Tendo convivido durante muitos anos com a minha bisavó que sofria do mal de Alzheimer, eu esperava que "Meu Pai" me tocasse fundo. E tocou. Não imaginava, no entanto, que seria tão grande como cinema mesmo. Que filme espetacular! Que labirinto sofisticado de emoções e de empatia!
Anthony Hopkins está MONSTRUOSO em cena, e a sua cena final é uma das coisas mais avassaladoras que vi nos últimos anos. E Olivia Colman segue sendo a atriz maravilhosa que é, funcionando como um excelente complemento para o trabalho de Hopkins.
Quanto aos prêmios, entendo perfeitamente o saudoso carinho por Chadwick Boseman em "A Voz Suprema do Blues", mas será um crime ver essa interpretação do Anthony Hopkins passando em branco. É, de longe, o vencedor moral intocável da categoria. E olha que amo Riz Ahmed em "O Som do Silêncio" também.
Por fim, fiquei feliz ao ver que a Academia reconheceu a montagem e o design de produção desse filme. Por outro lado, é indesculpável Florian Zeller não estar nas listas de melhor direção. Seu trabalho aqui, em muitos níveis de adaptação, ficará para a posteridade.
Não deixa de ser um tanto frustrante o fato da trama não ter um sentimento de perigo ou ameaça real, principalmente se tratando de um filme sobre roubo. Tudo é caminho fácil e contornável para as personagens, o que joga para o elenco toda a responsabilidade de trazer graça e carisma ao resultado. E obviamente a missão é cumprida: se não fosse o irresistível e talentoso grupo de intérpretes reunidas aqui (todas trabalhadas em lindíssimos looks com vestidos e joias caríssimas), faltaria algo de mais entusiasmante para se falar sobre "Oito Mulheres e Um Segredo".
Uma alegoria super impactante sobre o perigo do amor e a sobre falência da folclórica masculinidade. Um terror slasher dirigido por uma mulher que subverte a influência do papel feminino no gênero. Tudo isso banhado a muito sangue. Que lindo ver um elenco de primeira embarcar em um projeto tão forte como esse!
Nunca tentou nem quis ser político, embasado ou algo na linha de "Jogos Vorazes". Ainda que um tanto genérico, "Maze Runner" tem como maior mérito justamente essa falta de pretensão, iluminando a vontade de fazer entretenimento por entretenimento. Se não há muita reflexão ou sofisticação, pelo menos a franquia compensa com boas doses de cenas de ação, todas muito bacanas e que, ainda bem, fogem do famigerado CGI que tanto sabota os filmes do gênero. Esse último capítulo volta e meia tem soluções super fáceis para resolver os problemas dos personagens em momentos cruciais, mas faz jus a todo o tino de entretenimento dos filmes anteriores. "A Cura Mortal" encerra bem uma saga que sempre foi fiel ao que se propôs, sendo exatamente aquilo que ela sempre quis ser: um filme-pipoca.
"O ápice de Garrett Clayton é a cena final, que, apesar de tentar emular o momento derradeiro de 'Boogie Nights - Prazer Sem Limites' em que finalmente é revelado o grande atributo físico de sua estrela pornô, também faz desse o melhor registro de 'King Cobra': nele, compreendemos quem é a estrela Brent Corrigan, os bastidores de uma produção pornográfica e toda a personalidade de um personagem nunca devidamente explorado. São, enfim, as contextualizações e justificativas que faltam ao restante da história e que fariam de 'King Cobra' uma experiência mais instigante e menos frustrante".
"Entre os críveis conflitos familiares e sociais que trazem à tona preconceitos ainda pulsantes no mundo mesmo depois de cinco décadas, sempre existe, como na própria vida, a esperança de um final feliz, mas também a mensagem de que o primeiro passo para que ele possa se tornar uma realidade está nas nossas próprias mãos ou, quem sabe, em um simples sorriso".
Deixe de lado as "polêmicas" envolvendo as explícitas cenas de sexo e procure ver em "Love", que estreia hoje no Brasil, os méritos dessa conturbada história de um amor perdido.
Para todo cinéfilo de verdade, sempre está guardado na memória aquele momento em que a paixão pelo cinema foi descoberta. O meu não foi com um "2001" ou com um "O Poderoso Chefão" da vida. Foi, na realidade, com esse pequeno e singelo filme que me devasta toda vez que revejo - exatamente como ontem à noite, pela milésima vez. "As Confissões de Schmidt" diz muito sobre mim, seja como pessoa ou como cinéfilo.
Poucos gostam dele como eu, mas a minha imensa paixão vem simplesmente disso: é o filme que fez eu me apaixonar por cinema. Não preciso justificar mais nada. E essa cena final até hoje me toca de uma maneira como nenhuma outra consegue. Obrigado, Alexander Payne! Obrigado, Jack Nicholson! Para mim, é sempre extraordinário e tocante embarcar mais uma vez na jornada de Warren Schmidt. <3
Durante as filmagens de "Últimas Conversas", Eduardo Coutinho revelou que talvez esse fosse um filme em que ele não acreditava. Nunca saberemos se o documentário que agora está em cartaz nos cinemas brasileiras era o que diretor gostaria de ver, mas não há dúvidas de que é a versão de que nós espectadores precisávamos ver.
Não sou tão fã do filme anterior, que se levava sério demais, mas neste segundo capítulo parece que finalmente perceberam que a história deve ser toda entregue aos atores. De quebra, ainda tem uma linda mensagem: a de que a morte não precisa ser vista como uma assombração, mas sim como um importante lembrete de que o agora deve ser vivido com o maior carinho possível.
A roteirista de "O Garoto da Casa ao Lado" simplesmente nunca deve ter visto um filme sequer na vida. Não é possível alguém escrever tantas bobagens, situações e diálogos previsíveis. Não tem como defender.
É o filme que vai ficar conhecido por finalmente ter dado o Oscar para Julianne Moore, mas verdade seja dita que, de todas as indicações que ela já teve ao prêmio, essa é a menos desafiadora. Para uma intérpete que teve papeis tão incríveis ao longo da carreira como uma atriz pornô lutando pela guarda do filho na justiça ("Boogie Nights"), uma dona de casa grávida, casada e mãe de um pequeno garoto que resolve escolher um dia da sua vida para se matar nos anos 1950 ("As Horas") e uma mulher que descobre estar casada com um homem gay nesta mesma época ("Longe do Paraíso"), "Para Sempre Alice" resulta como um dos trabalhos menos desafiadores de Julianne Moore.
No mesmo ano em que ganhou prêmio em Cannes por um papel muito mais complexo e aberto a criações ("Mapa Para as Estrelas"), Moore será lembrada, justamente, pela mesma lógica que premiou Kate Winslet anos atrás com "O Leitor": papel óbvio e que será lembrado apenas por trazer a consagração tardia de uma atriz que há anos já merecia ter todos os prêmios do mundo. "Para Sempre Alice" tem seus momentos e Moore obviamente dá conta do recado, mas fica claro que este é um filme que não sobreviveria sem ela - e, caso fosse lançado em qualquer época distante das premiações, seria completamente esquecido ou lançado em home video. Em termos de Oscar, sou #TeamRosamundPike disparado até agora. Sorry, Julianne.
O encontro de três trajetórias de sucesso já anunciava o êxito de "Até Que a Sbórnia nos Separe". Na direção, Otto Guerra, que há décadas realiza animações no Rio Grande do Sul e cuja empresa, Otto Desenhos Animados, já é uma referência nacional. Ao dele na direção, Ennio Torresan Jr, que trabalha há quase duas décadas na Dreamworks. A história contada por eles? Uma adaptação do clássico espetáculo musical "Tangos & Tragédias", que, durante 25 anos, levou milhares de gaúchos ao teatro. Melhor filme pelo júri popular no 41º Festival de Cinema de Gramado, "Até Que a Sbórnia nos Separe" realmente fez jus ao talento de todos os envolvidos e é uma das grandes animações já realizadas no nosso país - se não, a melhor, pelo menos em longa-metragem. O apuro visual é impressionante, os personagens são super envolventes e o filme nunca se restringe aos gaúchos ou ao universo particular do espetáculo em que se baseia. Que tenha longa vida nos cinemas quando entrar em cartaz!
Hoje em dia todo mundo só quer saber do novo e do revolucionário. Parece que esquecem de valorizar aquele tradicional bem feito e cuidadoso. Pena, pois "Álbum de Família" é bastante digno nesse sentido e remete aos tempos de ouro do seriado "Brothers & Sisters", com segredos familiares, alívios cômicos eficientes e dramas super envolventes. A princípio, pode parecer que o elenco é que dá uma outra dimensão a tudo, mas o roteiro é muito bom também. Agora, por mais repetitivo que seja, não tem como escapar: Meryl Streep arrasa. Mais que em "A Dama de Ferro", arrisco dizer. Essa mulher é uma força da natureza mesmo.
Em tudo esse filme supera a bobagem que foi "Hitchcock". E faz todo o sentido do mundo que se chame "The Girl", já que a estrela absoluta desse filme é, sem dúvida, Sienna Miller como Tippi Hedren. Ela sempre foi de uma beleza estonteante, mas nunca mostrou ser tão boa atriz como aqui. Um desempenho que merece reconhecimento.
Recentemente, Nick Nolte fez o papel de alcoolista em recuperação de forma muito mais eficiente e impressionante. Com apenas uma cena em "Guerreiro" (aquela com Tom Hardy no hotel), ele conseguiu me impressionar muito mais do que Denzel Washington em 2h20 de "O Voo". Denzel está bem e o filme é razoável, mas, fora a eletrizante cena do acidente de avião, nada vai além do convencional.
Que filme humano e sutil... Bem longe de toda aquela desgraça que seria tão comum em filmes estadunidenses. Jacques Audiard, Marion Cotillard e Matthias Schoenaerts estão de parabéns pela sensibilidade.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraTendo convivido durante muitos anos com a minha bisavó que sofria do mal de Alzheimer, eu esperava que "Meu Pai" me tocasse fundo. E tocou. Não imaginava, no entanto, que seria tão grande como cinema mesmo. Que filme espetacular! Que labirinto sofisticado de emoções e de empatia!
Anthony Hopkins está MONSTRUOSO em cena, e a sua cena final é uma das coisas mais avassaladoras que vi nos últimos anos. E Olivia Colman segue sendo a atriz maravilhosa que é, funcionando como um excelente complemento para o trabalho de Hopkins.
Quanto aos prêmios, entendo perfeitamente o saudoso carinho por Chadwick Boseman em "A Voz Suprema do Blues", mas será um crime ver essa interpretação do Anthony Hopkins passando em branco. É, de longe, o vencedor moral intocável da categoria. E olha que amo Riz Ahmed em "O Som do Silêncio" também.
Por fim, fiquei feliz ao ver que a Academia reconheceu a montagem e o design de produção desse filme. Por outro lado, é indesculpável Florian Zeller não estar nas listas de melhor direção. Seu trabalho aqui, em muitos níveis de adaptação, ficará para a posteridade.
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraNão deixa de ser um tanto frustrante o fato da trama não ter um sentimento de perigo ou ameaça real, principalmente se tratando de um filme sobre roubo. Tudo é caminho fácil e contornável para as personagens, o que joga para o elenco toda a responsabilidade de trazer graça e carisma ao resultado. E obviamente a missão é cumprida: se não fosse o irresistível e talentoso grupo de intérpretes reunidas aqui (todas trabalhadas em lindíssimos looks com vestidos e joias caríssimas), faltaria algo de mais entusiasmante para se falar sobre "Oito Mulheres e Um Segredo".
O Animal Cordial
3.4 618 Assista AgoraUma alegoria super impactante sobre o perigo do amor e a sobre falência da folclórica masculinidade. Um terror slasher dirigido por uma mulher que subverte a influência do papel feminino no gênero. Tudo isso banhado a muito sangue. Que lindo ver um elenco de primeira embarcar em um projeto tão forte como esse!
Maze Runner: A Cura Mortal
3.3 564 Assista AgoraNunca tentou nem quis ser político, embasado ou algo na linha de "Jogos Vorazes". Ainda que um tanto genérico, "Maze Runner" tem como maior mérito justamente essa falta de pretensão, iluminando a vontade de fazer entretenimento por entretenimento. Se não há muita reflexão ou sofisticação, pelo menos a franquia compensa com boas doses de cenas de ação, todas muito bacanas e que, ainda bem, fogem do famigerado CGI que tanto sabota os filmes do gênero. Esse último capítulo volta e meia tem soluções super fáceis para resolver os problemas dos personagens em momentos cruciais, mas faz jus a todo o tino de entretenimento dos filmes anteriores. "A Cura Mortal" encerra bem uma saga que sempre foi fiel ao que se propôs, sendo exatamente aquilo que ela sempre quis ser: um filme-pipoca.
King Cobra
2.6 254"O ápice de Garrett Clayton é a cena final, que, apesar de tentar emular o momento derradeiro de 'Boogie Nights - Prazer Sem Limites' em que finalmente é revelado o grande atributo físico de sua estrela pornô, também faz desse o melhor registro de 'King Cobra': nele, compreendemos quem é a estrela Brent Corrigan, os bastidores de uma produção pornográfica e toda a personalidade de um personagem nunca devidamente explorado. São, enfim, as contextualizações e justificativas que faltam ao restante da história e que fariam de 'King Cobra' uma experiência mais instigante e menos frustrante".
> bit.ly/2fb46Eu
Carol
3.9 1,5K Assista Agora"Entre os críveis conflitos familiares e sociais que trazem à tona preconceitos ainda pulsantes no mundo mesmo depois de cinco décadas, sempre existe, como na própria vida, a esperança de um final feliz, mas também a mensagem de que o primeiro passo para que ele possa se tornar uma realidade está nas nossas próprias mãos ou, quem sabe, em um simples sorriso".
> bit.ly/1PfHsly
Love
3.5 883 Assista AgoraDeixe de lado as "polêmicas" envolvendo as explícitas cenas de sexo e procure ver em "Love", que estreia hoje no Brasil, os méritos dessa conturbada história de um amor perdido.
www.cinemaeargumento.wordpress.com/2015/09/10/love/
Ricki and the Flash: De Volta Para Casa
3.2 295 Assista AgoraUm filme que inicialmente pode até ser um mero feel good drama, mas que é sim, lá no fundo, mais esperto do que aparenta.
www.cinemaeargumento.wordpress.com/2015/08/27/ricki-and-the-flash-de-volta-pra-casa/
As Confissões de Schmidt
3.7 191 Assista AgoraPara todo cinéfilo de verdade, sempre está guardado na memória aquele momento em que a paixão pelo cinema foi descoberta. O meu não foi com um "2001" ou com um "O Poderoso Chefão" da vida. Foi, na realidade, com esse pequeno e singelo filme que me devasta toda vez que revejo - exatamente como ontem à noite, pela milésima vez. "As Confissões de Schmidt" diz muito sobre mim, seja como pessoa ou como cinéfilo.
Poucos gostam dele como eu, mas a minha imensa paixão vem simplesmente disso: é o filme que fez eu me apaixonar por cinema. Não preciso justificar mais nada. E essa cena final até hoje me toca de uma maneira como nenhuma outra consegue. Obrigado, Alexander Payne! Obrigado, Jack Nicholson! Para mim, é sempre extraordinário e tocante embarcar mais uma vez na jornada de Warren Schmidt. <3
Últimas Conversas
4.2 108Durante as filmagens de "Últimas Conversas", Eduardo Coutinho revelou que talvez esse fosse um filme em que ele não acreditava. Nunca saberemos se o documentário que agora está em cartaz nos cinemas brasileiras era o que diretor gostaria de ver, mas não há dúvidas de que é a versão de que nós espectadores precisávamos ver.
> https://cinemaeargumento.wordpress.com/2015/05/20/ultimas-conversas/
O Exótico Hotel Marigold 2
3.5 115 Assista AgoraNão sou tão fã do filme anterior, que se levava sério demais, mas neste segundo capítulo parece que finalmente perceberam que a história deve ser toda entregue aos atores. De quebra, ainda tem uma linda mensagem: a de que a morte não precisa ser vista como uma assombração, mas sim como um importante lembrete de que o agora deve ser vivido com o maior carinho possível.
https://cinemaeargumento.wordpress.com/2015/05/18/o-exotico-hotel-marigold-2/
O Garoto da Casa ao Lado
2.5 615 Assista AgoraA roteirista de "O Garoto da Casa ao Lado" simplesmente nunca deve ter visto um filme sequer na vida. Não é possível alguém escrever tantas bobagens, situações e diálogos previsíveis. Não tem como defender.
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraÉ o filme que vai ficar conhecido por finalmente ter dado o Oscar para Julianne Moore, mas verdade seja dita que, de todas as indicações que ela já teve ao prêmio, essa é a menos desafiadora. Para uma intérpete que teve papeis tão incríveis ao longo da carreira como uma atriz pornô lutando pela guarda do filho na justiça ("Boogie Nights"), uma dona de casa grávida, casada e mãe de um pequeno garoto que resolve escolher um dia da sua vida para se matar nos anos 1950 ("As Horas") e uma mulher que descobre estar casada com um homem gay nesta mesma época ("Longe do Paraíso"), "Para Sempre Alice" resulta como um dos trabalhos menos desafiadores de Julianne Moore.
No mesmo ano em que ganhou prêmio em Cannes por um papel muito mais complexo e aberto a criações ("Mapa Para as Estrelas"), Moore será lembrada, justamente, pela mesma lógica que premiou Kate Winslet anos atrás com "O Leitor": papel óbvio e que será lembrado apenas por trazer a consagração tardia de uma atriz que há anos já merecia ter todos os prêmios do mundo. "Para Sempre Alice" tem seus momentos e Moore obviamente dá conta do recado, mas fica claro que este é um filme que não sobreviveria sem ela - e, caso fosse lançado em qualquer época distante das premiações, seria completamente esquecido ou lançado em home video. Em termos de Oscar, sou #TeamRosamundPike disparado até agora. Sorry, Julianne.
Até que a Sbórnia nos Separe
4.0 62O encontro de três trajetórias de sucesso já anunciava o êxito de "Até Que a Sbórnia nos Separe". Na direção, Otto Guerra, que há décadas realiza animações no Rio Grande do Sul e cuja empresa, Otto Desenhos Animados, já é uma referência nacional. Ao dele na direção, Ennio Torresan Jr, que trabalha há quase duas décadas na Dreamworks. A história contada por eles? Uma adaptação do clássico espetáculo musical "Tangos & Tragédias", que, durante 25 anos, levou milhares de gaúchos ao teatro. Melhor filme pelo júri popular no 41º Festival de Cinema de Gramado, "Até Que a Sbórnia nos Separe" realmente fez jus ao talento de todos os envolvidos e é uma das grandes animações já realizadas no nosso país - se não, a melhor, pelo menos em longa-metragem. O apuro visual é impressionante, os personagens são super envolventes e o filme nunca se restringe aos gaúchos ou ao universo particular do espetáculo em que se baseia. Que tenha longa vida nos cinemas quando entrar em cartaz!
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraHoje em dia todo mundo só quer saber do novo e do revolucionário. Parece que esquecem de valorizar aquele tradicional bem feito e cuidadoso. Pena, pois "Álbum de Família" é bastante digno nesse sentido e remete aos tempos de ouro do seriado "Brothers & Sisters", com segredos familiares, alívios cômicos eficientes e dramas super envolventes. A princípio, pode parecer que o elenco é que dá uma outra dimensão a tudo, mas o roteiro é muito bom também. Agora, por mais repetitivo que seja, não tem como escapar: Meryl Streep arrasa. Mais que em "A Dama de Ferro", arrisco dizer. Essa mulher é uma força da natureza mesmo.
http://cinemaeargumento.wordpress.com/2013/12/28/album-de-familia/
A Garota
3.4 118Em tudo esse filme supera a bobagem que foi "Hitchcock". E faz todo o sentido do mundo que se chame "The Girl", já que a estrela absoluta desse filme é, sem dúvida, Sienna Miller como Tippi Hedren. Ela sempre foi de uma beleza estonteante, mas nunca mostrou ser tão boa atriz como aqui. Um desempenho que merece reconhecimento.
Para Maiores
2.1 1,4KSem palavras para explicar o constrangimento total que é esse filme.
Hoje
3.3 91Denise Fraga merece mais milhares de chances como essa.
O Voo
3.6 1,4K Assista AgoraRecentemente, Nick Nolte fez o papel de alcoolista em recuperação de forma muito mais eficiente e impressionante. Com apenas uma cena em "Guerreiro" (aquela com Tom Hardy no hotel), ele conseguiu me impressionar muito mais do que Denzel Washington em 2h20 de "O Voo". Denzel está bem e o filme é razoável, mas, fora a eletrizante cena do acidente de avião, nada vai além do convencional.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraA vida (mais especificamente a velhice) como ela é. Esse é o maior mérito de "Amor"!
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista AgoraQue filme humano e sutil... Bem longe de toda aquela desgraça que seria tão comum em filmes estadunidenses. Jacques Audiard, Marion Cotillard e Matthias Schoenaerts estão de parabéns pela sensibilidade.
Um Divã Para Dois
3.5 755 Assista AgoraMeryl é sempre muito amor!
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraÉ um Woody Allen passageiro, mas bem divertido.
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraUm filme muito mais da Disney do que da Pixar. Interpretem como quiser.