Minha primeira impressão após ter visto o filme é de que depois de Cavaleiro das Trevas e Vingadores, este é o melhor filme de super herói.
Tem um ótimo ritmo, muitos filmes de super herói contam uma história de origem no primeiro ato e em quase todas as vezes esta é a pior parte, mas neste pelo fato de não ser linear ficou bem fluindo e não é cansativo. Ryan Reynolds está espetacular no papel, Morena Baccarin, TJ Miller estão bem, o mesmo não pode ser dito sobre os 2 vilões e o Colosso (mas ainda sim é melhor que as outras versões do Colosso do Bryan Singer).
As piadas quase todas funcionam, da mais simples a mais referencial.
Quase tão bom quanto o primeiro, os 3 coadjuvantes juntos não tem o mesmo peso e carisma do John Belushi, porém isto é recompensando pelos números musicais, que são superiores ao primeiro longa. Por fim, os dois filmes são bem divertidos
O filme tem uma premissa muito bacana mas peca em sua execução.
Anthony Hopkins e Collin Farrel mandam bem em suas atuações, o mesmo não pode ser dito do Jeffrey Jean Morgan, apesar dele ser um bom ator, parece que seu personagem se saiu bem raso, a Abbie Cornish faz um papel mais fraco ainda.
Fiquei bem incomodado com a fotografia, toda hora nos diálogos entre Hopkins e Morgan a câmera ficava trêmula e fazendo rápidos zoom in e zoom out.
Também tem a cena do interrogatório onde toda hora fazia um movimento giratório, isso me incomodou bastante.
Outro ponto fraco está na direção do Poyart, parece que ele não se encontrou no filme, ele não sabe criar uma cena de suspense. O roteiro se foca mais no caso que nos policiais, isso não é um problema, mas faltou um maior desenvolvimento de personagem e o caso perde força quando você já sabe quem é o culpado. Aparecem diversas vezes cruzes pelo cenário e outras coisas relacionadas a religião, eu queria ter visto mais disso e a discussão que o filme propõe é mal "dissertado".
Achei muito estranho o personagem do Anthony Hopkins aceitar trabalhar no caso, sendo que ele já tinha negado, ele só pegou um papel e leu sobre, ninguém sabia que o assassino tinha os mesmos poderes do Hopkins, mas ele aceitou trabalhar e não é mostrado um motivo para isso.
O filme fica interessante quando aparece Hopkins e Farrel na tela, pois cada um tem o seu embate e faz uns diálogos até que bacanas, porém no final o filme perde força, tenta jogar um "plot twist" e termina de um jeito amargo. Sai com a sensação de ter visto um episódio de CSI, NCIS e derivados, porém com um toque sobrenatural (olha, isso daria ideia para uma série de TV, pode até usar esse filme como piloto).
Se o Anthony Hopkins matou a sua própria filha para poder livrar ela da dor e do sofrimento, porque ele fica questionando e querendo o impedir o Collin Farrel de fazer o mesmo? Isso contradiz com todas as cenas de diálogo entre os dois.
Eu pensei que este filme era só de ficção científica, porem depois de assisti-lo ele também é de suspense (até mais suspense que ficção científica).
Gostei da forma como eles conversam no jantar, soou como algo natural e não aquelas conversas robóticas de novela, o filme é até curto porém pareceu que teve uns 10-15 minutos a mais e isso não é bom, isto se deve ao trabalho do diretor, ele soube criar bem as cenas de tensão porém faltou mais dinamismo. Vale mencionar também as cenas em que eles estão fora da casa, em algumas tomadas pelo fato deles filmarem a noite e ser uma produção independente a qualidade de imagem não ficou boa (sabe quando você filma do seu celular a noite e a imagem aparece um monte de granulado devido ao aumento de sensibilidade da câmera, ficou assim em algumas tomadas).
O enredo é bacana e envolvente, apesar de simples, afinal este é um longa de baixo orçamento.
Achei desnecessário a subtrama da Laurie com Kevin, não adiciona em nada no filme e na cena onde Emily bate com a tampa da caixa da privada nela mesma ficou bobo as luzes ficarem no "pisca a pisca", pareceu aquelas produções meio trash.
Mesmo com todos os pesares é um filme bacana de se assistir, vale a pena
Ainda não fizeram um filme que a música eletrônica merece
História começa de forma interessante e estabelecendo a sua linguagem mas que ao decorrer do filme ela se perde chegando até ser um pouco contraditória. O enredo em si é previsível e com personagens vazios. A sub-trama envolvendo o Jon Bernthal (Shane de TWD) que é totalmente descartável.
O diretor parece fazer um uso excessivo de slow motion que chega a causar inveja do Zack Snider. É um trabalho bem fraco de direção, como se ele fizesse vários clipes diferentes e ligassem eles com uma história rasa, tipo Moonwalker do Michael Jackson, porém este filme tem clipes tão fodas (fodas pra caralho) que você não se importa com a história, no caso de We Are Your Friends não.
Dei duas estrelas para a trilha sonora e as participações do Dillon Francis, Alesso e Nicky Romero
A Garota Dinamarquesa tem uma fotografia bacana, uma boa reconstituição de época, um figurino que provavelmente será indicado ao Oscar. Alicia Vikander está muito bem em seu papel, merece uma indicação nas premiações como atriz coadjuvante, o tempo do filme é ok e a trilha sonora não é ruim mas também não é muito boa.
A pior coisa do filme na minha opinião é a própria atuação do Eddie Redmayne, ele interpretando uma mulher é muito "robótico", a atuação dele como mulher não passava de ficar mexendo a mão de forma delicada e todo fantasiado, quando ele era homem você não sentia a diferença, como mulher ele realmente não me convenceu. Se você assistir ao filme "Tangerine", onde as protagonista são travestis, te convence muito mais que ela é uma mulher, ou até a Nomi de Sense8 (que de fato é uma transsexual) te convence que ela é uma mulher.
E outra, os dois personagens são Dinamarquesas, eles não falam dinamarquês, "ah, mas eles moram na Inglaterra", porém o sotaque deles é inglês, não o da Dinamarca, eles vão a frança, ninguém fala francês e os franceses falam um inglês com sotaque britânico.
Olha...foi um pouco decepcionante este filme. Depois de A Prova de Morte e Jackie Brown (ainda estou analisando se Jackie Brown é melhor que este).
Os diálogos estão bons como sempre, mas não são memoráveis. Kurt Russel, Jennifer Jason Leight, Tim Roth e Walton Goggins estão bens no papel e Samuel L Jackson está incrível como sempre. O mesmo não posso dizer do restante, Michael Madsen parece está fazendo o mesmo papel que em Kill Bill e Channing Tatum está fraco, o personagem dele poderia ser substituído por um ator B ou C.
A trilha sonora é original mas não é marcante ou memorável, a fotografia é boa. Outro problema é que o filme é longo demais, o começo parece interessante mas vai decaindo e só melhora na metade do filme quando Samuel L Jackson se mostra mais uma vez porque ele é foda. A ideia de dividir o filme em capítulos e colocar um voice over narrando os fatos em um dele foi desnecessário.
O terceiro ato é problemático, tem uma revelação que te deixa "é isso? Então tá bom", não é ruim mas também não muito boa, tem uma cena em que Tarantino consegue extrair muito bem a tensão, é realmente boa porém quando o filme termina você tem uma certa sensação amarga.
Achei o filme um pouquinho longo demais, as interpretações estão incríveis, principalmente a do DiCaprio, ele nos entrega um trabalho minimalista, em que seu corpo e seus olhares falam mais alto. Para mim é certo que este filme leve o Oscar de melhor fotografia. Emmanuel Lubezki faz com que a câmera passeie de uma forma suave e incrível, é como se fosse um pássaro vagando pelo cenário. Diversas vemos vemos planos em movimentos e em constante mudança, além disso, somos submetidos a várias tomadas médias e longas. A cena do Urso é visceral e sem cortes.
Tudo isso acompanhado de uma trilha sonora instrumental tendo uma forte presença da percussão, o que lembra um pouco aqueles filmes antigos épicos. Em The Revenant, essa trilha trás mais emoção nas batalhes e na busca do Glass por sua vingança
A premissa é muito bacana e que gera cenas engraçadas. O arco do cara que sentia prazer quando a mulher dormia começou interessante mas depois ficou fraco, o arco do casal que interpretava achei desnecessário. A cena da Monica e Sam vale pelo filme, se o longa fosse uma comédia romântica entre Monica e Sam, na minha opinião seria melhor se fosse um filme sobre os dois ao invés dessas múltiplas histórias que apesar de gerar bons risos, poderia ser melhor explorada ou finalizada melhor
Achei estranho haver 2 animações da Pixar no mesmo ano. O filme em sim é apenas "ok" pois a trama em si é bem clichê e previsível. Não é muito divertido, apela um pouco demais para os momentos dramáticos e a história é tão simples que me deu a impressão de ser um curta. Não parece um filme da Pixar, um outro estúdio de animação poderia ter feito algo deste nível, pra mim deixou bem a desejar.
O filme é um prato cheio para quem é fã do desenho, tem uma boa dosagem de humor e faz referências a filmes como De Volta Para O Futuro e Star Wars (Mark Hamill é inclusive um dos dubladores do desenho). Sua história é algo bem clichê e para quem não está acostumado a esse tipo de desenho nonsense pode não gostar.
Eu descrevo este filme como “o que aconteceria se o Tinder dominasse o mundo”.
Através deste roteiro e universo estranho da trama, o filme faz diversas críticas interessantes a respeito da sociedade de hoje no que diz aos relacionamentos, casamento e sobre estar solteiro. Tem um primeiro ato muito bom, esquisitamente divertido e ácido, porém a partir do segundo ato o filme perde a sua força e até um pouco do interesse do espectador que só vai melhorando próximo ao fim. The Lobster fala sobre amor e sobre paixão, mas não chega a nenhuma conclusão sobre isso.
O amor é fruto de coisas em comum que você tem com outra pessoa? O amor desperta de forma inexplicável? E as pessoas que não tem nada em comum, elas não se apaixonam umas com as outras?
De começo achei o final em aberto desnecessário mas pensando aqui até que faz um pouco de sentido, afinal, o Colin Farrel realmente amava a mina da Múmia e se cegaria por ela ou não, ele só se apaixonou por ela pois eles tinham uma coisa em comum que era a miopia?
Aliais, Colin Farrel está muito bem no papel, o mesmo não pode-se dizer da Rachel Weisz.
Eu estava bem ansioso para ver este filme e finalmente consegui.
Com uma fotografia belíssima e uma trilha sonora hipnotizante, Sicario nos joga fácil naquela realidade onde a violência é banalizada. Como protagonista nos temos a kate (Emily Blunt) que representa a lei, a justiça de forma idealizada, uma pessoa que tenta se manter pura, o Matt (Josh Brolin) um personagem que está tão acostumado com a violência que vê graça e beleza nela, e por fim temos Alejandro (Benício Del Toro) que faz um agente misterioso e sem escrúpulos, é um cara contido mas você sabe do que este cara é capaz, as atuações do trio estão ótimas, especialmente Del Toro.
Gostei da forma de como a Emily Blunt vai se deteriorando fisicamente e psicologicamente com o passar do tempo naquela realidade suja e corrupta, no começo vemos ela tomando um banho para retirar todo sangue e sujeira, o que é uma metáfora da "pureza" dela e depois quando aceita a missão de ir para o México, ela começa fumar, beber, não cuidar de sua aparência, até que no final vemos ela com um machucado próximo do olho e ela não se dá ao trabalho de colocar ponto ou por um curativo
Villenueve nos entrega um trabalho pessimista, sem qualquer mensagem positiva. Para se combater o crime organizado, eles podem ser puros, os fins justificam os meios.
Gostei do final, o garoto que acabara de perder o pai com a mãe assistindo e do nada se ouve um estrondo, todos se dão de ombros e continuam o que estavam fazendo, indicando que aquela sociedade estão tão acostumada com a violência que perderam a noção do ridículo.
A roteiro poderia ser melhor trabalhado e o filme tem problemas com a sua intensidade, em seu climax, você não fica empolgado como ficou nas cenas anteriores. Se você gostou de "Onde Os Fracos Não Tem Vez", é muito provável que você goste de Sicario, na minha opinião, um dos melhores filmes de 2015
Que decepção eu eu tive ao ver este filme. A trilha sonora e a construção de época das festas é são muito boas, além disso vale ressaltar a transição de como eram as boates, que era algo bem underground para se tornar "mercado de sucesso"(Coloquei entre aspas pois não mostrou bem isso).
Entretanto, os 13 minutos iniciais são descartáveis, aliais, poderia-se retirar 30 minutos de filme. É arrastado, e tem uma hora que fica repetitivo demais, você não consegue criar uma empatia com o protagonista.
Eu esperava mais deles mostrarem a cena nos anos 90, mostrar a evolução do French House, se fosse um filme do Daft Punk seria muito mais interessante. Também achei tosco o voice over com a pessoa ao lado lendo.
Dope é um filme que merece um conhecimento maior. Quando vi o trailer pensei que fosse mais um filme adolescente descartável entretanto felizmente me enganei. No começo do longa você até pensa que é um filme bobo, mas ele vai crescendo, chegando ao ápice no monólogo final.
No começo, você até pensa que é um filme situado nos anos 90, porém se passa nos dias de hoje e o diretor brinca de forma eficiente essas duas gerações, seja nas roupas, na tecnologia, na internet e principalmente na música. Essa dualidade não se limita ao visual de Dope mas também no protagonista, ele é um nerd que é um excelente aluno e adora a cultura pop dos anos 90 mas ao mesmo tempo é um negro que tem lidar com a violência de seu bairro, a todo momento ele é puxado para um desses lados, mas ele nunca se encaixa e isso não o torna estereotipado, que é algo que você pensa no começo do filme.
O filme faz uma forte crítica racial sem ser aquele sermão clichê que vemos em vários filmes, em muitas dessas críticas são usadas em piadas até que inteligentes e não só isso como o filme também critica mais implicitamente a certos dogmas da religião quanto a sexualidade.
Gostei bastante da relação do trio, realmente funciona porém não há uma evolução dos dois coadjuvantes, além disso alguns personagens ficaram muito "overracting" ou caricaturado demais, apesar de ter um bom ritmo, o filme poderia ter reduzido uns 10 minutos e perto do final a trama vai ficando um pouco confusa.
Enfim, Dope foi uma grata surpresa do qual apesar de seus erros é um filme que vale a pena assistir e que ele te faz pensar sobre algumas questões, tem uma das melhores bandas fictícias do cinema, uma trilha sonora muito boa que mistura as canções da banda fictícia com as músicas de hip-hop dos anos 90 e a letra das faixas condiz com a cena. Assista Dope
Eu não vejo algo "botar o dedo na ferida" tão forte desde o antigo merthiolate!
Regina Casé e Camila Márdila dão ótimas atuações, fizeram muito bem o sotaque nordestino sem soar falso ou caricaturado. O filme parece um documentário pois a situação mostrada no filme é bem real.
A casa é quase que um personagem no filme, nela é mostrada muito bem a divisão de classes e até de tratamentos, quando a filha de Val vem a esta casa, ela se torna o elemento confronta essa diferenciação visual.
Gostei bastante do simbolismo da piscina, desde de sempre as pessoas falam que casa de rico tem piscina. Confesso que aquela cena em que a Regina Casé entra na piscina é uma das melhores que já vi no cinema nacional, o filme poderia ter terminado ali que ainda sim continuaria ótimo.
Outra questão interessante é a do vestibular, conheço um caso da mãe de um conhecido meu ficar com raiva de uma empregada porque o filho dela passou no vestibular de medicina e seu não.
Eu to tentando pensam em algum defeito neste filme, não consigo kkk Abraham Attah faz a melhor atuação infantil que já vi. Este é um daqueles filmes que você termina mal, Fukunaga já está na minha lista de diretores preferidos, por este filme e por True Detective
Muito bom, eu aposto que este filme futuramente se tornará um clássico do gênero.
A fotografia está excelente, uma ambientação moderna com uma pegada retrô dos anos 80, movimentos de câmeras estático mas o filme não fica monótono demais. O diretor optou por usar muito zoom para dar aquela impressão de que a protagonista está sendo vigiada (como quando você usa o binóculos e dá aquele zoom).
A ideia de colocar elementos em vermelho para demonstrar perigo, assim como colocar os seguidores nús ou vestidos de branco para dar ideia de que foram "purificados" achei bem legal. Isso também está quando o portador da "sífilis do capeta" passou a maldição, usam branco
Trilha sonora ótima, passa um clima bacana de terror tendo inspiração no "Retro Wave"(músicas do século 21 com pegada dos anos 80), a música tema do filme é muito boa como a faixa "Detroit".
Outra boa característica do longa é que ele não é recheado de "Jump Scares", isso me irrita, está muito saturado nos filmes do gênero, ele tem sustos, mas bem pequenos, o foco é criar um clima de terror.
A parte ruim na minha opinião foi o climax do filme, pois você não fica tenso como nas outras cenas
Porra! O garoto QUASE não sai da friendzone mesmo naquela situação HAHAHAHA. Também gostei do fechamento ambíguo, afinal, eles livraram ou não da sífilis do capeta? O cara que estava andando atrás deles estava de branco porém estava usando uma jaqueta preta e vermelha, ou seja, não sabemos se é uma pessoa normal ou um perseguidor.
Enfim, It Follows é um filme de terror bem dirigido, com uma história interessante, sem aquele clichês bem conhecidos, vale a pena assistir
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraMinha primeira impressão após ter visto o filme é de que depois de Cavaleiro das Trevas e Vingadores, este é o melhor filme de super herói.
Tem um ótimo ritmo, muitos filmes de super herói contam uma história de origem no primeiro ato e em quase todas as vezes esta é a pior parte, mas neste pelo fato de não ser linear ficou bem fluindo e não é cansativo. Ryan Reynolds está espetacular no papel, Morena Baccarin, TJ Miller estão bem, o mesmo não pode ser dito sobre os 2 vilões e o Colosso (mas ainda sim é melhor que as outras versões do Colosso do Bryan Singer).
As piadas quase todas funcionam, da mais simples a mais referencial.
Uma coisa que me intriga bastante é que se é ou não uma referência a Dogville na hora em que o Deadpool cai do caminhão de lixo e fica deitado.
Uma frase que resume o filme é: com super poderes, vem super pênis (quem assistiu entende)
Os Irmãos Cara-de-Pau 2000
3.1 38Quase tão bom quanto o primeiro, os 3 coadjuvantes juntos não tem o mesmo peso e carisma do John Belushi, porém isto é recompensando pelos números musicais, que são superiores ao primeiro longa. Por fim, os dois filmes são bem divertidos
Serpentes a Bordo
2.2 480 Assista AgoraENOUGH IS ENOUGH! I HAVE HAD IT WITH THESE MOTHERFUCKING SNAKES ON THIS MOTHERFUCKING PLANE!
Presságios de um Crime
3.4 311 Assista AgoraO filme tem uma premissa muito bacana mas peca em sua execução.
Anthony Hopkins e Collin Farrel mandam bem em suas atuações, o mesmo não pode ser dito do Jeffrey Jean Morgan, apesar dele ser um bom ator, parece que seu personagem se saiu bem raso, a Abbie Cornish faz um papel mais fraco ainda.
Fiquei bem incomodado com a fotografia, toda hora nos diálogos entre Hopkins e Morgan a câmera ficava trêmula e fazendo rápidos zoom in e zoom out.
Também tem a cena do interrogatório onde toda hora fazia um movimento giratório, isso me incomodou bastante.
Outro ponto fraco está na direção do Poyart, parece que ele não se encontrou no filme, ele não sabe criar uma cena de suspense. O roteiro se foca mais no caso que nos policiais, isso não é um problema, mas faltou um maior desenvolvimento de personagem e o caso perde força quando você já sabe quem é o culpado. Aparecem diversas vezes cruzes pelo cenário e outras coisas relacionadas a religião, eu queria ter visto mais disso e a discussão que o filme propõe é mal "dissertado".
Uma pessoa está com uma doença que o levará a morte, você o mata para poupar-lo da dor e do sofrimento ou a deixa para ela ter mais tempo de vida?
Achei muito estranho o personagem do Anthony Hopkins aceitar trabalhar no caso, sendo que ele já tinha negado, ele só pegou um papel e leu sobre, ninguém sabia que o assassino tinha os mesmos poderes do Hopkins, mas ele aceitou trabalhar e não é mostrado um motivo para isso.
O filme fica interessante quando aparece Hopkins e Farrel na tela, pois cada um tem o seu embate e faz uns diálogos até que bacanas, porém no final o filme perde força, tenta jogar um "plot twist" e termina de um jeito amargo. Sai com a sensação de ter visto um episódio de CSI, NCIS e derivados, porém com um toque sobrenatural (olha, isso daria ideia para uma série de TV, pode até usar esse filme como piloto).
Se o Anthony Hopkins matou a sua própria filha para poder livrar ela da dor e do sofrimento, porque ele fica questionando e querendo o impedir o Collin Farrel de fazer o mesmo? Isso contradiz com todas as cenas de diálogo entre os dois.
Coerência
4.0 1,3K Assista AgoraEu pensei que este filme era só de ficção científica, porem depois de assisti-lo ele também é de suspense (até mais suspense que ficção científica).
Gostei da forma como eles conversam no jantar, soou como algo natural e não aquelas conversas robóticas de novela, o filme é até curto porém pareceu que teve uns 10-15 minutos a mais e isso não é bom, isto se deve ao trabalho do diretor, ele soube criar bem as cenas de tensão porém faltou mais dinamismo. Vale mencionar também as cenas em que eles estão fora da casa, em algumas tomadas pelo fato deles filmarem a noite e ser uma produção independente a qualidade de imagem não ficou boa (sabe quando você filma do seu celular a noite e a imagem aparece um monte de granulado devido ao aumento de sensibilidade da câmera, ficou assim em algumas tomadas).
O enredo é bacana e envolvente, apesar de simples, afinal este é um longa de baixo orçamento.
Achei desnecessário a subtrama da Laurie com Kevin, não adiciona em nada no filme e na cena onde Emily bate com a tampa da caixa da privada nela mesma ficou bobo as luzes ficarem no "pisca a pisca", pareceu aquelas produções meio trash.
Mesmo com todos os pesares é um filme bacana de se assistir, vale a pena
Música, Amigos e Festa
3.3 256 Assista AgoraAinda não fizeram um filme que a música eletrônica merece
História começa de forma interessante e estabelecendo a sua linguagem mas que ao decorrer do filme ela se perde chegando até ser um pouco contraditória. O enredo em si é previsível e com personagens vazios. A sub-trama envolvendo o Jon Bernthal (Shane de TWD) que é totalmente descartável.
O diretor parece fazer um uso excessivo de slow motion que chega a causar inveja do Zack Snider. É um trabalho bem fraco de direção, como se ele fizesse vários clipes diferentes e ligassem eles com uma história rasa, tipo Moonwalker do Michael Jackson, porém este filme tem clipes tão fodas (fodas pra caralho) que você não se importa com a história, no caso de We Are Your Friends não.
Dei duas estrelas para a trilha sonora e as participações do Dillon Francis, Alesso e Nicky Romero
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraA Garota Dinamarquesa tem uma fotografia bacana, uma boa reconstituição de época, um figurino que provavelmente será indicado ao Oscar. Alicia Vikander está muito bem em seu papel, merece uma indicação nas premiações como atriz coadjuvante, o tempo do filme é ok e a trilha sonora não é ruim mas também não é muito boa.
A pior coisa do filme na minha opinião é a própria atuação do Eddie Redmayne, ele interpretando uma mulher é muito "robótico", a atuação dele como mulher não passava de ficar mexendo a mão de forma delicada e todo fantasiado, quando ele era homem você não sentia a diferença, como mulher ele realmente não me convenceu. Se você assistir ao filme "Tangerine", onde as protagonista são travestis, te convence muito mais que ela é uma mulher, ou até a Nomi de Sense8 (que de fato é uma transsexual) te convence que ela é uma mulher.
E outra, os dois personagens são Dinamarquesas, eles não falam dinamarquês, "ah, mas eles moram na Inglaterra", porém o sotaque deles é inglês, não o da Dinamarca, eles vão a frança, ninguém fala francês e os franceses falam um inglês com sotaque britânico.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraOlha...foi um pouco decepcionante este filme. Depois de A Prova de Morte e Jackie Brown (ainda estou analisando se Jackie Brown é melhor que este).
Os diálogos estão bons como sempre, mas não são memoráveis. Kurt Russel, Jennifer Jason Leight, Tim Roth e Walton Goggins estão bens no papel e Samuel L Jackson está incrível como sempre. O mesmo não posso dizer do restante, Michael Madsen parece está fazendo o mesmo papel que em Kill Bill e Channing Tatum está fraco, o personagem dele poderia ser substituído por um ator B ou C.
A trilha sonora é original mas não é marcante ou memorável, a fotografia é boa. Outro problema é que o filme é longo demais, o começo parece interessante mas vai decaindo e só melhora na metade do filme quando Samuel L Jackson se mostra mais uma vez porque ele é foda. A ideia de dividir o filme em capítulos e colocar um voice over narrando os fatos em um dele foi desnecessário.
O terceiro ato é problemático, tem uma revelação que te deixa "é isso? Então tá bom", não é ruim mas também não muito boa, tem uma cena em que Tarantino consegue extrair muito bem a tensão, é realmente boa porém quando o filme termina você tem uma certa sensação amarga.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraAchei o filme um pouquinho longo demais, as interpretações estão incríveis, principalmente a do DiCaprio, ele nos entrega um trabalho minimalista, em que seu corpo e seus olhares falam mais alto. Para mim é certo que este filme leve o Oscar de melhor fotografia. Emmanuel Lubezki faz com que a câmera passeie de uma forma suave e incrível, é como se fosse um pássaro vagando pelo cenário. Diversas vemos vemos planos em movimentos e em constante mudança, além disso, somos submetidos a várias tomadas médias e longas. A cena do Urso é visceral e sem cortes.
Tudo isso acompanhado de uma trilha sonora instrumental tendo uma forte presença da percussão, o que lembra um pouco aqueles filmes antigos épicos. Em The Revenant, essa trilha trás mais emoção nas batalhes e na busca do Glass por sua vingança
A Pequena Morte
3.7 248 Assista AgoraA premissa é muito bacana e que gera cenas engraçadas. O arco do cara que sentia prazer quando a mulher dormia começou interessante mas depois ficou fraco, o arco do casal que interpretava achei desnecessário. A cena da Monica e Sam vale pelo filme, se o longa fosse uma comédia romântica entre Monica e Sam, na minha opinião seria melhor se fosse um filme sobre os dois ao invés dessas múltiplas histórias que apesar de gerar bons risos, poderia ser melhor explorada ou finalizada melhor
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraAchei estranho haver 2 animações da Pixar no mesmo ano. O filme em sim é apenas "ok" pois a trama em si é bem clichê e previsível. Não é muito divertido, apela um pouco demais para os momentos dramáticos e a história é tão simples que me deu a impressão de ser um curta. Não parece um filme da Pixar, um outro estúdio de animação poderia ter feito algo deste nível, pra mim deixou bem a desejar.
Apenas um Show: O Filme
3.8 46 Assista AgoraO filme é um prato cheio para quem é fã do desenho, tem uma boa dosagem de humor e faz referências a filmes como De Volta Para O Futuro e Star Wars (Mark Hamill é inclusive um dos dubladores do desenho). Sua história é algo bem clichê e para quem não está acostumado a esse tipo de desenho nonsense pode não gostar.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraEu descrevo este filme como “o que aconteceria se o Tinder dominasse o mundo”.
Através deste roteiro e universo estranho da trama, o filme faz diversas críticas interessantes a respeito da sociedade de hoje no que diz aos relacionamentos, casamento e sobre estar solteiro. Tem um primeiro ato muito bom, esquisitamente divertido e ácido, porém a partir do segundo ato o filme perde a sua força e até um pouco do interesse do espectador que só vai melhorando próximo ao fim. The Lobster fala sobre amor e sobre paixão, mas não chega a nenhuma conclusão sobre isso.
O amor é fruto de coisas em comum que você tem com outra pessoa? O amor desperta de forma inexplicável? E as pessoas que não tem nada em comum, elas não se apaixonam umas com as outras?
De começo achei o final em aberto desnecessário mas pensando aqui até que faz um pouco de sentido, afinal, o Colin Farrel realmente amava a mina da Múmia e se cegaria por ela ou não, ele só se apaixonou por ela pois eles tinham uma coisa em comum que era a miopia?
Aliais, Colin Farrel está muito bem no papel, o mesmo não pode-se dizer da Rachel Weisz.
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 944 Assista AgoraEu estava bem ansioso para ver este filme e finalmente consegui.
Com uma fotografia belíssima e uma trilha sonora hipnotizante, Sicario nos joga fácil naquela realidade onde a violência é banalizada. Como protagonista nos temos a kate (Emily Blunt) que representa a lei, a justiça de forma idealizada, uma pessoa que tenta se manter pura, o Matt (Josh Brolin) um personagem que está tão acostumado com a violência que vê graça e beleza nela, e por fim temos Alejandro (Benício Del Toro) que faz um agente misterioso e sem escrúpulos, é um cara contido mas você sabe do que este cara é capaz, as atuações do trio estão ótimas, especialmente Del Toro.
Gostei da forma de como a Emily Blunt vai se deteriorando fisicamente e psicologicamente com o passar do tempo naquela realidade suja e corrupta, no começo vemos ela tomando um banho para retirar todo sangue e sujeira, o que é uma metáfora da "pureza" dela e depois quando aceita a missão de ir para o México, ela começa fumar, beber, não cuidar de sua aparência, até que no final vemos ela com um machucado próximo do olho e ela não se dá ao trabalho de colocar ponto ou por um curativo
Villenueve nos entrega um trabalho pessimista, sem qualquer mensagem positiva. Para se combater o crime organizado, eles podem ser puros, os fins justificam os meios.
Gostei do final, o garoto que acabara de perder o pai com a mãe assistindo e do nada se ouve um estrondo, todos se dão de ombros e continuam o que estavam fazendo, indicando que aquela sociedade estão tão acostumada com a violência que perderam a noção do ridículo.
A roteiro poderia ser melhor trabalhado e o filme tem problemas com a sua intensidade, em seu climax, você não fica empolgado como ficou nas cenas anteriores. Se você gostou de "Onde Os Fracos Não Tem Vez", é muito provável que você goste de Sicario, na minha opinião, um dos melhores filmes de 2015
Eden
3.2 42 Assista AgoraQue decepção eu eu tive ao ver este filme.
A trilha sonora e a construção de época das festas é são muito boas, além disso vale ressaltar a transição de como eram as boates, que era algo bem underground para se tornar "mercado de sucesso"(Coloquei entre aspas pois não mostrou bem isso).
Entretanto, os 13 minutos iniciais são descartáveis, aliais, poderia-se retirar 30 minutos de filme. É arrastado, e tem uma hora que fica repetitivo demais, você não consegue criar uma empatia com o protagonista.
Eu esperava mais deles mostrarem a cena nos anos 90, mostrar a evolução do French House, se fosse um filme do Daft Punk seria muito mais interessante. Também achei tosco o voice over com a pessoa ao lado lendo.
Dope: Um Deslize Perigoso
4.0 351 Assista AgoraDope é um filme que merece um conhecimento maior. Quando vi o trailer pensei que fosse mais um filme adolescente descartável entretanto felizmente me enganei. No começo do longa você até pensa que é um filme bobo, mas ele vai crescendo, chegando ao ápice no monólogo final.
No começo, você até pensa que é um filme situado nos anos 90, porém se passa nos dias de hoje e o diretor brinca de forma eficiente essas duas gerações, seja nas roupas, na tecnologia, na internet e principalmente na música. Essa dualidade não se limita ao visual de Dope mas também no protagonista, ele é um nerd que é um excelente aluno e adora a cultura pop dos anos 90 mas ao mesmo tempo é um negro que tem lidar com a violência de seu bairro, a todo momento ele é puxado para um desses lados, mas ele nunca se encaixa e isso não o torna estereotipado, que é algo que você pensa no começo do filme.
O filme faz uma forte crítica racial sem ser aquele sermão clichê que vemos em vários filmes, em muitas dessas críticas são usadas em piadas até que inteligentes e não só isso como o filme também critica mais implicitamente a certos dogmas da religião quanto a sexualidade.
Gostei bastante da relação do trio, realmente funciona porém não há uma evolução dos dois coadjuvantes, além disso alguns personagens ficaram muito "overracting" ou caricaturado demais, apesar de ter um bom ritmo, o filme poderia ter reduzido uns 10 minutos e perto do final a trama vai ficando um pouco confusa.
Enfim, Dope foi uma grata surpresa do qual apesar de seus erros é um filme que vale a pena assistir e que ele te faz pensar sobre algumas questões, tem uma das melhores bandas fictícias do cinema, uma trilha sonora muito boa que mistura as canções da banda fictícia com as músicas de hip-hop dos anos 90 e a letra das faixas condiz com a cena. Assista Dope
PS: A Zoë Kravitz é muito linda cara
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraEu não vejo algo "botar o dedo na ferida" tão forte desde o antigo merthiolate!
Regina Casé e Camila Márdila dão ótimas atuações, fizeram muito bem o sotaque nordestino sem soar falso ou caricaturado. O filme parece um documentário pois a situação mostrada no filme é bem real.
A casa é quase que um personagem no filme, nela é mostrada muito bem a divisão de classes e até de tratamentos, quando a filha de Val vem a esta casa, ela se torna o elemento confronta essa diferenciação visual.
Gostei bastante do simbolismo da piscina, desde de sempre as pessoas falam que casa de rico tem piscina. Confesso que aquela cena em que a Regina Casé entra na piscina é uma das melhores que já vi no cinema nacional, o filme poderia ter terminado ali que ainda sim continuaria ótimo.
Outra questão interessante é a do vestibular, conheço um caso da mãe de um conhecido meu ficar com raiva de uma empregada porque o filho dela passou no vestibular de medicina e seu não.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraBatman, Hulk, Dentes de Sabre, Ani Bezzerides e Roger Sterling contra padres pedófilos. Faço questão de ver isto no cinema!
Beasts of No Nation
4.3 829 Assista AgoraEu to tentando pensam em algum defeito neste filme, não consigo kkk Abraham Attah faz a melhor atuação infantil que já vi. Este é um daqueles filmes que você termina mal, Fukunaga já está na minha lista de diretores preferidos, por este filme e por True Detective
Os Aventureiros do Bairro Proibido
3.7 568 Assista AgoraEsse filme é muito tosco cara, mas dá para assistir pela zueira kkkkk
Truque de Mestre: O 2º Ato
3.5 941 Assista AgoraO trailer me decepcionou cara...não tem a Isla Fisher e a Shoshanna. trocaria fácil o Daniel Radcliffe por essas duas
Caçadores de Emoção
3.7 471 Assista AgoraPassa por pouco da regra dos 15 anos
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraMuito bom, eu aposto que este filme futuramente se tornará um clássico do gênero.
A fotografia está excelente, uma ambientação moderna com uma pegada retrô dos anos 80, movimentos de câmeras estático mas o filme não fica monótono demais. O diretor optou por usar muito zoom para dar aquela impressão de que a protagonista está sendo vigiada (como quando você usa o binóculos e dá aquele zoom).
A ideia de colocar elementos em vermelho para demonstrar perigo, assim como colocar os seguidores nús ou vestidos de branco para dar ideia de que foram "purificados" achei bem legal. Isso também está quando o portador da "sífilis do capeta" passou a maldição, usam branco
Trilha sonora ótima, passa um clima bacana de terror tendo inspiração no "Retro Wave"(músicas do século 21 com pegada dos anos 80), a música tema do filme é muito boa como a faixa "Detroit".
Outra boa característica do longa é que ele não é recheado de "Jump Scares", isso me irrita, está muito saturado nos filmes do gênero, ele tem sustos, mas bem pequenos, o foco é criar um clima de terror.
A parte ruim na minha opinião foi o climax do filme, pois você não fica tenso como nas outras cenas
Porra! O garoto QUASE não sai da friendzone mesmo naquela situação HAHAHAHA.
Também gostei do fechamento ambíguo, afinal, eles livraram ou não da sífilis do capeta? O cara que estava andando atrás deles estava de branco porém estava usando uma jaqueta preta e vermelha, ou seja, não sabemos se é uma pessoa normal ou um perseguidor.
Enfim, It Follows é um filme de terror bem dirigido, com uma história interessante, sem aquele clichês bem conhecidos, vale a pena assistir
Chi-Raq
3.5 45 Assista AgoraNem sabia da existência desse filme, mas acabei de ver o trailer e estou curioso