Interessante como, a partir da evolução (ou involução) da personagem de Rick Grimes, a série estabelece uma reflexão sobre moral e contexto histórico. Sob a barbárie, os códigos de uma ética moderna ainda são válidos ou são necessários seres humanos dispostos a agir de acordo com as circunstâncias em nome da sobrevivência? Walking Dead tem muito pano de fundo filosófico...
Essas fanboys que criticam os que não gostaram do final, dizendo que estes queriam um final feliz não veem a sua própria contradição:
Alguém que acompanhou a série até aqui, acompanhou por conta do que a série representava dentro de sua temática, um serial killer genial. Ora se alguém acompanha uma série de temática violenta, é paradoxal falar que um fã de Dexter quisesse arco=íris no final da série.
Uma coisa é reclamar de um final nonsense como este, outra é achar que isto significa que estamos no nível dos telespectadores da novela da Globo.
Quando Aristóteles teoriza sobre a ficção, cria um termo cara a qualquer arte, a questão da verossimilhança. Muitos críticos ou artistas que fogem dela, nomeiam como liberdade poética, mas a verossimilhança e a liberdade poética não são termos dissociáveis. A ficção tem regras e a liberdade não pode ser sinônimo de irresponsabilidade para com a ficcionalidade.
Por exemplo, uma trama do século XIX não pode conter um automóvel, a não ser que haja algo que justifique o automóvel se situar nessa época.
Por isso que os fãs de Dexter não engolem qualquer solução para uma trama que poderia render muito mais reflexões sobre os dois mundos de Dexter.
Deb, por exemplo, sempre foi uma figura determinada em seus valores. O que os roteiristas fizeram com ela é o que chamo de inverossímil para com a personagem. Ela, num roteiro bem definido e construído seria o oposto a Dexter, a antagonista da série.
A humanização de Dexter só seria possível, seguindo a teoria da verossimilhança, caso houvesse uma revelação de que ele não seria um psicopata. Algo que foi muito discutidos pelos fãs: E se foi o pai adotivo de Dexter que teria suplantado na mente do garoto que ele é um psicopata, mas na verdade era apenas um adolescente que maltratava animais, como muitos que vemos por aí?
O conflito entre os dois mundos ficou superficial demais e pior do que novela da Globo, ficou para novela mexicana, de ideias recicladas. Depois da quarta série, havia a possibilidade de um ápice desse conflito até chegar num clímax onde Dexter optaria pela redenção, negando o seu mundo psicopata ou, tendo as consequências, optando por este. Não estou a defender que Dexter teria de ser punido e tal, num final em que a ordem do mundo dos homens fosse restabelecida, tendo Dexter numa cadeira elétrica, ele poderia até virar lenhador, mas escapando por meio de sua genialidade demonstrada nas primeiras temporadas.
É nesta questão dos dois mundos em que a série falhou. Amor, paternidade e irmandade poderiam ser elementos da redenção de Dexter, mas na quarta série o primeiro foi pro saco, com a morte de Rita. Para quê ficar repetindo essa impossibilidade com Lumen e Hannah?
Para manter a coerência interna, os próximos passos depois da quarta temporada, deveriam ser a perda do menino Harrison e depois a perda da Deb, para num final épico Dexter ter a perda de sua própria identidade e vida (física ou não), onde todos os personagens, deixados em segundo plano, se engajariam em pegá-lo para vingar a morte de uma policial por culpa do irmão que possuía duas identidade.
Mas ousadia é algo que vemos pouco na TV e os roteiristas e produtores foram de uma preguiça que dá até tristeza. MAtaram um personagem e uma série rica por, realmente, não saberem as regras da ficção.
a ricina que Walt pega na casa. Se Jack o obriga a cozinhar, Walt percebe que o nazi não usa máscara para se proteger do gás da Metafetamina. Joga a ricina na cozimento e alguns vão pra
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraPronto, começou o novelão.
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraEssa vacilada do MOrgan vai custar muito cara.
True Detective (2ª Temporada)
3.6 773Uma temporada deve ser analisada em seu todo. Que fique a lição para quem abandonou a temporada nos primeiros episódios.
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraInteressante como, a partir da evolução (ou involução) da personagem de Rick Grimes, a série estabelece uma reflexão sobre moral e contexto histórico. Sob a barbárie, os códigos de uma ética moderna ainda são válidos ou são necessários seres humanos dispostos a agir de acordo com as circunstâncias em nome da sobrevivência?
Walking Dead tem muito pano de fundo filosófico...
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraGlenn, do it! Só que não...
Rectify (2ª Temporada)
4.4 44Inteligente e emotiva ao mesmo tempo.
The Killing (1ª Temporada)
4.3 331 Assista AgoraÓtima série! Longe dos maniqueísmos estadunidenses.
The Knick (1ª Temporada)
4.5 144 Assista AgoraNunca mais reclamarei do SUS.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraNada é previsível nesta série. Minha orfandade de Braking Bad acabou;
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraFinal Espetacular. Nenhuma ponta solta. Não houve redenção para Walter White, mas houve para Heinsenberg.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraEssas fanboys que criticam os que não gostaram do final, dizendo que estes queriam um final feliz não veem a sua própria contradição:
Alguém que acompanhou a série até aqui, acompanhou por conta do que a série representava dentro de sua temática, um serial killer genial. Ora se alguém acompanha uma série de temática violenta, é paradoxal falar que um fã de Dexter quisesse arco=íris no final da série.
Uma coisa é reclamar de um final nonsense como este, outra é achar que isto significa que estamos no nível dos telespectadores da novela da Globo.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraQuando Aristóteles teoriza sobre a ficção, cria um termo cara a qualquer arte, a questão da verossimilhança. Muitos críticos ou artistas que fogem dela, nomeiam como liberdade poética, mas a verossimilhança e a liberdade poética não são termos dissociáveis. A ficção tem regras e a liberdade não pode ser sinônimo de irresponsabilidade para com a ficcionalidade.
Por exemplo, uma trama do século XIX não pode conter um automóvel, a não ser que haja algo que justifique o automóvel se situar nessa época.
Por isso que os fãs de Dexter não engolem qualquer solução para uma trama que poderia render muito mais reflexões sobre os dois mundos de Dexter.
Deb, por exemplo, sempre foi uma figura determinada em seus valores. O que os roteiristas fizeram com ela é o que chamo de inverossímil para com a personagem. Ela, num roteiro bem definido e construído seria o oposto a Dexter, a antagonista da série.
A humanização de Dexter só seria possível, seguindo a teoria da verossimilhança, caso houvesse uma revelação de que ele não seria um psicopata. Algo que foi muito discutidos pelos fãs: E se foi o pai adotivo de Dexter que teria suplantado na mente do garoto que ele é um psicopata, mas na verdade era apenas um adolescente que maltratava animais, como muitos que vemos por aí?
O conflito entre os dois mundos ficou superficial demais e pior do que novela da Globo, ficou para novela mexicana, de ideias recicladas. Depois da quarta série, havia a possibilidade de um ápice desse conflito até chegar num clímax onde Dexter optaria pela redenção, negando o seu mundo psicopata ou, tendo as consequências, optando por este. Não estou a defender que Dexter teria de ser punido e tal, num final em que a ordem do mundo dos homens fosse restabelecida, tendo Dexter numa cadeira elétrica, ele poderia até virar lenhador, mas escapando por meio de sua genialidade demonstrada nas primeiras temporadas.
É nesta questão dos dois mundos em que a série falhou. Amor, paternidade e irmandade poderiam ser elementos da redenção de Dexter, mas na quarta série o primeiro foi pro saco, com a morte de Rita. Para quê ficar repetindo essa impossibilidade com Lumen e Hannah?
Para manter a coerência interna, os próximos passos depois da quarta temporada, deveriam ser a perda do menino Harrison e depois a perda da Deb, para num final épico Dexter ter a perda de sua própria identidade e vida (física ou não), onde todos os personagens, deixados em segundo plano, se engajariam em pegá-lo para vingar a morte de uma policial por culpa do irmão que possuía duas identidade.
Mas ousadia é algo que vemos pouco na TV e os roteiristas e produtores foram de uma preguiça que dá até tristeza. MAtaram um personagem e uma série rica por, realmente, não saberem as regras da ficção.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraJesse vai mudar a fala dele:
"Mr. Todd is the EVIL"
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraMoral da História em Dexter:
Melhor virar lenhador do que
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraOs roteiristas de Dexter poderiam ter tido um curso com os de Breaking Bad.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraHeinsenberg vai cobrar geral.
Puta tapa na cara levou do ex-Walter Jr. 80 milhões em vão...duvido que ele vá tentar convencer Skyler a ficar com a grana.
Litros de sangue no episódio que vem.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraRapaz, de um episódio que gerou adrenalina a outro que gerou lágrimas. Melhor série da história.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraUma pensamento aqui:
a ricina que Walt pega na casa. Se Jack o obriga a cozinhar, Walt percebe que o nazi não usa máscara para se proteger do gás da Metafetamina. Joga a ricina na cozimento e alguns vão pra
[spoiler][/spoiler]
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraSem palavras aqui, cada vez melhor...puta que pariu.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraDa mesma forma que o acaso fez com que Jesse ferrasse com o Walter, agora o acaso ajuda Walter e certamente Jesse vai pra Belize.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraAcho que Walter Jr. vai pra Belize.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraUm dos melhores episódios da série esse 11.
O Mentalista (5ª Temporada)
4.3 119Início do último episódio e
a mão da Lisbon enfaixada, bela pista, não?
The Following (1ª Temporada)
4.0 946Prometeu mais do que cumpriu.