cheio de clichés. não cria nada de espectacular, coisa que também não promete. mas gostei da forma como abordou a pena de morte, durante uns minutos; aquela ideia de que crimes cometidos contra crianças não merecem perdão, ou que a execução é aceitável em determinadas circunstâncias, seja feita pela mão popular ou pelos tribunais. acho que a problemática do filme é mais esta do que qualquer cena sobre racismo. aliás, terem optado por fazer um filme sobre racismo, kkk e solidariedade branca, enfim, estragou algo que, a seguir a linha que falei acima, era muito mais interessante.
ele é simplesmente um rebelde que não cumpre nenhuma das normas sociais. podiam ter feito uma personagem simples, sem apelar a nenhuma ideologia só naquela de atrair atenção, porque acredito que se não fosse a suástica tatuada na testa, metade das pessoas não iriam ver este filme; não há nada de neo-nazismo neste filme, a componente racista é usada unicamente para justificar um ataque a vizinhos, que podia ter sido praticado por qualquer adolescente revoltado, em qualquer país. é ridículo. querem ver como usar o conceito "skinhead" de forma errada e estúpida? vejam este filme.
o diálogo de anti-sistema/ódio é a única coisa boa, num filme estupidamente chato sem ponta por onde se lhe pegue. e dura uns 7 minutos. de resto, zero.
qualquer religião, organização, ideologia, movimento, cultura que limite a existência humana a um conjunto de padrões reproduz: injustiça, intolerância, discriminação. não é uma exclusividade islâmica. até porque a sociedade oriental é organizada de uma forma totalmente diferente da nossa; valores como "família" ou a ligação às raízes (aquilo que nós aqui chamaríamos facilmente de patriotismo) têm um significado diferente. claro que há princípios que são ou deveriam ser comuns a qualquer individuo, independentemente da realidade em que se insere, mas infelizmente não é assim. é revoltante, sim. a aceitação parte da compreensão. é isso que falta às pessoas, e quando alguém goza com gays, no dia-à-dia faz comentários depreciativos em relação aos mesmos, não é assim tão diferente dos "extremistas".
um documentário essencial. desmistifica a ideia embutida de que a superioridade racial foi um conceito criado por um maluquinho chamado hitler para dominar o mundo; existe toda uma manipulação social em relação a este tema que é, a meu ver, ridicula, e que apenas serviu para dar um estatuto de salvador à "democracia" defendida por x países que, curiosamente, dominam o mundo usando muitos dos métodos associados ao totalitarismo. mas isso são outras histórias. a eugenia nasce como ciência, ponto. se entretanto foi afastada tanto do universo cientifico, como social ou político, é porque põe em causa praticamente todos os valores humanitários. a teoria da contínua busca pela perfeição humana está presente na nossa história desde sempre, havendo determinadas épocas em que foi mais ou menos intensa, consoante uma data de factores externos. é mais que interessante saber isto. aqui ficamos a compreender tudo e mais alguma coisa, totalmente imparcial (o que é óptimo). sentimos a quantidade de pesquisa que foi feita, enquanto que tudo o que é dito é também automaticamente justificado com factos.
este é provavelmente um dos meus directores favoritos.
anders é um anti-herói, alienado, inteligente, burguês, revoltado com uma sociedade pré-formata, onde não têm espaço para existir. tal como tantos de nós. o papel da droga aqui é uma fuga, nada mais que isto. muito bonito. a fotografia, os diálogos, as ligações, acção, consequência.
provavelmente um dos melhores filmes de terror, com um tema de fundo bem original que é trabalhado de forma muito, mas muito, boa. e que, como disseram algures, salva o universo "terror" dos últimos anos.
a abordagem das consequências de um trauma na fase adulta é óptima; é difícil assimilar tudo, eu demorei uns dias a formar uma opinião solida. até ser óbvio, eu acreditei que aquela mulher desfigurada realmente perseguia a lucie (tipo fantasma ou assim), depois o filme revela uma história bem mais tensa e dramática,.o sentimento de culpa da lucie por não ter salvo a dita mulher e ter seguido o seu instinto de sobrevivência, que ao fim ao cabo a tortura até ao suicídio; o desespero da lucie é desesperante, literalmente. a procura do que há além da morte e a forma como isso continua a fascinar e a contribuir para a imaginação das pessoas, levando-as a elaborar teorias macabras e horríveis, em nome do "conhecimento", com os meios a justificar os fins, enfim doentio. o que senti falta foi saber o porque da anna ter estado no hospital (para mim era um hospício, aquilo) quando criança. em relação ao fim, muito inteligente, muito oh-meu-deus-não-acredito-que-termina-assim e cheio de significados.
sério que há gente que não nota a diferença? lulz é que os skins neo-nazis eram, wow, neo-nazis. os skins antifa eram (tambores) antifa, e só surgiram como resposta à onda de violência começada pelos primeiros. entããão, calem a boca, ignorantes.
acho que a maioria das pessoas interpreta "viciado em sexo" como algo positivo, que está longe de ser a perspectiva abordada no filme. o que se apresenta é uma pessoa, que encara o sexo como um escape a qualquer trauma passado (na infância, provavelmente e isso é um dos erros do filme, não contextualizar esta parte) e não o encara da mesma forma que alguém "normal"; não tem nada a ver com o conceito de amor/prazer padronizado. o que se pressupõe aqui é o uso do sexo como descarga emocional e resposta a uma sociedade que condena mas ao mesmo tempo promulga (apelo ao sexo, tal como faz o apelo ao medo, à agressividade) determinados actos ou posturas, resultando numa data de pessoas confusas em relação ao socialmente correcto ou incorrecto. enfim, eu lembrei-me muito das teorias freudianas.
têm falhas demasiado importantes para serem ignoradas. a apatia da personagem principal é ridicula, tendo em conta a realidade que enfrenta; a história é mal contextualizada e não ajuda em nada a compreender o porquê da guerra dos balcãs ter acontecido, aborda algo complexo de forma miseravelmente simplista, que conduz a um julgamento tendencioso dos factos; a relação entre as várias personagens é fraca e puxa por um romance batido e gasto que nem sequer chega a ser de facto um romance. é triste tendo em conta que podia ser muito bom. apenas começa e termina sem nada de especial acontecer, sendo um sacrifício enorme aguentar vê-lo sem paragens. totalmente desnecessário. a única coisa positiva é trazer a publico um acontecimento chocante que foi este conflito, ignorado e mal explicado até hoje. ao menos que sirva para estimular as pessoas a saberem mais sobre. e só.
caracterização muito boa do vietname. psicologia de guerra e consequências no ser humano. ninguém devia estar sujeito a tal ambiente, haverá sempre abusos de poder, quando uma nação decide que é superior a outra.
muito bom, sério. aquelas coisinhas do paranormal todas aqui, as cenas enquanto a personagem dorme e tal. a prova de que não há originalidade no mercado ocidental. a história é bem interessante, pouco óbvia.
primeiramente aborda os vínculos "maternos" ou a relação e desenvolvimento dos pais com um bebé. a relação da eva com o kevin começa de forma incorrecta logo durante a gravidez, que segundo compreendi (e não li o livro) foi algo indesejado, para o qual ela não se sentia minimamente preparada; quando está em trabalho de parto ela não "ajuda" no processo (ouvimos a médica a dizer-lhe qualquer coisa em relação a isso) e depois ainda no médico ela está totalmente apática em relação ao recém-nascido, tal como não consegue lidar com ele em casa, quando o leva para passear e ele está constantemente a chorar, por exemplo, e mal o pai chega a casa e lhe pega ao colo ele fica calmo como qualquer bebé. isto são meras marcas de ausência da ligação mãe/pai com uma criança e tem, segundos estudos psicológicos, muito influência na formação da nossa personalidade. o que não significa que a culpa pelos actos do kevin seja da mãe. depois tudo se mantém nessa ausência, na incompreensão da mesma e na distância que se vai estabelecendo entre a família. é muito interessante, de facto. acho que o ponto nem é tanto o massacre cometido por kevin (que funciona a meu ver como uma mera vingança para com a mãe, pelo qual sente uma ligação de amor-ódio bem complexa) mas sim todo o tema "maternidade", desenvolvimento psicológico no ser humano e etc, influência dos meios, necessidade de estímulo externo e assimilação social.
e comparando este ao "the descendants", tendo em conta as nomeações todas e blá blá blá, só me faz pensar no quão ridicula e massificada é a nossa sociedade.
Tempo de Matar
4.1 568 Assista Agoracheio de clichés. não cria nada de espectacular, coisa que também não promete. mas gostei da forma como abordou a pena de morte, durante uns minutos; aquela ideia de que crimes cometidos contra crianças não merecem perdão, ou que a execução é aceitável em determinadas circunstâncias, seja feita pela mão popular ou pelos tribunais. acho que a problemática do filme é mais esta do que qualquer cena sobre racismo. aliás, terem optado por fazer um filme sobre racismo, kkk e solidariedade branca, enfim, estragou algo que, a seguir a linha que falei acima, era muito mais interessante.
13 Assassinos
3.8 285massacre total. <3
Made In Britain
3.3 19ele é simplesmente um rebelde que não cumpre nenhuma das normas sociais. podiam ter feito uma personagem simples, sem apelar a nenhuma ideologia só naquela de atrair atenção, porque acredito que se não fosse a suástica tatuada na testa, metade das pessoas não iriam ver este filme; não há nada de neo-nazismo neste filme, a componente racista é usada unicamente para justificar um ataque a vizinhos, que podia ter sido praticado por qualquer adolescente revoltado, em qualquer país. é ridículo. querem ver como usar o conceito "skinhead" de forma errada e estúpida? vejam este filme.
o diálogo de anti-sistema/ódio é a única coisa boa, num filme estupidamente chato sem ponta por onde se lhe pegue. e dura uns 7 minutos. de resto, zero.
Jihad do Amor
4.0 19qualquer religião, organização, ideologia, movimento, cultura que limite a existência humana a um conjunto de padrões reproduz: injustiça, intolerância, discriminação. não é uma exclusividade islâmica. até porque a sociedade oriental é organizada de uma forma totalmente diferente da nossa; valores como "família" ou a ligação às raízes (aquilo que nós aqui chamaríamos facilmente de patriotismo) têm um significado diferente. claro que há princípios que são ou deveriam ser comuns a qualquer individuo, independentemente da realidade em que se insere, mas infelizmente não é assim. é revoltante, sim. a aceitação parte da compreensão. é isso que falta às pessoas, e quando alguém goza com gays, no dia-à-dia faz comentários depreciativos em relação aos mesmos, não é assim tão diferente dos "extremistas".
Drive
3.9 3,5K Assista Agoranão consigo resistir a isto.
SLC Punk!
4.0 120acho tão chato este estigma de como os punks são apresentados em quase todos os filmes, que acho que isto podia ser bem melhor do que é, de facto.
Homo Sapiens 1900
4.1 17um documentário essencial.
desmistifica a ideia embutida de que a superioridade racial foi um conceito criado por um maluquinho chamado hitler para dominar o mundo; existe toda uma manipulação social em relação a este tema que é, a meu ver, ridicula, e que apenas serviu para dar um estatuto de salvador à "democracia" defendida por x países que, curiosamente, dominam o mundo usando muitos dos métodos associados ao totalitarismo. mas isso são outras histórias.
a eugenia nasce como ciência, ponto. se entretanto foi afastada tanto do universo cientifico, como social ou político, é porque põe em causa praticamente todos os valores humanitários. a teoria da contínua busca pela perfeição humana está presente na nossa história desde sempre, havendo determinadas épocas em que foi mais ou menos intensa, consoante uma data de factores externos. é mais que interessante saber isto. aqui ficamos a compreender tudo e mais alguma coisa, totalmente imparcial (o que é óptimo). sentimos a quantidade de pesquisa que foi feita, enquanto que tudo o que é dito é também automaticamente justificado com factos.
Oslo, 31 de Agosto
3.9 194este é provavelmente um dos meus directores favoritos.
anders é um anti-herói, alienado, inteligente, burguês, revoltado com uma sociedade pré-formata, onde não têm espaço para existir.
tal como tantos de nós. o papel da droga aqui é uma fuga, nada mais que isto.
muito bonito. a fotografia, os diálogos, as ligações, acção, consequência.
Emma Goldman - American Experience
3.6 2documentário tendencioso e simplista.
Nas Montanhas dos Gorilas
3.5 99demasiado básico e cliché, mas eu chorei.
Mártires
3.9 1,6Kprovavelmente um dos melhores filmes de terror, com um tema de fundo bem original que é trabalhado de forma muito, mas muito, boa.
e que, como disseram algures, salva o universo "terror" dos últimos anos.
a abordagem das consequências de um trauma na fase adulta é óptima; é difícil assimilar tudo, eu demorei uns dias a formar uma opinião solida. até ser óbvio, eu acreditei que aquela mulher desfigurada realmente perseguia a lucie (tipo fantasma ou assim), depois o filme revela uma história bem mais tensa e dramática,.o sentimento de culpa da lucie por não ter salvo a dita mulher e ter seguido o seu instinto de sobrevivência, que ao fim ao cabo a tortura até ao suicídio; o desespero da lucie é desesperante, literalmente.
a procura do que há além da morte e a forma como isso continua a fascinar e a contribuir para a imaginação das pessoas, levando-as a elaborar teorias macabras e horríveis, em nome do "conhecimento", com os meios a justificar os fins, enfim doentio. o que senti falta foi saber o porque da anna ter estado no hospital (para mim era um hospício, aquilo) quando criança. em relação ao fim, muito inteligente, muito oh-meu-deus-não-acredito-que-termina-assim e cheio de significados.
Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão
4.5 64muita bom.
Antifa: Caçadores de Skins
4.2 13sério que há gente que não nota a diferença? lulz é que os skins neo-nazis eram, wow, neo-nazis. os skins antifa eram (tambores) antifa, e só surgiram como resposta à onda de violência começada pelos primeiros. entããão, calem a boca, ignorantes.
Shame
3.6 2,0K Assista Agoraacho que a maioria das pessoas interpreta "viciado em sexo" como algo positivo, que está longe de ser a perspectiva abordada no filme. o que se apresenta é uma pessoa, que encara o sexo como um escape a qualquer trauma passado (na infância, provavelmente e isso é um dos erros do filme, não contextualizar esta parte) e não o encara da mesma forma que alguém "normal"; não tem nada a ver com o conceito de amor/prazer padronizado. o que se pressupõe aqui é o uso do sexo como descarga emocional e resposta a uma sociedade que condena mas ao mesmo tempo promulga (apelo ao sexo, tal como faz o apelo ao medo, à agressividade) determinados actos ou posturas, resultando numa data de pessoas confusas em relação ao socialmente correcto ou incorrecto. enfim, eu lembrei-me muito das teorias freudianas.
Eu Sou um Cyborg, e Daí?
3.9 186a cena da cantina, com os doentes a acompanharem o ensino de "como comer" é muito tocante.
interessante e fofinho, há sempre pessoas que se compreendem, mesmo dentro de universos existenciais alternativos.
Na Terra de Amor e Ódio
3.5 133 Assista Agoratêm falhas demasiado importantes para serem ignoradas. a apatia da personagem principal é ridicula, tendo em conta a realidade que enfrenta; a história é mal contextualizada e não ajuda em nada a compreender o porquê da guerra dos balcãs ter acontecido, aborda algo complexo de forma miseravelmente simplista, que conduz a um julgamento tendencioso dos factos; a relação entre as várias personagens é fraca e puxa por um romance batido e gasto que nem sequer chega a ser de facto um romance. é triste tendo em conta que podia ser muito bom. apenas começa e termina sem nada de especial acontecer, sendo um sacrifício enorme aguentar vê-lo sem paragens. totalmente desnecessário. a única coisa positiva é trazer a publico um acontecimento chocante que foi este conflito, ignorado e mal explicado até hoje. ao menos que sirva para estimular as pessoas a saberem mais sobre. e só.
Platoon
4.0 624 Assista Agoracaracterização muito boa do vietname. psicologia de guerra e consequências no ser humano. ninguém devia estar sujeito a tal ambiente, haverá sempre abusos de poder, quando uma nação decide que é superior a outra.
Noroi: A Lenda de Kagutaba
3.3 161muito bom, sério. aquelas coisinhas do paranormal todas aqui, as cenas enquanto a personagem dorme e tal. a prova de que não há originalidade no mercado ocidental. a história é bem interessante, pouco óbvia.
Guerreiro
4.0 919 Assista Agoratom hardy (L).
Violência Gratuita
3.8 739 Assista Agoraque coisa chata, lenta e irritante.
Revolver
3.5 230 Assista Agorag'anda filme.
provavelmente um dos melhores do guy.
Martha Marcy May Marlene
3.4 270história chata.
Bronson
3.8 426eu que não gosto do laranja mecânica, gostei deste. opiniões.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista Agoraentão, eu acho que há muita coisa a ser retirada deste filme.
primeiramente aborda os vínculos "maternos" ou a relação e desenvolvimento dos pais com um bebé. a relação da eva com o kevin começa de forma incorrecta logo durante a gravidez, que segundo compreendi (e não li o livro) foi algo indesejado, para o qual ela não se sentia minimamente preparada; quando está em trabalho de parto ela não "ajuda" no processo (ouvimos a médica a dizer-lhe qualquer coisa em relação a isso) e depois ainda no médico ela está totalmente apática em relação ao recém-nascido, tal como não consegue lidar com ele em casa, quando o leva para passear e ele está constantemente a chorar, por exemplo, e mal o pai chega a casa e lhe pega ao colo ele fica calmo como qualquer bebé. isto são meras marcas de ausência da ligação mãe/pai com uma criança e tem, segundos estudos psicológicos, muito influência na formação da nossa personalidade. o que não significa que a culpa pelos actos do kevin seja da mãe. depois tudo se mantém nessa ausência, na incompreensão da mesma e na distância que se vai estabelecendo entre a família. é muito interessante, de facto. acho que o ponto nem é tanto o massacre cometido por kevin (que funciona a meu ver como uma mera vingança para com a mãe, pelo qual sente uma ligação de amor-ódio bem complexa) mas sim todo o tema "maternidade", desenvolvimento psicológico no ser humano e etc, influência dos meios, necessidade de estímulo externo e assimilação social.
e comparando este ao "the descendants", tendo em conta as nomeações todas e blá blá blá, só me faz pensar no quão ridicula e massificada é a nossa sociedade.