Até 3/4 do filme, eu fiquei querendo parar de assistí-lo. No 1/4 final, melhorou...mas ainda não assim, não gostei. Nem tanto pelo filme em si, achei a fotografia é bonita, a edição tá muito bem feita e tudo, mas além de ser extremamente confuso nas reflexões que ele propõe, o que me fez dar nota 3, foram as atuações. Salvo uma ou outra, parece mais um filme B.
Mas esse é o Lynch, pelo menos comigo. Tem obras dele que eu acho sensacionais e tem obras que não rola. Saquei a ideia que ele quis passar, os simbolismos e tal, mas não sei...algo pra mim não encaixou. Algumas coisas ficam abertas para interpretação do espectador (Capitu traiu ou não?), mas acho que perdeu um pouco a mão.
Cabe uma ressalva aqui, eu escolhi ver esse filme imaginando algo totalmente diferente pela sinopse e não tava muito no mood de um filme complexo/inteligentinho. Talvez se eu tivesse visto (ou rever algum dia) preparado ou afim de algo assim, tivesse tido outra percepção.
Apesar de gostar dos filmes dos irmãos Cohen, esse não me agradou muito. É bem montado, editado e fotografado, aliás, a fotografia é maravilhosa, conseguiram colocar o mood de filme muito bem na colorimetria.
Mas o resto, achei só ok. Achei um pouco arrastado e lento, mas entendi que faz parte da história/roteiro. As atuações me incomodaram bastante e achei a história rasa. É um filme legal de assistir, mata o tempo e até causa algumas reflexões.
Entretanto, com base nos outros filmes deles, achei que deixou a desejar.
Apesar de ser muito interessado pela história de 2º guerra, nunca fui de me aprofundar nas personalidades protagonistas do conflito, logo, pouco sei sobre Winston e companhia. Por conta disso, meu comentário não se baseará na verossimilhança da história ou nos fatos narrados.
O que me chamou a atenção, desde o começo, foi a fotografia! Desde os planos contínuos, passando pelas lentes utilizadas, posicionamentos de câmera, iluminação, colorimetria...visualmente, é uma obra de arte. Só ela estética, já teria valido o preço do ingresso pra mim. Os momentos em que a câmera atua como personagem, nos colocando no lugar de Churchill, foi genial e, não menos magistral, foi a quebra da 4º parede em um momento chave do filme.
Dito isso, tenho que ressaltar a atuação de Gary Oldman. Não tenho imparcialidade para falar dele, pois é um dos meus atores preferidos (apesar de, confesso, ainda não ter visto muitos filmes de sua videografia), mas o cara é totalmente fora da curva. É um ator completo que, aliado a uma maquiagem perfeita, entrega uma atuação totalmente irreconhecível. Só quem o conhece consegue identificá-lo logo de cara.
Já a edição e a direção, estão sensacionais e o roteiro, apesar de relativamente simples, é competente no trecho da história que se propõe a contar. No mais, não é um filme grandioso ou espetacular, entretanto, pra mim foi perfeito por entregar qualidade excepcional nos quesitos que mais me agradam.
Scorsese mostrando o motivo de ser um dos melhores diretores da atualidade, em (mais) uma parceria sinérgica com DiCaprio que entrega uma atuação sensacional apesar, de na minha opinião, não ser a melhor dele até o momento de produção do filme. O ritmo é muito bom, a maneira como a história é genial e os vários momentos em que a 4° parede é quebrada, dão um charme a mais ao filme. A fotografia é absurdamente perfeita, não tem nada muito elaborado, inovador ou fora dos padrões, mas entrega movimentos precisos, lentes que trazem dimensão aos momentos e situações do filme e composições que parecem obras de arte.
Lobo de WallStreet é um filme que eu deveria (e queria) ter assistido há muito tempo atrás, mas devido a duração era preciso reservar um momento específico pra isso. Apesar das 3 horas, o ritmo é bom (como falei acima) e praticamente não vemos o tempo passar. É fluído e te prende basicamente o tempo todo. A sinergia do Scorsese com o editor foi tão boa, que mesmo quando a história complica (muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo ou muitos assuntos a serem tratados) o ritmo - apesar de perder um pouco a fluidez - segue agradável.
É um filme que merece ser visto e, para quem gosta de cinema, revisto devido ao modo como a história é contada, a direção é conduzida e as atuações são desenroladas. Com diálogos/discursos motivacionas e, em alguns (poucos) momentos, profundo, Lobo de Wall Street é um daqueles filmes que não ficará velho tão cedo, provavelmente.
Como filme, eu gostei muito! Até a Cate Blanchett, que dificilmente me agrada, está sensacional no filme. Ótimas atuações, direção e edição competentes e uma maquiagem excepcional. A fotografia, apesar de não ter nada de mais quando falamos de enquadramentos, lentes, movimentos e afins, apresenta uma colorimetria que consegue passar muito do que o diretor e roteirista, apenas pela utilização das cores.
É um filme que, apesar de não ser meu estilo favorito (e apesar do Del Toro ser um baita diretor, não gosto muito do estilo dele), é sensacional e merece ser visto. Tem um ritmo bem equilibrado, com uma história bem contada - cheia de simbolismos - com início, meio e fim (ascensão, mantenimento e queda) bem definidos.
Dei nota 3,5/5 mais por não ser meu estilo de filme e achar que algumas coisas poderiam ter sido melhor explicadas/exploradas, mas recomendo a todos que curtem cinema, sem medo de errar.
Muito bom conhecer um pouco mais da história desse gênio do cinema, que é um dos meus diretores preferidos.
O documentário nos mostra que ele não era a melhor pessoa do mundo, no que tange temperamento e excentricidades, mas provavelmente foram justamente essas características mais difíceis de sua personalidade, que o fizeram ser o que ele é hoje. Rico em imagens (fotos e vídeos) e informações, "Eu sou Alfred Hitchcock", nos mostra um pouco do processo criativo e as ideias por trás da pré-produção das obras dessa lenda do cinema que, acabou sendo outra vítima das injustiças e pedágios de Hollywood.
Fotografia e música são duas paixões que me acompanham desde a infância. Quando descobri o trabalho de Jim Marshall, através do perfil "dele" no Instagram, fiquei apaixonado com a essência que ele conseguia capturar em imagens e, em 2019, quando vi que estava sendo lançado o documentário sobre sua obra (lá nos EUA) fiquei doido tentando assistí-lo aqui em terras Tupiniquins. Depois de muito procurar em coordenadas não ortodoxas, já que não era possível assistí-lo em nenhum streaming nacional ou realizar a locação, acabei desistindo e aceitando que não conseguiria vê-lo, até que, uma colega de trabalho, assinante da GloboPlay comentou se eu estava sabendo "de um documentário do fotógrafo dos Rolling Stones". Sem saber o que ela estava falando, fui pesquisar e vi que tratava-se do famigerado "Show me the picture". Ai me deparei com um segundo problema: assinatura do Globoplay que, tinha que ser a mais cara de todas (GloboPlay + Canais). Ai, novamente, desisti de ver o longa, porque não iria pagar R$ 60,00 por um plano que não consumiria nada além desse filme e, não tinha intimidade a ponto de pedir compartilhamento de senha. Entretanto, como as vezes a vida nos surpreende, precisei mudar de operadora de internet e me vi elegível ao GloboPlay pela operadora, gratuitamente. Finalmente consegui assistir o documentário!
Então, falando do documentário, agora, para encurtar a história, que já está longa, ele é bom! Recomendo!
Não é aquela pegada de documentário 'brasileiro', tipo do Senna, Raul Seixas e tal (que envereda para um lado mais emotivo e pessoal. E isso não é uma crítica, eu inclusive prefiro esse enfoque mais humano), é bem "frio" e impessoal. O foco é 97,65% o trabalho do cara, as fotos que ele fez, os artistas que fotografou, os eventos que participou e a tendência e influências que lançou. Uma pincelada ou outra em caracteristicas da personalidade dele são abordadas, mas de maneira rápida e secundária. Inclusive, achei ruim isso, pois passa a impressão de querer separar a obra do autor e, podemos dizer que Marshall foi o Senna da fotografia de shows/bandas, não era um ser humano perfeito (como ninguém é) mas atingiu e alcançou feitos incríveis. E, muito provavelmente, todos os acessos que ele conseguiu, foi devido a sua personalidade.
Enfim, para quem gosta de música, fotografia e/ou documentários, é uma peça indispensável a ser conhecida. Uma pena é a Globo querer te forçar a assinar uma parada de 60 reais por mês, para consumir um documentário de 90 minutos. Assinar para unicamente assistir essa produção, não vale a pena. Mas, se tiver interesse no restante do acervo ou nas transmissões esportivas, BBB ou afins, acaba valendo para unir o útil ao agradável.
Não é meu estilo preferido, mas é aquele filme super competente para que você relaxe a cabeça e mate o tempo, cumprindo um bom papel como entretenimento.
O que me chamou muito a atenção, que nos outros não teve tanto cuidado e capricho, foi a fotografia. Enquadramentos, composições, lentes e movimentos de câmera muito bem pensados e complementando a simbologia que o diretor queria passar, dando um "que" a mais para o filme. Saturação de cores, contrastes de luz e sombra e posicionamentos de câmera competentes. As coreografias, como sempre, muito bem executadas (destaque para saga John Wick, pois este quesito é impecável em todos os filmes), complementadas por uma edição de som absurda e uma edição visual que - praticamente - te coloca dentro da ação, sem usar aquela técnica péssima (lançada no primeiro filme da saga Bourne) da câmera ficar balançado e pulando de um lado para o outro.
Como nem tudo são flores, tem umas mentiras que, são tão exageradas, Velozes e Furiosos gargalhariam de ver.
Carro bate de frente e não quebra nem o farol, as pistolas só ficam sem munição quando convém, os óculos das personagens não saem do lugar, ninguém transpira, rasga a roupa ou afins.
Em termos de história, apesar de eu não lembrar muito dos outros filmes, achei fraco. O filme praticamente não tem diálogos, é tiro e soco praticamente o tempo todo, personagens e acontecimentos são jogados no roteiro, simplesmente por aparecerem, não afetam em nada a história. Muitas coisas ficam sem explicação (acontecem de uma maneira que dá a sensação de que significará algo, porém o filme acaba e é como se aquilo nunca tivesse acontecido).
Mas, de novo, é um bom filme se você souber o que esperar. Poderia ter tido um final melhor, mas não estraga a experiência.
Como praticamente todo filme brasileiro, a captação da voz é péssima. Em vários momentos ficamos sem escutar o que está sendo dito e, em uma cena específica, você percebe o áudio perder qualidade ao trocar de 'câmera' e, quando volta a câmera inicial, a qualidade retorna. Tropa de Elite, dos nacionais que assisti até hoje, é o único que contornou esse problema com maestria.
Agora, falando do filme propriamente dito, é uma zona. Não é ruim, mas não é bom, é muito confuso de uma maneira ruim. Tenta se insipirar em Origem e Tenet (por exemplo), só que não chega nem perto. Acho que cabe ressaltar que, apesar disso tudo, o filme não é ruim, tem uma boa temática, mas se perde totalmente na direção e na edição. As atuações são péssimas, totalmente "pastelão", sem sentimento e sem empatia. A fotografia merece destaque, porque deu um show a parte, mas tirando isso, é um filme apenas mediano.
Não conheço o diretor e nenhuma outra pessoa da equipe técnica, então posso estar falando besteira, só que a impressão que me passou é que o filme foi executado pelos "filhinhos de papai" que se acham diferentões e descolados e resolvem fazer um filme "cult". Ao invés de seguir os inúmeros exemplos de filmes nacionais bons, competentes, bem escritos, roteirizados, dirigidos e fotografados que deveriam servir de inspiração, linha guia (Auto da Compadecida, Central do Brasil, Tropa de Elite, Deus é Brasileiro, Cidade de Deus, Carandiru e outros), sei lá, resolvem reinventar a roda sem a devida maturidade cinematográfica.
Albatroz, assim como Ensaio sobre a cegueira, é um filme desnecessário e facilmente esquecido.
(Me preparando para receber os hate dos """cinéfolos fã boys nacionalistas""")
Como eu sempre digo, filmes baseados em histórias reais sempre me cativam. Claro que existem filmes ruins neste estilo mas, saber que aquilo realmente aconteceu (mesmo que não da maneira retratada no longa), acaba dando uma "aliviada" na baixa qualidade da produção.
Dito isto, vamos ao que interessa: o Gran Turismo! É um filme completo, competente, bem feito e cativante. Nunca joguei esse jogo/simulador, mas conheço um pouco dele, todavia, o jogo em si, é irrelevante para o filme, o diretor conseguiu fazer algo quase impossível de se ver em filmes baseados em jogos: dar vida própria a produção. Resident Evil, Warcraft, Tomb Raider (os da Jolie), acabam tentando ser complementos ao game quando, na verdade, deveriam ser independente dele.
Gran Turismo consegue isso, entrega um bom roteiro, uma história bem contada e, mesmo incluindo diversas passagens fictícias, não compromete a verossimilhança e inunda a história com "mentiras". A fotografia, é um show a parte, assim como os efeitos especiais que são absurdamente competentes e, ao contrário do que temos visto no universo Marvel, recebeu a devida atenção para estar digno do que os fãs do jogo esperavam.
Por fim, com base na nota do filme aqui e, também, no IMDB, acredito que tenha batido forte em mim por ter muita semelhança com minha infância, quando me dedicava ao handball e a música e, tinha zero apoio dos familiares. A diferença, é que o Jann teve mais insistência, dedicação e sorte para seguir no que sonhava.
A mensagem do filme, pra mim pelo menos, é aquele clichê máximo, porém verdadeiro: não desista dos seus sonhos...se esses sonhos forem um erro, que seja um erro cometido, porque no fim da vida, no nosso leito de morte, seremos nós com nós mesmos. Todos os que te julgaram, criticaram, desacreditaram e, também os que te apoiaram e suportaram, não poderão fazer nada por ti.
É sem dúvida um dos meus filmes favoritos, me causou vários mixes de emoção e sentimento, recomendo a todos, seja pela temática, seja pela mensagem.
A atuação do Robin Williams é simplesmente sensacional, o que ele faz com as vozes, não é para qualquer ator não. Ele rouba a cena e carrega o longa nas costas, e olha que o filme não é ruim e os atores suportes entregam boas atuações. O filme em si, sinceramente, não tem nada demais. É um roteiro leve (com uma ou outra exceção, para dar o choque e o conflito da guerra nas pessoas que estão longe do front) porém sério, que aborda situações não são profundas, mas dando algumas cutucadas que te fazem lembrar que eles estão no meio de uma guerra.
Mas o destaque aqui, vão para as atuações. A química do Williams com os atores suportes é sensacional e ele faz um humor, extinto nos dias de hoje, que basicamente só se vale de vozes. A direção acertou em cheio ao conduzir a produção do jeito que foi conduzida.
A fotogradia entrega ótimos takes e enquadramentos e nos faz praticamente sentir a atmosfera daquela estação de rádio. É realmente um filme que vale a pena ser visto. É um pouco datado, mas não envelheceu mal. Tem um bom ritmo, diálogos interessantes e ótimas atuações.
Robin Williams é realmente um daqueles atores que fazem uma falta tremenda.
O mais legal de tudo no filme, que é bom muito, são as referências aos jogos do universo Mario. A costura ficou sensacional. Não tem um roteiro excepcional, uma história super complexo, mas é todo o capricho visual, as referências dos jogos, a personalidade e as vozes entregam uma obra prima para quem cresceu vendo/jogando Mario.
Eu achava que seria um filme mais pesadelo, dramático e triste, entretanto, desde a época em que vi o trailer, estava com vontade de assistir. E, infelizmente não consegui ver no cinema, mas hoje finalmente parei para ver. E olha...que filme! A história é muito bem escrita, o roteiro é bem trabalhado e, apesar de achar que alguns pontos poderiam ter sido melhor abordado e/ou desenvolvido, não comprometeu a qualidade final do longa. A direção e a edição se complementaram de uma maneira, que casou perfeitamente com o roteiro e a história, a maquiagem - obviamente - dispensa comentários. Só que a fotografia, ficou absurdamente sensacional.
Não sou de ler críticas ou pesquisar opiniões sobre o filme então, não sei se alguém comentou/explicou a respeito da utilização do formato 4:3 na fotografia, só que pra mim, encaixou perfeitamente na ideia de clausura e apriosionamento da situação. Um campo de visão menor, quadrado e com as barras pretas nas laterais incomodam e causam uma certa irritação, pois ficamos sem saber o que se passa ao redor da personagem.
É um filme excelente, com uma história pesada, séria e cada vez mais comum nos dias de hoje. Super recomendo para todos que gostam do tipo de filme.
Todo filme baseado em história real tem meu "respeito". É um tema que eu gosto muito, pois transforma situações - geralmente - tensas, em produto de entretenimento. Padre Stu não foi muito compentente nesse quesito de adaptação. A história ficou confusa e ficamos perdidos no tempo, sem saber quando tempo se passou durante os fatos narrados e tal.
Mas a fotografia e a edição, é de se tirar o chapéu. Gosto muito do Mel Gibson e do Mark, não estão em suas melhores performances, mas entregam atuações convincentes. É um bom filme, ele navega por todas as disciplinas de maneira mediana, mas consegue ser emocionante quando precisa e, também, reflexivo quando ele quer.
A abordagem, ao meu ver, poderia ser melhor trabalhada, mas gostei do que vi. Recomendo, apesar de salientar que não é um filme excelente, vale a pena ser assistido por quem gosta do estilo.
Pelo elenco, esperava mais, entretanto, acaba sendo mais um daqueles filmes que consomem todo o orçamento nos astros e precisa economizar no resto.
Não é um filme ruim, ele passa o tempo de maneira competente. Tem um bom ritmo, boa edição, direção e as atuações são boas. Mas o roteiro achei fraco/confuso. O que agrada muito é que não há excesso de efeitos especiais, cenas extremamente mentirosas e aqueles absurdos típicos de filmes deste gênero.
Reocmendo aos que gostam do estilo, mas não esperem nada de excepcional. É um bom filme mediano.
Entretanto, romantizar um monstro como Castor de Andrade, ou qualquer outro bandido famoso que tenta-se "amenizar" e pintar de bom moço, é algo que não me desce, pois julgo ser um enorme desrespeito para com as vítimas que eles (os bandidos) fizeram.
No mais, é uma produção de se tirar o chapéu e, também, de mostrar o que todo mundo já sabe mas não tem certeza se sabe mesmo (kkkkk).
É uma série lindíssima! Tanto no visual, como na história. Apesar de não ser algo inédito, é muito competente no que se propõe e consegue entregar drama, aventura, suspense, animação tudo junto e misturado.
Os efeitos especiais são tão bons, que você não consegue conceber como a junção do "real" com a animação casa tão bem. Super recomendo a todos, entretanto...
Como nem tudo é perfeito, o fato de tentarem "humanizar" o vilão, como tem sido corriqueiro nos dias de hoje, principalmente nas produções da Disney e da Netflix, me incomoda
Há muito tempo eu quero ver esse filme mas, sempre acabo adiando por um motivo ou outro. Hoje, finalmente parei para assistir e bateu aquele sentimento de "eu deveria ter visto antes".
Como eu sempre digo por aqui, filmes baseados em histórias reais são um dos meus estilos preferidos e, o modo escolhido pela diretora para contar essa história, é um dos meus métodos favoritos: o próprio personagem contando sua história.
O filme em si, não tem nada de excepcional, só que a perfeição das disciplinas que compõe a produção, entregam um resultado sensacional. Só não dei 5 estrelas, porque achei que careceu daqueles detalhes típicos de filmes baseados em fatos reais: as letrinhas contando como a história real desenrolou até os fim/dias atuais.
Os diálogos e as atuações estão ótimas. A fotografia é sensacional! Ela é "simples" mas é extremamente competente no que se propõe a fazer, o ritmo da edição é perfeito e o roteiro, bem...é a cereja do bolo.
Eu gosto muito do Will Smith, desde quando o vi no primeiro filme do MIB (até esse momento, eu nunca tinha visto Fresh Prince of Bel Air) e, apesar de ter alguns trabalhos ruins, o saldo é positivo. Vale muito a pena assistir esse filme.
Queria saber em que ponto Ben Affleck esqueceu como atuar. Como ator, perto dos trabalhos atuais dele, esse ai é digno de oscar!
Gênio Indomável é mais um dos filmes que eu tinha preconceito quando era criança/adolescente (tinha 10 anos quando lançou): "drama" ou "romance" me faziam correr pra longe. Mas, esses dias, recebi um reels de um trecho desse filme e pensei: gosto do Robin, gosto do Matt...acho que vale a pena. Hoje, parei para ver e lhes digo: que filme! Quando vi que o roteiro era do Matt e do Affleck, pensei: oshi! Um filme tão aclamado escrito pelos dois tão "novos"? Mas a "falta" de experiência não comprometeu nenhum um pouco.
O roteiro é conciso, é feito, possui diálogos sensacionais e uma história tão comum (tirando alguns trechos) que poderia - facilmente - ser a história da minha vida ou da sua. A edição entrega um ritmo sensacional, assim como a direção nos proporciona uma imersão e empatia absurda com as personagens, mas a fotografia - na minha humilde opinião - é o que fez o filme funcionar. Os enquadramentos nos momentos dos diálogos nos deixam tão dentro do assunto, que até parece que nós somos integrantes da resenha. Os closes e "over the shoulder" funcionam tão bem, que chegam a dar "agonia" em alguns momentos.
Para quem gosta de cinema e, também, psicologia, é um filme indispensável!
Começou absurdamente sensacional, teve uma pequena queda de ritmo e terminou de maneira triunfal.
Não é muito meu estilo de série e, particularmente, não sou mais uma pessoa ligada em série, então posso ter ficado empolgado por "ausência de repertório". Mas realmente curti Rabbit Hole.
Roteiro muito bem escrito, que te deixa bugado e confuso praticamente a temporada inteira, com atuações muito boas a ponto de te fazer criar empatia por praticamente todas as personagens, além de maquiagem, edição e direção sensacionais. A fotografia não é nada extraordinário, mas entrega alguns takes muito bons.
Vale muito a pena para quem curte o estilo e, como sempre, Kiefer e Charles entregam excelentes atuações. Difícil dizer quem é o melhor ator/atriz...recomendo demais.
Pessoalmente, não é um filme para o meu gosto então, por este motivo, não achei tão bom quanto eu esperava.
Entretanto, como filme ou produção cinematográfica, é uma baita obra. A fotografia é sensacional, bem como a direção, atuações, figurinos e a edição, que entrega um bom ritmo e praticamente não vemos os 167 minutos passando. A maquiagem poderia ser melhor e a parte das lutas, podiam ter sido melhor coreografadas, mas é um baita filme, mesmo para quem não curte o estilo, pois o modo como a história é contada e o roteiro foi escrito, valem a pena.
Pra mim, como para quem não gosta muito do estilo/temática, não é aquele filme que você assiste na força do ódio ou louco para que termine logo, mas acredito que não sairá querendo vê-lo de novo.
É um filme de baixo orçamento, com um roteiro furado, ritmo arrastado e atuações péssimas.
O que mais me incomodou, tirando o ritmo, foi a construção das personagens. Totalmente sem pé nem cabeça, sem perfil psicológico e, sem sentido com a história. A edição, até é ok e só. Direção, roteiro, maquiagens...muito básicas. A fotografia, entrega alguns bons takes, mas são poucos.
No mais, é um filme ok...não recomendo por ser um mais do mesmo de baixa qualidade/orçamento.
Perdi as contas de quantas vezes assisi Band of Brothers. É simplesmente sensacional e continua visualmente linda até hoje, mais de 20 anos depois da produção.
Em termos de produção, Band of Brothers e The Pacific são muito similares: ambas são extremamente bem produzidas, dirigidas, editadas, fotografadas e tem efeitos sonoros (e a edição de som), maquiagem e efeitos especiais sensacionais.
Minha preferência por Band of Brothers se dá ao fato de no início dos episódios ter os depoimentos dos combatentes e, no final, ter trechos da história contando como foi o avanço dos aliados antes e depois da batalha retratada no capítulo. Algo que falta no the Pacific e acaba deixando a impressão de que a guerra no pacífico foi meio "largada". Não conseguimos criar ligação entre as batalhas e ficamos sem noção temporal dos acontecimentos.
Entretanto, o enfoque em The Pacific achei mais apelativo (no bom sentido) a ponto de te fazer refletir real o que aquelas pessoas viram, viveram e carregaram o resto da vida, dando agonia extrema, em alguns momentos. Devido ao foco principal de Hitler estar na invasão da Rússia, a guerra na Europa acabou sendo fácil, com pouco resistência e apenas uma ou outra batalha mais brutal, como a batalha das Ardenhas, por exemplo; ao contrário da guerra na frente do Pacífico, onde os japoneses eram tenazes, determinados e se valiam de táticas de guerrilha, atacando durante a noite, lutando até o fim, sem possibilidade de retirada ou rendição e, para piorar, os soldados tinham que encarar calores extremos, chuva incessante, barro, lama, doenças...
Band of Brothers ainda é minha preferida por ter um contexto histórico mais definido e abordar a coisa de uma maneira mais lógica, dando mais ênfase a guerra (a história da guerra) ao invés de focar no psicológico e traumas pessoais, abordado em The Pacific.
Mas sempre recomendo as duas, historicamente ambas são muito ricas e mostram a guerra como ela realmente é: uma destruição total. Transforma em imagens aquela máxima de que "em uma guerra, não há vencedores".
Em termos de produção, Band of Brothers e The Pacific são muito similares: ambas são extremamente bem produzidas, dirigidas, editadas, fotografadas e tem efeitos sonoros (e a edição de som), maquiagem e efeitos especiais sensacionais.
O que eu achei melhor no Band of Brothers foi o fato de no início dos episódios ter os depoimentos dos combatentes e, no final, ter trechos da história contando como foi o avanço dos aliados antes e depois da batalha retratada no capítulo. Algo que falta no the Pacific e acaba deixando a impressão de que a guerra no pacífico foi meio "largada". Não conseguimos criar ligação entre as batalhas e ficamos sem noção temporal dos acontecimentos.
O enfoque em The Pacific achei mais apelativo (no bom sentido) a ponto de te fazer refletir real o que aquelas pessoas viram, viveram e carregaram o resto da vida. A guerra na Europa, foi "facil", com uma ou outra batalha mais tensa; ao contrário da guerra na frente do Pacífico, onde os japoneses eram tenazes, determinados e se valiam de táticas de guerrilha, atacando a noite e lutando até o fim, sem possibilidade de retirada ou rendição.
The Pacific foi muito competente em entregar isso e nos deixar agoniados com essa determinação japonesas.
Band of Brothers ainda é minha preferida por ter um contexto histórico mais definido e abordar a coisa de uma maneira mais lógica, dando mais ênfase a guerra (a história da guerra) ao invés de focar no psicológico e traumas pessoais, abordado em The Pacific.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraAté 3/4 do filme, eu fiquei querendo parar de assistí-lo. No 1/4 final, melhorou...mas ainda não assim, não gostei. Nem tanto pelo filme em si, achei a fotografia é bonita, a edição tá muito bem feita e tudo, mas além de ser extremamente confuso nas reflexões que ele propõe, o que me fez dar nota 3, foram as atuações. Salvo uma ou outra, parece mais um filme B.
Mas esse é o Lynch, pelo menos comigo. Tem obras dele que eu acho sensacionais e tem obras que não rola. Saquei a ideia que ele quis passar, os simbolismos e tal, mas não sei...algo pra mim não encaixou. Algumas coisas ficam abertas para interpretação do espectador (Capitu traiu ou não?), mas acho que perdeu um pouco a mão.
Cabe uma ressalva aqui, eu escolhi ver esse filme imaginando algo totalmente diferente pela sinopse e não tava muito no mood de um filme complexo/inteligentinho. Talvez se eu tivesse visto (ou rever algum dia) preparado ou afim de algo assim, tivesse tido outra percepção.
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista AgoraApesar de gostar dos filmes dos irmãos Cohen, esse não me agradou muito.
É bem montado, editado e fotografado, aliás, a fotografia é maravilhosa, conseguiram colocar o mood de filme muito bem na colorimetria.
Mas o resto, achei só ok. Achei um pouco arrastado e lento, mas entendi que faz parte da história/roteiro. As atuações me incomodaram bastante e achei a história rasa. É um filme legal de assistir, mata o tempo e até causa algumas reflexões.
Entretanto, com base nos outros filmes deles, achei que deixou a desejar.
O Destino de Uma Nação
3.7 723 Assista AgoraApesar de ser muito interessado pela história de 2º guerra, nunca fui de me aprofundar nas personalidades protagonistas do conflito, logo, pouco sei sobre Winston e companhia. Por conta disso, meu comentário não se baseará na verossimilhança da história ou nos fatos narrados.
O que me chamou a atenção, desde o começo, foi a fotografia! Desde os planos contínuos, passando pelas lentes utilizadas, posicionamentos de câmera, iluminação, colorimetria...visualmente, é uma obra de arte. Só ela estética, já teria valido o preço do ingresso pra mim. Os momentos em que a câmera atua como personagem, nos colocando no lugar de Churchill, foi genial e, não menos magistral, foi a quebra da 4º parede em um momento chave do filme.
Dito isso, tenho que ressaltar a atuação de Gary Oldman. Não tenho imparcialidade para falar dele, pois é um dos meus atores preferidos (apesar de, confesso, ainda não ter visto muitos filmes de sua videografia), mas o cara é totalmente fora da curva. É um ator completo que, aliado a uma maquiagem perfeita, entrega uma atuação totalmente irreconhecível. Só quem o conhece consegue identificá-lo logo de cara.
Já a edição e a direção, estão sensacionais e o roteiro, apesar de relativamente simples, é competente no trecho da história que se propõe a contar. No mais, não é um filme grandioso ou espetacular, entretanto, pra mim foi perfeito por entregar qualidade excepcional nos quesitos que mais me agradam.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraScorsese mostrando o motivo de ser um dos melhores diretores da atualidade, em (mais) uma parceria sinérgica com DiCaprio que entrega uma atuação sensacional apesar, de na minha opinião, não ser a melhor dele até o momento de produção do filme. O ritmo é muito bom, a maneira como a história é genial e os vários momentos em que a 4° parede é quebrada, dão um charme a mais ao filme. A fotografia é absurdamente perfeita, não tem nada muito elaborado, inovador ou fora dos padrões, mas entrega movimentos precisos, lentes que trazem dimensão aos momentos e situações do filme e composições que parecem obras de arte.
Lobo de WallStreet é um filme que eu deveria (e queria) ter assistido há muito tempo atrás, mas devido a duração era preciso reservar um momento específico pra isso. Apesar das 3 horas, o ritmo é bom (como falei acima) e praticamente não vemos o tempo passar. É fluído e te prende basicamente o tempo todo. A sinergia do Scorsese com o editor foi tão boa, que mesmo quando a história complica (muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo ou muitos assuntos a serem tratados) o ritmo - apesar de perder um pouco a fluidez - segue agradável.
É um filme que merece ser visto e, para quem gosta de cinema, revisto devido ao modo como a história é contada, a direção é conduzida e as atuações são desenroladas. Com diálogos/discursos motivacionas e, em alguns (poucos) momentos, profundo, Lobo de Wall Street é um daqueles filmes que não ficará velho tão cedo, provavelmente.
O Beco do Pesadelo
3.5 496 Assista AgoraComo filme, eu gostei muito! Até a Cate Blanchett, que dificilmente me agrada, está sensacional no filme.
Ótimas atuações, direção e edição competentes e uma maquiagem excepcional. A fotografia, apesar de não ter nada de mais quando falamos de enquadramentos, lentes, movimentos e afins, apresenta uma colorimetria que consegue passar muito do que o diretor e roteirista, apenas pela utilização das cores.
É um filme que, apesar de não ser meu estilo favorito (e apesar do Del Toro ser um baita diretor, não gosto muito do estilo dele), é sensacional e merece ser visto. Tem um ritmo bem equilibrado, com uma história bem contada - cheia de simbolismos - com início, meio e fim (ascensão, mantenimento e queda) bem definidos.
Dei nota 3,5/5 mais por não ser meu estilo de filme e achar que algumas coisas poderiam ter sido melhor explicadas/exploradas, mas recomendo a todos que curtem cinema, sem medo de errar.
Eu Sou Alfred Hitchcock
4.1 7Muito bom conhecer um pouco mais da história desse gênio do cinema, que é um dos meus diretores preferidos.
O documentário nos mostra que ele não era a melhor pessoa do mundo, no que tange temperamento e excentricidades, mas provavelmente foram justamente essas características mais difíceis de sua personalidade, que o fizeram ser o que ele é hoje.
Rico em imagens (fotos e vídeos) e informações, "Eu sou Alfred Hitchcock", nos mostra um pouco do processo criativo e as ideias por trás da pré-produção das obras dessa lenda do cinema que, acabou sendo outra vítima das injustiças e pedágios de Hollywood.
Show Me The Picture: The Story of Jim Marshall
4.0 1Fotografia e música são duas paixões que me acompanham desde a infância. Quando descobri o trabalho de Jim Marshall, através do perfil "dele" no Instagram, fiquei apaixonado com a essência que ele conseguia capturar em imagens e, em 2019, quando vi que estava sendo lançado o documentário sobre sua obra (lá nos EUA) fiquei doido tentando assistí-lo aqui em terras Tupiniquins. Depois de muito procurar em coordenadas não ortodoxas, já que não era possível assistí-lo em nenhum streaming nacional ou realizar a locação, acabei desistindo e aceitando que não conseguiria vê-lo, até que, uma colega de trabalho, assinante da GloboPlay comentou se eu estava sabendo "de um documentário do fotógrafo dos Rolling Stones".
Sem saber o que ela estava falando, fui pesquisar e vi que tratava-se do famigerado "Show me the picture". Ai me deparei com um segundo problema: assinatura do Globoplay que, tinha que ser a mais cara de todas (GloboPlay + Canais). Ai, novamente, desisti de ver o longa, porque não iria pagar R$ 60,00 por um plano que não consumiria nada além desse filme e, não tinha intimidade a ponto de pedir compartilhamento de senha. Entretanto, como as vezes a vida nos surpreende, precisei mudar de operadora de internet e me vi elegível ao GloboPlay pela operadora, gratuitamente. Finalmente consegui assistir o documentário!
Então, falando do documentário, agora, para encurtar a história, que já está longa, ele é bom! Recomendo!
Não é aquela pegada de documentário 'brasileiro', tipo do Senna, Raul Seixas e tal (que envereda para um lado mais emotivo e pessoal. E isso não é uma crítica, eu inclusive prefiro esse enfoque mais humano), é bem "frio" e impessoal. O foco é 97,65% o trabalho do cara, as fotos que ele fez, os artistas que fotografou, os eventos que participou e a tendência e influências que lançou. Uma pincelada ou outra em caracteristicas da personalidade dele são abordadas, mas de maneira rápida e secundária. Inclusive, achei ruim isso, pois passa a impressão de querer separar a obra do autor e, podemos dizer que Marshall foi o Senna da fotografia de shows/bandas, não era um ser humano perfeito (como ninguém é) mas atingiu e alcançou feitos incríveis. E, muito provavelmente, todos os acessos que ele conseguiu, foi devido a sua personalidade.
Enfim, para quem gosta de música, fotografia e/ou documentários, é uma peça indispensável a ser conhecida. Uma pena é a Globo querer te forçar a assinar uma parada de 60 reais por mês, para consumir um documentário de 90 minutos. Assinar para unicamente assistir essa produção, não vale a pena. Mas, se tiver interesse no restante do acervo ou nas transmissões esportivas, BBB ou afins, acaba valendo para unir o útil ao agradável.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 692 Assista AgoraNão é meu estilo preferido, mas é aquele filme super competente para que você relaxe a cabeça e mate o tempo, cumprindo um bom papel como entretenimento.
O que me chamou muito a atenção, que nos outros não teve tanto cuidado e capricho, foi a fotografia. Enquadramentos, composições, lentes e movimentos de câmera muito bem pensados e complementando a simbologia que o diretor queria passar, dando um "que" a mais para o filme. Saturação de cores, contrastes de luz e sombra e posicionamentos de câmera competentes. As coreografias, como sempre, muito bem executadas (destaque para saga John Wick, pois este quesito é impecável em todos os filmes), complementadas por uma edição de som absurda e uma edição visual que - praticamente - te coloca dentro da ação, sem usar aquela técnica péssima (lançada no primeiro filme da saga Bourne) da câmera ficar balançado e pulando de um lado para o outro.
Como nem tudo são flores, tem umas mentiras que, são tão exageradas, Velozes e Furiosos gargalhariam de ver.
Carro bate de frente e não quebra nem o farol, as pistolas só ficam sem munição quando convém, os óculos das personagens não saem do lugar, ninguém transpira, rasga a roupa ou afins.
Em termos de história, apesar de eu não lembrar muito dos outros filmes, achei fraco. O filme praticamente não tem diálogos, é tiro e soco praticamente o tempo todo, personagens e acontecimentos são jogados no roteiro, simplesmente por aparecerem, não afetam em nada a história. Muitas coisas ficam sem explicação (acontecem de uma maneira que dá a sensação de que significará algo, porém o filme acaba e é como se aquilo nunca tivesse acontecido).
Mas, de novo, é um bom filme se você souber o que esperar. Poderia ter tido um final melhor, mas não estraga a experiência.
Albatroz
2.6 47 Assista AgoraComo praticamente todo filme brasileiro, a captação da voz é péssima. Em vários momentos ficamos sem escutar o que está sendo dito e, em uma cena específica, você percebe o áudio perder qualidade ao trocar de 'câmera' e, quando volta a câmera inicial, a qualidade retorna. Tropa de Elite, dos nacionais que assisti até hoje, é o único que contornou esse problema com maestria.
Agora, falando do filme propriamente dito, é uma zona. Não é ruim, mas não é bom, é muito confuso de uma maneira ruim. Tenta se insipirar em Origem e Tenet (por exemplo), só que não chega nem perto. Acho que cabe ressaltar que, apesar disso tudo, o filme não é ruim, tem uma boa temática, mas se perde totalmente na direção e na edição. As atuações são péssimas, totalmente "pastelão", sem sentimento e sem empatia. A fotografia merece destaque, porque deu um show a parte, mas tirando isso, é um filme apenas mediano.
Não conheço o diretor e nenhuma outra pessoa da equipe técnica, então posso estar falando besteira, só que a impressão que me passou é que o filme foi executado pelos "filhinhos de papai" que se acham diferentões e descolados e resolvem fazer um filme "cult". Ao invés de seguir os inúmeros exemplos de filmes nacionais bons, competentes, bem escritos, roteirizados, dirigidos e fotografados que deveriam servir de inspiração, linha guia (Auto da Compadecida, Central do Brasil, Tropa de Elite, Deus é Brasileiro, Cidade de Deus, Carandiru e outros), sei lá, resolvem reinventar a roda sem a devida maturidade cinematográfica.
Albatroz, assim como Ensaio sobre a cegueira, é um filme desnecessário e facilmente esquecido.
(Me preparando para receber os hate dos """cinéfolos fã boys nacionalistas""")
Gran Turismo: De Jogador a Corredor
3.6 175 Assista AgoraComo eu sempre digo, filmes baseados em histórias reais sempre me cativam. Claro que existem filmes ruins neste estilo mas, saber que aquilo realmente aconteceu (mesmo que não da maneira retratada no longa), acaba dando uma "aliviada" na baixa qualidade da produção.
Dito isto, vamos ao que interessa: o Gran Turismo! É um filme completo, competente, bem feito e cativante. Nunca joguei esse jogo/simulador, mas conheço um pouco dele, todavia, o jogo em si, é irrelevante para o filme, o diretor conseguiu fazer algo quase impossível de se ver em filmes baseados em jogos: dar vida própria a produção. Resident Evil, Warcraft, Tomb Raider (os da Jolie), acabam tentando ser complementos ao game quando, na verdade, deveriam ser independente dele.
Gran Turismo consegue isso, entrega um bom roteiro, uma história bem contada e, mesmo incluindo diversas passagens fictícias, não compromete a verossimilhança e inunda a história com "mentiras". A fotografia, é um show a parte, assim como os efeitos especiais que são absurdamente competentes e, ao contrário do que temos visto no universo Marvel, recebeu a devida atenção para estar digno do que os fãs do jogo esperavam.
Por fim, com base na nota do filme aqui e, também, no IMDB, acredito que tenha batido forte em mim por ter muita semelhança com minha infância, quando me dedicava ao handball e a música e, tinha zero apoio dos familiares. A diferença, é que o Jann teve mais insistência, dedicação e sorte para seguir no que sonhava.
A mensagem do filme, pra mim pelo menos, é aquele clichê máximo, porém verdadeiro: não desista dos seus sonhos...se esses sonhos forem um erro, que seja um erro cometido, porque no fim da vida, no nosso leito de morte, seremos nós com nós mesmos. Todos os que te julgaram, criticaram, desacreditaram e, também os que te apoiaram e suportaram, não poderão fazer nada por ti.
É sem dúvida um dos meus filmes favoritos, me causou vários mixes de emoção e sentimento, recomendo a todos, seja pela temática, seja pela mensagem.
Bom Dia, Vietnã
3.8 243 Assista AgoraA atuação do Robin Williams é simplesmente sensacional, o que ele faz com as vozes, não é para qualquer ator não. Ele rouba a cena e carrega o longa nas costas, e olha que o filme não é ruim e os atores suportes entregam boas atuações.
O filme em si, sinceramente, não tem nada demais. É um roteiro leve (com uma ou outra exceção, para dar o choque e o conflito da guerra nas pessoas que estão longe do front) porém sério, que aborda situações não são profundas, mas dando algumas cutucadas que te fazem lembrar que eles estão no meio de uma guerra.
Mas o destaque aqui, vão para as atuações. A química do Williams com os atores suportes é sensacional e ele faz um humor, extinto nos dias de hoje, que basicamente só se vale de vozes. A direção acertou em cheio ao conduzir a produção do jeito que foi conduzida.
A fotogradia entrega ótimos takes e enquadramentos e nos faz praticamente sentir a atmosfera daquela estação de rádio. É realmente um filme que vale a pena ser visto. É um pouco datado, mas não envelheceu mal. Tem um bom ritmo, diálogos interessantes e ótimas atuações.
Robin Williams é realmente um daqueles atores que fazem uma falta tremenda.
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 785O mais legal de tudo no filme, que é bom muito, são as referências aos jogos do universo Mario.
A costura ficou sensacional. Não tem um roteiro excepcional, uma história super complexo, mas é todo o capricho visual, as referências dos jogos, a personalidade e as vozes entregam uma obra prima para quem cresceu vendo/jogando Mario.
Recomendo demais, é muito bem feito.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraEu achava que seria um filme mais pesadelo, dramático e triste, entretanto, desde a época em que vi o trailer, estava com vontade de assistir. E, infelizmente não consegui ver no cinema, mas hoje finalmente parei para ver.
E olha...que filme! A história é muito bem escrita, o roteiro é bem trabalhado e, apesar de achar que alguns pontos poderiam ter sido melhor abordado e/ou desenvolvido, não comprometeu a qualidade final do longa.
A direção e a edição se complementaram de uma maneira, que casou perfeitamente com o roteiro e a história, a maquiagem - obviamente - dispensa comentários. Só que a fotografia, ficou absurdamente sensacional.
Não sou de ler críticas ou pesquisar opiniões sobre o filme então, não sei se alguém comentou/explicou a respeito da utilização do formato 4:3 na fotografia, só que pra mim, encaixou perfeitamente na ideia de clausura e apriosionamento da situação. Um campo de visão menor, quadrado e com as barras pretas nas laterais incomodam e causam uma certa irritação, pois ficamos sem saber o que se passa ao redor da personagem.
É um filme excelente, com uma história pesada, séria e cada vez mais comum nos dias de hoje. Super recomendo para todos que gostam do tipo de filme.
Luta pela Fé: A História do Padre Stu
3.6 59Todo filme baseado em história real tem meu "respeito". É um tema que eu gosto muito, pois transforma situações - geralmente - tensas, em produto de entretenimento.
Padre Stu não foi muito compentente nesse quesito de adaptação. A história ficou confusa e ficamos perdidos no tempo, sem saber quando tempo se passou durante os fatos narrados e tal.
Mas a fotografia e a edição, é de se tirar o chapéu. Gosto muito do Mel Gibson e do Mark, não estão em suas melhores performances, mas entregam atuações convincentes. É um bom filme, ele navega por todas as disciplinas de maneira mediana, mas consegue ser emocionante quando precisa e, também, reflexivo quando ele quer.
A abordagem, ao meu ver, poderia ser melhor trabalhada, mas gostei do que vi. Recomendo, apesar de salientar que não é um filme excelente, vale a pena ser assistido por quem gosta do estilo.
Linha de Ação
3.1 267 Assista AgoraPelo elenco, esperava mais, entretanto, acaba sendo mais um daqueles filmes que consomem todo o orçamento nos astros e precisa economizar no resto.
Não é um filme ruim, ele passa o tempo de maneira competente. Tem um bom ritmo, boa edição, direção e as atuações são boas. Mas o roteiro achei fraco/confuso. O que agrada muito é que não há excesso de efeitos especiais, cenas extremamente mentirosas e aqueles absurdos típicos de filmes deste gênero.
Reocmendo aos que gostam do estilo, mas não esperem nada de excepcional. É um bom filme mediano.
Doutor Castor
4.4 77Como obra e produção, é muito boa. Qualidade excepcional, principalmente no áudio, que é sempre um "calcanhar de Aquiles" nas produções brasileiras.
Entretanto, romantizar um monstro como Castor de Andrade, ou qualquer outro bandido famoso que tenta-se "amenizar" e pintar de bom moço, é algo que não me desce, pois julgo ser um enorme desrespeito para com as vítimas que eles (os bandidos) fizeram.
No mais, é uma produção de se tirar o chapéu e, também, de mostrar o que todo mundo já sabe mas não tem certeza se sabe mesmo (kkkkk).
Ollie, o Coelhinho Perdido
4.1 29 Assista AgoraÉ uma série lindíssima! Tanto no visual, como na história. Apesar de não ser algo inédito, é muito competente no que se propõe e consegue entregar drama, aventura, suspense, animação tudo junto e misturado.
Os efeitos especiais são tão bons, que você não consegue conceber como a junção do "real" com a animação casa tão bem. Super recomendo a todos, entretanto...
Como nem tudo é perfeito, o fato de tentarem "humanizar" o vilão, como tem sido corriqueiro nos dias de hoje, principalmente nas produções da Disney e da Netflix, me incomoda
À Procura da Felicidade
4.2 2,8K Assista AgoraHá muito tempo eu quero ver esse filme mas, sempre acabo adiando por um motivo ou outro. Hoje, finalmente parei para assistir e bateu aquele sentimento de "eu deveria ter visto antes".
Como eu sempre digo por aqui, filmes baseados em histórias reais são um dos meus estilos preferidos e, o modo escolhido pela diretora para contar essa história, é um dos meus métodos favoritos: o próprio personagem contando sua história.
O filme em si, não tem nada de excepcional, só que a perfeição das disciplinas que compõe a produção, entregam um resultado sensacional. Só não dei 5 estrelas, porque achei que careceu daqueles detalhes típicos de filmes baseados em fatos reais: as letrinhas contando como a história real desenrolou até os fim/dias atuais.
Os diálogos e as atuações estão ótimas. A fotografia é sensacional! Ela é "simples" mas é extremamente competente no que se propõe a fazer, o ritmo da edição é perfeito e o roteiro, bem...é a cereja do bolo.
Eu gosto muito do Will Smith, desde quando o vi no primeiro filme do MIB (até esse momento, eu nunca tinha visto Fresh Prince of Bel Air) e, apesar de ter alguns trabalhos ruins, o saldo é positivo. Vale muito a pena assistir esse filme.
Gênio Indomável
4.2 1,3K Assista AgoraQueria saber em que ponto Ben Affleck esqueceu como atuar. Como ator, perto dos trabalhos atuais dele, esse ai é digno de oscar!
Gênio Indomável é mais um dos filmes que eu tinha preconceito quando era criança/adolescente (tinha 10 anos quando lançou): "drama" ou "romance" me faziam correr pra longe. Mas, esses dias, recebi um reels de um trecho desse filme e pensei: gosto do Robin, gosto do Matt...acho que vale a pena. Hoje, parei para ver e lhes digo: que filme! Quando vi que o roteiro era do Matt e do Affleck, pensei: oshi! Um filme tão aclamado escrito pelos dois tão "novos"? Mas a "falta" de experiência não comprometeu nenhum um pouco.
O roteiro é conciso, é feito, possui diálogos sensacionais e uma história tão comum (tirando alguns trechos) que poderia - facilmente - ser a história da minha vida ou da sua. A edição entrega um ritmo sensacional, assim como a direção nos proporciona uma imersão e empatia absurda com as personagens, mas a fotografia - na minha humilde opinião - é o que fez o filme funcionar. Os enquadramentos nos momentos dos diálogos nos deixam tão dentro do assunto, que até parece que nós somos integrantes da resenha. Os closes e "over the shoulder" funcionam tão bem, que chegam a dar "agonia" em alguns momentos.
Para quem gosta de cinema e, também, psicologia, é um filme indispensável!
Rabbit Hole: Jogo de Mentiras
3.4 11 Assista AgoraComeçou absurdamente sensacional, teve uma pequena queda de ritmo e terminou de maneira triunfal.
Não é muito meu estilo de série e, particularmente, não sou mais uma pessoa ligada em série, então posso ter ficado empolgado por "ausência de repertório". Mas realmente curti Rabbit Hole.
Roteiro muito bem escrito, que te deixa bugado e confuso praticamente a temporada inteira, com atuações muito boas a ponto de te fazer criar empatia por praticamente todas as personagens, além de maquiagem, edição e direção sensacionais. A fotografia não é nada extraordinário, mas entrega alguns takes muito bons.
Vale muito a pena para quem curte o estilo e, como sempre, Kiefer e Charles entregam excelentes atuações. Difícil dizer quem é o melhor ator/atriz...recomendo demais.
Gangues de Nova York
3.8 790Pessoalmente, não é um filme para o meu gosto então, por este motivo, não achei tão bom quanto eu esperava.
Entretanto, como filme ou produção cinematográfica, é uma baita obra. A fotografia é sensacional, bem como a direção, atuações, figurinos e a edição, que entrega um bom ritmo e praticamente não vemos os 167 minutos passando. A maquiagem poderia ser melhor e a parte das lutas, podiam ter sido melhor coreografadas, mas é um baita filme, mesmo para quem não curte o estilo, pois o modo como a história é contada e o roteiro foi escrito, valem a pena.
Pra mim, como para quem não gosta muito do estilo/temática, não é aquele filme que você assiste na força do ódio ou louco para que termine logo, mas acredito que não sairá querendo vê-lo de novo.
Emily, A Criminosa
3.5 86 Assista AgoraÉ um filme de baixo orçamento, com um roteiro furado, ritmo arrastado e atuações péssimas.
O que mais me incomodou, tirando o ritmo, foi a construção das personagens. Totalmente sem pé nem cabeça, sem perfil psicológico e, sem sentido com a história. A edição, até é ok e só. Direção, roteiro, maquiagens...muito básicas. A fotografia, entrega alguns bons takes, mas são poucos.
No mais, é um filme ok...não recomendo por ser um mais do mesmo de baixa qualidade/orçamento.
Irmãos de Guerra
4.7 621 Assista AgoraPerdi as contas de quantas vezes assisi Band of Brothers. É simplesmente sensacional e continua visualmente linda até hoje, mais de 20 anos depois da produção.
Em termos de produção, Band of Brothers e The Pacific são muito similares: ambas são extremamente bem produzidas, dirigidas, editadas, fotografadas e tem efeitos sonoros (e a edição de som), maquiagem e efeitos especiais sensacionais.
Minha preferência por Band of Brothers se dá ao fato de no início dos episódios ter os depoimentos dos combatentes e, no final, ter trechos da história contando como foi o avanço dos aliados antes e depois da batalha retratada no capítulo. Algo que falta no the Pacific e acaba deixando a impressão de que a guerra no pacífico foi meio "largada". Não conseguimos criar ligação entre as batalhas e ficamos sem noção temporal dos acontecimentos.
Entretanto, o enfoque em The Pacific achei mais apelativo (no bom sentido) a ponto de te fazer refletir real o que aquelas pessoas viram, viveram e carregaram o resto da vida, dando agonia extrema, em alguns momentos. Devido ao foco principal de Hitler estar na invasão da Rússia, a guerra na Europa acabou sendo fácil, com pouco resistência e apenas uma ou outra batalha mais brutal, como a batalha das Ardenhas, por exemplo; ao contrário da guerra na frente do Pacífico, onde os japoneses eram tenazes, determinados e se valiam de táticas de guerrilha, atacando durante a noite, lutando até o fim, sem possibilidade de retirada ou rendição e, para piorar, os soldados tinham que encarar calores extremos, chuva incessante, barro, lama, doenças...
Band of Brothers ainda é minha preferida por ter um contexto histórico mais definido e abordar a coisa de uma maneira mais lógica, dando mais ênfase a guerra (a história da guerra) ao invés de focar no psicológico e traumas pessoais, abordado em The Pacific.
Mas sempre recomendo as duas, historicamente ambas são muito ricas e mostram a guerra como ela realmente é: uma destruição total. Transforma em imagens aquela máxima de que "em uma guerra, não há vencedores".
O Pacífico
4.4 265 Assista AgoraEm termos de produção, Band of Brothers e The Pacific são muito similares: ambas são extremamente bem produzidas, dirigidas, editadas, fotografadas e tem efeitos sonoros (e a edição de som), maquiagem e efeitos especiais sensacionais.
O que eu achei melhor no Band of Brothers foi o fato de no início dos episódios ter os depoimentos dos combatentes e, no final, ter trechos da história contando como foi o avanço dos aliados antes e depois da batalha retratada no capítulo. Algo que falta no the Pacific e acaba deixando a impressão de que a guerra no pacífico foi meio "largada". Não conseguimos criar ligação entre as batalhas e ficamos sem noção temporal dos acontecimentos.
O enfoque em The Pacific achei mais apelativo (no bom sentido) a ponto de te fazer refletir real o que aquelas pessoas viram, viveram e carregaram o resto da vida. A guerra na Europa, foi "facil", com uma ou outra batalha mais tensa; ao contrário da guerra na frente do Pacífico, onde os japoneses eram tenazes, determinados e se valiam de táticas de guerrilha, atacando a noite e lutando até o fim, sem possibilidade de retirada ou rendição.
The Pacific foi muito competente em entregar isso e nos deixar agoniados com essa determinação japonesas.
Band of Brothers ainda é minha preferida por ter um contexto histórico mais definido e abordar a coisa de uma maneira mais lógica, dando mais ênfase a guerra (a história da guerra) ao invés de focar no psicológico e traumas pessoais, abordado em The Pacific.
Recomendo as duas...