Beauvoir: Estou imersa no estudo da condição das mulheres. Caí nisso cegamente. Agora percebo o tamanho da montanha que tentei subir. Numa reunião com Sartre alguém me disse: "Você pensa assim porque é mulher". Eu não ia responder que ele pensava assim porque era homem. Verifiquei que em toda parte e o tempo todo, o homem está em seu direito e a mulher está sempre errada. Não sei como meu livro será visto, mas ele toca onde dói. Que se dane. Estou acostumada a apanhar.
Leduc: Já encontrou um título?
Beauvoir: Ainda não tenho certeza. O Segundo Sexo, talvez.
"Não vejo inconveniente algum que o mundo acabe já. Nossa época é, sem favor algum, a pior das épocas. Isto aqui não é mais Brasil. Pensávamos que certas coisas não aconteceriam aqui. O terrorista quer fazer do Brasil o anti-Brasil, e do brasileiro, o anti-brasileiro."
Gostei de como o filme focou nos interesses políticos de Evita. E nosso já conhecido outro filme nos deixa uma imagem muito fraca sobre quem ela foi e o que representou para seu povo. Se a pessoa não se interessar em pesquisar sobre, fica com uma percepção bem ruim. Gostei muito da Esther Goris. Atuação cheia de força (e uma boa garganta). Compensando o roteiro mais ou menos.
Rachel McAdams, como a clássica Regina George, consegue ser a pessoa mais ridícula e a pessoa mais sensacional no filme. Símbolo de uma geração fútil, cheia de esteriótipos e mesquinhez. Fizemos parte, sim. E hoje adoramos relembrar. Depois de anos resolvi relembrar de como esse filme foi tão único o meio de tantos iguais <3 Um clássico. The choro is livre.
Depois de tantos universos diferentes que encarei desse homem, digo que são duas as fases da minha vida: antes de Bergman e depois de Bergman. Sem dúvidas, é a minha melhor fase. Apenas: Carradine e Ullmann. Só um Deus poderia unir esses dois. E ele o fez. Descrever o que acabei de ver seria em vão. Eu me limitaria e limitaria um gênio. Melhor não.
Sofia e sua liberdade que eu faço questão de exaltar sempre que posso. Desde Lost in Translation eu fui enfeitiçada por esse mundo dela e espero que nunca saia dele, nunca o deixe de lado. E com Marie Antoinette não foi diferente. Assim como os outros, ele é livre. Achei apenas sensacional a trilha sonora. O cenário, fotografia e figurino dispensam comentários. Provavelmente o mais belo que ela poderá fazer pra sempre. Mas, se tratando de Coppola, tudo se pode esperar dessa mente genial.
Obviamente é fácil perceber que aqui o foco não foi o contexto histórico em si e nem os acontecimentos dali pra frente. E sim, o foco é a liberdade que foi tomada de uma jovem adolescente e o jeito dela de enfrentar os duros dias sendo uma "estranha" naquele meio. Então, comentários que já cheguei a ver sobre como a Sofia não abordou o contexto histórico, são totalmente inválidos. Você não pode exigir de um filme algo que ele não se propôs a lhe dar. É incoerente.
Detalhe de como a Dunst, com 24 anos na época, conseguiu ter um total ar adolescente. Não teria uma escolha melhor. Espero ver essa dupla muitas outras vezes.
Ótima proposta, ótima "quebra de tabu", ótimo ambiente e ousadia sem igual. Porém, ao mesmo tempo, cansativo e com um roteiro desinteressante. Curioso, no máximo.
Pornografia com uma boa história, ta aí. Gostei. Poderia ter gostado mais se tivesse intendido a proposta do filme, talvez isso ficou meio vago. Ou talvez eu seja burra. Mas foi bom.
Insanidade, genialidade, religião, erotismo, sexualidade, amor e morte. E de quebra, textos escritos com vinho num lençol e paredes escritas com fezes.
Canivetes, armas, tiroteios, sangue, botas e mulheres furiosas: AMO. Mais uma descoberta com a ajuda de Kill Bill. O tempo todo eu imaginava a Elle Driver como mais uma das Dagger Debs, que, felizmente, viraram as The Jezebels.
Toda vez que o Keith Moon aparecia eu sorria de orelha a orelha. E na cena de "Acid Queen", ai, Tina ♥ E claro, o que falar de quando Jack Nicholson surge com aquele olhar de cafajeste? Que mistura incrível! Simplesmente fazem uns 10 anos que eu tento ver esse filme, finalmente consegui. Pra mim, que tem The Who como uma lembrança da infância (não muito longe) é uma delícia reviver tantas lembranças.
Realmente Sunrise foi o que eu menos gostei (isso não quer dizer que não gostei). Mas é que aquele primeiro é a construção de toda uma história que iria apresentar muito mais ao longo de seus dois restantes capítulos. Sunset é tão maduro e encantador, sensível e que fere, mas não de maneira tão dolorosa. Ou melhor, dói sim, mas é uma dor boa de se sentir. Já esse é totalmente tão atual e tão realista. Lembrei muito de Cenas de um Casamento do mestre Bergman. É como ver um capítulo da vida, não é conto de fadas, mas ainda sim tão belo como um. Trilogia do amor que ganhou meu coração.
O desastre da vida de Bishop se entrelaçando na alegria e satisfação de Lota, o caos de uma vida se fundindo noutra tão calma, mas sorridente, sempre. Poemas, bebidas, cigarros são tão diferentes de construções, enormes projetos e amigos da alta classe.
Bishop tinha sua depressão crônica, mas quem se afundou na doença e mergulhou de cabeça, foi Lota.
Lindo filme, história bem arquitetada e palmas pra Glória Pires, que sempre foi maravilhosa. Claro, sem ofuscar o brilho de Miranda Otto (principalmente) e Tracy Middendorf. Mas seria impossível eu falar sobre algo que tenha ela e não puxar uma sardinha básica, sempre tive uma queda pelo charme que ela tem.
Jaroslava Schallerová enganou direitinho. Me assustei um pouco descobrindo a idade dela quando fez o filme. O que ela fez foi meio que nada de muito extrapolante, mas pra época, até que sim. Filme encantador, com bizarrices e alucinações dignas da fase pela qual a Valerie está passando. Algo tão rico em menos de 80 minutos. Lindíssimo.
Fácil um dos filmes mais puros e lindos que eu já vi. Que diálogos são esses? As sequências de cena, tudo em volta tão real, a química do casal, tudo. Não tem um ponto nesse filme imperfeito.
A valsa foi o clímax e o desfecho incrível. O segundo capítulo da história se encerra de maneira diferente, algo que nós não esperávamos. O tempo que passei desde que vi o Before Sunrise, pra mim eles se encontravam e a história que criei na minha cabeça era totalmente diferente. E esse é o ponto forte do filme, não é o que você espera, é melhor ainda.
O Otário
3.7 29Mr. Lewis, you're completely nuts.
Violette
4.0 99 Assista AgoraBeauvoir: Estou imersa no estudo da condição das mulheres. Caí nisso cegamente. Agora percebo o tamanho da montanha que tentei subir.
Numa reunião com Sartre alguém me disse: "Você pensa assim porque é mulher". Eu não ia responder que ele pensava assim porque era homem. Verifiquei que em toda parte e o tempo todo, o homem está em seu direito e a mulher está sempre errada. Não sei como meu livro será visto, mas ele toca onde dói. Que se dane. Estou acostumada a apanhar.
Leduc: Já encontrou um título?
Beauvoir: Ainda não tenho certeza. O Segundo Sexo, talvez.
Sem Essa, Aranha!
4.0 63"Não vejo inconveniente algum que o mundo acabe já. Nossa época é, sem favor algum, a pior das épocas. Isto aqui não é mais Brasil. Pensávamos que certas coisas não aconteceriam aqui. O terrorista quer fazer do Brasil o anti-Brasil, e do brasileiro, o anti-brasileiro."
Salò, ou os 120 Dias de Sodoma
3.2 1,0K"Esta sociedade é repugnante e seu filme tem que ser repugnante."
Eva Perón - A Verdadeira História
3.7 4 Assista AgoraGostei de como o filme focou nos interesses políticos de Evita. E nosso já conhecido outro filme nos deixa uma imagem muito fraca sobre quem ela foi e o que representou para seu povo. Se a pessoa não se interessar em pesquisar sobre, fica com uma percepção bem ruim.
Gostei muito da Esther Goris. Atuação cheia de força (e uma boa garganta). Compensando o roteiro mais ou menos.
Sabe, senhora? Temos a mesma sorte. Ser homossexual, ser pobre e ser Eva Perón, nesse país sem piedade, é a mesma coisa.
Linnea Quigley's Horror Workout
3.1 6aprendizado do dia:
matar com uma furadeira a amiga que vem trazer pipoca pra voce ELA QUER TE ENGORDAR
Meninas Malvadas
3.7 2,1K Assista AgoraRachel McAdams, como a clássica Regina George, consegue ser a pessoa mais ridícula e a pessoa mais sensacional no filme.
Símbolo de uma geração fútil, cheia de esteriótipos e mesquinhez. Fizemos parte, sim. E hoje adoramos relembrar.
Depois de anos resolvi relembrar de como esse filme foi tão único o meio de tantos iguais <3
Um clássico. The choro is livre.
O Ovo da Serpente
4.0 131Depois de tantos universos diferentes que encarei desse homem, digo que são duas as fases da minha vida: antes de Bergman e depois de Bergman.
Sem dúvidas, é a minha melhor fase.
Apenas: Carradine e Ullmann. Só um Deus poderia unir esses dois. E ele o fez.
Descrever o que acabei de ver seria em vão. Eu me limitaria e limitaria um gênio. Melhor não.
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraSofia e sua liberdade que eu faço questão de exaltar sempre que posso.
Desde Lost in Translation eu fui enfeitiçada por esse mundo dela e espero que nunca saia dele, nunca o deixe de lado.
E com Marie Antoinette não foi diferente. Assim como os outros, ele é livre. Achei apenas sensacional a trilha sonora. O cenário, fotografia e figurino dispensam comentários. Provavelmente o mais belo que ela poderá fazer pra sempre. Mas, se tratando de Coppola, tudo se pode esperar dessa mente genial.
Obviamente é fácil perceber que aqui o foco não foi o contexto histórico em si e nem os acontecimentos dali pra frente. E sim, o foco é a liberdade que foi tomada de uma jovem adolescente e o jeito dela de enfrentar os duros dias sendo uma "estranha" naquele meio. Então, comentários que já cheguei a ver sobre como a Sofia não abordou o contexto histórico, são totalmente inválidos. Você não pode exigir de um filme algo que ele não se propôs a lhe dar. É incoerente.
Detalhe de como a Dunst, com 24 anos na época, conseguiu ter um total ar adolescente. Não teria uma escolha melhor. Espero ver essa dupla muitas outras vezes.
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraTô sem palavras pra descrever a fofura desse filme. Todos os "inhos" do mundo pra ele.
Sem contar as risadas o tempo todo <3
Apaixonada!
Cores do Destino
3.5 196 Assista AgoraVontade de ter um porquinho.
Vic+Flo Viram Um Urso
3.1 26Vim pelo urso.
Shortbus
3.7 548Ótima proposta, ótima "quebra de tabu", ótimo ambiente e ousadia sem igual. Porém, ao mesmo tempo, cansativo e com um roteiro desinteressante. Curioso, no máximo.
Salmo Vermelho
3.9 28A terra não é de ninguém mas os frutos são de todos.
Q
3.0 60Pornografia com uma boa história, ta aí. Gostei.
Poderia ter gostado mais se tivesse intendido a proposta do filme, talvez isso ficou meio vago. Ou talvez eu seja burra.
Mas foi bom.
Contos Proibidos do Marquês de Sade
3.9 424Insanidade, genialidade, religião, erotismo, sexualidade, amor e morte. E de quebra, textos escritos com vinho num lençol e paredes escritas com fezes.
Sensacional descreve.
Faca na Garganta
3.7 26Canivetes, armas, tiroteios, sangue, botas e mulheres furiosas: AMO.
Mais uma descoberta com a ajuda de Kill Bill. O tempo todo eu imaginava a Elle Driver como mais uma das Dagger Debs, que, felizmente, viraram as The Jezebels.
E que baita spoiler esse título brasileiro hahaha.
Tommy
3.9 168 Assista AgoraToda vez que o Keith Moon aparecia eu sorria de orelha a orelha. E na cena de "Acid Queen", ai, Tina ♥
E claro, o que falar de quando Jack Nicholson surge com aquele olhar de cafajeste? Que mistura incrível!
Simplesmente fazem uns 10 anos que eu tento ver esse filme, finalmente consegui.
Pra mim, que tem The Who como uma lembrança da infância (não muito longe) é uma delícia reviver tantas lembranças.
O Uivo da Gaita
2.4 73 Assista AgoraEu quero saber o que acontece com esse caralho de filme que não tem em nenhum canto pra assistir.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraI am a nymphomaniac and I love myself for being one, but above all, I love my cunt and my filthy, dirty lust.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraRealmente Sunrise foi o que eu menos gostei (isso não quer dizer que não gostei). Mas é que aquele primeiro é a construção de toda uma história que iria apresentar muito mais ao longo de seus dois restantes capítulos. Sunset é tão maduro e encantador, sensível e que fere, mas não de maneira tão dolorosa. Ou melhor, dói sim, mas é uma dor boa de se sentir. Já esse é totalmente tão atual e tão realista. Lembrei muito de Cenas de um Casamento do mestre Bergman. É como ver um capítulo da vida, não é conto de fadas, mas ainda sim tão belo como um.
Trilogia do amor que ganhou meu coração.
Flores Raras
3.8 567 Assista AgoraO desastre da vida de Bishop se entrelaçando na alegria e satisfação de Lota, o caos de uma vida se fundindo noutra tão calma, mas sorridente, sempre. Poemas, bebidas, cigarros são tão diferentes de construções, enormes projetos e amigos da alta classe.
Bishop tinha sua depressão crônica, mas quem se afundou na doença e mergulhou de cabeça, foi Lota.
Lindo filme, história bem arquitetada e palmas pra Glória Pires, que sempre foi maravilhosa. Claro, sem ofuscar o brilho de Miranda Otto (principalmente) e Tracy Middendorf. Mas seria impossível eu falar sobre algo que tenha ela e não puxar uma sardinha básica, sempre tive uma queda pelo charme que ela tem.
Valerie e Sua Semana de Deslumbramentos
3.9 191 Assista AgoraJaroslava Schallerová enganou direitinho. Me assustei um pouco descobrindo a idade dela quando fez o filme. O que ela fez foi meio que nada de muito extrapolante, mas pra época, até que sim.
Filme encantador, com bizarrices e alucinações dignas da fase pela qual a Valerie está passando. Algo tão rico em menos de 80 minutos. Lindíssimo.
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista AgoraFácil um dos filmes mais puros e lindos que eu já vi. Que diálogos são esses? As sequências de cena, tudo em volta tão real, a química do casal, tudo. Não tem um ponto nesse filme imperfeito.
A valsa foi o clímax e o desfecho incrível. O segundo capítulo da história se encerra de maneira diferente, algo que nós não esperávamos.
O tempo que passei desde que vi o Before Sunrise, pra mim eles se encontravam e a história que criei na minha cabeça era totalmente diferente. E esse é o ponto forte do filme, não é o que você espera, é melhor ainda.
Apaixonadíssima por esse filme ♥