Um novelão à lá Lícia Manzo. Muito bom. Senti o impacto das tramas e toda a solidão, peso dos dias, expectativas e o fogo como metáfora das chamas que atravessam nossos corpos e mentes na necessidade de validar nossas próprias existências. E, claro, um alerta climático.
Bonitinho. Gosto dessa inserção coming age e religião/religiosidade, não é uma coisa comum em filmes do tipo. Além de assuntos corriqueiros nessa fase de transição da infância para adolescência de uma maneira bastante cuidadosa. Não li o livro, mas achei uma boa adaptação. E o elenco infanto-juvenil é uma graça.
Que carisma a Kathy Bates exala, né? Que atriz! Não há papel pequeno para ela. Domina tudo.
O terror em seu estado mais bruto. A banalidade do mal esfregada em nossa cara. A tranquilidade dessas pessoas perversas (para dizer o mínimo) com todo o horror que os cercam é apavorante. E os sons, os gritos… Que filme, meus caros. Terror! Terror! Terror!
Um filme completamente esquecível. Talvez o mais fraco dos que vi da Sofia Coppola (e olha que ela tem no currículo “Bling Ring”). Mesmo com toda a angústia existencial do que é ser mulher em um mundo dominado por homens brancos, poderosos e influenciáveis. É sufocante e a Cailee Spaeny dá o tom necessário ao personagem.
E, claro, para (re) lembrar o quão b0sta o Elvis Presley era como homem em sua privacidade.
É um filme visceral, sobre relacionamentos inacabados, sobre dores inacabadas, sobre vidas inacabadas. Os encontros e os desencontros, sobre se encontrar e conectar consigo mesmo também. Tentar se achar no mundo quando se está fora do seu território e transformar essa nova morada em um lugar seu. Contudo, queria ter gostado mais. Talvez uns minutos a menos fizesse diferença. Mas é um filme bonito, muito palpável e crível.
A solidão realmente corrói por dentro as almas destruídas pelos obstáculos da vida. É uma sensação de uma vida apática mesmo. E essa é a palavra para definir “Fallen Leaves”, um filme com algum significado, bem intencionado, mas acaba sendo isso mesmo: apático.
“Maestro” me lembrou aquela história de que a Katherine Hepburn não gostava da Meryl Streep por ser uma atriz muito calculista. Dizia Kat que dava para ouvir o “tic tac” na cabeça de Meryl para ela atuar. Bom, não concordo, mas isso poderia se encaixar facilmente aqui nesse filme no desespero do Bradley Cooper por um Oscar e uma validação em sua carreira.
O filme não é ruim, mas não é essa excelência toda. Cada frame dele, mascarado por seu som, figurino, fotografia e trilha sonora impecáveis, grita a consolidação de uma carreira que não é a carreira do biografado, mas sim, do maestro Cooper. E isso incomoda bastante.
Contudo, ele não entrega uma atuação ruim, mas nada impecável. Nesse sentido, Carey Mulligan carrega o filme nas costas. Sua atuação é física, seu olhar, seus gestos, seu “sorriso amarelo” norteiam uma história interessantíssima, que me parece minucioso para mostrar, mais uma vez, o quanto Cooper é capaz e não, de fato, de contar uma boa história em si.
E é aquilo que sempre falamos quando se trata de Christopher Nolan: ame ou odeie, mas falem dele. “Oppenheimer” realmente é um filme histórico, grandioso, tem uma técnica impecável desde a fotografia, passando pelo som, direção de arte e um elenco bom encabeçado pelo sempre excelente Cillian Murphy. Mas é somente isso mesmo. O filme grita “olha que bom diretor sou, olha o que consigo fazer e mereço um Oscar” e isso pesa bastante na experiência como um todo. No final, só é mais um filme cansativo dele com roteiro mirabolante para demonstrar uma complexidade tão funda quanto uma piscina infantil.
Esse filme é um soco no estômago e tem diversas camadas muito profundas de feridas inflamadas que nunca cicatrizam. Uma entrega absurda do elenco, especialmente Andrew Scott, Paul Mescal e Claire Foy.
Me senti desconfortável, representado e invadido de alguma forma. Afinal, são memórias, anseios e sensação de abandono muito comum na comunidade LGBTQIAP+. A sensação da solidão e de estar sozinho e nossos devaneios para não sucumbir todo o sistema que nos sufoca e as artimanhas da vida… pesado!
Um thriller sexual em sua potência máxima em narrar toda essa erotização que gays têm para com héteros que, por sua vez, muitos deles escondem sua bissexualidade ou homossexualidade nas brutalidade, homofobia e inseguranças. Um filme bastante crível e com alta tensão. A dupla principal exala química e os diálogos são de alto nível também. Um filme curioso e a ser descoberto.
Há dois pesos e duas medidas que se complementam aqui: cuidar da mãe (ou daquele que foi responsável por você) e abrir mão de sua própria vida/saúde mental para esse cuidado. E quando têm outras pessoas envolvidas que não querem se comprometer de fato abusando de desculpas, o desespero aumenta. Compreendo completamente a Tia Virgínia, não é somente porque é “sozinha” que teria de abrir mão de sua liberdade. Achei um filme claustrofóbico.
Fora que, uma atriz da grandiosidade de Vera Holtz, estava merecendo um papel assim há séculos.
O que é uma vida confortável, até que ponto você vai para ter esse conforto e abrir mão de certas coisas que, a posteriori, podem fazer falta? Como suprir essas carências quando se está em um mundo completamente seu, isto é: mãe, pai, filho e cachorro e a vida externa seduz, mas há outras necessidades? Para responder essas perguntas, eu penso que o filme parte do princípio de uma palavra-chave: egoísmo. No sentido de um não ouvir o outro, não compreender o outro e culpar o outro, mas não olha para dentro de si. Ou quando olha pode ser tarde demais.
É um filme brutal em seus diálogos, na descrença da pessoa (aquele promotor público, gente? Que ódio!) sempre tentando desacreditar na mulher, nos seus desejos, anseios, adentrando sua mente para extrair algo que a incrimine. Chega a ser violento essa violação que ela passa sentidos por uma atriz extraordinária que é Sandra Huller, um espetáculo. Sua "loura gelada" camufla diversas nuances e ela nunca se deixa cair no caricato.
O filme é uma AULA de direção, roteiro, direção de arte (gosto do clima gélido como personagem à parte) e um show de atuação de Sandra e do menino.
Eu penso que quem matou foi o pai foi o próprio filho em seu Complexo de Édipo. Isso fica muito claro para mim quando ele vai mudando o discurso até a cena final que ela deita no colo dele aliviada.
Tanta coisa já foi dita sobre "Barbie" que passei batido. Só agora que tive coragem de assistir e que surpresa boa, viu. Não é o melhor filme do mundo, certamente. Mas está longe de ser ruim. Tem um roteiro eficaz, uma direção precisa e debochada e que toca em assuntos de maneira até didática para que se compreendam o óbvio. E nem isso entendem.
As atuações acima tom de Margot Robbie e Ryan Gosling estão exatamente dentro do contexto e não beiram ao absurdo, exalam carisma.
Pra mim, o maior defeito de "Barbie" é o Will Farrell, sempre desnecessário.
Muito tocado pelo filme, pela história e pelo olhar sensível de Scorsese para com a trama. A brutalidade, soberba, hipocrisia e ganância do homem branco, realmente, não tem freios. Atropelam tudo e todos por pressupor que tudo (eu disse tudo!) sejam deles por direitos. A branquitude colonizadora é uma desgraça mesmo.
Lily Gladstone conduz a trama com bastante segurança, sutileza, delicadeza e transmite paz em meio ao caos e perdas. Sua Mollie poderia ser mais proativa mas aí perderia todo o sentido (não esqueçam que é baseado em uma história verídica).
Um filme muito necessário e de diversas camadas que poderíamos falar por horas. Mais um acerto de Scorsese, muito embora a película seja muito longa. Uns 40 minutos a menos não faria a menor diferença em sua narrativa.
Um filme de muita tensão e polêmica. Fiquei bastante desconfortável com a atuação manipuladora de Julianne Moore (ATRIZ!), ela imprime todo esse jogo de uma pessoa narcisista, egoísta e até vilanesca, disfarçando seus anseios com sorrisos falsos. Filme pesado, porém orquestrado de uma maneira até leve (mesmo que a tensão esteja no ar como se algo a qualquer momento pudesse acontecer), pois é muito solar e colorido, talvez para esconder a obscuridade de todos ali.
No fim, é um filme triste e que se potencializa por ser baseado em uma história verídica.
Ps: Charles Melton e Natalie Portman estão soberbos também.
Se comparar esse filme com o longa anterior de Emerald Fennell é uma queda brusca. Meu incômodo é que ele bebe de fontes de filmes anteriores como "O Talentoso Ripley", mas ela está tão cheia de si que acha que está fazendo algo inédito. O filme não é ruim, mas essa "critica social foda" da profundidade de um pires com roteiro com furos e direção meia boca maquiados pelo deslumbre da fotografia, direção de arte, figurino e atuações não solidificam a obra em algo consistente. Porém, acredito que ela atingiu seu objetivo, pois já cravou "Saltburn" nos clássicos pop contemporâneo, para bem ou para o mal.
Filme simples, porém muito forte. A história em si é um tratado em como a desonestidade pode nos levar para caminhos extremos para se enquadrar em um sistema bruto que é ainda mais desonesto. Não é uma história de uma mãe em busca de "consertar" o filho, mas uma mãe que quer realizar suas expectativas (e expectativas sociais) através do filho. Fora a hipocrisia que permeia ali de todas as formas. Triste.
"Noites Alienígenas", possivelmente, é um dos filmes mais angustiantes que assisti recentemente. Pela violência que nem sempre é explícita, pelas vidas que se perdem no caminho pela bandidagem e promessa de dinheiro fácil e imediato e como que, como uma droga, entorpece à todos ao que estão ao redor. Família e comunidades carentes estão submersas no crime que eles não conseguem sair de alguma forma. Um filme triste e real. E o elenco é espetacular!
Um lindo filme sobre maternidade através do olhar do filho. Uma direção bastante sensível de Murilo Benício. O filme toca em feridas, sentimentos, lembranças muito comuns para alguns tantos de nós (para mim, tocou em várias situações). Mas também não podemos deixar de perceber que Pérola era uma pessoa narcisista, né? Grande atuação de Drica Moraes em estado de graça.
Que confort movie agradável de assistir. Tudo na medida, sem exageros e a construção de um romance muito bonitinho. Muito bonitinho e Sandra Bullock é o carisma em pessoa.
Dias Perfeitos
4.2 287 Assista AgoraEm letras garrafais: SIMPLES, POÉTICO, VERDADEIRO E EFICAZ.
Afire
3.8 52 Assista AgoraUm novelão à lá Lícia Manzo. Muito bom. Senti o impacto das tramas e toda a solidão, peso dos dias, expectativas e o fogo como metáfora das chamas que atravessam nossos corpos e mentes na necessidade de validar nossas próprias existências. E, claro, um alerta climático.
Crescendo Juntas
3.8 96Bonitinho. Gosto dessa inserção coming age e religião/religiosidade, não é uma coisa comum em filmes do tipo. Além de assuntos corriqueiros nessa fase de transição da infância para adolescência de uma maneira bastante cuidadosa. Não li o livro, mas achei uma boa adaptação. E o elenco infanto-juvenil é uma graça.
Que carisma a Kathy Bates exala, né? Que atriz! Não há papel pequeno para ela. Domina tudo.
Zona de Interesse
3.6 594 Assista AgoraO terror em seu estado mais bruto. A banalidade do mal esfregada em nossa cara. A tranquilidade dessas pessoas perversas (para dizer o mínimo) com todo o horror que os cercam é apavorante. E os sons, os gritos… Que filme, meus caros. Terror! Terror! Terror!
Priscilla
3.4 167 Assista AgoraUm filme completamente esquecível. Talvez o mais fraco dos que vi da Sofia Coppola (e olha que ela tem no currículo “Bling Ring”). Mesmo com toda a angústia existencial do que é ser mulher em um mundo dominado por homens brancos, poderosos e influenciáveis. É sufocante e a Cailee Spaeny dá o tom necessário ao personagem.
E, claro, para (re) lembrar o quão b0sta o Elvis Presley era como homem em sua privacidade.
Vidas Passadas
4.2 762 Assista AgoraÉ um filme visceral, sobre relacionamentos inacabados, sobre dores inacabadas, sobre vidas inacabadas. Os encontros e os desencontros, sobre se encontrar e conectar consigo mesmo também. Tentar se achar no mundo quando se está fora do seu território e transformar essa nova morada em um lugar seu. Contudo, queria ter gostado mais. Talvez uns minutos a menos fizesse diferença. Mas é um filme bonito, muito palpável e crível.
Folhas de Outono
3.8 100A solidão realmente corrói por dentro as almas destruídas pelos obstáculos da vida. É uma sensação de uma vida apática mesmo. E essa é a palavra para definir “Fallen Leaves”, um filme com algum significado, bem intencionado, mas acaba sendo isso mesmo: apático.
Maestro
3.1 260“Maestro” me lembrou aquela história de que a Katherine Hepburn não gostava da Meryl Streep por ser uma atriz muito calculista. Dizia Kat que dava para ouvir o “tic tac” na cabeça de Meryl para ela atuar. Bom, não concordo, mas isso poderia se encaixar facilmente aqui nesse filme no desespero do Bradley Cooper por um Oscar e uma validação em sua carreira.
O filme não é ruim, mas não é essa excelência toda. Cada frame dele, mascarado por seu som, figurino, fotografia e trilha sonora impecáveis, grita a consolidação de uma carreira que não é a carreira do biografado, mas sim, do maestro Cooper. E isso incomoda bastante.
Contudo, ele não entrega uma atuação ruim, mas nada impecável. Nesse sentido, Carey Mulligan carrega o filme nas costas. Sua atuação é física, seu olhar, seus gestos, seu “sorriso amarelo” norteiam uma história interessantíssima, que me parece minucioso para mostrar, mais uma vez, o quanto Cooper é capaz e não, de fato, de contar uma boa história em si.
Oppenheimer
4.0 1,1KE é aquilo que sempre falamos quando se trata de Christopher Nolan: ame ou odeie, mas falem dele. “Oppenheimer” realmente é um filme histórico, grandioso, tem uma técnica impecável desde a fotografia, passando pelo som, direção de arte e um elenco bom encabeçado pelo sempre excelente Cillian Murphy. Mas é somente isso mesmo. O filme grita “olha que bom diretor sou, olha o que consigo fazer e mereço um Oscar” e isso pesa bastante na experiência como um todo. No final, só é mais um filme cansativo dele com roteiro mirabolante para demonstrar uma complexidade tão funda quanto uma piscina infantil.
Todos Nós Desconhecidos
3.8 185 Assista AgoraEsse filme é um soco no estômago e tem diversas camadas muito profundas de feridas inflamadas que nunca cicatrizam. Uma entrega absurda do elenco, especialmente Andrew Scott, Paul Mescal e Claire Foy.
Me senti desconfortável, representado e invadido de alguma forma. Afinal, são memórias, anseios e sensação de abandono muito comum na comunidade LGBTQIAP+. A sensação da solidão e de estar sozinho e nossos devaneios para não sucumbir todo o sistema que nos sufoca e as artimanhas da vida… pesado!
Femme
3.7 32Um thriller sexual em sua potência máxima em narrar toda essa erotização que gays têm para com héteros que, por sua vez, muitos deles escondem sua bissexualidade ou homossexualidade nas brutalidade, homofobia e inseguranças. Um filme bastante crível e com alta tensão. A dupla principal exala química e os diálogos são de alto nível também. Um filme curioso e a ser descoberto.
Tia Virgínia
3.9 26Há dois pesos e duas medidas que se complementam aqui: cuidar da mãe (ou daquele que foi responsável por você) e abrir mão de sua própria vida/saúde mental para esse cuidado. E quando têm outras pessoas envolvidas que não querem se comprometer de fato abusando de desculpas, o desespero aumenta. Compreendo completamente a Tia Virgínia, não é somente porque é “sozinha” que teria de abrir mão de sua liberdade. Achei um filme claustrofóbico.
Fora que, uma atriz da grandiosidade de Vera Holtz, estava merecendo um papel assim há séculos.
Anatomia de uma Queda
4.0 817 Assista AgoraO que é uma vida confortável, até que ponto você vai para ter esse conforto e abrir mão de certas coisas que, a posteriori, podem fazer falta? Como suprir essas carências quando se está em um mundo completamente seu, isto é: mãe, pai, filho e cachorro e a vida externa seduz, mas há outras necessidades? Para responder essas perguntas, eu penso que o filme parte do princípio de uma palavra-chave: egoísmo. No sentido de um não ouvir o outro, não compreender o outro e culpar o outro, mas não olha para dentro de si. Ou quando olha pode ser tarde demais.
É um filme brutal em seus diálogos, na descrença da pessoa (aquele promotor público, gente? Que ódio!) sempre tentando desacreditar na mulher, nos seus desejos, anseios, adentrando sua mente para extrair algo que a incrimine. Chega a ser violento essa violação que ela passa sentidos por uma atriz extraordinária que é Sandra Huller, um espetáculo. Sua "loura gelada" camufla diversas nuances e ela nunca se deixa cair no caricato.
O filme é uma AULA de direção, roteiro, direção de arte (gosto do clima gélido como personagem à parte) e um show de atuação de Sandra e do menino.
Aliás
Eu penso que quem matou foi o pai foi o próprio filho em seu Complexo de Édipo. Isso fica muito claro para mim quando ele vai mudando o discurso até a cena final que ela deita no colo dele aliviada.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraTanta coisa já foi dita sobre "Barbie" que passei batido. Só agora que tive coragem de assistir e que surpresa boa, viu. Não é o melhor filme do mundo, certamente. Mas está longe de ser ruim. Tem um roteiro eficaz, uma direção precisa e debochada e que toca em assuntos de maneira até didática para que se compreendam o óbvio. E nem isso entendem.
As atuações acima tom de Margot Robbie e Ryan Gosling estão exatamente dentro do contexto e não beiram ao absurdo, exalam carisma.
Pra mim, o maior defeito de "Barbie" é o Will Farrell, sempre desnecessário.
No mais, uma boa diversão.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 615 Assista AgoraMuito tocado pelo filme, pela história e pelo olhar sensível de Scorsese para com a trama. A brutalidade, soberba, hipocrisia e ganância do homem branco, realmente, não tem freios. Atropelam tudo e todos por pressupor que tudo (eu disse tudo!) sejam deles por direitos. A branquitude colonizadora é uma desgraça mesmo.
Lily Gladstone conduz a trama com bastante segurança, sutileza, delicadeza e transmite paz em meio ao caos e perdas. Sua Mollie poderia ser mais proativa mas aí perderia todo o sentido (não esqueçam que é baseado em uma história verídica).
Um filme muito necessário e de diversas camadas que poderíamos falar por horas. Mais um acerto de Scorsese, muito embora a película seja muito longa. Uns 40 minutos a menos não faria a menor diferença em sua narrativa.
Segredos de um Escândalo
3.5 325 Assista AgoraUm filme de muita tensão e polêmica. Fiquei bastante desconfortável com a atuação manipuladora de Julianne Moore (ATRIZ!), ela imprime todo esse jogo de uma pessoa narcisista, egoísta e até vilanesca, disfarçando seus anseios com sorrisos falsos. Filme pesado, porém orquestrado de uma maneira até leve (mesmo que a tensão esteja no ar como se algo a qualquer momento pudesse acontecer), pois é muito solar e colorido, talvez para esconder a obscuridade de todos ali.
No fim, é um filme triste e que se potencializa por ser baseado em uma história verídica.
Ps: Charles Melton e Natalie Portman estão soberbos também.
Saltburn
3.5 861Se comparar esse filme com o longa anterior de Emerald Fennell é uma queda brusca. Meu incômodo é que ele bebe de fontes de filmes anteriores como "O Talentoso Ripley", mas ela está tão cheia de si que acha que está fazendo algo inédito. O filme não é ruim, mas essa "critica social foda" da profundidade de um pires com roteiro com furos e direção meia boca maquiados pelo deslumbre da fotografia, direção de arte, figurino e atuações não solidificam a obra em algo consistente. Porém, acredito que ela atingiu seu objetivo, pois já cravou "Saltburn" nos clássicos pop contemporâneo, para bem ou para o mal.
Pedágio
3.7 71Filme simples, porém muito forte. A história em si é um tratado em como a desonestidade pode nos levar para caminhos extremos para se enquadrar em um sistema bruto que é ainda mais desonesto. Não é uma história de uma mãe em busca de "consertar" o filho, mas uma mãe que quer realizar suas expectativas (e expectativas sociais) através do filho. Fora a hipocrisia que permeia ali de todas as formas. Triste.
Noites Alienígenas
3.4 56"Noites Alienígenas", possivelmente, é um dos filmes mais angustiantes que assisti recentemente. Pela violência que nem sempre é explícita, pelas vidas que se perdem no caminho pela bandidagem e promessa de dinheiro fácil e imediato e como que, como uma droga, entorpece à todos ao que estão ao redor. Família e comunidades carentes estão submersas no crime que eles não conseguem sair de alguma forma. Um filme triste e real. E o elenco é espetacular!
Pérola
3.5 27Um lindo filme sobre maternidade através do olhar do filho. Uma direção bastante sensível de Murilo Benício. O filme toca em feridas, sentimentos, lembranças muito comuns para alguns tantos de nós (para mim, tocou em várias situações). Mas também não podemos deixar de perceber que Pérola era uma pessoa narcisista, né? Grande atuação de Drica Moraes em estado de graça.
Poção do Amor nº 9
3.1 66Achei divertido e cativante. Assumidamente clichê e nem por isso tira o brilho da obra. Sandra Bullock, te amo!
A Proposta
3.5 2,1K Assista AgoraO filme começa bem divertido, mas dá uma arrastada do meio para o fim caindo no lugar comum, não me agradou tanto.
Da Magia à Sedução
3.6 719 Assista AgoraUm dos filmes da infância. Revendo hoje achei bem bobo, mas o que salva mesmo é o elenco encabeçado pelas musas master Nicolão e Sandrão.
Enquanto Você Dormia
3.5 504 Assista AgoraQue confort movie agradável de assistir. Tudo na medida, sem exageros e a construção de um romance muito bonitinho. Muito bonitinho e Sandra Bullock é o carisma em pessoa.