Não gostei da primeira metade da temporada, porém, a partir do 5º episódio, acho que a série cresce bastante. De forma geral, acho que respeita bem os conceitos mais importantes dos livros. Os efeitos especiais não são dos melhores, infelizmente. Alguns pontos ficaram confusos e algumas modificações na história original não me pareceram necessárias.
Sobre os personagens criados para a série a partir do "protagonista" do livro, Wang Miao: demorei para compreender o romance fabricado entre a Jin e o Will, mas no fim da série, achei bacana; a Auggie, definitivamente, não me agradou; o Jack Rooney podia ter sido melhor aproveitado; finalmente, o Saul passou a primeira temporada inteira meio "away", mas, acho compreensível terem trazido esse quinto elemento desde o início para antecipar o personagem Luo Ji, no sentido de familiarizar o público e os demais personagens com ele. Mas, não sei... Parece que vai destoar bastante do Luo Ji dos livros no fim das contas e já vimos como é arriscado isso acontecer nas mãos de Benioff e Weiss.
Não conheço o jogo, infelizmente, então acabo ficando com a impressão de que a série fundiu a série Silo com outro jogo que conheço bastante, Borderlands. Essa suposta fusão não é um demérito, de forma alguma. A série é inteligente, dinâmica e sabe ser até engraçada quando quer, como nas lutas coreografadas para serem meio pastelão.
Gostei muito mesmo, de verdade: a ambientação, o desenvolvimento dos personagens, pela cidade de Ennis ser, ela mesma, uma personagem também. De fato, os episódios do meio são um pouco lentos; de fato, alguém pode achar que, no fim das contas, é derivativa de Assassinato no Expresso Oriente, heheheh, paciência. Enfim, concluí o sexto episódio com uma sensação tão positiva, tanta satisfação, que, olha, não tenho o que reclamar!
A ambientação, por si só, já vale o anime. Mas ele vai muito além das intrigas palacianas, Maomao é a fusão de Sherlock com Watson - parte médica, parte detetive, integralmente genial. Certamente, foi o anime que me deixou mais empolgado nos últimos tempos (inclusive, muito mais que Sousou no Frieren).
não sou um grande fã dessas revelações sobre como tal personagem é herdeiro disso ou daquilo. Por isso, fico um pouco tenso em relação à próxima temporada =S
Terminei hoje a temporada e estou admirado com a coragem dos roteiristas. Eles estão apostando cada vez mais alto e eu, da minha parte, nem sei direito o que esperar da próxima temporada, hehehehe
O final da temporada me deixou um pouco confuso e bastante empolgado. O Mahito é um vilão extremamente interessante, tanto em termos de poderes como na dinâmica que ele confere às cenas de luta.
O filme de 2010 foi um favorito logo de cara e fiquei muito muito empolgado com a animação, justamente pela notícia de que os dubladores seriam os mesmos atores do longa, agora já muito mais conhecidos e destacados.
Amo o senso de humor e as referências ao mundo do entretenimento, que já vinham, claro, desde as HQs e curto ainda mais a dinâmica, o ritmo que a essa nova história imprimiu no universo Scott Pilgrim e nos personagens originais. Posso dizer, com tranquilidade, que o longa e, agora, o anime, são para mim bons exemplos de cross-media e de expansão do trabalho original.
Antes de qualquer coisa: amei como deram ao jovem Elias Mannix uma vibe idêntica a do Billie Joe Armstrong. E já posso adiantar que também amei (e me emocionei muito com) o episódio final, como um todo, embora a última cena tenha sido instigante, para não dizer confusa.
Baseada em HQs da Vertigo de 2014/15, a série utiliza os mesmos personagens de uma forma que achei muito sensata. E a dinâmica de distopia e ficção científica funcionou muito bem para a TV, de forma até mais inteligente que a abordagem meio mística do original. Enfim, valeu muito a pena maratonar essa série às vésperas do feriado, heheeheh
Cheguei um pouco atrasado nesta série. É realmente divertida, como já vinha sendo dito, montando muito bem a personagem Mabel - a legítima detetive do trio de protagonistas e acertando em cheio nos personagens que são introduzidos e desenvolvidos ao longo da temporada: Oscar, Theo, Donna, Jan, Sazz... achei todos fantásticos!
No entanto, um ponto me incomodou bastante nos primeiros três ou quatro episódios, antes da trama realmente engatar:
no comecinho da série, acho que abusam do alívio cômico promovido pela dupla Oliver e Charles. Fiquei preocupado que pudesse ser assim durante toda a série mas, felizmente, conseguiram desenvolver bem o personagem do Steve Martin. Espero que nas próximas temporadas o personagem de Martin Short seja, finalmente, melhor trabalhado, pois esta primeira temporada ainda ficou devendo isso. =S
Não sei se é mesmo tão ruim quanto estão dizendo. A trilha sonora, por exemplo, é bem escolhida e é utilizada de forma a expressar não só elementos do roteiro (como a própria abertura) quanto os sentimentos das personagens, de uma forma que me pareceu moderna e dinâmica. Além disso, o marido é tão babaca, mas tão babaca que o espectador
pode se pegar torcendo pela vingança da protagonista e, acabar se esquecendo de que a grande vítima é outra mulher. A intenção da série era causar esse tipo de distorção mesmo e ela conseguiu cumprir sua proposta.
No entanto, senti que a série optou por não se dedicar a um caminho que parecia bem interessante:
em um determinado momento, no segundo episódio, acho, a série indicava que iria tratar dos conflitos internos das personagens, dos altos e baixos dos sentimentos de quem trai, de quem é traído, de quem planeja uma vingança, essas coisas. Infelizmente, essa oportunidade foi deixada de lado em favor de um pseudo-suspense acerca de a Liv ser pega ou não pela polícia.
Mas é isso, apenas seis episódios, serviu para entreter.
A série é divertida, a combinação de história de detetive com transformações da adolescência foi bem executada e, embora os personagens tradicionais não tenham sido exatamente repaginados, certamente houve uma atualização, uma modernização do contexto muito bem-vinda, em boa medida. Agora, realmente, nada justifica todo o aquele hype da época do lançamento.
A série realmente merece todo o hype, todas as avaliações positivas que vem recebendo. De forma geral, a série lembra muito o filme "O Advogado do Diabo", tanto pelo plot central, quanto pelo aspecto cinematográfico mesmo. Assim como o filme de 1997, a série é, visualmente, muito impactante: cenários, figurino, efeitos especiais, tudo é mostrado e, por que não, exagerado, de um jeito muito interessante, muito bem feito. Não imagino que tenha sido muito difícil concatenar a obra de Poe em uma série de TV com essa temática, mas achei extremamente oportuno fazerem isso combinando, como pano de fundo, um autor do século XIX com a crise contemporânea dos opioides.
Imagino que a série poderia, eventualmente, ser um pouco mais enxuta, com menos personagens, talvez episódios de 40 minutos, uma vez que se torna um pouco repetitiva sobretudo devido à formatação dos episódios.
a potência dos diálogos, sobretudo a longa conversa entre Roderick e Dupin no porão. Ou as últimas conversas de Mad com o Roderick (tomando o Amontillado) ou com Verna (inclusive citando Donald Trump). A atuação da Willa Fitzgerald (que já tinha feito The Following, oportunamente) como a jovem Mad está magnífica. Já a Kate Siegel poderia ter sido melhor aproveitada, sinceramente.
Agora, o ponto que mais me incomodou, além do formato repetitivo,
foi a expectativa que criei acerca da personagem Lenore: tendo em vista os eventos do primeiro episódio, imaginei que ela não fosse, de fato, pertencente à dinastia Usher e que iria, portanto, sobreviver. Entendo que isso não tenha acontecido, mas toda a história do que a mãe dela acabaria fazendo por causa dela, sei lá, achei os números muito exagerados. Talvez tivesse sido melhor deixar ela viva e realizando um pouco menos, não sei =/
Puxa, curti demais, sério mesmo! Essa equipe do Pedro Bial sabe produzir séries documentais com muita qualidade, prestando muito cuidado tanto na ordenação e apresentação dos fatos quanto nas narrativas paralelas, fornecendo contexto e opiniões. Aliás, como bem disse uma menina no TV Show Time, os comentários de Vinicius George e de Milton Cunha conseguem, inclusive, ser uma espécie de alívio cômico em meio a tanta... contravenção, heheheh
Rogério e Adilsinho vão, em um primeiro momento, se consolidar na liderança. Mas a parceria não vai durar muito e o Rogério deu mancada demais (inclusive matando o cara da Portela e o filho do Piruinha). Logo os herdeiros profissionais da velha cúpula (os caras que cuidam do negócio mesmo, não os filhos) vão se aliar a milicianos, desbancar essa dupla e acabar colocando o Bernardo como gestor, até por ele ser um herdeiro mais "natural" do capitão Guimarães, do estilo dele e tal. No fim das contas, a Tamara e seu estilo "mineirinho" vai terminar por cima.
Só teve uma coisa, na série toda, que me deixou confuso:
Embora o pano de fundo seja bastante clichê, acredito que funciona muito bem como spin-off e, de certa forma, também como um filler entre as temporadas de The Boys. Tem momentos bastante divertidos, sobretudo quando procura ir além dos filmes e séries tradicionais de super-heróis, se aproveitando da classificação +18 (e de tudo aquilo que tornou The Boys um sucesso, seja na TV, seja nos quadrinhos).
Gostei demais, realmente redefiniu minha visão de "reality para toda a família", heheheh. De certa forma, senti que a Fernanda Souza foi sub-aproveitada como apresentadora, mas, fora isso, achei tudo muito legal!
A primeira temporada, de ambientação, já foi ótima e essa conseguiu ser ainda melhor, seja pelas participações especiais, seja pelo desenvolvimento concreto de todos os personagens.
Duas pessoas me recomendaram esta serie no final de semana e decidi dar uma chance.
Sabem aquela expressão em inglês "when it rains, it pours"? Então, para uma temporada curta, de apenas 8 episódios, e um elenco relativamente enxuto, parece que tem muita coisa acontecendo de uma vez, muitas vezes o mesmo tipo de coisa. Entendo que há momentos na vida em que realmente nos sentimos esmagados por tudo o que está acontecendo ou se repetindo, mas, para a série, ficou um pouco saturado. O ritmo um pouco lento, sobretudo nos primeiros episódios, também não facilitou =/
Porém, há um ponto bastante positivo: as personagens femininas são muito complexas, trafegando em zonas bem cinzentas, inclusive contrastando um pouco com os personagens masculinos, que estavam meio que estereotipados.
Bebê Rena
4.1 403 Assista AgoraVi tudo. No começo, não imaginei que fosse tão pesado
A maneira como o ciclo se fecha, sei lá, cada hora penso uma coisa diferente a respeito.
O Problema dos 3 Corpos (1ª Temporada)
3.4 160 Assista AgoraNão gostei da primeira metade da temporada, porém, a partir do 5º episódio, acho que a série cresce bastante. De forma geral, acho que respeita bem os conceitos mais importantes dos livros. Os efeitos especiais não são dos melhores, infelizmente. Alguns pontos ficaram confusos e algumas modificações na história original não me pareceram necessárias.
Sobre os personagens criados para a série a partir do "protagonista" do livro, Wang Miao: demorei para compreender o romance fabricado entre a Jin e o Will, mas no fim da série, achei bacana; a Auggie, definitivamente, não me agradou; o Jack Rooney podia ter sido melhor aproveitado; finalmente, o Saul passou a primeira temporada inteira meio "away", mas, acho compreensível terem trazido esse quinto elemento desde o início para antecipar o personagem Luo Ji, no sentido de familiarizar o público e os demais personagens com ele. Mas, não sei... Parece que vai destoar bastante do Luo Ji dos livros no fim das contas e já vimos como é arriscado isso acontecer nas mãos de Benioff e Weiss.
Fallout (1ª Temporada)
4.2 215Não conheço o jogo, infelizmente, então acabo ficando com a impressão de que a série fundiu a série Silo com outro jogo que conheço bastante, Borderlands. Essa suposta fusão não é um demérito, de forma alguma. A série é inteligente, dinâmica e sabe ser até engraçada quando quer, como nas lutas coreografadas para serem meio pastelão.
O Ensaio (1ª Temporada)
4.1 58 Assista AgoraSó consigo pensar no orçamento dessa série...
True Detective: Terra Noturna (4ª Temporada)
3.4 230 Assista AgoraEsplêndida!
Gostei muito mesmo, de verdade: a ambientação, o desenvolvimento dos personagens, pela cidade de Ennis ser, ela mesma, uma personagem também. De fato, os episódios do meio são um pouco lentos; de fato, alguém pode achar que, no fim das contas, é derivativa de Assassinato no Expresso Oriente, heheheh, paciência. Enfim, concluí o sexto episódio com uma sensação tão positiva, tanta satisfação, que, olha, não tenho o que reclamar!
Kusuriya no Hitorigoto (1ª Temporada)
4.6 8 Assista AgoraA ambientação, por si só, já vale o anime. Mas ele vai muito além das intrigas palacianas, Maomao é a fusão de Sherlock com Watson - parte médica, parte detetive, integralmente genial. Certamente, foi o anime que me deixou mais empolgado nos últimos tempos (inclusive, muito mais que Sousou no Frieren).
Spy x Family (2ª Temporada)
4.1 19 Assista AgoraAchei ótimo todo o destaque que a Yor recebeu nesta temporada! E o último ep, puxa, que gostoso de assistir!
Tokyo Revengers (3ª Temporada)
3.6 4 Assista AgoraAcabou, né?! O cara passou duas temporadas levando porrada,
agora levou até tiro. Fora o trauma de ver as pessoas morrendo sem parar, parece o Efeito Borboleta!
De qualquer forma, me diverti assistindo, dhausdhuashdusahdsa
Tate no Yuusha no Nariagari (3ª Temporada)
3.0 6 Assista AgoraCertamente, a terceira temporada foi melhor que a anterior. Porém,
não sou um grande fã dessas revelações sobre como tal personagem é herdeiro disso ou daquilo. Por isso, fico um pouco tenso em relação à próxima temporada =S
Dr. Stone (3ª Temporada - Parte 2)
4.1 7 Assista AgoraTerminei hoje a temporada e estou admirado com a coragem dos roteiristas. Eles estão apostando cada vez mais alto e eu, da minha parte, nem sei direito o que esperar da próxima temporada, hehehehe
Jujutsu Kaisen (2ª Temporada)
4.3 61 Assista AgoraO final da temporada me deixou um pouco confuso e bastante empolgado. O Mahito é um vilão extremamente interessante, tanto em termos de poderes como na dinâmica que ele confere às cenas de luta.
Scott Pilgrim: A Série
4.0 58O filme de 2010 foi um favorito logo de cara e fiquei muito muito empolgado com a animação, justamente pela notícia de que os dubladores seriam os mesmos atores do longa, agora já muito mais conhecidos e destacados.
Amo o senso de humor e as referências ao mundo do entretenimento, que já vinham, claro, desde as HQs e curto ainda mais a dinâmica, o ritmo que a essa nova história imprimiu no universo Scott Pilgrim e nos personagens originais. Posso dizer, com tranquilidade, que o longa e, agora, o anime, são para mim bons exemplos de cross-media e de expansão do trabalho original.
Corpos
3.7 92 Assista AgoraAntes de qualquer coisa: amei como deram ao jovem Elias Mannix uma vibe idêntica a do Billie Joe Armstrong. E já posso adiantar que também amei (e me emocionei muito com) o episódio final, como um todo, embora a última cena tenha sido instigante, para não dizer confusa.
Baseada em HQs da Vertigo de 2014/15, a série utiliza os mesmos personagens de uma forma que achei muito sensata. E a dinâmica de distopia e ficção científica funcionou muito bem para a TV, de forma
até mais inteligente que a abordagem meio mística do original. Enfim, valeu muito a pena maratonar essa série às vésperas do feriado, heheeheh
Only Murders in the Building (1ª Temporada)
4.1 215Cheguei um pouco atrasado nesta série. É realmente divertida, como já vinha sendo dito, montando muito bem a personagem Mabel - a legítima detetive do trio de protagonistas e acertando em cheio nos personagens que são introduzidos e desenvolvidos ao longo da temporada: Oscar, Theo, Donna, Jan, Sazz... achei todos fantásticos!
No entanto, um ponto me incomodou bastante nos primeiros três ou quatro episódios, antes da trama realmente engatar:
no comecinho da série, acho que abusam do alívio cômico promovido pela dupla Oliver e Charles. Fiquei preocupado que pudesse ser assim durante toda a série mas, felizmente, conseguiram desenvolver bem o personagem do Steve Martin. Espero que nas próximas temporadas o personagem de Martin Short seja, finalmente, melhor trabalhado, pois esta primeira temporada ainda ficou devendo isso. =S
Turismo Selvagem (1ª Temporada)
3.1 46 Assista AgoraNão sei se é mesmo tão ruim quanto estão dizendo. A trilha sonora, por exemplo, é bem escolhida e é utilizada de forma a expressar não só elementos do roteiro (como a própria abertura) quanto os sentimentos das personagens, de uma forma que me pareceu moderna e dinâmica. Além disso, o marido é tão babaca, mas tão babaca que o espectador
pode se pegar torcendo pela vingança da protagonista e, acabar se esquecendo de que a grande vítima é outra mulher. A intenção da série era causar esse tipo de distorção mesmo e ela conseguiu cumprir sua proposta.
No entanto, senti que a série optou por não se dedicar a um caminho que parecia bem interessante:
em um determinado momento, no segundo episódio, acho, a série indicava que iria tratar dos conflitos internos das personagens, dos altos e baixos dos sentimentos de quem trai, de quem é traído, de quem planeja uma vingança, essas coisas. Infelizmente, essa oportunidade foi deixada de lado em favor de um pseudo-suspense acerca de a Liv ser pega ou não pela polícia.
Mas é isso, apenas seis episódios, serviu para entreter.
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 683 Assista AgoraA série é divertida, a combinação de história de detetive com transformações da adolescência foi bem executada e, embora os personagens tradicionais não tenham sido exatamente repaginados, certamente houve uma atualização, uma modernização do contexto muito bem-vinda, em boa medida. Agora, realmente, nada justifica todo o aquele hype da época do lançamento.
Invencível (2ª Temporada)
3.8 75 Assista AgoraAs músicas são muito bem escolhidas, puxa!
A Queda da Casa de Usher
4.0 287 Assista AgoraA série realmente merece todo o hype, todas as avaliações positivas que vem recebendo. De forma geral, a série lembra muito o filme "O Advogado do Diabo", tanto pelo plot central, quanto pelo aspecto cinematográfico mesmo. Assim como o filme de 1997, a série é, visualmente, muito impactante: cenários, figurino, efeitos especiais, tudo é mostrado e, por que não, exagerado, de um jeito muito interessante, muito bem feito. Não imagino que tenha sido muito difícil concatenar a obra de Poe em uma série de TV com essa temática, mas achei extremamente oportuno fazerem isso combinando, como pano de fundo, um autor do século XIX com a crise contemporânea dos opioides.
Imagino que a série poderia, eventualmente, ser um pouco mais enxuta, com menos personagens, talvez episódios de 40 minutos, uma vez que se torna um pouco repetitiva sobretudo devido à formatação dos episódios.
O ponto forte é, certamente,
a potência dos diálogos, sobretudo a longa conversa entre Roderick e Dupin no porão. Ou as últimas conversas de Mad com o Roderick (tomando o Amontillado) ou com Verna (inclusive citando Donald Trump). A atuação da Willa Fitzgerald (que já tinha feito The Following, oportunamente) como a jovem Mad está magnífica. Já a Kate Siegel poderia ter sido melhor aproveitada, sinceramente.
Agora, o ponto que mais me incomodou, além do formato repetitivo,
foi a expectativa que criei acerca da personagem Lenore: tendo em vista os eventos do primeiro episódio, imaginei que ela não fosse, de fato, pertencente à dinastia Usher e que iria, portanto, sobreviver. Entendo que isso não tenha acontecido, mas toda a história do que a mãe dela acabaria fazendo por causa dela, sei lá, achei os números muito exagerados. Talvez tivesse sido melhor deixar ela viva e realizando um pouco menos, não sei =/
Vale O Escrito - A Guerra do Jogo do Bicho
4.5 110Puxa, curti demais, sério mesmo! Essa equipe do Pedro Bial sabe produzir séries documentais com muita qualidade, prestando muito cuidado tanto na ordenação e apresentação dos fatos quanto nas narrativas paralelas, fornecendo contexto e opiniões. Aliás, como bem disse uma menina no TV Show Time, os comentários de Vinicius George e de Milton Cunha conseguem, inclusive, ser uma espécie de alívio cômico em meio a tanta... contravenção, heheheh
Meu palpite para os próximos capítulos:
Rogério e Adilsinho vão, em um primeiro momento, se consolidar na liderança. Mas a parceria não vai durar muito e o Rogério deu mancada demais (inclusive matando o cara da Portela e o filho do Piruinha). Logo os herdeiros profissionais da velha cúpula (os caras que cuidam do negócio mesmo, não os filhos) vão se aliar a milicianos, desbancar essa dupla e acabar colocando o Bernardo como gestor, até por ele ser um herdeiro mais "natural" do capitão Guimarães, do estilo dele e tal. No fim das contas, a Tamara e seu estilo "mineirinho" vai terminar por cima.
Só teve uma coisa, na série toda, que me deixou confuso:
Falando nela, a Tamara é tão diferente assim da Shanna que compensou para ela esconder o rosto?
Gen V (1ª Temporada)
3.7 220 Assista AgoraEmbora o pano de fundo seja bastante clichê, acredito que funciona muito bem como spin-off e, de certa forma, também como um filler entre as temporadas de The Boys. Tem momentos bastante divertidos, sobretudo quando procura ir além dos filmes e séries tradicionais de super-heróis, se aproveitando da classificação +18 (e de tudo aquilo que tornou The Boys um sucesso, seja na TV, seja nos quadrinhos).
Ilhados Com a Sogra (1ª Temporada)
3.7 70Gostei demais, realmente redefiniu minha visão de "reality para toda a família", heheheh. De certa forma, senti que a Fernanda Souza foi sub-aproveitada como apresentadora, mas, fora isso, achei tudo muito legal!
O Urso (2ª Temporada)
4.5 234A primeira temporada, de ambientação, já foi ótima e essa conseguiu ser ainda melhor, seja pelas participações especiais, seja pelo desenvolvimento concreto de todos os personagens.
O Urso (1ª Temporada)
4.3 410 Assista AgoraSensacional!
Diamantes Brutos (1ª Temporada)
3.4 11 Assista AgoraDuas pessoas me recomendaram esta serie no final de semana e decidi dar uma chance.
Sabem aquela expressão em inglês "when it rains, it pours"? Então, para uma temporada curta, de apenas 8 episódios, e um elenco relativamente enxuto, parece que tem muita coisa acontecendo de uma vez, muitas vezes o mesmo tipo de coisa. Entendo que há momentos na vida em que realmente nos sentimos esmagados por tudo o que está acontecendo ou se repetindo, mas, para a série, ficou um pouco saturado. O ritmo um pouco lento, sobretudo nos primeiros episódios, também não facilitou =/
Porém, há um ponto bastante positivo: as personagens femininas são muito complexas, trafegando em zonas bem cinzentas, inclusive contrastando um pouco com os personagens masculinos, que estavam meio que estereotipados.