O filme dói de tão ruim. Personagem não carismático, surtado e enfadonho. Quando o filme começou e ele explica que o Podcast é a décima primeira pedra de Stonewall, porque as primeiras foram dadas pelas outras partes da sigla, pensei que a abordagem, por mais que centrada nele, fosse fazer algum tipo de serviço pra algo além de um estereótipo fetichista de masculinidade cis/branco. Me enganei. O filme gira em torno de discursos verborrágicos do protagonista que mais precisava de uma terapia do que um homem. Extremamente egoísta, o roteiro reflete uma falta de capacidade de enxergar para além das questões de insegurança do personagem. Todo o romance é construído em cima de situações vergonhosas que beiram o pastelão. Achei tão desconfortável de assistir que só queria que um meteoro atingisse o cinema no momento em que o filme chegou na metade. Algumas piadas funcionam mas não salvam em nada a história desastrosa que se forma. Uma das atrações do museu é a montanha russa do terror gay, mas a verdadeira montanha russa do terror gay é esse filme: desgovernado, nauseante e desesperador.
Acho interessante demais o tema! Mas o que me interessa são temas como:
1. O mercado e as pessoas que o produziam; 2. Aonde estão essas pessoas? 3. Quem frequentava? Clientes? Depoimentos?
E o caminho que o documentário toma é mais um retrato "à la Petra Costa". E mesmo que ela traga os recortes históricos e recolha depoimentos para além da família, o que acaba acontecendo é um registro voltado pra contar a história dessa família e como se desdobrou tudo, sendo o "Circus of Books" um negócio que deu certo.
A história, mesmo na tentativa de ser emotiva, não consegue sair do superficial. Fiquei bastante incomodado com as escolhas de situações para representar o relacionamento dos dois.
É preciso falar sobre. Essa troca de vivências é muito enriquecedora para se compreender enquanto LGBTQ e compreender o outro. Uma aula de lugar de fala e é incrível ter contato com tantas realidades diferentes da minha. Lindo.
- Seria legal fazer um filme com referências aos filmes de terror/suspense dos anos 90, começo dos 2000... - Vixe velho, seria massa! Tipo premonição, pânico... - Show! E se o personagem ficasse morrendo e voltado pro mesmo dia num loop e morrendo de diversas formas? tipo feitiço do tempo? - Irado! Coloca uma protagonista mulher e põe umas coisinhas das militâncias que vai dar certo. Mas porque o loop acontece? - Vixe, sei não. Mas a galera vai se divertir com as mortes. A gente tá fazendo esse filme só pra ela morrer de várias formas mesmo. - Pode crer.
Confesso que tinha ficado bem animado e nutrido expectativas em relação a esse filme, o que no final acabou sendo uma experiência não muito agradável. Um filme que busca um ar de cinema francês que de francês só tem o Vicent Cassel mesmo. E nem é dando o seu melhor. A narração não funciona, sendo até desnecessária. Temos um filme sem propósito. Em determinado momento você não consegue se conectar emocionalmente com o personagem porque é tudo muito raso. Era pra ser um filme nostálgico e poético mas ele acaba sendo uma caricatura de si. O que tem de beleza estética pela fotografia, arte, produção de design ou figurino peca e muito em uma direção afetada e um roteiro que não funciona. As personagens femininas estão ali pra viver suas vidas em função de suas aspirações ou experiências românticas e a única representividade negra no filme é uma personagem apenas. Existe diversos arcos dramáticos totalmente desperdiçados ou utilizados pessimamente. A justificativa de porque o pai não entrou em contato é risível, pura covardia e ainda tentam pintar uma imagem de herói pro rapaz. É aqui a fábrica da bauduco? Porque teve biscoito sim. A "comédia" do filme beira o besteirol. Em muitos momentos você não entende o que o protagonista quer ou o que é mais importante pra ele. O filme é cheio de cenas que buscam uma suspensão dramática mas que não contribuem em nada pra narrativa. Me pegava em determinados momentos tentando entender cenas que não levavam a lugar algum. No mais, a trilha sonora consegue passar a nostalgia prometida no trailer.
Somos colocados em uma posição de silêncio não só pela ausência de trilha sonora, mas também pela indignação e choque causado. Assim como os agredidos que muitas vezes sofrem e são silenciados pela opressão, assim ficamos durante todo o filme.
O filme traduz com bastante leveza o estado dos personagens. Afinal, o que acontece de interessante dentro do cotidiano de quem está preso no cotidiano? Cinema sensorial, quem espera ver algo surpreendente… sala errada. Contemplar seria o verbo a substituir o assistir.
O ataque ter permanecido sem explicação foi um dos pontos mais fortes dessa história. Qualquer lógica dada para um um grupo de Angry Birds com alvos humanos soaria idiota.
Pra mim, a alienígena é como o homem deformado. É diferente e, embora se camufle, a diferença não desaparece. A alienígena consegue atrair todas as suas vítimas e embora tenha uma beleza admirável, não se encaixa no local em que se encontra. Passa a ideia de estar perdida e sempre procurando algo. Talvez tenha achado a humanidade dentro de si, após passar tanto tempo "sendo" uma "humana". A trilha sonora e a ausência dela, foi muito bem trabalhada durante todo o filme, conseguindo criar uma atmosfera surreal e causar uma confusão de sensações que me acompanhou até a saída da sala de cinema.
Amianto é um ser estranho que causa incômodo, tanto para si mesma quanto para a sociedade. Ela, assim como o homem colorido, são julgados por uma condição que lhes é intrínseca. Amianto é deprimente, tem como melhor amiga um fantasma chamado Blanche que lhe serve de auto ajuda. Blanche poderia ser vista como uma consciência que rege parte dos fluxos de pensamentos que preenchem o filme. Acompanhamos toda a loucura que é estar só, com ansiedade e saudade. Amianto cai na lama e parece que nunca emerge, pois quando se trata de mudar o mundo(que pode ser o seu), ela prefere um minuto com o amado.
Mais Que Amigos
3.3 139 Assista AgoraO filme dói de tão ruim. Personagem não carismático, surtado e enfadonho. Quando o filme começou e ele explica que o Podcast é a décima primeira pedra de Stonewall, porque as primeiras foram dadas pelas outras partes da sigla, pensei que a abordagem, por mais que centrada nele, fosse fazer algum tipo de serviço pra algo além de um estereótipo fetichista de masculinidade cis/branco. Me enganei. O filme gira em torno de discursos verborrágicos do protagonista que mais precisava de uma terapia do que um homem. Extremamente egoísta, o roteiro reflete uma falta de capacidade de enxergar para além das questões de insegurança do personagem. Todo o romance é construído em cima de situações vergonhosas que beiram o pastelão. Achei tão desconfortável de assistir que só queria que um meteoro atingisse o cinema no momento em que o filme chegou na metade. Algumas piadas funcionam mas não salvam em nada a história desastrosa que se forma. Uma das atrações do museu é a montanha russa do terror gay, mas a verdadeira montanha russa do terror gay é esse filme: desgovernado, nauseante e desesperador.
Atrás da Estante
3.6 53Acho interessante demais o tema! Mas o que me interessa são temas como:
1. O mercado e as pessoas que o produziam;
2. Aonde estão essas pessoas?
3. Quem frequentava? Clientes? Depoimentos?
E o caminho que o documentário toma é mais um retrato "à la Petra Costa". E mesmo que ela traga os recortes históricos e recolha depoimentos para além da família, o que acaba acontecendo é um registro voltado pra contar a história dessa família e como se desdobrou tudo, sendo o "Circus of Books" um negócio que deu certo.
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 901 Assista Agoramorte ao pênis!
Sobre Nós
2.8 47A história, mesmo na tentativa de ser emotiva, não consegue sair do superficial. Fiquei bastante incomodado com as escolhas de situações para representar o relacionamento dos dois.
Favela Gay
4.0 67É preciso falar sobre. Essa troca de vivências é muito enriquecedora para se compreender enquanto LGBTQ e compreender o outro. Uma aula de lugar de fala e é incrível ter contato com tantas realidades diferentes da minha. Lindo.
A Morte Te Dá Parabéns
3.3 1,5K Assista AgoraEsse filme parece que nasceu desse diálogo:
- Seria legal fazer um filme com referências aos filmes de terror/suspense dos anos 90, começo dos 2000...
- Vixe velho, seria massa! Tipo premonição, pânico...
- Show! E se o personagem ficasse morrendo e voltado pro mesmo dia num loop e morrendo de diversas formas? tipo feitiço do tempo?
- Irado! Coloca uma protagonista mulher e põe umas coisinhas das militâncias que vai dar certo. Mas porque o loop acontece?
- Vixe, sei não. Mas a galera vai se divertir com as mortes. A gente tá fazendo esse filme só pra ela morrer de várias formas mesmo.
- Pode crer.
The 10 Year Plan
3.0 109 Assista Agorasofri do início ao fim
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraConfesso que tinha ficado bem animado e nutrido expectativas em relação a esse filme, o que no final acabou sendo uma experiência não muito agradável. Um filme que busca um ar de cinema francês que de francês só tem o Vicent Cassel mesmo. E nem é dando o seu melhor. A narração não funciona, sendo até desnecessária.
Temos um filme sem propósito. Em determinado momento você não consegue se conectar emocionalmente com o personagem porque é tudo muito raso. Era pra ser um filme nostálgico e poético mas ele acaba sendo uma caricatura de si. O que tem de beleza estética pela fotografia, arte, produção de design ou figurino peca e muito em uma direção afetada e um roteiro que não funciona. As personagens femininas estão ali pra viver suas vidas em função de suas aspirações ou experiências românticas e a única representividade negra no filme é uma personagem apenas. Existe diversos arcos dramáticos totalmente desperdiçados ou utilizados pessimamente. A justificativa de porque o pai não entrou em contato é risível, pura covardia e ainda tentam pintar uma imagem de herói pro rapaz. É aqui a fábrica da bauduco? Porque teve biscoito sim. A "comédia" do filme beira o besteirol. Em muitos momentos você não entende o que o protagonista quer ou o que é mais importante pra ele. O filme é cheio de cenas que buscam uma suspensão dramática mas que não contribuem em nada pra narrativa. Me pegava em determinados momentos tentando entender cenas que não levavam a lugar algum. No mais, a trilha sonora consegue passar a nostalgia prometida no trailer.
Cada Um Com Seu Cinema
3.8 160Exercício de Cinefilia.
A Baía dos Anjos
3.8 30Não acredito que Jackie e Jean tenham sido felizes, após voltarem para Paris.
Ladrão de Alcova
4.0 34A cada filme me apaixono mais pela Miriam Hopkins.
A cena final do carro que veio a inspirar a cena final de "Sócios no Amor".
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraA vida é um filme gravado em grande parte no formato angustiante de 1:1 com pequenos momentos de 16:9.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraSomos colocados em uma posição de silêncio não só pela ausência de trilha sonora, mas também pela indignação e choque causado. Assim como os agredidos que muitas vezes sofrem e são silenciados pela opressão, assim ficamos durante todo o filme.
O Homem das Multidões
3.4 107O filme traduz com bastante leveza o estado dos personagens. Afinal, o que acontece de interessante dentro do cotidiano de quem está preso no cotidiano? Cinema sensorial, quem espera ver algo surpreendente… sala errada. Contemplar seria o verbo a substituir o assistir.
Porky's: A Casa do Amor e do Riso
3.4 199Pura sensação de tempo perdido.
Os Pássaros
3.9 1,1KO ataque ter permanecido sem explicação foi um dos pontos mais fortes dessa história. Qualquer lógica dada para um um grupo de Angry Birds com alvos humanos soaria idiota.
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraPra mim, a alienígena é como o homem deformado. É diferente e, embora se camufle, a diferença não desaparece. A alienígena consegue atrair todas as suas vítimas e embora tenha uma beleza admirável, não se encaixa no local em que se encontra. Passa a ideia de estar perdida e sempre procurando algo. Talvez tenha achado a humanidade dentro de si, após passar tanto tempo "sendo" uma "humana". A trilha sonora e a ausência dela, foi muito bem trabalhada durante todo o filme, conseguindo criar uma atmosfera surreal e causar uma confusão de sensações que me acompanhou até a saída da sala de cinema.
A cena final em que ela retira a pele e revela-se para o espectador é fantástica.
Confissões de Adolescente
3.3 652Confissões de adolescente: Burguesia
Doce Amianto
3.1 31Amianto é um ser estranho que causa incômodo, tanto para si mesma quanto para a sociedade. Ela, assim como o homem colorido, são julgados por uma condição que lhes é intrínseca. Amianto é deprimente, tem como melhor amiga um fantasma chamado Blanche que lhe serve de auto ajuda. Blanche poderia ser vista como uma consciência que rege parte dos fluxos de pensamentos que preenchem o filme. Acompanhamos toda a loucura que é estar só, com ansiedade e saudade. Amianto cai na lama e parece que nunca emerge, pois quando se trata de mudar o mundo(que pode ser o seu), ela prefere um minuto com o amado.
A Dança dos Vampiros
3.8 214 Assista AgoraA sensação de assistir e pensar: Que zoeira.
Afterschool
2.8 109O que me motivou a terminar de assistir foi o Ezra, atuação impecável.
O Maravilhoso Agora
3.2 808 Assista AgoraSimplesmente não funcionou.
Veneno Para as Fadas
3.9 104 Assista AgoraCansei de me sentir mal pela Flávia durante o filme. Fiquei tão feliz pela inocência dela ter feito ela fazer o que fez no final. :)
Tropicália
4.1 289Caetano cantando Asa Branca.