Sem frescuras: Pastoral Americana falta muito para chegar ao patamar de um filme ruim. Direção correta de Ewan McGregor, com planos clássicos, é prejudicado por um roteiro fragmentado e psicologicamente raso...
Após assistir Jackie, fica a duvida: por quê Lion e A Chegada foram indicados a melhor filme e Jackie não? Às vezes fica difícil aturar a Academia com suas lógicas invertidas
Pelo q vi, a maioria do pessoal aqui nos comentários achou fraco... Para mim, é o mais forte candidato a pior filme do ano de 2016 e não brigaria com alguém q dissesse que esse foi o pior filme visto na sua vida. Roteiro q vai do farsesco ao rídiculo em tempo recorde, Dane DeHaan ajudando a afundar mais um filme (vide seu fiasco em O Espetacular Homem-Aranha: A Ameaça de Elektro) e Gore Verbinski afundando um pouco mais seu nome na lama depois de O Cavaleiro Solitário e o terceiro e pior filme da franquia do Piratas do Caribe. Parabéns
Para criticar um filme italiano, de Dario Argento, dos anos 80 precisa despir-se de falsas pretensões de "um cinéfilo cult", pois falemos a verdade: uma obra de segunda categoria, irrelevante do início ao fim. O único sopro de qualidade está nos ângulos incomuns de Argento, como na cena do assassinato das mulheres lésbicas
Jessica Chastain está implacável como Elisabeth Sloane, a pena é que além disso o resto parece genérico ou soa como uma cópia de outros produtos. Parece que juntaram House of Cards com a finada série House M.D. na construção de personagens e arcos narrativos.
Sem querer soar pedinte, mas se interessar tem uma crítica nesse blog: opinageek.blogspot
Bem é verdade que o diretor David Mackenzie e o roteirista Taylor Sheridan conseguiram um feito incrível, o de passar conteúdo político e social sem levantar bandeiras nem para um lado nem para o outro em uma obra econômica com justas indicações ao Oscar.
Paul W. S. Anderson demonstra esmero para encerrar sua passagem por Resident Evil em alto nível, dentro de suas limitações evidentemente. Mais consciente do que nunca de suas qualidades e defeitos, o diretor transpõe com qualidade a ação dos videogames para o cinema, trazendo sequências de lutas e tiroteios bem resolvidas e empolgantes. Além disso, compreende a ineficiência dos diálogos ao longo da franquia e lima-os de vez, a fim de conceder soluções rápidas e que direcionam a mais uma dose do que o espectador realmente quer assistir: Alice presa em uma corda pela perna e de cabeça para baixo, fazendo malabarismos para executar seus inimigos.
É impressionante o quanto um filme medíocre, mas extremamente acessível pela temática sedutora de zumbis e pela trama simplória, pode gerar uma legião de fãs que agora podem dizer: "Gosto do cinema sul-coreano". Ah se fosse de Hollywood... Só ia levar paulada.
Um filme no vazio: roteiro que mostra o velho e corriqueiro plot dos aventureiros que enfrentam condições extremas em uma montanha e têm de sobreviver, utilizando-se como de subterfúgio o "baseado em uma história real" para tentar se blindar de críticas. Personagens que não passam de meras peças funcionais para o dilema infame: "quem sobreviverá no final?", ainda que não tenha se criado a empatia necessária para que o público realmente sentisse algo com a morte daquelas pessoas. Além disso, verdade seja dita, nem mesmo a fotografia q tinha tudo para ser boa, consegue encantar e o everest é mostrado em uma série de imagens frias, com o perdão do trocadilho, e maçantes.
No primeiro filme, tem-se na clareira uma alusão a um ambiente comum a todos os jovens: o colégio. Lá, Thomas (Dylan O’Brien) chega sem memória de sua vida pregressa, em um ambiente hostil com outros jovens desconhecidos e um labirinto cheio de caminhos a serem trilhados, assim como um adolescente comum tem de se deparar na escola com outras pessoas, algumas confiáveis, outras não e um vasto labirinto de escolhas que lhe levará para o mundo real, para a vida adulta. Agora em Prova de Fogo, há a continuação dessa metáfora megalômana juvenil e assim como o seu antecessor, a agilidade do roteiro aliada a um gênero cada vez mais consolidado na mente do público consegue acertar em seu objetivo, sendo um blockbuster elétrico e satisfatoriamente envolvente.
O roteiro é incrível, as atuações são impecáveis; porém quem dá forma e ritmo à Sniper Americano é Clint Eastwood, outro injustiçado pela academia. Em tempos que os diretores optam por cenas de ação com a câmera na mão, cortes rápidos e confusos, deixando o espectador com sérias dificuldades de compreensão do que ocorre em cena (constituindo-se em uma forte indireta à Paul Greengrass), tem-se em Sniper Americano um filme com inúmeras cenas de ação, cujos cortes rápidos e uma edição de som que mantém o ritmo frenético, conseguem ser extremamente bem sucedidas e eficientes, conquistando o mérito de envolvimento e compreensão de cena, até mesmo, em momentos praticamente impossíveis de se realizar tal feito. Prova disso pode ser vista na cena em que o grupo de Chris se vê encurralado no alto de um prédio por inimigos e uma tempestade de areia os alcança, ocorrendo uma intensa troca de tiros que se apresentam, aos olhos do espectador, de sobremaneira envolvente e inesperadamente inteligível.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-sniper-americano-american.html
[Crítica] Convergente ao acerto do roteiro, que bem equilibra sua história principal com suas subtramas, a direção de Damien Chazelle, também roteirista da película, consegue tornar o filme dinâmico, se espelhando em Cisne Negro (Darren Aronofsky, 2010), em que o balé é acessível ao espectador e envolvente, com seus cortes rápidos e uma câmera com planos eficientes. Whiplash acaba por andar nesse mesmo horizonte; entretanto, no caso, torna o jazz extremamente familiar ao espectador, que aos poucos já sabe as suas músicas principais, tocadas por Andrew e capitaneadas por Fletcher, de cor. Além disso, a montagem que segue o ritmo dos instrumentos, principalmente a bateria de Andrew, e as nuances das atuações tornam a película, em diversos momentos, eletrizante, como poucos filmes de ação conseguem atingir tal patamar de euforia.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/whiplash-em-busca-da-perfeicao.html
Na literatura, há uma categoria de histórias que se enquadram no chamado realismo fantástico, que consiste em inserir elementos surreais na realidade e torná-lo trivial, do cotidiano. Murilo Rubião e Franz Kafka são dois grandes exemplos do gênero e muitos, ao terminarem de assistir à Birdman, julgaram ser mais um caso do realismo fantástico. Em minha opinião, um ledo engano. Desde o início, Riggan Thomson se mostra desequilibrado e esquizofrênico, seja por sua ideia de acreditar que consegue voar, seja pelos seus acessos de fúria em seu camarim. Contudo, a cena final gera uma forte dúvida no espectador, que já estava convencido da insanidade do protagonista. Alejandro González Iñarritu tenta ludibriar seus espectadores que irão se perguntar após o final: "Ele era louco ou realmente tinha superpoderes?” Ficando preso em tal armadilha do diretor.
Leia o final do artigo em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/explicacao-do-final-de-birdman.html
Independente de quem gostou ou não do filme Sniper Americano, uma coisa é fato: Bradley Cooper é um dos atores mais carismáticos de hollywood na atualidade. Curta esse vídeo hilário dele no Jimmy Fallon: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/videos-bradley-cooper-e-jimmy-fallon.html
Os efeitos especiais são assustadoramente mal utilizados, inclusive comprometendo a seriedade do filme, com suas trocas de tiros em que as balas são disparadas no melhor estilo Star Wars, com cores verdes e vermelhas, além de explosões que se assemelham a fogos de artifícios. Em contraste a tudo isso, o enredo recheado de clichês tenta, por diversas vezes, se transvestir de sério, errando redondamente em tal tentativa, como na cena em que todos os soldados do tanque de guerra Fury se reúnem à mesa e começam a ter uma vergonhosa discussão, em um momento que tinha potencial para ser decente. Ainda assim, Corações de Ferro possue uma boa fotografia, que com um tom acinzentado capta um pouco da essência da guerra, méritos a Roman Vasyanov.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/criticvideo-coracoes-de-ferro.html?m=1
Se muitos julgavam injusta a não indicação ao Oscar de Rene Russo, por Abutre, na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, que atuou de maneira esquecível, agora sim há um real motivo para reclamações. Amy Adams, a grande injustiçada ao não receber uma indicação como Melhor Atriz. Sua personagem, Margaret Keane tem profundidade, camadas e passa por um notório processo de evolução durante a película. Um dos poucos fatores que tiram Grandes Olhos do trivial é a sua atuação, que ilustra com maestria a passagem de uma mulher incapaz de contra atacar às investidas do marido, mas que com o tempo, com a maturidade e com os longos anos de gradativa opressão consegue se reerguer, com o auxílio de pessoas e da religião e alçar um voo de liberdade nunca antes conquistado.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-grandes-olhos-big-eyes-2014.html?m=1
Um absurdo a Academia ter supervalorizado Birdman e esquecido Boyhood, visto que esse sim presta um notável trabalho à sétima arte. Curta a crítica de Boyhood em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-boyhood-da-infancia-juventude.html?m=1
Após a supervalorização de Birdman, nem de perto o melhor filme de Iñárritu, leia a crítica de Babel, esse sim, bem mais sólido:
Se Birdman eu julguei como vasto em truques cinematográficos e jogos de câmera, todavia escasso de um conteúdo mais elaborado, Babel não comete tais erros e consegue ser uma película que bem equilibra a notória habilidade técnica de Iñárritu, com um roteiro intrincado e coeso. O desenvolvimento de cada um dos quatro focos narrativos apresenta uma complexidade e uma dinâmica que enriquece a obra de sobremaneira, tornando-a muito mais do que simples enredos que apresentam algumas histórias de alguns personagens. Babel é maior do que uma trama e ousado o suficiente para fazer uma sutil, porém grandiosa alegoria sobre a vida.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-babel-babel-2006.html?m=1
[Crítica] Se Birdman eu julguei como vasto em truques cinematográficos e jogos de câmera, todavia escasso de um conteúdo mais elaborado, Babel não comete tais erros e consegue ser uma película que bem equilibra a notória habilidade técnica de Iñárritu, com um roteiro intrincado e coeso. O desenvolvimento de cada um dos quatro focos narrativos apresenta uma complexidade e uma dinâmica que enriquece a obra de sobremaneira, tornando-a muito mais do que simples enredos que apresentam algumas histórias de alguns personagens. Babel é maior do que uma trama e ousado o suficiente para fazer uma sutil, porém grandiosa alegoria sobre a vida.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-babel-babel-2006.html
Injustiçado no oscar, tanto Linklater, quanto o filme, aí vai uma crítica para os que concordam: Mais uma vez Linklater se mostra habilidoso quando o quesito é tratar o ser humano como ele é, já comprovado previamente em sua obra Antes do Amanhecer e suas continuações subsequentes, ao captar cada nuance que há na vida: desde o mais sutil detalhe, como um desenho de televisão assistido por todos os meninos dos anos 90, Dragon Ball Z, até os aspectos mais cruciais, como a difícil relação de um menino que tem de morar com a sua mãe e seu padrasto além de ter que entender e aceitar a ausência, imposta pelas circunstâncias, de seu pai. É impossível não se sentir enquadrado em um ou mais aspectos da ambiciosa obra do diretor, que presta um serviço notável de documentar, através da ficção, cada detalhe e característica de uma geração.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-boyhood-da-infancia-juventude.html?m=0
[Crítica] Quanto a direção de Ava DuVernay é onde se tem o ponto mais alto da obra. No início da película já se entende o tom que a diretora quer dar à Selma- Uma Luta Pela Igualdade: na cena em que as meninas negras estão conversando sobre trivialidades da vida de uma criança, um ato atroz interrompe tal momento e uma explosão as chacina, chocando o espectador de sobremaneira. Assim, Ava demonstra o seu intuito, o de chocar, o de impactar, não apenas em alguns momentos, todavia sempre. Selma é o tipo de filme em que não se há tempo hábil para recuperar o fôlego, visto que a diretora consegue manter o nível de emoção e de carga dramática em um ponto tão elevado, que o espectador passará a película inteira com um grito preso na garganta e lágrimas a segurar. Cada filmagem que enquadra o grupo de manifestantes dando os braços para mais uma manifestação ou cada tomada da nuca de Oyelowo para seu conseguinte discurso são de emoções intensas, fato raro em qualquer filme histórico. É impressionante que em um período que a morte já se tornou uma constante na vida do ser humano, que basta ligar a televisão e em cinco minutos de noticiário verá algumas dezenas, Selma consegue tornar cada uma delas singulares e atinge o público tão calejado na vida real. Mais uma vez, o Oscar erra feio e fica difícil entender como Ava DuVernay ficou de fora das indicações.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-selma-uma-luta-pela-igualdade.html?m=0
Pastoral Americana
3.1 103 Assista AgoraSem frescuras: Pastoral Americana falta muito para chegar ao patamar de um filme ruim. Direção correta de Ewan McGregor, com planos clássicos, é prejudicado por um roteiro fragmentado e psicologicamente raso...
Jackie
3.4 739 Assista AgoraApós assistir Jackie, fica a duvida: por quê Lion e A Chegada foram indicados a melhor filme e Jackie não? Às vezes fica difícil aturar a Academia com suas lógicas invertidas
A Cura
3.0 707 Assista AgoraPelo q vi, a maioria do pessoal aqui nos comentários achou fraco... Para mim, é o mais forte candidato a pior filme do ano de 2016 e não brigaria com alguém q dissesse que esse foi o pior filme visto na sua vida. Roteiro q vai do farsesco ao rídiculo em tempo recorde, Dane DeHaan ajudando a afundar mais um filme (vide seu fiasco em O Espetacular Homem-Aranha: A Ameaça de Elektro) e Gore Verbinski afundando um pouco mais seu nome na lama depois de O Cavaleiro Solitário e o terceiro e pior filme da franquia do Piratas do Caribe. Parabéns
Aliados
3.5 452 Assista AgoraSem a Marion Cotillard esse filme deveria ir direto para o dvd... Roteiro simplório de Steven Knight e direção preguiçosa de Zemeckis.
As Faces de Toni Erdmann
3.8 257 Assista AgoraCreio que quando Trump falou aquele absurdo para a Meryl Streep, ele tenha se referido a Toni Erdmann: "Overrated"
Tenebre
3.8 132 Assista AgoraPara criticar um filme italiano, de Dario Argento, dos anos 80 precisa despir-se de falsas pretensões de "um cinéfilo cult", pois falemos a verdade: uma obra de segunda categoria, irrelevante do início ao fim. O único sopro de qualidade está nos ângulos incomuns de Argento, como na cena do assassinato das mulheres lésbicas
Armas na Mesa
4.0 221 Assista AgoraJessica Chastain está implacável como Elisabeth Sloane, a pena é que além disso o resto parece genérico ou soa como uma cópia de outros produtos. Parece que juntaram House of Cards com a finada série House M.D. na construção de personagens e arcos narrativos.
Sem querer soar pedinte, mas se interessar tem uma crítica nesse blog: opinageek.blogspot
A Qualquer Custo
3.8 802 Assista AgoraBem é verdade que o diretor David Mackenzie e o roteirista Taylor Sheridan conseguiram um feito incrível, o de passar conteúdo político e social sem levantar bandeiras nem para um lado nem para o outro em uma obra econômica com justas indicações ao Oscar.
opinageek.blogspot
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraPaul W. S. Anderson demonstra esmero para encerrar sua passagem por Resident Evil em alto nível, dentro de suas limitações evidentemente. Mais consciente do que nunca de suas qualidades e defeitos, o diretor transpõe com qualidade a ação dos videogames para o cinema, trazendo sequências de lutas e tiroteios bem resolvidas e empolgantes. Além disso, compreende a ineficiência dos diálogos ao longo da franquia e lima-os de vez, a fim de conceder soluções rápidas e que direcionam a mais uma dose do que o espectador realmente quer assistir: Alice presa em uma corda pela perna e de cabeça para baixo, fazendo malabarismos para executar seus inimigos.
Invasão Zumbi
4.0 2,0K Assista AgoraÉ impressionante o quanto um filme medíocre, mas extremamente acessível pela temática sedutora de zumbis e pela trama simplória, pode gerar uma legião de fãs que agora podem dizer: "Gosto do cinema sul-coreano". Ah se fosse de Hollywood... Só ia levar paulada.
Evereste
3.3 550 Assista AgoraUm filme no vazio: roteiro que mostra o velho e corriqueiro plot dos aventureiros que enfrentam condições extremas em uma montanha e têm de sobreviver, utilizando-se como de subterfúgio o "baseado em uma história real" para tentar se blindar de críticas. Personagens que não passam de meras peças funcionais para o dilema infame: "quem sobreviverá no final?", ainda que não tenha se criado a empatia necessária para que o público realmente sentisse algo com a morte daquelas pessoas. Além disso, verdade seja dita, nem mesmo a fotografia q tinha tudo para ser boa, consegue encantar e o everest é mostrado em uma série de imagens frias, com o perdão do trocadilho, e maçantes.
Maze Runner: Prova de Fogo
3.4 1,2K Assista AgoraNo primeiro filme, tem-se na clareira uma alusão a um ambiente comum a todos os jovens: o colégio. Lá, Thomas (Dylan O’Brien) chega sem memória de sua vida pregressa, em um ambiente hostil com outros jovens desconhecidos e um labirinto cheio de caminhos a serem trilhados, assim como um adolescente comum tem de se deparar na escola com outras pessoas, algumas confiáveis, outras não e um vasto labirinto de escolhas que lhe levará para o mundo real, para a vida adulta. Agora em Prova de Fogo, há a continuação dessa metáfora megalômana juvenil e assim como o seu antecessor, a agilidade do roteiro aliada a um gênero cada vez mais consolidado na mente do público consegue acertar em seu objetivo, sendo um blockbuster elétrico e satisfatoriamente envolvente.
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraPara quem ainda não viu o trailer com o Visão, Meu Deus, assista: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/03/videos-os-vingadores-era-de-ultron.html
Sniper Americano
3.6 1,9K Assista AgoraO roteiro é incrível, as atuações são impecáveis; porém quem dá forma e ritmo à Sniper Americano é Clint Eastwood, outro injustiçado pela academia. Em tempos que os diretores optam por cenas de ação com a câmera na mão, cortes rápidos e confusos, deixando o espectador com sérias dificuldades de compreensão do que ocorre em cena (constituindo-se em uma forte indireta à Paul Greengrass), tem-se em Sniper Americano um filme com inúmeras cenas de ação, cujos cortes rápidos e uma edição de som que mantém o ritmo frenético, conseguem ser extremamente bem sucedidas e eficientes, conquistando o mérito de envolvimento e compreensão de cena, até mesmo, em momentos praticamente impossíveis de se realizar tal feito. Prova disso pode ser vista na cena em que o grupo de Chris se vê encurralado no alto de um prédio por inimigos e uma tempestade de areia os alcança, ocorrendo uma intensa troca de tiros que se apresentam, aos olhos do espectador, de sobremaneira envolvente e inesperadamente inteligível.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-sniper-americano-american.html
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista Agora[Crítica] Convergente ao acerto do roteiro, que bem equilibra sua história principal com suas subtramas, a direção de Damien Chazelle, também roteirista da película, consegue tornar o filme dinâmico, se espelhando em Cisne Negro (Darren Aronofsky, 2010), em que o balé é acessível ao espectador e envolvente, com seus cortes rápidos e uma câmera com planos eficientes. Whiplash acaba por andar nesse mesmo horizonte; entretanto, no caso, torna o jazz extremamente familiar ao espectador, que aos poucos já sabe as suas músicas principais, tocadas por Andrew e capitaneadas por Fletcher, de cor. Além disso, a montagem que segue o ritmo dos instrumentos, principalmente a bateria de Andrew, e as nuances das atuações tornam a película, em diversos momentos, eletrizante, como poucos filmes de ação conseguem atingir tal patamar de euforia.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/whiplash-em-busca-da-perfeicao.html
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraExplicação do Final de Birdman
Na literatura, há uma categoria de histórias que se enquadram no chamado realismo fantástico, que consiste em inserir elementos surreais na realidade e torná-lo trivial, do cotidiano. Murilo Rubião e Franz Kafka são dois grandes exemplos do gênero e muitos, ao terminarem de assistir à Birdman, julgaram ser mais um caso do realismo fantástico. Em minha opinião, um ledo engano. Desde o início, Riggan Thomson se mostra desequilibrado e esquizofrênico, seja por sua ideia de acreditar que consegue voar, seja pelos seus acessos de fúria em seu camarim. Contudo, a cena final gera uma forte dúvida no espectador, que já estava convencido da insanidade do protagonista. Alejandro González Iñarritu tenta ludibriar seus espectadores que irão se perguntar após o final: "Ele era louco ou realmente tinha superpoderes?” Ficando preso em tal armadilha do diretor.
Leia o final do artigo em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/explicacao-do-final-de-birdman.html
Sniper Americano
3.6 1,9K Assista AgoraIndependente de quem gostou ou não do filme Sniper Americano, uma coisa é fato: Bradley Cooper é um dos atores mais carismáticos de hollywood na atualidade. Curta esse vídeo hilário dele no Jimmy Fallon: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/videos-bradley-cooper-e-jimmy-fallon.html
Corações de Ferro
3.9 1,4K Assista AgoraOs efeitos especiais são assustadoramente mal utilizados, inclusive comprometendo a seriedade do filme, com suas trocas de tiros em que as balas são disparadas no melhor estilo Star Wars, com cores verdes e vermelhas, além de explosões que se assemelham a fogos de artifícios. Em contraste a tudo isso, o enredo recheado de clichês tenta, por diversas vezes, se transvestir de sério, errando redondamente em tal tentativa, como na cena em que todos os soldados do tanque de guerra Fury se reúnem à mesa e começam a ter uma vergonhosa discussão, em um momento que tinha potencial para ser decente. Ainda assim, Corações de Ferro possue uma boa fotografia, que com um tom acinzentado capta um pouco da essência da guerra, méritos a Roman Vasyanov.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/criticvideo-coracoes-de-ferro.html?m=1
Grandes Olhos
3.8 1,1K Assista grátisSe muitos julgavam injusta a não indicação ao Oscar de Rene Russo, por Abutre, na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, que atuou de maneira esquecível, agora sim há um real motivo para reclamações. Amy Adams, a grande injustiçada ao não receber uma indicação como Melhor Atriz. Sua personagem, Margaret Keane tem profundidade, camadas e passa por um notório processo de evolução durante a película. Um dos poucos fatores que tiram Grandes Olhos do trivial é a sua atuação, que ilustra com maestria a passagem de uma mulher incapaz de contra atacar às investidas do marido, mas que com o tempo, com a maturidade e com os longos anos de gradativa opressão consegue se reerguer, com o auxílio de pessoas e da religião e alçar um voo de liberdade nunca antes conquistado.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-grandes-olhos-big-eyes-2014.html?m=1
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraUm absurdo a Academia ter supervalorizado Birdman e esquecido Boyhood, visto que esse sim presta um notável trabalho à sétima arte. Curta a crítica de Boyhood em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-boyhood-da-infancia-juventude.html?m=1
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraApós a supervalorização de Birdman, nem de perto o melhor filme de Iñárritu, leia a crítica de Babel, esse sim, bem mais sólido:
Se Birdman eu julguei como vasto em truques cinematográficos e jogos de câmera, todavia escasso de um conteúdo mais elaborado, Babel não comete tais erros e consegue ser uma película que bem equilibra a notória habilidade técnica de Iñárritu, com um roteiro intrincado e coeso. O desenvolvimento de cada um dos quatro focos narrativos apresenta uma complexidade e uma dinâmica que enriquece a obra de sobremaneira, tornando-a muito mais do que simples enredos que apresentam algumas histórias de alguns personagens. Babel é maior do que uma trama e ousado o suficiente para fazer uma sutil, porém grandiosa alegoria sobre a vida.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-babel-babel-2006.html?m=1
Babel
3.9 996 Assista Agora[Crítica] Se Birdman eu julguei como vasto em truques cinematográficos e jogos de câmera, todavia escasso de um conteúdo mais elaborado, Babel não comete tais erros e consegue ser uma película que bem equilibra a notória habilidade técnica de Iñárritu, com um roteiro intrincado e coeso. O desenvolvimento de cada um dos quatro focos narrativos apresenta uma complexidade e uma dinâmica que enriquece a obra de sobremaneira, tornando-a muito mais do que simples enredos que apresentam algumas histórias de alguns personagens. Babel é maior do que uma trama e ousado o suficiente para fazer uma sutil, porém grandiosa alegoria sobre a vida.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-babel-babel-2006.html
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraInjustiçado no oscar, tanto Linklater, quanto o filme, aí vai uma crítica para os que concordam: Mais uma vez Linklater se mostra habilidoso quando o quesito é tratar o ser humano como ele é, já comprovado previamente em sua obra Antes do Amanhecer e suas continuações subsequentes, ao captar cada nuance que há na vida: desde o mais sutil detalhe, como um desenho de televisão assistido por todos os meninos dos anos 90, Dragon Ball Z, até os aspectos mais cruciais, como a difícil relação de um menino que tem de morar com a sua mãe e seu padrasto além de ter que entender e aceitar a ausência, imposta pelas circunstâncias, de seu pai. É impossível não se sentir enquadrado em um ou mais aspectos da ambiciosa obra do diretor, que presta um serviço notável de documentar, através da ficção, cada detalhe e característica de uma geração.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-boyhood-da-infancia-juventude.html?m=0
Selma: Uma Luta Pela Igualdade
4.2 794[Crítica] Quanto a direção de Ava DuVernay é onde se tem o ponto mais alto da obra. No início da película já se entende o tom que a diretora quer dar à Selma- Uma Luta Pela Igualdade: na cena em que as meninas negras estão conversando sobre trivialidades da vida de uma criança, um ato atroz interrompe tal momento e uma explosão as chacina, chocando o espectador de sobremaneira. Assim, Ava demonstra o seu intuito, o de chocar, o de impactar, não apenas em alguns momentos, todavia sempre. Selma é o tipo de filme em que não se há tempo hábil para recuperar o fôlego, visto que a diretora consegue manter o nível de emoção e de carga dramática em um ponto tão elevado, que o espectador passará a película inteira com um grito preso na garganta e lágrimas a segurar. Cada filmagem que enquadra o grupo de manifestantes dando os braços para mais uma manifestação ou cada tomada da nuca de Oyelowo para seu conseguinte discurso são de emoções intensas, fato raro em qualquer filme histórico. É impressionante que em um período que a morte já se tornou uma constante na vida do ser humano, que basta ligar a televisão e em cinco minutos de noticiário verá algumas dezenas, Selma consegue tornar cada uma delas singulares e atinge o público tão calejado na vida real. Mais uma vez, o Oscar erra feio e fica difícil entender como Ava DuVernay ficou de fora das indicações.
Leia a crítica completa em: http://criticpop.blogspot.com.br/2015/02/critica-selma-uma-luta-pela-igualdade.html?m=0