Entendo as críticas, mas poxa, em época de tantos remakes e plots repetidos, achei a história interessante, diferente e fiquei intrigada até o final. Tudo o que queria pra hoje. Além do mais, o filme vale a pena só pela cena
MUITO BOM! Depois de "O sabotador", tava sentindo falta de um reality que combinasse estratégia e convivência. Provas excelentes, participantes carismáticos e montagem sensacional. Espero que ganhe mais temporadas.
Após duas temporadas bem fraquinhas, eis que surge a 19 com novos internos (bem carismáticos, por sinal), tramas atuais e muito fôlego. Comecei Grey's sabendo que era uma série gigante e prometendo abandonar assim que se tornasse desinteressante pra mim. Bom, ainda não aconteceu. Ah!:
O fio narrativo da série é MUITO LEGAL! Um episódio completa o outro e ela faz quase um "top seitas melhores sucedidas da história" hahahah.
A gente entende direitinho o modus operandi desses líderes e dessas seitas (importantíssimo) e até fica com vontade de saber mais sobre algumas delas, já que os episódios são curtinhos e vão direto ao ponto.
Comecei a assistir o "Como se tornar um tirano", da mesma coleção. Tô achando igualmente boa.
onde deixam claro que Briony tinha uma paixonite por Robbie. Desnecessário. Ela poderia apenas ser uma criança inocente demais, fantasiosa ou maldosa. Mas estragar a vida da irmã (e do cara) por ciúmes de macho? Achei meio meh...
Tudo funciona: a escolha do elenco, os saltos entre passado, presente e futuro e a sensação de que agora, por fim, conhecemos a trajetória completa dos Pearson (adorei quando Kevin começou a citar várias anedotas da vida deles e a gente conhecia todas, porque foram mostradas ao longo das temporadas).
Não costumo ter muita paciência com dramalhões, mas acho que This is us acerta no tom e consegue não ser piegas, mas comovente. Fui assistindo as temporadas em diferentes "fases" da vida (começando namoros, terminando namoros, após perder alguém querido, finalizando a faculdade...) e é incrível como ela consegue conversar com todos esses momentos. Levo algumas reflexões pra vida e frases como a de William, dizendo que a tristeza do fim vem de saber que algo foi maravilhoso vão me marcar para sempre.
Amo o fato de ter amado e odiado todos os personagens, em algum momento. Amo ter me importado com eles, ter chorado, ter rido muito, ter visto o seu crescimento e estar sentindo tantas saudades já.
Essa série é incrível! Espero poder criar uma família como a de Rebecca e Jack algum dia ❤️
Poucos filmes conseguiram me deixar tão agoniada... A passividade de Blanche é DESESPERADORA. A mulher não grita. Tudo dá errado pra ela. E ela só se salva porque Jane "permite". Sufocante.
Sobre o suposto plot do final, estava claro que Blanche não era uma santa. A sua versão mirim parecia bem revoltada; claramente as irmãs tinham rancor e ódio mútuos.
O paralelismo do título não faz referência apenas a Janis e a Ana, mas também às mães e mulheres espanholas que durante a guerra, assim como a Janis, perderam alguém. O final, com a exumação dos corpos e a gravidez da Janis, serve para trazer um pouco esperança.
"Como eu estava dizendo, custa caro ser autêntica. Nessas coisas, não se deve economizar, porque ficamos mais autênticas quanto mais nos parecemos com o que sonhamos ser".
Não entra na minha cabeça que alguém prefira gastar 30 mil dólares numa festa de casamento em vez de dar entrada numa casa. Fiquei indignada toda vez que escolheram casamento. A verdade é que os casais já iam com a decisão tomada, porque não é possível trocarem um casa completa (conseguindo um desconto de 18 mil) por uma festa com lembrancinhas personalizadas rs. Fora isso, é bem leve pra assistir na hora do almoço.
Terminar um relacionamento é algo que exige coragem, determinação. E acredito que esse filme fala sobre isso: aquele momento em que você percebe que precisa terminar, mas começa a dar voltas ao assunto, se preocupar com os sentimentos do outro... E vai adiando, adiando...
Achei bem plausível a teoria de que tudo o que vemos é fruto da imaginação do Jake. No fim das contas, sabemos o nome dele, conhecemos a família dele, a infância dele, a profissão dele, a velhice dele... No entanto, o nome dela muda, a profissão dela muda, as roupas dela também... É como se Jake estivesse tentando criar a namorada perfeita na sua mente (por isso troca com frequência os detalhes) e até mesmo a poesia que ela escreveu e os quadros que ela pintou estão na casa dele, logo, ela é uma invenção.
Porém, acredito que o filme não seja sobre isso (não li o livro, infelizmente). Acho que ela é real, ele também. Mas o motivo pelo qual tudo o que está relacionado a ela seja tão confuso e mutável, é que ela está presa nessa relação infeliz e com o passar do tempo, vai perdendo partes de si e colocando Jake como centro da sua vida.
Quando o filme começa, ela revela que eles estão juntos há pouquíssimo tempo, a relação provavelmente não tem futuro, mas ainda assim, ela sente curiosidade por conhecer a família dele, já que ele é misterioso. Ela está alegre, vestida de vermelho intenso e amarelo (ao longo do filme, vai vestindo roupas mais escuras e frias). No carro, vemos como eles já não se dão tão bem (ela vive falando as qualidades dele, como quem precisa lembrar por que eles ainda estão juntos), mas fica claro que ela não aguenta o pedantismo dele, que não se sente confortável para dizer o que pensa...
Com a família, ela pode perceber que ele está cheio de "traumas" passados, não foi uma criança brilhante e provavelmente tinha problemas com os pais. Os pais vão envelhecendo e ela vai trocando de roupa porque, a meu ver, os anos vão passando. Ela vai imaginando como seriam futuras reuniões com eles.
Inclusive, todo o desespero por ir pra casa, pra mim, representa a vontade de sair da relação. Nunca vemos como ela chega em casa, porque acho que ela nunca terminou com ele. E permanecendo nesse relacionamento, ela foi se apagando de tal maneira que já nem se lembrava como ela era, o que gostava, o que fazia...
Por fim, acho que o zelador idoso representa o futuro que ela imagina pra ele, caso terminassem (porque terminar uma relação também traz essa sensação de culpa). Ao comprar o sorvete e ver como Jake ficou intimidado com as meninas, ela imaginou como ele seria ridicularizado na escola, como seria solitário... E no fim, vemos como seria o futuro dele caso ela permanecesse ao lado dele (ela chega a falar dque ele precisa de alguém que lhe dê apoio).
Achei um filme profundo e bem interessante (embora looongo). Particularmente, adoro obras com múltiplas interpretações, então valeu a pena para mim :)
Não curto esse tipo de comédia, mas como filme de Natal é MUITO lindo. Quando a gente pensa naqueles que já não estão aqui, passamos a valorizar mais as reuniões de família. Também me surpreendi (positivamente) com o Hassum em cenas dramáticas. Me emocionei (e até ri, confesso) em várias partes. Bem legal.
"Em uma família narcisista, os papéis disfuncionais são a norma, e as mães narcisistas são sempre as produtoras, diretoras e agentes de elenco da produção inteira. Os papéis a serem desempenhados, são atribuídos às crianças, muito antes que tenham idade suficiente para resistir à eles. Elas crescem dentro dos confins dessas limitações, e é só isso o que conhecem. É típico de pais com transtornos de personalidade, selecionarem pelo menos um “Filho de Ouro”, (o “mascote” da mamãe, que é favorecido, nunca é corrigido, e não “faz nada errado”), e pelo menos um “Filho Bode Expiatório” (sempre o culpado e o “errado”, que não “faz nada certo”).
Qual é a criança mais sensível? Qual criança lembra-lhe um pai odiado, ou um ex-cônjuge que se levantou contra ela, ou algo dentro de si mesma, que ela não pode aceitar? Qual é a que exige mais dela, seja intencionalmente, ou por causa das circunstâncias? Qual criança manifesta infelicidade com mais frequência, com as situações intoleráveis que ela cria? Qual delas é a mais vulnerável, ou a mais sincera? Em suma, qual dos filhos mais lhe incomoda?
Essa criança será feita de “bode expiatório”.
Este “bode expiatório” terá que carregar o grande peso da culpa, da vergonha, da raiva e da rejeição familiar, para que o resto possa mais facilmente manter os seus padrões de funcionamento doentios.
Essa criança será sempre e para sempre aquela que não é boa o suficiente, mesmo quando ela se destaca em alguma coisa. Na verdade, especialmente quando ela se destaca em alguma coisa. Essa criança vai sofrer mais humilhações, injustiças, calúnias e traições por trás das costas do que todo o resto da família juntos. Essa criança vai suportar os desgastes da disfunção familiar, de forma que os outros membros possam continuar a manter a imagem e parecer bem, apesar da toxicidade da família".
Por Light Tradução e adaptação do original por Silvia Rawicz
Descansa em paz, Gabriel. Descansem em paz, crianças que tanto sofreram.
Acho que a mensagem não era a menina (pra mim, uma espécie de alucinação), mas sim o doce que, de fato, realmente chegou ao nível 0. No meio do filme, vemos o chef de cozinha pegar o doce e começar a brigar com os funcionários, achando que ele não foi comido porque tinha um fio de cabelo. Assim, o filme mostra como duas pessoas se sacrificaram para mudar o sistema, mas sua mensagem foi totalmente ignorada, e as coisas continuaram exatamente como eram. No entanto, que os chefes não tenham recebido a mensagem, não significa que as pessoas do poço não a tenham compreendido. A revolução começa de baixo. Gosto da alegoria religiosa, mas acho que a crítica social é mais forte. Vivemos numa sociedade egoísta, interessada, onde quem procura igualdade para todos é ridicularizado e o sacrifício das personagens, no fim, parece ter sido em vão. MAS, quem sabe essa atitude tenha inspirado outros detentos, iniciando assim uma revolta dentro do poço? O sistema já está tão corrompido que a mensagem só é ouvida com LUTA (a gente percebe que só com ameaça o pessoal preparou os pratos para os de baixo e só com ameaça conseguiram levar comida para os níveis mais baixos). Sem luta, sem revolução. Então, pode ser que Goreng não tenha morrido para nada, já que foi um mártir que inspirou uma mudança na logística do poço. Por algo as coisas começam a mudar.
gritei muito quando Marina venceu. Todos os finalistas eram merecedores: Dumaresq é um influencer da cabeça aos pés, Luma conseguia ler o jogo como ninguém e JP conseguiu criar alianças fortes a ponto de deixar de ser um who a virar finalista. Mas Ray... Achava ela muito forçada, metida e desinteressante e acredito que só chegou na final porque não a achavam uma ameaça. Tive medo que a estratégia de colocar os mais fortes abaixo no ránking fosse acabar dando o dinheiro pra uma das piores jogadoras (a verdade é que Lorayne merecia bem mais a final), mas deu tudo certo, ainda bem.
É uma comédia romântica clichê, com uma premissa legal (e até diferente), protagonistas simpáticos, engraçadinha... Mas não consegui gostar pelo incômodo que me produziu o melhor amigo do Charlie. Que personagem babaca, grosseiro, machista... A quantidade de esgoto que saia da boca dele dava tanto nojo que tudo foi perdendo a graça. Aliás, o filme todo é extremamente problemático:
constantemente se referem às mulheres como quem falam de um pedaço de carne, é gordofóbico (Stu também é gordo, mas é homem, né, porque a mulher gorda é tratada como algo nojento, fazendo o espectador sentir empatia por Charlie quando diz que ficará com sua secretária, mesmo não sendo uma jovem, loira e magra e colocando a mulher obesa como uma mal-educada que come como um bicho, afujenta os homens e só poderia estar com alguém se emagrecesse - como sugere a matéria da TV onde ela aparece - e claro, por meio de um milagre - o Charlie -). As mulheres do filme vivem em função de encontrar alguém especial, porque obviamente toda mulher sonha com casar e ter filhos, como Stu diz várias vezes. Se Charlie demostra sentimentos, tá agindo como gay, lógico. Note-se a ironia. Além de tudo, o filme ainda é desnecessariamente apelativo.
(In)Felizmente já não dá pra ignorar essas coisas. Foram tão recorrentes que estragaram a experiência.
Assim como a primeira temporada, alguns relatos foram muito bons (como o da "cura gay"), mas outros, bem ridículos (o do demônio de guerra, por exemplo). Se houvesse uma seleção melhor das histórias, a série seria mais legal.
Em entrevista a Maurício Stycer, do UOL, o diretor, Oliver Stone, foi perguntado pelo subtítulo que o filme ganhou em português: "herói ou traidor". Stone, então, disse: "acho que muita gente pensa que ele é um traidor, mas nenhum traidor que eu conheço dá informação de graça".
Dona Lurdes: O Filme
3.1 22Minha mãe riu pra caramba de tudo, então valeu a pena <3
Suspiria
3.8 979 Assista Agoraum slasher satânico, cult e muito vermelho
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraEntendo as críticas, mas poxa, em época de tantos remakes e plots repetidos, achei a história interessante, diferente e fiquei intrigada até o final. Tudo o que queria pra hoje. Além do mais, o filme vale a pena só pela cena
da Kara aparecendo grávida do Trent. Quase gritei hahahahahaha
Não sei como o Shyamalan faz, mas tudo dele é AMADO ou ODIADO hahahahaha. Artista, né?
O Jogo do Diabo (1ª Temporada)
4.3 60 Assista AgoraMUITO BOM! Depois de "O sabotador", tava sentindo falta de um reality que combinasse estratégia e convivência. Provas excelentes, participantes carismáticos e montagem sensacional. Espero que ganhe mais temporadas.
Grey's Anatomy (19ª Temporada)
3.7 25Após duas temporadas bem fraquinhas, eis que surge a 19 com novos internos (bem carismáticos, por sinal), tramas atuais e muito fôlego.
Comecei Grey's sabendo que era uma série gigante e prometendo abandonar assim que se tornasse desinteressante pra mim. Bom, ainda não aconteceu.
Ah!:
Jo e Link <3 Engraçado como odiei a ideia na temporada passada, mas a construção do casal está sendo tão linda e eles merecem tanto ser felizes...
Eu Posso Ouvir o Oceano
3.2 220 Assista AgoraTeria sido muito melhor se
o Taku estivesse apaixonado pelo Yutaka... Faria muito mais sentido, aliás.
Mas enfim...
Como Se Tornar um Líder de Seita
3.8 31 Assista AgoraO fio narrativo da série é MUITO LEGAL! Um episódio completa o outro e ela faz quase um "top seitas melhores sucedidas da história" hahahah.
A gente entende direitinho o modus operandi desses líderes e dessas seitas (importantíssimo) e até fica com vontade de saber mais sobre algumas delas, já que os episódios são curtinhos e vão direto ao ponto.
Comecei a assistir o "Como se tornar um tirano", da mesma coleção. Tô achando igualmente boa.
Desejo e Reparação
4.1 1,5K Assista AgoraOdiei a parte
onde deixam claro que Briony tinha uma paixonite por Robbie. Desnecessário. Ela poderia apenas ser uma criança inocente demais, fantasiosa ou maldosa. Mas estragar a vida da irmã (e do cara) por ciúmes de macho? Achei meio meh...
This Is Us (6ª Temporada)
4.7 270 Assista AgoraUma verdadeira aula de como contar uma história.
Tudo funciona: a escolha do elenco, os saltos entre passado, presente e futuro e a sensação de que agora, por fim, conhecemos a trajetória completa dos Pearson (adorei quando Kevin começou a citar várias anedotas da vida deles e a gente conhecia todas, porque foram mostradas ao longo das temporadas).
Não costumo ter muita paciência com dramalhões, mas acho que This is us acerta no tom e consegue não ser piegas, mas comovente. Fui assistindo as temporadas em diferentes "fases" da vida (começando namoros, terminando namoros, após perder alguém querido, finalizando a faculdade...) e é incrível como ela consegue conversar com todos esses momentos. Levo algumas reflexões pra vida e frases como a de William, dizendo que a tristeza do fim vem de saber que algo foi maravilhoso vão me marcar para sempre.
Amo o fato de ter amado e odiado todos os personagens, em algum momento. Amo ter me importado com eles, ter chorado, ter rido muito, ter visto o seu crescimento e estar sentindo tantas saudades já.
Essa série é incrível! Espero poder criar uma família como a de Rebecca e Jack algum dia ❤️
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista AgoraPoucos filmes conseguiram me deixar tão agoniada... A passividade de Blanche é DESESPERADORA. A mulher não grita. Tudo dá errado pra ela. E ela só se salva porque Jane "permite". Sufocante.
Sobre o suposto plot do final, estava claro que Blanche não era uma santa. A sua versão mirim parecia bem revoltada; claramente as irmãs tinham rancor e ódio mútuos.
Mães Paralelas
3.7 411O paralelismo do título não faz referência apenas a Janis e a Ana, mas também às mães e mulheres espanholas que durante a guerra, assim como a Janis, perderam alguém. O final, com a exumação dos corpos e a gravidez da Janis, serve para trazer um pouco esperança.
Tudo Sobre Minha Mãe
4.2 1,3K Assista Agora"Como eu estava dizendo, custa caro ser autêntica. Nessas coisas, não se deve economizar, porque ficamos mais autênticas quanto mais nos parecemos com o que sonhamos ser".
Agrado <3
Quem Casa Quer Casa
3.5 8Não entra na minha cabeça que alguém prefira gastar 30 mil dólares numa festa de casamento em vez de dar entrada numa casa.
Fiquei indignada toda vez que escolheram casamento. A verdade é que os casais já iam com a decisão tomada, porque não é possível trocarem um casa completa (conseguindo um desconto de 18 mil) por uma festa com lembrancinhas personalizadas rs.
Fora isso, é bem leve pra assistir na hora do almoço.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraTerminar um relacionamento é algo que exige coragem, determinação. E acredito que esse filme fala sobre isso: aquele momento em que você percebe que precisa terminar, mas começa a dar voltas ao assunto, se preocupar com os sentimentos do outro... E vai adiando, adiando...
Achei bem plausível a teoria de que tudo o que vemos é fruto da imaginação do Jake. No fim das contas, sabemos o nome dele, conhecemos a família dele, a infância dele, a profissão dele, a velhice dele... No entanto, o nome dela muda, a profissão dela muda, as roupas dela também... É como se Jake estivesse tentando criar a namorada perfeita na sua mente (por isso troca com frequência os detalhes) e até mesmo a poesia que ela escreveu e os quadros que ela pintou estão na casa dele, logo, ela é uma invenção.
Porém, acredito que o filme não seja sobre isso (não li o livro, infelizmente). Acho que ela é real, ele também. Mas o motivo pelo qual tudo o que está relacionado a ela seja tão confuso e mutável, é que ela está presa nessa relação infeliz e com o passar do tempo, vai perdendo partes de si e colocando Jake como centro da sua vida.
Quando o filme começa, ela revela que eles estão juntos há pouquíssimo tempo, a relação provavelmente não tem futuro, mas ainda assim, ela sente curiosidade por conhecer a família dele, já que ele é misterioso. Ela está alegre, vestida de vermelho intenso e amarelo (ao longo do filme, vai vestindo roupas mais escuras e frias). No carro, vemos como eles já não se dão tão bem (ela vive falando as qualidades dele, como quem precisa lembrar por que eles ainda estão juntos), mas fica claro que ela não aguenta o pedantismo dele, que não se sente confortável para dizer o que pensa...
Com a família, ela pode perceber que ele está cheio de "traumas" passados, não foi uma criança brilhante e provavelmente tinha problemas com os pais. Os pais vão envelhecendo e ela vai trocando de roupa porque, a meu ver, os anos vão passando. Ela vai imaginando como seriam futuras reuniões com eles.
Inclusive, todo o desespero por ir pra casa, pra mim, representa a vontade de sair da relação. Nunca vemos como ela chega em casa, porque acho que ela nunca terminou com ele. E permanecendo nesse relacionamento, ela foi se apagando de tal maneira que já nem se lembrava como ela era, o que gostava, o que fazia...
Por fim, acho que o zelador idoso representa o futuro que ela imagina pra ele, caso terminassem (porque terminar uma relação também traz essa sensação de culpa). Ao comprar o sorvete e ver como Jake ficou intimidado com as meninas, ela imaginou como ele seria ridicularizado na escola, como seria solitário... E no fim, vemos como seria o futuro dele caso ela permanecesse ao lado dele (ela chega a falar dque ele precisa de alguém que lhe dê apoio).
Achei um filme profundo e bem interessante (embora looongo). Particularmente, adoro obras com múltiplas interpretações, então valeu a pena para mim :)
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 563Não curto esse tipo de comédia, mas como filme de Natal é MUITO lindo. Quando a gente pensa naqueles que já não estão aqui, passamos a valorizar mais as reuniões de família. Também me surpreendi (positivamente) com o Hassum em cenas dramáticas. Me emocionei (e até ri, confesso) em várias partes. Bem legal.
O Caso Gabriel Fernandez
4.3 147 Assista Agora"Em uma família narcisista, os papéis disfuncionais são a norma, e as mães narcisistas são sempre as produtoras, diretoras e agentes de elenco da produção inteira. Os papéis a serem desempenhados, são atribuídos às crianças, muito antes que tenham idade suficiente para resistir à eles. Elas crescem dentro dos confins dessas limitações, e é só isso o que conhecem. É típico de pais com transtornos de personalidade, selecionarem pelo menos um “Filho de Ouro”, (o “mascote” da mamãe, que é favorecido, nunca é corrigido, e não “faz nada errado”), e pelo menos um “Filho Bode Expiatório” (sempre o culpado e o “errado”, que não “faz nada certo”).
Qual é a criança mais sensível? Qual criança lembra-lhe um pai odiado, ou um ex-cônjuge que se levantou contra ela, ou algo dentro de si mesma, que ela não pode aceitar? Qual é a que exige mais dela, seja intencionalmente, ou por causa das circunstâncias? Qual criança manifesta infelicidade com mais frequência, com as situações intoleráveis que ela cria? Qual delas é a mais vulnerável, ou a mais sincera? Em suma, qual dos filhos mais lhe incomoda?
Essa criança será feita de “bode expiatório”.
Este “bode expiatório” terá que carregar o grande peso da culpa, da vergonha, da raiva e da rejeição familiar, para que o resto possa mais facilmente manter os seus padrões de funcionamento doentios.
Essa criança será sempre e para sempre aquela que não é boa o suficiente, mesmo quando ela se destaca em alguma coisa. Na verdade, especialmente quando ela se destaca em alguma coisa. Essa criança vai sofrer mais humilhações, injustiças, calúnias e traições por trás das costas do que todo o resto da família juntos. Essa criança vai suportar os desgastes da disfunção familiar, de forma que os outros membros possam continuar a manter a imagem e parecer bem, apesar da toxicidade da família".
Por Light
Tradução e adaptação do original por Silvia Rawicz
Descansa em paz, Gabriel. Descansem em paz, crianças que tanto sofreram.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraAcho que a mensagem não era a menina (pra mim, uma espécie de alucinação), mas sim o doce que, de fato, realmente chegou ao nível 0. No meio do filme, vemos o chef de cozinha pegar o doce e começar a brigar com os funcionários, achando que ele não foi comido porque tinha um fio de cabelo. Assim, o filme mostra como duas pessoas se sacrificaram para mudar o sistema, mas sua mensagem foi totalmente ignorada, e as coisas continuaram exatamente como eram.
No entanto, que os chefes não tenham recebido a mensagem, não significa que as pessoas do poço não a tenham compreendido. A revolução começa de baixo.
Gosto da alegoria religiosa, mas acho que a crítica social é mais forte. Vivemos numa sociedade egoísta, interessada, onde quem procura igualdade para todos é ridicularizado e o sacrifício das personagens, no fim, parece ter sido em vão. MAS, quem sabe essa atitude tenha inspirado outros detentos, iniciando assim uma revolta dentro do poço?
O sistema já está tão corrompido que a mensagem só é ouvida com LUTA (a gente percebe que só com ameaça o pessoal preparou os pratos para os de baixo e só com ameaça conseguiram levar comida para os níveis mais baixos).
Sem luta, sem revolução. Então, pode ser que Goreng não tenha morrido para nada, já que foi um mártir que inspirou uma mudança na logística do poço.
Por algo as coisas começam a mudar.
The Circle Brasil (1ª Temporada)
3.5 246 Assista AgoraAchei beeeem mais dinâmico e divertido que a versão americana.
Sobre o ganhador,
gritei muito quando Marina venceu. Todos os finalistas eram merecedores: Dumaresq é um influencer da cabeça aos pés, Luma conseguia ler o jogo como ninguém e JP conseguiu criar alianças fortes a ponto de deixar de ser um who a virar finalista. Mas Ray... Achava ela muito forçada, metida e desinteressante e acredito que só chegou na final porque não a achavam uma ameaça. Tive medo que a estratégia de colocar os mais fortes abaixo no ránking fosse acabar dando o dinheiro pra uma das piores jogadoras (a verdade é que Lorayne merecia bem mais a final), mas deu tudo certo, ainda bem.
#QueVenhamMaisTemporadas
Casamento às Cegas (1ª Temporada)
3.3 213 Assista AgoraO programa foi gravado em 2018 e meu coração fica quentinho sabendo que
Lauren e Cameron, Amber e Barnett e Gigi e Damian
The Good Place (4ª Temporada)
4.3 330 Assista AgoraAté agora com o nó na garganta...
Maldita Sorte
3.0 737 Assista AgoraÉ uma comédia romântica clichê, com uma premissa legal (e até diferente), protagonistas simpáticos, engraçadinha...
Mas não consegui gostar pelo incômodo que me produziu o melhor amigo do Charlie. Que personagem babaca, grosseiro, machista... A quantidade de esgoto que saia da boca dele dava tanto nojo que tudo foi perdendo a graça.
Aliás, o filme todo é extremamente problemático:
constantemente se referem às mulheres como quem falam de um pedaço de carne, é gordofóbico (Stu também é gordo, mas é homem, né, porque a mulher gorda é tratada como algo nojento, fazendo o espectador sentir empatia por Charlie quando diz que ficará com sua secretária, mesmo não sendo uma jovem, loira e magra e colocando a mulher obesa como uma mal-educada que come como um bicho, afujenta os homens e só poderia estar com alguém se emagrecesse - como sugere a matéria da TV onde ela aparece - e claro, por meio de um milagre - o Charlie -).
As mulheres do filme vivem em função de encontrar alguém especial, porque obviamente toda mulher sonha com casar e ter filhos, como Stu diz várias vezes.
Se Charlie demostra sentimentos, tá agindo como gay, lógico. Note-se a ironia.
Além de tudo, o filme ainda é desnecessariamente apelativo.
(In)Felizmente já não dá pra ignorar essas coisas. Foram tão recorrentes que estragaram a experiência.
Eu Vi (2ª Temporada)
2.7 24 Assista AgoraAssim como a primeira temporada, alguns relatos foram muito bons (como o da "cura gay"), mas outros, bem ridículos (o do demônio de guerra, por exemplo).
Se houvesse uma seleção melhor das histórias, a série seria mais legal.
Snowden: Herói ou Traidor
3.8 412 Assista AgoraEm entrevista a Maurício Stycer, do UOL, o diretor, Oliver Stone, foi perguntado pelo subtítulo que o filme ganhou em português: "herói ou traidor".
Stone, então, disse: "acho que muita gente pensa que ele é um traidor, mas nenhum traidor que eu conheço dá informação de graça".
Across the Universe
4.1 2,2K Assista AgoraComo já comentaram antes: roteiro fraco, fotografia belíssima e trilha sonora maravilhosa.