O roteiro é muito bem escrito. É interessante a dinâmica entre o acontecimento principal da narrativa e os dramas e as angústias vividas pelos outros personagens. A série consegue contornar diversas questões e nuances, que vão muito além da experiência que a Arabella passou. A série é crua, pesada e violenta, mas também sensível. Além disso, os personagens são muito humanos e complexos, com seus erros e acertos, bondades e maldades. A própria Arabella, que, se o roteiro fosse mal escrito, poderia ser tratada como a "heroína que passou por uma experiência traumática", é uma personagem que, em diversos momentos, demonstra uma certa falta de empatia e de acolhimento com seus dois melhores amigos. Afinal, ela é humana, e estava em sua própria jornada de tentar entender o que não deveria precisar ser entendido, o abuso, a violência. O último episódio fala sobre o fato de que, quando estamos em um momento de angústia, de sofrimento e de melancolia, torna-se fácil entrar em certos ciclos. Esses ciclos são imperceptíveis e parecem ser muito difíceis de serem contornados, como se eles conseguissem nos consumir por completo. Entretanto, através de pequenas mudanças de atitude, nós conseguimos contornar esses "loops" que nós mesmos criamos e entramos, e é a partir dessas pequenas mudanças que a nossa vida começa a se movimentar. Apesar de achar interessante esse tipo de discussão, eu achei o último episódio um pouco arrastado e não sei se gostei da maneira que toda a narrativa foi concluída. Achei um pouco abrupto, talvez. Ainda assim, é uma série muito boa. Michaela brinca de atuar, dirigir e escrever.
nunca tive contato com o mangá ou o anime, e me surpreendi positivamente com a série. é um bom passatempo, com alguns plot twists interessantes e é muito fácil de ser maratonada. as produções asiáticas, no geral, têm uma característica de "atuações exageradas" para nós do ocidente, mas aqui eu não senti muito essa diferença, as atuações são boas e consistentes durante toda a série. o enredo é bem enredo de anime/mangá mesmo, e difere de produções ocidentais. a produção da série me surpreendeu; tem alguns CGI's questionáveis aqui e ali mas a imersão do espaço e dos elementos figurativos com a narrativa é de muito bom gosto, o espaço representa muito bem a realidade alternativa de tóquio, transformada em uma arena de jogos. destaque para a ambientação dos jogos que sempre traz aquela atmosfera de tensão e de imersão que as cenas precisam. as atuações e a produção não deixam a desejar, entretanto, Alice in Borderland tem os mesmos problemas crônicos de qualquer shounen: antes da protagonista feminina se juntar ao protagonista masculino, ela era muito mais interessante e independente. depois que esse encontro aconteceu, ela é colocada de lado para reforçar a todo momento o protagonismo heróico do homem ("shounen" = histórias para garotos adolescentes, no Japão), e ela se torna secundária, como se fosse uma bengala. protagonista masculino onisciente e onipresente, ele sempre sabe de tudo e chega a conclusões que seriam praticamente impossíveis de serem feitas se ele não fosse o protagonista. discursos motivacionais e inspiradores do protagonista heróico. acontecimentos chocantes logo no início da narrativa para forçar um amadurecimento do protagonista.
apesar disso, vale muito apena assistir à série, é uma boa alternativa para fugir de alguns clichês ocidentais. pelo que eu vi, o mangá tem 87 capítulos e a primeira temporada cobriu até aproxidamente o capítulo 27/28, então precisaria de mais uma ou duas temporadas para cobrir a história inteira. espero que a Netflix invista na produção, pois ela tem muito potencial.
Ótima, vale a pena assistir. Boas atuações, bom enredo. Mesmo a série se passando no passado e no presente, ela não se torna cansativa, e consegue manter o interesse até o final. Merece mais reconhecimento.
eu já vi as seasons 2, 3, 6 e 7, e por enquanto essa foi a pior. a temporada ficou um pouco mais interessante pelo final porque as arrastadas já tinham sido eliminadas (carmen carrera e shangela).
carmen voltou do nada pra competição só pra ser eliminada no mesmo dia
o elenco, no geral, não tinha muita personalidade/carisma, então foi uma temporada super morna, nada de interessante aconteceu, ainda mais porque tiveram 2 episódios ''extras'' (um sem eliminação e a volta de uma queen já eliminada). o único plot da temporada foi a divisão entre heathers e boogers (ridículo) e a discussão de shangela com mimi no untucked, nada além disso. outro ponto positivo foram 2 dos lipsyncs mais icônicos de rupaul, o da manilla e o da raja x carmen.
a final foi muito boa, as duas mereciam demais. mas no geral, a season foi bem inferior às outras.
trixie, katya e max minhas favoritas. a season teve um excesso de desafios de atuação na minha opinião, mas ainda assim foi divertida e manteve o entretenimento.
violet mereceu ganhar. pearl não deveria ter ido à final, não entendi até hoje como ela eliminou a trixie. cotada demais, foi arrastada durante a season inteira.
gostei bastante do início da série, mas, infelizmente, ela começou a se perder lá para o episódio 7/8. A história não saía do lugar, ficava andando um círculos, chegava a ser angustiante. A onipresença de Sae Ro Yi era insuportável, pior personagem da história junto com Soonsah (Soo-ah): essa sim é totalmente desnecessária para a trama, um peso morto, não teve desenvolvimento algum ao longo de 16 fucking episódios de 1 hora de duração. Pontos positivos é que traz à tona discussões importantes como a situação dos negros na Coreia, a reinserção social e a superação do estigma de ex-presidiários, ser trans em um país conservador, mas que não foram o suficiente para superar o apanha-e-bate cansativo que permeia toda a história. É uma pena, tinha potencial, e seria melhor aproveitado se a obra fosse mais enxuta.
Achei o desenvolvimento muito chato e cansativo, mas o último episódio foi bem interessante. Pensei que não ia nem ver a segunda temporada, mas o último episódio me deixou curioso pelo resto
Striking Vipers - 4,5/5. Foi o único episódio da temporada que eu efetivamente gostei. Pela primeira vez, a série conseguiu abordar a relação entre tecnologia e sexualidade.
Smithereens - 2,0/5. Arrastado e clichê.
Rachel, Jack and Ashley Too - 1/5. Não entendi qual era o objetivo aqui. Parecia mais uma sátira para criticar Black Mirror. O episódio teve um desenvolvimento interessante até a parte que
I May Destroy You
4.5 277 Assista AgoraO roteiro é muito bem escrito. É interessante a dinâmica entre o acontecimento principal da narrativa e os dramas e as angústias vividas pelos outros personagens. A série consegue contornar diversas questões e nuances, que vão muito além da experiência que a Arabella passou. A série é crua, pesada e violenta, mas também sensível.
Além disso, os personagens são muito humanos e complexos, com seus erros e acertos, bondades e maldades. A própria Arabella, que, se o roteiro fosse mal escrito, poderia ser tratada como a "heroína que passou por uma experiência traumática", é uma personagem que, em diversos momentos, demonstra uma certa falta de empatia e de acolhimento com seus dois melhores amigos. Afinal, ela é humana, e estava em sua própria jornada de tentar entender o que não deveria precisar ser entendido, o abuso, a violência.
O último episódio fala sobre o fato de que, quando estamos em um momento de angústia, de sofrimento e de melancolia, torna-se fácil entrar em certos ciclos. Esses ciclos são imperceptíveis e parecem ser muito difíceis de serem contornados, como se eles conseguissem nos consumir por completo. Entretanto, através de pequenas mudanças de atitude, nós conseguimos contornar esses "loops" que nós mesmos criamos e entramos, e é a partir dessas pequenas mudanças que a nossa vida começa a se movimentar. Apesar de achar interessante esse tipo de discussão, eu achei o último episódio um pouco arrastado e não sei se gostei da maneira que toda a narrativa foi concluída. Achei um pouco abrupto, talvez.
Ainda assim, é uma série muito boa. Michaela brinca de atuar, dirigir e escrever.
Alice in Borderland (1ª Temporada)
3.8 285 Assista Agoranunca tive contato com o mangá ou o anime, e me surpreendi positivamente com a série. é um bom passatempo, com alguns plot twists interessantes e é muito fácil de ser maratonada. as produções asiáticas, no geral, têm uma característica de "atuações exageradas" para nós do ocidente, mas aqui eu não senti muito essa diferença, as atuações são boas e consistentes durante toda a série. o enredo é bem enredo de anime/mangá mesmo, e difere de produções ocidentais. a produção da série me surpreendeu; tem alguns CGI's questionáveis aqui e ali mas a imersão do espaço e dos elementos figurativos com a narrativa é de muito bom gosto, o espaço representa muito bem a realidade alternativa de tóquio, transformada em uma arena de jogos. destaque para a ambientação dos jogos que sempre traz aquela atmosfera de tensão e de imersão que as cenas precisam. as atuações e a produção não deixam a desejar, entretanto, Alice in Borderland tem os mesmos problemas crônicos de qualquer shounen:
antes da protagonista feminina se juntar ao protagonista masculino, ela era muito mais interessante e independente. depois que esse encontro aconteceu, ela é colocada de lado para reforçar a todo momento o protagonismo heróico do homem ("shounen" = histórias para garotos adolescentes, no Japão), e ela se torna secundária, como se fosse uma bengala.
protagonista masculino onisciente e onipresente, ele sempre sabe de tudo e chega a conclusões que seriam praticamente impossíveis de serem feitas se ele não fosse o protagonista.
discursos motivacionais e inspiradores do protagonista heróico.
acontecimentos chocantes logo no início da narrativa para forçar um amadurecimento do protagonista.
apesar disso, vale muito apena assistir à série, é uma boa alternativa para fugir de alguns clichês ocidentais. pelo que eu vi, o mangá tem 87 capítulos e a primeira temporada cobriu até aproxidamente o capítulo 27/28, então precisaria de mais uma ou duas temporadas para cobrir a história inteira. espero que a Netflix invista na produção, pois ela tem muito potencial.
Coisa Mais Linda (1ª Temporada)
4.2 401 Assista Agoralegalzinha, mas tem algumas coisas romantizadas/fáceis demais
RuPaul’s Drag Race (12ª Temporada)
4.1 142YOU'RE BEAUTIFUL, THAT'S FOR SURE
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2Kdesisti dps de 2 episódios
bomba intragável
Tabula Rasa (1ª Temporada)
3.9 138Ótima, vale a pena assistir. Boas atuações, bom enredo. Mesmo a série se passando no passado e no presente, ela não se torna cansativa, e consegue manter o interesse até o final. Merece mais reconhecimento.
RuPaul's Drag Race (4ª Temporada)
4.4 264 Assista Agoramelhor temporada. sharon, chad e latrice eu escolhi amá-las.
RuPaul's Drag Race (3ª Temporada)
4.2 280eu já vi as seasons 2, 3, 6 e 7, e por enquanto essa foi a pior.
a temporada ficou um pouco mais interessante pelo final porque as arrastadas já tinham sido eliminadas (carmen carrera e shangela).
carmen voltou do nada pra competição só pra ser eliminada no mesmo dia
o elenco, no geral, não tinha muita personalidade/carisma, então foi uma temporada super morna, nada de interessante aconteceu, ainda mais porque tiveram 2 episódios ''extras'' (um sem eliminação e a volta de uma queen já eliminada). o único plot da temporada foi a divisão entre heathers e boogers (ridículo) e a discussão de shangela com mimi no untucked, nada além disso. outro ponto positivo foram 2 dos lipsyncs mais icônicos de rupaul, o da manilla e o da raja x carmen.
a final foi muito boa, as duas mereciam demais. mas no geral, a season foi bem inferior às outras.
RuPaul's Drag Race (7ª Temporada)
3.7 322 Assista Agoratrixie, katya e max minhas favoritas.
a season teve um excesso de desafios de atuação na minha opinião, mas ainda assim foi divertida e manteve o entretenimento.
violet mereceu ganhar.
pearl não deveria ter ido à final, não entendi até hoje como ela eliminou a trixie. cotada demais, foi arrastada durante a season inteira.
RuPaul's Drag Race (6ª Temporada)
4.6 339 Assista Agorajustice for milk
michele chata pra caralho, cagando regra no estilo de drag dos outros
a vencedora foi justíssima, levou a temporada nas costas
Itaewon Class
4.2 92 Assista Agoragostei bastante do início da série, mas, infelizmente, ela começou a se perder lá para o episódio 7/8. A história não saía do lugar, ficava andando um círculos, chegava a ser angustiante. A onipresença de Sae Ro Yi era insuportável, pior personagem da história junto com Soonsah (Soo-ah): essa sim é totalmente desnecessária para a trama, um peso morto, não teve desenvolvimento algum ao longo de 16 fucking episódios de 1 hora de duração. Pontos positivos é que traz à tona discussões importantes como a situação dos negros na Coreia, a reinserção social e a superação do estigma de ex-presidiários, ser trans em um país conservador, mas que não foram o suficiente para superar o apanha-e-bate cansativo que permeia toda a história. É uma pena, tinha potencial, e seria melhor aproveitado se a obra fosse mais enxuta.
The Good Place (1ª Temporada)
4.2 519 Assista AgoraAchei o desenvolvimento muito chato e cansativo, mas o último episódio foi bem interessante. Pensei que não ia nem ver a segunda temporada, mas o último episódio me deixou curioso pelo resto
Sex Education (2ª Temporada)
4.3 592 Assista AgoraMelhor que a primeira temporada. Maeve melhor personagem.
Skins - Juventude à Flor da Pele (2ª Temporada)
4.5 486 Assista AgoraAbandonei no quinto episódio. Cheio de acontecimentos forçados, parecia mais uma fanfic do Social Spirit. Perdeu a magia da primeira temporada.
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 959Striking Vipers - 4,5/5. Foi o único episódio da temporada que eu efetivamente gostei. Pela primeira vez, a série conseguiu abordar a relação entre tecnologia e sexualidade.
Smithereens - 2,0/5. Arrastado e clichê.
Rachel, Jack and Ashley Too - 1/5. Não entendi qual era o objetivo aqui. Parecia mais uma sátira para criticar Black Mirror. O episódio teve um desenvolvimento interessante até a parte que
a tia droga a Ashley.
Depois disso, o roteiro desandou completamente e pareceu uma continuação de Os Trapalhões. Ridículo demais.