Animação divertidíssima, num universo apresentado rapidamente, homenageando bastante o RPG e jogos de tabuleiro em geral. Emociona, simples e engajador.
Mesmo sem conhecer nada sobre a história (que eu pesquisei depois) esse filme não fica restritivo, e me impactou bastante, principalmente pelo que era sugerido e não mostrado.
Deu pra captar as nuances da problemática territorial e étnica, ao mesmo tempo que a fotografia privilegiava locais fechados e claustrofóbicos. A Jasna Djuricic entrega uma atuação primorosa, e destaco também a utilização dos figurantes, nas cenas de tumultos, de instruções, tudo bem executado, parabéns à direção da Jasmila Zbanic.
O filme consegue fugir de caminhos fáceis, de culpar a ONU, ou fazer uma média entre os lados do conflito, consegue ir além. A história familiar da Aida é bem construída, o clima de urgência é brilhantemente construído e as cenas de impacto são chocantes. Filmaço.
Ótima história, que tem muitos arquivos de vídeos sensacionais selecionados. Nunca tinha ouvido falar da junção do movimento hippie com grupos de deficientes, e a forma como o documentário mostra a quebra dos preconceitos sociais sendo sendo quebrados é bem emocionante. Os depoimentos são memoráveis, divertidos e impactantes.
A segunda parte do doc foca na luta pelo cumprimento da sessão 504 em Lei, e não é bem efetiva como a primeira parte é. A cronologia é bem estabelecida, mas o final é bem apressado e despeja muita informação, saltando muito rapidamente os anos.
Não consegui me apegar a esse filme em quase nenhum momento.
A cena inicial já dá um spoiler bem grande, e daí já se adivinha os rumos do restante da obra. Além disso não gostei da direção nem do roteiro, que salvo o Momo, pouco me encanta com os personagens secundários.
Apesar da boa música no final, não entendi o apelo todo por ela.
Adorei todo o formato de peça de teatro que o filme tem. O filme todo se passar nos bastidores de uma gravação me surpreendeu, e daí se nota a habilidade de se trabalhar e desenvolver personagens.
O Chadwick e a Viola estão sublimes, e o design de produção é sensacional tbm. O Roteiro emociona, cativa, me envolveu e me chocou com seu desfecho shakespeariano.
O roteiro tem alguns problemas que até me atrapalha em lembrar da história principal. Peca em diálogos extremamente artificiais, que são praticamente discursos, deixando a obra bem fragmentada, prejudicando seu ritmo. A cena do jantar é terrível.
Tem momentos isolados bem fortes e marcantes, com uma ótima ambientação nos anos 90 e 2000. As idas e vindas no passado e presente são bem dosadas.
Glenn Close está nos melhores momentos do filme, e é a melhor coisa nele.
Ótima história de aventura, bem engraçadinha num universo simples mas bem explorado.
É bem formulaico,mas no que se propõe é muito bem executado. Os efeitos visuais são muito bons e bem utilizados ao longo do filme. A jornada do protagonista proporciona boas surpresas.
Uma pena que a última parte do filme não me convença. Não entendi a decisão do rumo da história ser esse, com um vilão muito inocente. O final é uma galhofada descontrolada que não me agradou.
Um western épico, com uma fotografia maravilhosa que me agradou em partes.
Ainda achei que a leitura das notícias como fonte de entretenimento foi muito mal aproveitada no filme, e na cena em que ela deveria ser muito importante acabou ficando forçado,
Filme bem interessante que mostra a escalada ao poder dentro de uma sociedade castigada pelo sistema de castas, que nem é tão diferente assim em outros países.
Talvez o último ato seja mais arrastado, por se tornar repetitivo, mas o desfecho compensa. História bem amarrada, com momentos muito engraçados que utilizam o contraste dos costumes de pessoas de diferentes realidades. Esse mesmo contraste traz momentos tensos e revoltantes também.
Gostei muito do Adarsh Gourav, é carismático e entrega uma boa performance. Obra violenta, com bastante humor negro, mas creio que peca com algumas inserções que claramente são a voz do diretor, e mesmo na narrativa soa artificial e pretensioso.
é bem realizada, cheia de emoção em poucos minutos. Depois, a parte fantástica da história é bem apresentada, se desapegando de vez do ''mundo real''. O filme tem muitas músicas, dos mais diversos estilos, que estão desde o começo até o final.
Essa animação não consegue fugir do lugar comum, o mundo da lua não me encantou, achei muito genérico, creio que faltou algo diferente ou melhor trabalhado nessa parte. A parte musical é enjoativa e nenhuma música em especial me cativou. Ainda assim é bonitinha, com momentos engraçadinhos e um ou outro momentos mais tocante. Deve funcionar e impressionar mais com o público infantil.
A obra explora dois núcleos que realmente começam bem e são promissores, mas para por aí. O planeta destruído, a mobilização dos humanos que restaram e a procura de um novo planeta engatilham a história. A partir daí vemos uma nave tripulada que tenta retornar à terra, sem saber dos problemas climáticos. Gostei de toda essa apresentação, mas sobre o que é esse filme? O restante da obra não desenvolve nada, ao meu ver.
Ainda tem uma cena bonita mas desnecessária de uma acidente no espaço, os atores da nave não conseguiram me passar emoções ou me levar a algum tipo de reflexão além das óbvias (Saudades de casa, sobrevivência...). Infelizmente é um filme que, pra mim, vai de algum lugar pra lugar algum.
Apesar não fazer nada de novo e de se apegar demais as convenções do gênero, sendo bem previsível, o humor 'brega' e as músicas cativantes me ganharam.
A história é simples e conta com uma ou outra surpresa que destoa do resto, mas nada muito importante. Will Ferrell faz seu personagem de sempre e a Rachel McAdams com todo seu charme e simpatia é o destaque do filme pra mim.
A música que foi indicada ao Oscar é realmente bem bacana e fica na cabeça.
É bonitinho, conta com boas atuações... mas não consegui me conectar com a história. Talvez seja um erro na construção dos personagens ou falta de profundidade do roteiro, mas não consegui sair da superfície.
Tem um ótimo trabalho de figurino e design de produção competente.
Por mais que eu não goste de documentários que usam a narração o tempo inteiro, o poder das imagens e da história que o Craig Foster encontrou é curiosa e extremamente cativante.
Imagens maravilhosas, momentos de tirar o fôlego, de emocionar, de refletir... Um filme completo pra mim.
Não faz muito tempo que revi a clássica animação da Disney, e foi difícil não fazer comparações enquanto assistia.
A maquiagem desse filme é surreal de tão boa, e os efeitos visuais acompanham muito bem essa fábula.
As histórias são muito pouco coesas, e se estenderam em momentos errados, principalmente na parte com a fada. No geral, me impactou e me acrescentou bem pouco, Um filme esquecível pra mim.
Meu favorito do ano, um filme tocante e belíssimo.
Florian Zeller estreia brilhantemente na direção, que foi esquecida aí no Oscar. Ele sabe o que mostrar, extrai o melhor dos atores, dá uma identidade visual excelente que combinada a também sensacional edição trazem uma experiência marcante.
Anthony Hopkins está em sua melhor performance que já vi, e toma conta do filme inteiro. O roteiro tem seus méritos em ser pouco expositivo, em gerar suspense e em amarrar todas as pontas num desfecho tocante. Uma obra pra te destruir emocionalmente.
Andra Day tá realmente sensacional, e o elenco todo é bem forte. Tá muito bem ambientado, tem cenas que realmente emocionam e geram tensão, e isso me prendeu a maior parte do filme.
O roteiro peca ao tentar abordar muitas coisas, muitas mesmo. A história num apanhado geral é dispersa, e no final de tudo não sei se foi a melhor maneira de tratar a personagem da Billie Holiday. Acho que essa ambição de contar muito atrapalhou a história em ter um foco e objetivo.
Ótima narrativa, que consegue com muita eficácia ligar momentos roteirizados e cenas improvisadas com pessoas reais. As reações, a exposição ao ridículo, os absurdos, o constrangimento, o humor escatológico... tudo está na medida certa nesse filme.
Tem uma forte crítica construída de forma muito inteligente sobre estereótipos e preconceitos, que encontra correspondência em pessoas reais, causando aquele espanto de que esse os absurdos falados pelo Borat talvez nem sejam tão absurdos assim para algumas pessoas.
Cenas inesquecíveis, um roteiro afiado, muita criatividade, exposição do ridículo, e ideias boas fazem de Borat uma das melhores comédias que já vi.
Ótima ideia, ótima premissa e o encaminhamento da história é bem desenvolvido.
Acompanhar esse protagonista me trouxe boas surpresas, momentos engraçados e emocionantes também. Ver seu aprendizado e observações daquele local surpreenderem o investigador, seja pela inaptidão com processos e equipamentos investigativos ou pela visão pessoal e privilegiada que ele tem dos moradores do asilo, é gratificante.
A outra equipe de filmagem que está no asilo acabou ficando sem contexto pra mim, principalmente porque ela enfraquece o fator da espionagem. Não existe quase nada que foi exclusivamente descoberto pelo protagonista. Mais ainda, não vi nenhuma justificativa plausível para um trabalho de espionagem tão minucioso ali (Caneta espiã, óculos espião, microfones escondidos, códigos...), já que a outra equipe de filmagens tinha acesso aos mesmos lugares podendo realizar grande parte da atividade.
Durante o filme vamos descobrindo mais sobre o contexto e vida de Sérgio enquanto ele se envolve e se relaciona com os moradores do local. O motivo da investigação aos poucos é esclarecido e leva o espião a sair um pouco do objetivo principal.
Ainda assim, ficam relevantes reflexões sobre o abandono de idosos e todo o contexto em torno disso.
Um horror político que se aventura a contar uma história de vingança que dificilmente acontece na vida real.
O Horror do lado político apresenta um homem acusado de genocídio sendo inocentado, utilizando para isso o drama familiar em volta dele e a cobertura claustrofóbica da imprensa.
Apesar de já ter visto histórias parecidas, senti que a história aqui compensa, principalmente pela experiência visual, que usa e abusa de tomadas lentas para gerar tensão e medo. Ótimo trabalho de Fotografia, de som e direção.
A estrutura da história vai pouco a pouco convergindo o lado político e sobrenatural a um só, amarrando todas as pontas com calma, e entregando um desfecho muito satisfatório. Um bom balanço entre fábula, folclore e horror social.
Em seu filme de estreia, Scorsese já arrisca um estudo de um personagem problemático, com dificuldades de se relacionar com pessoas à sua volta, se tornando destrutivo e perigoso, com momentos de total insensibilidade do protagonista. Já tem grandes símbolos cristãos sobre a jornada de redenção do protagonista, diálogos e situações bem engraçadas, tudo que viria a marcar sua filmografia.
O filme tem uma edição amadora, com vários erros de sequência, mas conta com ótimas atuações e a direção já muito boa do Martin. O roteiro fica ''perdido'' em muitas transições, o que deixou pra mim a experiência levemente enfadonha, mesmo sendo uns 3 ou 4 momentos.
Ótima estreia do Scorsese e do Harvey Keitel nesse longa de baixo orçamento, início de uma parceria que gosto bastante.
Umas das primeiras cenas funciona como um presságio, e ao longo do filme vemos que é um presságio comum a todos nós, a morte. Todos pensamos, e sempre junto a isso vem uma grande reflexão sobre nossas vidas.
Morangos Silvestres oferece uma viagem ao passado, de forma intimista, com momentos que passamos com a família, do amor que não conseguimos alcançar, das péssimas decisões e das boas também. Apesar do filme tratar muito sobre consequências, o protagonista não é exageradamente mal, apenas comum, e já no fim da vida vê sua impotência diante de tudo isso, vendo que não há nada que se possa fazer quanto a isso.
A aceitação do passado e o peso de se viver com as consequências é enorme. É algo que levaremos pro túmulo, a jornada da vida dificilmente dá oportunidades para se consertar algumas coisas, já é tarde demais. Tudo o que plantamos, colhemos. E no fim da vida iremos provar desses morangos silvestres, que germinaram sem cuidados, com um gosto agridoce.
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
3.9 662 Assista AgoraAnimação divertidíssima, num universo apresentado rapidamente, homenageando bastante o RPG e jogos de tabuleiro em geral. Emociona, simples e engajador.
Quo Vadis, Aida?
4.2 177 Assista AgoraMesmo sem conhecer nada sobre a história (que eu pesquisei depois) esse filme não fica restritivo, e me impactou bastante, principalmente pelo que era sugerido e não mostrado.
Deu pra captar as nuances da problemática territorial e étnica, ao mesmo tempo que a fotografia privilegiava locais fechados e claustrofóbicos. A Jasna Djuricic entrega uma atuação primorosa, e destaco também a utilização dos figurantes, nas cenas de tumultos, de instruções, tudo bem executado, parabéns à direção da Jasmila Zbanic.
O filme consegue fugir de caminhos fáceis, de culpar a ONU, ou fazer uma média entre os lados do conflito, consegue ir além. A história familiar da Aida é bem construída, o clima de urgência é brilhantemente construído e as cenas de impacto são chocantes. Filmaço.
Crip Camp: Revolução pela Inclusão
4.1 91Ótima história, que tem muitos arquivos de vídeos sensacionais selecionados. Nunca tinha ouvido falar da junção do movimento hippie com grupos de deficientes, e a forma como o documentário mostra a quebra dos preconceitos sociais sendo sendo quebrados é bem emocionante. Os depoimentos são memoráveis, divertidos e impactantes.
A segunda parte do doc foca na luta pelo cumprimento da sessão 504 em Lei, e não é bem efetiva como a primeira parte é. A cronologia é bem estabelecida, mas o final é bem apressado e despeja muita informação, saltando muito rapidamente os anos.
Rosa e Momo
3.7 302 Assista AgoraNão consegui me apegar a esse filme em quase nenhum momento.
A cena inicial já dá um spoiler bem grande, e daí já se adivinha os rumos do restante da obra. Além disso não gostei da direção nem do roteiro, que salvo o Momo, pouco me encanta com os personagens secundários.
Apesar da boa música no final, não entendi o apelo todo por ela.
A Voz Suprema do Blues
3.5 540 Assista AgoraAdorei todo o formato de peça de teatro que o filme tem. O filme todo se passar nos bastidores de uma gravação me surpreendeu, e daí se nota a habilidade de se trabalhar e desenvolver personagens.
O Chadwick e a Viola estão sublimes, e o design de produção é sensacional tbm. O Roteiro emociona, cativa, me envolveu e me chocou com seu desfecho shakespeariano.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraO roteiro tem alguns problemas que até me atrapalha em lembrar da história principal. Peca em diálogos extremamente artificiais, que são praticamente discursos, deixando a obra bem fragmentada, prejudicando seu ritmo. A cena do jantar é terrível.
Tem momentos isolados bem fortes e marcantes, com uma ótima ambientação nos anos 90 e 2000. As idas e vindas no passado e presente são bem dosadas.
Glenn Close está nos melhores momentos do filme, e é a melhor coisa nele.
Amor e Monstros
3.5 663 Assista AgoraÓtima história de aventura, bem engraçadinha num universo simples mas bem explorado.
É bem formulaico,mas no que se propõe é muito bem executado. Os efeitos visuais são muito bons e bem utilizados ao longo do filme. A jornada do protagonista proporciona boas surpresas.
Uma pena que a última parte do filme não me convença. Não entendi a decisão do rumo da história ser esse, com um vilão muito inocente. O final é uma galhofada descontrolada que não me agradou.
Relatos do Mundo
3.5 314 Assista AgoraUm western épico, com uma fotografia maravilhosa que me agradou em partes.
Ainda achei que a leitura das notícias como fonte de entretenimento foi muito mal aproveitada no filme, e na cena em que ela deveria ser muito importante acabou ficando forçado,
quando é usada pra incitar uma revolta
As aventuras são meio episódicas, e o final previsível inibiu-me de um envolvimento emocional maior.
Pedaços De Uma Mulher
3.8 544 Assista AgoraA primeira cena é fantástica. O restante do filme é meio meh...
As atuações e direção são boas, mas toda a trama que envolve a mãe da Martha, principalmente o final, me desapontou bastante.
O Tigre Branco
3.8 403 Assista AgoraFilme bem interessante que mostra a escalada ao poder dentro de uma sociedade castigada pelo sistema de castas, que nem é tão diferente assim em outros países.
Talvez o último ato seja mais arrastado, por se tornar repetitivo, mas o desfecho compensa. História bem amarrada, com momentos muito engraçados que utilizam o contraste dos costumes de pessoas de diferentes realidades. Esse mesmo contraste traz momentos tensos e revoltantes também.
Gostei muito do Adarsh Gourav, é carismático e entrega uma boa performance. Obra violenta, com bastante humor negro, mas creio que peca com algumas inserções que claramente são a voz do diretor, e mesmo na narrativa soa artificial e pretensioso.
A Caminho da Lua
3.4 279A cena inicial que culmina
na morte da mãe
Essa animação não consegue fugir do lugar comum, o mundo da lua não me encantou, achei muito genérico, creio que faltou algo diferente ou melhor trabalhado nessa parte. A parte musical é enjoativa e nenhuma música em especial me cativou. Ainda assim é bonitinha, com momentos engraçadinhos e um ou outro momentos mais tocante. Deve funcionar e impressionar mais com o público infantil.
O Céu da Meia-Noite
2.7 510Filme bem ruim, com grandes problemas de ritmo.
A obra explora dois núcleos que realmente começam bem e são promissores, mas para por aí. O planeta destruído, a mobilização dos humanos que restaram e a procura de um novo planeta engatilham a história. A partir daí vemos uma nave tripulada que tenta retornar à terra, sem saber dos problemas climáticos. Gostei de toda essa apresentação, mas sobre o que é esse filme? O restante da obra não desenvolve nada, ao meu ver.
Ainda tem uma cena bonita mas desnecessária de uma acidente no espaço, os atores da nave não conseguiram me passar emoções ou me levar a algum tipo de reflexão além das óbvias (Saudades de casa, sobrevivência...). Infelizmente é um filme que, pra mim, vai de algum lugar pra lugar algum.
Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars
3.2 278Apesar não fazer nada de novo e de se apegar demais as convenções do gênero, sendo bem previsível, o humor 'brega' e as músicas cativantes me ganharam.
A história é simples e conta com uma ou outra surpresa que destoa do resto, mas nada muito importante. Will Ferrell faz seu personagem de sempre e a Rachel McAdams com todo seu charme e simpatia é o destaque do filme pra mim.
A música que foi indicada ao Oscar é realmente bem bacana e fica na cabeça.
Emma.
3.4 290 Assista AgoraÉ bonitinho, conta com boas atuações... mas não consegui me conectar com a história. Talvez seja um erro na construção dos personagens ou falta de profundidade do roteiro, mas não consegui sair da superfície.
Tem um ótimo trabalho de figurino e design de produção competente.
Professor Polvo
4.2 387 Assista AgoraPor mais que eu não goste de documentários que usam a narração o tempo inteiro, o poder das imagens e da história que o Craig Foster encontrou é curiosa e extremamente cativante.
Imagens maravilhosas, momentos de tirar o fôlego, de emocionar, de refletir... Um filme completo pra mim.
Pinóquio
3.1 227 Assista AgoraNão faz muito tempo que revi a clássica animação da Disney, e foi difícil não fazer comparações enquanto assistia.
A maquiagem desse filme é surreal de tão boa, e os efeitos visuais acompanham muito bem essa fábula.
As histórias são muito pouco coesas, e se estenderam em momentos errados, principalmente na parte com a fada. No geral, me impactou e me acrescentou bem pouco, Um filme esquecível pra mim.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraMeu favorito do ano, um filme tocante e belíssimo.
Florian Zeller estreia brilhantemente na direção, que foi esquecida aí no Oscar. Ele sabe o que mostrar, extrai o melhor dos atores, dá uma identidade visual excelente que combinada a também sensacional edição trazem uma experiência marcante.
Anthony Hopkins está em sua melhor performance que já vi, e toma conta do filme inteiro. O roteiro tem seus méritos em ser pouco expositivo, em gerar suspense e em amarrar todas as pontas num desfecho tocante. Uma obra pra te destruir emocionalmente.
Adorei esse filme.
Estados Unidos Vs Billie Holiday
3.3 150 Assista AgoraAcabei gostando bem mais do que esperava.
Andra Day tá realmente sensacional, e o elenco todo é bem forte. Tá muito bem ambientado, tem cenas que realmente emocionam e geram tensão, e isso me prendeu a maior parte do filme.
O roteiro peca ao tentar abordar muitas coisas, muitas mesmo. A história num apanhado geral é dispersa, e no final de tudo não sei se foi a melhor maneira de tratar a personagem da Billie Holiday. Acho que essa ambição de contar muito atrapalhou a história em ter um foco e objetivo.
Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão …
3.4 1,2K Assista AgoraÓtima narrativa, que consegue com muita eficácia ligar momentos roteirizados e cenas improvisadas com pessoas reais. As reações, a exposição ao ridículo, os absurdos, o constrangimento, o humor escatológico... tudo está na medida certa nesse filme.
Tem uma forte crítica construída de forma muito inteligente sobre estereótipos e preconceitos, que encontra correspondência em pessoas reais, causando aquele espanto de que esse os absurdos falados pelo Borat talvez nem sejam tão absurdos assim para algumas pessoas.
Cenas inesquecíveis, um roteiro afiado, muita criatividade, exposição do ridículo, e ideias boas fazem de Borat uma das melhores comédias que já vi.
Agente Duplo
4.3 99Ótima ideia, ótima premissa e o encaminhamento da história é bem desenvolvido.
Acompanhar esse protagonista me trouxe boas surpresas, momentos engraçados e emocionantes também. Ver seu aprendizado e observações daquele local surpreenderem o investigador, seja pela inaptidão com processos e equipamentos investigativos ou pela visão pessoal e privilegiada que ele tem dos moradores do asilo, é gratificante.
A outra equipe de filmagem que está no asilo acabou ficando sem contexto pra mim, principalmente porque ela enfraquece o fator da espionagem. Não existe quase nada que foi exclusivamente descoberto pelo protagonista. Mais ainda, não vi nenhuma justificativa plausível para um trabalho de espionagem tão minucioso ali (Caneta espiã, óculos espião, microfones escondidos, códigos...), já que a outra equipe de filmagens tinha acesso aos mesmos lugares podendo realizar grande parte da atividade.
Durante o filme vamos descobrindo mais sobre o contexto e vida de Sérgio enquanto ele se envolve e se relaciona com os moradores do local. O motivo da investigação aos poucos é esclarecido e leva o espião a sair um pouco do objetivo principal.
Ainda assim, ficam relevantes reflexões sobre o abandono de idosos e todo o contexto em torno disso.
A Chorona
3.4 90 Assista AgoraUm horror político que se aventura a contar uma história de vingança que dificilmente acontece na vida real.
O Horror do lado político apresenta um homem acusado de genocídio sendo inocentado, utilizando para isso o drama familiar em volta dele e a cobertura claustrofóbica da imprensa.
Apesar de já ter visto histórias parecidas, senti que a história aqui compensa, principalmente pela experiência visual, que usa e abusa de tomadas lentas para gerar tensão e medo. Ótimo trabalho de Fotografia, de som e direção.
A estrutura da história vai pouco a pouco convergindo o lado político e sobrenatural a um só, amarrando todas as pontas com calma, e entregando um desfecho muito satisfatório. Um bom balanço entre fábula, folclore e horror social.
Lux Æterna
3.4 64O caos em um set de filmagem, por Gaspar Noé.
Uma experiência interessante de assistir, com muita tela dividida, diálogos em paralelo e simultâneos e luzes, muitas luzes piscando.
A história é bem interessante e criativa, cheia de camadas, mas acima de tudo um tributo aos bastidores de filmes.
Quem Bate à Minha Porta?
3.4 54 Assista AgoraEm seu filme de estreia, Scorsese já arrisca um estudo de um personagem problemático, com dificuldades de se relacionar com pessoas à sua volta, se tornando destrutivo e perigoso, com momentos de total insensibilidade do protagonista. Já tem grandes símbolos cristãos sobre a jornada de redenção do protagonista, diálogos e situações bem engraçadas, tudo que viria a marcar sua filmografia.
O filme tem uma edição amadora, com vários erros de sequência, mas conta com ótimas atuações e a direção já muito boa do Martin. O roteiro fica ''perdido'' em muitas transições, o que deixou pra mim a experiência levemente enfadonha, mesmo sendo uns 3 ou 4 momentos.
Ótima estreia do Scorsese e do Harvey Keitel nesse longa de baixo orçamento, início de uma parceria que gosto bastante.
Morangos Silvestres
4.4 656Umas das primeiras cenas funciona como um presságio, e ao longo do filme vemos que é um presságio comum a todos nós, a morte. Todos pensamos, e sempre junto a isso vem uma grande reflexão sobre nossas vidas.
Morangos Silvestres oferece uma viagem ao passado, de forma intimista, com momentos que passamos com a família, do amor que não conseguimos alcançar, das péssimas decisões e das boas também. Apesar do filme tratar muito sobre consequências, o protagonista não é exageradamente mal, apenas comum, e já no fim da vida vê sua impotência diante de tudo isso, vendo que não há nada que se possa fazer quanto a isso.
A aceitação do passado e o peso de se viver com as consequências é enorme. É algo que levaremos pro túmulo, a jornada da vida dificilmente dá oportunidades para se consertar algumas coisas, já é tarde demais. Tudo o que plantamos, colhemos. E no fim da vida iremos provar desses morangos silvestres, que germinaram sem cuidados, com um gosto agridoce.