Malcolm não gostou de fazer esse filme. "Eu queria aproveitar meu tempo para descansar, não para fazer um comedor de criancinhas.", foi dito numa entrevista sobre toda a carreira dele que eu não tenho mais o link, mas ele disse.
É bom para entretenimento, mas, tipo, se não fosse aquele final o filme seria muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito melhor e muuuuuuuuuuuuuuuuuito mais apreciado.
Eu achei todo o desenvolvimento até aqui muito completo e detalhado. Em todo esse tempo vi uma diferença nesse filme em comparação aos demais, afinal, os outros meio que começam, o demônio entra sem mais nem menos na pessoa e, puf, começa a doideira. Aqui não, aqui mostra tudo: o fato da jovem ser problemática, os pais ateus, a vontade de ir para a escola e viver como uma garota normal, a solidão, a mania de se cortar, a maneira como o demonio se manifesta em suas ações... Enfim, até agora achei muito interessante.
Claro que me deu um sustinho descobrir que ela fez tudo de propósito. Não entendi a tentativa de suicidio da mãe, ela se sentia culpada por suas decisões erradas como mãe ou não aguentava tanto sofrimento?
Disseram que o final foi "anti-cristão". Não, foi anti-fanatismo. Tudo que é demais faz mal, a obsessão do tio de Emma por provar que o demônio existe, esfregando algo na cara dos ateus, provando que sua religião é certa e outros motivos fez com que ele cometesse um ato de extrema crueldade com sua família. Eu ja tive a oportunidade de assistir um exorcismo, claro que não foi dessa forma cinematográfica, na verdade eles não são assim, mas eu aprendi uma coisa: só uma pessoa com muita fé e bondade tem autoridade para expulsar o mal. Ele era padre, anos de experiencia e estudo, mas talvez ele não tivesse fé o suficiente, e nem caráter. Ele queria provar algo que não precisa ser provado, talvez quisesse provar para si mesmo. Eu gostei do filme sim, não acho que o compromisso seja dar sustos e bla bla bla, mas aqui eu vi o que o fanatismo pode fazer e eu acho que quem capta a história dessa forma consegue gostar. E também mostra a possessão de forma mais real, talvez o demônio não faça o mal de forma física, matando pessoas, mas plantando dúvidas e mentindo, magoando e oprimindo, causando reações em cadeia como na morte de Mark. As pessoas dizem que é horroroso, mas talvez devamos desconstruir a ideia de terror como sustos e sangue e maquiagem de dar medo, se esse filme for tratado como um drama de terror a gente vê que é nisso que ele se encaixa.
Os bandidos, aqui, querem ela morta no começo, mas depois falam com ela como se nada tivesse acontecido. Por que? Porque aqui os personagens, todos eles, são diferentes. Matthew aqui, quase não tem piedade pela mulher. Culpa-a pela "falta de amigos" e cai na tentação. Porém, no remake, o Matthew de lá está desolado e perturbado, a tática da outra Jennifer foi conforta-lo. Sem favores sexuais. A cena da mutilação mostra bem o quando os dois filmes são diferentes. A castração dessa Jennifer consiste em dar um último prazer sexual a sua vítima. A castração da outra Jennifer é a tortura completa, e como ja disseram, no mais clássico método "Jig Saw". A morte dos dois outros no rio aqui também tem ela seduzindo-os e matando como um gato que brinca com o rato antes que ele morra. Essa é a diferença, talvez esse filme não negue o poder da mulher de forma física,mas também de sua sensualidade. Jennifer respondeu a eles antes de mata-los, uma cartada de mestre. Jhonny disse a ela quando ela apontava a arma para ele, disse que suas curvas sedutoras atraíram eles, uma espécie de "a culpa é sua", mas de tão encantado pela beleza dela ele queria ter algo com ela ali. Acho que foi nessa cena que ela decidiu que sua forma de tortura seria usar a sensualidade, a expressão em seu rosto quando lhe foi dito isso denunciou isso. Não ficou explícito, mas foi assim. A outra Jennifer usava mais de lembrar suas "vítimas" o que tinha feito com elas fazendo ligações entre suas situações e as situações dela. São filmes diferentes, mas eu gostei mais do outro. Este é mais realista, mas a vingança do outro trás um gosto de dever cumprido, justiça feita, muito mais do que nesse. É que no remake temos a nossa heroína fazendo tudo o que queremos fazer com pedófilos e estupradores.
Eu não vi como uma história de amor, vi sempre como uma paixão. Acabou o cabelo azul, acabou o amor. O cabelo foi a divisão do filme, a divisão entre o romance e o declínio da relação. Perdeu a magia. Acho que muita gente vai querer me cozinhar por fazer essa afirmação, mas é a minha opinião, a relação de Emma e Adéle se parece com uma coisa que Joe de Ninfomaníaca disse : "Amor é sexo acrescido de ciúmes.", isso é a descrição da paixão, e eu vi paixão em Emma. Emma era apaixonada por Adéle. Adéle amava Emma. Eu vi todo o filme, todas as 3 horas e não consegui ter comoção com as cenas,eu acho que elas sentiam muito desejo, mas não sentiam amor... Não me envolvi e fiquei com a sensação de que elas passaram pouco tempo juntas e que esse pouco tempo foi marcado por um lado de tesão e outro de monotomia e tédio, oque fez a Adéle errar. Minha visão está errada? Há algo que não captei? Tenho que assistir mais uma vez?
Esse é o tipo de filme que eu vou assistir pra sempre sem nunca me cansar. Amo o realismo que retrata a infância, a ingenuidade, sem clichês, sem apelação, apenas a história de um menino inteligente e doce com seus medos infantis que lembram a infância, eu lembrei da minha. A fotografia e os cenários são tão lindos, entregam o estilo francês antes de sabermos (Alguns figurinos e objetos nas casas me lembram "O Fabuloso Destino De Amélie Poulain, meu outro favorito, AMO A FRANÇA!"). A cena que mais me lembrou a minha próxima e passada infância foi aquela em que
ele foge de casa e ao olhar a rua vazia volta correndo, tendo passado apenas um quarteirão. Quem nunca? E a personalidade de cada personagem é tão bem desenhada, nem lembra certos filmes americanos onde o único personagem bem feito é o principal e as outras crianças são meros objetos teatrais. Também gostei da caricatura das emoções dos personagens. Como quando Agnan descobre da doença da professor substituta e imagina seu nome no jornal como assassino, esses pequenos exageros infantis sobre suas ações, sejam boas ou ruins, sempre acontece.
Eu gostei muito do filme pelo constante ambiente pesado e fotografia de cores cinzentas. E foi interessante também a forma que cada vingança se encaixava:
- O cara do ácido era muito vaidoso. - O do pênis cortado e dos dentes tinha suas obsessões bem visíveis. - O louco foi morto de forma que se vivesse seria traumático. - Policial foi estuprado por via anal antes de morrer, assim como ela. - O cara do vídeo viu tudo até o fim.
E a atuação de Sarah Butler foi impecável ao retratar o comportamento de uma vítima de traumas de forma real, pois ela conseguiu
ir de uma garota simpática e normal até uma assassina fria que humilhava suas vítimas.
A trash, sim senhor, com muito orgulho. Mas isso não desmerece o filme pois mostra o sadismo da vingança de forma, mais uma vez, real. Pesquisem casos de corpos da vida real depois de uma vingança, as mortes são sempre agonizantes como as do filme. Digo isso por que vi alguém comentar "Quem faz isso na vida real?" muita gente, principalmente mães ou pais que tiveram seus filhos pequenos estuprados. Não sei se fui a única a perceber o preconceito social com a Jennifer. Eles simplesmente pensavam que por ela ser bonita, bem de vida e estar ali ela merecia aquilo. A única coisa que eu não gostei foi
a morte do doidinho. Poxa, ele era maluco, a pressão psicológica era muito grande. Se bem que eu duvido que ele continuaria a vida daquele jeito.
Quase não tem trilha sonora. É impressionante o clima real do filme. Estou assistindo 2 e já assisti Irreversível e percebi que estupradores são diferentes... Não sei se esse pensamento é certo, porém nesse filme eu vi
o Tenia estuprar a Alex como se fosse uma necessidade psicológica apenas, ele veio, fez aquilo, espancou e foi embora, continuou a noite como se tivesse dado uma mijada.
É um dos melhores filmes de terror/drama da década.
Ta na moda pseudointelectual vir nos melhores filmes e dizer que é superestimado, hein? Selma é aquela amiga da gente super generosa e pura que quando vai a nossa casa é sempre cedo pra ir embora.
Conquista a todos com seu carisma e personalidade doce, com sua força e fibra e o jeito lindo que luta pleo filho mesmo que em segredo. Ela se arrisca de todas as formas pelo filho, correndo o risco de se machucar com as máquinas só para dar ao filho aquilo que ela não mais tem: o direito de ver. Ela diz que já viu tudo o que tinha que ver. Seu sofrimento é tocante quando ela pensa que já viveu tudo o que tinha de viver. O preconceito por ela ser pobre, ter admiração pelo comunismo e ser estrangeira é a coisa que mais me deu raiva no filme. Pense: se ela fosse americana e "não gostasse do comunismo" ela iria receber uma pena tão pesada? Por que ninguém viu que ela tem um filho para criar? Que é mãe solteira? Que é sozinha? Que até então morava em um trailer? Porque são mais cegos que ela. Selma enxerga com o coração e tem uma bondade de encher os olhos com os outros se crucificando sempre. Eu tive raiva disso, tive raiva quando ela não contou o segredo de Bill para a mulher dele mesmo sendo humilhada, para poucos minutos depois ele em seu egoísmo americano selar o destino dela e do pequeno Gene que era completamente inocente quanto a isso. Eu me botei bastante no lugar do Gene e eu chorei por pensar em como deve ser se lembrar que a mãe morreu para que eu pudesse ver. "Foi pra isso que eu vim pra cá!" ela disse para a amiga quando ela queria pagar o advogado. Selma não morreu em vão, e Björk deve ser um anjo ou um alienígena pois ela além de ter uma voz linda mostrou uma das melhores atuações da história do cinema(Na minha opinião.), ela iria apenas fazer a música, mas eu acho que Von Trier viu Selma nela... E tem como não ver? Em suas sardas infantis e seu olhar doce e inocente? Sua voz calma e ás vezes até infantil?(Ouçam ela cantando "Travessia" de Milton Nascimento, em alguns momentos a voz dela ficava como a de uma criança.) É tudo muito doce, muito amargo. Muito sofrido, muito lindo. Muito musical, muito silencioso. Eu simplesmente amo Selma Jezkova <3 E simplesmente amo Lars Von Trier <3
A forma como os personagens usavam seus "Não sei" e "Porque sim" para expressas as incertezas do momento. Podem me chamar de louca, mas eu sempre consigo entender um psicopata(Não acredito em psicopata, tenho meus motivos, acalmem-se) por que eu procuro ver o que ele sofre, na verdade, em todos os personagens. Por isso, proponho fazer um tabela de "Coitadismo", vejamos: Benny: Ignorado pelos pais, sem carinho, rico, solitário, seu poder aquisitivo lhe permito um futuro brilhante, curioso, interessado por vídeos, inteligente(mostrou ser), tem mania de esconder seus sentimentos(Já já explico) e mantem-se calado enquanto pode. A menina: Parece ser de uma classe social inferior a de Benny, não estava a vontade, tentava se sentir inclusa no mundo de Benny, tinha medo, foi coisificada em seu assassinato, foi coisificada em sua morte. Pai: Um homem que só se preocupa com o trabalho, negligencia Benny e coloca-o em último plano em sua vida, pensa de maneira egoísta e apenas em sua imagem pública ao esconder o crime do filho. Mãe: Uma mulher manipulável, mostra um pouco mais de amor a Benny que o pai, parece ter escondido o crime por proteção, sofre calada enquanto pode, o controle do marido é maior que qualquer coisa. Seguindo esses critérios, acredito que a pessoa mais coitada é a menina. Benny poderia ter ligado para o hospital, poderia ter evitado a morte dela de todas as formas, mas ele via ela como um simples objeto, como "apenas um porco" e aniquilou-a como se faz com uma barata. Depois teve seu corpo ocultado sem direito a uma sepultura perto de seus avós ou um funeral para que seus pais e irmãos(4 irmãos, mais velhos e mais novos) chorassem diante de seu corpo. Agonizou em sua morte. Depois, claro, vem Benny: sozinho, sem carinho, sem amor, um menino amargo e mimado da pior forma. Coisificado pelos pais, tratam-o como um porco que deve ser criado para um dia virar bacon(Vai ser quando o Benny puder andar com as próprias pernas.). Tem uma curiosidade doentia e uma frieza nojenta, mas se observarmos bem, veremos que essa frieza nada mais é que a defesa dele, esconder os sentimentos o coloca em evidencia e ele vê que isso chama mais a atenção dos pais que qualquer afirmação de individualismo adolescente. A frieza + a situação que ele vive seria "ótimo" para chamar a atenção dos pais, ele viu como uma oportunidade. Ele aprendeu com os pais a coisificar as pessoas, daí vem sua total e surpreendente falta de remorso sobre a menina. Num mundo de patrões e empregados, grandes e pequenos ele é um pequeno príncipe. Eu senti ali uma leve crítica ao capitalismo. Se Benny fosse pobre e tivesse pais amorosos e todos os dias fosse incentivado ele seria assim? Óbvio que a resposta é sim, espero não estar sendo presunçosa ao dizer isso. Depois vem a mãe por ser tão manipulada e sofrer muito em silencio até a cena do hotel onde ela chora. E eu acho que o pai não é coitado em nada, afinal ele é extremamente egoísta. Benny viu uma oportunidade de vingança na situação, por estar sozinho e ter sido abandonado "sem ter sido abandonado", e foi o que ele fez. E na hora do assassinato eu não achei proposital, tipo, a arma não era muito potente, Benny tinha curiosidade sobre o machucado(Tanto que antes ele queria que ela atirasse nele), só que a garota se desesperou, e como ele aprendeu que o mundo estava nos pés dele por ele ser rico(E também a primeira coisa que a gente aprende sobre sociologia: influencias de família.) ele se sentiu sem poder, e viu ela como um objeto que o ameaça. É como ter uma rede de supermercados onde um tem péssimas condições de armazenamento da carne e um empregado dizer que denunciará, e então demiti-lo e arrumar um jeito e manda-lo para longe. Aniquilar o problema. Gostei da fotografia seca e das atuações, principalmente do Arno que é um amorzinho da minha vida desde que assisti Funny Games.
Quem assistiu Anticristo acha que é só a devoção erótica de Von Trier por Gainsbourg. Mas quem assistiu Dançando No Escuro sabe que nem tudo o que ele faz é apelação ou força. Ninfomaníaca é uma obra de arte que inclui, sim, o sexo. De forma natural, natural para um ninfomaníaco. É poético, é triste, é sensível e cruel. É simples em sua complexidade. "Pra mim o amor era sexo acrescido de ciúme."
É uma experiencia visual incrível, inovadora, e por sua proposta ser assim, alucinante.
Gaspar não teve pudor em nada, muito menos a girara câmera, piscar a tela, trazer as cores mais vivas e luminosas como também as mais mortas, aproveitando o tema. É um daqueles filmes que se você estiver em casa vendo TV, na rua, num restaurante, estudando, trabalhando ou numa festa, se você ouvir "Enter the void" vai vir aquele arrepio e você não vai se lembrar, mas sim reviver os 161 minutos que passou com Oscar em sua "Viagem Alucinante", lembrar das pessoas que conheceu, lembrar que o
efeito de DMT tem 6 minutos... Uma adaptação fiel a realidade sobre a crença tibetana sobre a morte, outros fariam uma história bonitinha com uma criança pura e seus pais se separando, e no final ela renasceria como o filho deles e teria um final feliz. Este foi o segundo melhor final feliz de Noé, só perde para uma mulher deitada na grama lendo um livro e pensando sobre a teoria que de que sonhos premonitórios avisam o futuro... Final feliz, ou não? É bom lembrar que Oscar renascerá com um pai junkie procurado pela polícia e uma mãe stripper um tanto quanto irresponsável. Gaspar Noé é um mito do cinema moderno, ele salva nossas almas ávidas por arte de qualidade, ele honra os arrepios, gritos, viradas de rosto, pensamentos por semanas e semanas fazendo da Sétima Arte pura por toda a sua perversidade e realidade. Sejamos sinceros, lembremos e guardemos para a nossa inútil vidinha: Le Temps Détruit Tout
Bom, começo dizendo que não acredito em psicopatia e tenho meus motivos, que não contarei pois é inconveniente. Eu sempre sou advogada do diabo, eu sei, mas é preciso ver os dois lados.
Kevin não foi uma criança querida, Eva não amou ele desde o primeiro segundo. Ela aprendeu a ama-lo, apesar da rejeição do pequenino ainda bebê. Com ela, apenas chorava. Isso pode ser idiota, eu sei, mas me lembra uma coisa que eu penso de que bebês e mães, no útero, sabem o que elas pensam e o que sentem, tem uma ligação. Kevin, talvez, soubesse que não era tão querido assim desde o ventre. Eu tive muita dó ao ver as tentativas de aproximação de Eva. Não importa o que ela fizesse, Kevin se mantia "firme.". Kevin também era manipulador, ve-se na cena dele no carro, onde toca o braço, revelando que atitude "legal" com a mãe mais cedo era uma jogada. Só que Kevin tinha amor pela mãe, apenas não via amor no que ela fazia, mas viu amor quando ficou doente e ela cuidou dele, e ele também teve afeto, e ele quis ela, e ele deitou-se no colo dela, e ele mandou o pai para fora para ficar com ela. Eles sabem que se amam, o ruim é que Kevin, ainda assim, não aceitava acreditar que ela o amava. Mas ele teve a prova quando viu que ele havia matado seu pai, sua irmã, as pessoas da sua escola, havia destruído a vida da mãe e ainda assim ela ia visita-lo, ela não tinha abandonado-o como ele sempre achou que ela faria. - Eu quero saber o motivo. - Antes eu achava que sabia... Agora eu não tenho certeza. E o tão esperado abraço verdadeiro que partiu dele.
Af, estamos em uma rede social livre e tem que não goste do filme e ponto. Podem negativar o quanto quiser, mas dizer que é preconceito não gostar de um filme é demais, respeito é também a tolerância pela opinião dos outros, digo isso a vocês que falam tanto de respeito e bla bla bla.
Eu gostei, me julguem. Não é como os outros filmes onde tudo o que te fazem é te fazer engolir meio litro de sangue e uma cena não terminada no final. O que eu não gostei foi da
"Melhor que qualquer trepada." Resume meu sentimento ao ver isso. Eu já sabia, mas depois de assistir um filme tão maravilhoso, deu um cick, uma picada, sentimento glorioso..
Quem Quer Ser um Milionário?
4.0 2,4K Assista Agora(Le hora da dancinha) - Posso respirar agora? <3
O Monstro de Rostov
3.5 71 Assista AgoraMalcolm não gostou de fazer esse filme. "Eu queria aproveitar meu tempo para descansar, não para fazer um comedor de criancinhas.", foi dito numa entrevista sobre toda a carreira dele que eu não tenho mais o link, mas ele disse.
O Último Trem
2.9 551 Assista AgoraÉ bom para entretenimento, mas, tipo, se não fosse aquele final o filme seria muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito melhor e muuuuuuuuuuuuuuuuuito mais apreciado.
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista AgoraEu chorei com o final, é muito triste pensar que se
Marco tivesse contado para Benigno que Alicia estava acordada ele não teria feito aquilo...
Poxa, tipo... Almodóvar, você me tira do chão.
Exorcismus: A Possessão
2.3 196Estou assistindo o filme e vou fazendo pequenos comentários conforme as coisas forem acontecendo. Sempre faço isso.
Minuto 40:49 *****
Eu achei todo o desenvolvimento até aqui muito completo e detalhado. Em todo esse tempo vi uma diferença nesse filme em comparação aos demais, afinal, os outros meio que começam, o demônio entra sem mais nem menos na pessoa e, puf, começa a doideira. Aqui não, aqui mostra tudo: o fato da jovem ser problemática, os pais ateus, a vontade de ir para a escola e viver como uma garota normal, a solidão, a mania de se cortar, a maneira como o demonio se manifesta em suas ações... Enfim, até agora achei muito interessante.
Minuto 01:12:49*****
Claro que me deu um sustinho descobrir que ela fez tudo de propósito. Não entendi a tentativa de suicidio da mãe, ela se sentia culpada por suas decisões erradas como mãe ou não aguentava tanto sofrimento?
Minuto 01:20:13 *****
Padre FDP
Minuto 01:25:51 *****
Pelo fanatismo ele destruiu a própria família. Boa crítica.
Final *****
Disseram que o final foi "anti-cristão". Não, foi anti-fanatismo. Tudo que é demais faz mal, a obsessão do tio de Emma por provar que o demônio existe, esfregando algo na cara dos ateus, provando que sua religião é certa e outros motivos fez com que ele cometesse um ato de extrema crueldade com sua família.
Eu ja tive a oportunidade de assistir um exorcismo, claro que não foi dessa forma cinematográfica, na verdade eles não são assim, mas eu aprendi uma coisa: só uma pessoa com muita fé e bondade tem autoridade para expulsar o mal. Ele era padre, anos de experiencia e estudo, mas talvez ele não tivesse fé o suficiente, e nem caráter. Ele queria provar algo que não precisa ser provado, talvez quisesse provar para si mesmo. Eu gostei do filme sim, não acho que o compromisso seja dar sustos e bla bla bla, mas aqui eu vi o que o fanatismo pode fazer e eu acho que quem capta a história dessa forma consegue gostar. E também mostra a possessão de forma mais real, talvez o demônio não faça o mal de forma física, matando pessoas, mas plantando dúvidas e mentindo, magoando e oprimindo, causando reações em cadeia como na morte de Mark. As pessoas dizem que é horroroso, mas talvez devamos desconstruir a ideia de terror como sustos e sangue e maquiagem de dar medo, se esse filme for tratado como um drama de terror a gente vê que é nisso que ele se encaixa.
A Vingança de Jennifer
3.4 343Eu acho os dois filmes tão diferentes... Desde fotografia até os detalhes mais importantes da história.
Os bandidos, aqui, querem ela morta no começo, mas depois falam com ela como se nada tivesse acontecido. Por que? Porque aqui os personagens, todos eles, são diferentes.
Matthew aqui, quase não tem piedade pela mulher. Culpa-a pela "falta de amigos" e cai na tentação. Porém, no remake, o Matthew de lá está desolado e perturbado, a tática da outra Jennifer foi conforta-lo. Sem favores sexuais.
A cena da mutilação mostra bem o quando os dois filmes são diferentes. A castração dessa Jennifer consiste em dar um último prazer sexual a sua vítima. A castração da outra Jennifer é a tortura completa, e como ja disseram, no mais clássico método "Jig Saw".
A morte dos dois outros no rio aqui também tem ela seduzindo-os e matando como um gato que brinca com o rato antes que ele morra.
Essa é a diferença, talvez esse filme não negue o poder da mulher de forma física,mas também de sua sensualidade. Jennifer respondeu a eles antes de mata-los, uma cartada de mestre. Jhonny disse a ela quando ela apontava a arma para ele, disse que suas curvas sedutoras atraíram eles, uma espécie de "a culpa é sua", mas de tão encantado pela beleza dela ele queria ter algo com ela ali. Acho que foi nessa cena que ela decidiu que sua forma de tortura seria usar a sensualidade, a expressão em seu rosto quando lhe foi dito isso denunciou isso. Não ficou explícito, mas foi assim.
A outra Jennifer usava mais de lembrar suas "vítimas" o que tinha feito com elas fazendo ligações entre suas situações e as situações dela.
São filmes diferentes, mas eu gostei mais do outro. Este é mais realista, mas a vingança do outro trás um gosto de dever cumprido, justiça feita, muito mais do que nesse.
É que no remake temos a nossa heroína fazendo tudo o que queremos fazer com pedófilos e estupradores.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraEu não vi como uma história de amor, vi sempre como uma paixão.
Acabou o cabelo azul, acabou o amor. O cabelo foi a divisão do filme, a divisão entre o romance e o declínio da relação. Perdeu a magia.
Acho que muita gente vai querer me cozinhar por fazer essa afirmação, mas é a minha opinião, a relação de Emma e Adéle se parece com uma coisa que Joe de Ninfomaníaca disse : "Amor é sexo acrescido de ciúmes.", isso é a descrição da paixão, e eu vi paixão em Emma.
Emma era apaixonada por Adéle. Adéle amava Emma.
Eu vi todo o filme, todas as 3 horas e não consegui ter comoção com as cenas,eu acho que elas sentiam muito desejo, mas não sentiam amor... Não me envolvi e fiquei com a sensação de que elas passaram pouco tempo juntas e que esse pouco tempo foi marcado por um lado de tesão e outro de monotomia e tédio, oque fez a Adéle errar.
Minha visão está errada? Há algo que não captei? Tenho que assistir mais uma vez?
O Pequeno Nicolau
4.1 965Esse é o tipo de filme que eu vou assistir pra sempre sem nunca me cansar. Amo o realismo que retrata a infância, a ingenuidade, sem clichês, sem apelação, apenas a história de um menino inteligente e doce com seus medos infantis que lembram a infância, eu lembrei da minha.
A fotografia e os cenários são tão lindos, entregam o estilo francês antes de sabermos (Alguns figurinos e objetos nas casas me lembram "O Fabuloso Destino De Amélie Poulain, meu outro favorito, AMO A FRANÇA!").
A cena que mais me lembrou a minha próxima e passada infância foi aquela em que
ele foge de casa e ao olhar a rua vazia volta correndo, tendo passado apenas um quarteirão. Quem nunca?
E a personalidade de cada personagem é tão bem desenhada, nem lembra certos filmes americanos onde o único personagem bem feito é o principal e as outras crianças são meros objetos teatrais.
Também gostei da caricatura das emoções dos personagens. Como quando Agnan descobre da doença da professor substituta e imagina seu nome no jornal como assassino, esses pequenos exageros infantis sobre suas ações, sejam boas ou ruins, sempre acontece.
Deixou minha tarde feliz <3
Doce Vingança 3: A Vingança é Minha
2.7 392Interessante...
Doce Vingança
3.4 2,4K Assista AgoraEu gostei muito do filme pelo constante ambiente pesado e fotografia de cores cinzentas.
E foi interessante também a forma que cada vingança se encaixava:
- O cara do ácido era muito vaidoso.
- O do pênis cortado e dos dentes tinha suas obsessões bem visíveis.
- O louco foi morto de forma que se vivesse seria traumático.
- Policial foi estuprado por via anal antes de morrer, assim como ela.
- O cara do vídeo viu tudo até o fim.
E a atuação de Sarah Butler foi impecável ao retratar o comportamento de uma vítima de traumas de forma real, pois ela conseguiu
ir de uma garota simpática e normal até uma assassina fria que humilhava suas vítimas.
A trash, sim senhor, com muito orgulho. Mas isso não desmerece o filme pois mostra o sadismo da vingança de forma, mais uma vez, real. Pesquisem casos de corpos da vida real depois de uma vingança, as mortes são sempre agonizantes como as do filme. Digo isso por que vi alguém comentar "Quem faz isso na vida real?" muita gente, principalmente mães ou pais que tiveram seus filhos pequenos estuprados.
Não sei se fui a única a perceber o preconceito social com a Jennifer. Eles simplesmente pensavam que por ela ser bonita, bem de vida e estar ali ela merecia aquilo.
A única coisa que eu não gostei foi
a morte do doidinho. Poxa, ele era maluco, a pressão psicológica era muito grande. Se bem que eu duvido que ele continuaria a vida daquele jeito.
Quase não tem trilha sonora. É impressionante o clima real do filme. Estou assistindo 2 e já assisti Irreversível e percebi que estupradores são diferentes... Não sei se esse pensamento é certo, porém nesse filme eu vi
fetiches e humilhações psicológicas,
o Tenia estuprar a Alex como se fosse uma necessidade psicológica apenas, ele veio, fez aquilo, espancou e foi embora, continuou a noite como se tivesse dado uma mijada.
É um dos melhores filmes de terror/drama da década.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraTa na moda pseudointelectual vir nos melhores filmes e dizer que é superestimado, hein?
Selma é aquela amiga da gente super generosa e pura que quando vai a nossa casa é sempre cedo pra ir embora.
Conquista a todos com seu carisma e personalidade doce, com sua força e fibra e o jeito lindo que luta pleo filho mesmo que em segredo. Ela se arrisca de todas as formas pelo filho, correndo o risco de se machucar com as máquinas só para dar ao filho aquilo que ela não mais tem: o direito de ver.
Ela diz que já viu tudo o que tinha que ver. Seu sofrimento é tocante quando ela pensa que já viveu tudo o que tinha de viver.
O preconceito por ela ser pobre, ter admiração pelo comunismo e ser estrangeira é a coisa que mais me deu raiva no filme. Pense: se ela fosse americana e "não gostasse do comunismo" ela iria receber uma pena tão pesada?
Por que ninguém viu que ela tem um filho para criar? Que é mãe solteira? Que é sozinha? Que até então morava em um trailer? Porque são mais cegos que ela.
Selma enxerga com o coração e tem uma bondade de encher os olhos com os outros se crucificando sempre. Eu tive raiva disso, tive raiva quando ela não contou o segredo de Bill para a mulher dele mesmo sendo humilhada, para poucos minutos depois ele em seu egoísmo americano selar o destino dela e do pequeno Gene que era completamente inocente quanto a isso.
Eu me botei bastante no lugar do Gene e eu chorei por pensar em como deve ser se lembrar que a mãe morreu para que eu pudesse ver.
"Foi pra isso que eu vim pra cá!" ela disse para a amiga quando ela queria pagar o advogado.
Selma não morreu em vão, e Björk deve ser um anjo ou um alienígena pois ela além de ter uma voz linda mostrou uma das melhores atuações da história do cinema(Na minha opinião.), ela iria apenas fazer a música, mas eu acho que Von Trier viu Selma nela... E tem como não ver? Em suas sardas infantis e seu olhar doce e inocente? Sua voz calma e ás vezes até infantil?(Ouçam ela cantando "Travessia" de Milton Nascimento, em alguns momentos a voz dela ficava como a de uma criança.)
É tudo muito doce, muito amargo. Muito sofrido, muito lindo. Muito musical, muito silencioso.
Eu simplesmente amo Selma Jezkova <3 E simplesmente amo Lars Von Trier <3
O Vídeo de Benny
3.6 232 Assista AgoraUma das coisas que mais me fascinou na linguagem do filme foi a incerteza dos diálogos.
A forma como os personagens usavam seus "Não sei" e "Porque sim" para expressas as incertezas do momento.
Podem me chamar de louca, mas eu sempre consigo entender um psicopata(Não acredito em psicopata, tenho meus motivos, acalmem-se) por que eu procuro ver o que ele sofre, na verdade, em todos os personagens.
Por isso, proponho fazer um tabela de "Coitadismo", vejamos:
Benny: Ignorado pelos pais, sem carinho, rico, solitário, seu poder aquisitivo lhe permito um futuro brilhante, curioso, interessado por vídeos, inteligente(mostrou ser), tem mania de esconder seus sentimentos(Já já explico) e mantem-se calado enquanto pode.
A menina: Parece ser de uma classe social inferior a de Benny, não estava a vontade, tentava se sentir inclusa no mundo de Benny, tinha medo, foi coisificada em seu assassinato, foi coisificada em sua morte.
Pai: Um homem que só se preocupa com o trabalho, negligencia Benny e coloca-o em último plano em sua vida, pensa de maneira egoísta e apenas em sua imagem pública ao esconder o crime do filho.
Mãe: Uma mulher manipulável, mostra um pouco mais de amor a Benny que o pai, parece ter escondido o crime por proteção, sofre calada enquanto pode, o controle do marido é maior que qualquer coisa.
Seguindo esses critérios, acredito que a pessoa mais coitada é a menina. Benny poderia ter ligado para o hospital, poderia ter evitado a morte dela de todas as formas, mas ele via ela como um simples objeto, como "apenas um porco" e aniquilou-a como se faz com uma barata. Depois teve seu corpo ocultado sem direito a uma sepultura perto de seus avós ou um funeral para que seus pais e irmãos(4 irmãos, mais velhos e mais novos) chorassem diante de seu corpo. Agonizou em sua morte.
Depois, claro, vem Benny: sozinho, sem carinho, sem amor, um menino amargo e mimado da pior forma. Coisificado pelos pais, tratam-o como um porco que deve ser criado para um dia virar bacon(Vai ser quando o Benny puder andar com as próprias pernas.). Tem uma curiosidade doentia e uma frieza nojenta, mas se observarmos bem, veremos que essa frieza nada mais é que a defesa dele, esconder os sentimentos o coloca em evidencia e ele vê que isso chama mais a atenção dos pais que qualquer afirmação de individualismo adolescente. A frieza + a situação que ele vive seria "ótimo" para chamar a atenção dos pais, ele viu como uma oportunidade. Ele aprendeu com os pais a coisificar as pessoas, daí vem sua total e surpreendente falta de remorso sobre a menina. Num mundo de patrões e empregados, grandes e pequenos ele é um pequeno príncipe. Eu senti ali uma leve crítica ao capitalismo. Se Benny fosse pobre e tivesse pais amorosos e todos os dias fosse incentivado ele seria assim? Óbvio que a resposta é sim, espero não estar sendo presunçosa ao dizer isso.
Depois vem a mãe por ser tão manipulada e sofrer muito em silencio até a cena do hotel onde ela chora. E eu acho que o pai não é coitado em nada, afinal ele é extremamente egoísta.
Benny viu uma oportunidade de vingança na situação, por estar sozinho e ter sido abandonado "sem ter sido abandonado", e foi o que ele fez.
E na hora do assassinato eu não achei proposital, tipo, a arma não era muito potente, Benny tinha curiosidade sobre o machucado(Tanto que antes ele queria que ela atirasse nele), só que a garota se desesperou, e como ele aprendeu que o mundo estava nos pés dele por ele ser rico(E também a primeira coisa que a gente aprende sobre sociologia: influencias de família.) ele se sentiu sem poder, e viu ela como um objeto que o ameaça. É como ter uma rede de supermercados onde um tem péssimas condições de armazenamento da carne e um empregado dizer que denunciará, e então demiti-lo e arrumar um jeito e manda-lo para longe. Aniquilar o problema.
Gostei da fotografia seca e das atuações, principalmente do Arno que é um amorzinho da minha vida desde que assisti Funny Games.
Tenho que completar a filmografia de Michael <3
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraQuem assistiu Anticristo acha que é só a devoção erótica de Von Trier por Gainsbourg.
Mas quem assistiu Dançando No Escuro sabe que nem tudo o que ele faz é apelação ou força.
Ninfomaníaca é uma obra de arte que inclui, sim, o sexo. De forma natural, natural para um ninfomaníaco.
É poético, é triste, é sensível e cruel. É simples em sua complexidade.
"Pra mim o amor era sexo acrescido de ciúme."
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraEsta é a penúltima canção. Isto é tu...
Se Eu Ficar
3.5 1,9K Assista AgoraEnter The Void Light?
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870É uma experiencia visual incrível, inovadora, e por sua proposta ser assim, alucinante.
Gaspar não teve pudor em nada, muito menos a girara câmera, piscar a tela, trazer as cores mais vivas e luminosas como também as mais mortas, aproveitando o tema.
É um daqueles filmes que se você estiver em casa vendo TV, na rua, num restaurante, estudando, trabalhando ou numa festa, se você ouvir "Enter the void" vai vir aquele arrepio e você não vai se lembrar, mas sim reviver os 161 minutos que passou com Oscar em sua "Viagem Alucinante", lembrar das pessoas que conheceu, lembrar que o
efeito de DMT tem 6 minutos...
Uma adaptação fiel a realidade sobre a crença tibetana sobre a morte, outros fariam uma história bonitinha com uma criança pura e seus pais se separando, e no final ela renasceria como o filho deles e teria um final feliz. Este foi o segundo melhor final feliz de Noé, só perde para uma mulher deitada na grama lendo um livro e pensando sobre a teoria que de que sonhos premonitórios avisam o futuro...
Final feliz, ou não? É bom lembrar que Oscar renascerá com um pai junkie procurado pela polícia e uma mãe stripper um tanto quanto irresponsável.
Gaspar Noé é um mito do cinema moderno, ele salva nossas almas ávidas por arte de qualidade, ele honra os arrepios, gritos, viradas de rosto, pensamentos por semanas e semanas fazendo da Sétima Arte pura por toda a sua perversidade e realidade.
Sejamos sinceros, lembremos e guardemos para a nossa inútil vidinha: Le Temps Détruit Tout
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraBom, começo dizendo que não acredito em psicopatia e tenho meus motivos, que não contarei pois é inconveniente.
Eu sempre sou advogada do diabo, eu sei, mas é preciso ver os dois lados.
Kevin não foi uma criança querida, Eva não amou ele desde o primeiro segundo. Ela aprendeu a ama-lo, apesar da rejeição do pequenino ainda bebê. Com ela, apenas chorava.
Isso pode ser idiota, eu sei, mas me lembra uma coisa que eu penso de que bebês e mães, no útero, sabem o que elas pensam e o que sentem, tem uma ligação. Kevin, talvez, soubesse que não era tão querido assim desde o ventre.
Eu tive muita dó ao ver as tentativas de aproximação de Eva. Não importa o que ela fizesse, Kevin se mantia "firme.".
Kevin também era manipulador, ve-se na cena dele no carro, onde toca o braço, revelando que atitude "legal" com a mãe mais cedo era uma jogada.
Só que Kevin tinha amor pela mãe, apenas não via amor no que ela fazia, mas viu amor quando ficou doente e ela cuidou dele, e ele também teve afeto, e ele quis ela, e ele deitou-se no colo dela, e ele mandou o pai para fora para ficar com ela. Eles sabem que se amam, o ruim é que Kevin, ainda assim, não aceitava acreditar que ela o amava.
Mas ele teve a prova quando viu que ele havia matado seu pai, sua irmã, as pessoas da sua escola, havia destruído a vida da mãe e ainda assim ela ia visita-lo, ela não tinha abandonado-o como ele sempre achou que ela faria.
- Eu quero saber o motivo.
- Antes eu achava que sabia... Agora eu não tenho certeza.
E o tão esperado abraço verdadeiro que partiu dele.
Sou Espião
2.7 94 Assista AgoraCadê o nome "MALCOLM MCDOWELL" bem grande pra fazer as pessoas assistir?
Divergente
3.5 2,1K Assista AgoraEsse filme é de ver gente...
Desenrola
2.9 728 Assista AgoraÉ que eu não tinha muito o que fazer, sabe?
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraAf, estamos em uma rede social livre e tem que não goste do filme e ponto. Podem negativar o quanto quiser, mas dizer que é preconceito não gostar de um filme é demais, respeito é também a tolerância pela opinião dos outros, digo isso a vocês que falam tanto de respeito e bla bla bla.
Colinas de Sangue
2.3 262 Assista AgoraEu gostei, me julguem.
Não é como os outros filmes onde tudo o que te fazem é te fazer engolir meio litro de sangue e uma cena não terminada no final. O que eu não gostei foi da
invencibilidade dos corpos dos personagens, tipo, a outra leva um tiro e sai andando?
Mas mesmo assim eu gostei... Só que tinha como aprimorar.
Sou a única a achar que o nome do filme deveria ser "Babyface"?
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista Agora"Melhor que qualquer trepada." Resume meu sentimento ao ver isso. Eu já sabia, mas depois de assistir um filme tão maravilhoso, deu um cick, uma picada, sentimento glorioso..
Fim dos Tempos
2.5 1,4K Assista AgoraCoisas da natureza que nao se pode entender... Mais conhecido como "Nao tente explicar tudo nessa vida."