“- Matar? o que que é matar? - Matar é mandar a pessoa pro beleleu”
Sabe aquele filme “A Bruxa”? onde você não sabe se o bode fala ou não fala e no final ele manda aquele vozeirão grosso que arrepia? Então, se eu ouvisse isso pessoalmente eu estaria me cagando de medo, mas, após assistir essa obra,
se eu chegar na minha cozinha a noite e ouvir meu liquidificador falar comigo, acredito que vou demonstrar um grande sorriso por conhecer um companheiro.
Reflexões de um Liquidificador é um filme mágico, ele não tem nenhum proposito de te deixar tenso, mas sim de te maravilhar com o bizarro, te fazer sorrir em cenas que você nunca sorriria normalmente, esse é o proposito do filme. Um filme lindo e tão significante, é um daqueles filmes que a gente nunca pensou que ia ver, mas quando se esbarra nele, nos perguntamos “Por que eu não tinha visto isto antes?” Recomendo muito, por mim passava em todas as escolas do brasil kkkkkkk.
Dito isto, palmas e mais palmas para o elenco. Aramis Trindade está incrível como investigador, é um humor tão delicioso que este ator apresenta, Selton Mello com essa voz gostosa dando luz à textos incríveis,
se o meu liquidificador falasse com a voz do Selton Mello eu usaria ele para outras coisas kkkkk
, Não existe um filme brasileiro que seja bom e não tenha a Fabiula Nascimento, essa atriz é incrível e absurdamente relevantes, ela entrega tudo de si e qualquer história dela em um filme é maravilhosa. Agora, Ana Lucia Torre é o meu ápice, uma atriz nota mil, uma inspiração nas artes, o mesmo discurso que fiz sobre a Fabiula Nascimento se encaixa perfeitamente com Ana Lucia Torre, em qualquer lugar que está atriz estiver ela vai BRILHAR!
“- Agora abaixe as calças e tire pra fora o seu... PENIS”
Kondom des Grauens, ou Killer Condom, ou Camisinha Assassina é, para a surpresa de muitos e inclusive a minha, um filme de orgulho LGBTQIAP+ O filme é um trash tão gostoso e tão cômico, repleto de personagens incríveis. ele parece muito ser algo bobo, mas é aquele tipo de filme ideal pra você assistir em uma noite de pijama com os amigos. Aconselho assistir tanto no alemão original quanto no dublado (DISPONIVEL NO YOUTUBE) a dublagem é tão maravilhosa quanto o original e dá uma brasileirada tremenda para os palavrões e as milhões de maneiras de nomear um pau (Piroca ou como preferir). O filme tem diversos momentos muito engraçados e outros que você fica “AAAAAHN” -Gemidão da pequena lô.
É Trash, Orgulho LGBT, Um romance 40x maior que Romeu e Julieta e uma crítica ao fanatismo religioso. INCRIVEL!
Vamos aos créditos, palmas para Meret Becker, por entregar uma adolescente inocente maravilhosa, para Hella von Sinnen que com uma cena deu estrondo ao filme (Queria muito ver ela mais no filme, mas o que entregou já é digno de muito), à Peter Lohmeyer que entregou o policial caretão, à Leonard Lansink que encantou como a maravilhosa Babette, à Marc Richter por entregar tensão sexual junto de uma química enorme com Udo Samel, que serviu o policial gay italiano mais gostoso da terra. Apesar de todo elenco ser incrível e entregar tanto, Iris Berben é aquela atriz que você aplaude de pé, MEU DEUS EU FIQUEI TÃO SERVIDO, que magnitude e que entrega, cómica e maravilhosa.
“Não tinha expectativa alguma e eu odiei o filme, não só odiei o filme como detestei o filme do começo ao fim, eu tenho nojo, repulsa pelo que esse filme representa, é o que há de pior, burro, lixo qualquer, uma coisa triste, é aquele pastel de vento que não tem recheio” – Dalenogare
Olha, vamos ao contexto primeiro kkkk Eu não pretendia assistir esse filme, havia assistido A Morte do Demônio de 2013 e não morri de amores pelo enredo, maas ... estava na casa de alguns amigos e, por democracia, todos optaram por esse, que ninguém tinha visto ainda.
Na época em que foi lançado eu vi diversos, não, milhares de comentários falando bem do filme no twitter e me pergunto, o que essas pessoas tem na cabeça? O filme é HORRIVEL, mas não é aquele horrível que tem uma cena ou outra que você acha boa, é simplesmente vazio, não tem nada de bom, NADA!
O enredo é horrível, as atuações são péssimas, as possessões são ridículas, os efeitos são de baixo escalão, a maquiagem é só sangue falso, palidez e uma lente gritante, a edição de filme é pura edição TIK TOK, como se estivessem acelerando para caber no tempo limite do vídeo no aplicativo, os cortes de câmera são horrorosos. Meu deus, como isso saiu do papel? Como alguém em sã consciência leu esse roteiro e pensou “Nossa, gostei bastante desse material” ??? como algum ser humano que tenha amor-próprio participaria de um trabalho desse? RÍDICULO.
Até tolero filmes de terror que são feitos só para preencher o catálogo do cinema, filmes de espírito em algum jogo, de alguma possessão e de algum padre meia boca, contanto que sejam FILMES, isto aqui não se trata de um filme, se trata de um vídeo longo feito por pessoas que tem desgosto do cinema.
Não irei dar nota, não acho que mereça nem 0,000000000001 de uma estrela.
Eu tinha 13 anos quando assisti Central do Brasil pela primeira vez, eu lembro de não ter gostado, até porque com 13 anos eu ainda estava trancafiado no mundo teen e não gostava de nada fora do meio disto. Hoje, aos 26 anos, posso dizer que assisti Central do Brasil pela primeira vez na vida e meus olhos se encheram de lágrimas.
Tenho começado, a algum tempo, explorar mais a cinematografia brasileira, mas estava um pouco receoso de assistir Central do Brasil e aquela imagem que guardei aos 13 anos ser exatamente a mesma, mas vi como era obtuso demais para me maravilhar com esta obra. Dora é uma personagem sensacional, uma personagem que você começa pensando “que pessoa horrível” mas conforme o filme caminha em sua jornada, notamos o quanto esta pessoa foi ferida em sua trajetória e o quanto o menino Josue conseguia puxar de Dora o seu verdadeiro eu.
É um filme lindo, uma caminhada emocionante com visuais espetaculares do interior do nordeste. O ápice foi na cena da Romaria, aquilo alí é a mais pura e bela arte. OSCAR, VOCÊ SEMPRE SERÁ UM MERO PEÃO AO DESCONSIDERAR ESSE FILME E ESTA ATRIZ.
Marília Pera está com 100% do seu carisma como Irene; Stella Freitas em uma grande pontinha, não consigo tirar da minha cabeça os gritos e os “VOU TE MATAR, FILHA DA PUTA” ÍCONEEE; Soia Lira em poucas cenas entregou carisma e beleza; Matheus Nachtergaele e Caio Junqueira servindo irmãos deliciosos kkkk meu deus, era só viver nessa casa mexendo nessas madeira tudo kkkkkkkk; Vinicius de Oliveira incrível, incrível como Josue, um olhar tão expressivo, um rosto tão sentimental que encanta, belíssimo trabalho; Mamãe Montenegro eu não preciso nem rasgar elogios, afinal ela mesmo te rasga no final do filme.
Acredito que há uma fórmula para assistir filmes do Gregg Araki, você assiste tudo quieto, vai dormir depois de terminar e quando acorda no dia seguinte, o filme não vai mais sair de sua cabeça.
The Living End é tudo aquilo que Gregg fala no início “Um filme irresponsável por Gregg Araki”, a química dos dois atores é maravilhosa e os diálogos são a grande chave do enredo, como se costuma a ser nos filmes de Gregg. Acho que a única coisa que me pegou nesse filme foi não ter nenhuma consequência para os atos de Luke e John, não sei se foi o baixo orçamento de 20.000 ou se foi uma mensagem de que ninguém se importava com eles, como se os próprios já estivessem mortos pra sociedade, mas aposto que deve ter sido o baixo orçamento mesmo.
Agora, não há como negar que Gregg sabe fazer um Gran Finale, todos os filmes que já assiste dele tem um final chocante e este não é diferente. MEU DEEEEUS, eu berrei tanto, mas tanto. Os olhos arregalados vendo aquela cena e um misto de sentimentos que, quando o filme foi pros créditos, eu estava “Ta... PASSADA”
Mais uma vez afirmo, Só Gregg Araki sabe fazer Gregg Araki, mas sugiro que as pessoas experimentem fazer.
A primeira parte do filme no deserto é maravilhosa, muito mais aprimorada do que a fotografia do primeiro ( que já era excelência), o som continua surpreendendo e as manipulações envolvendo Lisan Al Gaib estavam muito muito interessantes, diferente do primeiro que até dava para perder um diálogo ou outro pensando sobre o que fazer pro almoço do dia seguinte.
Agora quando chegamos nas manipulações gerais, quando Paul da aquele discurso de que ninguém pode com ele, eu estava boquiaberta. CHALAMEEEET, esse oscar pode ser seu em gata, vem ai. Acho que a melhor parte do filme foi a guerra, a versão remix do AAAAAAEEEECOIIIITEEEEEEEEE me deixou toda arrepiada, os Fremen botando pra fuder com as tropas, os cu tudo saindo das areias, os homi montado nos cu. CINEMAAA, THIS IS CINEMAAA.
Quando vi Léa Seydoux eu berrei KINGAAAA, minha azul mais quente estava maravilhosa, sedutora ardente; Javier Bardem estava entregando a comédia no filme, ria dos papos religiosos toda a vez que ele aparecia em cena; Stellan Skarsgård arrasando exatamente como no primeiro, maquiagem excelente; Christopher Walken estava bem em cena, mas não achei nada de grandioso nele; Florence? Pugh, não entendi se a queen estava atuando ou só sendo ela, parecia só estar recitando o roteiro em voz alta enquanto fazia as cenas, era um corte meio bruto quando contracenava com alguém; Rebecca Ferguson você sempre será famosa, que atuação maravilhosa e intrigante, ainda não consegui formar uma opinião sobre o que a personagem almeja e se ela realmente se importa com o filho ou não; Zendaya e Austin Butler muito bons no que apresentam; Não tem como, sempre que vejo Charlotte Rampling em cena eu bato palma, só com um movimento de mão a kinga já coloca uma medida lá em cima de atuação, cuidado quem contracenar com a diva, ela te eleva se você está bom e acaba com você se estiver péssimo; Timothée Chalamet entregando tudo que o filme pede, atuação suave em algumas partes e outras tão estridentes que você fica paralisado.
Acho que o que mais gostei no filme não foi nem o teor político ou os olhos azuis dos Fremen, mas sim as KINGAS Bene Gesserit. Acho que toda a gayzinha adorou o vozeirão das gatas e a manipulação das kingas.
SLC PUNK é uma comédia/drama que fala bastante sobre a vida e sobre rejeitar ou se aderir a sociedade. É um filme que começa tratando tudo e todos como uma grande piada, mas que com o passar dos minutos mostra a angústia sobre ter que se encaixar no sistema para conseguir sobreviver. É um daqueles filmes que você ama os personagens e consegue achar pequenas (ou grandes) identificações consigo mesmo ou com algum período de sua vida.
O final é o lançar de uma pedra nos olhos dos desavisados, é o SE ENCAIXE OU MORRA. Como é horrível a sociedade obrigar você a ser aquilo que ela é, você tem que seguir tais normas, tais caminhos e entrar em uma categoria para conseguir viver, e aqueles que não se encaixam tem uma vida miserável porque não é um dos “nossos”. É um bom filme, bem a cara underground dos anos 90 e PUNK o bastante.
Mattew Lillard comanda toda a linha do filme, um de seus grandes papeis; Jason Segel novinhoooo e uma delícia revoltada; Meu James Durval em uma boa pontinha e Annabeth Grish MARAVILHOSAAA.
“─Você tem que se contentar que ele nunca vai ser só seu.” “─Mas para tê-lo do seu lado, tem que ser mais mulher que eu.” Trecho retirado da música “Amante x Fiel” da Mc Katia e Mc Nem.
Quem poderia imaginar que nossa Jolene seria uma gay safada? Firebird é um clássico filme gay e tem tudo que um filme gay clássico pede, como
esconder que é gay ou morrer, ter que ficar com mulher para se autoafirmar, etc.
O filme não é ruim, longe disso, o casal protagonista tem sua química, o enredo de “Vão nos descobrir ou não vão” continua dando uma tensão e o filme ser baseado em uma história real contada em um livro pelo próprio Sergey Fetisov acaba deixando um aperto maior no coração, Maaaas... agora vem o grande “Mas”.
Vi muitos filmes deste tema e já amadureci bastante, se o assistisse à uns 7 anos atrás eu estaria de um lado, mas hoje, aos 26 anos, estou do lado da mulher e não do lado da gay.
A gay sabia que ia dar errado, sabia que estava traindo a melhor amiga, sabia que tinha até criança na jogada, mas a gay queria mamar e pouco se lixou pro resto. Por mais que se amassem, o bofe escolheu a mulher (poderia ser pra se esconder, mas vamos por um ponto aqui que se o homi transa com a mulher e com a gay, e não é mostrado nenhum conflito dele nisto, é bissexual e ponto) . então não tive como defender a amiga Sergey, cheio de bofe atrás dela e ela mesma caçou sua infelicidade.
É um filme bom, é um clássico gay, mas acaba que nessas temáticas onde tem uma mulher que não sabe de nada do ocorrido, eu prefiro mil vezes ficar do lado da mulher.
Vamos as atuações. Tom Prior muito bom no papel e entregou muito no final (e que delícia), Oleg Zagorodnii (AAAAIN CRLH QUE DELÍCIA PORRA), Diana Pozharskaya atuação belíssima e também entregou bastante no final, Margus Prangel foi o principal motivo para eu ficar tão angustiado no filme, atuação incrível.
É notório que cada filme criado tem seu propósito, uns tentam chocar, outros tentam te maravilhar, agora, incríveis são os diretores que só querem te confortar.
Um Salão do Barulho de 2005 é como uma resposta parar Uma Turma da Pesada de 2002, vou usar uma referência bem icônica, que talvez poucos conheçam, sabe quando os Caçadores lançaram o hit Dona Gigi escrachando uma mulher e as Experimentas lançaram a Resposta Dona Gigi escrachando um homem? Então, é isto que o Salão do Barulho faz. Se Uma Turma da Pesada é um filme com a maioria de elenco preto e homem, Salão do Barulho é a maioria preta e mulher e posso afirmar que para mim, a resposta à “Dona Gigi” acabou saindo muito melhor neste contexto. A comédia é maravilhosa, o empoderamento é riquíssimo, as mensagens envelheceram muito bem e a vida é transmitida como ela realmente é, repleta de altos e baixos. É um Comfort Movie que da de dez em muitos por aí.
Dito tudo isto, palmas para Queen Latifah que domina o filme com seu carisma, Kevin Bacon icônico como a gay chata dona de salão, Adele Givens trazendo um programa de rádio que eu ADORARIA OUVIR, pelo amor de deus alguém faz um programa assim aqui. Sherri Shepherd com piadas maravilhosas e incríveis, Golden Brooks belíssima e meu espirito animal, Laura Hayes maravilhosa como a sogra que todo mundo gostaria de ter, Sheryl Underwood PÃO DE MACACO, IIIIIIIIIH, o macaco fugiu, não sei o que deu nele KKKKKKKKKK só uma frase e já ganhou o filme, Bryce Wilson e Djimon Hounsou, CRLH QUE DELICIA PORRA, Alicia Silverstone kingando como a branquela destemida kkkk enfim, poderia falar de todo o elenco deste filme, mas acho que a que mais gostei foi Alfre Woodard, responsável por todas as mensagens de empoderamento do filme com suas citações maravilhosas de Maya Angelou.
ps. 2.8 ? gente, por favor né, vamos assistir novamente esta obra e valoriza-la pelo o que ela é. é um filme nota máxima.
- AAAAAAAA *arranca tufos do cabelo* BELAAAAAA KKKKKKKKKK Poor Things é um daqueles filmes extremamente sensacionais que surgem em períodos onde o cinema precisa deles, como uma flor surgindo em meio a um lixão. Ao avançar do filme, é impossível não se conectar com os personagens de tal maneira que você necessita descobrir qual vai ser o final deles.
Dito isto, afirmo, Emma Stone está no maior momento da sua carreira, QUE ESTRONDO, se você lembrar da cena inicial e da cena final, você percebe o quanto trabalho de atuação a querida teve no filme. Todo o enredo de descobrir o mundo em suas aparências e em suas verdades, toda a inocência sendo moldada por pessoas interessantíssimas. O filme é uma explosão de sentimentos e Bella Baxter é o ser mais lindo que já vi.
Adorei a participação de Hanna Schygulla e Jerrod Carmichael como os conselheiros de Bella no navio, duas personalidades tão cativantes. William Dafoe e Ramy Youssef são maravilhosos em seus papeis, mas a grandiosidade está tanto na mão de Emma Stone quanto na mão de Mark Ruffalo (CRLH QUE DELICIA PORRA). Mark Ruffalo está excelente, me arrancou tantas risadas em tantos momentos, uma grande atuação de um grande boboca.
Resumindo, Poor Things é muito mais do que eu esperava e estou cruzando os dedos para que tenha grandes prêmios no oscar.
Ps. Como Yorgos lanthimos consegue ser mais feminista com Poor Things do que Greta em Barbie? Meu deus, estou maravilhado.
O meu mal com Mean Girls 2023 é que eles levaram a palavra "Remake" ao pé da letra e só acrescentam musicas no filme. Poderiam ter feito um novo roteiro, com elementos do original, mas pegaram o mesmo roteiro e só acrescentam uma coisinha ou outra.
Agora, as poderosas... a Karen, o que foi aquilo ??? Parece que o diretor pediu "faz cara de estúpida" e ela ficou fazendo careta a primeira parte inteira do filme. Meu deus, chegou a ser cansativo. Gretchen só recitou o que tinha que recitar e pronto kkkk agora a kinga Reneé Rapp entregou um ótimo começo de Regina George, só que não vi grandes maldades no que fazia, não vi deboche, não vi falsidade, ficou em uma nota só.
Bom, cansei de falar sobre, o filme poderia muito atualizar o roteiro para algo atual, mas ele acaba seguindo as mesmas falas e os mesmos atos o que deixa tudo muito cansativo no final.
Ps. Alguém ja viu aquela sequência horrível de meninas malvadas ? Então, a primeira parte do filme foi exatamente assim, a segunda se segurou com nostalgia.
O Menino e a Garça é o gran-finale que o Hayao merece ( isso se ele não decidir voltar novamente, boatos de um Nausicaä 2 tem circulado por ai, devido aos problemas climáticos atuais) mas acho que esta é a animação mais explicativa que Miyazaki já fez.
Os visuais são mais uma vez impecáveis, as referências a cada trabalho que ele fez são maravilhosas (Notei algumas do Castelo animado, Mononoke, Chihiro e Kiki) e o tom creep permanece deliciosamente ( tinha uma criança na minha sala de cinema que certa hora falou “eu to com medo” kkkkkkk). Podemos dizer que Menino e a Garça é onde o Hayao queria passear pela sua trajetória e entregar um último presente para seus fãs mais velhos e para as novas gerações que o acompanham.
Mas... relutei para acrescentar esse “mas”, mas... tem algumas coisas no filme que não deixaram de passar despercebidas. A cada novo cenário, a cada nova situação há uma explicação, coisa que não costuma ser do feitio do Hayao, Quando Mahito chega a algum lugar algum personagem explica onde ele esta e o que são tal coisas, e isso brecou um pouco a experiência.
Exemplo, SPOILER DE CASTELO ANIMADO, eu fui entender que Castelo animado se trata de
um filme de viagem no tempo após anos e anos de ter assistido a primeira vez, e isso tornou o filme muito mais interessante para mim,
Analisar e entender o que o Hayao quer passar ou o sobre o que ele esta falando é a graça de suas animações, então ter isto explicado diretamente é o mesmo que você ir em uma galeria de arte e o autor deixar uma nota abaixo de sua arte explicando todo o conceito que ele pensou quando fez, descartando nosso trabalho de interpretação.
Primeiro pensei que isso decorre do fato de ele pensar que a nova geração é monossilábica demais para entender e gostar de sua linguagem, mas a maior parte que vai ao cinema ou irá baixar seus filmes são pessoas que já tiveram alguma experiência com uma de suas animações, então descartei essa ideia, a segunda coisa que pensei foi ele ter deixado o mais monossilábico para o estadunidense preguiçoso conseguir entender cada parte e assim lhe render um oscar, mas acredito que ele não se realiza com prêmios estadunidenses, afinal vi que ele não suporta ser chamado de “o disney Japonês”, então cheguei a conclusão mais plausível que é como se Miyazaki quisesse dizer “Eu não devo estar aqui daqui a dez anos para soltar alguma nota explicando o que é isto, então vou deixar bem resumido para que possam entender” mas, de qualquer forma, acaba tornando a experiência um pouco datada.
O filme poderia ter muito mais tempo, no final senti como se pudesse ter feito mais coisa com mais tempo, poderia ter aprimorado os relacionamentos, dado pausas para cenas sentimentais e não deixa-las seguir rapidamente, mas mesmo seguindo rapidamente, essas cenas vão permanecer comigo da mesma forma que diversas cenas de Castelo Animado, Totoro, Chihiro, Nausicaä e Kiki ( meus favoritos dele) vão ficar comigo por toda a minha vida.
Cheguei a conclusão de que existem dois tipos de cinéfilos, os puros e esperançosos que não assistiram Kanashimi no Beradonna e os fudidos e acabados que infelizmente tiveram contato com esta obra.
Já faz mais de um ou dois anos que assisti Kanashimi no Beradonna, tinha achado algumas fotos no google e vi que o filme era algo envolvendo bruxaria então fiquei interessadíssimo. Você pensa, uma animação diferente, antiga e que é de bruxaria? Tudo que eu mais gosto em um só filme, mas ao baixar e assistir acabei sendo marcado por algo que nunca vai sair da minha mente.
Pesquisei sobre o filme e vi que muitos afirmam ser uma obra feminista, mas não consegui ver onde isto pode ser uma obra feminista. A história é pesada, sim, tudo bem. Ela fala sobre a dor de ser mulher naquele tempo e em como você se sente impotente sobre isto, sim, tudo bem. Mas a extrema sexualização da personagem e em como ela tem uma cena de estupro a cada dez minutos de filme só me faz pensar que o diretor queria muito ver uma animação de estupro constante em seu filme. A primeira tudo bem, a segunda ok, ai vem a terceira, a quarta, a quinta e acaba que o conceito feminista que o filme tenta abordar se esvai pela quantidade de estupros explícitos que a animação abrange.
Após ver tantas pessoas falando sobre a grandiosidade feminista deste filme eu tive que ter outras opiniões, normalmente não recomendaria um filme como este, mas fiz meu melhor amigo e meu marido assistirem e ambos falaram a mesma coisa que digo agora, antes mesmo de eu falar o que achava. Esperei muito tempo para saber se essa opinião mudava e se eu passaria a ver o filme com outros olhos, mas minha visão permanece a mesma.
O estilo de animação é lindo, os cabelos, os detalhes, as estranhezas são visualmente incríveis. as músicas são tensas, incríveis e imortais, acho difícil você esquecer delas depois de assistir, mas em compensação acho difícil você esquecer de uma cena sequer após assistir, não é um filme que recomendo e não tenho como dar nota para ele.
A sequência de Indiana Jones finalmente trás sentido ao Indiana, ja que no primeiro ele não precisava fazer nada para os nazistas se ferrarem kkkkkkk.
É uma aventura maravilhosa e com lado bem mais sombrio que o primeiro. Agora vamos aos fatos, o Ke Huy Quan arrasou no papel de uma tal maneira, como pode o garoto não ter pego mais papéis depois disto ? Sabemos o porque né. Agora que a saga retornou, não entendi o motivo de ele não estar nos novos filmes, pelo que demonstrou nesse filme, ainda criança, ele tem tudo para ser o novo Indiana.
Teve uma cena que o Ke Huy Quan esta lutando contra a outra criança e eu estava literalmente gritando " DA UM MURRO NESSE PENTELHO, VAAAAI, ESMAGA ELE NA RODA ALI" kkkkk
A caracterização está maravilhosa, a história é bem desenvolvida e a fotografia é intrigante. Olivia Colman está atuando majestosamente (não podia deixar de fazer essa piadinha kkkkk), Rachel Weisz mais uma vez mostrando que tem trilhões de cartas na manga e Emma Stone perfeita como sempre. É uma história fascinante e incrivelmente dirigida pelo Yorgos, mal posso esperar para ver o show que ele vai dar com Poor Things.
Queria tanto ter gostado mais de "Um Lobo Atrás da Porta", mas eu já sabia toda a historia, a inspiração e ja havia visto algumas cenas, então não foi aquela emoção e choque total que teria se assistisse sem saber de nada, mas, apesar de tudo isso, posso fazer diversos comentários positivos sobre esta obra nacional.
As atuações estão muito boas, principalmente da Leandra Leal. O enredo é bem dinâmico e não nos deixa entediado em momento algum, o filme retrata diversos pontos do RJ (inclusive a vista da minha janela, a igreja da penha) e um último ponto é a Thalita Carauta que com a frase "Bebe essa porra que eu paguei em" me conquistou logo de inicio KKKKK.
Dizer "Eu Assisti" o filme The Father soa absurdamente errado, poderia dizer me maravilhei ou me encantei com o filme, mas vou dizer o seguinte... Me dilacerei com o filme "The Father".
É devido a estes tipos de filme que minha paixão por cinema se mantém viva. Um filme que parece ser simples, e que quando lançou, não dei muita bola. Mas assisti hoje e entendi o motivo de Anthony Hopkins ter ganhado aquele Oscar (por mais que o Oscar tenha feito um desrespeito com Chadwick Boseman ao deixar a categoria de melhor ator pro final insinuando que poderia ocorrer uma homenagem devido seu falecimento).
Afirmo que é um dos melhores filmes que assisti em toda a minha vida, um filme tão triste e um filme tão lindo, não tem como não se dilacerar.
Logo após o filme terminar, eu entrei em debate sobre ele com meu marido e refletimos sobre como nossa sociedade só precisa de pessoas produtivas, quem ainda não pode ser produtivo ou quem já não pode mais ser produtivo são descartados para que outros, próximos a eles, possam ser produtivos. É um mundo selvagem e Filmes como "The Father" retratam tanto isto quanto a degradação do humano em sua velhice, em como nenhum de nós quer passar por esses tipos de coisa, mas que todos vamos passar um dia.
Dito tudo isto, palmas para Anthony Hopkins e Olivia Colman por terem feito parte deste projeto tão único.
Até tentei gostar, mas vi que eu estava me esforçando...
Achei que se o filme elevasse mais o seu lado dramático e o seu lado artístico teríamos algo nível Cisne Negro, mas acaba que se leva por comédia e acaba com todas as emoções que deveríamos ter.
Inicialmente estava tudo maravilhoso, a mãe interpretada pela Allison Janney estava babadeira em cena, a pequena Mckenna Grace mais uma vez mostrando que seus pais só a colocam em trabalhos bons e potencialmente problemáticos, mas após seguir e só termos mais de comédia, fiquei desapontado.
Acho que a única cena em que eu realmente fiquei ansioso para a apresentação da patinação foi a do final. E algo que detestei foi a parte documental que também so era movido para ter graça. Tudo acabou muito sem graça pra mim.
O interessante de A Última Dança de Salomé são as atuações maravilhosamente exageradas e marcantes, só tiraria alguns monólogos, para deixar o filme respirar melhor.
É super interessante vermos o quanto as interpretações, feitas em um bordel, acabam se cruzando com aquela realidade, se tornando tudo tão babilônico quanto possível, mas o filme se arrasta com diálogos muito densos, acabando por criar certo tédio quando havia uns 8 minutos de um monólogo que poderiam se resumir em algumas frases, que seriam super maravilhosos em uma verdadeira peça de teatro, mas na tela acaba se tornando maçante.
Dois atores roubam a cena completamente, Stratford Johns que interpreta maravilhosamente o cafetão e Heródes, e a linda Imogen millais scott, que tem expressões tão cativantes e monólogos tão interessantes que seguram o filme o máximo que ela consegue segurar.
É uma animação bonita, interessante, mas muito rápida. Mal deu tempo de me familiarizar com os personagens e os ocorridos, mesmo assim, não deixa de ser bonitinha de assistir.
Há alguns anos, tomei por mim mesmo a ambição de assistir todos os filmes LGBT do mundo, pelo menos os que eu conseguir ver até o fim da minha vida, dando espaço principalmente para os da minha letra nesta sigla. Então, passeando por um site de filmes gays, encontrei “In The Blood”, achando a sinopse diferente de tudo que já tinha visto. Hoje me aventurei a assistir esse filme e posso afirmar que É UM DOS MEUS FAVORITOS DO ANO KKKKKKK
O filme é bem amador, algumas atuações são horripilantes, mas outras são extremamente cativantes. a história é interessante e o roteiro te surpreende. Acho que eu só deletaria os 10 segundos finais do filme, já o final me deixou muito surpreso, mas a cena após o plot foi bem desnecessária. ( me lembrou muito a cena final de premonição 2, que também não tem sentido algum, só está la por estar)
Uma categoria que estou adorando é filmes LGBT de terror, é algo pouco feito e bem amador, mas tem um charme tão grande que te deixa apaixonado, tanto pelas ideias quanto pela vontade, dos diretores, de sair da mesmice do terror e apresentar coisas peculiares, estranhas e divertidíssimas.
Agora aos elogios, Tyler Hames e James Katharine flynn seguram o filme com suas atuações maravilhosas, Robert Dione entrega tudo que seu papel pede, Carlos Alberto Valencia = CRLH QUE DELÍCIA PORRA. E a kinga, a maioral, Alison Fraser, que entrega a tia doida que eu adoraria ter.
Recomendo este aos que estiverem interessados nessa categoria de terror LGBT, mas assistam sem pretensões e com a mente aberta.
“J’ai tué ma Mère” é um filme muito poético, ele fala abertamente sobre quebrar este tabu de que devemos amar, incondicionalmente, as pessoas que nos geraram ou as quem geramos.
É um filme em que o próprio diretor (que é o personagem principal) vai demonstrando aos poucos o que ele quer dizer ou até mesmo quem ele já foi e como tem a visão, já mais velha, de que era patético. Entrou pros meus favoritos.
Xavier Dolan tem uma boa direção e representa bem o papel de adolescente revoltado, Suzanne Clement está maravilhosa como a voz da razão para uma gayzinha desgovernada, Patricia Tuslane KINGA DEMAIS, Niels Schneider mais uma vez fazendo pontinha de gay loira bonita, facilmente descartável aqui. Agora, Ana Dorval, que espetáculo! Em diversas cenas nos demonstrou o peso de ser mulher e o peso de ter que se partir ao meio para ser mãe.
Agora, se você, que está lendo esta crítica duvidosa, assistiu esse filme e ficou do lado do protagonista, espero que os anos à frente também lhe mostrem o quão patético você é agora, digo por experiencia própria, porque o tempo já me revelou isto diversas vezes.
Nosso sonho é um filme lindo sobre uma história linda. Os atores estão bem nos seus papéis. Lucas Penteado e Juan Paiva entregaram maravilhosamente a essência de Claudinho e Buchecha.
Acho que o único problema é que o filme trata bem os jeitos e danças que eram dos anos 90, mas esquece dos figurinos, dando uma estranheza para algumas cenas devido as vestimentas mais atuais. (Sendo que tem milhões de roupas que são atuais, mas que poderiam passar fácil por vestimentas dos anos 90).
Achei interessante a falta de palavrão, normalmente quando um filme é associado a cariocas da favela, ele vem acompanhando de um monte de palavrões, uma boa deixarem bem mais clean.
Reflexões de um Liquidificador
3.8 583 Assista Agora“- Matar? o que que é matar?
- Matar é mandar a pessoa pro beleleu”
Sabe aquele filme “A Bruxa”? onde você não sabe se o bode fala ou não fala e no final ele manda aquele vozeirão grosso que arrepia? Então, se eu ouvisse isso pessoalmente eu estaria me cagando de medo, mas, após assistir essa obra,
se eu chegar na minha cozinha a noite e ouvir meu liquidificador falar comigo, acredito que vou demonstrar um grande sorriso por conhecer um companheiro.
Reflexões de um Liquidificador é um filme mágico, ele não tem nenhum proposito de te deixar tenso, mas sim de te maravilhar com o bizarro, te fazer sorrir em cenas que você nunca sorriria normalmente, esse é o proposito do filme. Um filme lindo e tão significante, é um daqueles filmes que a gente nunca pensou que ia ver, mas quando se esbarra nele, nos perguntamos “Por que eu não tinha visto isto antes?” Recomendo muito, por mim passava em todas as escolas do brasil kkkkkkk.
Dito isto, palmas e mais palmas para o elenco. Aramis Trindade está incrível como investigador, é um humor tão delicioso que este ator apresenta, Selton Mello com essa voz gostosa dando luz à textos incríveis,
se o meu liquidificador falasse com a voz do Selton Mello eu usaria ele para outras coisas kkkkk
Camisinha Assassina
3.1 283“- Agora abaixe as calças e tire pra fora o seu... PENIS”
Kondom des Grauens, ou Killer Condom, ou Camisinha Assassina é, para a surpresa de muitos e inclusive a minha, um filme de orgulho LGBTQIAP+
O filme é um trash tão gostoso e tão cômico, repleto de personagens incríveis. ele parece muito ser algo bobo, mas é aquele tipo de filme ideal pra você assistir em uma noite de pijama com os amigos. Aconselho assistir tanto no alemão original quanto no dublado (DISPONIVEL NO YOUTUBE) a dublagem é tão maravilhosa quanto o original e dá uma brasileirada tremenda para os palavrões e as milhões de maneiras de nomear um pau (Piroca ou como preferir). O filme tem diversos momentos muito engraçados e outros que você fica “AAAAAHN” -Gemidão da pequena lô.
É Trash, Orgulho LGBT, Um romance 40x maior que Romeu e Julieta e uma crítica ao fanatismo religioso. INCRIVEL!
Vamos aos créditos, palmas para Meret Becker, por entregar uma adolescente inocente maravilhosa, para Hella von Sinnen que com uma cena deu estrondo ao filme (Queria muito ver ela mais no filme, mas o que entregou já é digno de muito), à Peter Lohmeyer que entregou o policial caretão, à Leonard Lansink que encantou como a maravilhosa Babette, à Marc Richter por entregar tensão sexual junto de uma química enorme com Udo Samel, que serviu o policial gay italiano mais gostoso da terra. Apesar de todo elenco ser incrível e entregar tanto, Iris Berben é aquela atriz que você aplaude de pé, MEU DEUS EU FIQUEI TÃO SERVIDO, que magnitude e que entrega, cómica e maravilhosa.
PS. “Teach Me Tiger” não sai da minha cabeça.
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 813 Assista Agora“Não tinha expectativa alguma e eu odiei o filme, não só odiei o filme como detestei o filme do começo ao fim, eu tenho nojo, repulsa pelo que esse filme representa, é o que há de pior, burro, lixo qualquer, uma coisa triste, é aquele pastel de vento que não tem recheio” – Dalenogare
Olha, vamos ao contexto primeiro kkkk
Eu não pretendia assistir esse filme, havia assistido A Morte do Demônio de 2013 e não morri de amores pelo enredo, maas ... estava na casa de alguns amigos e, por democracia, todos optaram por esse, que ninguém tinha visto ainda.
Na época em que foi lançado eu vi diversos, não, milhares de comentários falando bem do filme no twitter e me pergunto, o que essas pessoas tem na cabeça? O filme é HORRIVEL, mas não é aquele horrível que tem uma cena ou outra que você acha boa, é simplesmente vazio, não tem nada de bom, NADA!
O enredo é horrível, as atuações são péssimas, as possessões são ridículas, os efeitos são de baixo escalão, a maquiagem é só sangue falso, palidez e uma lente gritante, a edição de filme é pura edição TIK TOK, como se estivessem acelerando para caber no tempo limite do vídeo no aplicativo, os cortes de câmera são horrorosos. Meu deus, como isso saiu do papel? Como alguém em sã consciência leu esse roteiro e pensou “Nossa, gostei bastante desse material” ??? como algum ser humano que tenha amor-próprio participaria de um trabalho desse? RÍDICULO.
Até tolero filmes de terror que são feitos só para preencher o catálogo do cinema, filmes de espírito em algum jogo, de alguma possessão e de algum padre meia boca, contanto que sejam FILMES, isto aqui não se trata de um filme, se trata de um vídeo longo feito por pessoas que tem desgosto do cinema.
Não irei dar nota, não acho que mereça nem 0,000000000001 de uma estrela.
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraEu tinha 13 anos quando assisti Central do Brasil pela primeira vez, eu lembro de não ter gostado, até porque com 13 anos eu ainda estava trancafiado no mundo teen e não gostava de nada fora do meio disto. Hoje, aos 26 anos, posso dizer que assisti Central do Brasil pela primeira vez na vida e meus olhos se encheram de lágrimas.
Tenho começado, a algum tempo, explorar mais a cinematografia brasileira, mas estava um pouco receoso de assistir Central do Brasil e aquela imagem que guardei aos 13 anos ser exatamente a mesma, mas vi como era obtuso demais para me maravilhar com esta obra. Dora é uma personagem sensacional, uma personagem que você começa pensando “que pessoa horrível” mas conforme o filme caminha em sua jornada, notamos o quanto esta pessoa foi ferida em sua trajetória e o quanto o menino Josue conseguia puxar de Dora o seu verdadeiro eu.
É um filme lindo, uma caminhada emocionante com visuais espetaculares do interior do nordeste. O ápice foi na cena da Romaria, aquilo alí é a mais pura e bela arte.
OSCAR, VOCÊ SEMPRE SERÁ UM MERO PEÃO AO DESCONSIDERAR ESSE FILME E ESTA ATRIZ.
Marília Pera está com 100% do seu carisma como Irene; Stella Freitas em uma grande pontinha, não consigo tirar da minha cabeça os gritos e os “VOU TE MATAR, FILHA DA PUTA” ÍCONEEE; Soia Lira em poucas cenas entregou carisma e beleza; Matheus Nachtergaele e Caio Junqueira servindo irmãos deliciosos kkkk meu deus, era só viver nessa casa mexendo nessas madeira tudo kkkkkkkk; Vinicius de Oliveira incrível, incrível como Josue, um olhar tão expressivo, um rosto tão sentimental que encanta, belíssimo trabalho; Mamãe Montenegro eu não preciso nem rasgar elogios, afinal ela mesmo te rasga no final do filme.
Se você assistiu a cena final e não chorou ao Dora narrar sua carta, procura um médico fia, tu não tem mais sentimentos não.
Vivendo Até o Fim
3.5 35Acredito que há uma fórmula para assistir filmes do Gregg Araki, você assiste tudo quieto, vai dormir depois de terminar e quando acorda no dia seguinte, o filme não vai mais sair de sua cabeça.
The Living End é tudo aquilo que Gregg fala no início “Um filme irresponsável por Gregg Araki”, a química dos dois atores é maravilhosa e os diálogos são a grande chave do enredo, como se costuma a ser nos filmes de Gregg. Acho que a única coisa que me pegou nesse filme foi não ter nenhuma consequência para os atos de Luke e John, não sei se foi o baixo orçamento de 20.000 ou se foi uma mensagem de que ninguém se importava com eles, como se os próprios já estivessem mortos pra sociedade, mas aposto que deve ter sido o baixo orçamento mesmo.
Agora, não há como negar que Gregg sabe fazer um Gran Finale, todos os filmes que já assiste dele tem um final chocante e este não é diferente. MEU DEEEEUS, eu berrei tanto, mas tanto. Os olhos arregalados vendo aquela cena e um misto de sentimentos que, quando o filme foi pros créditos, eu estava “Ta... PASSADA”
Mais uma vez afirmo, Só Gregg Araki sabe fazer Gregg Araki, mas sugiro que as pessoas experimentem fazer.
Duna: Parte 2
4.4 605É não tem jeito, é o Lisan Al Gaib.
“AAAAAAAAAAAAAAAAEEEEEEEEEEEEEEEECOOOOOOOOOOOOOIIIITEEEEEEEEEEEEE..... EEEEEEEEEEH” – cantando em Arrakiense.
Se Duna Parte Um era todo o teor político do planeta e pouquíssima ação, Duna Parte Dois é um estrondo de ação e política.
MEU DEUS, que guerra foi essa? Os cuzão tudo levantando das terra, fiquei toda arrepiadaaa. Mas vamos por partes kkk.
A primeira parte do filme no deserto é maravilhosa, muito mais aprimorada do que a fotografia do primeiro ( que já era excelência), o som continua surpreendendo e as manipulações envolvendo Lisan Al Gaib estavam muito muito interessantes, diferente do primeiro que até dava para perder um diálogo ou outro pensando sobre o que fazer pro almoço do dia seguinte.
Agora quando chegamos nas manipulações gerais, quando Paul da aquele discurso de que ninguém pode com ele, eu estava boquiaberta. CHALAMEEEET, esse oscar pode ser seu em gata, vem ai.
Acho que a melhor parte do filme foi a guerra, a versão remix do AAAAAAEEEECOIIIITEEEEEEEEE me deixou toda arrepiada, os Fremen botando pra fuder com as tropas, os cu tudo saindo das areias, os homi montado nos cu. CINEMAAA, THIS IS CINEMAAA.
Vamos as atuações.
Quando vi Léa Seydoux eu berrei KINGAAAA, minha azul mais quente estava maravilhosa, sedutora ardente; Javier Bardem estava entregando a comédia no filme, ria dos papos religiosos toda a vez que ele aparecia em cena; Stellan Skarsgård arrasando exatamente como no primeiro, maquiagem excelente; Christopher Walken estava bem em cena, mas não achei nada de grandioso nele; Florence? Pugh, não entendi se a queen estava atuando ou só sendo ela, parecia só estar recitando o roteiro em voz alta enquanto fazia as cenas, era um corte meio bruto quando contracenava com alguém; Rebecca Ferguson você sempre será famosa, que atuação maravilhosa e intrigante, ainda não consegui formar uma opinião sobre o que a personagem almeja e se ela realmente se importa com o filho ou não; Zendaya e Austin Butler muito bons no que apresentam; Não tem como, sempre que vejo Charlotte Rampling em cena eu bato palma, só com um movimento de mão a kinga já coloca uma medida lá em cima de atuação, cuidado quem contracenar com a diva, ela te eleva se você está bom e acaba com você se estiver péssimo; Timothée Chalamet entregando tudo que o filme pede, atuação suave em algumas partes e outras tão estridentes que você fica paralisado.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraDuna é um bom filme de apresentação do universo, sem muitos conflitos e um pouco lento, mas deixa uma imagem muito marcada na mente.
Os figurinos é EXCELÊNCIA e a Chalamet ta boa no papel de possível messiah.
Acho que o que mais gostei no filme não foi nem o teor político ou os olhos azuis dos Fremen, mas sim as KINGAS Bene Gesserit. Acho que toda a gayzinha adorou o vozeirão das gatas e a manipulação das kingas.
SLC Punk!
4.0 120É.. todos somos malditos posers.
SLC PUNK é uma comédia/drama que fala bastante sobre a vida e sobre rejeitar ou se aderir a sociedade. É um filme que começa tratando tudo e todos como uma grande piada, mas que com o passar dos minutos mostra a angústia sobre ter que se encaixar no sistema para conseguir sobreviver. É um daqueles filmes que você ama os personagens e consegue achar pequenas (ou grandes) identificações consigo mesmo ou com algum período de sua vida.
O final é o lançar de uma pedra nos olhos dos desavisados, é o SE ENCAIXE OU MORRA. Como é horrível a sociedade obrigar você a ser aquilo que ela é, você tem que seguir tais normas, tais caminhos e entrar em uma categoria para conseguir viver, e aqueles que não se encaixam tem uma vida miserável porque não é um dos “nossos”. É um bom filme, bem a cara underground dos anos 90 e PUNK o bastante.
Mattew Lillard comanda toda a linha do filme, um de seus grandes papeis; Jason Segel novinhoooo e uma delícia revoltada; Meu James Durval em uma boa pontinha e Annabeth Grish MARAVILHOSAAA.
Segredos de Guerra
3.4 61 Assista Agora“─Você tem que se contentar que ele nunca vai ser só seu.”
“─Mas para tê-lo do seu lado, tem que ser mais mulher que eu.”
Trecho retirado da música “Amante x Fiel” da Mc Katia e Mc Nem.
Quem poderia imaginar que nossa Jolene seria uma gay safada?
Firebird é um clássico filme gay e tem tudo que um filme gay clássico pede, como
esconder que é gay ou morrer, ter que ficar com mulher para se autoafirmar, etc.
O filme não é ruim, longe disso, o casal protagonista tem sua química, o enredo de “Vão nos descobrir ou não vão” continua dando uma tensão e o filme ser baseado em uma história real contada em um livro pelo próprio Sergey Fetisov acaba deixando um aperto maior no coração, Maaaas... agora vem o grande “Mas”.
Vi muitos filmes deste tema e já amadureci bastante, se o assistisse à uns 7 anos atrás eu estaria de um lado, mas hoje, aos 26 anos, estou do lado da mulher e não do lado da gay.
A gay sabia que ia dar errado, sabia que estava traindo a melhor amiga, sabia que tinha até criança na jogada, mas a gay queria mamar e pouco se lixou pro resto. Por mais que se amassem, o bofe escolheu a mulher (poderia ser pra se esconder, mas vamos por um ponto aqui que se o homi transa com a mulher e com a gay, e não é mostrado nenhum conflito dele nisto, é bissexual e ponto) . então não tive como defender a amiga Sergey, cheio de bofe atrás dela e ela mesma caçou sua infelicidade.
É um filme bom, é um clássico gay, mas acaba que nessas temáticas onde tem uma mulher que não sabe de nada do ocorrido, eu prefiro mil vezes ficar do lado da mulher.
Vamos as atuações. Tom Prior muito bom no papel e entregou muito no final (e que delícia), Oleg Zagorodnii (AAAAIN CRLH QUE DELÍCIA PORRA), Diana Pozharskaya atuação belíssima e também entregou bastante no final, Margus Prangel foi o principal motivo para eu ficar tão angustiado no filme, atuação incrível.
Um Salão do Barulho
2.8 191 Assista AgoraÉ notório que cada filme criado tem seu propósito, uns tentam chocar, outros tentam te maravilhar, agora, incríveis são os diretores que só querem te confortar.
Um Salão do Barulho de 2005 é como uma resposta parar Uma Turma da Pesada de 2002, vou usar uma referência bem icônica, que talvez poucos conheçam, sabe quando os Caçadores lançaram o hit Dona Gigi escrachando uma mulher e as Experimentas lançaram a Resposta Dona Gigi escrachando um homem? Então, é isto que o Salão do Barulho faz. Se Uma Turma da Pesada é um filme com a maioria de elenco preto e homem, Salão do Barulho é a maioria preta e mulher e posso afirmar que para mim, a resposta à “Dona Gigi” acabou saindo muito melhor neste contexto.
A comédia é maravilhosa, o empoderamento é riquíssimo, as mensagens envelheceram muito bem e a vida é transmitida como ela realmente é, repleta de altos e baixos. É um Comfort Movie que da de dez em muitos por aí.
Dito tudo isto, palmas para Queen Latifah que domina o filme com seu carisma, Kevin Bacon icônico como a gay chata dona de salão, Adele Givens trazendo um programa de rádio que eu ADORARIA OUVIR, pelo amor de deus alguém faz um programa assim aqui. Sherri Shepherd com piadas maravilhosas e incríveis, Golden Brooks belíssima e meu espirito animal, Laura Hayes maravilhosa como a sogra que todo mundo gostaria de ter, Sheryl Underwood PÃO DE MACACO, IIIIIIIIIH, o macaco fugiu, não sei o que deu nele KKKKKKKKKK só uma frase e já ganhou o filme, Bryce Wilson e Djimon Hounsou, CRLH QUE DELICIA PORRA, Alicia Silverstone kingando como a branquela destemida kkkk enfim, poderia falar de todo o elenco deste filme, mas acho que a que mais gostei foi Alfre Woodard, responsável por todas as mensagens de empoderamento do filme com suas citações maravilhosas de Maya Angelou.
ps. 2.8 ? gente, por favor né, vamos assistir novamente esta obra e valoriza-la pelo o que ela é. é um filme nota máxima.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista Agora- AAAAAAAA *arranca tufos do cabelo* BELAAAAAA KKKKKKKKKK
Poor Things é um daqueles filmes extremamente sensacionais que surgem em períodos onde o cinema precisa deles, como uma flor surgindo em meio a um lixão. Ao avançar do filme, é impossível não se conectar com os personagens de tal maneira que você necessita descobrir qual vai ser o final deles.
Dito isto, afirmo, Emma Stone está no maior momento da sua carreira, QUE ESTRONDO, se você lembrar da cena inicial e da cena final, você percebe o quanto trabalho de atuação a querida teve no filme.
Todo o enredo de descobrir o mundo em suas aparências e em suas verdades, toda a inocência sendo moldada por pessoas interessantíssimas. O filme é uma explosão de sentimentos e Bella Baxter é o ser mais lindo que já vi.
Adorei a participação de Hanna Schygulla e Jerrod Carmichael como os conselheiros de Bella no navio, duas personalidades tão cativantes. William Dafoe e Ramy Youssef são maravilhosos em seus papeis, mas a grandiosidade está tanto na mão de Emma Stone quanto na mão de Mark Ruffalo (CRLH QUE DELICIA PORRA). Mark Ruffalo está excelente, me arrancou tantas risadas em tantos momentos, uma grande atuação de um grande boboca.
Resumindo, Poor Things é muito mais do que eu esperava e estou cruzando os dedos para que tenha grandes prêmios no oscar.
Ps. Como Yorgos lanthimos consegue ser mais feminista com Poor Things do que Greta em Barbie? Meu deus, estou maravilhado.
Meninas Malvadas
3.2 179 Assista AgoraOk, vamos la kkkkk
O meu mal com Mean Girls 2023 é que eles levaram a palavra "Remake" ao pé da letra e só acrescentam musicas no filme. Poderiam ter feito um novo roteiro, com elementos do original, mas pegaram o mesmo roteiro e só acrescentam uma coisinha ou outra.
Até metade do filme, tudo estava um porre.
Atriz que faz a Cady = horrível e musicas cansativas.
Atriz que faz a mãe da Cady = falas ditas ao vento
Janice e Damian são bons no filme, mas com o mesmo roteiro eles só tentam fazer de maneira mais exagerada do que o original fez.
Agora, as poderosas... a Karen, o que foi aquilo ??? Parece que o diretor pediu "faz cara de estúpida" e ela ficou fazendo careta a primeira parte inteira do filme. Meu deus, chegou a ser cansativo. Gretchen só recitou o que tinha que recitar e pronto kkkk agora a kinga Reneé Rapp entregou um ótimo começo de Regina George, só que não vi grandes maldades no que fazia, não vi deboche, não vi falsidade, ficou em uma nota só.
Bom, cansei de falar sobre, o filme poderia muito atualizar o roteiro para algo atual, mas ele acaba seguindo as mesmas falas e os mesmos atos o que deixa tudo muito cansativo no final.
Ps. Alguém ja viu aquela sequência horrível de meninas malvadas ? Então, a primeira parte do filme foi exatamente assim, a segunda se segurou com nostalgia.
O Menino e a Garça
4.0 215O Menino e a Garça é o gran-finale que o Hayao merece ( isso se ele não decidir voltar novamente, boatos de um Nausicaä 2 tem circulado por ai, devido aos problemas climáticos atuais) mas acho que esta é a animação mais explicativa que Miyazaki já fez.
Os visuais são mais uma vez impecáveis, as referências a cada trabalho que ele fez são maravilhosas (Notei algumas do Castelo animado, Mononoke, Chihiro e Kiki) e o tom creep permanece deliciosamente ( tinha uma criança na minha sala de cinema que certa hora falou “eu to com medo” kkkkkkk). Podemos dizer que Menino e a Garça é onde o Hayao queria passear pela sua trajetória e entregar um último presente para seus fãs mais velhos e para as novas gerações que o acompanham.
Mas... relutei para acrescentar esse “mas”, mas... tem algumas coisas no filme que não deixaram de passar despercebidas. A cada novo cenário, a cada nova situação há uma explicação, coisa que não costuma ser do feitio do Hayao, Quando Mahito chega a algum lugar algum personagem explica onde ele esta e o que são tal coisas, e isso brecou um pouco a experiência.
Exemplo, SPOILER DE CASTELO ANIMADO, eu fui entender que Castelo animado se trata de
um filme de viagem no tempo após anos e anos de ter assistido a primeira vez, e isso tornou o filme muito mais interessante para mim,
Primeiro pensei que isso decorre do fato de ele pensar que a nova geração é monossilábica demais para entender e gostar de sua linguagem, mas a maior parte que vai ao cinema ou irá baixar seus filmes são pessoas que já tiveram alguma experiência com uma de suas animações, então descartei essa ideia, a segunda coisa que pensei foi ele ter deixado o mais monossilábico para o estadunidense preguiçoso conseguir entender cada parte e assim lhe render um oscar, mas acredito que ele não se realiza com prêmios estadunidenses, afinal vi que ele não suporta ser chamado de “o disney Japonês”, então cheguei a conclusão mais plausível que é como se Miyazaki quisesse dizer “Eu não devo estar aqui daqui a dez anos para soltar alguma nota explicando o que é isto, então vou deixar bem resumido para que possam entender” mas, de qualquer forma, acaba tornando a experiência um pouco datada.
O filme poderia ter muito mais tempo, no final senti como se pudesse ter feito mais coisa com mais tempo, poderia ter aprimorado os relacionamentos, dado pausas para cenas sentimentais e não deixa-las seguir rapidamente, mas mesmo seguindo rapidamente, essas cenas vão permanecer comigo da mesma forma que diversas cenas de Castelo Animado, Totoro, Chihiro, Nausicaä e Kiki ( meus favoritos dele) vão ficar comigo por toda a minha vida.
PS: QUE PAI SAFADO KKKKK com a cunhada? CASOS DE FAMÍLIA.
PS 2: Piriquito, piriquito KKKKK
A Tragédia de Belladonna
4.1 97Cheguei a conclusão de que existem dois tipos de cinéfilos, os puros e esperançosos que não assistiram Kanashimi no Beradonna e os fudidos e acabados que infelizmente tiveram contato com esta obra.
Já faz mais de um ou dois anos que assisti Kanashimi no Beradonna, tinha achado algumas fotos no google e vi que o filme era algo envolvendo bruxaria então fiquei interessadíssimo. Você pensa, uma animação diferente, antiga e que é de bruxaria? Tudo que eu mais gosto em um só filme, mas ao baixar e assistir acabei sendo marcado por algo que nunca vai sair da minha mente.
Pesquisei sobre o filme e vi que muitos afirmam ser uma obra feminista, mas não consegui ver onde isto pode ser uma obra feminista. A história é pesada, sim, tudo bem. Ela fala sobre a dor de ser mulher naquele tempo e em como você se sente impotente sobre isto, sim, tudo bem. Mas a extrema sexualização da personagem e em como ela tem uma cena de estupro a cada dez minutos de filme só me faz pensar que o diretor queria muito ver uma animação de estupro constante em seu filme. A primeira tudo bem, a segunda ok, ai vem a terceira, a quarta, a quinta e acaba que o conceito feminista que o filme tenta abordar se esvai pela quantidade de estupros explícitos que a animação abrange.
Após ver tantas pessoas falando sobre a grandiosidade feminista deste filme eu tive que ter outras opiniões, normalmente não recomendaria um filme como este, mas fiz meu melhor amigo e meu marido assistirem e ambos falaram a mesma coisa que digo agora, antes mesmo de eu falar o que achava. Esperei muito tempo para saber se essa opinião mudava e se eu passaria a ver o filme com outros olhos, mas minha visão permanece a mesma.
O estilo de animação é lindo, os cabelos, os detalhes, as estranhezas são visualmente incríveis. as músicas são tensas, incríveis e imortais, acho difícil você esquecer delas depois de assistir, mas em compensação acho difícil você esquecer de uma cena sequer após assistir, não é um filme que recomendo e não tenho como dar nota para ele.
Indiana Jones e o Templo da Perdição
3.9 507 Assista AgoraA sequência de Indiana Jones finalmente trás sentido ao Indiana, ja que no primeiro ele não precisava fazer nada para os nazistas se ferrarem kkkkkkk.
É uma aventura maravilhosa e com lado bem mais sombrio que o primeiro. Agora vamos aos fatos, o Ke Huy Quan arrasou no papel de uma tal maneira, como pode o garoto não ter pego mais papéis depois disto ? Sabemos o porque né.
Agora que a saga retornou, não entendi o motivo de ele não estar nos novos filmes, pelo que demonstrou nesse filme, ainda criança, ele tem tudo para ser o novo Indiana.
Teve uma cena que o Ke Huy Quan esta lutando contra a outra criança e eu estava literalmente gritando " DA UM MURRO NESSE PENTELHO, VAAAAI, ESMAGA ELE NA RODA ALI" kkkkk
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraAo terminar de assistir A Favorita, cheguei a conclusão de que não há nada melhor do que
rinha de sapatão. QUE INTRIGAS MARAVILHOSAS.
A caracterização está maravilhosa, a história é bem desenvolvida e a fotografia é intrigante. Olivia Colman está atuando majestosamente (não podia deixar de fazer essa piadinha kkkkk), Rachel Weisz mais uma vez mostrando que tem trilhões de cartas na manga e Emma Stone perfeita como sempre. É uma história fascinante e incrivelmente dirigida pelo Yorgos, mal posso esperar para ver o show que ele vai dar com Poor Things.
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3K Assista AgoraQueria tanto ter gostado mais de "Um Lobo Atrás da Porta", mas eu já sabia toda a historia, a inspiração e ja havia visto algumas cenas, então não foi aquela emoção e choque total que teria se assistisse sem saber de nada, mas, apesar de tudo isso, posso fazer diversos comentários positivos sobre esta obra nacional.
As atuações estão muito boas, principalmente da Leandra Leal. O enredo é bem dinâmico e não nos deixa entediado em momento algum, o filme retrata diversos pontos do RJ (inclusive a vista da minha janela, a igreja da penha) e um último ponto é a Thalita Carauta que com a frase "Bebe essa porra que eu paguei em" me conquistou logo de inicio KKKKK.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraDizer "Eu Assisti" o filme The Father soa absurdamente errado, poderia dizer me maravilhei ou me encantei com o filme, mas vou dizer o seguinte... Me dilacerei com o filme "The Father".
É devido a estes tipos de filme que minha paixão por cinema se mantém viva. Um filme que parece ser simples, e que quando lançou, não dei muita bola. Mas assisti hoje e entendi o motivo de Anthony Hopkins ter ganhado aquele Oscar (por mais que o Oscar tenha feito um desrespeito com Chadwick Boseman ao deixar a categoria de melhor ator pro final insinuando que poderia ocorrer uma homenagem devido seu falecimento).
Afirmo que é um dos melhores filmes que assisti em toda a minha vida, um filme tão triste e um filme tão lindo, não tem como não se dilacerar.
Logo após o filme terminar, eu entrei em debate sobre ele com meu marido e refletimos sobre como nossa sociedade só precisa de pessoas produtivas, quem ainda não pode ser produtivo ou quem já não pode mais ser produtivo são descartados para que outros, próximos a eles, possam ser produtivos. É um mundo selvagem e Filmes como "The Father" retratam tanto isto quanto a degradação do humano em sua velhice, em como nenhum de nós quer passar por esses tipos de coisa, mas que todos vamos passar um dia.
Dito tudo isto, palmas para Anthony Hopkins e Olivia Colman por terem feito parte deste projeto tão único.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraAté tentei gostar, mas vi que eu estava me esforçando...
Achei que se o filme elevasse mais o seu lado dramático e o seu lado artístico teríamos algo nível Cisne Negro, mas acaba que se leva por comédia e acaba com todas as emoções que deveríamos ter.
Inicialmente estava tudo maravilhoso, a mãe interpretada pela Allison Janney estava babadeira em cena, a pequena Mckenna Grace mais uma vez mostrando que seus pais só a colocam em trabalhos bons e potencialmente problemáticos, mas após seguir e só termos mais de comédia, fiquei desapontado.
Acho que a única cena em que eu realmente fiquei ansioso para a apresentação da patinação foi a do final. E algo que detestei foi a parte documental que também so era movido para ter graça. Tudo acabou muito sem graça pra mim.
A Última Dança de Salomé
3.6 5O interessante de A Última Dança de Salomé são as atuações maravilhosamente exageradas e marcantes, só tiraria alguns monólogos, para deixar o filme respirar melhor.
É super interessante vermos o quanto as interpretações, feitas em um bordel, acabam se cruzando com aquela realidade, se tornando tudo tão babilônico quanto possível, mas o filme se arrasta com diálogos muito densos, acabando por criar certo tédio quando havia uns 8 minutos de um monólogo que poderiam se resumir em algumas frases, que seriam super maravilhosos em uma verdadeira peça de teatro, mas na tela acaba se tornando maçante.
Dois atores roubam a cena completamente, Stratford Johns que interpreta maravilhosamente o cafetão e Heródes, e a linda Imogen millais scott, que tem expressões tão cativantes e monólogos tão interessantes que seguram o filme o máximo que ela consegue segurar.
Colegas de Classe
4.3 54É uma animação bonita, interessante, mas muito rápida. Mal deu tempo de me familiarizar com os personagens e os ocorridos, mesmo assim, não deixa de ser bonitinha de assistir.
In the Blood
2.6 4Há alguns anos, tomei por mim mesmo a ambição de assistir todos os filmes LGBT do mundo, pelo menos os que eu conseguir ver até o fim da minha vida, dando espaço principalmente para os da minha letra nesta sigla. Então, passeando por um site de filmes gays, encontrei “In The Blood”, achando a sinopse diferente de tudo que já tinha visto. Hoje me aventurei a assistir esse filme e posso afirmar que É UM DOS MEUS FAVORITOS DO ANO KKKKKKK
O filme é bem amador, algumas atuações são horripilantes, mas outras são extremamente cativantes. a história é interessante e o roteiro te surpreende. Acho que eu só deletaria os 10 segundos finais do filme, já o final me deixou muito surpreso, mas a cena após o plot foi bem desnecessária. ( me lembrou muito a cena final de premonição 2, que também não tem sentido algum, só está la por estar)
Uma categoria que estou adorando é filmes LGBT de terror, é algo pouco feito e bem amador, mas tem um charme tão grande que te deixa apaixonado, tanto pelas ideias quanto pela vontade, dos diretores, de sair da mesmice do terror e apresentar coisas peculiares, estranhas e divertidíssimas.
Agora aos elogios, Tyler Hames e James Katharine flynn seguram o filme com suas atuações maravilhosas, Robert Dione entrega tudo que seu papel pede, Carlos Alberto Valencia = CRLH QUE DELÍCIA PORRA. E a kinga, a maioral, Alison Fraser, que entrega a tia doida que eu adoraria ter.
Recomendo este aos que estiverem interessados nessa categoria de terror LGBT, mas assistam sem pretensões e com a mente aberta.
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3K“J’ai tué ma Mère” é um filme muito poético, ele fala abertamente sobre quebrar este tabu de que devemos amar, incondicionalmente, as pessoas que nos geraram ou as quem geramos.
É um filme em que o próprio diretor (que é o personagem principal) vai demonstrando aos poucos o que ele quer dizer ou até mesmo quem ele já foi e como tem a visão, já mais velha, de que era patético. Entrou pros meus favoritos.
Xavier Dolan tem uma boa direção e representa bem o papel de adolescente revoltado, Suzanne Clement está maravilhosa como a voz da razão para uma gayzinha desgovernada, Patricia Tuslane KINGA DEMAIS, Niels Schneider mais uma vez fazendo pontinha de gay loira bonita, facilmente descartável aqui. Agora, Ana Dorval, que espetáculo! Em diversas cenas nos demonstrou o peso de ser mulher e o peso de ter que se partir ao meio para ser mãe.
Agora, se você, que está lendo esta crítica duvidosa, assistiu esse filme e ficou do lado do protagonista, espero que os anos à frente também lhe mostrem o quão patético você é agora, digo por experiencia própria, porque o tempo já me revelou isto diversas vezes.
PS. Tudo que pude repetir até o final do filme é “CARALHO QUE GAY CHATA”
Nosso Sonho
3.8 178Nosso sonho é um filme lindo sobre uma história linda. Os atores estão bem nos seus papéis. Lucas Penteado e Juan Paiva entregaram maravilhosamente a essência de Claudinho e Buchecha.
Acho que o único problema é que o filme trata bem os jeitos e danças que eram dos anos 90, mas esquece dos figurinos, dando uma estranheza para algumas cenas devido as vestimentas mais atuais. (Sendo que tem milhões de roupas que são atuais, mas que poderiam passar fácil por vestimentas dos anos 90).
Achei interessante a falta de palavrão, normalmente quando um filme é associado a cariocas da favela, ele vem acompanhando de um monte de palavrões, uma boa deixarem bem mais clean.