, não consegue ser engraçado, mas traz um roteiro interessante o suficiente para nos prender até o final. É uma mistura de Click com Os fantasmas de Scrooge e, embora Leandro Hassum não seja bom no drama, dá para tirar umas lágrimas por conta dos outros atores e de uma cena específica, que é bem montada.
Apesar de achar ligeiramente interessante, eu não consigo gostar dessa história da Danielle Moonstar. Lembro que eu achava chatíssimo o episódio sobre ela em X-Men Evolution. O que torna esse filme chatinho é que ele inteiro é basicamente a premissa. Não existe nenhuma reviravolta ou algo que não seja previsível e eles demorarem TANTO para entender os poderes dela (como se a gente não soubesse né?), faz parecer um filme ainda mais arrastado. Os efeitos são bons em vários momentos, mas aqueles escudos são péssimos. Passaram tanto tempo nesse vai pra lá, vem pra cá que não levava a lugar nenhum, que esqueceram de desenvolver os personagens, limitando eles a explicar o próprio passado em poucas frases. Um desperdício de elenco e mutantes. O filme acaba e a gente continua sem conhecer ou se importar com ninguém ali. Só fica um tiquinho de "quero mais" porque, por mais fraca que seja, ainda é uma história dos X-Men, né?
Muita coisa é parecida com o livro, então o choro vem fácil (pra mim, pelo menos ASHUAS), mas como a narrativa de filme é diferente, alguns personagens e situações ficaram raras demais. O Auggie é um personagem que passa por um amadurecimento enorme no decorrer do livro, tanto que você se emociona com a diferença ao comparar o primeiro capítulo com o último. Já no filme, momentos chave onde isso acontece, não é mostrado com a mesma intensidade.
O amadurecimento que ele tem quando a Dayse morre, por exemplo. Fiquei decepcionado por não ter a cena do aparelho auditivo porque quando acontece aquele lance da floresta, foi algo que me tocou muito no livro por mostrar uma aproximação de todos os meninos no grupo. No filme, eles só elogiaram o Auggie e do nada já eram amigos, não teve aquela sensação de segurança que o Auggie descreve no livro quando estão voltando para junto dos outros alunos
Achei legal que eles focaram em cada personagem, assim como no livro. Mas justamente por ter uma linguagem diferente, ficou estranho quando chegou na parte da Miranda. São só várias cenas narradas pela mesma, como se fosse alguém lendo o livro e não, de fato, acontecendo. O filme também tem um tom bem mais infantil que o livro, então acho que é fácil agradar crianças que forem assistir.
Eu li o livro um tempo antes, então quando fui assistir acabei esperando certas cenas ou diálogos que nem foram adaptadas e isso me incomodou um pouco, mas vou tentar deixar minhas expectativas de lado e focar só no filme em si.
Acho que, de um modo geral, o filme consegue entregar o drama principal de uma maneira convincente, especialmente por não ser algo raro de vermos pela televisão, então isso faz a gente refletir bastante sobre a versão que chega até nos através das mídias. Por outro lado, a relação que os personagens têm entre si foi meio que mal aproveitada, principalmente se fizermos uma comparação com o livro. Se no livro, você se apega a todo mundo, ri e chora fácil... no filme, você se importa com aquela família e com o que a Starr está lutando, mas aquele namorado dela? Mds que menino insuportável. Única cena "boa" dele é na cena de apresentação, mas de resto, o filme nem tenta fazer a gente gostar dele. Então, acaba que ficou um filme longo que não explora direito essa relação que os personagens supostamente têm.
Queria deixar o livro totalmente de fora do meu comentário, mas aquele final com uma cena inventada? Tipo... Por que?? Eu terminei o livro e fiquei maior tempão chorando, pensando em tudo o que li. Precisava mesmo trazer aquela cena do Sekani?? E por que tirar alguns personagens de certas cenas, quando eles estavam junto no livro?
São as únicas coisas que me incomodaram um pouco. Eu adorei esse elenco da família da Starr, principalmente porque eu não conhecia quase ninguém, então eu só enxergava os personagens mesmo. Chorei mais de raiva do que de qualquer outra coisa.
Eu comecei gostando do filme, da ideia, dos personagens... Mas conforme ele avançava, eu ia perdendo o interesse. Pensei que fossem apresentar o drama adolescente de cada um ali e ir desenvolvendo ao longo do filme para fechar tudo de forma coesa, mas não há desenvolvimento algum. Tem tanta gente que às vezes eu ficava mega confuso, sem contar que o filme ainda intercala cenas do agora com o de "antes" sem que haja alguma diferenciação na fotografia, passagem de cena... Ok, tem aquelas narrativas (sem noção) como se fosse um vlog, mas isso me parece mais algo para atrair público jovem do que algo que o filme precisava mesmo. . Sem falar que em 2020, a gente já está acostumado com tantas coisas, já viu muita coisa, amadureceu, refletiu, estudou sobre certas questões... Aí assistir esse filme agora, é pedir pra enrugar a testa, arregalar os olhos ou cobrir a cara por vergonha alheia. . Não é que nada funcione. É que há MUITA coisa acontecendo ao mesmo tempo. Tem muita referência (ou coincidências), tipo a menina com queimaduras (Jovens Bruxas), a apelação por fãs de Crepúsculo, a ideia de fingir ser um vampiro (como no livro Doce Vampiro)... . O que foi a "piada" sobre uma MÃE querer levar o filho de 14 anos para perder virgindade com uma prostituta!? Posso estar generalizando, mas eu acho que isso caberia mais ao papel de um homem machista do que uma mãe preocupada. Sério que essa foi a única situação que conseguiram pensar para mostrar uma mãe um tanto atrapalhada no "universo masculino" que o menino poderia estar passando? A única?? . tem muita coisa que acabou me deixando confuso ou decepcionado. Temas que não foram abordados e sim atirados na tela, algumas vezes com duas ou três frases durante o filme todo (sexualidade e homofobia) e solucionados de qualquer jeito. . Gente, aquela forma de falar sobre aborto foi uma péssima ideia!! Sério! Ao invés de focar no drama da situação, parece que aproveitaram para socar uma crítica retrógrada, sei lá. Não entendi o que eles estavam pensando porque esse diálogo meio que quebrou o filme, como se essa cena fosse uma peça de quebra-cabeças que tentaram forçar na entrada errada. . Também me incomodou um pouco o excesso de peitos das meninas no filme. Ok, é um homem falando aqui né, então posso ter interpretado da forma errada, mas quando a gente pode considerar algo necessário e não algo para tirar proveito? Os garotos mal apareciam de cueca, não? Em compensação, várias meninas apareciam mostrando os seios de graça.
Meu sonho participar de uma peça de teatro interativa assim. Achei a ideia bem legal e gostei de como a história foi apresentada. Tem uma coisinha aqui ou ali que eu acho que podia ser diferente, mas no geral eu gostei muito.
Dia do Sim
3.0 181Um filme bem gostoso de assistir. É ótimo para assistir com a família porque é leve, divertido, engraçado... Gostei muito dos personagens porque não foi uma família aleatória que simplesmente decidiu fazer o "Dia do Sim", mas mostra que os pais eram super liberais e topavam qualquer aventura, então torná-los mais responsáveis ao construir uma família, acaba dando mais veracidade a essa versão mais séria deles. Claro que tem seus clichês, é um filme infantil, mas não me incomodou em nada. Terminou e eu só queria assistir mais!
Um Príncipe em Nova York 2
2.8 459 Assista AgoraUma das coisas que a gente logo nota é o amadurecimento que Eddie Murphy teve ao longo dos anos. Não que ele tenha atuado mal no primeiro filme, mas comparando, sua atuação agora é muito mais viva, mais caricata e de acordo com certas situações dos filmes. Vê-lo novamente nas telas dá um misto de nostalgia por saber que crescemos rindo muito de seus filmes de suas expressões, mas também tem a nostalgia de rever Akeem e Zamunda outra vez. Ele é um filme feito para os fãs do primeiro filme, mas com certeza, cativa fácil quem só conheceu "Um príncipe em Nova York" agora. A química entre Eddie Murphy e Arsenio Hall é o ponto alto do filme e também o que nos convida a entrar mais na ideia do filme. Pode não ser o melhor filme de Eddie Murphy, mas diverte a família toda e ainda conseguiram fazer uma sequência num filme que a princípio não pensaram nisso por muitos anos, acredito eu. Ainda é o mesmo Príncipe em Nova York (apesar de não ser mais príncipe e mal aparecer Nova York hahaha), mas com um toque moderno e muito bem atualizado em suas piadas. Não ofende, não apela e acho isso essencial. Super apoio mais um filme!
Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre
3.4 299 Assista AgoraO primeiro continua sendo o que mais gostei, mas esse é bem legal também. Não entendo muito essa coisa de problematizarem tanto a distância, sendo que amor e amizade não são coisas físicas, então distância não afeta se o sentimento for verdadeiro. Fiquei torcendo para que eles não ficassem juntos o filme inteiro para ver se isso poderia ser melhor debatido e trazer alguma coisa mais madura para a história, mas o foco é realmente um público mais jovem mesmo, então é compreensível que seja algo beeeeem leve. Mesmo assim, não vejo nenhum motivo para não ter sequências daqui uns anos, com eles na vida adulta porque aí sim enfrentarão problemas mais incertos e que poderiam separá-los de vez. Seria legal ver como cada um lidaria com isso.
Soul
4.3 1,4KEssas histórias sobre busca dos sonhos, significado de viver... sempre me tocam. Em um mundo que me deixa cada vez mais exausto, acaba fazendo toda a diferença assistir algo que aborde com tanta delicadeza e bom humor essa temática. A gente se cobra tanto, né? Às vezes, nos cobramos tanto que deixamos de olhar e valorizar os detalhes nas pequenas coisas que moldam a nossa felicidade diariamente. Que filme lindo.
Uma coisa que esse filme me lembrou foi uma coisa que a Débora Secco falou em uma entrevista ao Pedro Bial, no GNT:
"A gente não é o que a gente quer ser. A gente é o que a gente CONSEGUE ser e a gente quer ser muito. Eu queria ser tão melhor do que eu sou, mas eu só sou o que CONSIGO ser".
Essa frase me tocou muito e até hoje levo para a vida. Esse filme me fez pensar muito sobre isso, outra vez.
Em Busca de 'Ohana
3.0 32Acho que o filme apresenta várias possibilidades para explorar que acabam ficando de lado. Para um filme tão longo, eu esperava mais, especialmente do final. A sensação é que ele perde o ritmo no terceiro ato e aí até tenta nos preparar para algo grande que vai vir, mas deixaram de lado tudo o que usaram para atiçar nossa curiosidade e imaginação e finalizam com uma cena "dramática" e bonitinha e fim. Fiquei com a impressão que o enredo seria melhor aproveitado se fosse uma série curta.
Jovens Bruxas: Nova Irmandade
2.3 235 Assista AgoraPoxa, eu tinha ficado tão animado com as notícias de que fariam esse filme, mas me decepcionei feio. O filme é ruim por tantos motivos, que chega ser difícil pontuar todos eles, mas vou tentar. Uma das coisas que mais incomoda é como ele fica em cima do muro sem saber se é remake,sequência ou história original e curiosamente quando ele tenta seguir por uma linha diferente, é quando escorrega de vez.
Tudo bem cometer esse erro para uma época onde a Wicca ainda estava ganhando espaço, pouco se falava sobre bruxaria natural etc, mas em 2020 insistir nessa ideia besta de que para chamar os Quadrantes é necessário quatro pessoas, cada uma pertencente a um Elemento, é decepcionante. Se fosse assim, bruxos solitários não poderiam chamar os Quadrantes, né? Perderam muito tempo nisso e ainda repetindo cenas do original, enquanto que o próprio filme ficava tentando decidir, em vão, por onde seguir.
Além disso, os feitiços, rituais e adoração foram transformados em temas genéricos e às vezes parecia até X-Men... Uma das coisas interessantes em um feitiço de amor é como ele é feito para confundir a pessoa, manipular seus pensamentos para que ela pense que está apaixonada. Isso acontece no filme original, onde o Chris fala que ama a menina, mesmo que isso não faça sentido porque é exatamente assim que acontece, mas aqui o rapaz é transformado em um "homão da porra", engajado no feminismo e representatividade e depois ainda se torna um personagem totalmente diferente.Tipo ???
Alguém me explica a função das outras meninas? Porque, pelo visto, elas só servem como complemento para a protagonista, pois não funcionam individualmente e ainda bancam as hipócritas na maior cara de pau UASAHSUAHSUAH
O primeiro filme se destaca, também, por saber explorar as personagens de forma individual, como racismo, padrasto abusivo, a sensação de desconectado que todo adolescente passa... Aqui,embora tenhamos uma personagem negra, o racismo é inexistente, mesmo quando a personagem em uma única frase comenta que queria que tivessem mais negros no seu círculo de amizade e tal.
O que mais deu nesse filme é ver como ele abandona tudo para ir por um rumo que eu só conseguia dizer a cada dois minutos "mds que merda é essa??" O filme termina e a gente ainda não entende o que era para ele ser...
E mais duas coisas importantes: Eu sou wiccano e o primeiro filme é usado, até hoje, entre Covens do mundo inteiro como referência de introdução ao assunto de forma menos fantasiosa e ainda serviu como Chamado da Deusa para muitos bruxos que pouco sabiam sobre o assunto. Tem muita coisa real nele e este novo, quase não tem nada.
E por último, mas não menos importante: Sim, eu faço comparação com o original porque ele nos força a fazer isso quando joga referências e "homenagens" o tempo todo, mas caso esteja curioso/a, o filme não funciona nem se a gente ignorar o original. Uma pena.
Não Vai Dar
3.1 141 Assista AgoraA primeira coisa que eu PRECISO destacar é o título que o filme recebeu no Brasil porque foi simplesmente GENIAL usarem um duplo sentido sensacional! Sério. Um dos títulos mais divertidos e bem sacados dos últimos anos.
Pensei que o filme fosse aquele besteirol clichê, mas ele se diferencia por abordar certos assuntos que os demais do gênero não dão importância ou fazem o oposto. Apesar de ser sobre meninas querendo perder a virgindade, isso não é mostrado como algo machista ou misógino como normalmente é naquele tipo de besteirol feito para o público masculino machista, sabe? O filme usa a comédia divertida e não apelativa para falar sobre relacionamentos (inclusive os familiares), sexualidade e o medo de amadurecer, seja pela parte das próprias adolescentes que estão prontas para um próximo passo indo para a faculdade, seja com os pais, tendo que lidar com o inevitável: o tempo passa, os filhos crescem e tomam o rumo da própria vida.
A Primeira Noite de Crime
2.7 552 Assista AgoraEsse filme é péssimo. Credo. Não serviu de absolutamente nada porque a gente já tinha visto pelos outros filmes que a noite de crime foi criada justamente para exterminar a classe mais pobre, então nem a coisa mais interessante desse filme (que é justamente o motivo por trás da criação da noite de expurgo) não salva. Que personagens chatos, gente! Se você se importou com qualquer um ali, meus parabéns. E outra coisa: enquanto um dos pontos característicos dos outros filmes era a criatividade em cenas de assassinato ou tensão, aqui é tudo genérico. O pior da franquia e um dos piores filmes que já vi.
Pequenos Grandes Heróis
2.6 106 Assista AgoraO filme é beeeeem bobo e focado para crianças pequenas, então acho que essa nota no Filmow é bem injusta, já que a maioria que está avaliando não é o público alvo, se é que alguém do público alvo está nesse site UASHUASA
O que decepciona mesmo é toda a propagando para o Sharkboy e Lavagirl, sendo que eels mal aparecem. Ele entra mudo e sai rosnando (ou sei lá o que tubarão faz) e ela deve ter umas 5 frases durante o filme todo. O legal é ser a mesma dubladora e isso merece ser destacado! <3
Sabe aquele filme de escola de super-heróis? Então, Pequenos Grandes Heróis se encaixa bem mais numa sequência dele do que das aventuras de Sharkboy e Lavagirl, especialmente porque quem viu o primeiro, fica se perguntando cadê o Max, onde se passa esse filme, já que o Max tinha criado os dois com os poderes dele, não? E uma curiosidade é que esse filme novo tratam os aliens como algo horrível e tal, mas se Sharkboy e Lavagirl são de outros planetas, não são aliens também? Por que ignoraram isso? UAHSUAHSUHA Resumindo: esses "erros" só acontecem por socaram os dois ali, sendo que se os tirarmos, nem faz falta (infelizmente).
Ainda assim, acho que é um filme "bom" para o público alvo.
O Céu da Meia-Noite
2.7 510O filme é simplesmente ruim. Parece que nada aqui funciona. Tantos personagens sem profundidade que é muito fácil a gente pensar "ok, não me importo com nenhum deles". Acho que o único personagem que a gente cria uma espécie de laço é com a menininha, mas talvez seja apenas por ser uma criança, porque a coitada também não serve de muita coisa. A impressão que eu tive, é que os personagens não funcionam juntos e nem dá vontade de vê-los de forma independente justamente porque o filme não explora esse lado, não aprofunda as camadas de ninguém. É todo mundo raso. A história, por mais que tente trazer uma premissa inteligente ou interessante, é mal executada. De repente, ele funcione como livro, mas não achei que deu certo nesse filme, não. O filme é parado demais e não estou me referindo a ter uma narrativa lenta porque eu adoro narrativas lentas, mas o filme é parado. Nada acontece e quando acontece algo, não leva a lugar nenhum. Os acontecimentos não se encaixam bem, parece que foi mal montado sei lá. Horrível esse negócio.
Duas por Uma
2.4 75 Assista AgoraEu achei a proposta bem legal e a atuação da Drew é ótima, diferenciando perfeitamente as duas personagens até nas expressões e com a dublagem da Miriam Ficher, ficou perfeito. O problema é que o roteiro não ajuda a história em nada. A gente não sabe se é comédia (porque não tem graça, mas parece tentar ser engraçado) e não sabe se é drama (embora não haja nenhuma cena que permitisse um lado mais emotivo). Enfim, parece um episódio de alguma série onde acontece essa troca. Vi o pessoal elogiando o final, mas eu gostei mais do começo justamente porque o que me chamou para ver o filme foi a premissa e nem foi a atriz. Achei o final forçado demais. Ficou com cara de final alternativo, sei lá.
Teocracia em Vertigem
3.5 147É uma paródia do documentário da Netflix chamado "Democracia em vertigem", então muita coisa faz mais sentido ou tem mais graça para quem assistiu o documentário antes.O Porta dos Fundos foi muito inteligente nesse roteiro: não foi demorado, não ficou forçado, as alfinetadas se equilibraram em relação a certas figuras públicas que só falam merda e até aqueles que endeusam certos políticos, inclusive os de esquerda. Um dos maiores acertos foi trazer tantas pessoas que já fizeram parte do elenco fixo do Porta dos Fundos (Rafael Infante e Clarice Falcão, por exemplo) e, por mais que não seja tão engraçado, parece que serviu mais para trazer reflexão através de algumas tiradas sarcásticas ou bem pensadas mesmo.
Acho bem legal pensar como seria a sociedade em relação a figuras famosas de uma religião que elas dizem seguir e Teocracia em Vertigem consegue dar uma boa ideia. Vi familiares e vizinhos em vários personagens ali. Uma vergonha.
The F**k-It List
2.2 48 Assista AgoraEu teria achado melhor, se o filme trouxesse pessoas menos privilegiadas, uma realidade mais próxima da minha vida e personagens mais interessantes. Porém, admito que essa ideia de sair da sombra dos pais, criar o próprio destino etc, é sim bem legal. O ambiente que o filme se passa é surreal demais para mim, com coisas de encher os olhos daqueles que querem fama e seguidores, mas pra quem não se importa com essa coisas, meio que o filme acaba sendo só bonzinho.
Aquela cena queimando os livros me deu ranço demais desse filme. Seria melhor ver os jovens queimando privilégios concedidos pelos pais, viagens pagas por eles ou coisas do tipo. Queimar livros para representar rebeldia? Mds, estamos no século 20?
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KUm documentário muito bem feito e cuidadosamente montado com detalhes cruciais que acompanharam todo o período da trama principal (Impeachment), circundado pela construção da democracia desde o fim da ditadura até um novo período de queda. Interessante ver como a situação foi vista e comentada fora do país e como, mesmo em territórios estrangeiros, a prisão do Lula e o processo de Impeachment da Dilma soaram de forma absurda.
Bom rever aquela cena do povo ocupando o Palácio do Planalto, mas ao mesmo tempo me vem um questionamento que não se cala: onde estão essas pessoas agora, quando tanta merda tem acontecido nesse novo (des)governo?
Confia em Mim
3.2 284 Assista AgoraToda vez que um filme nacional traz uma proposta simples, é criticado exclusivamente por isso. É impressionante. Em contrapartida, vejo muitos comentários em filmes estrangeiros do tipo "tem proposta simples, mas adorei".
"Confia em mim" conta com um elenco bom, que sabe passar o sentimento de cada personagem de forma tão convincente, que se não fosse pelos rostos conhecidos, a gente até poderia pensar que é algo real. Mateus Solano é um ótimo ator, seja em novelas, filmes ou teatro, então a expressão dele ir mudando de acordo com a situação que seu personagem passa, é a cereja do bolo, assim como Fernanda Machado passa tanta verdade, que a gente se pega torcendo por ela automaticamente. Gosto que o filme constrói a tensão nos diálogos mais do que em cenas e jogos de câmera. Até tem umas cenas onde os personagens são filmados por trás e com uma edição que intercala rostos dos atores com objetos chave, mas no geral, a gente fica mais tenso pelos diálogos do que por essa forma de filmagem.
Sobre o final
Quando ele vai na casa dela, a gente sente a tensão e espera um clímax da situação, espera que o Caio finalmente exploda e se mostre violento, mas ele se revela um golpista, enquanto eu acho que já estava esperando que ele se revelasse um vilão capaz de tudo para conseguir o que quer. Com tantos coadjuvantes, eu esperava que eles fossem atingidos pelo golpe do Caio, seja financeiramente ou até mortos. Aquela cena da amiga dela dizendo que não ia deixar ela instalar o app no celular dele acaba sendo um tempo perdido porque além de ela não ir atrás da amiga, não sofre qualquer consequência, então só serviu para a protagonista contar ao telespectador o seu plano, sendo que na cena seguinte a gente já ia entender isso. Esse é um método usado em novelas que destoou totalmente nesse filme. No final, ele acaba sendo um golpista água com açúcar que se ferra de um jeito que eu não esperava, mas deixa a sensação de "nossa, mas merecia um outro desfecho".
Vendo ou Alugo
2.3 160 Assista AgoraNão adianta eu vir aqui e falar que tem passagens de crítica social interessantes, quando a proposta do filme é usar isso junto da comédia e o filme acaba se mostrando uma bela porcaria. Fazia tempo que eu não assistia a um filme tão ruim assim. Não tem graça não tem desenvolvimento de nada parece um episódio longo de uma série meia-boca. Fiquei o filme inteiro morrendo de vergonha alheia e me perguntando como que esse elenco se meteu nessa maluquice. E, olha, eu não sou a melhor pessoa para fazer uma observação sobre o uso de maconha, até porque não fumo e não tenho vontade, mas eu nunca vi gente chapada ficar agindo daquele jeito e ainda imitar macaco. A cena foi tão sem noção, que até o desconforto de alguns atores era evidente. Sério, que merda foi essa?
Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion
3.7 165 Assista AgoraO tal torneio é bem bobo, né? Além de concordar com o Johnny Cage que a existência do mundo humano ficar nas mãos de um combate de artes marciais não fazer sentido, também incomoda que cada um tem só uma luta e pronto? Porque, se fossem seguindo sem interrupções, quais seriamos outros desafios? Parece que sempre forçam para esse lado para ficar mais próximo do videogame, mas dava para criar um roteiro mais interessante porque não tem sentido se prender a um torneio quando a gente sabe que os personagens já vão ter que combater até a morte em algum momento, afinal algo muito grande depende disso.
O filme é bom porque ele traz tudo o que os jogos possuem: violência visual, muito sangue, lutas interessantes e dinâmicas e um foco legal nos personagens. Difícil alguém que seja fã dos jogos não sentir um pouco de nostalgia e empolgação assistindo. Ainda termina com gosto de quero-mais, então espero que venham umas sequências bem legais por aí.
Achei a dublagem brasileira excelente. Vi umas pessoas comentarem que sentiram falta do grito/bordão do Scorpion igual nos jogos, mas a gente acostuma. Até a voz tão conhecida do Guilherme Briggs não destoou do personagem principal, então dá para imergir no filme sem perder nenhum detalhe. Márcia Coutinho na Sônia ficou perfeito.
Divã a 2
2.5 71Enquanto o primeiro filme traz um ótimo elenco, personagens carismáticos que nos fazem rir, chorar e refletir, essa sequência consegue fazer o oposto. Personagens chatos, brigas sem sentido, sem graça e ainda por cima descaracterizaram o método do divã usado maravilhosamente no primeiro filme. Filme acaba e você percebe que não está nem aí se o casal vai se acertar ou não ou que vai acontecer com eles depois que os créditos surgem. Esquecível e deprimente.
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 563Começa bem chatinho, mas depois vai dando uma melhorada. Apesar de tentar, não consegue ser engraçado, mas traz um roteiro interessante o suficiente para nos prender até o final. É uma mistura de Click com Os fantasmas de Scrooge e, embora Leandro Hassum não seja bom no drama, dá para tirar umas lágrimas por conta dos outros atores e de uma cena específica, que é bem montada.
Os Novos Mutantes
2.6 719 Assista AgoraApesar de achar ligeiramente interessante, eu não consigo gostar dessa história da Danielle Moonstar. Lembro que eu achava chatíssimo o episódio sobre ela em X-Men Evolution.
O que torna esse filme chatinho é que ele inteiro é basicamente a premissa. Não existe nenhuma reviravolta ou algo que não seja previsível e eles demorarem TANTO para entender os poderes dela (como se a gente não soubesse né?), faz parecer um filme ainda mais arrastado. Os efeitos são bons em vários momentos, mas aqueles escudos são péssimos. Passaram tanto tempo nesse vai pra lá, vem pra cá que não levava a lugar nenhum, que esqueceram de desenvolver os personagens, limitando eles a explicar o próprio passado em poucas frases. Um desperdício de elenco e mutantes. O filme acaba e a gente continua sem conhecer ou se importar com ninguém ali. Só fica um tiquinho de "quero mais" porque, por mais fraca que seja, ainda é uma história dos X-Men, né?
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraMuita coisa é parecida com o livro, então o choro vem fácil (pra mim, pelo menos ASHUAS), mas como a narrativa de filme é diferente, alguns personagens e situações ficaram raras demais. O Auggie é um personagem que passa por um amadurecimento enorme no decorrer do livro, tanto que você se emociona com a diferença ao comparar o primeiro capítulo com o último. Já no filme, momentos chave onde isso acontece, não é mostrado com a mesma intensidade.
O amadurecimento que ele tem quando a Dayse morre, por exemplo. Fiquei decepcionado por não ter a cena do aparelho auditivo porque quando acontece aquele lance da floresta, foi algo que me tocou muito no livro por mostrar uma aproximação de todos os meninos no grupo. No filme, eles só elogiaram o Auggie e do nada já eram amigos, não teve aquela sensação de segurança que o Auggie descreve no livro quando estão voltando para junto dos outros alunos
Achei legal que eles focaram em cada personagem, assim como no livro. Mas justamente por ter uma linguagem diferente, ficou estranho quando chegou na parte da Miranda. São só várias cenas narradas pela mesma, como se fosse alguém lendo o livro e não, de fato, acontecendo. O filme também tem um tom bem mais infantil que o livro, então acho que é fácil agradar crianças que forem assistir.
O Ódio que Você Semeia
4.3 457Eu li o livro um tempo antes, então quando fui assistir acabei esperando certas cenas ou diálogos que nem foram adaptadas e isso me incomodou um pouco, mas vou tentar deixar minhas expectativas de lado e focar só no filme em si.
Acho que, de um modo geral, o filme consegue entregar o drama principal de uma maneira convincente, especialmente por não ser algo raro de vermos pela televisão, então isso faz a gente refletir bastante sobre a versão que chega até nos através das mídias. Por outro lado, a relação que os personagens têm entre si foi meio que mal aproveitada, principalmente se fizermos uma comparação com o livro. Se no livro, você se apega a todo mundo, ri e chora fácil... no filme, você se importa com aquela família e com o que a Starr está lutando, mas aquele namorado dela? Mds que menino insuportável. Única cena "boa" dele é na cena de apresentação, mas de resto, o filme nem tenta fazer a gente gostar dele. Então, acaba que ficou um filme longo que não explora direito essa relação que os personagens supostamente têm.
Queria deixar o livro totalmente de fora do meu comentário, mas aquele final com uma cena inventada? Tipo... Por que?? Eu terminei o livro e fiquei maior tempão chorando, pensando em tudo o que li. Precisava mesmo trazer aquela cena do Sekani?? E por que tirar alguns personagens de certas cenas, quando eles estavam junto no livro?
São as únicas coisas que me incomodaram um pouco. Eu adorei esse elenco da família da Starr, principalmente porque eu não conhecia quase ninguém, então eu só enxergava os personagens mesmo. Chorei mais de raiva do que de qualquer outra coisa.
Confissões de Adolescente
3.3 652Eu comecei gostando do filme, da ideia, dos personagens... Mas conforme ele avançava, eu ia perdendo o interesse. Pensei que fossem apresentar o drama adolescente de cada um ali e ir desenvolvendo ao longo do filme para fechar tudo de forma coesa, mas não há desenvolvimento algum. Tem tanta gente que às vezes eu ficava mega confuso, sem contar que o filme ainda intercala cenas do agora com o de "antes" sem que haja alguma diferenciação na fotografia, passagem de cena... Ok, tem aquelas narrativas (sem noção) como se fosse um vlog, mas isso me parece mais algo para atrair público jovem do que algo que o filme precisava mesmo.
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Sem falar que em 2020, a gente já está acostumado com tantas coisas, já viu muita coisa, amadureceu, refletiu, estudou sobre certas questões... Aí assistir esse filme agora, é pedir pra enrugar a testa, arregalar os olhos ou cobrir a cara por vergonha alheia.
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Não é que nada funcione. É que há MUITA coisa acontecendo ao mesmo tempo. Tem muita referência (ou coincidências), tipo a menina com queimaduras (Jovens Bruxas), a apelação por fãs de Crepúsculo, a ideia de fingir ser um vampiro (como no livro Doce Vampiro)...
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O que foi a "piada" sobre uma MÃE querer levar o filho de 14 anos para perder virgindade com uma prostituta!? Posso estar generalizando, mas eu acho que isso caberia mais ao papel de um homem machista do que uma mãe preocupada. Sério que essa foi a única situação que conseguiram pensar para mostrar uma mãe um tanto atrapalhada no "universo masculino" que o menino poderia estar passando? A única??
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tem muita coisa que acabou me deixando confuso ou decepcionado. Temas que não foram abordados e sim atirados na tela, algumas vezes com duas ou três frases durante o filme todo (sexualidade e homofobia) e solucionados de qualquer jeito.
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Gente, aquela forma de falar sobre aborto foi uma péssima ideia!! Sério! Ao invés de focar no drama da situação, parece que aproveitaram para socar uma crítica retrógrada, sei lá. Não entendi o que eles estavam pensando porque esse diálogo meio que quebrou o filme, como se essa cena fosse uma peça de quebra-cabeças que tentaram forçar na entrada errada.
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Também me incomodou um pouco o excesso de peitos das meninas no filme. Ok, é um homem falando aqui né, então posso ter interpretado da forma errada, mas quando a gente pode considerar algo necessário e não algo para tirar proveito? Os garotos mal apareciam de cueca, não? Em compensação, várias meninas apareciam mostrando os seios de graça.
Cadáver
2.5 254 Assista AgoraMeu sonho participar de uma peça de teatro interativa assim. Achei a ideia bem legal e gostei de como a história foi apresentada. Tem uma coisinha aqui ou ali que eu acho que podia ser diferente, mas no geral eu gostei muito.