Só fachada. Uma sequência interminável de cenas milenares de ação e efeitos especiais que só insistem em jogar na cara do telespectador a grandiosidade da produção. Tudo isso abusando de umas investidas patéticas só pra atingir o senso comum da massa e, ainda por cima, com um argumento estúpido que acaba denegrindo a qualidade tanto do filme em si, como dos personagens. Gostaria muito, mas não acompanho os quadrinhos; só que pelo pouco que já li, The Avengers merecia uma adaptação muito superior a esse blockbuster meia tigela que fizeram o mundo engolir e aplaudir sem reclamar.
Absurdamente magnífico. Digno de se assistir de joelhos e ser aplaudido psicologicamente ao final. Tanta coisa pra compreender que só depois de umas outras cinco 'sessões' vou poder dizer que absorvi uma parte considerável do que essa obra prima traz.
E finalmente assisti. Seria muito fácil tomar esse filme como apenas mais um "filme de atores", até mesmo pelo fato de apresentar tudo que um do tipo tem: um elenco impecável, que vai do coadjuvante ao principal, de Judi Dench e Emma Watson a Michelle Williams e Kenneth Branagh. Mas muito mais que isso, o charme é a história. Um pena que o reconhecimento dos escritores e roteiristas não tenha tomado proporções maiores. Mais do que apresentar uma história e um relato, o filme abre espaço a interpretações do que levou o filme até o ponto relatado - isso com um argumento excepcional -, que é o que foi a vida de um dos maiores ícones do cinema. A qual foi encarnada perfeitamente pela Michelle Williams. Não posso dizer que não esperava isso, até porque nunca duvidei do talento que ela tem na mão, mas posso dizer que fui positivamente surpreendido. Aliás, é simplesmente impossível não abrir um sorriso gigante cada vez que a Michelle aparece em cena. E mais impossível, é não se lembrar porque cinema é tão bom.
O tipo de filme que merece ser elogiado por cada minúcia, incluindo nisso o trabalho excepcional do elenco - que é de longe o ponto forte dele. Com a dose correta de drama, The Help faz mais do que mostrar um roteiro pronto e comum sobre preconceito; entrega uma história simples, envolvente, bem estruturada e dirigida, que dá ao telespectador mais que o necessário.
Superestimado como qualquer outro trabalho prévio do Alexander Payne. História comum e empurrada que prefere seguir uma linha de raciocínio monótona beirando o desinteressante, enquanto oscila entre uma modesta comédia e o drama, do que arriscar. Tudo isso arrastado com fragmentos valorizando a fotografia quase atraente, mas que se perde quando avaliada no conjunto da obra. Personagens medianos assim como a atuação do George Clooney que, apesar de boa, nada memorável. E o resultado de The Descendants é isso: não atrai, não convence e só empurra uma história meia boca que provavelmente daqui cinco anos não será mais lembrada.
Confesso que de início achei a ideia equivocada, falha e tive até certo preconceito com o filme, mas fui recebido exatamente com o contrário: um filme maravilhoso que é The Artist. Soube muito bem resgatar excelentes referências e conceitos cinematográficos quase "mortos" e perpetuar a simplicidade e o encanto do cinema mudo da melhor maneira. Cada mínimo detalhe é perfeitamente bem dirigido e bem trabalhado pelos protagonistas - Bérénice Bejo, a meu ver, espetacular - resultando num dos melhores filmes de 2011. Sem dúvida alguma já tem minha torcida pra esse Oscar.
Um misto de angústia, compaixão e repulsa, cada um na dosagem exata que consegue sufocar e chocar com uma sutileza absurda. Era isso que a história pedia e foi isso que o filme ofereceu. O realismo e a sinceridade que a Tilda Swinton coloca na personagem é algo digno de admiração. Isso sem mencionar o trabalho incrível de direção presente em cada cena, cada enquadramento de câmera. "We Need To Talk About Kevin" fala por si só. Um filme impecável e acima de tudo completo.
"Flashs" de genialidade perdidos num filme que mais cansa do que instiga e entretém. Apesar do baixo orçamento, cenas muito bem construídas, mas abusa tanto da ciência na construção do roteiro que o que por um lado ajudaria, acaba comprometendo a continuidade da história. Gosto muito do que já vi na pouca minha experiência com filmes "mindfuck", mas aconteceu exatamente o contrário com Primer.
Eu diria "MEU DEUS, QUE FILME RUIM" mas seria redundância demais (vocês me entenderam). Assisti praticamente obrigado na casa da minha tia e a única conclusão que tirei foi que, foram poucas as vezes que me contorci por dentro da forma como me contorci assistindo isso. Tem um argumento TÃO ridículo - e o pior é quem ainda cai nessa historinha de mudança em função de Deus e bla bla bla - e uma história tão babaca que me admira eu ter conseguido assistir o quanto assisti. E olha que peguei só metade do filme. Isso sem mencionar esse cristianismo EXTREMAMENTE babaca, a necessidade absurda de falar de Deus, oração e mostrar símbolo de religião a cada dois segundos. Não sendo o suficiente, ainda tem as situações e atuações do casal principal que chegam a ser risíveis de tão patéticas. Forte candidato a pior filme que já tive a infelicidade de assistir.
Não dava nada por esse filme e acabei me surpreendendo. Sem dúvida alguma, um dos melhores que já tive a felicidade de assistir. A atuação da Susannah York é magnífica assim como cada cena produzida - destaco o trabalho de câmera marcante e detalhista. O roteiro explora extremamente bem a esquizofrenia vivida pela Cathryn e tudo isso acompanhado de uma trilha sonora excelente. Por fim, um filme completo.
Visualmente, é indiscutivelmente perfeito. A fotografia deixa de ser um atributo do filme e passa a participar diretamente de tudo; surpreende, choca, seduz. Não via um trabalho do tipo desde "2001". Mas a história em si, foi decepcionante. Ainda que trabalhe brilhantemente com simbologia e subjetividade, não achei diferencial nessas mensagens existencialistas.
Não tenho muita base pra falar do Von Trier porque antes desse só assisti Antichrist. Mas uma coisa que notei de incrível e passei a admirar bastante nele, foi esse trabalho de cena - principalmente em câmera lenta - que acaba conseguindo a exploração abstrata. E Melancholia me ganhou nisso.
Pode até ser considerado como o que "foge a regra" do Cronenberg, mas se parar pra analisar, acaba não sendo tanto assim. O diretor acaba mais uma vez retratando enredos e relações "absurdas" - mesmo em suas menores proporções, como é o caso desse - de forma brilhante. M. Butterfly é mais interessante nas suas entrelinhas do que no próprio drama/romance que se desenrola e, ainda que se mostre um tanto incoeso, a narrativa ganha pontos com as referências e o trabalho final dos personagens, ambos muito bem executados.
Soberbo. A direção é impecável e merece ser aclamada por cada mínimo detalhe. E não menos importante, o trabalho do Gosling é magnífico. Meu respeito e admiração pelo Ryan decolou e o Nicolas Refn me conquistou de vez. Ainda não tive muita base de comparação, mas até agora é, de longe, o melhor do ano pra mim.
Cavaleiro de Copas
3.2 412 Assista AgoraEu vou mesmo ver Gosling e Portman juntos num filme?
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraO título sugere Branca de Neve e o Caçador, mas o filme é da Charlize.
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraSó fachada. Uma sequência interminável de cenas milenares de ação e efeitos especiais que só insistem em jogar na cara do telespectador a grandiosidade da produção. Tudo isso abusando de umas investidas patéticas só pra atingir o senso comum da massa e, ainda por cima, com um argumento estúpido que acaba denegrindo a qualidade tanto do filme em si, como dos personagens.
Gostaria muito, mas não acompanho os quadrinhos; só que pelo pouco que já li, The Avengers merecia uma adaptação muito superior a esse blockbuster meia tigela que fizeram o mundo engolir e aplaudir sem reclamar.
Pânico na Floresta 4: Origens Sangrentas
2.2 473Ri como nunca ri na minha vida
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraAbsurdamente magnífico. Digno de se assistir de joelhos e ser aplaudido psicologicamente ao final. Tanta coisa pra compreender que só depois de umas outras cinco 'sessões' vou poder dizer que absorvi uma parte considerável do que essa obra prima traz.
Um Anjo no Inferno
0.5 94 Assista Agora"Roteiro: Sônia Abrão" OBRA PRIMA VINDO AÍ
Sete Dias com Marilyn
3.7 1,7K Assista AgoraE finalmente assisti. Seria muito fácil tomar esse filme como apenas mais um "filme de atores", até mesmo pelo fato de apresentar tudo que um do tipo tem: um elenco impecável, que vai do coadjuvante ao principal, de Judi Dench e Emma Watson a Michelle Williams e Kenneth Branagh.
Mas muito mais que isso, o charme é a história. Um pena que o reconhecimento dos escritores e roteiristas não tenha tomado proporções maiores. Mais do que apresentar uma história e um relato, o filme abre espaço a interpretações do que levou o filme até o ponto relatado - isso com um argumento excepcional -, que é o que foi a vida de um dos maiores ícones do cinema. A qual foi encarnada perfeitamente pela Michelle Williams. Não posso dizer que não esperava isso, até porque nunca duvidei do talento que ela tem na mão, mas posso dizer que fui positivamente surpreendido.
Aliás, é simplesmente impossível não abrir um sorriso gigante cada vez que a Michelle aparece em cena. E mais impossível, é não se lembrar porque cinema é tão bom.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraO tipo de filme que merece ser elogiado por cada minúcia, incluindo nisso o trabalho excepcional do elenco - que é de longe o ponto forte dele. Com a dose correta de drama, The Help faz mais do que mostrar um roteiro pronto e comum sobre preconceito; entrega uma história simples, envolvente, bem estruturada e dirigida, que dá ao telespectador mais que o necessário.
Os Descendentes
3.5 1,3K Assista AgoraSuperestimado como qualquer outro trabalho prévio do Alexander Payne. História comum e empurrada que prefere seguir uma linha de raciocínio monótona beirando o desinteressante, enquanto oscila entre uma modesta comédia e o drama, do que arriscar. Tudo isso arrastado com fragmentos valorizando a fotografia quase atraente, mas que se perde quando avaliada no conjunto da obra. Personagens medianos assim como a atuação do George Clooney que, apesar de boa, nada memorável. E o resultado de The Descendants é isso: não atrai, não convence e só empurra uma história meia boca que provavelmente daqui cinco anos não será mais lembrada.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraConfesso que de início achei a ideia equivocada, falha e tive até certo preconceito com o filme, mas fui recebido exatamente com o contrário: um filme maravilhoso que é The Artist. Soube muito bem resgatar excelentes referências e conceitos cinematográficos quase "mortos" e perpetuar a simplicidade e o encanto do cinema mudo da melhor maneira. Cada mínimo detalhe é perfeitamente bem dirigido e bem trabalhado pelos protagonistas - Bérénice Bejo, a meu ver, espetacular - resultando num dos melhores filmes de 2011. Sem dúvida alguma já tem minha torcida pra esse Oscar.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraUma coisa que eu acho incrível nesse filme é o fato de que eu posso assistir ele quinhentas vezes e em todas vai ser como a primeira.
Sete Dias com Marilyn
3.7 1,7K Assista AgoraE já foi o Golden Globe. Agora pro Oscar, Michelle!
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraUm misto de angústia, compaixão e repulsa, cada um na dosagem exata que consegue sufocar e chocar com uma sutileza absurda. Era isso que a história pedia e foi isso que o filme ofereceu.
O realismo e a sinceridade que a Tilda Swinton coloca na personagem é algo digno de admiração. Isso sem mencionar o trabalho incrível de direção presente em cada cena, cada enquadramento de câmera.
"We Need To Talk About Kevin" fala por si só. Um filme impecável e acima de tudo completo.
Primer
3.5 489 Assista Agora"Flashs" de genialidade perdidos num filme que mais cansa do que instiga e entretém. Apesar do baixo orçamento, cenas muito bem construídas, mas abusa tanto da ciência na construção do roteiro que o que por um lado ajudaria, acaba comprometendo a continuidade da história. Gosto muito do que já vi na pouca minha experiência com filmes "mindfuck", mas aconteceu exatamente o contrário com Primer.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1
2.8 2,8K Assista AgoraChega a ser risível entrar nessa página e ver essa constelação.
Mr. Jones
3.4 78 Assista AgoraProtagonista mais insuportável de todos os tempos.
À Prova de Fogo
3.7 682 Assista AgoraEu diria "MEU DEUS, QUE FILME RUIM" mas seria redundância demais (vocês me entenderam). Assisti praticamente obrigado na casa da minha tia e a única conclusão que tirei foi que, foram poucas as vezes que me contorci por dentro da forma como me contorci assistindo isso. Tem um argumento TÃO ridículo - e o pior é quem ainda cai nessa historinha de mudança em função de Deus e bla bla bla - e uma história tão babaca que me admira eu ter conseguido assistir o quanto assisti. E olha que peguei só metade do filme.
Isso sem mencionar esse cristianismo EXTREMAMENTE babaca, a necessidade absurda de falar de Deus, oração e mostrar símbolo de religião a cada dois segundos. Não sendo o suficiente, ainda tem as situações e atuações do casal principal que chegam a ser risíveis de tão patéticas.
Forte candidato a pior filme que já tive a infelicidade de assistir.
Imagens
3.8 29Não dava nada por esse filme e acabei me surpreendendo. Sem dúvida alguma, um dos melhores que já tive a felicidade de assistir.
A atuação da Susannah York é magnífica assim como cada cena produzida - destaco o trabalho de câmera marcante e detalhista. O roteiro explora extremamente bem a esquizofrenia vivida pela Cathryn e tudo isso acompanhado de uma trilha sonora excelente. Por fim, um filme completo.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraVisualmente, é indiscutivelmente perfeito. A fotografia deixa de ser um atributo do filme e passa a participar diretamente de tudo; surpreende, choca, seduz. Não via um trabalho do tipo desde "2001". Mas a história em si, foi decepcionante. Ainda que trabalhe brilhantemente com simbologia e subjetividade, não achei diferencial nessas mensagens existencialistas.
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraQuero ver pelo Niccol, porque esse casal protagonista broxa qualquer um.
Não Tenha Medo Do Escuro
2.8 857 Assista AgoraUma coleção de ideias excelentes reaproveitadas e ainda assim não funcionou.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraNão tenho muita base pra falar do Von Trier porque antes desse só assisti Antichrist. Mas uma coisa que notei de incrível e passei a admirar bastante nele, foi esse trabalho de cena - principalmente em câmera lenta - que acaba conseguindo a exploração abstrata. E Melancholia me ganhou nisso.
M. Butterfly
3.8 89Pode até ser considerado como o que "foge a regra" do Cronenberg, mas se parar pra analisar, acaba não sendo tanto assim. O diretor acaba mais uma vez retratando enredos e relações "absurdas" - mesmo em suas menores proporções, como é o caso desse - de forma brilhante.
M. Butterfly é mais interessante nas suas entrelinhas do que no próprio drama/romance que se desenrola e, ainda que se mostre um tanto incoeso, a narrativa ganha pontos com as referências e o trabalho final dos personagens, ambos muito bem executados.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraSoberbo. A direção é impecável e merece ser aclamada por cada mínimo detalhe. E não menos importante, o trabalho do Gosling é magnífico. Meu respeito e admiração pelo Ryan decolou e o Nicolas Refn me conquistou de vez. Ainda não tive muita base de comparação, mas até agora é, de longe, o melhor do ano pra mim.
E a cena na praia é uma das sequências mais incríveis que já vi.