Ultimamente tenho visto mais séries britânicas do que algum dia acharia que veria. E isso é bom, porque as séries britânicas tem uma tendência a serem mais contemporâneas que as americanas ou brasileiras ou quaisquer outras (acho que nunca vi séries que não fossem dessas três nacionalidades. hehehehe). O que me interessou em Lovesick foi, primeiramente, o fato de ser uma série de "comédia romântica" britânica. Em segundo lugar, a premissa da doença do personagem principal. Afinal, doenças venéreas são um tabu bem grande em nossa sociedade, então fazer uma série "romântica" com um protagonista doente é audacioso. Apesar de ser algo bem batido (cara fica doente e vai atrás das pessoas pra quem ele possivelmente passou a doença e revê sua vida), a série acerta no humor ácido e meio negro, e também na dinâmica entre o trio principal. Mesmo o Johnny Flynn sendo um ator bem apático, coube perfeitamente no papel de Dylan, que é tão apático quanto ele. Mas quem brilha mesmo é Daniel Ings, como Luke. Esperto, super engraçado e completamente perturbado, Luke é o que dá vida à série e à vida de Dylan e Evie. A série fica nas costas dele? Um pouco, apesar dela ter seu brilho sozinha também. Parece que a segunda temporada está prometida pra Novembro no Netflix, então vamos esperar ansiosamente, né?!
Afinal, quem não ficou curioso pra saber a resposta que a Evie vai dar pro Dylan depois que o Luke revelou que eles se amavam? Confesso que esse final me deixou surpreso pra caramba!!!
O grande chamariz desta primeira temporada de "The Fall" é vermos as perspectivas tanto do serial killer quanto da polícia envolvida nos casos de assassinato. Isto deixa a série crível e faz com que tenhamos afinidade tanto com a policial Stella Gibson (Gilliam Anderson, voltando à ativa de forma sensacional!) quanto com o assassino Paul Spector (Jamie Dorman tem um papel contido, o que disfarça um pouco sua limitação como ator, mas no final você acredita que ele é algo como uma "melhor escolha" para o papel). Apesar do número reduzido de episódios, como toda série britânica, as histórias dos diversos personagens é bem contada (pontos para o showrunner, Alan Cubitt). Ah, e não se engane. "The Fall" tem um ritmo próprio e lento, igual a uma investigação policial de verdade. Não é um suspense com explosões e inúmeras perseguições. É como se você estivesse um episódio de "Criminal Minds" bastante extenso. O que para mim, pessoalmente, é perfeito.
Eu pensava que esta seria a melhor temporada de American Horror Story. Pelo menos em relação a sustos e terror. Ela não foi. Porém, ela tornou-se bastante interessante pelo fato de ser a temporada mais melancólica de AHS que já teve. Mas não entendam isto como algo ruim. Este clima decadente e melancólico deixou a série com um ar interessantíssimo e excelente. Talvez não seja tão boa quanto as três primeiras temporadas (especialmente The Murderer House e Asylum), mas provou que terror não é apenas sustos e medo, mas também a solidão e o sentimento de vazio. E acredite, isto dá muito mais medo que sustos e monstros. Mas o que ainda me irrita profundamente nas obras de Ryan Murphy é a constante perda de foco e rumo que o showrunner tem nas temporadas de todas as suas séries, o que acaba deixando as temporadas confusas e perdidas. Ah, e ponto altíssimo para Finn Wittrock, que durante vários episódios segurou a história com talento. Excelente revelação.
Na crítica da primeira temporada de "AHS" eu coloquei algumas críticas em relação ao desenvolvimento que Murphy e Falchuk dão à série, especialmente na finalização da temporada. Bom, eles não corrigiram isto neste temporada e aparentemente não corrigirão em outras. Porém, isto continua não sendo um agravante tão grande (e para quem já viu outros trabalhos de Murphy, sabe que esta é sua marca registrada, porque "Glee" e "Nip/Tuck" fazem tanto sentido quanto "American Horror Story"). Mas uma coisa temos que tirar o chapeu: os criadores sabem o que fazem com a série, que nesta temporada se concentra num sanatório. "American Horror Story: Asylum" tem uma gama de personagens interessantíssimos e que são bem desenvolvidos e ganham vida com maestria por seus respectivos atores (vale ressaltar Jessica Lange, Sarah Paulson [perfeita], Chloë Sevigny e Lily Rabe [que tornou-se uma grande surpresa, desde a primeira temporada]). Falando neles, minha única reclamação são os personagens masculinos, que são débeis e fracos em todas as temporadas.
Confesso que a história do sanatório e dos ET's (principalmente dos ET's) achei dispensáveis, pois o que me chamou a atenção foi, sem dúvida, o arco que viria a ser o arco principal, do serial killer Bloody Face. As reviravoltas com Zachary Quinto, Sarah Paulson (já falei que ela está perfeita?) e Dylan McDermott realmente me inspiraram na temporada, e foi a história que realmente valeu a pena e prendeu o espectador. Palmas por isso. A caracterização e as mini-histórias do sanatório também valeram a pena, mas a partir do momento em que elas se tornavam maiores do que a história principal, como a possessão da Irmã Mary Eunice ou as mutações criadas pelo médico carente de James Cromwell, acabava por confundir muito as histórias, atrasar o ritmo da temporada e se tornar enfadonho. Se você parar para pensar, elas não chegaram a praticamente lugar nenhum e acabaram mais por encher linguiça.
Eu queria tirar um tempo para falar especificamente de Sarah Paulson. Antes de "AHS: Asylum", não a levava muito a sério como atriz. Porém, vi que ela tem um potencial muito grande para encarnar fragilidade e força em um mesmo personagem, deixando-a simpática ao público e alguém por quem torcemos.
Vale ressaltar o momento em que ela consegue sair, de verdade, do sanatório e começa sua carreira de jornalista e escritora. A atriz mostrou um amadurecimento na atuação que surpreende, e culmina nas melhores cenas de toda a temporada e talvez da série até aqui (e da terceira temporada também) que é o momento em que ela volta com uma equipe de filmagem para o hospício. Trabalho de caracterização, fotografia, direção e atuação perfeitos e memoráveis. Palmas em pé! Outro momento dela para ressaltar é no finalzinho da temporada, quando ela já está bem mais velha. Toda a entrevista que ela dá, que culmina no embate e morte de seu filho, o novo Bloody Face, é simplesmente sensacional.
Enfim, entre erros e acertos, uma temporada muito cativante. Vale muito a pena conferir.
Séries de terror com qualidade são difíceis. "American Horror Story", apesar de não ser um primor, é uma excelente pedida para quem gosta do gênero, principalmente. Esta primeira temporada tem uma história envolvente, com personagens cativantes e um roteiro misterioso que acaba te envolvendo de uma maneira que você não consegue deixar de assistir. Vale ressaltar dois trunfos de Ryan Murphy e Brad Falchuk: as conexões com histórias reais
(nesta temporada, a história da Dália Negra abrilhantou AHS)
e o fato de cada história terminar na mesma temporada, e não perdurar para outras (se fosse assim, AHS fatalmente se transformaria em mais um "Supernatural" da vida, e isso seria triste). Infelizmente, como todo trabalho de Murphy, há falhas grotescas de continuidade, espaço/tempo e uma finalização apressada e empurrada "goela abaixo", e isso macula a temporada. Porém, e felizmente, não é motivo para estragar a série. Em relação à história, a casa mal assombrada caiu como uma luva para iniciar, de forma segura, a antologia de Histórias de Horror Americanas. Vale a pena ser assistida e acompanhada.
Não se engane com o rótulo de comédia de Orange is the New Black. A série não é uma comédia besteirol ou sequer algo parecido com uma sitcom. Sua história, baseado em fatos reais (até quanto baseado em fato reais, não sei), é envolvente e muito inteligente. Apesar do aspecto sujo e até vulgar da situação como um todo, a série da rir e chorar com a mesma intensidade. Grande parte por causa de uma história e roteiros excelentes, mas também por causa de atuações incríveis (ressaltando Taylor Schilling, Kate Mulgrew e Uzo Aduba). O que deixa a série mais interessante é perceber que a Netflix respeita seu público de diversas maneiras, pois além de nos entregar uma série com qualidade de roteiro e produção, também cria uma história que tem começo meio e fim (e não estou falando apenas de uma temporada, mas da série inteira, até o final). A série diverte e emociona, como falei acima, pelo simples fato de ser bem pensada e bem planejada. Em suma, é imperdível! P.S: a série só perde quando engata um romance bem nada a ver dentro da prisão, entre um guarda e uma setenta (spoiler não tão spoiler assim, então não se irritem comigo). Completamente dispensável.
Fazia um tempo que sitcons não me interessavam. Tinha dado um tempo porque elas são longas e acabam não tendo uma linha cronológica muito acertada (bons tempos os de Friends). The Big Bang Theory, na minha opinião, era a única série da "nova" safra que se salvava. Daí, comecei a ver Modern Family. Ela é uma sitcom, mas ao mesmo tempo não é, o que a deixa muito especial. Na verdade, isso apenas acompanha a exclusividade que a série por si só já quer mostrar, das famílias modernas que existem no mundo. Os estereótipos estão todos lá, mesmo que eles não sejam, exatamente, estereótipos. Afinal, quem espera um casamento entre um homem mais velho e uma mulher mais nova que não seja por interesse financeiro ou coisas do tipo? Ou personagens latinos que não sejam apenas os jardineiros ou pessoas altamente temperamentais e que nos enchem a paciência com seus dramas novelísticos? Ou então o marido "crianção" que ai invés de estar sempre procurando uma forma de fugir da família, corre pra estar perto dela? Ou o casal gay que deixa os assuntos sexuais (altamente recorrentes em histórias do tipo) em segundo plano? Enfim, Modern Family se destaca porque pega aquilo tudo que conhecemos, joga fora e embrulha com uma capa de normalidade que não é ofensiva ou imposta. Ela é apenas uma realidade. E tudo isso envolto em roteiros super inteligentes, que não tem vergonha em serem estupidamente engraçados às vezes (o episódio de aniversario do Luke é épico), mas que no final refletem nada mais que a normalidade de qualquer família no mundo todo. Sim, me rendi a mais uma sitcom e não me arrependo, porque já faço parte da família.
Série interessante e bastante engraçada. Mindy Kaling é, sem dúvida, uma das melhores cabeças da comédia atual. Sua Mindy da série é comicamente egoísta e vive num mundo que só ela mesma consegue viver (entender mesmo, acho que não). Os personagens secundários também são bem interessantes, o que pra uma sitcom desse estilo, é essencial. Ainda não gosto do formato (24 episódios ajuda o desenvolvimento da série a se perder, o que acontece nessa primeira temporada, formando episódios sem graça), mas mesmo assim merece uma conferida. Espero que a série não comece a se cansar no decorrer das próximas temporadas, como aconteceu com "New Girl", por exemplo.
Eu acho a caracterização cenográfica e de figurino de "Mad Men" simplesmente sensacional! Nesta temporada pudemos ver um pouco mais, pois há mais cenas fora do escritório e das casas dos personagens. Tudo perfeito! A série ganha quase todas as estrelas apenas por isso. Porém, a história em si é muito boa, e os dramas vividos por todos os personagens, dentro e fora do escritório, são instigantes e envolventes. Confesso que cansei um pouco com tanta história sobre o passado de Don Draper (gosto mais do tempo presente do personagem), mas mesmo assim, tudo muito bom. A série deixa um gancho muito bom para a terceira temporada, em todos os personagens. Enfim, uma série excelente, que deve ser assistida e apreciada. Ainda não vi a AMC errar em nada.
Penny Dreadful é excelente do início ao penúltimo episódio. Histórias intrigantes, assustadoras, personagens excelentes (Eva Green é a rainha da perfeição. Pronto!), caracterização impecável e um plot que te faz acompanhar avidamente tudo o que está sendo mostrado. Porém, deixa muito a desejar com um último episódio corrido, atrapalhado e que perde a noção em muitas explicações mal dadas e mal mostradas,
como a descoberta de que Chandler é um lobisomem e que o Drácula quer Vanessa para algum motivo diabólico (literalmente), assim como a morte de Mina pelas mãos do pai (sim, entendemos que ele tem mais apreço por Vanessa, mas o objetivo de sua jornada era encontrar Mina e, em cinco segundos, não era mais. Incoerente apenas porque era conveniente à história e à rapidez com que ela estava sendo contada).
Porém, nada estragou a boa expectativa para a segunda temporada, já confirmada.
A terceira temporada de The Killing tinha deixado um final super em aberto, mas que funcionava como um closure da série. Mas ainda bem que a Netflix comprou a ideia e resolveu dar uma última chance para que o final de verdade de The Killing fosse contado. Eu amo esta série desde o seu início, quando o que queri se descobrir era quem tinha matado Rosie Larsen (nunca vou esquecer esse nome). Mas a série evoluiu e mostrou que Rosie nunca foi a personagem principal da série, mas sim Sarah Linden e sua parceria com Holder. Esta parceria é elevada a cumplicidade nesta temporada, dirigida com segurança e com roteiro surpreendente. Antigas caras voltam para o encerramento (mesmo que não seja de forma feliz), e os casos, todos, se encerram de forma eficaz.
A única coisa que não me satisfez tanto foi o fato de Sarah e Holder se interessarem amorosamente um pelo outro. A química entre eles como parceiros era inegável, mas como namorados... Nunca tinha pensado nessa opção como viável. Não estragou o final da série, mas poderia ter passado sem.
Definitivamente, The Big Bang Theory não é a mesma série de quando começou, há sete anos atrás. E isso é excelente! O maior sucesso da série não está na modinha dos nerds ou em mulheres bonitas ou até em atuações excepcionais (Jim Parsons ainda continua perfeito e a alma da série), mas sim na evolução e amadurecimento dos personagens como seres humanos e adultos, sem perder a alma de criança que os faz serem nerds. Cada episódio foi mostrando este crescimento, que começou no final da sexta temporada, com Raj conseguindo falar com mulheres e começando a estabelecer um relacionamento sólido nesta temporada, até o final da sétima,
com Sheldon escolhendo partir em uma jornada de amadurecimento e crescimento pessoal e individual, que mostra muito bem aonde a série quer chegar e para onde ela está indo.
Confesso que estou ansioso para ver o que vem na oitava temporada.
Até agora, minha temporada preferida de "The Big Bang Theory", principalmente por mostrar histórias e personagens mais maduros. Os quatro amigos são mimados, de certa forma. E vê-los crescendo e amadurecendo no decorrer dos anos é muito bom. Entendo esta sexta temporada como a temporada da transição das atitudes mais infantis para a fase adulta, mais madura.
Prova disso são os episódios em que mostra a dinâmica de Howard e Bernadette já casados, o crescimento do relacionamento de Sheldon e Amy, o episódio centrado na carta do pai de Howard e, finalmente, no final da temporada, quando Raj finalmente deixa a insegurança de lado e consegue falar com mulheres sem estar sob o efeito de álcool (o grande gancho para a sétima temporada).
Em termos de amizade, acho muito engraçado o quanto os amigos fortalecem seus relacionamentos e como isso fica comprovado no quanto eles implicam uns com os outros (como verdadeiros amigos fazem). Atenção especial para as implicações de Sheldon e Howard, assim como também pra amizade de Sheldon e Penny (um dos melhores pontos da série toda).
"The Big Bang Theory" não é exatamente o tipo de série que tem muitas reviravoltas e revelações bombásticas. Assim como toda sitcom, ela é uma comédia do cotidiano e que faz comédia justamente porque as situações absurdas nos são mostradas pelo cotidiano daqueles personagens que, depois de cinco temporadas (caso de "TBBT"), já se tornaram "da família". Sendo assim, é difícil uma temporada ser exatamente melhor que a outra, porque eventualmente elas se mantém no mesmo nível. No caso de Big Bang, ela se manteve muito boa desde o início, e não mudou. Na verdade, mudou sim. A adesão do elenco feminino trouxe uma nova ótica sobre a história dos nerds e uma dinâmica mais adulta à série (afinal, todas elas são namoradas ou noivas destes rapazes que são crianças em corpos de adultos. Ou seja, quando em um relacionamento, a vida fica automaticamente mais séria). Jim Parsons ainda continua a alma da série, e Mayim Bialik consegue ficar à altura dele. Realmente, a melhor coisa da série
"Mad Men" tem uma das melhores caracterizações cenográficas e de figurino que já vi numa série. É simplesmente perfeito, e isto automaticamente nos transporta para a época de 60. Parece, realmente, que estamos vendo um filme dessa época. E apesar de não gostar de filmes antigos, "Mad Men" me chamou a atenção por mostrar sem julgamentos como a sociedade vivia. A naturalidade com que eles mostram, em contrapartida com a nossa própria realidade, vivida hoje, faz o trabalho de análise sobre o machismo, as lutas, os preconceitos e a forma de viver dessa época. Em termos de histórias pessoais, a série não engrena, necessariamente. Ela chama mais a atenção pelas histórias publicitárias mesmo (sou publicitário e acredite: as coisas acontecem daquele jeito mesmo!) e pela caracterização perfeita. A série não fisga a gente de primeira, mas vai ficando bem melhor à medida que se assiste.
"The Big Bang Theory" sempre é uma boa pedida. Tira um pouco minha orfandade de "Friends" e me faz rir bastante. O interessante é analisar o que faz rir nessa série: Jim Parsons (em qualquer cena, seja sozinho ou com outra pessoa, especialmente Kaley Cuoco), a nerdice sem fim (me identifico sem medidas!!!) e a cumplicidade de amigos. Nesta temporada também vimos a adesão do elenco feminino na série, o que deixou as histórias mais dinâmicas e até mais críveis, na medida do possível. Palmas para Melissa Rauch e, principalmente, Mayim Bialik! Amy Farrah Fawler simplesmente abrilhanta a temporada (não é de assustar que um personagem que seria rápido virou fixo na série). O que me incomoda no seriado são algumas situações sobre relacionamento que acho muito forçadas (eles precisam falar de namoro, mulheres e sexo sempre???)
Eli Roth tem o poder da tosqueira gore. E é assim que eu defino "Hemlock Grove" como um todo: uma série tosca e gore. Porém, esse clima altamente superficial e exagerado é perfeito para a proposta da série e para o que ela é mesmo. Na primeira temporada percebeu-se que havia toda uma preocupação em camuflar um pouco o universo tosco de "Hemlock Grove", e talvez por isso a série não tenha obtido a repercussão que merecia. Mas nesta segunda temporada, as coisas vão definitivamente mudar de figura. Ela não se trata mais de vampiros e lobisomens (isto não é spoiler. Se você achar, vá ler a sinopse e fique na sua), mas sim de seres fantásticos no geral, assim como a curiosidade do ser humano nestes seres e nos seus próprios limites
(esta é a única explicação que chego para que os criadores misturem genética com vampiros e lobisomens).
Com menos episódio que a temporada anterior, a série ganhou mais ritmo e se tornou menos enfadonha. Não vou discutir história por história aqui, porque sinceramente, não vale a pena. "Hemlock Grove" não é o tipo de seriado que você discute se o destino de um personagem está "certo" ou "errado". Ela é o tipo de seriado em que você se pergunta o quão gore ela ainda pode ficar,
e a cena de Roman tirando Peter de dentro do lobo é a prova viva de que ela pode ficar muito, mas muito mais tosca do que já é
. Tenho certeza que não é o tipo de produção com potencial para ser a próxima "Game of Thrones" ou coisa do tipo, porém é a série que já nasceu com o intuito de ser cult e que vai sempre permanecer cult no coração de seus fieis seguidores. Sim, seguidores. Porque "Hemlock Grove" não é o tipo de série que tem fãs, mas seguidores.
P.S: perceba que do episódio 06 em diante, a série toma um rumo muito caricato, até mesmo parecido com "True Blood" (na minha crítica à 1ª temporada comparei as duas e não vi similaridades neste aspecto). Acho que acabou sendo uma decisão acertada pois a história em si não aguentaria ficar "séria demais" levando em consideração o que estávamos vendo na tela.
A 1ª e a 2ª temporadas de "The Killing" deram um nó na minha cabeça. No bom sentido. Talvez esta seja uma das poucas séries que retratam com mais veracidade como acontece uma verdadeira investigação policial (claro que não estou esquecendo da excepcionalmente perfeita "True Detective"). E uma das facetas de "The Killing" que chamam a atenção é sua morosidade no enredo. Lento, melancólico e propositadamente cansativo, o seriado consegue angariar fãs de um estilo já bem gasto justamente por apresentar algo novo. Porém, esta 3ª temporada de "The Killing" peca pela sua própria inovação. Tudo que fez da série um sucesso está lá, e talvez este seja o problema ou motivo para que não tenha sido uma temporada tão boa quanto a anterior. Exemplo, apesar de ser justificado no final da temporada o porque de dar tanto enfoque no arco da história de Tom Seward (Sarsgaard), ela acaba sendo um dos maiores motivos de enfado em toda a temporada (apesar de Sarsgaard ser um excelente ator, e aqui ele provar isto, a duração da história dele acabou atrapalhando demais o desenvolvimento de outras histórias, como de Ed Skinner e de mais personagens das ruas). Levando em consideração que o seriado não ia ser renovado para a sua quarta temporada, fico ainda mais confuso pela escolha do desenrolar das histórias nesta temporada (quer dizer que se o Netflix não desse este "grito de misericórdia" dos próximos seis episódios da 4ª temporada, a 3ª temporada terminaria como terminou?). Achei muitas resoluções forçadas demais
(pra que Linden tinha que ter um caso com Ed? Para deixar a história mais intensa? Quer dizer que a Linden já não leva tanto os seus casos a sério que eles tem que criar um laço emocional desnecessário entre ela e o assassino? Teria sido mais proveitoso desenvolver a vida familiar de Ed e sumir com esta história sem pé nem cabeça, pois se o víssemos como um homem de família, provavelmente teríamos um choque maior com a descoberta de quem ele realmente era)
. Não foi uma boa temporada e corria um sério risco de sujar o nome do legado que a série deixou. Porém, aos fãs de Holder e Linden, não tem como não aproveitar as reviravoltas e as emoções à flor da pele que os personagens tem e nos provocam.
Novamente, "Quem matou Rosie Larsen?" é a pergunta que não quer calar na temporada. Porém agora, ela é respondida. E muito bem respondida, diga-se de passagem. Para quem já assiste "The Killing", sabe que a história vai sofrer reviravoltas até não poder mais, e isto é um dos charmes que Veena Sud conseguiu colocar na série. Mas o que mais me chama a atenção é o quanto tudo que está em cena não é gratuito, apesar de parecer sem sentido. Exemplo, toda a história de Richmond após a primeira temporada (não fazia sentido algum ele ainda continuar na história
após ter ficado paraplégico, porque até o final da temporada ele ficou "boiando", sem ter um rumo determinado. Pelo menos é o que se pensa até o final da temporada, quando entendemos que se não fosse por tudo o que Jamie fez, Darren não estaria nessa posição e percebemos que sim, fazia todo o sentido mostrar em muitos detalhes, mesmo que em quase todos os momentos fosse enfadonho demais, a luta do político para se acostumar com sua nova condição
). Achei sensacional o fechamento da temporada e como tudo foi resolvido
(realmente não esperava pela culpa de Terry também. Isso me deixou de boca aberta)
. E mais uma vez, Meirelle Enos e Joel Kinnaman estão de parabéns pela química juntos. Novamente falo que separados, provavelmente não fariam muito sentido, mas juntos... Roubam a cena! Gosto de showrunners que pensam desde o início da temporada que estão criando como vai ser o final dela, e este é o excelente caso de Veena Sud com esta 2ª temporada.
"Quem matou Rosie Larsen?". Esta pergunta resume perfeitamente The Killing e, mais precisamente, a primeira temporada. Bastante cheia de reviravoltas (me pergunto se elas vão continuar interessantes no decorrer das temporadas), a série surpreende de várias maneiras. Primeiro, não espere um suspense, pois você está assistindo a uma série dramática. Bem dramática. O suspense chega e é muito bem desenvolvido, mas náo é o foco principal. Segundo, tenha paciência. A história tem um ritmo próprio e devagar, mas não ruim. Também não espere por pessoas correndo e explosões, porque senão você vai se frustrar. Terceiro, você vai se envolver com os personagens. Eles são muito bem desenvolvidos (principalmente pelo fato da série ser mais lenta, as conversas e os dramas são muito bem explorados, e os atores fazem muito bem o seu papel) e suas histórias são bem boladas. Quarto, nada é o que parece. Apenas nesta temporada houveram em torno de três suspeitos do assassinato de Rosie, e mesmo no final da temporada,
ficamos com uma sensação de que ainda não é isso ou esta pessoa. Quero ressaltar a atuação de Mireille Enos e Joel Kinnaman. Talvez sozinhos, seus personagens não tivessem tanta força quanto juntos, mas os dois dão um show de atuação e, principalmente, química quando estão em tela. O episódio em que eles procuram o filho de Linden (Enos) é excelente! Agora só falta ver o que nos aguarda na segunda temporada pra ver se finalmente saberemos "Quem matou Rosie Larsen?".
Community é o tipo de série que cria seguidores ao invés de apenas fãs. Isso faz com que a lealdade pela série seja imensa, e por isso esta quinta temporada existe. E ainda bem que existe. Dan Harmon faz uma diferença imensa na série, e isto é fato. A sombra da má qualidade da quarta temporada passou para uma temporada que lembra as primeiras de Community, de excelente qualidade. Algumas coisas ainda ficam meio no ar (a indecisão sobre quem, de fato, Jeff tem sentimentos é muito ruim e entediante. Ficamos até sem vontade de shippar qualquer casal da série). A saída de Chevy Chase e Donald Glover é bastante sentida, e mesmo o esforço de colocar personagens bem bacanas e interessantes no lugar não consegue, de fato, ocupar o lugar dos atores. Achei muito bom darem mais espaço ao Reitor e achei muito bom o desenvolvimento dos personagens no decorrer da temporada. Quero salientar os episódios que mais gostei (em se tratando de Community, com inúmeros episódios temáticos e paródicos, sempre tem os preferidos da temporada):
- Episódio 02: Jeff virando professo de Greendale!!! Já tinha imaginado que a série poderia ter esse rumo (pena que não foi tão bem desenvolvido no decorrer da temporada, mas é compreensível porque tinham muitas coisas pra desenvolver. - Episódio 03: Ass Crack Bandit!! O tipo de besteira que só Community sabe conduzir com maestria. - Episódios 04 e 05: Pierce (mesmo morto) mexendo com a cabeça de todo o mundo e dando o link pra um episódio muito louco (e especial): o do World Lava! Me emocionei quando Troy vai embora (e fiquei assustado do quanto o Abed é problemático) - Episódio 11: este episódio, do G.I. Joe (sensacional!) foi o motivo de me interessar por ver Community. Quando via notícias, achava que a ideia de ter um episódio do desenho do G.I. Joe era genial, e realmente foi. - Final de Temporada: a história é completamente non sense, mas o que em Community não é? A ideia da Universidade de Sanduíce da Subway foi muito boa. Sério!
Enfim, estou com uma boa expectativa sobre a sexta temporada (muito obrigado, Yahoo!) e sobre o que mais vier. #sixseasonsandamovie
Quando eu vi que o número de episódios diminuia, instantaneamente já sabia que a série nunca mais ia ser a mesma. Apesar dos produtores terem conseguido desenvolver bem os personagens na temporada toda (melhor até que na terceira, minha preferida, onde Britta simplesmente ficou esquecida), as histórias foram fracas e o conclusão, nos dois últimos episódios, não foram bem desenvolvidas e ficaram corridas e cheia de furos. Vale ressaltar quatro episódios que foram os melhores da temporada toda, em minha opinião: - O quarto episódio, dos alemães, foi muito bom porque teve a audácia (e talvez seja por isso que tenha ficado tão engraçado) de fazer graça com os alemães e o nazismo (assunto tão delicado nos dois países e principalmente para os judeus). O politicamente incorreto sempre foi o forte do seriado, e neste episódio os roteiristas estão de parabéns ("Por que eu não posso ser Hitler?" Pierce <3) - O episódio do Dia de Ação de Graças não foi necessariamente engraçado, mas foi bem tocante e emocionante. Vale mencionar. - O sexto episódio, em forma de documentário e focado em Chang/Kevin foi uma grande sacada. Na verdade, todos os episódios com Ken Jeong como foco são bons porque o ator é sensacional. Muito engraçado. - E, claro, o nono episódio, dos fantoches! Neste episódio eu me lembrei novamente do porque de gostar tanto de Community. Eles são criativos demais, e ousam bastante. Curti muito e vai entrar para o hall de episódios excelentes.
A terceira temporada de Community, na minha opinião, foi a melhor até agora (ainda não vi a quarta e a quinta). Além de estar tudo lá (piadas racistas e moralmente duvidosas, estereótipos, loucura além do que conseguimos sequer cogitar... Tudo que faz da série um mega sucesso), ainda tem o fato de que depois de duas temporadas, os atores estão mais confortáveis em seus papeis e na química entre si, além de brincarem com sua própria antologia, o que eu acho sensacional. Achei muito interessante o crescimento da Annie e do Chang na série, mas pena que isso fez com que a Britta perdesse um pouco mais de espaço (e a tensão sexual entre ela e Troy não me convenceu muito não). Momentos memoráveis: episódio de Halloween ("Gay marriage!"), os sósias (a hora em que o Reitor vê o Jeff e se contorce no chão é, simplesmente, genial; e a Britta como Michael Jackson branco!), o episódio das realidades alternativas e do jogo de 8-bits (sério, um exercício de criatividade). Excelente!
Lovesick (1ª Temporada)
4.0 99 Assista AgoraUltimamente tenho visto mais séries britânicas do que algum dia acharia que veria. E isso é bom, porque as séries britânicas tem uma tendência a serem mais contemporâneas que as americanas ou brasileiras ou quaisquer outras (acho que nunca vi séries que não fossem dessas três nacionalidades. hehehehe). O que me interessou em Lovesick foi, primeiramente, o fato de ser uma série de "comédia romântica" britânica. Em segundo lugar, a premissa da doença do personagem principal. Afinal, doenças venéreas são um tabu bem grande em nossa sociedade, então fazer uma série "romântica" com um protagonista doente é audacioso. Apesar de ser algo bem batido (cara fica doente e vai atrás das pessoas pra quem ele possivelmente passou a doença e revê sua vida), a série acerta no humor ácido e meio negro, e também na dinâmica entre o trio principal. Mesmo o Johnny Flynn sendo um ator bem apático, coube perfeitamente no papel de Dylan, que é tão apático quanto ele. Mas quem brilha mesmo é Daniel Ings, como Luke. Esperto, super engraçado e completamente perturbado, Luke é o que dá vida à série e à vida de Dylan e Evie. A série fica nas costas dele? Um pouco, apesar dela ter seu brilho sozinha também. Parece que a segunda temporada está prometida pra Novembro no Netflix, então vamos esperar ansiosamente, né?!
Afinal, quem não ficou curioso pra saber a resposta que a Evie vai dar pro Dylan depois que o Luke revelou que eles se amavam? Confesso que esse final me deixou surpreso pra caramba!!!
The Fall (1ª Temporada)
4.3 210O grande chamariz desta primeira temporada de "The Fall" é vermos as perspectivas tanto do serial killer quanto da polícia envolvida nos casos de assassinato. Isto deixa a série crível e faz com que tenhamos afinidade tanto com a policial Stella Gibson (Gilliam Anderson, voltando à ativa de forma sensacional!) quanto com o assassino Paul Spector (Jamie Dorman tem um papel contido, o que disfarça um pouco sua limitação como ator, mas no final você acredita que ele é algo como uma "melhor escolha" para o papel). Apesar do número reduzido de episódios, como toda série britânica, as histórias dos diversos personagens é bem contada (pontos para o showrunner, Alan Cubitt). Ah, e não se engane. "The Fall" tem um ritmo próprio e lento, igual a uma investigação policial de verdade. Não é um suspense com explosões e inúmeras perseguições. É como se você estivesse um episódio de "Criminal Minds" bastante extenso. O que para mim, pessoalmente, é perfeito.
American Horror Story: Freak Show (4ª Temporada)
3.5 1,4K Assista AgoraEu pensava que esta seria a melhor temporada de American Horror Story. Pelo menos em relação a sustos e terror. Ela não foi. Porém, ela tornou-se bastante interessante pelo fato de ser a temporada mais melancólica de AHS que já teve. Mas não entendam isto como algo ruim. Este clima decadente e melancólico deixou a série com um ar interessantíssimo e excelente. Talvez não seja tão boa quanto as três primeiras temporadas (especialmente The Murderer House e Asylum), mas provou que terror não é apenas sustos e medo, mas também a solidão e o sentimento de vazio. E acredite, isto dá muito mais medo que sustos e monstros. Mas o que ainda me irrita profundamente nas obras de Ryan Murphy é a constante perda de foco e rumo que o showrunner tem nas temporadas de todas as suas séries, o que acaba deixando as temporadas confusas e perdidas. Ah, e ponto altíssimo para Finn Wittrock, que durante vários episódios segurou a história com talento. Excelente revelação.
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KNa crítica da primeira temporada de "AHS" eu coloquei algumas críticas em relação ao desenvolvimento que Murphy e Falchuk dão à série, especialmente na finalização da temporada. Bom, eles não corrigiram isto neste temporada e aparentemente não corrigirão em outras. Porém, isto continua não sendo um agravante tão grande (e para quem já viu outros trabalhos de Murphy, sabe que esta é sua marca registrada, porque "Glee" e "Nip/Tuck" fazem tanto sentido quanto "American Horror Story"). Mas uma coisa temos que tirar o chapeu: os criadores sabem o que fazem com a série, que nesta temporada se concentra num sanatório. "American Horror Story: Asylum" tem uma gama de personagens interessantíssimos e que são bem desenvolvidos e ganham vida com maestria por seus respectivos atores (vale ressaltar Jessica Lange, Sarah Paulson [perfeita], Chloë Sevigny e Lily Rabe [que tornou-se uma grande surpresa, desde a primeira temporada]). Falando neles, minha única reclamação são os personagens masculinos, que são débeis e fracos em todas as temporadas.
Confesso que a história do sanatório e dos ET's (principalmente dos ET's) achei dispensáveis, pois o que me chamou a atenção foi, sem dúvida, o arco que viria a ser o arco principal, do serial killer Bloody Face. As reviravoltas com Zachary Quinto, Sarah Paulson (já falei que ela está perfeita?) e Dylan McDermott realmente me inspiraram na temporada, e foi a história que realmente valeu a pena e prendeu o espectador. Palmas por isso. A caracterização e as mini-histórias do sanatório também valeram a pena, mas a partir do momento em que elas se tornavam maiores do que a história principal, como a possessão da Irmã Mary Eunice ou as mutações criadas pelo médico carente de James Cromwell, acabava por confundir muito as histórias, atrasar o ritmo da temporada e se tornar enfadonho. Se você parar para pensar, elas não chegaram a praticamente lugar nenhum e acabaram mais por encher linguiça.
Eu queria tirar um tempo para falar especificamente de Sarah Paulson. Antes de "AHS: Asylum", não a levava muito a sério como atriz. Porém, vi que ela tem um potencial muito grande para encarnar fragilidade e força em um mesmo personagem, deixando-a simpática ao público e alguém por quem torcemos.
Vale ressaltar o momento em que ela consegue sair, de verdade, do sanatório e começa sua carreira de jornalista e escritora. A atriz mostrou um amadurecimento na atuação que surpreende, e culmina nas melhores cenas de toda a temporada e talvez da série até aqui (e da terceira temporada também) que é o momento em que ela volta com uma equipe de filmagem para o hospício. Trabalho de caracterização, fotografia, direção e atuação perfeitos e memoráveis. Palmas em pé! Outro momento dela para ressaltar é no finalzinho da temporada, quando ela já está bem mais velha. Toda a entrevista que ela dá, que culmina no embate e morte de seu filho, o novo Bloody Face, é simplesmente sensacional.
Enfim, entre erros e acertos, uma temporada muito cativante. Vale muito a pena conferir.
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KSéries de terror com qualidade são difíceis. "American Horror Story", apesar de não ser um primor, é uma excelente pedida para quem gosta do gênero, principalmente. Esta primeira temporada tem uma história envolvente, com personagens cativantes e um roteiro misterioso que acaba te envolvendo de uma maneira que você não consegue deixar de assistir. Vale ressaltar dois trunfos de Ryan Murphy e Brad Falchuk: as conexões com histórias reais
(nesta temporada, a história da Dália Negra abrilhantou AHS)
Orange Is the New Black (1ª Temporada)
4.3 1,2K Assista AgoraNão se engane com o rótulo de comédia de Orange is the New Black. A série não é uma comédia besteirol ou sequer algo parecido com uma sitcom. Sua história, baseado em fatos reais (até quanto baseado em fato reais, não sei), é envolvente e muito inteligente. Apesar do aspecto sujo e até vulgar da situação como um todo, a série da rir e chorar com a mesma intensidade. Grande parte por causa de uma história e roteiros excelentes, mas também por causa de atuações incríveis (ressaltando Taylor Schilling, Kate Mulgrew e Uzo Aduba). O que deixa a série mais interessante é perceber que a Netflix respeita seu público de diversas maneiras, pois além de nos entregar uma série com qualidade de roteiro e produção, também cria uma história que tem começo meio e fim (e não estou falando apenas de uma temporada, mas da série inteira, até o final). A série diverte e emociona, como falei acima, pelo simples fato de ser bem pensada e bem planejada. Em suma, é imperdível!
P.S: a série só perde quando engata um romance bem nada a ver dentro da prisão, entre um guarda e uma setenta (spoiler não tão spoiler assim, então não se irritem comigo). Completamente dispensável.
Família Moderna (1ª Temporada)
4.5 519 Assista AgoraFazia um tempo que sitcons não me interessavam. Tinha dado um tempo porque elas são longas e acabam não tendo uma linha cronológica muito acertada (bons tempos os de Friends). The Big Bang Theory, na minha opinião, era a única série da "nova" safra que se salvava. Daí, comecei a ver Modern Family. Ela é uma sitcom, mas ao mesmo tempo não é, o que a deixa muito especial. Na verdade, isso apenas acompanha a exclusividade que a série por si só já quer mostrar, das famílias modernas que existem no mundo. Os estereótipos estão todos lá, mesmo que eles não sejam, exatamente, estereótipos. Afinal, quem espera um casamento entre um homem mais velho e uma mulher mais nova que não seja por interesse financeiro ou coisas do tipo? Ou personagens latinos que não sejam apenas os jardineiros ou pessoas altamente temperamentais e que nos enchem a paciência com seus dramas novelísticos? Ou então o marido "crianção" que ai invés de estar sempre procurando uma forma de fugir da família, corre pra estar perto dela? Ou o casal gay que deixa os assuntos sexuais (altamente recorrentes em histórias do tipo) em segundo plano? Enfim, Modern Family se destaca porque pega aquilo tudo que conhecemos, joga fora e embrulha com uma capa de normalidade que não é ofensiva ou imposta. Ela é apenas uma realidade. E tudo isso envolto em roteiros super inteligentes, que não tem vergonha em serem estupidamente engraçados às vezes (o episódio de aniversario do Luke é épico), mas que no final refletem nada mais que a normalidade de qualquer família no mundo todo. Sim, me rendi a mais uma sitcom e não me arrependo, porque já faço parte da família.
Projeto Mindy (1ª Temporada)
4.0 59Série interessante e bastante engraçada. Mindy Kaling é, sem dúvida, uma das melhores cabeças da comédia atual. Sua Mindy da série é comicamente egoísta e vive num mundo que só ela mesma consegue viver (entender mesmo, acho que não). Os personagens secundários também são bem interessantes, o que pra uma sitcom desse estilo, é essencial. Ainda não gosto do formato (24 episódios ajuda o desenvolvimento da série a se perder, o que acontece nessa primeira temporada, formando episódios sem graça), mas mesmo assim merece uma conferida. Espero que a série não comece a se cansar no decorrer das próximas temporadas, como aconteceu com "New Girl", por exemplo.
Mad Men (2ª Temporada)
4.4 113 Assista AgoraEu acho a caracterização cenográfica e de figurino de "Mad Men" simplesmente sensacional! Nesta temporada pudemos ver um pouco mais, pois há mais cenas fora do escritório e das casas dos personagens. Tudo perfeito! A série ganha quase todas as estrelas apenas por isso. Porém, a história em si é muito boa, e os dramas vividos por todos os personagens, dentro e fora do escritório, são instigantes e envolventes. Confesso que cansei um pouco com tanta história sobre o passado de Don Draper (gosto mais do tempo presente do personagem), mas mesmo assim, tudo muito bom. A série deixa um gancho muito bom para a terceira temporada, em todos os personagens. Enfim, uma série excelente, que deve ser assistida e apreciada. Ainda não vi a AMC errar em nada.
Penny Dreadful (1ª Temporada)
4.3 1,0K Assista AgoraPenny Dreadful é excelente do início ao penúltimo episódio. Histórias intrigantes, assustadoras, personagens excelentes (Eva Green é a rainha da perfeição. Pronto!), caracterização impecável e um plot que te faz acompanhar avidamente tudo o que está sendo mostrado. Porém, deixa muito a desejar com um último episódio corrido, atrapalhado e que perde a noção em muitas explicações mal dadas e mal mostradas,
como a descoberta de que Chandler é um lobisomem e que o Drácula quer Vanessa para algum motivo diabólico (literalmente), assim como a morte de Mina pelas mãos do pai (sim, entendemos que ele tem mais apreço por Vanessa, mas o objetivo de sua jornada era encontrar Mina e, em cinco segundos, não era mais. Incoerente apenas porque era conveniente à história e à rapidez com que ela estava sendo contada).
The Killing (4ª Temporada)
4.3 262 Assista AgoraA terceira temporada de The Killing tinha deixado um final super em aberto, mas que funcionava como um closure da série. Mas ainda bem que a Netflix comprou a ideia e resolveu dar uma última chance para que o final de verdade de The Killing fosse contado. Eu amo esta série desde o seu início, quando o que queri se descobrir era quem tinha matado Rosie Larsen (nunca vou esquecer esse nome). Mas a série evoluiu e mostrou que Rosie nunca foi a personagem principal da série, mas sim Sarah Linden e sua parceria com Holder. Esta parceria é elevada a cumplicidade nesta temporada, dirigida com segurança e com roteiro surpreendente. Antigas caras voltam para o encerramento (mesmo que não seja de forma feliz), e os casos, todos, se encerram de forma eficaz.
A única coisa que não me satisfez tanto foi o fato de Sarah e Holder se interessarem amorosamente um pelo outro. A química entre eles como parceiros era inegável, mas como namorados... Nunca tinha pensado nessa opção como viável. Não estragou o final da série, mas poderia ter passado sem.
Big Bang: A Teoria (7ª Temporada)
4.3 299 Assista AgoraDefinitivamente, The Big Bang Theory não é a mesma série de quando começou, há sete anos atrás. E isso é excelente! O maior sucesso da série não está na modinha dos nerds ou em mulheres bonitas ou até em atuações excepcionais (Jim Parsons ainda continua perfeito e a alma da série), mas sim na evolução e amadurecimento dos personagens como seres humanos e adultos, sem perder a alma de criança que os faz serem nerds. Cada episódio foi mostrando este crescimento, que começou no final da sexta temporada, com Raj conseguindo falar com mulheres e começando a estabelecer um relacionamento sólido nesta temporada, até o final da sétima,
com Sheldon escolhendo partir em uma jornada de amadurecimento e crescimento pessoal e individual, que mostra muito bem aonde a série quer chegar e para onde ela está indo.
Big Bang: A Teoria (6ª Temporada)
4.4 385 Assista AgoraAté agora, minha temporada preferida de "The Big Bang Theory", principalmente por mostrar histórias e personagens mais maduros. Os quatro amigos são mimados, de certa forma. E vê-los crescendo e amadurecendo no decorrer dos anos é muito bom. Entendo esta sexta temporada como a temporada da transição das atitudes mais infantis para a fase adulta, mais madura.
Prova disso são os episódios em que mostra a dinâmica de Howard e Bernadette já casados, o crescimento do relacionamento de Sheldon e Amy, o episódio centrado na carta do pai de Howard e, finalmente, no final da temporada, quando Raj finalmente deixa a insegurança de lado e consegue falar com mulheres sem estar sob o efeito de álcool (o grande gancho para a sétima temporada).
Big Bang: A Teoria (5ª Temporada)
4.4 415 Assista Agora"The Big Bang Theory" não é exatamente o tipo de série que tem muitas reviravoltas e revelações bombásticas. Assim como toda sitcom, ela é uma comédia do cotidiano e que faz comédia justamente porque as situações absurdas nos são mostradas pelo cotidiano daqueles personagens que, depois de cinco temporadas (caso de "TBBT"), já se tornaram "da família". Sendo assim, é difícil uma temporada ser exatamente melhor que a outra, porque eventualmente elas se mantém no mesmo nível. No caso de Big Bang, ela se manteve muito boa desde o início, e não mudou. Na verdade, mudou sim. A adesão do elenco feminino trouxe uma nova ótica sobre a história dos nerds e uma dinâmica mais adulta à série (afinal, todas elas são namoradas ou noivas destes rapazes que são crianças em corpos de adultos. Ou seja, quando em um relacionamento, a vida fica automaticamente mais séria). Jim Parsons ainda continua a alma da série, e Mayim Bialik consegue ficar à altura dele. Realmente, a melhor coisa da série
(Amy madrinha, Amy e Sheldon começam a namorar, "Fun with Flags" e Amy vestida de Uhura fazendo Sheldon gostar mais dela são os melhores exemplos!).
Mad Men (1ª Temporada)
4.4 346 Assista Agora"Mad Men" tem uma das melhores caracterizações cenográficas e de figurino que já vi numa série. É simplesmente perfeito, e isto automaticamente nos transporta para a época de 60. Parece, realmente, que estamos vendo um filme dessa época. E apesar de não gostar de filmes antigos, "Mad Men" me chamou a atenção por mostrar sem julgamentos como a sociedade vivia. A naturalidade com que eles mostram, em contrapartida com a nossa própria realidade, vivida hoje, faz o trabalho de análise sobre o machismo, as lutas, os preconceitos e a forma de viver dessa época. Em termos de histórias pessoais, a série não engrena, necessariamente. Ela chama mais a atenção pelas histórias publicitárias mesmo (sou publicitário e acredite: as coisas acontecem daquele jeito mesmo!) e pela caracterização perfeita. A série não fisga a gente de primeira, mas vai ficando bem melhor à medida que se assiste.
Big Bang: A Teoria (4ª Temporada)
4.4 418 Assista Agora"The Big Bang Theory" sempre é uma boa pedida. Tira um pouco minha orfandade de "Friends" e me faz rir bastante. O interessante é analisar o que faz rir nessa série: Jim Parsons (em qualquer cena, seja sozinho ou com outra pessoa, especialmente Kaley Cuoco), a nerdice sem fim (me identifico sem medidas!!!) e a cumplicidade de amigos. Nesta temporada também vimos a adesão do elenco feminino na série, o que deixou as histórias mais dinâmicas e até mais críveis, na medida do possível. Palmas para Melissa Rauch e, principalmente, Mayim Bialik! Amy Farrah Fawler simplesmente abrilhanta a temporada (não é de assustar que um personagem que seria rápido virou fixo na série). O que me incomoda no seriado são algumas situações sobre relacionamento que acho muito forçadas (eles precisam falar de namoro, mulheres e sexo sempre???)
e, nesta temporada, o relacionamento de Leonard (que já não é meu personagem preferido) com a irmã de Raj (chatíssima).
Hemlock Grove (2ª Temporada)
3.7 161Eli Roth tem o poder da tosqueira gore. E é assim que eu defino "Hemlock Grove" como um todo: uma série tosca e gore. Porém, esse clima altamente superficial e exagerado é perfeito para a proposta da série e para o que ela é mesmo. Na primeira temporada percebeu-se que havia toda uma preocupação em camuflar um pouco o universo tosco de "Hemlock Grove", e talvez por isso a série não tenha obtido a repercussão que merecia. Mas nesta segunda temporada, as coisas vão definitivamente mudar de figura. Ela não se trata mais de vampiros e lobisomens (isto não é spoiler. Se você achar, vá ler a sinopse e fique na sua), mas sim de seres fantásticos no geral, assim como a curiosidade do ser humano nestes seres e nos seus próprios limites
(esta é a única explicação que chego para que os criadores misturem genética com vampiros e lobisomens).
e a cena de Roman tirando Peter de dentro do lobo é a prova viva de que ela pode ficar muito, mas muito mais tosca do que já é
P.S: perceba que do episódio 06 em diante, a série toma um rumo muito caricato, até mesmo parecido com "True Blood" (na minha crítica à 1ª temporada comparei as duas e não vi similaridades neste aspecto). Acho que acabou sendo uma decisão acertada pois a história em si não aguentaria ficar "séria demais" levando em consideração o que estávamos vendo na tela.
The Killing (3ª Temporada)
4.3 184A 1ª e a 2ª temporadas de "The Killing" deram um nó na minha cabeça. No bom sentido. Talvez esta seja uma das poucas séries que retratam com mais veracidade como acontece uma verdadeira investigação policial (claro que não estou esquecendo da excepcionalmente perfeita "True Detective"). E uma das facetas de "The Killing" que chamam a atenção é sua morosidade no enredo. Lento, melancólico e propositadamente cansativo, o seriado consegue angariar fãs de um estilo já bem gasto justamente por apresentar algo novo. Porém, esta 3ª temporada de "The Killing" peca pela sua própria inovação. Tudo que fez da série um sucesso está lá, e talvez este seja o problema ou motivo para que não tenha sido uma temporada tão boa quanto a anterior. Exemplo, apesar de ser justificado no final da temporada o porque de dar tanto enfoque no arco da história de Tom Seward (Sarsgaard), ela acaba sendo um dos maiores motivos de enfado em toda a temporada (apesar de Sarsgaard ser um excelente ator, e aqui ele provar isto, a duração da história dele acabou atrapalhando demais o desenvolvimento de outras histórias, como de Ed Skinner e de mais personagens das ruas). Levando em consideração que o seriado não ia ser renovado para a sua quarta temporada, fico ainda mais confuso pela escolha do desenrolar das histórias nesta temporada (quer dizer que se o Netflix não desse este "grito de misericórdia" dos próximos seis episódios da 4ª temporada, a 3ª temporada terminaria como terminou?). Achei muitas resoluções forçadas demais
(a começar pelo próprio assassino, cuja suspeita só é levantada, por acaso, por Holder em uma conversa informal com Linden)
(pra que Linden tinha que ter um caso com Ed? Para deixar a história mais intensa? Quer dizer que a Linden já não leva tanto os seus casos a sério que eles tem que criar um laço emocional desnecessário entre ela e o assassino? Teria sido mais proveitoso desenvolver a vida familiar de Ed e sumir com esta história sem pé nem cabeça, pois se o víssemos como um homem de família, provavelmente teríamos um choque maior com a descoberta de quem ele realmente era)
The Killing (2ª Temporada)
4.4 222 Assista AgoraNovamente, "Quem matou Rosie Larsen?" é a pergunta que não quer calar na temporada. Porém agora, ela é respondida. E muito bem respondida, diga-se de passagem. Para quem já assiste "The Killing", sabe que a história vai sofrer reviravoltas até não poder mais, e isto é um dos charmes que Veena Sud conseguiu colocar na série. Mas o que mais me chama a atenção é o quanto tudo que está em cena não é gratuito, apesar de parecer sem sentido. Exemplo, toda a história de Richmond após a primeira temporada (não fazia sentido algum ele ainda continuar na história
após ter ficado paraplégico, porque até o final da temporada ele ficou "boiando", sem ter um rumo determinado. Pelo menos é o que se pensa até o final da temporada, quando entendemos que se não fosse por tudo o que Jamie fez, Darren não estaria nessa posição e percebemos que sim, fazia todo o sentido mostrar em muitos detalhes, mesmo que em quase todos os momentos fosse enfadonho demais, a luta do político para se acostumar com sua nova condição
(realmente não esperava pela culpa de Terry também. Isso me deixou de boca aberta)
The Killing (1ª Temporada)
4.3 330 Assista Agora"Quem matou Rosie Larsen?". Esta pergunta resume perfeitamente The Killing e, mais precisamente, a primeira temporada. Bastante cheia de reviravoltas (me pergunto se elas vão continuar interessantes no decorrer das temporadas), a série surpreende de várias maneiras. Primeiro, não espere um suspense, pois você está assistindo a uma série dramática. Bem dramática. O suspense chega e é muito bem desenvolvido, mas náo é o foco principal. Segundo, tenha paciência. A história tem um ritmo próprio e devagar, mas não ruim. Também não espere por pessoas correndo e explosões, porque senão você vai se frustrar. Terceiro, você vai se envolver com os personagens. Eles são muito bem desenvolvidos (principalmente pelo fato da série ser mais lenta, as conversas e os dramas são muito bem explorados, e os atores fazem muito bem o seu papel) e suas histórias são bem boladas. Quarto, nada é o que parece. Apenas nesta temporada houveram em torno de três suspeitos do assassinato de Rosie, e mesmo no final da temporada,
quando Darren Richmond (Campbell) é preso,
Community (5ª Temporada)
3.9 148Community é o tipo de série que cria seguidores ao invés de apenas fãs. Isso faz com que a lealdade pela série seja imensa, e por isso esta quinta temporada existe. E ainda bem que existe. Dan Harmon faz uma diferença imensa na série, e isto é fato. A sombra da má qualidade da quarta temporada passou para uma temporada que lembra as primeiras de Community, de excelente qualidade. Algumas coisas ainda ficam meio no ar (a indecisão sobre quem, de fato, Jeff tem sentimentos é muito ruim e entediante. Ficamos até sem vontade de shippar qualquer casal da série). A saída de Chevy Chase e Donald Glover é bastante sentida, e mesmo o esforço de colocar personagens bem bacanas e interessantes no lugar não consegue, de fato, ocupar o lugar dos atores. Achei muito bom darem mais espaço ao Reitor e achei muito bom o desenvolvimento dos personagens no decorrer da temporada. Quero salientar os episódios que mais gostei (em se tratando de Community, com inúmeros episódios temáticos e paródicos, sempre tem os preferidos da temporada):
- Episódio 02: Jeff virando professo de Greendale!!! Já tinha imaginado que a série poderia ter esse rumo (pena que não foi tão bem desenvolvido no decorrer da temporada, mas é compreensível porque tinham muitas coisas pra desenvolver.
- Episódio 03: Ass Crack Bandit!! O tipo de besteira que só Community sabe conduzir com maestria.
- Episódios 04 e 05: Pierce (mesmo morto) mexendo com a cabeça de todo o mundo e dando o link pra um episódio muito louco (e especial): o do World Lava! Me emocionei quando Troy vai embora (e fiquei assustado do quanto o Abed é problemático)
- Episódio 11: este episódio, do G.I. Joe (sensacional!) foi o motivo de me interessar por ver Community. Quando via notícias, achava que a ideia de ter um episódio do desenho do G.I. Joe era genial, e realmente foi.
- Final de Temporada: a história é completamente non sense, mas o que em Community não é? A ideia da Universidade de Sanduíce da Subway foi muito boa. Sério!
Enfim, estou com uma boa expectativa sobre a sexta temporada (muito obrigado, Yahoo!) e sobre o que mais vier. #sixseasonsandamovie
Community (4ª Temporada)
3.7 161 Assista AgoraQuando eu vi que o número de episódios diminuia, instantaneamente já sabia que a série nunca mais ia ser a mesma. Apesar dos produtores terem conseguido desenvolver bem os personagens na temporada toda (melhor até que na terceira, minha preferida, onde Britta simplesmente ficou esquecida), as histórias foram fracas e o conclusão, nos dois últimos episódios, não foram bem desenvolvidas e ficaram corridas e cheia de furos. Vale ressaltar quatro episódios que foram os melhores da temporada toda, em minha opinião:
- O quarto episódio, dos alemães, foi muito bom porque teve a audácia (e talvez seja por isso que tenha ficado tão engraçado) de fazer graça com os alemães e o nazismo (assunto tão delicado nos dois países e principalmente para os judeus). O politicamente incorreto sempre foi o forte do seriado, e neste episódio os roteiristas estão de parabéns ("Por que eu não posso ser Hitler?" Pierce <3)
- O episódio do Dia de Ação de Graças não foi necessariamente engraçado, mas foi bem tocante e emocionante. Vale mencionar.
- O sexto episódio, em forma de documentário e focado em Chang/Kevin foi uma grande sacada. Na verdade, todos os episódios com Ken Jeong como foco são bons porque o ator é sensacional. Muito engraçado.
- E, claro, o nono episódio, dos fantoches! Neste episódio eu me lembrei novamente do porque de gostar tanto de Community. Eles são criativos demais, e ousam bastante. Curti muito e vai entrar para o hall de episódios excelentes.
Community (3ª Temporada)
4.4 191 Assista AgoraA terceira temporada de Community, na minha opinião, foi a melhor até agora (ainda não vi a quarta e a quinta). Além de estar tudo lá (piadas racistas e moralmente duvidosas, estereótipos, loucura além do que conseguimos sequer cogitar... Tudo que faz da série um mega sucesso), ainda tem o fato de que depois de duas temporadas, os atores estão mais confortáveis em seus papeis e na química entre si, além de brincarem com sua própria antologia, o que eu acho sensacional. Achei muito interessante o crescimento da Annie e do Chang na série, mas pena que isso fez com que a Britta perdesse um pouco mais de espaço (e a tensão sexual entre ela e Troy não me convenceu muito não). Momentos memoráveis: episódio de Halloween ("Gay marriage!"), os sósias (a hora em que o Reitor vê o Jeff e se contorce no chão é, simplesmente, genial; e a Britta como Michael Jackson branco!), o episódio das realidades alternativas e do jogo de 8-bits (sério, um exercício de criatividade). Excelente!
Aquaman
2.6 24O piloto ficou bem bacana, mas se o seriado fosse tomar o rumo que Samllville tomou, ainda bem que não passou do episódio piloto.