Esse filme me lembrou aquele meme dos Smiths, das melodias que parecem um parquinho, mas as letras serem como um cemitério. A superfície dele é leve e com cores intensas, contrastando com uma camada interior viscosa e fosca. É um desperdício que o Mathew não tenha dirigido mais.
É muito acontecimento em pouco espaço de tempo, se tivesse uns 10 minutos a mais talvez não ficasse tanta informação amontoada na outra. Mas descontando isso, que não chega a comprometer a totalidade do filme, é um registro curioso (e penoso) sobre a condição da camada menos favorecida desse período, relegada em seus direitos. Afinal, não é todo dia que vemos de forma escancarada esse lado composto por miséria e favelas do Japão, que geralmente é envernizado.
Tem um climão onírico. O negócio é se acomodar nos braços de Morfeu e adentrar no sonho, junto com os personagens. Já os cenários são um orgasmo visual. Li uma review de um crítico estrangeiro, em que o cara dizia que é como se "jogassem o David Lynch e o John Waters numa ópera chinesa". Quanto ao Lynch procede, pois o longa é esquisitinho, mas o John não se encaixa aí, ele é zoado. Se bem que a Divine iria gostar do
Hunf, ditadores e suas ditadorices. É o terceiro filme que vejo sobre esse caso e nenhuma preparação psicológica é o suficiente...Ele tem o efeito de via de mão dupla, é ótimo, mas ao mesmo tempo é ruim porque te deixa mal.
. E não sei quem era mais mala, se os milicos japoneses dumal ou o marido serelepe. Mas imagina a sensação de ser atropelada por um rolo compressor ao assisti-lo? Pois bem, é um classicão atemporal!
Esse filme é um grande nada na imensidão do universo... Podiam ter investido na lutadora de sumô, que era mais interessante do que esse protagonista broxante.
Sabe aquele filmeco com mulher de cabelo seboso na cara, roteiro nulo que testa a pachorra de quem está assistindo e com efeitos especiais de dar dó em criança de 5 anos, que usa seus dons artísticos em rabiscos na parede? Bingo! Vou dar 3 corpos celestes, só para compensar o chazinho gasto nos intervalos com a equipe de filmagem.
"Okay, it doesn't matter”, mas ainda assim é de rasgar a alma.
Um filme romântico para niilistas, sem amor idealizado, sem casalzinho grudento e livre de gordura trans. Apesar de não ser muito conhecido por estas bandas, é um longa bem quisto pelo público chinês/honconguês. E ele passa longe dos romances batidos comerciais, não tem aquela história instantânea e linear, pronta para ser digerida e descartada.
"Nós somos Anarquistas ⚑ Socialismo é apenas outra ditadura".
O filme pode até não ter uma trama complexa, mas tem o crédito de dar uma geral na essência do anarquismo impregnado num tempo e num lugar que não costuma estar sob os holofotes históricos, majoritariamente ocidentais. E o final foi um chute no pâncreas, avante anarquia!
(não só na esfera da aparência e não-socialização por divergências de pensamento, quanto no fato dele não ser ambicioso e consumista, o que destoa do mundo em que vivemos onde quem produz apenas aquilo que lhe é suficiente é considerado um nada), a regeneração (os acidentes como uma forma figurada para alavancar sua superação) e por último a libertação (a cena intercalada do anfíbio fugindo do viveiro, enquanto o protagonista vai em busca de concretizar o seu ideal,
é de inundar o coração com um aprazível sentimento). Esse definitivamente não é mais um romancezinho mela-cueca. Por uma "fabricação" em série de Kentaros!
Segue aquela linha de relação com objetos inanimados, visto em longas como A Garota Ideal, Boneca Inflável, ou Hello, My Dolly Girlfriend, mas tem uma pegada mais descontraída. É claro que tem lá suas situações e personagens pitorescos, que só vemos nesse tipo de filme. E apesar de ser enquadrado no gênero humorístico, é mais naquelas de rir de si mesmo, de se dar conta de como as vezes é ridículo ser humano...um pouco amargo. Prezei.
Gostei mais deste do que o correlatado longa japonês, que havia assistido na Mostra do CCBB. É mais dinâmico, cores vibrantes e trilha sonora frenética.
Num mundo paralelo, seria assim se a Betty, A Feia ou a Macabéa fossem coreanas. E a polícia científica estava em greve? Porque com um final desses, só pode.
Até uma partida de golfe consegue ser menos maçante que isso...E para contribuir ainda tem uma protagonista mimada e chata, que não respeita a individualidade do parceiro.
Uma grata obscuridade, em que acabei tropeçando num domingo preguiçoso. É como se fosse um videoclipe alucinógeno em tons pastéis...Quando foi criado, devem ter tomado um cogumelo dos bons.
B420
4.0 1Esse filme me lembrou aquele meme dos Smiths, das melodias que parecem um parquinho, mas as letras serem como um cemitério. A superfície dele é leve e com cores intensas, contrastando com uma camada interior viscosa e fosca.
É um desperdício que o Mathew não tenha dirigido mais.
A Wicked Woman
4.0 1É muito acontecimento em pouco espaço de tempo, se tivesse uns 10 minutos a mais talvez não ficasse tanta informação amontoada na outra. Mas descontando isso, que não chega a comprometer a totalidade do filme, é um registro curioso (e penoso) sobre a condição da camada menos favorecida desse período, relegada em seus direitos. Afinal, não é todo dia que vemos de forma escancarada esse lado composto por miséria e favelas do Japão, que geralmente é envernizado.
Ming Ghost
3.5 1Tem um climão onírico. O negócio é se acomodar nos braços de Morfeu e adentrar no sonho, junto com os personagens. Já os cenários são um orgasmo visual.
Li uma review de um crítico estrangeiro, em que o cara dizia que é como se "jogassem o David Lynch e o John Waters numa ópera chinesa". Quanto ao Lynch procede, pois o longa é esquisitinho, mas o John não se encaixa aí, ele é zoado. Se bem que a Divine iria gostar do
castigo do burrinho
O Motorista de Táxi
4.3 159 Assista AgoraHunf, ditadores e suas ditadorices.
É o terceiro filme que vejo sobre esse caso e nenhuma preparação psicológica é o suficiente...Ele tem o efeito de via de mão dupla, é ótimo, mas ao mesmo tempo é ruim porque te deixa mal.
The Spring River Flows East
3.6 1Aí tu termina de ver o filme e percebe que um dos posters é
spoiler sobre o final
Mas imagina a sensação de ser atropelada por um rolo compressor ao assisti-lo? Pois bem, é um classicão atemporal!
Gigolo Club
2.0 1Esse filme é um grande nada na imensidão do universo...
Podiam ter investido na lutadora de sumô, que era mais interessante do que esse protagonista broxante.
Through The Eye
2.8 2Sabe aquele filmeco com mulher de cabelo seboso na cara, roteiro nulo que testa a pachorra de quem está assistindo e com efeitos especiais de dar dó em criança de 5 anos, que usa seus dons artísticos em rabiscos na parede? Bingo!
Vou dar 3 corpos celestes, só para compensar o chazinho gasto nos intervalos com a equipe de filmagem.
Dear Murderer
3.8 1Batuta e charmoso como só os filmes da Shaw Brothers dessa época conseguem ser, com sua trilha sonora e cores carregadas no kitsch.
The Bride From the Grave
3.5 1Uma boa combinação de fantasmas revolucionários, com uns salpicos de noir.
Juliet in Love
3.7 1"Okay, it doesn't matter”, mas ainda assim é de rasgar a alma.
Um filme romântico para niilistas, sem amor idealizado, sem casalzinho grudento e livre de gordura trans.
Apesar de não ser muito conhecido por estas bandas, é um longa bem quisto pelo público chinês/honconguês. E ele passa longe dos romances batidos comerciais, não tem aquela história instantânea e linear, pronta para ser digerida e descartada.
Heartbeat 100
3.5 1Brisado, parece um episódio do Scooby-Doo, só que com a adição de ketchup espirrando na tela.
The Anarchists
3.1 3"Nós somos Anarquistas ⚑
Socialismo é apenas outra ditadura".
O filme pode até não ter uma trama complexa, mas tem o crédito de dar uma geral na essência do anarquismo impregnado num tempo e num lugar que não costuma estar sob os holofotes históricos, majoritariamente ocidentais. E o final foi um chute no pâncreas, avante anarquia!
Blindly in Love
3.7 5Bonita a analogia que fizeram entre o Kentaro e a rã: incomodar os outros por ser fora dos padrões impostos
(não só na esfera da aparência e não-socialização por divergências de pensamento, quanto no fato dele não ser ambicioso e consumista, o que destoa do mundo em que vivemos onde quem produz apenas aquilo que lhe é suficiente é considerado um nada), a regeneração (os acidentes como uma forma figurada para alavancar sua superação) e por último a libertação (a cena intercalada do anfíbio fugindo do viveiro, enquanto o protagonista vai em busca de concretizar o seu ideal,
Esse definitivamente não é mais um romancezinho mela-cueca. Por uma "fabricação" em série de Kentaros!
Super Citizen
4.0 1Uma desgraçaiada só.
"Tell me, tomorrow won't be worse
Tell me, please tell me...
I'm waiting for the future in my future!"
O cine taiwanês desse ciclo é hipnotizante.
Five Girls and a Rope
3.5 1Amargo e redentor.
Difícil escolher qual cena mais tatuou, mas fico com aquela do
vestido de noiva sendo queimado
Farewell Loneliness
3.5 1Segue aquela linha de relação com objetos inanimados, visto em longas como A Garota Ideal, Boneca Inflável, ou Hello, My Dolly Girlfriend, mas tem uma pegada mais descontraída. É claro que tem lá suas situações e personagens pitorescos, que só vemos nesse tipo de filme.
E apesar de ser enquadrado no gênero humorístico, é mais naquelas de rir de si mesmo, de se dar conta de como as vezes é ridículo ser humano...um pouco amargo.
Prezei.
Diary of a Lady-Killer
3.8 1Gostei mais deste do que o correlatado longa japonês, que havia assistido na Mostra do CCBB.
É mais dinâmico, cores vibrantes e trilha sonora frenética.
One Night in Supermarket
3.0 1Fiquei esperando tocar I'm all lost in the Supermarket...
Love of Shajingcun
3.0 1Poster do Léon fazendo uma participação especial. 🔫🌿
Office
3.1 39Num mundo paralelo, seria assim se a Betty, A Feia ou a Macabéa fossem coreanas.
E a polícia científica estava em greve? Porque com um final desses, só pode.
1920 London
2.4 14Tem umas partes que se salvam...Mas a cantoria brega que surgia do nada, quebrava o clima do filme.
The Witch with Flying Head
3.2 2Tem tudo o que não pode faltar num filme decente: vilão com risada maligna e efeitos especiais with lasers.
Kiiroi Zou
3.9 2Até uma partida de golfe consegue ser menos maçante que isso...E para contribuir ainda tem uma protagonista mimada e chata, que não respeita a individualidade do parceiro.
Radio City Fantasy
4.1 2Uma grata obscuridade, em que acabei tropeçando num domingo preguiçoso.
É como se fosse um videoclipe alucinógeno em tons pastéis...Quando foi criado, devem ter tomado um cogumelo dos bons.