Uma grande merda. Um filme presunçoso com meia dúzia de momentos legais perdidos em uma narrativa pobre e superficial. Isso sem mencionar a tentativa inútil e frustrada de resgatar uma época do cinema que já foi extinta e explorada até o fundo anos atrás.
Senti várias coisas assistindo a "Os Miseráveis" e, infelizmente, posso dizer que nenhuma delas foi boa. Eu não sei qual foi a definição assumida pro gênero "musical", mas levaram a coisa a sério demais. Tão a sério, que se tornou patético. Tom Hooper é infeliz em criar uma história - e eu digo criar porque sim, assumindo o papel de diretor, por mais que seja uma adaptação, ele deve não só desenvolver enredo, mas criá-lo junto com o universo que pretende mostrar; ele prefere atirar os fatos na tela e esperar que o telespectador conclua-os sozinho. Não sendo bastante, tais fatos são estruturados em cima de vários defeitos sequenciais, argumentos insuficientes, dezenas de pontas soltas e transições extremamente covardes. Não só infeliz em criar uma história, ele é infeliz em criar tensão ou comoção. É raso, insensível e superficial. Ainda assim é possível destacar dois ou três momentos plausíveis e dignos da emoção que a obra demonstra ter; uma pena que se analisados a fundo, se mostram tão unidimensionais quanto o resto do filme. E isso tudo é feito com uma câmera tão angustiante e aflitiva que causa vertigem. Chega a doer dar atenção ao filme. Por fim, Tom Hooper é infeliz com seus atores. Ele estupra o elenco com a câmera e não faz isso de maneira legal. Nem a alma de Anne Hathaway como Fantine, em uma atuação visceral, é capaz de dar a vida que a história merece. Não que seja um defeito dela e do resto dos atores em si. Ainda acredito que o filme foi o que foi porque tiveram talvez sorte, ou uma incrível competência - pelo menos aqui - na escolha do elenco, que junto com a direção de arte convincente, são os únicos pontos válidos. Um filme lastimável e infame, mas acima de tudo, sábio. Sim, sabio. Pois soube ao menos captar o sentido da palavra "miserável".
É o tipo de filme que exige preparação - e acima de tudo maturidade - do telespectador. Isso não é um documentário ou algo do tipo. Fica claro que a intenção não é argumentar ou justificar as ações do governo americano com 100% de comprometimento com a verdade. Longe disso. É um filme que desenvolve uma história meramente embasada nos acontecimentos e faz isso muitíssimo bem. Óbvio que em determinados instantes o roteiro se demonstra raso, parcialmente falho e tende a ressaltar o patriotismo americano. E digo que é "óbvio" justamente pela delicadeza do assunto: é impossível tratar de algo tão peculiar sem estar literalmente "pisando em ovos". E isso não é um fator degradante para o enredo; pelo contrário, ele prova ser satisfatório e autossuficiente em diversos outros momentos. E claro, Jessica Chastain. Um monstro na tela. Ainda que não tenha tido nenhuma cena "grandiosa", constrói uma personagem altamente convincente e dominante.
Por fim, Bigelow. Foi meu primeiro filme dela e (ainda) não vi Guerra Ao Terror. Mas negar que ela exerce um trabalho exemplar como diretora é impossível.
Ainda não sei se gostei. Tem personagens bem montados e é estruturado em cima base inteligentíssima. Isso sem mencionar a fotografia e direção de arte, ambas dignas de cinco estrelas só pela sequência inicial. Mas ainda assim, não convence muito. Falta um ápice, algo que coloque a história nos trilhos; mas tudo acaba soando somente como uma introdução pra um acontecimento maior - que, infelizmente, não vem.
São poucos os diretores que te fazem sair de uma sala abafado e xingando por tamanha excelência cinematográfica. E Christopher Nolan sem dúvidas é um desses.
Todo o Dinheiro do Mundo
3.3 229 Assista AgoraMICHELLE WILLIAMS EU TE AMO INFINITAMENTE
MELHOR ATRIZ DESSA GERAÇÃO
MAIS REAL QUE A PRÓPRIA ABIGAIL GETTY
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista Agorao sacrifício da filmografia sagrada </3
120 Batimentos por Minuto
4.0 190 Assista Agoraque hino.gif
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraMINHA BOLSA TÁ MUITO ESTOURADA QUE HINO ESTOU GRÁVIDA DE ARONOFSKY
Gabriel e a Montanha
3.7 141 Assista Agoratão "méh" quanto o próprio fellipe barbosa
O Último Virgem
1.8 79fortíssimo candidato a pior filme que eu já tive o desprazer de assistir durante minha vida
Amnésia
3.1 21 Assista Agoratinha tudo pra ser um dos melhores filmes do ano, mas caiu numa de tentar ser maior do que era e (quase) destruiu tudo.
Stop
2.4 4stop kim ki duk 2015
Tudo Vai Ficar Bem
2.8 117 Assista grátisWIM WENDERS MORREU E FOI SUBSTITUÍDO REPASSEM
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista Agorapelo amor de Sissy Spacek, joguem sangue de porco na cara desse desastre em forma de gente que é a Chloe Moretz
14 Estações de Maria
4.0 78ora um tanto feliz por ter essa pérola entrando em circuito brasileiro, mas também um bocado decepcionado pelo desastre desse título nacional
De Menor
3.0 61um câncer. esse filme é um câncer na cinematografia brasileira.
O Ciúme
3.2 76Philippe Garrel é a maior peste do cinema contemporâneo.
Praia do Futuro
3.4 933 Assista Agoranão fui avisado mas tão de parabéns
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraÉ... A estreia oficial nacional já não é mais dia 7. Tá agendado pra dia 14 e será distribuído pela Diamond Films
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraUma grande merda.
Um filme presunçoso com meia dúzia de momentos legais perdidos em uma narrativa pobre e superficial. Isso sem mencionar a tentativa inútil e frustrada de resgatar uma época do cinema que já foi extinta e explorada até o fundo anos atrás.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraSenti várias coisas assistindo a "Os Miseráveis" e, infelizmente, posso dizer que nenhuma delas foi boa. Eu não sei qual foi a definição assumida pro gênero "musical", mas levaram a coisa a sério demais. Tão a sério, que se tornou patético.
Tom Hooper é infeliz em criar uma história - e eu digo criar porque sim, assumindo o papel de diretor, por mais que seja uma adaptação, ele deve não só desenvolver enredo, mas criá-lo junto com o universo que pretende mostrar; ele prefere atirar os fatos na tela e esperar que o telespectador conclua-os sozinho. Não sendo bastante, tais fatos são estruturados em cima de vários defeitos sequenciais, argumentos insuficientes, dezenas de pontas soltas e transições extremamente covardes.
Não só infeliz em criar uma história, ele é infeliz em criar tensão ou comoção. É raso, insensível e superficial. Ainda assim é possível destacar dois ou três momentos plausíveis e dignos da emoção que a obra demonstra ter; uma pena que se analisados a fundo, se mostram tão unidimensionais quanto o resto do filme. E isso tudo é feito com uma câmera tão angustiante e aflitiva que causa vertigem. Chega a doer dar atenção ao filme.
Por fim, Tom Hooper é infeliz com seus atores. Ele estupra o elenco com a câmera e não faz isso de maneira legal. Nem a alma de Anne Hathaway como Fantine, em uma atuação visceral, é capaz de dar a vida que a história merece. Não que seja um defeito dela e do resto dos atores em si. Ainda acredito que o filme foi o que foi porque tiveram talvez sorte, ou uma incrível competência - pelo menos aqui - na escolha do elenco, que junto com a direção de arte convincente, são os únicos pontos válidos.
Um filme lastimável e infame, mas acima de tudo, sábio. Sim, sabio. Pois soube ao menos captar o sentido da palavra "miserável".
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraÉ o tipo de filme que exige preparação - e acima de tudo maturidade - do telespectador. Isso não é um documentário ou algo do tipo. Fica claro que a intenção não é argumentar ou justificar as ações do governo americano com 100% de comprometimento com a verdade. Longe disso. É um filme que desenvolve uma história meramente embasada nos acontecimentos e faz isso muitíssimo bem.
Óbvio que em determinados instantes o roteiro se demonstra raso, parcialmente falho e tende a ressaltar o patriotismo americano. E digo que é "óbvio" justamente pela delicadeza do assunto: é impossível tratar de algo tão peculiar sem estar literalmente "pisando em ovos". E isso não é um fator degradante para o enredo; pelo contrário, ele prova ser satisfatório e autossuficiente em diversos outros momentos.
E claro, Jessica Chastain. Um monstro na tela. Ainda que não tenha tido nenhuma cena "grandiosa", constrói uma personagem altamente convincente e dominante.
Por fim, Bigelow. Foi meu primeiro filme dela e (ainda) não vi Guerra Ao Terror. Mas negar que ela exerce um trabalho exemplar como diretora é impossível.
Um Homem, Uma Mulher
4.1 87Fotografia estupendamente maravilhosa e uma narrativa igualmente preguiçosa e lenta. Mais poesia visual que um filme em si.
O Homem da Máfia
3.1 592 Assista AgoraAinda não sei se gostei. Tem personagens bem montados e é estruturado em cima base inteligentíssima. Isso sem mencionar a fotografia e direção de arte, ambas dignas de cinco estrelas só pela sequência inicial. Mas ainda assim, não convence muito.
Falta um ápice, algo que coloque a história nos trilhos; mas tudo acaba soando somente como uma introdução pra um acontecimento maior - que, infelizmente, não vem.
Os Penetras
2.6 1,1K Assista AgoraPalavras não expressam o quão detestável "isso" é
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraVer isso no cinema vai valer minha vida inteira.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraSão poucos os diretores que te fazem sair de uma sala abafado e xingando por tamanha excelência cinematográfica. E Christopher Nolan sem dúvidas é um desses.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraPUTA QUE PARIU