Aprendam a não errar, Oh! produtores, com David Simon. Vejam como uma história simples, mas feita com cuidado, pode ser tão poderosa.
Mais uma vez o realismo abordado pelo Simon dos personagens e da cidade chocam e convencem.
A melhor série indiscutivelmente da segunda metade de 2017, e uma grande promessa de qualidade ininterrupta enquanto durar. Obrigado HBO!
Com apenas 8 episódios somos apresentados a muitos personagens, dos mais diversos, todos bem escritos e interpretados. A imersão que o roteiro e direção em conjunto me provocaram, aliados à uma ambientação invejosa de Nova York dos anos 70, são de arrepiar. O realismo cru, da vida nas ruas, e a visão nada binária com que cada personagem é apresentado, é sensacional.
Pra quem gosta de The Wire já sabe que tem que ver. Quem nunca viu, vai encontrar 1 hora semanal de satisfação garantida.
Uma das melhores minisséries desses últimos anos, gostei bastante: Assistam!
Os britânicos sabem fazer minisséries! Three Girls conta com fotografia, edição, direção e roteiro muito bons. As atuações são um show à parte das personagens femininas. Não tem como não se envolver com essa história intimista e forte ao mesmo tempo.
The Office sempre soube mostrar seu tom, não é uma comédia, tem muitos elementos disso, vai além. Se quiser rir, com certeza vai. Mas se quiser assistir a uma das comédias mais especiais que existiram, e nunca foi reproduzida igual ou semelhante, assista.
Não classificaria como uma ótima de série cômica, e sim uma das obras-prima da televisão. Transcende seu gênero, como todas as grandes fazem. Influenciou diretamente vários grandes comediantes, e alavancou a carreira de seu criador.
É bem engraçado até as piadas começarem a se repetir. Fica até um pouco monótono em alguns momentos. Se tivesse uns 13 episódios acho que nem terminaria a primeira temporada.
Os atores são bons, tem um timing cômico que se encaixa com a série. Não é nada inovador mas é um bom entretenimento. Eu mais gostei do que desgostei.
Ri bastante, e me emocionei com coisas bobas, como os sub textos sobre relacionamentos familiares, a série me ganhou aí. Essa conversinha sobre esse sub texto, foi bem feita, nada de excepcional, um ótimo feijão com arroz bem temperado.
Santa Claritas Diet é uma boa série pra passar o tempo e ver sem compromisso, é diversão garantida.
Eu sabia quem era o Hugh Hefner, mas não fazia ideia de sua importância. A série ganha muito por ter uma história incrível de uma personalidade como ele. E durante os 10 episódios de 40 minutos cada, ela consegue engrandecer e fazer jus a sua vida.
Tem alguma coisa ou outra que me incomodou, como por exemplo, em algumas polêmicas históricas da Playboy, só um lado dos envolvidos ser apresentado como a verdade, mas relevei. É uma biografia do Hugh Hefner.
Dá pra assistir com tranquilidade, e passa muito longe de ser cansativo. Acho que todo tipo de público vai gostar também. Outra série incrível da Amazon. Não é um primor de biografia, mas funciona como série, como já disse, pela história excelente.
''Everything's alright, yes, everything's fine And we want you to sleep well tonight''
Ah ..Transparent, como ainda entretêm essa série hein?
Apesar de algumas coisas me incomodarem nessa temporada (o SJW de Israel x Palestina, e a verbalização de problemas. Achei isso mais ou menos, Transparent é bom na não verbalização, ou em tratar o problema sem falar direto, algo mais intimista), minha experiência assistindo-a ainda foi satisfatória!
É incrível como uma produção simples consegue fazer todos seus personagens, tanto os principais, quanto os recorrentes serem interessantes. Não há um se quer que não tenha me afeiçoado.
Freaks and Geeks é linda, sensível, e ao me jogar num clima nostálgico, naquela ''vibe'' de Curtindo a vida adoidado e Clube dos Cinco, fez com que eu me emocionasse em quase todos os 18 episódios. Desde o humor mais descompromissado, com piadas nerds, referências, e bobeiras que todos curtíamos como adolescentes, até temas e reflexões mais pesados sobre luto, drogas, sexo, busca por identidade, dúvidas de adolescente, nosso lugar no mundo, inconformismo, conformismo, e tantos outros, e a série consegue ser impecável em tudo isso.
Com apenas uma temporada, Freaks and Geeks fez história, e até hoje é lembrada como uma das melhores séries de todos os tempos. Não foi reconhecida em sua época, uma pena, mas hoje, na Peak Tv, vemos como é difícil encontrar um produto dessa qualidade.
A primeira temporada de Mr. Robot é excelente. Mas o que foi essa? Mal consigo me expressar sobre os rumos narrativos da série.
Se na primeira temporada temos as construções dos personagens principais, em uma narrativa linear, com cada arco interligado ao plot twist da série, até então, agora na segunda temporada minha cabeça explodiu.
Muita gente não gostou, e entendo, não é fácil acompanhar. Episódios semanais, e cada um trazendo informação demais. Aqueles que se identificavam com a série, somente pela temática hacker, ou a semelhança com Clube da Luta e Matrix, aqui encontraram algo diferente.
Sam Esmail, agora comanda uma das séries mais autorais já produzidas. Se antes não sabíamos se o que estava acontecendo era real ou não, agora temos de nos preocupar com as metáforas representadas em ilusões (ou não?), em conversas aparentemente superficiais. E isso, é desafiador, pois leva nós, espectadores, a pensar e refletir conceitos e ideias, ali representadas.
A série não se perde em nenhum momento, não atropela nada, e se dá ao luxo de demorar o quanto quiser para desenvolver um personagem, sem sair do ''clima'' usual.
Mr. Robot é uma das séries mais corajosas em exibição, entregando aquilo que seu criador quer. E por isso é boa!
Série envolvente, com diálogos bem escrita, trabalhando com vários tabus e um sub texto maravilhoso. Bellevue me entreteve nos 8 episódios de pouco mais de 40 minutos sem me deixar entediado, aliás, sempre ficava curioso com o próximo passo.
Os pontos negativos ficam por conta de algumas soluções fáceis do roteiro, e de uma forma não muito natural do desenrolar da investigação, deixando alguns personagens de lado, para em seguida, ''sumonar'' outros que eu nem sabia que existiam.
Por ser curta, eu recomendo bastante para os fãs de investigação policial.
Os pontos positivos passam muito na frente dos negativos dessa série do Syfy. Os atores são muito talentosos, e mesmo numa produção desse gênero notei que eles estão à vontade. (Obs: A Christina Ochoa é muito gata). Também notei que mesmo sendo uma produção desse canal, o design, maquiagem, fotografia são muito bons sim, e achei muito legal a parte visual de Blood Drive.
É divertida num sentido de ser engraçada mesmo, brincando com o gênero, com referências (ou cópia? kkk) a vários trashs. As coisas absurdas são sensacionais, a começar pelo tema: Um universo distópico de 1999, onde tudo é controlado por uma corporação, uma cicatriz apareceu no meio dos EUA e o combustível dos carros é sangue humano. Incrível.
A série não se leva a sério e me divertiu bastante. Os pontos negativos ficam por conta dos 13 longos episódios de 43 minutos. Talvez, se fosse num formato de 20-30 minutos e 10 episódios no máximo, funcionasse melhor. Esse tempo a mais trouxe plots demais para a série, com cenas desnecessárias e chatas, e que mais tarde realmente percebi que não tinham utilidade nenhuma. As conversas superficiais e furos de roteiro eu nem liguei, pois o restante ficou redondinho dentro do gênero.
Blood Drive, foi uma ótima surpresa de 2017, pena que foi cancelada (por enquanto ou não). Pra quem gosta de uma série sem sentido, descompromissada, insana e divertida, eu acho que vale a pena dar uma olhada.
Crashing não é a melhor série do mundo, não é nada original, não é a nova Louie, Seinfeld ou Master of None. Esqueçam. Mas é divertida, e tenho que admitir, tem seu charme. Os 8 episódios de 25 - 30 min passam rápido, e em muitos momentos ri bastante com as piadas.
Com certeza um dos piores pilotos dos últimos anos. Que coisa horrorosa. Estava tão interessado, uma obra do Stephen King, pelo Spike, e o primeiro episódio é a coisa mais genérica possível. me perdeu com uns 10 minutos. Uma pena.
Sabe aquela sensação de que você já viu a mesma coisa em outro lugar? Então, não em termos de produção, lógico, mas o roteiro falho da temporada me desanimou bastante. Ainda bem que eram apenas 7 episódios.
Game of Thrones nessa sétima temporada começou a resolver seus plots de forma porca, fácil e isso quando não tinha furos no maldito roteiro. E por não desenvolver bem seus plots, não estou falando da rapidez do ocorrido. As duas últimas temporadas me assustaram um pouco, com episódios medianos, mas na hora H, no momento certo, Benioff e Weiss seguraram o tranco, e mandaram bem. Trazendo momentos épicos, mas sem atropelar os personegens e seus arcos internos.
Na sétima temporada a dupla de showrruners não teve tanto sucesso assim. Nem preciso comentar os erros, acho que estão bem claros. Uma pena. Cobro bastante de GoT por ser uma série excelente, selo HBO, liberdade criativa, e coragem para mostrar um mundo cruel, com pessoas falhas, boas e más ao mesmo tempo. Um potencial tão grande desperdiçado na atual temporada.
O episódio 7 me deu esperança de uma oitava temporada melhor, com alguns momentos bons. Faltam agora 6 episódios, para um final épico jamais visto na TV. Veremos como o maior Blockbuster da atualidade lida com isso.
Uma frase definiu Pure para mim, enquanto assistia os 6 episódios: ''Que desperdício de oportunidades''.
A série tem uma ambientação muito boa mesmo, cheia de detalhes. Se passa em uma cidade pequena, remetendo a memória algumas referências óbvias como Breaking Bad, Twin Peaks e qualquer outra série que se passa em uma cidade pequena e monótona.
Os atores são bons sim, nada acima disso. Destaques para o protagonista, Ryan Robbins, e para a Alex Paxton-Beesley, ambos com um trabalho bem competente.
O plot de Pure não é nada original, mas não deixa de ser bem atrativo, já que é executado até que razoavelmente bem, com uma direção muito interessante em todos os 6 episódios.
O problema de Pure se encontra no roteiro. Apesar de terem diálogos bons, tudo acontece muito corrido, os personagens não tem muito tempo para se desenvolveram, ficando assim, reféns do arco da série. Os personagens até que são bons sim, e as justificativas para as atitudes e decisões tomadas por eles no decorrer da série são até que se mostram consistentes. Porém a série não desenvolve seus personagens suficientemente bem, a ponto das decisões que são baseadas em argumentos sólidos serem naturais. Nisso a série peca, e muito.
Pure tinha um potencial para ser uma série diferente, apesar de se basear em uma premissa batida, mas caiu na mesmice da correria de qualquer outra série.
Ainda assim, acho que vale a pena dar uma olhada em Pure, tem muitas coisas boas nela, e até que me importei com um ou outro personagem. São apenas 6 episódios de mais ou menos 43 minutos, e não é nada cansativo.
Piloto muito bom, e no decorrer dos 7 episódios seguintes fiquei bem convencido. Belas atuações, ambientação simples mas bem charmosa. The Halcyon é um novelão bem gostoso de assistir!!
Nunca imaginei que diria isso, a mas a Reese Witherspoon roubou a cena . Minissérie com o selo HBO com certeza deve ser vista por causa da qualidade da produção, e Big Little Lies vai além, valendo ser vista por causa do problema que trata. Personagens bem escritos, situações bem críveis, direção OK, fotografia Ok também, e trilha sonora muito boa. Recomendo bastante pra pessoas adultas, pois a minissérie mostra como a vida é bem complexa, e nem sempre decisões são fáceis de ser tomadas.
Acho uma injustiça comprar essa temporada com as demais. Analisando somente essa, aposto que no final do ano vai estar em muitos Top 10 por aí, afinal de contas, apesar de estar abaixo das anteriores, se destaca no meio de tanta porcaria e produções padrão.
V.M. Varga!!! Como não gostar desse cara? Mais um personagem memorável na antalogia.
A temporada começa bem lenta, e vai engrenando, com referências a muitos filmes dos Coen: The Big Lebowski, The Man Who Wasn't There, Fargo e A Serious Man. Alguns episódios tem um ritmo único dentro da série, o que é bem criativo. A Temporada seria irretocável se o plot fosse um pouco mais interessante. Mas no que foi proposto ser feito, Fargo fez com maestria novamente.
Série poderosa com uma temática bastante recorrente e importante. Usa-se o estilo de investigação criminal como pano de fundo para desenvolver a análise do tema abordado através dos personagens e do desenrolar da história. Série excelente, mas talvez algumas pessoas achem estranho o ritmo muito lento que os episódios tem, dando a entender que nada está acontecendo e tudo está parado. Na verdade, nada na tela é gratuito em Top of the Lake, ao terminar de ver os 7 episódios percebe-se facilmente isso. Tecnicamente é muito rica, e emocionalmente é de tirar o fôlego. Imperdível pra quem está cansado das investigações padrão que se vê por aí.
Que personagens bons cara, inesquecíveis. Se alguém tem dúvida , por favor, assista. 6 episódios extremamente intensos e muito bem escritos (David Simon né kkkk), abordando de forma bem cruel o mundo das drogas em uma esquina de Baltimore. Uma das mais tocantes e realistas obras da televisão.
Essa segunda temporada mudou um pouco o jeito de contar histórias. Mesmo assim gostei bastante, acho que se não for melhor, pelo menos, está no nível da primeira temporada.
The Deuce (1ª Temporada)
4.2 72Aprendam a não errar, Oh! produtores, com David Simon. Vejam como uma história simples, mas feita com cuidado, pode ser tão poderosa.
Mais uma vez o realismo abordado pelo Simon dos personagens e da cidade chocam e convencem.
A melhor série indiscutivelmente da segunda metade de 2017, e uma grande promessa de qualidade ininterrupta enquanto durar. Obrigado HBO!
Com apenas 8 episódios somos apresentados a muitos personagens, dos mais diversos, todos bem escritos e interpretados. A imersão que o roteiro e direção em conjunto me provocaram, aliados à uma ambientação invejosa de Nova York dos anos 70, são de arrepiar. O realismo cru, da vida nas ruas, e a visão nada binária com que cada personagem é apresentado, é sensacional.
Pra quem gosta de The Wire já sabe que tem que ver. Quem nunca viu, vai encontrar 1 hora semanal de satisfação garantida.
Nota: 9/10
Three Girls
4.2 6Uma das melhores minisséries desses últimos anos, gostei bastante: Assistam!
Os britânicos sabem fazer minisséries! Three Girls conta com fotografia, edição, direção e roteiro muito bons. As atuações são um show à parte das personagens femininas. Não tem como não se envolver com essa história intimista e forte ao mesmo tempo.
Nota: 9/10
The Office UK (Especial de Natal)
4.3 36Que final, não poderia ser melhor.
The Office sempre soube mostrar seu tom, não é uma comédia, tem muitos elementos disso, vai além. Se quiser rir, com certeza vai. Mas se quiser assistir a uma das comédias mais especiais que existiram, e nunca foi reproduzida igual ou semelhante, assista.
Não classificaria como uma ótima de série cômica, e sim uma das obras-prima da televisão. Transcende seu gênero, como todas as grandes fazem. Influenciou diretamente vários grandes comediantes, e alavancou a carreira de seu criador.
Ricky Gervais, você é um gênio!
Nota:10/10
Santa Clarita Diet (1ª Temporada)
3.7 419 Assista AgoraÉ bem engraçado até as piadas começarem a se repetir. Fica até um pouco monótono em alguns momentos. Se tivesse uns 13 episódios acho que nem terminaria a primeira temporada.
Os atores são bons, tem um timing cômico que se encaixa com a série. Não é nada inovador mas é um bom entretenimento. Eu mais gostei do que desgostei.
Ri bastante, e me emocionei com coisas bobas, como os sub textos sobre relacionamentos familiares, a série me ganhou aí. Essa conversinha sobre esse sub texto, foi bem feita, nada de excepcional, um ótimo feijão com arroz bem temperado.
Santa Claritas Diet é uma boa série pra passar o tempo e ver sem compromisso, é diversão garantida.
Nota: 6/10
Urban Myths
3.2 1Bem interessante e diferente. Tem aquele humor britânico que eu tanto gosto.
Assisti apenas ao primeiro episódio, e os 20 minutos me divertiram bastante, gostei do resultado dessa antalogia.
Não consigo achar os outros episódios legendados, por isso nem vou votar.
Minha nota pro primeiro episódio é 4,0/5,0. O ator que faz o Bob Dylan é muito bom.
Vale a pena dar uma olhada, há um senso de humor interessante.
American Playboy: A história de Hugh Hefner
3.9 7 Assista AgoraQue documentário envolvente!
Eu sabia quem era o Hugh Hefner, mas não fazia ideia de sua importância. A série ganha muito por ter uma história incrível de uma personalidade como ele. E durante os 10 episódios de 40 minutos cada, ela consegue engrandecer e fazer jus a sua vida.
Tem alguma coisa ou outra que me incomodou, como por exemplo, em algumas polêmicas históricas da Playboy, só um lado dos envolvidos ser apresentado como a verdade, mas relevei. É uma biografia do Hugh Hefner.
Dá pra assistir com tranquilidade, e passa muito longe de ser cansativo. Acho que todo tipo de público vai gostar também. Outra série incrível da Amazon. Não é um primor de biografia, mas funciona como série, como já disse, pela história excelente.
Nota: 7/10
Transparent (4ª Temporada)
4.1 21 Assista Agora''Everything's alright, yes, everything's fine
And we want you to sleep well tonight''
Ah ..Transparent, como ainda entretêm essa série hein?
Apesar de algumas coisas me incomodarem nessa temporada (o SJW de Israel x Palestina, e a verbalização de problemas. Achei isso mais ou menos, Transparent é bom na não verbalização, ou em tratar o problema sem falar direto, algo mais intimista), minha experiência assistindo-a ainda foi satisfatória!
Nota: 6/10
Freaks and Geeks (1ª Temporada)
4.6 546 Assista AgoraÉ incrível como uma produção simples consegue fazer todos seus personagens, tanto os principais, quanto os recorrentes serem interessantes. Não há um se quer que não tenha me afeiçoado.
Freaks and Geeks é linda, sensível, e ao me jogar num clima nostálgico, naquela ''vibe'' de Curtindo a vida adoidado e Clube dos Cinco, fez com que eu me emocionasse em quase todos os 18 episódios. Desde o humor mais descompromissado, com piadas nerds, referências, e bobeiras que todos curtíamos como adolescentes, até temas e reflexões mais pesados sobre luto, drogas, sexo, busca por identidade, dúvidas de adolescente, nosso lugar no mundo, inconformismo, conformismo, e tantos outros, e a série consegue ser impecável em tudo isso.
Com apenas uma temporada, Freaks and Geeks fez história, e até hoje é lembrada como uma das melhores séries de todos os tempos. Não foi reconhecida em sua época, uma pena, mas hoje, na Peak Tv, vemos como é difícil encontrar um produto dessa qualidade.
Nota: 9/10
The Office UK (2ª Temporada)
4.1 40Tenho que dar o braço a torcer para The Office. Nunca vi nada parecido na TV.
Nota: 10/10
Mr. Robot (2ª Temporada)
4.4 518A primeira temporada de Mr. Robot é excelente. Mas o que foi essa? Mal consigo me expressar sobre os rumos narrativos da série.
Se na primeira temporada temos as construções dos personagens principais, em uma narrativa linear, com cada arco interligado ao plot twist da série, até então, agora na segunda temporada minha cabeça explodiu.
Muita gente não gostou, e entendo, não é fácil acompanhar. Episódios semanais, e cada um trazendo informação demais. Aqueles que se identificavam com a série, somente pela temática hacker, ou a semelhança com Clube da Luta e Matrix, aqui encontraram algo diferente.
Sam Esmail, agora comanda uma das séries mais autorais já produzidas. Se antes não sabíamos se o que estava acontecendo era real ou não, agora temos de nos preocupar com as metáforas representadas em ilusões (ou não?), em conversas aparentemente superficiais. E isso, é desafiador, pois leva nós, espectadores, a pensar e refletir conceitos e ideias, ali representadas.
A série não se perde em nenhum momento, não atropela nada, e se dá ao luxo de demorar o quanto quiser para desenvolver um personagem, sem sair do ''clima'' usual.
Mr. Robot é uma das séries mais corajosas em exibição, entregando aquilo que seu criador quer. E por isso é boa!
Nota: 9/10
The Office UK (1ª Temporada)
4.0 89É sério: Adoro esse humor de constrangimento dos britânicos. E The Office faz isso muito bem. Parabéns Ricky Gervais!
Nota: 10/10
Bellevue
3.5 11Série envolvente, com diálogos bem escrita, trabalhando com vários tabus e um sub texto maravilhoso. Bellevue me entreteve nos 8 episódios de pouco mais de 40 minutos sem me deixar entediado, aliás, sempre ficava curioso com o próximo passo.
Os pontos negativos ficam por conta de algumas soluções fáceis do roteiro, e de uma forma não muito natural do desenrolar da investigação, deixando alguns personagens de lado, para em seguida, ''sumonar'' outros que eu nem sabia que existiam.
Por ser curta, eu recomendo bastante para os fãs de investigação policial.
Nota: 5/10
Blood Drive (1ª Temporada)
4.2 24Um trash que me surpreendeu bastante.
Os pontos positivos passam muito na frente dos negativos dessa série do Syfy. Os atores são muito talentosos, e mesmo numa produção desse gênero notei que eles estão à vontade. (Obs: A Christina Ochoa é muito gata). Também notei que mesmo sendo uma produção desse canal, o design, maquiagem, fotografia são muito bons sim, e achei muito legal a parte visual de Blood Drive.
É divertida num sentido de ser engraçada mesmo, brincando com o gênero, com referências (ou cópia? kkk) a vários trashs. As coisas absurdas são sensacionais, a começar pelo tema: Um universo distópico de 1999, onde tudo é controlado por uma corporação, uma cicatriz apareceu no meio dos EUA e o combustível dos carros é sangue humano. Incrível.
A série não se leva a sério e me divertiu bastante. Os pontos negativos ficam por conta dos 13 longos episódios de 43 minutos. Talvez, se fosse num formato de 20-30 minutos e 10 episódios no máximo, funcionasse melhor. Esse tempo a mais trouxe plots demais para a série, com cenas desnecessárias e chatas, e que mais tarde realmente percebi que não tinham utilidade nenhuma. As conversas superficiais e furos de roteiro eu nem liguei, pois o restante ficou redondinho dentro do gênero.
Blood Drive, foi uma ótima surpresa de 2017, pena que foi cancelada (por enquanto ou não). Pra quem gosta de uma série sem sentido, descompromissada, insana e divertida, eu acho que vale a pena dar uma olhada.
Nota: 6/10
Crashing (US) (1ª Temporada)
3.5 9 Assista AgoraCrashing não é a melhor série do mundo, não é nada original, não é a nova Louie, Seinfeld ou Master of None. Esqueçam. Mas é divertida, e tenho que admitir, tem seu charme.
Os 8 episódios de 25 - 30 min passam rápido, e em muitos momentos ri bastante com as piadas.
Nota: 6/10
O Nevoeiro (1ª Temporada)
3.0 461 Assista AgoraCom certeza um dos piores pilotos dos últimos anos. Que coisa horrorosa.
Estava tão interessado, uma obra do Stephen King, pelo Spike, e o primeiro episódio é a coisa mais genérica possível. me perdeu com uns 10 minutos. Uma pena.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraSabe aquela sensação de que você já viu a mesma coisa em outro lugar? Então, não em termos de produção, lógico, mas o roteiro falho da temporada me desanimou bastante. Ainda bem que eram apenas 7 episódios.
Game of Thrones nessa sétima temporada começou a resolver seus plots de forma porca, fácil e isso quando não tinha furos no maldito roteiro. E por não desenvolver bem seus plots, não estou falando da rapidez do ocorrido. As duas últimas temporadas me assustaram um pouco, com episódios medianos, mas na hora H, no momento certo, Benioff e Weiss seguraram o tranco, e mandaram bem. Trazendo momentos épicos, mas sem atropelar os personegens e seus arcos internos.
Na sétima temporada a dupla de showrruners não teve tanto sucesso assim. Nem preciso comentar os erros, acho que estão bem claros. Uma pena. Cobro bastante de GoT por ser uma série excelente, selo HBO, liberdade criativa, e coragem para mostrar um mundo cruel, com pessoas falhas, boas e más ao mesmo tempo. Um potencial tão grande desperdiçado na atual temporada.
O episódio 7 me deu esperança de uma oitava temporada melhor, com alguns momentos bons. Faltam agora 6 episódios, para um final épico jamais visto na TV. Veremos como o maior Blockbuster da atualidade lida com isso.
Nota: 6/10
Pure (1ª Temporada)
2.3 1Uma frase definiu Pure para mim, enquanto assistia os 6 episódios: ''Que desperdício de oportunidades''.
A série tem uma ambientação muito boa mesmo, cheia de detalhes. Se passa em uma cidade pequena, remetendo a memória algumas referências óbvias como Breaking Bad, Twin Peaks e qualquer outra série que se passa em uma cidade pequena e monótona.
Os atores são bons sim, nada acima disso. Destaques para o protagonista, Ryan Robbins, e para a Alex Paxton-Beesley, ambos com um trabalho bem competente.
O plot de Pure não é nada original, mas não deixa de ser bem atrativo, já que é executado até que razoavelmente bem, com uma direção muito interessante em todos os 6 episódios.
O problema de Pure se encontra no roteiro. Apesar de terem diálogos bons, tudo acontece muito corrido, os personagens não tem muito tempo para se desenvolveram, ficando assim, reféns do arco da série. Os personagens até que são bons sim, e as justificativas para as atitudes e decisões tomadas por eles no decorrer da série são até que se mostram consistentes. Porém a série não desenvolve seus personagens suficientemente bem, a ponto das decisões que são baseadas em argumentos sólidos serem naturais. Nisso a série peca, e muito.
Pure tinha um potencial para ser uma série diferente, apesar de se basear em uma premissa batida, mas caiu na mesmice da correria de qualquer outra série.
Ainda assim, acho que vale a pena dar uma olhada em Pure, tem muitas coisas boas nela, e até que me importei com um ou outro personagem. São apenas 6 episódios de mais ou menos 43 minutos, e não é nada cansativo.
Nota: 5/10
The Halcyon
4.1 9Piloto muito bom, e no decorrer dos 7 episódios seguintes fiquei bem convencido.
Belas atuações, ambientação simples mas bem charmosa. The Halcyon é um novelão bem gostoso de assistir!!
Nota: 7/10
The IT Crowd (2ª Temporada)
4.5 64Momentos memoráveis! Muito engraçada.
Nota: 8/10
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraNunca imaginei que diria isso, a mas a Reese Witherspoon roubou a cena . Minissérie com o selo HBO com certeza deve ser vista por causa da qualidade da produção, e Big Little Lies vai além, valendo ser vista por causa do problema que trata. Personagens bem escritos, situações bem críveis, direção OK, fotografia Ok também, e trilha sonora muito boa. Recomendo bastante pra pessoas adultas, pois a minissérie mostra como a vida é bem complexa, e nem sempre decisões são fáceis de ser tomadas.
Nota: 8/10
Fargo (3ª Temporada)
4.1 209 Assista AgoraAcho uma injustiça comprar essa temporada com as demais. Analisando somente essa, aposto que no final do ano vai estar em muitos Top 10 por aí, afinal de contas, apesar de estar abaixo das anteriores, se destaca no meio de tanta porcaria e produções padrão.
V.M. Varga!!! Como não gostar desse cara? Mais um personagem memorável na antalogia.
A temporada começa bem lenta, e vai engrenando, com referências a muitos filmes dos Coen: The Big Lebowski, The Man Who Wasn't There, Fargo e A Serious Man. Alguns episódios tem um ritmo único dentro da série, o que é bem criativo. A Temporada seria irretocável se o plot fosse um pouco mais interessante. Mas no que foi proposto ser feito, Fargo fez com maestria novamente.
Nota: 8/10
Top of the Lake (1ª Temporada)
4.0 100 Assista AgoraSérie poderosa com uma temática bastante recorrente e importante. Usa-se o estilo de investigação criminal como pano de fundo para desenvolver a análise do tema abordado através dos personagens e do desenrolar da história. Série excelente, mas talvez algumas pessoas achem estranho o ritmo muito lento que os episódios tem, dando a entender que nada está acontecendo e tudo está parado. Na verdade, nada na tela é gratuito em Top of the Lake, ao terminar de ver os 7 episódios percebe-se facilmente isso.
Tecnicamente é muito rica, e emocionalmente é de tirar o fôlego. Imperdível pra quem está cansado das investigações padrão que se vê por aí.
Nota: 8/10
The Corner
4.6 6Que personagens bons cara, inesquecíveis. Se alguém tem dúvida , por favor, assista. 6 episódios extremamente intensos e muito bem escritos (David Simon né kkkk), abordando de forma bem cruel o mundo das drogas em uma esquina de Baltimore. Uma das mais tocantes e realistas obras da televisão.
Nota: 9/10
Master of None (2ª Temporada)
4.4 214 Assista AgoraEssa segunda temporada mudou um pouco o jeito de contar histórias. Mesmo assim gostei bastante, acho que se não for melhor, pelo menos, está no nível da primeira temporada.
Nota: 9/10