Últimas opiniões enviadas
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Para mim, foi um filme bem prazeiroso de se assistir. E simbólico pra caramba!!
Sexualidade, confusão, prazeres, descobertas... todos os ingredientes necessários desse evento tão adorado por romancistas que é a adolescência. E tudo isso despoletado por brownies psicodélicos. Entendi o filme como uma viagem, física e metafísica, daquelas viagens que vão da realidade para a alma. Tudo isso é reforçado pelo nome eleito de um dos personagens, Ulisses, o grande personagem épico de Homero, o nome da viagem e da errância. Acho que esse é o convite do filme. Ao menos esse foi o convite que o filme me deu (E que bela tarde de domingo com eles...)
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Infelizmente não me envolvi nem um pouco com o filme. O Wesley é muito exato no seu apontamento, logo abaixo, sobre o ar de pressa na execução. Mas convenhamos: o filme acerta muito na proposta de adaptar cinco contos do Guimarães Rosa, de modo que o resultado fica tão coeso (pensando na fluidez da narrativa) que o « filme » acaba por exceder a própria compreensão de « adaptação », tornando-se uma espécie de terceiro texto. A mesma maestria que eu vi no filme Inquietude, do Manoel de Oliveira, que adapta um conto de Agustina Bessa-Luis, uma peça do absurdista Helder Prista e um texto do simbolista Antonio Patricio, fazendo um filme que é mais que adaptação. Além do mais: Nelson Pereira dos Santos é um verdadeiro Mestre no trânsito com a literatura brasileira, e sigo acompanhando o meu colega, é pra ir « de coração aberto ». Só senti falta, mesmo, daquela presença mais apurada do « sentido de Mistério » que a gente encontra nas Primeiras estórias, do Rosa.
Ainda assim, vale muito a pena assistir.
Últimos recados
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byzulawski
Rodrigo, você ainda tem o arquivo com o filme Manual de Barros? Se puder me enviar por e-mail thaisrv22 @ gmail . com
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Phelipe Vieira
obrigado!! tem que maratonar sim ahhahhaha nossa, foi bom avisar, pq só tem bot aqui no filmow ultimamente né, tá um horror haha
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Well Azevedo
Também não entendo como os caras daqui não fazem nada! Uma enxurrada de bots tomando contas abandonadas, chatao isso...
Um verdadeiro mergulho no Cinema maiúsculo. Na minha percepção, Luiz Fernando Carvalho encontrou o caminho da essência de G.H. E a Maria Fernanda Cândido... sem palavras, eu não sinto forças no Verbo para descrever.
Vou escrever uma frase, um exagero - eu sei -, algo pessoal apenas, não precisam concordar nem nada : Para mim, até a data de hoje, foi o melhor filme da minha vida. No meio da sessão, senti umas mãos invisíveis saindo da tela de cinema e me tocando por dentro... senti aquela coisa forte de quando li Clarice pela primeira vez e uma vontade de chorar enorme. Obrigadíssimo ao diretor.