Últimas opiniões enviadas
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Lindo! Vá assistir pelo arco emocional, pois todo o contexto serve como ambientação e desculpa, no bom sentido, para a linda mensagem do filme.
Filme muito bem montado, cada cena, por menor que pareça ser, tem a sua importância e é resgatada das maneiras mais criativas, sem flashback, mas ainda precisamente didático através de outros recursos práticos.
Esse detalhismo se mostra ao, bem utilizado, excesso de informações na tela, pode até causar cansaço às pessoas mais observadoras (e até um pouco de ansiedade pela perda de informações laterais), mas ainda assim gostei do estilo arriscado que combinou com a família "esquisita", muita bagunça, destruição, itens.
A crítica às Big Techs são bem vindas, mas vindo da Sony, deslegitima um pouco, parece mais uma concorrente menor reclamando das maiores rs... Mas tudo bem, ainda é bem vinda, que bom que houve.
Achei maravilhoso que todo o arco final o filme larga qualquer realismo, mesmo considerando as regras do próprio filme, e faz todos os elementos, inclusive as lutas que viram um balé sincronizado, funcionar apenas em prol da mensagem que veio sendo construída a cada segundo de filme: pais e filhos, aproximem-se, entendam o que é realmente importante um ao outro, suas lutas e dores e apenas assim será possível respeitá-las.
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Dessa vez, mais do que nas anteriores, por qualquer motivo, fiquei com a sensação de estar assistindo alguma edição daquele Faces da Morte, que simulam mortes reais, porém, aqui, com a extrapolação da realidade, seja para um subgênero ou para outro. Particularmente acho uma experiência válida, assim como a de um videogame, que aliás um dos curtas desta sequência é filmada na perspectiva de primeira pessoa, como se um FPS estivéssemos jogando, que nos coloca em situações onde (espero que) nunca estaremos. Porém, só é uma pena que, para tal, seria necessário maior atenção tanto às atuações, quanto a computação gráfica, que por diversas vezes nos tiram do filme devido a má qualidade.
Últimos recados
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Ivonete
Oi Raul! Ontem maratonei "Areia movediça", apesar do ritmo lento, gostei bastante. Coloquei meu comentário lá na página do filme, e achei um comentário seu em resposta ao de outra pessoa, não achei outro. Como disse, o ritmo lento, para mim proposital, faz com que nós mergulhemos na angústia de Maja na solidão de sua cela. Escrevi mais umas coisas lá e dei quatro estrelas, obrigada pela dica!
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matheuys
E aí, como tá aproveitando o feriado?
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Isabella
Parabéns pela lista do Oscar! Bem organizada. Desculpe a demora de aceitar :/ Beijos
Filme incrível, me surpreendeu pela coragem da Lana. Sarcasticamente, se o que se quer é nostalgia então há: os tiros não acertam, é transmitido o primeiro filme a você, sem sutileza alguma.
Agora, se quer inovação, ela, então, te obriga a pensar nas motivações, pra além da plasticidade das cenas: as lutas quase sempre saem de cena, atropeladas pelos monólogos ou pelas telas congeladas, os poderes não agridem, são anti-violentos, seja pra afastar a ameaça ou parar os tiros.
Teria Lana desaprendindo a oferecer o entretenimento "apolítico" que alguns dizem ser possível existir (mas apenas para, ao final, reinterpretarem para a sua ideologia política, como fizeram os conservadores com a red pill)?
Ela não desaprendeu e ela mostrou isso na cena do trem e no belo cenário onde houve o treino com Morpheus. Ela apenas quis transmitir a mensagem que o filme é dela, não nosso, nem da Warner, que já foram feitos até mais dois além do idealizado, que não temos o direito de ficar cobrando e a indústria a obrigando a fazer nada e dessa vez não tem caverna de Platão, ou outra alegoria, está explícito desagrade a quem for.
Dito isso, ainda assim, o filme tem um ótimo potencial para expansão do universo. O próprio "modal" é uma incubadora de releitura dos personagens por si só, sem contar as possibilidades pela complexidade de um universo menos antagônico. Retirando a cegueira e o ímpeto de crítica ao desconhecido, que eventualmente a quebra de expectativa tenha causado, aceitando o convite ao raciocínio e saindo da Matrix, é possível entender, aproveitar, se divertir, participar de toda nova discussão que o filme traz.