É aquele filme tão ruim que fez a curva e ficou bom. Assisti só pq eu curto essa dobradinha entre heavy metal, hard rock e terrorzão trash (aparentemente tb faço parte do grupo que não assistiu por causa da Traci Lords rsrs).
Angel Martin praticamente destoou dos outros integrantes da banda. Enquanto ele parecia um membro do WASP, os outros tavam mais pra uma banda de AOR qualquer.
Por mais que tenha umas cenas de tiro ali e acola, Arnoldão deve ter desopilado a mente fazendo um filme em que ele teria que contar historinha pra criança dormir ao invés de sair por ai distribuindo porrada em metade do elenco. É o filme fofinho padrão da Sessão da Tarde.
Angustiante. Eu confesso que fiquei esperando baixar a Beatrix Kiddo na Rosemary pra ela picotar todo mundo ali com o facão depois de tudo que fizeram contra ela, mas provavelmente terminaria indo presa pq ninguém iria acreditar nela. Infelizmente o drama dela não está longe da realidade, afinal, quantas mulheres são desacreditadas não só pelos parceiros como pela família e por pessoas próximas a elas, né... Ai, vira a "louca", a que "está vendo coisa onde não existe", a que "está delirando"... Chega num ponto em que, para as vitimas, só resta a resignação. Discutir é cansativo, bater de frente é cansativo, contestar é cansativo, viver é cansativo.
Mas fica ai a lição de nunca aceitar um mousse de chocolate oferecido por uma vizinha velha enxerida.
Eu senti falta de um aprofundamento maior na família do Murphy. Botaram a mulher pra ver o "ex-marido-morto-vivo-robô" por 2 minutos pra sair chorando e depois disso nunca mais voltar. Ficou algo totalmente aleatório. Queria ver mulher gritando, criança berrando e o RoboCop vertendo umas lagrimas de óleo pela vida que nunca mais terá de volta (meu lado que adora um dramalhão mexicano falou mais alto aqui).
Super nostálgico e super querido por mim, já que assisti no cinema em um desses passeios escolares. Por mais que tenham feito mudanças significativas no elenco e no próprio castelo em si, essa abordagem estilo "Tim Burton" caiu como uma luva para a proposta do filme. Fechou com chave de ouro um dos melhores programas infantis que a TV brasileira produziu.
Vc sabe que os anos 90 não eram para os fracos quando RoboCop passava livremente na Sessão da Tarde para a alegria da criançada, que se deleitava com o Alex Murphy largando o aço na bandidagem que infernizava Detroit (e que não economizava nem um pouco na violência). Tinha esquecido como o filme era foda (assisti na infância e ate então apenas uns fragmentos do filme tinham ficado na minha memoria). Uma das vantagens que a maturidade traz e que vc consegue refletir sobre algumas coisas que ate então passavam despercebidas (criança, na maioria das vezes, assiste tudo no "piloto automático". Se tem o mocinho e o bandido, ela nem quer saber do resto). Será que lotar a rua de robôs e cyborgues acabaria com a criminalidade em um passe de magica? Será que a tecnologia seria capaz de superar o trabalho humano? Será que essas megacorporações sabem o que e melhor para todos? Muitas questões a serem debatidas (e que o filme aborda isso muito bem).
Destaco também os efeitos práticos, que convencem muito bem ate hoje. Fico imaginando o trabalho que deve ter dado na época vestir o Peter Weller com aquele traje robusto (e levar mais de 8 horas para isso). Coisa de louco.
Legalzinho, tem momentos engraçados e outros nem tanto. Esse eu lembro que passava com uma certa frequência no SBT. É aquele típico besteirol escrachadíssimo dos anos 2000 que vc assiste pra passar o tempo. A trilha sonora e a participação do Ozzy Osbourne são os pontos altos do filme.
Filme do Bruce Lee tem que assistir sem nem piscar o olho, porque senão vc já perdeu ele derrubando 3 caras de uma vez. "A Fúria do Dragão" tem um roteiro "simplão" que usa como pano de fundo a rivalidade histórica entre chineses e japoneses, mas o que interessa mesmo é ver o homem, uma maquina, uma besta enjaulada com ódio distribuindo socos e chutes como uma verdadeira maquina de matar (mesmo com aquelas caras e bocas bizarramente engraçadas).
Não achei ruim, mas também não achei espetacular a ponto da historia me prender. É aquele filme policial padrão dos anos 80, mas com um roteiro genérico. Diria que vale a conferida pra ver o Steven Seagal novinho dando tiro, quebrando braços alheios e deitando todo mundo no soco sem bagunçar um milímetro do próprio cabelo (É esse tipo de autocontrole que eu queria pra minha vida rsrs).
Sharon Stone tá apagadíssima no filme. Se eu não visse a lista do elenco, nem teria percebido a presença dela.
(Tá disponível no Youtube com a dublagem clássica do Herbert Richers.)
Mas teve a sacada interessante de deixar o serial killer fugir no final enquanto o garoto foi condenado a viver o resto da vida com a paranoia de ser morto pelo assassino a qualquer momento.
Existem filmes que eu assisto em um dia e no outro eu nem lembro que assisti, filmes em que fico pensando na historia pelo resto da semana e filmes cuja historia realmente ressoará na minha cabeça e, talvez, na minha vida por muito tempo. E Gattaca é esse tipo de filme.
A verdade é que ninguém gostaria de ter uma doencinha, um defeitinho ou uma condição desfavorável, mas as vezes aquilo que mais desprezamos em nos mesmos pode ser justamente aquilo que molda o nosso caráter de uma maneira que sequer imaginamos. Em uma sociedade cada vez mais adoecida pela busca constante pela perfeição, ver um personagem totalmente desenganado pelos seus "defeitos genéticos" superando os ditos "perfeitos" para realizar um sonho é algo inspirador (eu admito que dei umas choradinhas quando o Vincent, finalmente, conseguiu ir para o espaço).
A proposta do filme é boa, algumas musicas são bem legais (fui até catar lá no Spotify), mas no geral eu achei razoável (embora eu tenha dado risada da cena do mini Stonehenge). É mais um filme que vai pra minha lista do "queria ter gostado mais". =/
É um bom filme de ação, embora em alguns momentos ele seja um pouco "paradão" pro meu gosto. Mas a fotografia é muito bonita e a trilha sonora é muito boa. Alias, confesso que assisti o filme por causa dessa estética noturna que ele tem. O cara dirigindo sozinho ,madrugada adentro, contemplando a cidade no mais absoluto silencio, contando apenas com um synthwave ali rolando ao fundo é a materialização de um dos meus maiores prazeres na hora de dirigir.
O roteiro infelizmente deixa a desejar, mas é inegável que Tron serve um verdadeiro espetáculo visual, e impressiona bastante levando em consideração a época em que foi feito. Os efeitos especiais passaram com louvor no teste do tempo. Se em 1982 a fotografia do filme parecia retratar a tecnologia no seu auge, hoje fica parecendo uma espécie de "futurismo retrô" que da um charme a mais à produção.
Acho que o filme acerta por não ter vergonha de ser assumidamente idiota. Um besteirolzão permeado por muito rock'n'roll que mergulha com gosto naquele humor "quinta serie". Quem nunca teve aqueles momentos de falar e fazer merda por ai com os amigos, né... E ainda tem o Alice Cooper fazendo participação especial! 🥺
Com aquela dorzinha no coração eu digo que queria ter gostado mais deste aqui. A trilha sonora é ótima, a fotografia é linda (achei que a mistura entre os anos 50 e 80 funcionou bizarramente bem), mas a química não rolou. Com exceção da McCoy nenhum personagem me cativou de verdade.
Um filme despretensioso sobre um moleque que realiza meu sonho de adolescente cobrindo a turnê de uma banda de rock e presenciando toda a loucuragem dos anos 70 em uma road trip. Tudo bem que rolaria umas picuinhas na estrada, mas pular de hotel em hotel com altas chances de vc topar com o David Bowie, o Deep Purple, os caras do Led Zeppelin e o Bob Dylan no auge de suas carreiras compensaria um bocado.
E a trilha sonora é uma delicinha. Se o Stillwater realmente existisse, seria uma banda que eu escutaria.
Louco e lisérgico. Foi como embarcar em uma viagem de LSD de 01h30. Infelizmente eu fiquei "boiando" em algumas partes, mas a proposta de Paprika não deixa de ser interessante. Acho que quem estuda psicologia vai entender melhor o filme.
Em uma época em que a AIDS era impiedosa e muito pouco se sabia sobre a doença, o lançamento deste filme certamente foi uma transgressão. Não só pela tentativa de dar alguma dignidade a quem, infelizmente, tinha que conviver com o calvário de ser soropositivo como também denunciar a homofobia que permeava a cabeça das pessoas naqueles tempos. Tom Hanks e Denzel Washington estão excelentes neste drama embalado pela belíssima e tristíssima "Streets of Philadelphia" do Bruce Springsteen.
Ver o advogado Joe Miller, que tinha completa aversão aos homossexuais, mudar de mentalidade de forma natural no decorrer do filme, por causa de seu cliente, foi algo muito bacana de se acompanhar.
Fui atraída a este filme de maneira peculiar. Lembro que lá no comecinho dos anos 2000 uma história de uma suposta ex-paquita chamada “Patrícia” rolava na internet. Patrícia era uma moça linda, jovem que fez um teste pra ser modelo, chegou a ser finalista de um concurso que selecionou as novas paquitas da Xuxa e parecia viver o auge da vida em todos os sentidos. Porém se envolveu com drogas, contraiu AIDS e morreu sozinha na cama de um hospital universitário. Eu, como uma pré-adolescente impressionável na época, acreditei na “carta endereçada aos jovens do Brasil”. Anos depois, um pouco mais esclarecida, voltei a pesquisar sobre a origem dessa história e fui apresentada a figura controversa de Gia Carangi. Até então nunca tinha ouvido falar na modelo, mas lembro de ter lido que a história dela serviu de base para a lenda urbana da “ex-paquita”. Posteriormente descobri que um filme sobre ela tinha sido feito e fiquei com aquela “curiosidade mórbida” para conferir nas telas o final degradante que ela teve.
O filme em si é bom. O papel de Gia caiu como uma luva para a Angelina Jolie (ela tem o dom de interpretar personagens “perturbados”), deu para ter uma ideia do quão intensa e, ao mesmo tempo, vulnerável era a modelo. Alias, quem poderia imaginar que por trás daquela moça bonita, cheia de atitude, super “cool” e disputada a tapas pelos maiores estilistas da época, existia uma garota de alma atormentada que só queria, desesperadamente, ser amada e compreendida por alguém? E se os pais dela tivessem sido mais presentes? E se ela tivesse optado por uma vida normal? E se a saúde mental fosse abertamente discutida naquela época como é hoje (tudo indica que ela tinha transtorno borderline)? São muitos “se’s” que infelizmente ficarão sem resposta.
Além de ter morrido miserável e sozinha, nenhum figurão da moda teve a consideração de ir ao seu velório. Teve sua alma e vitalidade sugada por essa indústria e terminou sumariamente ignorada e descartada como uma roupa fora de moda. Triste.
A jornada do herói que treina duro para honrar seu mestre, o melhor amigo engraçadão, a mocinha que vive um romance água-com-açúcar com o mocinho, o vilão com habilidades de luta quase que sobrenaturais (e que só de encostar o mindinho na testa do oponente o cara já se desfalece todo), enfim é um filmão de artes-marciais padrão com todos aqueles clichês que conhecemos. Mas vale a pena conferir as cenas de luta, principalmente as do Van Damme (o bicho tava monstrão aqui). Certamente muito moleque, que assistiu a Sessão da Tarde nos anos 80/90, pirou com as habilidades do Frank Dux no tatame.
Filme tão foda, mas tão foda que já começa com o Arnold Schwarzenegger metendo o loko num bar e saindo de lá com aqueles óculos escuros e o jaquetão de couro imponente ao som de "Bad to the Bone". Dali pra frente só perseguições frenéticas, explosões, tiroteios e porradaria nervosa (destaque especial pra Sarah Connor deitando no soco quase todo mundo no hospital psiquiátrico, dá até gosto de assistir personagens femininas fodonas de antigamente), tudo o que um bom filme de ação tem que ter. E o Arnoldinho consegue ser carismático mesmo interpretando um ciborgue aparentemente sem sentimentos. Deu até vontade de pilotar moto, roubar uns carros e tombar uns caminhões por ai.
E não bastasse isso, ainda veio o Guns'n'Roses, no auge, coroando a trilha sonora do filme com "You Could be Mine", um hardzão agressivo do jeito que a gente gosta (e o clipe é sensacional também).
Bom demais! Embora o segundo seja o mais conhecido (e o mais querido) da franquia, o primeirão da saga consegue fazer uma introdução competente ao que viria a ser a treta entre humanos e maquinas.
Quem vê Sarah Connor dando tiro, distribuindo porrada e dirigindo caminhão no segundo filme, nem imagina que aqui ela é apenas uma mocinha assustada e que mal sabia manusear uma arma.
Adorei a fotografia do filme. Tenho uma quedinha por atmosferas meio noir, neon e dark, ainda mais quando se passam nos anos 80.
Magia Negra no Rock
3.1 19É aquele filme tão ruim que fez a curva e ficou bom. Assisti só pq eu curto essa dobradinha entre heavy metal, hard rock e terrorzão trash (aparentemente tb faço parte do grupo que não assistiu por causa da Traci Lords rsrs).
Angel Martin praticamente destoou dos outros integrantes da banda. Enquanto ele parecia um membro do WASP, os outros tavam mais pra uma banda de AOR qualquer.
Um Tira no Jardim de Infância
3.0 534 Assista AgoraPor mais que tenha umas cenas de tiro ali e acola, Arnoldão deve ter desopilado a mente fazendo um filme em que ele teria que contar historinha pra criança dormir ao invés de sair por ai distribuindo porrada em metade do elenco. É o filme fofinho padrão da Sessão da Tarde.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraAngustiante. Eu confesso que fiquei esperando baixar a Beatrix Kiddo na Rosemary pra ela picotar todo mundo ali com o facão depois de tudo que fizeram contra ela, mas provavelmente terminaria indo presa pq ninguém iria acreditar nela. Infelizmente o drama dela não está longe da realidade, afinal, quantas mulheres são desacreditadas não só pelos parceiros como pela família e por pessoas próximas a elas, né... Ai, vira a "louca", a que "está vendo coisa onde não existe", a que "está delirando"... Chega num ponto em que, para as vitimas, só resta a resignação. Discutir é cansativo, bater de frente é cansativo, contestar é cansativo, viver é cansativo.
Mas fica ai a lição de nunca aceitar um mousse de chocolate oferecido por uma vizinha velha enxerida.
RoboCop 2
3.0 270 Assista AgoraMuito bom, mas nem de longe chega aos pés do primeiro.
Eu senti falta de um aprofundamento maior na família do Murphy. Botaram a mulher pra ver o "ex-marido-morto-vivo-robô" por 2 minutos pra sair chorando e depois disso nunca mais voltar. Ficou algo totalmente aleatório. Queria ver mulher gritando, criança berrando e o RoboCop vertendo umas lagrimas de óleo pela vida que nunca mais terá de volta (meu lado que adora um dramalhão mexicano falou mais alto aqui).
Castelo Rá-Tim-Bum, O Filme
2.9 305Super nostálgico e super querido por mim, já que assisti no cinema em um desses passeios escolares. Por mais que tenham feito mudanças significativas no elenco e no próprio castelo em si, essa abordagem estilo "Tim Burton" caiu como uma luva para a proposta do filme. Fechou com chave de ouro um dos melhores programas infantis que a TV brasileira produziu.
Stigmata
3.4 464 Assista AgoraFilme que dá aquela cutucadinha de leve na Igreja Católica, mas que deixa uma mensagem bacana no final (instituições religiosas não salvam ninguém).
Mas representar o Brasil como se fosse uma extensão do México em que todos falam espanhol foi de cair o koo da bunda.
RoboCop: O Policial do Futuro
3.6 683 Assista AgoraVc sabe que os anos 90 não eram para os fracos quando RoboCop passava livremente na Sessão da Tarde para a alegria da criançada, que se deleitava com o Alex Murphy largando o aço na bandidagem que infernizava Detroit (e que não economizava nem um pouco na violência). Tinha esquecido como o filme era foda (assisti na infância e ate então apenas uns fragmentos do filme tinham ficado na minha memoria).
Uma das vantagens que a maturidade traz e que vc consegue refletir sobre algumas coisas que ate então passavam despercebidas (criança, na maioria das vezes, assiste tudo no "piloto automático". Se tem o mocinho e o bandido, ela nem quer saber do resto). Será que lotar a rua de robôs e cyborgues acabaria com a criminalidade em um passe de magica? Será que a tecnologia seria capaz de superar o trabalho humano? Será que essas megacorporações sabem o que e melhor para todos? Muitas questões a serem debatidas (e que o filme aborda isso muito bem).
Destaco também os efeitos práticos, que convencem muito bem ate hoje. Fico imaginando o trabalho que deve ter dado na época vestir o Peter Weller com aquele traje robusto (e levar mais de 8 horas para isso). Coisa de louco.
Clássico demais!
Little Nicky: Um Diabo Diferente
3.1 456 Assista AgoraLegalzinho, tem momentos engraçados e outros nem tanto. Esse eu lembro que passava com uma certa frequência no SBT. É aquele típico besteirol escrachadíssimo dos anos 2000 que vc assiste pra passar o tempo. A trilha sonora e a participação do Ozzy Osbourne são os pontos altos do filme.
Adam Sandler no papel de "emuxo" filho do capeta irritou um pouco com aquela boca torta, deu vontade de dar outra "pázada" na cara dele. 😂
A Fúria do Dragão
3.9 114 Assista AgoraFilme do Bruce Lee tem que assistir sem nem piscar o olho, porque senão vc já perdeu ele derrubando 3 caras de uma vez. "A Fúria do Dragão" tem um roteiro "simplão" que usa como pano de fundo a rivalidade histórica entre chineses e japoneses, mas o que interessa mesmo é ver o homem, uma maquina, uma besta enjaulada com ódio distribuindo socos e chutes como uma verdadeira maquina de matar (mesmo com aquelas caras e bocas bizarramente engraçadas).
Aquela luta com o Petrov (que parece mais um Willy Wonka bigodudo e porradeiro) foi uma das melhores.
Nico: Acima da Lei
2.9 111 Assista AgoraNão achei ruim, mas também não achei espetacular a ponto da historia me prender. É aquele filme policial padrão dos anos 80, mas com um roteiro genérico. Diria que vale a conferida pra ver o Steven Seagal novinho dando tiro, quebrando braços alheios e deitando todo mundo no soco sem bagunçar um milímetro do próprio cabelo (É esse tipo de autocontrole que eu queria pra minha vida rsrs).
Sharon Stone tá apagadíssima no filme. Se eu não visse a lista do elenco, nem teria percebido a presença dela.
(Tá disponível no Youtube com a dublagem clássica do Herbert Richers.)
Verão de 84
3.4 411 Assista AgoraUm suspense/terror bacaninha, não mais que isso.
Mas teve a sacada interessante de deixar o serial killer fugir no final enquanto o garoto foi condenado a viver o resto da vida com a paranoia de ser morto pelo assassino a qualquer momento.
Gattaca, uma Experiência Genética
3.9 650 Assista AgoraExistem filmes que eu assisto em um dia e no outro eu nem lembro que assisti, filmes em que fico pensando na historia pelo resto da semana e filmes cuja historia realmente ressoará na minha cabeça e, talvez, na minha vida por muito tempo. E Gattaca é esse tipo de filme.
A verdade é que ninguém gostaria de ter uma doencinha, um defeitinho ou uma condição desfavorável, mas as vezes aquilo que mais desprezamos em nos mesmos pode ser justamente aquilo que molda o nosso caráter de uma maneira que sequer imaginamos. Em uma sociedade cada vez mais adoecida pela busca constante pela perfeição, ver um personagem totalmente desenganado pelos seus "defeitos genéticos" superando os ditos "perfeitos" para realizar um sonho é algo inspirador (eu admito que dei umas choradinhas quando o Vincent, finalmente, conseguiu ir para o espaço).
"I never saved anything for the swim back"
Isto É Spinal Tap
3.9 147A proposta do filme é boa, algumas musicas são bem legais (fui até catar lá no Spotify), mas no geral eu achei razoável (embora eu tenha dado risada da cena do mini Stonehenge). É mais um filme que vai pra minha lista do "queria ter gostado mais". =/
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraÉ um bom filme de ação, embora em alguns momentos ele seja um pouco "paradão" pro meu gosto. Mas a fotografia é muito bonita e a trilha sonora é muito boa. Alias, confesso que assisti o filme por causa dessa estética noturna que ele tem. O cara dirigindo sozinho ,madrugada adentro, contemplando a cidade no mais absoluto silencio, contando apenas com um synthwave ali rolando ao fundo é a materialização de um dos meus maiores prazeres na hora de dirigir.
Tron: Uma Odisséia Eletrônica
3.4 325 Assista AgoraO roteiro infelizmente deixa a desejar, mas é inegável que Tron serve um verdadeiro espetáculo visual, e impressiona bastante levando em consideração a época em que foi feito. Os efeitos especiais passaram com louvor no teste do tempo. Se em 1982 a fotografia do filme parecia retratar a tecnologia no seu auge, hoje fica parecendo uma espécie de "futurismo retrô" que da um charme a mais à produção.
Quanto Mais Idiota Melhor
3.2 175Acho que o filme acerta por não ter vergonha de ser assumidamente idiota. Um besteirolzão permeado por muito rock'n'roll que mergulha com gosto naquele humor "quinta serie". Quem nunca teve aqueles momentos de falar e fazer merda por ai com os amigos, né... E ainda tem o Alice Cooper fazendo participação especial! 🥺
A cena do Wayne falando que não vai se vender às marcas que estão patrocinando o programa enquanto sorri para as câmeras é genial demais! 😂😂😂
Ruas de Fogo
3.6 239 Assista AgoraCom aquela dorzinha no coração eu digo que queria ter gostado mais deste aqui. A trilha sonora é ótima, a fotografia é linda (achei que a mistura entre os anos 50 e 80 funcionou bizarramente bem), mas a química não rolou. Com exceção da McCoy nenhum personagem me cativou de verdade.
Quase Famosos
4.1 1,4K Assista AgoraUm filme despretensioso sobre um moleque que realiza meu sonho de adolescente cobrindo a turnê de uma banda de rock e presenciando toda a loucuragem dos anos 70 em uma road trip. Tudo bem que rolaria umas picuinhas na estrada, mas pular de hotel em hotel com altas chances de vc topar com o David Bowie, o Deep Purple, os caras do Led Zeppelin e o Bob Dylan no auge de suas carreiras compensaria um bocado.
E a trilha sonora é uma delicinha. Se o Stillwater realmente existisse, seria uma banda que eu escutaria.
Paprika
4.2 503 Assista AgoraLouco e lisérgico. Foi como embarcar em uma viagem de LSD de 01h30. Infelizmente eu fiquei "boiando" em algumas partes, mas a proposta de Paprika não deixa de ser interessante. Acho que quem estuda psicologia vai entender melhor o filme.
E a animação é linda por sinal.
Filadélfia
4.2 907 Assista AgoraEm uma época em que a AIDS era impiedosa e muito pouco se sabia sobre a doença, o lançamento deste filme certamente foi uma transgressão. Não só pela tentativa de dar alguma dignidade a quem, infelizmente, tinha que conviver com o calvário de ser soropositivo como também denunciar a homofobia que permeava a cabeça das pessoas naqueles tempos. Tom Hanks e Denzel Washington estão excelentes neste drama embalado pela belíssima e tristíssima "Streets of Philadelphia" do Bruce Springsteen.
Ver o advogado Joe Miller, que tinha completa aversão aos homossexuais, mudar de mentalidade de forma natural no decorrer do filme, por causa de seu cliente, foi algo muito bacana de se acompanhar.
Gia - Fama e Destruição
4.0 646 Assista AgoraFui atraída a este filme de maneira peculiar. Lembro que lá no comecinho dos anos 2000 uma história de uma suposta ex-paquita chamada “Patrícia” rolava na internet. Patrícia era uma moça linda, jovem que fez um teste pra ser modelo, chegou a ser finalista de um concurso que selecionou as novas paquitas da Xuxa e parecia viver o auge da vida em todos os sentidos. Porém se envolveu com drogas, contraiu AIDS e morreu sozinha na cama de um hospital universitário. Eu, como uma pré-adolescente impressionável na época, acreditei na “carta endereçada aos jovens do Brasil”. Anos depois, um pouco mais esclarecida, voltei a pesquisar sobre a origem dessa história e fui apresentada a figura controversa de Gia Carangi. Até então nunca tinha ouvido falar na modelo, mas lembro de ter lido que a história dela serviu de base para a lenda urbana da “ex-paquita”. Posteriormente descobri que um filme sobre ela tinha sido feito e fiquei com aquela “curiosidade mórbida” para conferir nas telas o final degradante que ela teve.
O filme em si é bom. O papel de Gia caiu como uma luva para a Angelina Jolie (ela tem o dom de interpretar personagens “perturbados”), deu para ter uma ideia do quão intensa e, ao mesmo tempo, vulnerável era a modelo. Alias, quem poderia imaginar que por trás daquela moça bonita, cheia de atitude, super “cool” e disputada a tapas pelos maiores estilistas da época, existia uma garota de alma atormentada que só queria, desesperadamente, ser amada e compreendida por alguém? E se os pais dela tivessem sido mais presentes? E se ela tivesse optado por uma vida normal? E se a saúde mental fosse abertamente discutida naquela época como é hoje (tudo indica que ela tinha transtorno borderline)? São muitos “se’s” que infelizmente ficarão sem resposta.
Além de ter morrido miserável e sozinha, nenhum figurão da moda teve a consideração de ir ao seu velório. Teve sua alma e vitalidade sugada por essa indústria e terminou sumariamente ignorada e descartada como uma roupa fora de moda. Triste.
O Grande Dragão Branco
3.4 621 Assista AgoraA jornada do herói que treina duro para honrar seu mestre, o melhor amigo engraçadão, a mocinha que vive um romance água-com-açúcar com o mocinho, o vilão com habilidades de luta quase que sobrenaturais (e que só de encostar o mindinho na testa do oponente o cara já se desfalece todo), enfim é um filmão de artes-marciais padrão com todos aqueles clichês que conhecemos. Mas vale a pena conferir as cenas de luta, principalmente as do Van Damme (o bicho tava monstrão aqui). Certamente muito moleque, que assistiu a Sessão da Tarde nos anos 80/90, pirou com as habilidades do Frank Dux no tatame.
O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final
4.1 1,1K Assista AgoraFilme tão foda, mas tão foda que já começa com o Arnold Schwarzenegger metendo o loko num bar e saindo de lá com aqueles óculos escuros e o jaquetão de couro imponente ao som de "Bad to the Bone". Dali pra frente só perseguições frenéticas, explosões, tiroteios e porradaria nervosa (destaque especial pra Sarah Connor deitando no soco quase todo mundo no hospital psiquiátrico, dá até gosto de assistir personagens femininas fodonas de antigamente), tudo o que um bom filme de ação tem que ter. E o Arnoldinho consegue ser carismático mesmo interpretando um ciborgue aparentemente sem sentimentos. Deu até vontade de pilotar moto, roubar uns carros e tombar uns caminhões por ai.
E não bastasse isso, ainda veio o Guns'n'Roses, no auge, coroando a trilha sonora do filme com "You Could be Mine", um hardzão agressivo do jeito que a gente gosta (e o clipe é sensacional também).
O Exterminador do Futuro
3.8 899 Assista AgoraBom demais! Embora o segundo seja o mais conhecido (e o mais querido) da franquia, o primeirão da saga consegue fazer uma introdução competente ao que viria a ser a treta entre humanos e maquinas.
Quem vê Sarah Connor dando tiro, distribuindo porrada e dirigindo caminhão no segundo filme, nem imagina que aqui ela é apenas uma mocinha assustada e que mal sabia manusear uma arma.
Adorei a fotografia do filme. Tenho uma quedinha por atmosferas meio noir, neon e dark, ainda mais quando se passam nos anos 80.