Como disse o Mario Quintana, romances policiais são muito bons pra dormir, o único problema é que as vezes você precisa ler até o filme pra saber quem matou o maldito James O'connel.
Envelheceu muito bem este filme, que vejam só, está quase completando 20 anos. O Will Smith até entrega um papel OK, foda é que naturalmente arrasta com ele um tipo de humor clichê que funciona em alguns outros filmes da sua carreira, como por exemplo MIB e Bad Boys, mas que atrapalha muito este aqui que tem momentos de seriedade filosóficas bem densas, pois pega por base o texto original do Asimov. Vale a pena rever pra quem ficou com boa impressão na época, pra quem ainda não viu pois torceu o nariz por ser blockbuster, ou ainda, pra quem viu e não gostou.
Muito abaixo do primeiro, nossa. Apesar da história promissora, esqueceram o humor absurdo contrastando com a realidade do primeiro, e buscaram o caminho mais fácil da quebra de expectativa.
Poucas obras conseguiram harmonizar tão bem o ambiente e a experiência de certos aspectos universais da infância como o caso deste filme. Essa harmonia entre local físico e mental das memórias, produz um frescor que dá pra sentir na pele, realmente como uma brisa de verão.
Sabe-se que a infância por mais lúdica e inocente que seja também tem em seu entorno elementos quase opostos à ela, que no filme não são de forma nenhuma negados, mas sim incorporados e tratados com total honestidade. É um trabalho tão claramente cuidadoso e terno que marca tal qual as memórias das quais fala. É como se adquiríssemos mais uma memória de infância da qual nem sequer participamos diretamente.
Esta versão de 2019 foi a que menos gostei, por conta dessa produção atual de streaming com mil cortes, tomadas rápidas e diálogos que se encaixam rápido e perfeitamente como um jogo de dominó, tudo pra cativar a sua intenção durante 100% do filme; esvazia completamente o conteúdo.
"Quando saudáveis, os trabalhadores são usados pelos mafiosos. Quando doentes, pelos hospitais. Depois de mortos, seus corpos são usados para dissecação."
Existe uma estética genuinamente brasileira nos documentários de até meados dos anos 80. Era um misto de institucionalidade, sociologia e jornalismo, mais um "aprendendo a fazer" que torna todo esse período absolutamente único pro cinema nacional. Claro que há o peso e o deslumbre da memória nesse processo, quando você pensa o que o Brasil era e no que o Brasil poderia ser, mas a memória faz parte de qualquer julgamento mesmo, dane-se. E aqui devo confessar um pecado: talvez seja por isso que gostava tanto de ouvir o Temer falar. Essas raposas velhas da nossa política compartem exatamente da estética desse tempo.
Mas falando sobre O País de São Saruê, ele vai além disso. Tem uma montagem absurda de texto, imagens, cronologia de fatos históricos e acima de tudo, de sensibilidade.
Tem o mesmo problema de O Pianista ou A Vida É Bela, uma tentativa excessiva de conduzir as emoções de quem assiste. Não que obviamente, em certos termos, a maioria dos filmes não tente fazer isso, mas não no nível que ocorre aqui. Tem também o suposto humor com aquelas tiradinhas "rápidas e espertas" comuns em séries. Aí não dá.
No geral pelo menos é um bom passatempo com um desfecho interessante.
Gostei principalmente como o filme inicia de uma forma densa e profunda e depois se transforma em uma comédia romântica quase aos moldes de "Sem Reservas" com a Katherine Zetta Jones; até mesmo a trilha sonora sofre uma mudança drástica. Possivelmente para acompanhar a metamorfose da protagonista. Bem executado.
Os realizadores foram muito felizes em conseguir conquistar a confiança da população local para que os relatos e depoimentos fossem tão naturais e verdadeiros. Se um dia tudo se perder, ficamos ao menos com este registro belíssimo.
Nenhum depoimento dura mais de 10 segundos até ser cortado por outro depoimento e imagem sucessivamente de 10s até o fim do doc. Ficou parecendo um trailer de 01h40.
The Postmodern Life of My Aunt
3.0 2Que filme bonito
Anatomia de uma Queda
4.0 780 Assista AgoraComo disse o Mario Quintana, romances policiais são muito bons pra dormir, o único problema é que as vezes você precisa ler até o filme pra saber quem matou o maldito James O'connel.
Noites Alienígenas
3.4 56Chico Díaz é um dos maiores que nós temos
Eu, Robô
3.5 899 Assista AgoraEnvelheceu muito bem este filme, que vejam só, está quase completando 20 anos. O Will Smith até entrega um papel OK, foda é que naturalmente arrasta com ele um tipo de humor clichê que funciona em alguns outros filmes da sua carreira, como por exemplo MIB e Bad Boys, mas que atrapalha muito este aqui que tem momentos de seriedade filosóficas bem densas, pois pega por base o texto original do Asimov. Vale a pena rever pra quem ficou com boa impressão na época, pra quem ainda não viu pois torceu o nariz por ser blockbuster, ou ainda, pra quem viu e não gostou.
2000 Nordestes
3.5 10 Assista AgoraDocumentário
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 554 Assista Agoraminha mãe não me deu educação pra ver filme com tanto CGI
O Poder da Província de Kangwon
3.7 2Filmaço. Perfeito pra uma tarde de verão.
Pigmalião
3.6 17 Assista Agora-O que meu filho lhe fez, Sr. Doolittle?
-Arruinou-me, destruiu-me, atirou-me à moralidade da classe média!
Como entrega o personagem do WIlfrid Lawson; bom demais quanto nos apresentam estes personagens moralmente complexos
Old Men in New Cars
2.8 2Muito abaixo do primeiro, nossa. Apesar da história promissora, esqueceram o humor absurdo contrastando com a realidade do primeiro, e buscaram o caminho mais fácil da quebra de expectativa.
Um Verão na Casa do Vovô
3.8 6Poucas obras conseguiram harmonizar tão bem o ambiente e a experiência de certos aspectos universais da infância como o caso deste filme. Essa harmonia entre local físico e mental das memórias, produz um frescor que dá pra sentir na pele, realmente como uma brisa de verão.
Sabe-se que a infância por mais lúdica e inocente que seja também tem em seu entorno elementos quase opostos à ela, que no filme não são de forma nenhuma negados, mas sim incorporados e tratados com total honestidade. É um trabalho tão claramente cuidadoso e terno que marca tal qual as memórias das quais fala. É como se adquiríssemos mais uma memória de infância da qual nem sequer participamos diretamente.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraEsta versão de 2019 foi a que menos gostei, por conta dessa produção atual de streaming com mil cortes, tomadas rápidas e diálogos que se encaixam rápido e perfeitamente como um jogo de dominó, tudo pra cativar a sua intenção durante 100% do filme; esvazia completamente o conteúdo.
Manila by Night
4.0 1Filmaço.
Dog Soldiers: Cães de Caça
3.5 209 Assista AgoraUm dos melhores lobisomens já feitos no cinema. Uma pena que foque mais na ação do que no terror/suspense; acredito que teria muito mais potencial.
Por fim, só pra lembrar o quanto animatronics são superiores a qualquer tipo de CGI
À Flor da Pele
3.9 19Chow Yun-Fat eu te amo
Yama, Attack To Attack!
4.3 1"Quando saudáveis, os trabalhadores são usados pelos mafiosos. Quando doentes, pelos hospitais. Depois de mortos, seus corpos são usados para dissecação."
O País de São Saruê
4.1 19Existe uma estética genuinamente brasileira nos documentários de até meados dos anos 80. Era um misto de institucionalidade, sociologia e jornalismo, mais um "aprendendo a fazer" que torna todo esse período absolutamente único pro cinema nacional. Claro que há o peso e o deslumbre da memória nesse processo, quando você pensa o que o Brasil era e no que o Brasil poderia ser, mas a memória faz parte de qualquer julgamento mesmo, dane-se. E aqui devo confessar um pecado: talvez seja por isso que gostava tanto de ouvir o Temer falar. Essas raposas velhas da nossa política compartem exatamente da estética desse tempo.
Mas falando sobre O País de São Saruê, ele vai além disso. Tem uma montagem absurda de texto, imagens, cronologia de fatos históricos e acima de tudo, de sensibilidade.
Kisapmata
4.1 3É um filme que o cara fica se perguntando se o Michael Haneke não assistiu em sua juventude
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraTem o mesmo problema de O Pianista ou A Vida É Bela, uma tentativa excessiva de conduzir as emoções de quem assiste. Não que obviamente, em certos termos, a maioria dos filmes não tente fazer isso, mas não no nível que ocorre aqui. Tem também o suposto humor com aquelas tiradinhas "rápidas e espertas" comuns em séries. Aí não dá.
No geral pelo menos é um bom passatempo com um desfecho interessante.
The Lady Improper
2.8 4Gostei principalmente como o filme inicia de uma forma densa e profunda e depois se transforma em uma comédia romântica quase aos moldes de "Sem Reservas" com a Katherine Zetta Jones; até mesmo a trilha sonora sofre uma mudança drástica. Possivelmente para acompanhar a metamorfose da protagonista. Bem executado.
Carijo - O Filme
4.5 1Os realizadores foram muito felizes em conseguir conquistar a confiança da população local para que os relatos e depoimentos fossem tão naturais e verdadeiros. Se um dia tudo se perder, ficamos ao menos com este registro belíssimo.
Não Estou mais Aqui
4.0 75 Assista Agora"Lejanía que me tiene entristecido,
En mi pecho floreció, una cumbia de la nostalgia"
La Hora De María y El Pájaro de Oro
4.0 1Obra que inspirou um dos mais belos clássicos da música argentina, 'Maria vá', de Antônio Tarrago Ros. Tão bonita quanto.
Valley Uprising
4.3 9Nenhum depoimento dura mais de 10 segundos até ser cortado por outro depoimento e imagem sucessivamente de 10s até o fim do doc. Ficou parecendo um trailer de 01h40.
Deewaar
3.2 9Vijay was a good christian who did nothing wrong