Terno azul, pudins, milhas aéreas e um romance urbano invejável. Embriagado de Amor é assim, uma mistura de elementos inusitados que jogados em cena se complementam em um filme original, que foge dos padrões de comédias românticas e dramas. Não há como não se identificar com o personagem principal. Sua timidez, seu jeito atrapalhado, seu medo de amar. A tela se tornou praticamente um espelho. Não foi difícil me imaginar agindo praticamente da mesma forma, em certas situações por mais estranhas que possam parecer. Não sou fã do Adam Sandler, mas também não acho ele um ator ruim. Ele é um ator mediano em papéis ruins, quando seu papel possui uma certa profundidade ou roteiro ajuda, ele é bom sim e tem carisma. Aqui está em sua melhor forma, sua atuação ficou perfeita para o personagem.
Destaque para a cena em que ele encontra Philip Seymour Hoffman já ao final do filme, explosivo como sempre, ele esbraveja xingamentos. Mas ali há uma diferença ele está apaixonado, todas as suas atitudes serão justificadas em nome do amor. Sentimento que ele procurou evitar durante o longo de sua vida, finalmente esta ali ao seu alcance dentro dele, e isso não há milhas aéreas que pague. E o que foi a cena dele no corredor, desesperado procurando o apartamento certo, e quando encontra o seu tom de surpresa, "Será que isso está acontecendo mesmo?". Quando enfim um beijo esclarece tudo. Sim é o amor.
Richard Linklater e seus diálogos existencialistas e filosóficos. Aqui mais presentes do que em qualquer outro filme do diretor. Uma verdadeira viagem ao subconsciente humano. A técnica utilizada na animação, embora canse com o tempo, nos permite uma imersão maior no filme, nesse mundo sonhador onde tudo é possível. O filme alterna entre discussões sociológicas com fatos do cotidiano. Não é um filme "fácil", pelo fato de serem várias conversas ao longo do filme, em momentos pode se tornar arrastado ou chato, se você não desperta interesse pela teoria retratada. Devemos abrir a mente e deixar Richard Linklater nos levar para esse seu universo de sonhos e diálogos, reflexivo e intenso.
O filme é muito interessante, com uma proposta de sinopse um tanto "estranha", a invenção do vibrador. Não se deixa cair no comum, nem apela para a vulgaridade, muito pelo contrário usa e abusa de sutileza e charme. Destaque para os personagens da trama. Muito bem definidos com suas personalidades e particularidades. Temos o jovem médico sonhador. Uma jovem que apesar de ser muito inteligente, ainda vive sob a sombra de seu pai. O inventor atrapalhado gente boa e vida loka.(Tony Stark da idade média) O senhor médico que possui uma reputação a zelar e uma filha para casar. E a melhor personagem do longa fica a cargo de Maggie Gyllenhaal. Em uma atuação perfeita da vida a uma mulher intensa. Se em momentos ela sai gritando e batendo portas, e outro ela pode lhe dar palavras gentis de se comportar com uma dama. Uma verdadeira explosão de sentimentos. Uma comédia histórica muita divertida.
O filme não é bom, não é mais ou menos, é ruim mesmo. Tinha enorme potencial, o maior assalto a um banco do país poderia render um filme e tanto. Mas erraram a mão feio. O filme é raso, quiseram retratar apenas o assalto, como se isso por si só conseguisse sustentar o filme. Falta profundidade aos personagens, não por culpa das atuações, alguns até mandam bem. O roteiro é fraco e não se tem simpatia ou identificação com nenhum personagem. A edição também não ajuda, não é um filme de ação, também não é um drama, muito menos um filme policial. Possui pouco mais de 1h30min mas parece ter o dobro. O primeiro ato é chato e cansativo, e no segundo parece que os caras estavam com pressa para terminar o filme e foram jogando tudo na tela de uma vez. Enfim ta mais para um seriado global que um filme de assalto.
Não considero Kill Bill Vol.1 e Vol.2 como um único filme. Mas sim como duas partes de um grande projeto. Foram feitas para serem vistas juntas, uma complementando a outra. Bastardos Inglórios aborda a guerra, Django será um western. Nesse passeio pelo diversos gêneros do cinema com Kill Bill Tarantino homenageia os filmes de luta orientais, animes, mangas e games nipônicos. Possui todas as características já conhecidas do diretor. Excelentes diálogos, roteiro não linear, trilha sonora perfeita, personagens marcantes e vilões mais marcantes ainda. Com violência quase explicita, mas nada é gratuito há sempre um contexto. Uma sinopse muito inusitada, uma noiva acorda de um coma buscando vingança, da ao diretor uma liberdade para trabalhar como bem entender, porque nesse contexto qualquer coisa pode acontecer. E é exatamente esse o maior acerto do filme, na minha concepção é o mais autoral dos filmes de Quentin Tarantino. Onde você percebe que tanto o diretor quanto os atores estão se divertindo, e isso transcende à tela e chega ao espectador, poucas vezes me diverti tanto assistindo um filme. Ele brinca com o roteiro e suas referências aos filmes de kung-fu e a cultura dos samurais. Pode ser muito bem comparado ao um game, com o protagonista passando pelos chefes das fases até chegar ao chefão no final. Uma Thurman repete a parceria de Pulp Ficton e novamente trabalha com Tarantino. Mas aqui o foco é todo dela, personagem feita sob medida para a atriz, que esta no papel de sua vida. A Noiva se tornou um ícone da cultura pop e mesmo quem não assistiu ao filme conhece a personagem.
Faz bonito na parte em que retrata a relação do casal, o envolvimento de ambos, desde de o flerte inicial até descobrirem o amor. Até ai é um romance acima da média, com um casal simpático. Porém, é ao relatar o sofrimento do protagonista que o filme desliza. Algumas cenas ficam fora de contexto, e a edição não-linear mais atrapalha do que ajuda. Um pouco mais de profundidade no drama do escritor talvez fosse necessário para que pudéssemos nos envolver com ele. Mas isso depende da interpretação de cada um. Fica a certeza de que todos queremos encontrar Uma Garota Chamada Mercy.
O filme é bom, o suspense que ele carrega é muito intenso e quase claustrofóbico. Mesmo tendo uma atmosfera pesada e transparecendo de que algo estaria para acontecer a qualquer momento. Eu estava assimilando perfeitamente os acontecimentos, e realmente entrando na história da aspirante a atriz e do diretor traído.
Mas daí a câmera resolveu entrar em uma caixinha azul, e tudo aquilo que eu havia visto se distorceu em uma realidade completamente diferente. Nomes mudaram, personagens mudaram, o filme mudou. Ao final, fiquei eu tentado descobrir uma conexão entre as duas realidades e uma explicação plausível para aquele turbilhão de cenas. Acredito que seja a intenção do filme, fazer você refletir sobre ele e decifra-lo do seu modo.
No longínquo ano de 2005, eu assistia Batman Begins. Devido a pouca idade, este fora praticamente o meu primeiro contato com o universo Batman. Fiquei fascinado com a ideia do herói sem poderes e da abordagem realista do filme. Mesmo este sendo um tanto confuso para meu entendimento na época, tomei gosto pelo personagem. Com o passar dos anos procurei sempre manter contato, assistindo os filmes anteriores e os desenhos do personagem. Chegamos ao ano de 2008, minha paixão pelo cinema começava a dar seus primeiros passos. Longe de ser este consumidor alucinado de filmes que me tornei hoje, mas acredito que foi por ali que começou a coisa. Então veio The Dark Knight, porém ao contrário do que o título indica não é um filme do Batman. O destaque está do outro lado da força, é completamente louco, mas sabe muito bem o que faz. O Coringa é um personagem daqueles que aparecem uma vez a cada década. E se tornou algo maior que o próprio filme. Um ícone que entrou para a galeria dos maiores vilões da história do cinema. Infelizmente Heath Ledger morreu, e não nos encantará com sua atuação novamente, porém deixou um legado imenso. Daqui a algum tempo, quando o Batman já tiver sido “rebotado” umas quantas vezes. As pessoas lembrarão-se da trilogia Batman realista que o Nolan criou como, “aquela que tinha o Coringa do cara que morreu”. Com The Dark Knight, Nolan fez um filme impecável em todos os sentidos. Qualidade técnica, atuações, fotografia, trilha, tudo esta em perfeita sincronia, uma verdadeira obra-prima criada em cima de um filme de herói. Expectativa nas alturas para o terceiro filme.
Um verdadeiro espetáculo. Se tem uma dupla que deve ser acompanhada de perto é Richard Linklater e Ethan Hawke. Ambos já fizeram excelentes filmes juntos, e em Amargo Reencontro estão mais em sincronia do que nunca. O filme se passa inteiramente e um quarto, e é composto apenas de diálogos, dando total destaque aos seus protagonistas. Filmes assim não são novidades do diretor, vide os (não achei uma palavra para elogiar esses filmes e tudo que eles representam em minha vida) Antes do Amanhecer a Antes do Pôr-do-Sol. A novidade é que aqui ao contrário de belíssimas paisagens europeias, temos um quarto de hotel. O roteiro é muito bem desenvolvido, a história não cansa e nos prende a atenção. O entrosamento e a liberdade dos atores é algo que transcende à tela, atuações incríveis, combinadas com uma direção maravilhosa. Tomadas de câmera muito legais e em lugares inusitados. Destaque para as cenas em que a câmera "pula" de um ator para outro sem cortes. Que Richard Linklater siga assim, nos presenteando com suas obras geniais, onde os diálogos são mais importantes que qualquer efeito especial ou computação gráfica.
Gostei bastante do filme, mais do que eu esperava por sinal. Aborda um tema tão pesado com leveza e naturalidade, uma maneira diferente de analisarmos a situação. Joseph Gordon-Levitt não brinca em serviço, seu personagem é complexo e vive um drama difícil. Sua a atuação é segura e consegue deslizar entre os momentos mais dramáticos às tiradas de humor. Seth Rogen esta surpreendentemente muito bem no papel do melhor amigo "vida loka".
Destaque para a cena onde Adam acha um livro que Kyle estava lendo, ali fica claro que apesar do jeito despreocupado de Kyle ele estava sofrendo junto com o amigo, e fazendo o possível para ajuda-lo.
O filme alterna cenas de drama, comédia e até romance. Tais cenas se misturam em um filme agradável de se assistir, que nos faz refletirmos sobre a vida e de como vivemos ela.
Não é um filme ruim. Os diálogos entre Garber e Ryder são excelentes, e transmitem muito bem o clima tenso que se forma em torno do sequestro. John Travolta faz um vilão mafioso-psicopata-clichê, mas em nenhum momento deixa a desejar, personagem seguro e com uma atuação boa e convincente. Porém o filme peca em seu ritmo, ficando sonolento em certos momentos. Para quem não gosta de um dos atores principais ou de filmes de sequestro, não é a melhor opção.
Aquele final não precisava, mas não precisava mesmo. Essa fascinação que os americanos tem de colocar um herói que salva o dia em tudo que é filme, já deu o que tinha que dar.
O filme começa surpreendentemente muito bem. Com a relação entre o casal Joanna e Michael, as dúvidas entre eles, se casaram no momento certo ou não, suas desconfianças, ciúmes e medos. São coisas comuns em um casamento e foram muito bem retratadas. O filme tinha tudo para ser excelente, se continuasse por esse caminho. Mas há uma reviravolta, são inseridos dois novos personagens, e o filme muda seu ritmo completamente, destoando de tudo o que fora construído até então. E é ai que o filme se perde, o esquema de duas histórias paralelas não funciona, os dois casais que se formam não possuem química alguma e o filme se torna chato e sonolento, faltou uma edição convincente.
Mas a cena inicial da festa e o pós-festa velem o filme todo, me pergunto por que não seguiu apenas o casal inicial, o potencial para esse filme ser ótimo era imenso.
O filme é mais uma dessas comédias nacionais que mais parecem um seriado global do que realmente um filme. Embora seja baseado em uma série, não apresenta quase nada dela. Se você rir em alguma parte do filme, não é porque foi engraçado, é de tão ridícula que é a cena. E o filme todo é isso, um amontoado de cenas constrangedoras que mais causam vergonha alheia do que graça.
Bom filme, nos mostra como o alcoolismo é uma doença que não só afeta o individuo como as pessoas ao seu redor. Nicolas Cage esta muito bem nesse estilo vida loka de seu personagem.
O filme é excelente, com uma direção sublime que não deixa o ritmo cair em momento algum. O roteiro também é excepcional, a trama se não fosse muito bem amarrada poderia deixar furos que prejudicariam o conjunto todo. Não é o caso, a história se desenvolve de uma maneira incrível que faz você se envolver cada vez mais com o filme. Ainda com boas atuações e uma trilha sonora fantástica. Que montagem amigos, que montagem. Fez bonito! Seria muita pretensão dizer que o filme revolucionou o cinema nacional, mas é sim algo muito inovador para o Brasil. Filmes como esse são necessários, pois abrem caminho para outras produções do mesmo estilo. E o cinema brasileiro precisa se diversificar, sair dessa "prisão" onde comédias românticas estilo novela e tiroteio em favela reinam absolutos. Público para outros gêneros há com certeza, falta investimento e ousadia dos estúdios. 2 Coelhos talvez seja um sinal de que estamos caminhando para isso, embora muito lentamente.
Vingadores, o filme mais esperado do ano por muitos finalmente estreia. Ta mas eai? É bom mesmo? Valeu a espera? É entretenimento puro, mas de boa qualidade. A reunião de heróis da Marvel em um mesmo filme não decepciona, o roteiro é simples mas competente, a direção é eficiente e consegue encaixar todos esses heróis em cena da maneira certa. A respeito das atuações Robert Downey Jr. é de longe o melhor, ele realmente "veste" a armadura e Homem de Ferro é o personagem mais carismático e bem construído de todos. Destaque também para Mark Ruffalo, que não deixou termos saudades de Edward Norton, e esse Hulk com captura de movimentos da um banho nos anteriores, o visual é muito mais real e não parece aquela massa verde de computação gráfica. Mas não espere algum drama ou coisa parecida, esse não é o foco do filme e um dos seus defeitos.Todo o filme gira em torno de preparação para o climax final, que quando acontece é bem feito, mas um filme não pode depender apenas disto. Enfim, Vingadores fez o que tinha que ser feito, e seguindo o estilo de seus antecessores é o melhor filme dessa nova safra da Marvel.
O filme é legal, uma ficção com uma premissa diferente e muito original. Mas tinha potencial para ser muito melhor, a ideia de que tempo é dinheiro sendo abordada de uma forma "ao pé da letra", poderia render um filme incrível se fosse explorada da maneira adequada. O roteiro deixa buracos gritantes ao longo do filme, Justin Timberlake e Amanda Seyfried não funcionaram como um casal, não possuem química nenhuma um com o outro e suas atuações não são mais que medianas. Por outro lado Cillian Murphy esta espetacular, seu personagem é de longe o mais interessante da trama (apesar do roteiro não ajudar muito). Vale pela originalidade.
Sobre os efeitos especiais (não assisti em 3D, falo sobre o filme visto em 2D), não concordo com o Oscar dado, os efeitos são muito bons sim, nas nada que chame realmente a atenção, Planeta dos Macacos impressiona muito mais, a técnica aplicada não falha em momento nenhum, na minha opinião deveria ter ganho. Dito isto apenas sobre os efeitos especiais. Quanto ao filme... é bonzinho, mas fica nisso.
É um filme sobre esporte, mais precisamente beisebol, conseqüentemente quem não conhece ou não é acostumado (o esporte não é tão popular aqui no Brasil como é nos EUA), talvez não se identifique com o filme, creio que ele funcione melhor para os americanos. Mas rende boas atuações, Jonah Hill mereceu ser indicado ao Oscar, quanto a ganhar é cedo ainda mas esta no caminho certo, e Brad Pitt é realmente o destaque do filme e faz se melhor papel desde Clube da Luta.
O filme até que é bom, achei bastante convincente o mistério que envolve a trama e o seu desfecho. Rebecca Mader consegue sustentar o filme como protagonista, além de ser lindíssima é super carismática.
Esperava mais por ser do mesmo diretor do ótimo Zumbilândia. Mas o filme não funciona. Danny McBride não convence em momento algum, o filme acaba sendo um tédio em certos momentos. Sorte que tem Jesse Eisenberg que não deixa o filme ser um desastre total.
Sempre ouvi falar muito bem deste filme mas nunca o tinha visto. É realmente muito bom, roteiro diferente e original. Aborda muitas reflexões sobre a vida, de como somos "manipulados" por uma sociedade, o nosso papel nesse mundo, o lado perigoso dos reality-shows.
Mas para mim o ponto mais alto do filme é a relação entre Truman e Sylvia o amor que ele sente por ela sempre esteve la, mesmo tendo seguido sua vida como os outros quiseram se casando com outra mulher, eles não puderam manipular esse sentimento e é isso que incentiva Truman a descobrir a verdade e tentar escapar daquele mundo.
Embriagado de Amor
3.6 479 Assista AgoraTerno azul, pudins, milhas aéreas e um romance urbano invejável.
Embriagado de Amor é assim, uma mistura de elementos inusitados que jogados em cena se complementam em um filme original, que foge dos padrões de comédias românticas e dramas.
Não há como não se identificar com o personagem principal. Sua timidez, seu jeito atrapalhado, seu medo de amar. A tela se tornou praticamente um espelho. Não foi difícil me imaginar agindo praticamente da mesma forma, em certas situações por mais estranhas que possam parecer.
Não sou fã do Adam Sandler, mas também não acho ele um ator ruim.
Ele é um ator mediano em papéis ruins, quando seu papel possui uma certa profundidade ou roteiro ajuda, ele é bom sim e tem carisma.
Aqui está em sua melhor forma, sua atuação ficou perfeita para o personagem.
Destaque para a cena em que ele encontra Philip Seymour Hoffman já ao final do filme, explosivo como sempre, ele esbraveja xingamentos. Mas ali há uma diferença ele está apaixonado, todas as suas atitudes serão justificadas em nome do amor. Sentimento que ele procurou evitar durante o longo de sua vida, finalmente esta ali ao seu alcance dentro dele, e isso não há milhas aéreas que pague.
E o que foi a cena dele no corredor, desesperado procurando o apartamento certo, e quando encontra o seu tom de surpresa, "Será que isso está acontecendo mesmo?". Quando enfim um beijo esclarece tudo. Sim é o amor.
Acordar para a Vida
4.3 789Richard Linklater e seus diálogos existencialistas e filosóficos.
Aqui mais presentes do que em qualquer outro filme do diretor.
Uma verdadeira viagem ao subconsciente humano.
A técnica utilizada na animação, embora canse com o tempo, nos permite uma imersão maior no filme, nesse mundo sonhador onde tudo é possível.
O filme alterna entre discussões sociológicas com fatos do cotidiano.
Não é um filme "fácil", pelo fato de serem várias conversas ao longo do filme, em momentos pode se tornar arrastado ou chato, se você não desperta interesse pela teoria retratada.
Devemos abrir a mente e deixar Richard Linklater nos levar para esse seu universo de sonhos e diálogos, reflexivo e intenso.
A cena de Jesse e Celine conversando na cama, vale o filme todo.
Histeria
3.6 404O filme é muito interessante, com uma proposta de sinopse um tanto "estranha", a invenção do vibrador. Não se deixa cair no comum, nem apela para a vulgaridade, muito pelo contrário usa e abusa de sutileza e charme.
Destaque para os personagens da trama. Muito bem definidos com suas personalidades e particularidades.
Temos o jovem médico sonhador.
Uma jovem que apesar de ser muito inteligente, ainda vive sob a sombra de seu pai.
O inventor atrapalhado gente boa e vida loka.(Tony Stark da idade média)
O senhor médico que possui uma reputação a zelar e uma filha para casar.
E a melhor personagem do longa fica a cargo de Maggie Gyllenhaal.
Em uma atuação perfeita da vida a uma mulher intensa. Se em momentos ela sai gritando e batendo portas, e outro ela pode lhe dar palavras gentis de se comportar com uma dama. Uma verdadeira explosão de sentimentos.
Uma comédia histórica muita divertida.
Assalto ao Banco Central
3.0 1,3KO filme não é bom, não é mais ou menos, é ruim mesmo.
Tinha enorme potencial, o maior assalto a um banco do país poderia render um filme e tanto.
Mas erraram a mão feio.
O filme é raso, quiseram retratar apenas o assalto, como se isso por si só conseguisse sustentar o filme.
Falta profundidade aos personagens, não por culpa das atuações, alguns até mandam bem. O roteiro é fraco e não se tem simpatia ou identificação com nenhum personagem.
A edição também não ajuda, não é um filme de ação, também não é um drama, muito menos um filme policial.
Possui pouco mais de 1h30min mas parece ter o dobro. O primeiro ato é chato e cansativo, e no segundo parece que os caras estavam com pressa para terminar o filme e foram jogando tudo na tela de uma vez.
Enfim ta mais para um seriado global que um filme de assalto.
Mas confesso que gostei quando ta todo mundo se dando mal no Brasil, aparece tiozinho tomando vinho na França bem de boa.kkkkkkkk
Kill Bill: Volume 1
4.2 2,3K Assista AgoraNão considero Kill Bill Vol.1 e Vol.2 como um único filme. Mas sim como duas partes de um grande projeto. Foram feitas para serem vistas juntas, uma complementando a outra.
Bastardos Inglórios aborda a guerra, Django será um western. Nesse passeio pelo diversos gêneros do cinema com Kill Bill Tarantino homenageia os filmes de luta orientais, animes, mangas e games nipônicos.
Possui todas as características já conhecidas do diretor. Excelentes diálogos, roteiro não linear, trilha sonora perfeita, personagens marcantes e vilões mais marcantes ainda. Com violência quase explicita, mas nada é gratuito há sempre um contexto.
Uma sinopse muito inusitada, uma noiva acorda de um coma buscando vingança, da ao diretor uma liberdade para trabalhar como bem entender, porque nesse contexto qualquer coisa pode acontecer.
E é exatamente esse o maior acerto do filme, na minha concepção é o mais autoral dos filmes de Quentin Tarantino. Onde você percebe que tanto o diretor quanto os atores estão se divertindo, e isso transcende à tela e chega ao espectador, poucas vezes me diverti tanto assistindo um filme.
Ele brinca com o roteiro e suas referências aos filmes de kung-fu e a cultura dos samurais. Pode ser muito bem comparado ao um game, com o protagonista passando pelos chefes das fases até chegar ao chefão no final.
Uma Thurman repete a parceria de Pulp Ficton e novamente trabalha com Tarantino. Mas aqui o foco é todo dela, personagem feita sob medida para a atriz, que esta no papel de sua vida. A Noiva se tornou um ícone da cultura pop e mesmo quem não assistiu ao filme conhece a personagem.
Uma Garota Chamada Mercy
3.4 28Não é um filme ruim.
A proposta da história é muito interessante, com excelentes diálogos e tomadas de câmera.
Faz bonito na parte em que retrata a relação do casal, o envolvimento de ambos, desde de o flerte inicial até descobrirem o amor. Até ai é um romance acima da média, com um casal simpático.
Porém, é ao relatar o sofrimento do protagonista que o filme desliza.
Algumas cenas ficam fora de contexto, e a edição não-linear mais atrapalha do que ajuda.
Um pouco mais de profundidade no drama do escritor talvez fosse necessário para que pudéssemos nos envolver com ele.
Mas isso depende da interpretação de cada um.
Fica a certeza de que todos queremos encontrar Uma Garota Chamada Mercy.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraO filme é bom, o suspense que ele carrega é muito intenso e quase claustrofóbico.
Mesmo tendo uma atmosfera pesada e transparecendo de que algo estaria para acontecer a qualquer momento. Eu estava assimilando perfeitamente os acontecimentos, e realmente entrando na história da aspirante a atriz e do diretor traído.
Mas daí a câmera resolveu entrar em uma caixinha azul, e tudo aquilo que eu havia visto se distorceu em uma realidade completamente diferente.
Nomes mudaram, personagens mudaram, o filme mudou.
Ao final, fiquei eu tentado descobrir uma conexão entre as duas realidades e uma explicação plausível para aquele turbilhão de cenas.
Acredito que seja a intenção do filme, fazer você refletir sobre ele e decifra-lo do seu modo.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraNo longínquo ano de 2005, eu assistia Batman Begins. Devido a pouca idade, este fora praticamente o meu primeiro contato com o universo Batman. Fiquei fascinado com a ideia do herói sem poderes e da abordagem realista do filme. Mesmo este sendo um tanto confuso para meu entendimento na época, tomei gosto pelo personagem.
Com o passar dos anos procurei sempre manter contato, assistindo os filmes anteriores e os desenhos do personagem.
Chegamos ao ano de 2008, minha paixão pelo cinema começava a dar seus primeiros passos. Longe de ser este consumidor alucinado de filmes que me tornei hoje, mas acredito que foi por ali que começou a coisa.
Então veio The Dark Knight, porém ao contrário do que o título indica não é um filme do Batman. O destaque está do outro lado da força, é completamente louco, mas sabe muito bem o que faz. O Coringa é um personagem daqueles que aparecem uma vez a cada década. E se tornou algo maior que o próprio filme. Um ícone que entrou para a galeria dos maiores vilões da história do cinema.
Infelizmente Heath Ledger morreu, e não nos encantará com sua atuação novamente, porém deixou um legado imenso. Daqui a algum tempo, quando o Batman já tiver sido “rebotado” umas quantas vezes. As pessoas lembrarão-se da trilogia Batman realista que o Nolan criou como, “aquela que tinha o Coringa do cara que morreu”.
Com The Dark Knight, Nolan fez um filme impecável em todos os sentidos. Qualidade técnica, atuações, fotografia, trilha, tudo esta em perfeita sincronia, uma verdadeira obra-prima criada em cima de um filme de herói.
Expectativa nas alturas para o terceiro filme.
Amargo Reencontro
3.7 55Um verdadeiro espetáculo.
Se tem uma dupla que deve ser acompanhada de perto é Richard Linklater e Ethan Hawke.
Ambos já fizeram excelentes filmes juntos, e em Amargo Reencontro estão mais em sincronia do que nunca.
O filme se passa inteiramente e um quarto, e é composto apenas de diálogos, dando total destaque aos seus protagonistas.
Filmes assim não são novidades do diretor, vide os (não achei uma palavra para elogiar esses filmes e tudo que eles representam em minha vida) Antes do Amanhecer a Antes do Pôr-do-Sol.
A novidade é que aqui ao contrário de belíssimas paisagens europeias, temos um quarto de hotel.
O roteiro é muito bem desenvolvido, a história não cansa e nos prende a atenção.
O entrosamento e a liberdade dos atores é algo que transcende à tela, atuações incríveis, combinadas com uma direção maravilhosa.
Tomadas de câmera muito legais e em lugares inusitados. Destaque para as cenas em que a câmera "pula" de um ator para outro sem cortes.
Que Richard Linklater siga assim, nos presenteando com suas obras geniais, onde os diálogos são mais importantes que qualquer efeito especial ou computação gráfica.
50%
3.9 2,2K Assista AgoraGostei bastante do filme, mais do que eu esperava por sinal.
Aborda um tema tão pesado com leveza e naturalidade, uma maneira diferente de analisarmos a situação.
Joseph Gordon-Levitt não brinca em serviço, seu personagem é complexo e vive um drama difícil. Sua a atuação é segura e consegue deslizar entre os momentos mais dramáticos às tiradas de humor.
Seth Rogen esta surpreendentemente muito bem no papel do melhor amigo "vida loka".
Destaque para a cena onde Adam acha um livro que Kyle estava lendo, ali fica claro que apesar do jeito despreocupado de Kyle ele estava sofrendo junto com o amigo, e fazendo o possível para ajuda-lo.
O filme alterna cenas de drama, comédia e até romance. Tais cenas se misturam em um filme agradável de se assistir, que nos faz refletirmos sobre a vida e de como vivemos ela.
O Sequestro do Metrô 1 2 3
3.2 663 Assista AgoraNão é um filme ruim.
Os diálogos entre Garber e Ryder são excelentes, e transmitem muito bem o clima tenso que se forma em torno do sequestro.
John Travolta faz um vilão mafioso-psicopata-clichê, mas em nenhum momento deixa a desejar, personagem seguro e com uma atuação boa e convincente.
Porém o filme peca em seu ritmo, ficando sonolento em certos momentos.
Para quem não gosta de um dos atores principais ou de filmes de sequestro,
não é a melhor opção.
Aquele final não precisava, mas não precisava mesmo.
Essa fascinação que os americanos tem de colocar um herói que salva o dia em tudo que é filme, já deu o que tinha que dar.
Apenas uma Noite
3.5 787 Assista AgoraO filme começa surpreendentemente muito bem. Com a relação entre o casal Joanna e Michael, as dúvidas entre eles, se casaram no momento certo ou não, suas desconfianças, ciúmes e medos. São coisas comuns em um casamento e foram muito bem retratadas.
O filme tinha tudo para ser excelente, se continuasse por esse caminho. Mas há uma reviravolta, são inseridos dois novos personagens, e o filme muda seu ritmo completamente, destoando de tudo o que fora construído até então.
E é ai que o filme se perde, o esquema de duas histórias paralelas não funciona, os dois casais que se formam não possuem química alguma e o filme se torna chato e sonolento, faltou uma edição convincente.
Mas a cena inicial da festa e o pós-festa velem o filme todo, me pergunto por que não seguiu apenas o casal inicial, o potencial para esse filme ser ótimo era imenso.
Cilada.com
2.5 1,8KO filme é mais uma dessas comédias nacionais que mais parecem um seriado global do que realmente um filme. Embora seja baseado em uma série, não apresenta quase nada dela.
Se você rir em alguma parte do filme, não é porque foi engraçado, é de tão ridícula que é a cena. E o filme todo é isso, um amontoado de cenas constrangedoras que mais causam vergonha alheia do que graça.
O que foram aquelas cenas da Carol Castro com bafo e do cara confundindo a empregada com a prostituta, sem comentários.
O romance central não convence em nada, assim como as atuações.
A verdadeira cilada esta em assistir o filme.
Despedida em Las Vegas
3.8 269Bom filme, nos mostra como o alcoolismo é uma doença que não só afeta o individuo como as pessoas ao seu redor.
Nicolas Cage esta muito bem nesse estilo vida loka de seu personagem.
2 Coelhos
4.0 2,7K Assista AgoraO filme é excelente, com uma direção sublime que não deixa o ritmo cair em momento algum.
O roteiro também é excepcional, a trama se não fosse muito bem amarrada poderia deixar furos que prejudicariam o conjunto todo.
Não é o caso, a história se desenvolve de uma maneira incrível que faz você se envolver cada vez mais com o filme.
Ainda com boas atuações e uma trilha sonora fantástica.
Que montagem amigos, que montagem.
Fez bonito!
Seria muita pretensão dizer que o filme revolucionou o cinema nacional, mas é sim algo muito inovador para o Brasil.
Filmes como esse são necessários, pois abrem caminho para outras produções do mesmo estilo. E o cinema brasileiro precisa se diversificar, sair dessa "prisão" onde comédias românticas estilo novela e tiroteio em favela reinam absolutos.
Público para outros gêneros há com certeza, falta investimento e ousadia dos estúdios.
2 Coelhos talvez seja um sinal de que estamos caminhando para isso, embora muito lentamente.
Diário de um Jornalista Bêbado
3.0 774 Assista grátisTem algumas cenas visualmente belas e com diálogos interessantes, mas não passa disso.
Faltou algo...
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraVingadores, o filme mais esperado do ano por muitos finalmente estreia.
Ta mas eai? É bom mesmo? Valeu a espera?
É entretenimento puro, mas de boa qualidade.
A reunião de heróis da Marvel em um mesmo filme não decepciona, o roteiro é simples mas competente, a direção é eficiente e consegue encaixar todos esses heróis em cena da maneira certa.
A respeito das atuações Robert Downey Jr. é de longe o melhor, ele realmente "veste" a armadura e Homem de Ferro é o personagem mais carismático e bem construído de todos.
Destaque também para Mark Ruffalo, que não deixou termos saudades de Edward Norton, e esse Hulk com captura de movimentos da um banho nos anteriores, o visual é muito mais real e não parece aquela massa verde de computação gráfica.
Mas não espere algum drama ou coisa parecida, esse não é o foco do filme e um dos seus defeitos.Todo o filme gira em torno de preparação para o climax final, que quando acontece é bem feito, mas um filme não pode depender apenas disto.
Enfim, Vingadores fez o que tinha que ser feito, e seguindo o estilo de seus antecessores é o melhor filme dessa nova safra da Marvel.
Ps: Para mim o filme de herói do ano estreia em Julho (TDKR).
Ps2 : Que Viúva Negra que nada, eu quero é a Maria Hill *-*.
Quase Famosos
4.1 1,4K Assista Agora"One day you'll be cool"
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraO filme é legal, uma ficção com uma premissa diferente e muito original.
Mas tinha potencial para ser muito melhor, a ideia de que tempo é dinheiro sendo abordada de uma forma "ao pé da letra", poderia render um filme incrível se fosse explorada da maneira adequada.
O roteiro deixa buracos gritantes ao longo do filme, Justin Timberlake e Amanda Seyfried não funcionaram como um casal, não possuem química nenhuma um com o outro e suas atuações não são mais que medianas.
Por outro lado Cillian Murphy esta espetacular, seu personagem é de longe o mais interessante da trama (apesar do roteiro não ajudar muito).
Vale pela originalidade.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraSobre os efeitos especiais (não assisti em 3D, falo sobre o filme visto em 2D), não concordo com o Oscar dado, os efeitos são muito bons sim, nas nada que chame realmente a atenção, Planeta dos Macacos impressiona muito mais, a técnica aplicada não falha em momento nenhum, na minha opinião deveria ter ganho.
Dito isto apenas sobre os efeitos especiais.
Quanto ao filme... é bonzinho, mas fica nisso.
O Homem que Mudou o Jogo
3.7 931 Assista AgoraÉ um filme sobre esporte, mais precisamente beisebol, conseqüentemente quem não conhece ou não é acostumado (o esporte não é tão popular aqui no Brasil como é nos EUA), talvez não se identifique com o filme, creio que ele funcione melhor para os americanos.
Mas rende boas atuações, Jonah Hill mereceu ser indicado ao Oscar, quanto a ganhar é cedo ainda mas esta no caminho certo, e Brad Pitt é realmente o destaque do filme e faz se melhor papel desde Clube da Luta.
O Anel de Sophia
2.2 3O filme até que é bom, achei bastante convincente o mistério que envolve a trama e o seu desfecho.
Rebecca Mader consegue sustentar o filme como protagonista, além de ser lindíssima é super carismática.
30 Minutos ou Menos
3.0 539 Assista AgoraEsperava mais por ser do mesmo diretor do ótimo Zumbilândia.
Mas o filme não funciona.
Danny McBride não convence em momento algum, o filme acaba sendo um tédio em certos momentos.
Sorte que tem Jesse Eisenberg que não deixa o filme ser um desastre total.
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista AgoraSempre ouvi falar muito bem deste filme mas nunca o tinha visto.
É realmente muito bom, roteiro diferente e original.
Aborda muitas reflexões sobre a vida, de como somos "manipulados" por uma sociedade, o nosso papel nesse mundo, o lado perigoso dos reality-shows.
Mas para mim o ponto mais alto do filme é a relação entre Truman e Sylvia o amor que ele sente por ela sempre esteve la, mesmo tendo seguido sua vida como os outros quiseram se casando com outra mulher, eles não puderam manipular esse sentimento
e é isso que incentiva Truman a descobrir a verdade e tentar escapar daquele mundo.
Jim Carrey em sua melhor forma.