A Centopéia Humana 2 - Reino Unido - 2011 - visto no dia 24.10.21 Um filme impactante, grotesco, bizarro do jeito que eu gosto. Melhor que o primeiro. Filme mais ousado, criativo, que eleva o nível escatológico da coisa para muita acima. Filmaço. Tom Six não brincou, foi realista quando disse que esse filme seria bem mais pesado que o 1º, foi muito bem feito. Primeiramente, sempre achei a ideia de Centopéia humana muito criativa, principalmente por todo contexto, da construção da centopéia, como isso foi desenvolvido. Muito criativo. Rasgo elogios desde do primeiro filme. Aqui a história é bem simples, bem construída: Aqui o Martin Lomax, um britânico cheio de problemas pessoais: asmático, doente metal, traumatizado, antissocial, gordo que é
fascinado pelo primeiro filme da Centopéia Humana 1. Ele assiste o filme de forma obcecada em casa, no trabalho, e tem o roteiro do filme, tem um monte de material em casa sobre o filme em si. Ele tem até uma centopéia de estimação.
A película mostra realmente como o protagonista é perturbado. A cena de
tendão do joelho arregaçado, dentes quebrados, a conexão feita de boca com ânus
enfim... Brutalidade atrás de brutalidade. Quem tem estômago fraco, pode até vomitar. São cenas brutais, nojentas, mas bem feitas, bem construídas, mostrando a decadência e a obsessão de um homem doente e assassino pela sua obra arte. Os seus métodos de conectar a centopeia foi bem doido. Tudo aqui de forma bizarra, nojenta foi bem retratado. Gostei bastante da violência, do aspecto nojento do filme. A parte final que acontece com ele onde recebe
acabou. Enfim, o fim foi bem bolado. No geral, com fiapo de história, com muita criatividade, ousadia, Tom Six consegue fazer um filme melhor que o primeiro, mostrando o que é horror de verdade, cenas nojentas de verdade, com uma produção competente e com grande elenco em mãos, principalmente o protagonista Laurence que fez um personagem perturbado, assustador e maníaco. Grande ator. E Em relação ao banimento do filme na Inglaterra pela BBFC só uma coisa: Quem são vocês para controlar o que povo assiste? O povo assiste o que quiser, se isso é ruim para ele ou não, quem decide é a própria pessoa, não um órgão que quer ficar ditando regra na vida dos outros. Cada idiotice. Ótimo filme, recomendo. Quem gosta de terror extremo, é um prato cheio. Além de ter comédia. Incrível Nota: 9,0
Lenda de Noroi - 2003 - JPN - visto no dia 20.12.21 Que found footage fantástico. Adorei. Terror japonês é outro nível. Filme muito bem narrado, ambientação, história muito macabra. Amo esse gênero e já vi vários filmes filmados em primeira pessoa, com câmera na mão parecendo algo bastante natural, real e tem maior impacto no mundo do terror, japoneses em suma maioria, conseguem sintetizar essas e outras características cinematográficas ideais para o mundo de terror. Noroi não foi diferente. Primeiro o filme segue não uma linha muito linear, vai contando histórias isoladas de personagens que não se conectam, que são pessoas totalmente diferentes, de lugares diferentes. Mas que tem algo em comum como vai sendo retratado no longa. Aqui diz de um grupo de
não mostrou como ela se relacionou com o demônio e sua maldição, ela ficou desaparecida por um tempo
sem foco. Mas depois mostrando seu destino, as imagens são impactantes, surpreendentes. O médium louco que perdeu a sanidade há muito tempo, mas mesmo do jeito esquisito, ele estava entendendo todo contexto mesmo de forma confusa, transmitindo para outros personagens e para o público também de forma confusa as suas ideias. Ele chega em certas partes irritar bastante pois quando queremos que ele se pronuncie melhor sobre o que ele está fazendo e o que está acontecendo, ele dá uma de doidão e indica gestos e caminhos confusos e abstrato demais. Mas gosto do personagem mesmo assim, tem grande importância na história. O seu jeito é engraçado tbm e aterrorizante. O jornalista protagonista junto com câmera man, conseguiram ser bons protagonistas e nos informaram bem ao longo do caminho sobre a história e os eventos isolados aterrorizantes que no geral foi sendo mostrado ao público do jeito devagar, nos deixando ansiosos e em profundo mistério. Cada parte no momento certo era explicado e isso é muito bom para manter o público vidrado. Jornalista principal é muito corajoso e não tem medo de retratar e investigar a fundo o caso. Quando mais investigam, mais se ferram literalmente, mais a fundo chegam e mais em perigo estão passando. O fim que ocorre com o
o cara ver a mulher pegando fogo, mas prefere focar em primeiro na câmera para depois ir atrás da esposa?
Tem coisas que não tem lógica. Mas enfim, é um filme que tem elementos do genuíno terror que hoje em dia infelizmente está cada vez mais raro. Aqui tem outras cenas que gostei muito e de como eles fizeram as ligações entre as cenas para a história chegar em um denominador comum: ---> A menina Kana
em competição com outras crianças envolvendo o teste e avaliações em poderes psíquicos. Achei muito genial essa parte. A menina faz até gerar água em um recipiente vazio...
sensitiva enquanto gravava em um programa de TV entre dois adolescentes, ela sente uma presença espiritual durante a gravação e fica arrepiada e impactada.
Cena marcante e super interessante também. ---> A cena onde
encontram a mulher esquisita e seu filho que inclusive foi adotado pelo jornalista, nos confins da floresta foi criativo mostrando o impacto dos planos do demônio nele e também em outras pessoas que tem certo contato sobrenatural e tiveram contato com o caso.
O meu favorito claro que são as cenas finais que são as mais impactantes, chocantes. Toda lenda do lugar é bem estruturada, bem construída e com sentido. Gostei bastante do clima, fotografia do filme, do elenco que apesar de ter alguns atores fracos mas os protagonistas se destacam bastante. ---> A casa
coberta de alumínio do medium doidão também é um grande destaque, que construção diferente para se afastar dos espíritos que usam, consomem a alma das pessoas que tem certa habilidade sobrenatural.
---> Tem coisas que não explicaram, mas isso também ajudou a criar mais mistério, questionamentos para o espectador em certos aspectos, teve outro elemento que poderia ter sido mais aprofundado que era a lenda demoníaca mas ficou muito como um pano de fundo simples sem explicar muita coisa. Isso poderia ter sido construído melhor. Um dos melhores found footage que vi. Vale muito a pena. Assistam. Nota: 8,5
Intolerância.doc - 2016 - Brasil - visto no dia 03.12.21 Gostei bastante do documentário. Ele é bastante simples, íntimo e dar voz a várias tipos de pessoas, linhas de pensamento, identidade de cada indivíduo. Aqui tem bastante multiculturalidade, diversidade entre ideologias, identidade de pessoas diferentes. Gosto muito dessa diversidade, esse dar porta voz para muita gente. Aqui a intolerância está em várias camadas sociais, culturais: está no esporte, está na música (punks e skinheads), também na camada de gênero e sexualidade (travesti, comunidade LGBTQIA+ que sofre muita intolerância), está no esporte etc. Intolerância em todo lado. Além da reflexão da intolerância, cada participante que foi vítima (direta e indiretamente) tem seu espaço de exprimir e falar sobre a violência verbal, física que sofreu, além dos familiares da vítima fatal, como no exemplo dos
torcedores de times de futebol que sofreram um homicídio de forma brutal, covarde e destruidora
. É triste de como a família ficou destruída e isso continua acontecendo de forma muito comum, e não tem punição e não tem leis mais duras para que isso seja controlado de forma mais dura. Isso acontece de forma bastante comum. Aqui cita os
sendo atacada, a sua entrevista foi a mais emocionante de todos, pois, cita a realidade dura e crua, triste onde são julgados e condenados a todo momento através do olhar, das conversas e das brincadeirinhas e até agressões físicas e mortes que acontecem geralmente contra a comunidade LGBTQIA+. Aqui todos os depoimentos são importantes, pontuais, bastante reflexivos, pois precisamos refletir, analisar a situação de cada pessoa vulnerável e que sofreu com a violência explícita e como isso acontece para denunciar e para fazer uma sociedade melhor. Os punks e skinheads é rivalidade, inimigos entre esses dois grupos, na forma de conduta, pensar e como a violência é promulgada, comum entre esses dois rivais. Pessoas são mortas direto, não tem fim. Gostei que citou o depoimento do
vocalista de Juventude Maldita, do Johnny que morreu de forma brutal, se tornou
um ícone punk. E já vi documentário e matérias jornalísticas sobre esse triste caso onde esse rapaz não era covarde, batia de frente com as injustiças e com os problemas. Gostei das
apresentações da contracultura punk e das músicas na qual é um estilo, gênero
que gosto muito e gostei de ver em tela. Mas há essa problemática que é pontuada brevemente pois acontece bastante e como falei, precisa mudar. Gostei da ideia do documentário, reflexão, dos temas bem atuais e pertinentes. Não gostei dos
ex-skinheads falando do movimento que tem bastante seguidores
e do seu conceito preconceituoso, que aqui é um retrocesso total mas o filme ele é imparcial e dar voz para todo mundo. As ideias do skinhead colocadas em prática onde só
prezam pela violência, brigas em geral, sendo um bando de desocupados e violentos.
Mas enfim, fala também da cultura deles que foram bem representados no documentário. Filme importante e atemporal. Recomendo fortemente. Fala do poder da polícia, se como exercem a sua função e do abuso de poder também que ocorre geralmente. Bom filme.. Nota: 8,0
Positivas - Brasil - 2012 - visto no dia 30.11.21 Filme fundamental para entendermos, aprendermos como a AIDS afeta a vida de várias pessoas, independente do gênero, sexo, da nacionalidade e da idade. Qualquer pessoa pode pegar HIV se não se cuidar, essa é a realidade, o documentário mostra isso: qualquer pessoa de qualquer lugar pode pegar por culpa da pessoa mesma que não se cuidou e a ignorância do inocente pois tem gente que nem sabe o que é a AIDS e como se transmite e pega sem saber como, mas surgindo depois e foi o que ocorreu com a maioria das mulheres desse documentário. Muitos
foram obrigados, sujeitadas a transar sem camisinha pelo parceiro, forçar o sexo sem camisinha, na penetração ou falta de cuidado em outros pontos também, ou por confiar nos seus parceiros
pois muitas mulheres imaginam que o homem esteja se cuidando, cuidando da saude do corpo em geral para ter uma vida saudavel, também um sexo saudável, mas muitos homens não se cuidam como também tem mulheres que não se cuidam, acontece isso. Quem paga o pato é a parceira (o) nesses casos. Aqui no documentário relata como
cada mulher vive no seu dia a dia, como foi o choque para pessoa doente e para a família saber que tem AIDS, a ignorância, falta de informação, preconceito que ronda sobre a doença, sobre a pessoa que pegou
mostra uma senhora estrangeira vivendo uma vida extremamente simples e que luta para que a AIDS seja combatida, informada para a população no nordeste, tem uma senhora que ficou cega por causa das consequências da AIDS.
E como aquilo afetou a sua saúde física, mental e trouxe depressão, tristeza aprofundada e não aceitação da nova condição. Complicado. Cita a história de
uma outra mulher que foi traída e descobriu que o marido é homossexual e ele transmitiu o vírus para ela
..Muitos casos diferentes com as vítimas da mesma doença. Aqui cita marido e mulher com a doença, cita como cada pessoa pode ter uma AIDS diferente de outra pessoa. Cada organismo reage de uma forma, o vírus pode te prejudicar mais que outra pessoa ou não. Cada pessoa reage de uma forma. Outro ponto: cada depoimento foi emocionante, bem crível, as mulheres nos deram uma pincelada de como a AIDS é um sofrimento sem fim pois não tem cura, quais são os cuidados necessários para tentar viver uma vida normal e além
do grupo que elas formaram para conscientizar a população sobre como a AIDS funciona
, como a pessoa infecta e como acontece todo esse processo. Triste de pensar que tem muita gente que menospreza e diminui a AIDS e nem liga, tem outras que não sabe nada da doença e nem buscou saber. Uma enorme quantidade de pessoas não sabe. Isso é ridículo. Um país de desinformados. Na época até entendemos por ser anos 80 e 90, mas hoje em dia onde quase todo mundo tem internet, não tem desculpa nenhuma. É preguiça e falta de interesse mesmo em saber mas enfim, esse documentário penso que é um pontapé inicial para conscientização e reflexão sobre o tema que é super importante debater, estudar, pois pode afetar a vida de qualquer pessoa, conhecimento sempre é bom. Filme curto, didático, simples e bem explicativo, com belos depoimentos e tristes para sentirmos um pouco o que passa essas mulheres na pele. Não é fácil. Aqui cita brevemente que sim há preconceito com a AIDS e suas vítimas. Na verdade sempre existiu desde de quando surgiu a doença onde era considerado algo que infectava só os 4H ( haitianos, homossexuais, hemofílicos e usuários de heroína). Claro que no começo do estudo e da descoberta entendemos a falta de informação, essas suposições vagas, mas isso perdurou por muito tempo essa ignorância criada pela imprensa global de que AIDS só infectava esse público específico. Mas depois que o casal heterrosexual começou a ser infectado e aí começaram a estudar o assunto de forma mais profunda para busca da vacina ou de tratamento. Sabemos que AIDS não tem cura, sim tratamento e medicamento para vida inteira como as mulheres citam em parte da sua história: teremos que conviver com a doença (síndrome) a vida inteira. Triste. Aqui falando do preconceito também no ambiente de trabalho, da família e dos amigos. Pessoas queridas que se afastam por ele ou ela ter AIDS, ou no ambiente corporativo empresarial onde é proliferado de preconceitos, ignorância e tem pessoas que perdem o emprego, são demitidas por terem AIDS. Isso é absurdo, aconteceu muito e continua acontecendo essas atrocidades. Gente ignorante, estúpida sem empatia pelo próximo. Isso é muito revoltante. Por isso que valorizo muito quando uma empresa faz uma ação social visando maior conscientização para seus funcionários e para as pessoas em relação a AIDS, afinal empresa pode alcançar mais pessoas e é responsabilidade dela também cooperar para salvar mais vidas da ignorância sobre a AIDS, da AIDS em si e salvar mais pessoas. Documentário simples, tocante, triste mas muito necessário e atemporal. Todo mundo deveria ver para entender como funciona, aprender a levar a sério uma doença que destrói milhões de vidas. Muita emoção, reflexão. Vale a pena.
História de uma Nomeação - Rússia - 2018 - visto no dia 10.10.21 Filme aborda certos tópicos que permeiam a humanidade até hoje, como: Injustiça, lealdade com seus ideais, sua essência, caráter. Injustiça pelo simples fato que o
cara morre por um gesto tão banal, tão idiota como um tapa
, isso gera uma infração tão brutal. Isso mostra o abuso de poder, autoritarismo, brutalidade que existia na época. E isso se mantém nos dias atuais. Aqui o mais surpreendente, interessante é a participação do Liev Nikolaevitch Tolstói, que é considerado um dos maiores escritores russos de todos os tempos. Como Liev era um conde, tinha um nome importante, era uma pessoa que tinha influência na época, ele serviu como suporte para Grigory Kolokoltsev e este pede ajuda ao grande escritor, uma ajuda moral mesmo, também pela amizade dos dois. Pois ele vai enfrentar em duras penas,
, assim o filme narra os eventos do julgamento do tenente Grigori Kolokoltsev, que pede ajuda para seu amigo Liev Tolstói por ser acusado de um crime de guerra. E assim a história se desenrola. Gostei do retrato da época, da vestimenta, dos cenários, de todo esse contexto. O final achei satisfatório, apesar de não lembrar tantos detalhes. Então tecnicamente capricharam nesse filme. O longa obteve críticas em geral, favoráveis. Ele também conquistou uma das maiores premiações da Rússia como o Águia de Ouro e Nika. Gostei do elenco onde a maioria era carismático. Só a história que poderia ter sido melhor trabalhada, pois ficou muito no simples. Enfim, recomendo mesmo assim. Nota: 7,0
Luta (Voy) - Rússia - 2019 - visto no dia 10.10.21 Vi esse documentário no festival de cinema russo do ano de 2021, seu assunto achei de uma enorme importância, pois onde vemos por ai alguém falando sobre uma liga esportiva profissional de futebol de deficientes visuais? É algo que precisa de muito mais atenção, foco, investimento por parte da iniciativa privada, pública e maior conscientização sobre a acessibilidade no esporte, onde o filme traz essa reflexão e aumenta o nível de conscientização da população, onde infelizmente poucas pessoas sabem sobre essa modalidade esportiva. Importante o festival de cinema russo contemporâneo abordar o assunto, pois cinema é isso: democracia e dá voz a todo tipo de assunto. Aqui o documentário focou em como funciona a modalidade e como são as suas regras, o jogo em si, como ele é na prática. Muito interessante conhecer essa modalidade. Antes do filme, não conhecia essa modalidade paralimpica. Aqui mostra também a dificuldade em conseguir recursos para poder gerenciar e administrar a modalidade que precisa muito do apoio para seguir em frente. Aqui o foco obviamente é na equipe paraolímpica Russa que enfrentam certas mudanças que qualquer time enfrenta: mudança de técnico, direção. Fala do Campeonato europeu que é o sonho desses jogadores, dificuldades em chegar lá e conquistar seus objetivos. Cita aqui de forma mais breve, um pouco da história de um dos jogadores do time russo cego. Enfim, um documentário simples mas muito importante por dá voz a um tema tão atual, que precisa de toda conscientização e apoio. Realmente é uma modalidade com muito potencial, acessível para quem ama praticar esportes e mesmo assim não consegue enxergar. Muito bacana. Nota: 8,0
Na Ponta - Rússia - 2020 - visto no dia 10.10.21 Filmaço. Uma grande descoberta do Festival de Cinema Russo de 2021. O melhor filme do fraco festival. Esse filme me impactou profundamente em dois aspectos: Por ser um filme de drama esportivo, com foco no Esgrima, que é um esporte super interessante, único, que no Brasil por exemplo, tem pouquíssimo reconhecimento. E além de um forte protagonismo feminino. Nós sabemos muito bem que a Rússia é um país atrasado em vários aspectos, inclusive na questão do machismo, diversidade etc. Rússia é um país conservador em vários aspectos, no cinema russo, pouco vemos uma mulher protagonista, que defenda seu posicionamento com autoridade e firmeza. Nesse filme vemos isso. Aqui o filme é muito sensorial também, além de ser um drama profundo, emocionante, o diretor queria nos mostrar a sensação, sentimento de ser uma esgrimista. As cenas de combate, os treinos em geral, as partes das provas, são muito bem filmadas. O filme preza pelos detalhes, por cada toque, por cada ritmo do batimento cardíaco, respiração e do golpe aplicado entre as duas combatentes no duelo de esgrimas. O Foco entre toda a composição da esgrima como as três armas: a espada, o florete e o sabre é um charme no filme, isso nos mergulha bem no contexto do esporte. Além do filme inteligentemente focar no drama das personagens: Uma esgrimista veterana chamada Alexandra Pokrovskaya, que é uma das atletas mais famosas, de maior sucesso no seu esporte, deseja
É o que falta para a sua história, sua coleção, para as suas conquistas. Mas ela não contava com uma concorrente a altura no seu caminho, a Kira Egorova que é uma esgrimista de alta performance, que quer ser tornar a maior esgrimista do mundo. Ela é jovem, tem um potencial incrível pela frente, quebra recordes. Ela tem aquele ar de metida, nariz empinado, e tem sua rivalidade com a Alexandra, onde esse confronto entre as duas para ser a melhor esgrimista da Rússia, é alimentado pela imprensa que adora pôr lenha na fogueira. O confronto entre elas é interessante. Aqui mostra também o drama do atleta em si: A luta incansável pela vitória, pelo título, pela alta performance, a vida pessoal que muitas vezes é negligenciada pela dedicação ao esporte que exige muito do mental e físico do atleta, como ocorre aqui com a Alexandra,
no esporte. Ele tratava suas atletas com total desrespeito e senso de superioridade. É mui belo, necessário quando elas enfrentam essa situação. Fotografia como citei, é belíssimo, a edição do filme é muito bem feito, feito na medida certa. Direção segura e competente. Gostei muito do filme, um dos grandes filmes contemporâneo russo que vi, um dos maiores, além de ser um filme emocionante do começo ao fim: nos deixa aflitos, tenso. O único ponto negativo do filme penso que poderia ter filmado no Rio por ter sido a olimpíada aqui na edição de 2016. Mas enfim, no geral, um excelente filme, que é um filme sobre dramas, dores, superação através do esgrima. E além de ter sido baseado em fatos reais obviamente. grande obra. Uma pena que será muito difícil encontrá-la novamente. Nota: 10,00
Masha - Rússia - 2020 - visto no dia 03.10.21 Filme mediano. Tem momentos interessantes onde foca na construção da história da personagem protagonista Masha. Na infância, mostra
os membros da sua família que são envolvidos com a criminalidade e coisas pesadas
, mas esse é o parâmetro de família que ela teve na sua infância, na sua vida. Mostra que a cidade odeia a família, pelos negócios que eles fazem na cidade, terror que impõe a todos. Aqui cita os sonhos da menina, onde ela ama o jazz, deseja ser cantora. Vai mostrando também o seu crescimento, sua fase adulta na onde ela busca mudar de vida e reconstruí-la em outro lugar. Aqui mostra um pouco Moscou pela visão da protagonista. Gostei da fotografia, do retrato de uma parte da Russia dos anos 90. Mas ao mesmo tempo com todas essas qualidades, o filme é raso, com personagens sem carisma nenhum, sem desenvolvimento nenhum. Fracos no geral. É um filme esquecível, pois é um fiapo de história mal explorado, mal roteirizado. Uma história que tinha muito potencial e entregou pouco. Mas mesmo assim é um filme assistível mas não busque uma obra profunda que não é. Tem algumas cenas interessantes apenas. E outro ponto: Tem algumas cenas mais pesadas interessantes que abordava os crimes, violência. Isso foi um bom destaque. Nota: 5,5
Infiltrados - USA - 2021 - visto no dia 28.08.21 Filme feito por Jason Statham, um dos maiores nomes atuais de filmes de ação americano. Ele faz um novo longa com as características, marcas de seu personagem já conhecido pelo público antes como em Carga Explosiva, Mercenários etc. No filme aqui, ele é um personagem frio, calculista, conhecido como agente H que é um
infiltrado em uma empresa de transporte de alto valores de dinheiro como normalmente conhecidos, os carros fortes
. Aqui como normalmente acontece, os carros chamam a atenção dos criminosos, esses carros com muito valor andando para lá e para cá. Eu gostei do filme, é uma pegada de ação tradicional do gênero, com muita ação, pancadaria, tiroteio, adrenalina. O filme tem um bom elenco, bons coadjuvantes. A história é simples:
Conta a história de quando ele perdeu o filho, ficou em coma no hospital, assim se infiltra na empresa para investigar o autor desse crime, e assim se vingar
. Gostei do retrato do passado do personagem, da sua interação com o filho, de como funcionava o plano dele colocar em prática o roubo dos carros fortes. Gostei que abordou o passado - presente, apesar de ser meio confuso as várias cenas onde o filme vai para o passado e presente algumas vezes. Vilão do longa foi meio apagado, poderia ter desenvolvido melhor. Achei forçado certas cenas como Haiden "Bullet" Blaire ser
do mesmo. O filme tem algumas resoluções fáceis demais em situações complexas. O fim não gostei: foi preguiçoso, morno, mal construído. No geral, boas cenas de ação, Jason em forma, mostrando como investigar e meter bala, confortável com o seu tipo de filme, mas tudo dentro da previsibilidade e com resoluções simples, comuns na história, típico desses tipos de filmes de ação. Nota: 6,5
007 - Ameaça Spectre - 2017 - USA - visto no dia 29.09.21 Muito regular esse filme. Dos '4 filmes' da era Daniel Craig, penso que foi um dos mais fracos. Essa entidade chamada 'Spectre' foi muito mal desenvolvido, foi raso e a ligação entre os 4 filmes por trás de uma grande sociedade, organização que trabalha em conjunto achei muito forçado.
Todos os vilões estão interligados? Todos filmes interligados?
No começo não era algo desenvolvido para ser tal história, quando isso surgiu foi decepcionante. Mesmo que possa haver um sentido nesse contexto, mas no filme em si foi algo muito mal aproveitado. Aqui a fotografia, o cenário no geral do filme é belíssimo pois foi filmado na Cidade do México, na tradicional festa do Dia dos Mortos onde os personagens estavam a caráter, fantasiados, celebrando aquela data nas ruas. Aqui Bond
faz a sua missão pessoal em eliminar o Marco sem o conhecimento do novo M, impedir um atentado terrorista que mataria milhares de pessoas.
As cenas de perseguição, explosão e especialmente do helicóptero em si são muito bem construídas, coreografadas empolgando o telespectador a continuar acompanhando a obra. Essa
missão solo traz consequências gravíssimas para o Bond que começa a ser vigiado constantemente por M
. Esse cara trabalha também para Spectre. E aí vai desenrolando a história em alguns momentos de alta e baixa tensão. Aqui o maior desastre penso é o personagem do grande ator Christoph Waltz como Ernst Blofeld
que persegue Bond teve maior destaque mais como uma ameaça de morte a James sem um desenvolvimento de história (tirando o trabalho que ele dá ao Bond, ele é quase totalmente descartável). Algumas cenas são bem filmadas, interessantes como a perseguição de carro, claro, as melhores cenas
Bondgirl aqui penso que a atriz é melhor que a anterior, claro uma atriz francesa como de renome atualmente que trabalhou em grandes trabalhos como Hotel Budapeste, Azul é a cor mais quente, e premiada no cinema francês principalmente no festival de Cannes, a Léa Seydoux. Aqui ela faz a médica Madeleine Swan, filha
mal desenvolvido, abatido. Todo elenco entrega grandes atuações mas penso que o roteiro em si foi raso, a história faltou um maior aprofundamento mesmo. Trilha sonora foi marcante com a canção de Sam Smith chamada 'Writing's On The Wall' que ganhou até o Oscar. Boa trilha sonora mas para ganhar prêmio do Oscar? Não né. Não é atoa que a premiação a cada ano cai em decadência e má qualidade. Mas enfim destaco mesmo a produção técnica, fotografia, direção de Sam Mendes no longa metragem. As cenas de making-of são incríveis mostrando o trabalho de filmagem com câmera mecânica e todo o trabalho complexo por trás dos bastidores. Por isso merece uma chance para assistir, mesmo com uma história, personagens, roteiro raso. As cenas de abertura são incríveis também mostrando a música, estética da ambientação do tema Spectre como o polvo de várias caudas. Dá para assistir. Nota: 6,5
007 - Skyfall - 2012 - USA - visto no dia 27.09.21 O melhor James Bond com Craig. Profundo, dolorido, aqui foca mais no passado do grande Bond, da sua infância, da sua casa, do seu passado, dos seus demônios internos, da sua marca na história de vida, da sua memória que estava adormecida, foi despertada. Aqui vemos o lado mais humano do agente do MI6. E o seu lado mais frágil e destroçado, sem esperanças para o futuro. O vilão é o melhor da saga do Daniel Craig em 007: o ator ( Javier Bardem ), de 'Onde os fracos não tem vez'. um personagem complexo, inteligente, forte, que realmente deu trabalho e teve uma história criada tendo
de contra ataque ao serviço de agência secreto com tecnologia de última geração, atualizada, potente que usa hackers e alteração de sistemas a seu favor e isso pode causar consequências gravíssimas a nível mundial.
As cenas envolvendo Bond, ele lutando, este fugindo no local do esconderijo do mesmo foi sensacional. Apesar que a captura do vilão foi um pouco fácil, mas não tira o brilho do filme que é muito bom. Os diálogos desse filme foram mais pessoais, pungentes, reflexivos. Diálogos de forma melhor elaborado. Bom, as melhores cenas são no
Igual na cena que ele reencontra o senhor que trabalhou para os seus pais no cuidado daquela casa. Aquela casa é o símbolo de dor, sofrimento
para Bond. As cenas seguintes que ocorre nesse lugar são incríveis e mostra a força do vilão (Raoul Silva), James Bond e sua chefe. O tiroteio fantástico
trabalhou exercendo a sua função, matando o seu passado nada resolvido com seu ex-agente, os dois morrem resolvendo o seu passado, como a casa da família Bond é destruída, destruindo o passado de James Bond que estava entalado na garganta, na memória e no seu sofrimento. O passado foi enterrado de todos os personagens envolvidos.
Grande significado, moral no final do filme mais pessoal, íntimo de James Bond. O elenco trabalhou muito bem, foi bem dentro da proposta do filme. O roteiro mais maduro, íntimo do que do filme anterior. Direção do (Sam Mendes) bem competente, que trouxe um filme muito melhor que o anterior, mais empolgante, com uma história melhor costurada, que prende a atenção do começo ao fim. A trilha sonora é uma das melhores da saga 007, olha que não conheço todos os filmes do James Bond pois preciso maratonar e escrever sobre cada obra, mas a música tema Skyfall da Adele (que inclusive é uma cantora que não gosto), ficou sensacional, caiu como luva nessa obra e se encaixou bem ao todo contexto. Parte sonora do filme, edição de som, efeitos visuais bem trabalhados. O fim me deu um gás para continuar vendo a franquia. Grande filme de 2012. Tem umas partes que o roteiro foi conveniente e resolveu fácil como na parte da captura do vilão e este escapando da prisão, causando danos na cidade inteira com planos mirabolantes. Achei meio exagerado, mas um pouco criativo também mas foi mais exagerado. Ótimo filme, recomendo. Nota: 9,0
007 - Quantum of Solace - 2009 - USA - visto no dia 25.09.21 O filme mais fraco da franquia com Daniel Craig no 007. Ele é a continuação direta do Casino Royale. A História rasa, superficial, Bondgirl fraquíssima, sem sal, sem carisma, muito mal desenvolvida, atriz morna. Sem química, sem conexão nenhuma com bond mesmo como parceira para enfrentar o chefão General. Seu fim inclusive foi bem patético e muito mal desenvolvido. A história em si de tráfico, interesse territorial, drogas foi muito comum e meio chato. Mas tem cenas de destaque:
As cenas perto do final do helicóptero, da destruição do hotel foram sensacionais, cheio de efeitos visuais e muita ação, com bombas e explosões escalar.
Bond mantém a forma, penso que James Bond fez um bom trabalho, o ator que o interpreta. Daniel Craig faz um bom 007, mas o roteiro aqui não ajudou, os atores restantes fizeram o melhor que podia e você ver como a rede criminosa é gigantesca e é tudo interligado que está por trás desses ataques e desse terrorismo. O cenário das locações de filmagem, cenários em si são de destaque e únicos: o filme foi filmado em seis países, inclusive foi registrado no Chile, México e Panamá. As
uma mera vingança por ele ter usado, abusado da sua mãe.
Foi um arco muito mal feito, só citou brevemente o passado para pretexto de ajudar o Bond e assim da sua vingança pessoal. Previsível. O vilão principal que aparece mais o ator é muito bom (Mathieu Amalric), mas o personagem não tem tanta força como os outros vilões de Bond. Um filme esquecível pois lembro tanto mais dos outros filmes referente aos detalhes desses longas. Gostei do trabalho de som, edição de som, que foi uma parte técnica primorosa, e a trilha sonora de destaque produzido por Jack White (The White Stripes) e Alicia Keys. Mas infelizmente miolo principal da história em muitas partes não funcionaram. Lembro que tem uma parte interessante
onde cita o terrorista em si que trabalha para o General, que tem uma empresa de fachada, onde usa a imagem e propostas da sustentabilidade, ambientalista, do cuidado com o planeta e principalmente com a água como marketing para atrair investidores no seu lero lero mentiroso para arrecadar milhões de dinheiro de vários setores de investimentos e de vários magnatas para colocar seu plano em prática: armar um golpe militar na Bolívia e controlar as reservas de água do país.
O cara tem a imagem, tem a lábia, tem o carisma que atrai os olhares. Essa parte foi bem arquitetada, trouxe bastante reflexão. O amigo do Bond que o ajudou na caminhada, fiquei
foi um pouco impactante. Enfim, um filme que até dá para ver, mas exige esforço, pois ele é bem inconsistente, irregular. Teve um fim até com bom gancho para sequência onde:
. Quantum é a organização. Inclusive gostei do nome. Enfim, até lembrei bastante coisa, mas é o filme que menos me conectei da franquia com Daniel Craig. Achei bem mediano. Que bom que Skyfall as coisas melhoram muito bem. Nota: 6,0
Cassino Royale - USA - 2006 - visto no dia 24.09.21 Um dos melhores filmes da saga 007 com Daniel Craig. Aqui a história é bem amarrada, contagiante, te prende do começo ao fim, criativa, roteiro muito bem contado e bem interpretado pelo grande elenco. Para mim, aqui foi a melhor Bondgirl (era do Daniel Craig como 007) com a ótima atriz Eva Green que fez um trabalho de destaque nesse longa metragem. Daniel Craig em grande forma, por ser seu primeiro filme na saga, aqui mostra um James Bond seguro, confiante no seu taco, um ótimo agente secreto, estilo verdadeiro homem Alpha. Daniel Craig faz um bom agente 007. A história aqui é cativante, te prende do começo ao fim, com bons diálogos, boas cenas de ação, ótimas cenas de jogo de cartas (poker) em ação. Cenas bem montadas, estruturadas inclusive. Dava para sentir que estávamos ao lado deles na hora do jogo. Os cenários dessa parte do filme são de grande destaque. Bem filmado, bela fotografia onde detalhou muito bem a tensão dos personagens durante as cenas principalmente durante o jogo, como estavam em reflexão, apreensivos e em pura sessão estratégica em cada passo do jogo. Trabalho de Daniel Craig já o vi em outras produções, realmente ele se destaca na maioria dos trabalhos que realiza. Eva Green como falei, é uma atriz muito competente. Só ver os seus outros trabalhos para se certificar que é uma atriz diferenciada. Mads Mikkelsen dispensa comentários. Sempre quando tem filme dele, eu presto atenção. Sempre interpretou grandes personagens, apesar que Le Chiffre teve um destaque menor, uma participacao mais apagada. Ele nos entrega uma grande interpretação. As cenas do James Bond em ação sempre são de destaque. O cara multitarefa do serviço secreto britânico sempre conquistou várias gerações. As missões do começo ao fim foi bem estruturado, me cativou do começo ao fim. Cenários são fantásticos como tudo, a música tema (trilha sonora principal) se encaixou bem com a narrativa do filme. Música bem escolhida. A animação e edição da abertura do filme com imagens das cartas de poker que destacou no filme são bem criativas. As mortes aqui trouxeram impacto. Principalmente
seu fim foi seco, destruidor, mostrando o desespero dele pelo dinheiro e os outros o perseguindo. A tortura a Bond foi tenso de ver, o Le Chiffre arregaçando o Bond amarrado e nu.
No fim, traz trágicas consequências a Bond para daqui em frente, um triste fim, ainda mais considerando o
recuperação do Bond do veneno ingerido de forma intencional que Le Chiffre colocou na bebida
, foi bem tenso tbm. Mas você ver aí quanto de tecnologia o Bond tem disponível para ele, para caso ocorra algo ruim, ou se por acaso ocorra algum incidente. Tudo equipado de última geração tecnológica para melhor resultado possível, na missão destinada ao agente secreto. Referência aos belos carros, cenas de ação eletrizante, carros clássicos, figurino, roupa são muito bem escolhidos, caracterizado principalmente para as mulheres. Grande filme só falha no desenvolvimento do vilão, na personagem feminina que merecia maior construção mas no geral ótimo Bond. Meu segundo favorito. Nota: 8,5
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis - 2021 - EUA - visto no dia 18.09.21 Filme começa até legal, mas depois cai na mesmice da fórmula desgastada da Marvel. Essa nova fase Marvel está fraquíssima como a maioria dos filmes no estado da mediocridade absurda, aqui tem os mesmos elementos que tornam o filme irritante em certas partes: Comédia exagerada, sem graça, rasa. Toda hora tentam forçar uma situação que soa no final algo muito patético. Força uma piada, força um acontecimento para tentar ser engraçado. E isso cansa o telespectador que tem que aturar isso em todos os filmes. Além dos personagens rasos que esse filme trabalhou. A melhor amiga do protagonista é a pior personagem: uma personagem forçada e pior de tudo: chata e insuportável e praticamente agrega nada a trama a não ser vergonha alheia. O restante dos personagens é mais do mesmo mas gostei do protagonista, seu histórico, bagagem oriental retratando a sua família, seu pai, seu método de treino e ensinamento ancestral rígido nas artes marciais, enaltece um pouco da cultura oriental (visão Marvel) da experiência do personagem desde a infância, sua criação, cultura ali do chinês feudal e sua estética e conceitos. As coreografias de luta são belíssimas, trabalho primoroso da produção, de preparação dos dublês e das cenas de ação. Fotografia única também, bem retratada a região, os personagens, o contexto e inclusive das cenas que exigem maior esforço do elenco em constante ação. A história é bem simples mas muito legal acompanhar essa questão da
e seu significado e como isso foi colocado em prática como uma arma mortífera, dinâmica, além do seu histórico que é bastante extenso, uma arma tradicional, de grande poder e significado real. Claro que o contexto é de história em família. Mas tudo acaba indo para a mesma direção, para a mesma fórmula conhecida: até no retrato da ameaça, da condução das cenas de ação, do roteiro, da ambientação, da derrota do inimigo, a construção do vilão em si que é praticamente inexistente e a falta de aprofundamento. O filme em sua estética de CGI para mim soou artificial, meio exagerado principalmente daquela
. Estranha estética. Os atores desempenharam o que foi proposto e gosto mais do protagonista e seus conterrâneos. Algumas cenas de destaque e marcante foi no
, teve cenas bem empolgantes, são divertidas. Trilha sonora de destaque. É uma pena que o roteiro foi raso. Esse filme como introdução não funcionou tão bem, mas espero que no próximo o desenvolvimento da história em geral e dos personagens seja melhor trabalhado, mas esperar isso da Marvel é demais né? O seu público alvo é crianças e adolescentes então dentro da jornada de um herói vai faltar muita coisa como a violência explícita, destruição genuína, brutalidade e dor que fazem o que realmente ser herói e tudo é muito sintetizado o filme em si para ser mais palatável para o grande público, lembrando do 'fan service' que ocorre há todo o momento. Disney é para infanto juvenil. Dá para assistir sim, esse personagem tem muito potencial se for bem construído daqui para frente. Mas a fórmula Marvel já está desgastada, indo para um beco criativo infelizmente. Nota: 6,5
Doutora Liza (Doctor Lisa) - Rússia - 2020 - visto no dia 03.10.21 Filme muito interessante, importante conhecer. Uma das melhores obras que vi do Festival do Cinema Russo da edição de 2021. Primeiramente não sabia que era baseado em fatos reais e que a doutora Elizaveta Petrovna Glinka realmente existia. Ela, imagino que teve bastante notoriedade na Russia e de forma merecida pela sua contribuição na vida de muitas pessoas. No seu trabalho de ativista humanitária, além da sua filantropia e na criação do seu fundo de caridade (Ajuda Justa), além de ela ser muito energética em ajudar inúmeras pessoas em situação de rua. Ela se sacrificou muito pelas causas sociais, e aqui mostra o quanto há o desequílibrio da vida pessoal e de ativista, pois ela é muito atarefada, sempre o telefone tocando e ela fazendo inúmeras coisas ao mesmo tempo, se dedicando muito na caridade. Aqui mostra a sua família, e essa rotina agitada e a conformidade de ela
angariar recursos, trabalho a exaustão, polícia em cima sempre vigiando e muitas vezes atrapalhand
o, fiquei feliz em saber que ela existiu na realidade obviamente. Isso realmente comprova que existe muitas pessoas que fazem diferença no mundo, mas são poucas que recebem o devido reconhecimento, carinho pela contribuição no dia a dia das pessoas levando-as esperança, carinho e atenção. Pesquisando por conta própria, ela infelizmente já faleceu, foi uma grande comoção na Rússia pela sua importancia em geral, ela inclusive até conheceu o Vladimir Putin. Aqui o filme trouxe uma atriz muito boa que realmente parece com a Elizaveta real, todas as caracterizações da família, do seu trabalho. Aqui gostei do foco em uma das suas missões bem importante:
Conseguir morfina para uma criança em doença terminal.
Gostei da abordagem, do andamento desse arco narrativo. E também da sua família, e como falei, a vida pessoal da Elizaveta que era algo bem restrito. Bela fotografia, bom documentário que explorou de forma simples a importancia da filantropa na sociedade russa, seu trabalho. Claro que poderia ter citado mais dos seus trabalhos, da sua vida pessoal, nas questões políticas? Sim poderia, mas a obra penso que é uma ótima porta de entrada para entendermos uma parte do contexto, e saber um pouco de quem foi Doutora Elizaveta. Os coadjuvantes são apagados no geral, são citados de forma breve mas no geral gostei muito do filme e foi uma bela homenagem a ativista que se foi em 2016. E as partes técnicas foram bem trabalhadas na obra, a atriz principal trabalhou bem no papel. Uma pérola do festival sem dúvidas. Depois vou ver se há outros filmes sobre ela. Nota: 8,0
Sheena 667 - Rússia - 2019 - visto no dia 26.09.2019 Um filme muito esquecível. Enrola demais, enche muita linguiça, muito parado, personagens zero carisma, zero desenvolvimento. O ambiente, o lugar onde o filme acontece, é de um vazio e uma melancolia estridente. O casal é tão sem sal que é difícil de acompanhar esses personagens. Não sei se é característica das pessoas que moram na região mas tudo no filme é muito frio e distante incluindo os personagens. O roteiro é totalmente raso, mau desenvolvido. As únicas coisas que gostei do filme é o retrato da vida simples do casal, o dia a dia do trabalho de ambos no centro automotivo, claro o elemento da internet que é algo novo que surge nesse filme, no ambiente simples daquele casal. É curioso como a internet interfere na
intimidade do casal, e como é uma ferramenta de 'n' possibilidades
. E mostrou isso no filme que a internet é algo totalmente novo, onde um novo mundo se abre. Se abriu para as pessoas envolvidas na película. Inclusive tem um personagem que fica usando
envolve com uma pessoa do outro lado do mundo por causa da internet
, essas partes foram interessantes para mostrar, como falei, o poder da internet, por ser uma ferramenta incrível para fazer inúmeras coisas. O filme mostrou um pouco disso mesmo de forma bem simples sem uma história mais envolvente, mas mostrou eles usando o computador, e até um pouco do vício que a pessoa tinha em usar a
, que isso afetou um pouco a relação do casal mas também esse tópico que tinha muito potencial foi muito mau trabalhado, como também o tópico sobre a internet foi mau explorado, foi falado muito pouco. Mas o resto da narrativa não funcionou, inclusive até a exploração sobre a internet foi bem simples, e explorou muito pouco. Fotografia do filme da região Vyshny Volochyok com muita neve, neblina que são belas cenas. Russia e suas pecularidades. mas no geral o filme é muito ruim, uma grande decepção. Mesmo com esses pontos positivos que são o mínimo, não vale a pena acompanhar. Nota: 2,5
Vingança em Família - 2021 - USA - visto no dia 06.09.2021 Filme que para mim é uma bomba pura. Depois que você o assiste, esquece completamente. História muito mal contada, mas teve uma boa intenção em mostrar uma família da máfia e todos os seus membros, como seria um pouco do funcionamento mas no fim não gerou nada, ficou a ideia perdida no meio do caminho. Aqui cita um pouco da história do protagonista envolvido em uma família complexa ainda mais no meio da máfia, mas no fim agregou praticamente nada. Não teve um bom desenvolvimento da família, da relação com o Gio, ele parecia desconectado de todo aquele ambiente. E sua família mais próxima foi mal desenvolvida também. As únicas coisas que gostei foi
do taxista, e seu longo diálogo onde mostrava o lado cômico naquele momento, onde o casal brigava no banco de trás, ele todo feliz contando as suas experiências, pensamentos para os passageiros que nem prestaram atenção
. Vi o filme claro também por causa do Val Kilmer, do elenco recheado de grandes atores como Ewan McGregor, Paul Sorvino por exemplo, mas que aqui foram muito mal aproveitados, elenco de primeira desperdiçado em personagens rasos, além do Val Kilmer que realmente é muito triste vê-lo nessa situação, mas ele está tratando um câncer de garganta, perdeu a capacidade de falar, aqui o filme deu uma adaptada na história do chefe da máfia onde Val interpreta-o, onde ele está com a
voz ruim por receber tiro e perdeu as cordas vocais
. Essa foi a justificativa do roteiro. Enfim, aqui Val mesmo com suas limitações, está elegante e fez o melhor no papel como mafioso. É que o filme é muito fraco, um roteiro mal construído, não aproveitou o trabalho de Val Kilmer. Fotografia é bela, tem umas partes cômicas até interessantes, e além de um pouco do passado do personagem, e é bom rever Val mas gostaria que fosse em melhores condições, mas isso prova que ele é um profissional diferenciado. Mas claro que isso no geral é muito pouco. Fraco demais esse filme. Nota: 2,5
O Cômite de Deus - EUA - 2021 - visto no dia 01/09/2021 Filme bem mediano. Cita algo interessante mas que no fim foi bem mal desenvolvido, no fim acabou não saindo muito do lugar, se tornando uma obra que faltou objetividade, enredo, narrativa coerente e faltou construção. Mas tem uns lampejos, umas cenas bem montadas, que mostram o poder da influência, do dinheiro em um hospital de Nova York onde os poderosos tomam a dianteira na disputa por uma cirurgia perante a qualquer outro paciente que tem menos recursos. Pobre nesse lugar morre sendo considerado gastos ''sem retorno''. Aqui há o conselho que fazem reunião entre si e decide quem vive e morre, realmente é revoltante, nojento como o ser humano chega a tal nível. Aqui há o
. Isso já foi muito explorado na ciência e continuam fazendo experimentos e estudando possibilidades ainda mais levando em consideração - a tecnologia que é citada brevemente aqui. Pois a tecnologia é uma aliada para o avanço da ciência e há 'n' possibilidades para as suas funções, interferências. Enfim o filme mostra um drama de alguns dos seus pacientes, mas é um elenco meio que chato, sem carisma, foi dificil terminar de ver a obra. Realmente foi decepcionante em partes. Se não fosse certas cenas dos
bastidores do hospital, do cômite, dos critérios dos líderes do hospital em salvar vidas
, essas cenas que mostra a corrupção, o poder de dinheiro, e gosto da Julia Stiles mas aqui teve uma participação decepcionante pois é um roteiro muito fraco que não valorizou também o elenco veterano, o filme seria totalmente vazio, sem nada para agregar. Com essas cenas que agregou algo, mais a bela fotografia, a citação do experimento e da tecnologia, o esforço dos atores veteranos mesmo sendo carisma, considero filme bem regular. Decepcionante. Nota: 5,0
O monstro das Piedras Blancas - EUA - 1959 - visto no dia 17.08.21 Cara, esses filmes tipo B são sensacionais. Filmes simples mas criativos e divertidos. Olha, olhando além do simples entretenimento, esse filme tem uma ideia bacana que muitos filmes posteriores resolveriam seguir nas suas obras e pegaram esse como referência (provavelmente). Realmente sim, esse é um clássico não muito conhecido mas é uma relíquia, uma obra cult muito legal de acompanhar. Claro que tem as suas falhas mas isso é pouco relevante perante a obra toda, mas se tivessem corrigido isso, poderia ter surgido algo melhor sem dúvidas. O andamento do filme que é bem curtinho por sinal é curioso, nos instiga a curiosidade, pois ficamos curiosos em ver como o ataque se efetua pois ficamos sem respostas até eles irão desvendando as respostas devagar, nos prendendo atenção. Nesse caso, o que seria essa criatura e como ela é, se ela seria brutal ou não, na sua caracterização. Aqui penso que a maquiagem e a modelagem da criatura ficou bem simples parecendo um boneco de pano, tecido feito por crianças. Mas mesmo assim ficou legal. Muito interessante você analisar a simplicidade, limitação tecnológica da época, falta de material e conhecimento e a evolução das coisas que decorrem devagar. Aqui não foi diferente. Se tornou algo criativo, a criatura. Problema é que a criatura aparece muito pouco em questão de até 10 minutos e nem isso. Importa é a intenção mesmo, pois a criatura está parecendo nada crível com a realidade, sim um boneco qualquer. O elenco a maioria em suma bem apagado, comum, a maioria dos atores são fracos e tem uma participação pequena, mais como figurantes no enfrentamento contra a criatura, todos são apenas potenciais vítimas para o bichano, sem aquela construção dos personagens e das suas histórias. Isso nunca foi o foco. O foco é mostrar a criatura triturar as vítimas e matá-las de forma brutal. Só isso. E eles tentando sobreviver obviamente. Mas a sua premissa simples foi bem atendido no meu ponto de vista. Finalização era esperada, comum ainda mais considerando a época do filme. Filme com
. Locação da região gostei bastante: uma ilha isolada de tudo, lugar bonito com bela natureza da praia, da costa, do farol, das casas em geral. Gostei até da vestimenta dos personagens, das roupas características da época. Anos 50 bem caracterizado de forma simples, sempre bom ver filme dessa época. Fico muito feliz em assistir coisas clássicas, antigas. Vale a sessão, filme bem divertido. Nota: 7,0
O cérebro que não podia morrer - EUA - 1962 - visto no dia 16.08.21 Um filme simples mas muito criativo, bem feito para a época e bastante interessante de acompanhar. Gostei muito do seu contexto de como até que nível a ciência pode chegar com os experimentos e suas possibilidades. O filme traz esse questionamento da função da ciência na vida humana. E aqui traz experimentos à lá Frankenstein. Esse filme penso que foi uma referência para inúmeros filmes de experimentos médicos e monstros que viria em seguida. Aqui tem tensão, paranóia, questão da morte, o fantástico, obsessão de salvar algo em nome da ciência e do
Ele na busca de manter a cabeça viva a todo custo, procura pelo corpo mais belo indo até a um desfile de moda é bastante mórbido, divertido pois todas são vítimas em potencial, também pela busca de um novo corpo ideal para a sua esposa. As cenas do acidente são bastante simples (incêndio) em si,
mas impactante para história, onde acontece a reviravolta para as cenas seguintes. Gostei muito da ideia de
como o cérebro dela se mantém vivo através dos experimentos científicos e como ele pensa normalmente e vive, age como qualquer cérebro comum é de arrepiar, assustador.
cabeça sozinha, pensando, falando e tendo habilidades psíquicas até ao se comunicar e controlar o monstro trancado no quarto que é uma aberração feito pelas mãos dos cientistas.
cinco minutos. A sua maquiagem, sua monstruosidade, ferocidade é uma marca incrível no filme, impactante mesmo em tão pouco tempo na tela. Os atores imagino que entregaram o melhor de si, menos os figurantes que não agregam grande coisa. O filme tem outras reviravoltas interessantes onde ele mostra
o médico alucinado, obsessivo em busca de salvar a sua esposa de qualquer maneira mesmo ela não concordando com aquele procedimento e querendo descansar em paz, aqui o médico leva a vítima em potencial, o monstro controlado salva-a e a leva para longe, tudo pelo poder psíquico da cabeça viva
. Foi sensacional o final: curto, bem feito, mas é o momento de maior tensão na resolução do longa. Grande maquiagem do
, parecendo bem realista e bem convincente pois pela época do filme e suas limitações. Gostei de todo método e equipamento e esforço científico de manter
experiência para o mais novo sendo transmitida de conhecimento para conhecimento. Gostei dessa referência, pois a medicina por ser uma área tradicional, tinha muitas famílias de geração em geração, mantém a tradição na profissão. Enfim, filme super bacana, criativo, simples. O maior ponto negativo é o
a história ser bem básica, e que poderia citar mais coisas mas no geral gostei bastante. Foi uma grata surpresa sem dúvidas. Muito bom filme de baixo orçamento. Tem suspense, terror de primeira linha. Nota: 7,0
Enterrando os vivos - EUA - 1958 - visto no dia 15.08.21 Gostei muito desse filme. Ele é muito criativo, simples, mas nos prende a atenção do começo ao fim: um bom suspense, tem um grande mistério do começo ao fim, tensão entre os personagens. O protagonista passa por momentos de grande drama, questionamentos psicológicos e do porque aquilo estava acontecendo. O personagem protagonista se ver enrolado naquela história toda. Achei bem legal esse ponto. Primeiro vai contando a vida pessoal do bem sucedido protagonista, do trabalho, da esposa, dos colegas de trabalho, do trabalho voluntário da comunidade em relação a funerária e sua importância para o local. Porém de repente, misteriosamente, quando começa a morrer várias pessoas, é aí que o filme começa a ficar muito interessante e intrigante:
cada pino preto colocado no mapa do cemitério uma pessoa morre. Se antes o pino branco significava local livre e aberto para compra, ou aluguel e uso da cova, colocando um pino preto estaria ocupado, cada pino colocado da cor preta uma pessoa tem a morte decretada.
E nisso tem a investigação do porque das mortes estarem ocorrendo. Até
, mas é um grande filme que nos faz mergulhar na singela e simples história com muito mistério. Isso começa a acontecer do nada e sem uma explicação plausível, muitos imaginam que seja algo do
. O filme é bem curto (1h20 minutos) e assim vai explicando e desenrolando a história rapidamente e claro tendo uma pitada boa de suspense, roteiro de forma linear e bem contagiante com um ótimo ritmo do longa do acompanhamento da história. O desenrolar da história e as explicações são bem simples, nada fora do comum, pois se você for um espectador atento você acerta o que acontece antes de ocorrer e desvendar o mistério da história. E descobrir o que está por trás das mortes, mas mesmo que o desvendar do mistério não seja tão criativo, ser algo mais comum e previsível, o filme é super legal, interessante, criativo, bom retrato da época, dos cenários, dos diálogos e uma temática com muito potencial em render boas histórias como aconteceu aqui. O elenco em geral, os figurantes fazem um bom trabalho principalmente o protagonista. Cenário mórbido, assustador como esse cemitério que é um ambiente esquisito, macabro integra muito bem na história. Ele é um grande fio condutor e o principal cenário fundamental da história, maior destaque. E também só esse lugar onde ocorre grande parte da história (cenário do cemitério) fora disso, não tem nem história. Mas enfim,o cemitério em si foi bem caracterizado. As
do protagonista é bem intrigante tbm. Enfim o filme vale muito a pena. O final é legal apesar de esperado, mas deu uma caída de qualidade esse final, poderia ter sido mais criativo. A tecnologia simples da época gerou um filme que hoje em dia poucos chegam perto em nível de roteiro, produção e qualidade. Antes o cinema era melhor em vários aspectos e nem efeitos especiais tinha direito, tudo era muito artesanal, mais simples. Muito melhor sem dúvidas, precisamos de mais filmes desses hoje em dia. Nota: 7,5
Parque Macabro - Inglaterra - 1962 - visto no dia 14.08.21 Filme fantástico. Agora entendi o porque ele ser uma influência para David Lynch e suas concepções artísticas. Grande obra. Tensão, suspense do começo ao fim onde vimos um excelente exemplar de terror. E um detalhe: não tem uma gota de sangue derramado. Não precisou de uma sequer gota para que se tornasse mais assustador e aterrorizante. Aqui todo o elenco é competente e entregaram excelentes papéis. A protagonista é única: a atriz entrega uma personagem complexa, perdida, com graves transtornos psicológicos e traz o terror, medo no seu olhar a cada nuance das cenas de maior tensão, a atriz foi fantástica. Os locais onde acontecem a história (locações) são únicos, bem característicos: igual o parque macabro abandonado: que lugar propriamente macabro, assustador, mórbido e esquisito. E a cada região que a protagonista passa, cada personagem que aparece em cena, traz mais dúvidas, questionamentos e muitas coisas intrigantes. Locais únicos mas o parque foi excepcionalmente bem escolhido: o lugar exala abandono, estranheza, medo e fascinação ao mesmo tempo. Muito bem escolhido, genial, caracterizou bem o ambiente macabro e ele proporciona isso muito bem. Os coadjuvantes são bons atores que integram bem esse clima macabro. As minhas cenas favoritas são quando os
'espiritos' a perseguem, aparecem do nada dançando, mostrando como era um pouco a época quando
o lugar funcionava. Outro ponto: quando a protagonista se perde no mundo real onde as coisas acontecem e ela perde a noção da realidade. Muito bom. Foram cenas geniais. Igual quando
caracterizados: são bizarros. Cada momento do filme trazia muita ansiedade do que iria acontecer em seguida. O que gostei muito foi referência ao instrumento musical chamado órgão: ele emite belos sons, consegue emitir sons macabros, aterrorizantes como foi mostrado em uma das cenas: puro psicodelismo, mistura legal entre trilhas x imagem x cores x estado mental da personagem hipnotizada. Cena bem montada, marcante. O final foi até um pouco esperado pelas circunstâncias esperadas. Mas grande experiência. Suspense, tensão do começo ao fim. Uma das melhores obras que vi dos anos 60. E assisti duas vezes e minha impressão é a mesma. Grande obra. Uma das minhas favoritas. Nota: 10,00
Veneno Branco (Reinado do Crime) - USA - 1950 - visto no dia 14.08.21 Filme simples de ação dos anos 50 onde tem aquela história que tem um término romântico. Gostei do filme, da sua ambientação, da sua construção, dos lugares por onde passa a história. Filme simples, para mim interessante porém clichê, fórmula já bem conhecida mesmo. Aqui a história envolve uns homens mais procurados pela FBI chamado
Ritchie: ele é foragido da polícia, a policial especial da polícia de antidrogas quer se infiltrar com uma nova identidade, visual para pegar esse
bandido perigoso. Ela tenta de todas as formas se aproximar dele onde ele tem uma boa retaguarda de seguidores fiéis dos seus planos, negócios. Ele nunca fica sozinho. Aqui cita brevemente o papel da mulher na polícia. E nesse caso fala de como o ambiente policial na época era tóxico, machista e questionava a capacidade feminina em uma área dominada por homens até hoje. A história como disse, é simples:
ela se disfarça, vai até o México, local onde o bandido Ritchie se esconde junto com os seus comparsas e para descobrir provas dos seus crimes, para pegá-lo a polícia se infiltra. Não só uma, mas como também um outro policial que trabalha para o FBI também dos narcóticos, se envolve na investigação, se disfarça e confunde a policial mulher como criminosa sem ambos saberem que são policiais investigadores.
sem saberem, os dois se investigam, se envolvem. Esse envolvimento se deu através de o investigador confundi-la como criminosa parceira de Ritchie pois ela finge se interessar por ele para coletar informações e ele a pega e a mantém por custódia
. Tem cenas de perseguição, tiroteio, mortes bem contidas e sem sangue nenhum, considerando pela época da sua produção, uma época mais conservadora. O final
era comum no cinema hollywoodiano da época dos anos 50. Mas isso não tira o charme do filme, de um bom filme de ação, simples, que retrata uma época que traz muita curiosidade de conhecer e que tem boas produções. Acho muito válido mostrar como era o país naquela época, a polícia, pensamento, cultura e isso vemos, mesmo pouco, nesse filme onde foi o maior no foco na policia. Enfim, adoro filmes antigos, preto e branco, gostei dos diálogos e do cenário de referência da história, os locais onde acontece a história, trabalho dos atores e da direção firme e simples do longa. Vale a pena. Nota: 7,0
Estalagem Maldita - 1939 - Inglaterra - visto no dia 12.08.21 Filme mediano do mestre do suspense Alfred Hitchcock. Estalagem Maldita tem até uma locação interessante, tem um bom elenco, contexto com proposta até legal mas no fim entregou muito pouco. O resultado foi morno. Esperava mais pois o título do filme sugere algo bem sombrio, aterrorizante e cheio de suspense mas isso não foi entregue suficientemente. Os personagens em si não senti conexão com nenhum, quase todos rasos tirando a personagem de Mara O' Hara e do duque (que ator fantástico) mostrando seu egocentrismo, seu senso de superioridade perante aos outros não só aos seus empregados. O resto foi resto. A história em si é bem simples:
um bando de assassinos e contrabandistas se escondem em um subsolo da estalagem (cômodo mais no fundo) para se comunicarem e bolarem planos e contarem seu saque e entregar ao mestre.
Assim vai desenrolando a trama. A personagem de O' Hara é a mocinha heroína do filme como que eu li sobre ela: Mara fez muitos trabalhos característicos seguindo esse molde de personagem. Tem a família dela, a trama tem inúmeras reviravoltas que vai tentando surpreender o público e desvendar os mistérios da história. Mas tem reviravoltas forçadas e mal explicadas:
Como o duque gerenciava esse seu acordo com os contrabandistas? Como ele estava sempre um passo a frente nos seus planos? Ele vendia seus itens para as pessoas nobres da Inglaterra mas quem?
A sua história em si é muito pouco do que poderia dar mas sua personalidade foi muito destacada, apesar de achar o personagem em muitas partes, caricato. O tio da (Mary) é um cara bem escroto que poderia ter rendido mais tbm como seus subalternos. Pensei que quando
que seu objetivo foi um pouco melhor desenrolado. As reviravoltas algumas soaram artificiais. Igual um pouco da forçação de barra em mostrar os bandidos como burros. ( Como é a característica da época) isso em algumas atitudes deles. Então mas a descoberta do significado por trás do mistério da estalagem Maldita meio que broxou e suplantou todo mistério, suspense, mitologia que imaginávamos por trás desse lugar. Poxa até pensei que poderia soar algo sobrenatural, aí com a descoberta fiquei decepcionado. No começo do filme que achei muito bom, penso que a atmosfera do filme quis nos mostrar um lugar mal assombrado, assustador com piratas saqueadores e aproveitadores. Só tem os saqueadores mas o lugar... Igual o
senhor da carruagem que acelerou o passo quando passou perto da estalagem onde lhe causa calafrios.
Isso trouxe bastante curiosidade em saber o que é aquele lugar, criou expectativas no público sem dúvidas. Igual a mitologia criada e ambiente criado em torno dos saqueadores que penso que na prática foi aquém do esperado. Esperava mais desses saqueadores. Mas também não foram bem desenvolvidos. O final achei assim corrido:
o duque encurralado com a mocinha foi legal e até a descoberta que ele é o mestre perante os outros personagens foi interessante (onde ele mata a família da moça para não ser desvendado, mostra um pouco da sua verdadeira personalidade) mas a cena do barco....
duque daquela maneira desesperada, corrida e sem pensar em um plano B de escapatória e se jogar daquela maneira igual retardado foi patético.
O fim esperava algo mais surpreendente, criativo. Não digno de filme de Oscar mas pelo que seja algo mais pensado e menos corrido. Enfim os cenários, os dois protagonistas (Mara O' Hara e Charles Laughton) foram os melhores personagens, as locações fantásticas. As cenas onde mostram os
dinheiro que desmantela na mesa e os "nobres" correm atrás de cada moeda
para pegá-las no desespero foi sensacional. Só mostra o interesse por trás de toda aquele veste social. Cenas de abutres, artificialidade pura. Penso que é uma crítica bem construída do diretor. Certas cenas de ação, suspense, o ambiente da época vale a pena. Mas esperava mais. Filme mediano sem dúvidas. Nota: 5,5
A Centopéia Humana 2
2.6 936A Centopéia Humana 2 - Reino Unido - 2011 - visto no dia 24.10.21
Um filme impactante, grotesco, bizarro do jeito que eu gosto. Melhor que o primeiro. Filme mais ousado, criativo, que eleva o nível escatológico da coisa para muita acima. Filmaço. Tom Six não brincou, foi realista quando disse que esse filme seria bem mais pesado que o 1º, foi muito bem feito. Primeiramente, sempre achei a ideia de Centopéia humana muito criativa, principalmente por todo contexto, da construção da centopéia, como isso foi desenvolvido. Muito criativo. Rasgo elogios desde do primeiro filme. Aqui a história é bem simples, bem construída: Aqui o Martin Lomax, um britânico cheio de problemas pessoais: asmático, doente metal, traumatizado, antissocial, gordo que é
fascinado pelo primeiro filme da Centopéia Humana 1. Ele assiste o filme de forma obcecada em casa, no trabalho, e tem o roteiro do filme, tem um monte de material em casa sobre o filme em si. Ele tem até uma centopéia de estimação.
masturbação
morte da mãe dele, quando ele a mata,
colocar o experimento em prática, consegue alguns voluntários se fingindo de agente de cinema
uma centopéia de doze pessoas
tendão do joelho arregaçado, dentes quebrados, a conexão feita de boca com ânus
uma centopéia no rabo
imaginação da cabeça doente de Martin,
estava vendo o primeiro filme quando o filme aqui
Ótimo filme, recomendo. Quem gosta de terror extremo, é um prato cheio. Além de ter comédia. Incrível
Nota: 9,0
Noroi: A Lenda de Kagutaba
3.3 161Lenda de Noroi - 2003 - JPN - visto no dia 20.12.21
Que found footage fantástico. Adorei. Terror japonês é outro nível. Filme muito bem narrado, ambientação, história muito macabra. Amo esse gênero e já vi vários filmes filmados em primeira pessoa, com câmera na mão parecendo algo bastante natural, real e tem maior impacto no mundo do terror, japoneses em suma maioria, conseguem sintetizar essas e outras características cinematográficas ideais para o mundo de terror. Noroi não foi diferente. Primeiro o filme segue não uma linha muito linear, vai contando histórias isoladas de personagens que não se conectam, que são pessoas totalmente diferentes, de lugares diferentes. Mas que tem algo em comum como vai sendo retratado no longa. Aqui diz de um grupo de
crianças que pode ter paranormalidade igual a Kana que realmente tem poderes psíquicos fortes.
não mostrou como ela se relacionou com o demônio e sua maldição, ela ficou desaparecida por um tempo
O jornalista protagonista junto com câmera man, conseguiram ser bons protagonistas e nos informaram bem ao longo do caminho sobre a história e os eventos isolados aterrorizantes que no geral foi sendo mostrado ao público do jeito devagar, nos deixando ansiosos e em profundo mistério. Cada parte no momento certo era explicado e isso é muito bom para manter o público vidrado. Jornalista principal é muito corajoso e não tem medo de retratar e investigar a fundo o caso. Quando mais investigam, mais se ferram literalmente, mais a fundo chegam e mais em perigo estão passando. O fim que ocorre com o
jornalista e sua família
o cara ver a mulher pegando fogo, mas prefere focar em primeiro na câmera para depois ir atrás da esposa?
---> A menina Kana
em competição com outras crianças envolvendo o teste e avaliações em poderes psíquicos. Achei muito genial essa parte. A menina faz até gerar água em um recipiente vazio...
---> Cena da Kana
aterrorizante, cheia de bebês ao redor dela na floresta em forma espiritual, foi apavorante e arrepiante.
---> Mulher
sensitiva enquanto gravava em um programa de TV entre dois adolescentes, ela sente uma presença espiritual durante a gravação e fica arrepiada e impactada.
---> A cena onde
encontram a mulher esquisita e seu filho que inclusive foi adotado pelo jornalista, nos confins da floresta foi criativo mostrando o impacto dos planos do demônio nele e também em outras pessoas que tem certo contato sobrenatural e tiveram contato com o caso.
O meu favorito claro que são as cenas finais que são as mais impactantes, chocantes.
Toda lenda do lugar é bem estruturada, bem construída e com sentido. Gostei bastante do clima, fotografia do filme, do elenco que apesar de ter alguns atores fracos mas os protagonistas se destacam bastante.
---> A casa
coberta de alumínio do medium doidão também é um grande destaque, que construção diferente para se afastar dos espíritos que usam, consomem a alma das pessoas que tem certa habilidade sobrenatural.
---> Tem coisas que não explicaram, mas isso também ajudou a criar mais mistério, questionamentos para o espectador em certos aspectos, teve outro elemento que poderia ter sido mais aprofundado que era a lenda demoníaca mas ficou muito como um pano de fundo simples sem explicar muita coisa. Isso poderia ter sido construído melhor.
Um dos melhores found footage que vi. Vale muito a pena. Assistam.
Nota: 8,5
Intolerância.doc
3.4 6Intolerância.doc - 2016 - Brasil - visto no dia 03.12.21
Gostei bastante do documentário. Ele é bastante simples, íntimo e dar voz a várias tipos de pessoas, linhas de pensamento, identidade de cada indivíduo. Aqui tem bastante multiculturalidade, diversidade entre ideologias, identidade de pessoas diferentes. Gosto muito dessa diversidade, esse dar porta voz para muita gente. Aqui a intolerância está em várias camadas sociais, culturais: está no esporte, está na música (punks e skinheads), também na camada de gênero e sexualidade (travesti, comunidade LGBTQIA+ que sofre muita intolerância), está no esporte etc. Intolerância em todo lado. Além da reflexão da intolerância, cada participante que foi vítima (direta e indiretamente) tem seu espaço de exprimir e falar sobre a violência verbal, física que sofreu, além dos familiares da vítima fatal, como no exemplo dos
torcedores de times de futebol que sofreram um homicídio de forma brutal, covarde e destruidora
torcedores do Corinthians e do Palmeiras onde
travesti
vocalista de Juventude Maldita, do Johnny que morreu de forma brutal, se tornou
apresentações da contracultura punk e das músicas na qual é um estilo, gênero
skinheads de direita conservador
ex-skinheads falando do movimento que tem bastante seguidores
prezam pela violência, brigas em geral, sendo um bando de desocupados e violentos.
Nota: 8,0
Positivas
4.3 4Positivas - Brasil - 2012 - visto no dia 30.11.21
Filme fundamental para entendermos, aprendermos como a AIDS afeta a vida de várias pessoas, independente do gênero, sexo, da nacionalidade e da idade. Qualquer pessoa pode pegar HIV se não se cuidar, essa é a realidade, o documentário mostra isso: qualquer pessoa de qualquer lugar pode pegar por culpa da pessoa mesma que não se cuidou e a ignorância do inocente pois tem gente que nem sabe o que é a AIDS e como se transmite e pega sem saber como, mas surgindo depois e foi o que ocorreu com a maioria das mulheres desse documentário. Muitos
foram obrigados, sujeitadas a transar sem camisinha pelo parceiro, forçar o sexo sem camisinha, na penetração ou falta de cuidado em outros pontos também, ou por confiar nos seus parceiros
cada mulher vive no seu dia a dia, como foi o choque para pessoa doente e para a família saber que tem AIDS, a ignorância, falta de informação, preconceito que ronda sobre a doença, sobre a pessoa que pegou
mostra uma senhora estrangeira vivendo uma vida extremamente simples e que luta para que a AIDS seja combatida, informada para a população no nordeste, tem uma senhora que ficou cega por causa das consequências da AIDS.
uma outra mulher que foi traída e descobriu que o marido é homossexual e ele transmitiu o vírus para ela
do grupo que elas formaram para conscientizar a população sobre como a AIDS funciona
Aqui falando do preconceito também no ambiente de trabalho, da família e dos amigos. Pessoas queridas que se afastam por ele ou ela ter AIDS, ou no ambiente corporativo empresarial onde é proliferado de preconceitos, ignorância e tem pessoas que perdem o emprego, são demitidas por terem AIDS. Isso é absurdo, aconteceu muito e continua acontecendo essas atrocidades. Gente ignorante, estúpida sem empatia pelo próximo. Isso é muito revoltante. Por isso que valorizo muito quando uma empresa faz uma ação social visando maior conscientização para seus funcionários e para as pessoas em relação a AIDS, afinal empresa pode alcançar mais pessoas e é responsabilidade dela também cooperar para salvar mais vidas da ignorância sobre a AIDS, da AIDS em si e salvar mais pessoas.
Documentário simples, tocante, triste mas muito necessário e atemporal. Todo mundo deveria ver para entender como funciona, aprender a levar a sério uma doença que destrói milhões de vidas. Muita emoção, reflexão. Vale a pena.
A História de uma Nomeação
3.5 1História de uma Nomeação - Rússia - 2018 - visto no dia 10.10.21
Filme aborda certos tópicos que permeiam a humanidade até hoje, como: Injustiça, lealdade com seus ideais, sua essência, caráter. Injustiça pelo simples fato que o
cara morre por um gesto tão banal, tão idiota como um tapa
o tribunal, e a possível pena de morte
o absurdo do tapa (do ato em si)
Nota: 7,0
Voy
4.0 1Luta (Voy) - Rússia - 2019 - visto no dia 10.10.21
Vi esse documentário no festival de cinema russo do ano de 2021, seu assunto achei de uma enorme importância, pois onde vemos por ai alguém falando sobre uma liga esportiva profissional de futebol de deficientes visuais? É algo que precisa de muito mais atenção, foco, investimento por parte da iniciativa privada, pública e maior conscientização sobre a acessibilidade no esporte, onde o filme traz essa reflexão e aumenta o nível de conscientização da população, onde infelizmente poucas pessoas sabem sobre essa modalidade esportiva. Importante o festival de cinema russo contemporâneo abordar o assunto, pois cinema é isso: democracia e dá voz a todo tipo de assunto. Aqui o documentário focou em como funciona a modalidade e como são as suas regras, o jogo em si, como ele é na prática. Muito interessante conhecer essa modalidade. Antes do filme, não conhecia essa modalidade paralimpica. Aqui mostra também a dificuldade em conseguir recursos para poder gerenciar e administrar a modalidade que precisa muito do apoio para seguir em frente. Aqui o foco obviamente é na equipe paraolímpica Russa que enfrentam certas mudanças que qualquer time enfrenta: mudança de técnico, direção. Fala do Campeonato europeu que é o sonho desses jogadores, dificuldades em chegar lá e conquistar seus objetivos. Cita aqui de forma mais breve, um pouco da história de um dos jogadores do time russo cego. Enfim, um documentário simples mas muito importante por dá voz a um tema tão atual, que precisa de toda conscientização e apoio. Realmente é uma modalidade com muito potencial, acessível para quem ama praticar esportes e mesmo assim não consegue enxergar. Muito bacana.
Nota: 8,0
Na Ponta
4.8 3Na Ponta - Rússia - 2020 - visto no dia 10.10.21
Filmaço. Uma grande descoberta do Festival de Cinema Russo de 2021. O melhor filme do fraco festival. Esse filme me impactou profundamente em dois aspectos: Por ser um filme de drama esportivo, com foco no Esgrima, que é um esporte super interessante, único, que no Brasil por exemplo, tem pouquíssimo reconhecimento. E além de um forte protagonismo feminino. Nós sabemos muito bem que a Rússia é um país atrasado em vários aspectos, inclusive na questão do machismo, diversidade etc. Rússia é um país conservador em vários aspectos, no cinema russo, pouco vemos uma mulher protagonista, que defenda seu posicionamento com autoridade e firmeza. Nesse filme vemos isso. Aqui o filme é muito sensorial também, além de ser um drama profundo, emocionante, o diretor queria nos mostrar a sensação, sentimento de ser uma esgrimista. As cenas de combate, os treinos em geral, as partes das provas, são muito bem filmadas. O filme preza pelos detalhes, por cada toque, por cada ritmo do batimento cardíaco, respiração e do golpe aplicado entre as duas combatentes no duelo de esgrimas. O Foco entre toda a composição da esgrima como as três armas: a espada, o florete e o sabre é um charme no filme, isso nos mergulha bem no contexto do esporte. Além do filme inteligentemente focar no drama das personagens: Uma esgrimista veterana chamada Alexandra Pokrovskaya, que é uma das atletas mais famosas, de maior sucesso no seu esporte, deseja
conquistar medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio.
que tem cenas que ela fica melancólica, deprimida, obcecada em conquistar essa medalha.
técnico que é desserviço como o profissional
Nota: 10,00
Masha
3.1 1Masha - Rússia - 2020 - visto no dia 03.10.21
Filme mediano. Tem momentos interessantes onde foca na construção da história da personagem protagonista Masha. Na infância, mostra
os membros da sua família que são envolvidos com a criminalidade e coisas pesadas
Nota: 5,5
Infiltrado
3.6 319 Assista AgoraInfiltrados - USA - 2021 - visto no dia 28.08.21
Filme feito por Jason Statham, um dos maiores nomes atuais de filmes de ação americano. Ele faz um novo longa com as características, marcas de seu personagem já conhecido pelo público antes como em Carga Explosiva, Mercenários etc. No filme aqui, ele é um personagem frio, calculista, conhecido como agente H que é um
infiltrado em uma empresa de transporte de alto valores de dinheiro como normalmente conhecidos, os carros fortes
Conta a história de quando ele perdeu o filho, ficou em coma no hospital, assim se infiltra na empresa para investigar o autor desse crime, e assim se vingar
agente infiltrado na empresa
chega antes do assassino no apartamento
Nota: 6,5
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista Agora007 - Ameaça Spectre - 2017 - USA - visto no dia 29.09.21
Muito regular esse filme. Dos '4 filmes' da era Daniel Craig, penso que foi um dos mais fracos. Essa entidade chamada 'Spectre' foi muito mal desenvolvido, foi raso e a ligação entre os 4 filmes por trás de uma grande sociedade, organização que trabalha em conjunto achei muito forçado.
Todos os vilões estão interligados? Todos filmes interligados?
faz a sua missão pessoal em eliminar o Marco sem o conhecimento do novo M, impedir um atentado terrorista que mataria milhares de pessoas.
missão solo traz consequências gravíssimas para o Bond que começa a ser vigiado constantemente por M
, o líder da Spectre
O seu
capanga
são no trem, onde lutam mão x mão
o Bond e o grandão.
de Mr.White, um ex-agente da organização terrorista Quantum que apareceu antes
tem o histórico dela com o pai, desavenças, depressão do White, a vida em reclusão, decadência
líder da Spectre
Nota: 6,5
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista Agora007 - Skyfall - 2012 - USA - visto no dia 27.09.21
O melhor James Bond com Craig. Profundo, dolorido, aqui foca mais no passado do grande Bond, da sua infância, da sua casa, do seu passado, dos seus demônios internos, da sua marca na história de vida, da sua memória que estava adormecida, foi despertada. Aqui vemos o lado mais humano do agente do MI6. E o seu lado mais frágil e destroçado, sem esperanças para o futuro. O vilão é o melhor da saga do Daniel Craig em 007: o ator ( Javier Bardem ), de 'Onde os fracos não tem vez'. um personagem complexo, inteligente, forte, que realmente deu trabalho e teve uma história criada tendo
alta vingança e raiva
a frustração, dor que ele tem por ser agente secreto,
passado um dos maiores agentes MI6
de contra ataque ao serviço de agência secreto com tecnologia de última geração, atualizada, potente que usa hackers e alteração de sistemas a seu favor e isso pode causar consequências gravíssimas a nível mundial.
velho casarão onde morou os pais do
de ser órfão, do significado daquele lugar para ele, da história que tem por trás de todo aquele passado
Igual na cena que ele reencontra o senhor que trabalhou para os seus pais no cuidado daquela casa. Aquela casa é o símbolo de dor, sofrimento
, helicóptero chegando e tiro para tudo que é lado, explosões, tudo que gostamos e como essa casa é perfurada hein.
chefe (M) sendo morta por um dos seus discípulos, ou funcionários
trabalhou exercendo a sua função, matando o seu passado nada resolvido com seu ex-agente, os dois morrem resolvendo o seu passado, como a casa da família Bond é destruída, destruindo o passado de James Bond que estava entalado na garganta, na memória e no seu sofrimento. O passado foi enterrado de todos os personagens envolvidos.
Nota: 9,0
007: Quantum of Solace
3.4 683 Assista Agora007 - Quantum of Solace - 2009 - USA - visto no dia 25.09.21
O filme mais fraco da franquia com Daniel Craig no 007. Ele é a continuação direta do Casino Royale. A História rasa, superficial, Bondgirl fraquíssima, sem sal, sem carisma, muito mal desenvolvida, atriz morna. Sem química, sem conexão nenhuma com bond mesmo como parceira para enfrentar o chefão General. Seu fim inclusive foi bem patético e muito mal desenvolvido. A história em si de tráfico, interesse territorial, drogas foi muito comum e meio chato. Mas tem cenas de destaque:
As cenas perto do final do helicóptero, da destruição do hotel foram sensacionais, cheio de efeitos visuais e muita ação, com bombas e explosões escalar.
cenas de perseguição de barco
menina com o pai general
uma mera vingança por ele ter usado, abusado da sua mãe.
onde cita o terrorista em si que trabalha para o General, que tem uma empresa de fachada, onde usa a imagem e propostas da sustentabilidade, ambientalista, do cuidado com o planeta e principalmente com a água como marketing para atrair investidores no seu lero lero mentiroso para arrecadar milhões de dinheiro de vários setores de investimentos e de vários magnatas para colocar seu plano em prática: armar um golpe militar na Bolívia e controlar as reservas de água do país.
triste quando ele se foi
sua morte
Na Rússia, Bond vai atrás do namorado de Vésper
vingança
Nota: 6,0
007: Cassino Royale
3.8 881 Assista AgoraCassino Royale - USA - 2006 - visto no dia 24.09.21
Um dos melhores filmes da saga 007 com Daniel Craig. Aqui a história é bem amarrada, contagiante, te prende do começo ao fim, criativa, roteiro muito bem contado e bem interpretado pelo grande elenco. Para mim, aqui foi a melhor Bondgirl (era do Daniel Craig como 007) com a ótima atriz Eva Green que fez um trabalho de destaque nesse longa metragem. Daniel Craig em grande forma, por ser seu primeiro filme na saga, aqui mostra um James Bond seguro, confiante no seu taco, um ótimo agente secreto, estilo verdadeiro homem Alpha. Daniel Craig faz um bom agente 007. A história aqui é cativante, te prende do começo ao fim, com bons diálogos, boas cenas de ação, ótimas cenas de jogo de cartas (poker) em ação. Cenas bem montadas, estruturadas inclusive. Dava para sentir que estávamos ao lado deles na hora do jogo. Os cenários dessa parte do filme são de grande destaque. Bem filmado, bela fotografia onde detalhou muito bem a tensão dos personagens durante as cenas principalmente durante o jogo, como estavam em reflexão, apreensivos e em pura sessão estratégica em cada passo do jogo. Trabalho de Daniel Craig já o vi em outras produções, realmente ele se destaca na maioria dos trabalhos que realiza. Eva Green como falei, é uma atriz muito competente. Só ver os seus outros trabalhos para se certificar que é uma atriz diferenciada. Mads Mikkelsen dispensa comentários. Sempre quando tem filme dele, eu presto atenção. Sempre interpretou grandes personagens, apesar que Le Chiffre teve um destaque menor, uma participacao mais apagada. Ele nos entrega uma grande interpretação. As cenas do James Bond em ação sempre são de destaque. O cara multitarefa do serviço secreto britânico sempre conquistou várias gerações. As missões do começo ao fim foi bem estruturado, me cativou do começo ao fim. Cenários são fantásticos como tudo, a música tema (trilha sonora principal) se encaixou bem com a narrativa do filme. Música bem escolhida. A animação e edição da abertura do filme com imagens das cartas de poker que destacou no filme são bem criativas. As mortes aqui trouxeram impacto. Principalmente
da personagem Eva que trouxe muito impacto ao Bond e tbm a forma como ela morreu: impactante
seu fim foi seco, destruidor, mostrando o desespero dele pelo dinheiro e os outros o perseguindo. A tortura a Bond foi tenso de ver, o Le Chiffre arregaçando o Bond amarrado e nu.
fim trágico e impactante da girlbond, impactou o Bond e a todos
preparo das bebidas aqui
uma dose de martini, dose de Gordon e raspa de casca de limão
recuperação do Bond do veneno ingerido de forma intencional que Le Chiffre colocou na bebida
Nota: 8,5
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 895 Assista AgoraShang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis - 2021 - EUA - visto no dia 18.09.21
Filme começa até legal, mas depois cai na mesmice da fórmula desgastada da Marvel. Essa nova fase Marvel está fraquíssima como a maioria dos filmes no estado da mediocridade absurda, aqui tem os mesmos elementos que tornam o filme irritante em certas partes: Comédia exagerada, sem graça, rasa. Toda hora tentam forçar uma situação que soa no final algo muito patético. Força uma piada, força um acontecimento para tentar ser engraçado. E isso cansa o telespectador que tem que aturar isso em todos os filmes. Além dos personagens rasos que esse filme trabalhou. A melhor amiga do protagonista é a pior personagem: uma personagem forçada e pior de tudo: chata e insuportável e praticamente agrega nada a trama a não ser vergonha alheia. O restante dos personagens é mais do mesmo mas gostei do protagonista, seu histórico, bagagem oriental retratando a sua família, seu pai, seu método de treino e ensinamento ancestral rígido nas artes marciais, enaltece um pouco da cultura oriental (visão Marvel) da experiência do personagem desde a infância, sua criação, cultura ali do chinês feudal e sua estética e conceitos. As coreografias de luta são belíssimas, trabalho primoroso da produção, de preparação dos dublês e das cenas de ação. Fotografia única também, bem retratada a região, os personagens, o contexto e inclusive das cenas que exigem maior esforço do elenco em constante ação. A história é bem simples mas muito legal acompanhar essa questão da
lenda dos 10 anéis
criatura das sombras
'bonde de rua'
luta com o vilão de braço de serra
Nota: 6,5
Doctor Lisa
4.0 1Doutora Liza (Doctor Lisa) - Rússia - 2020 - visto no dia 03.10.21
Filme muito interessante, importante conhecer. Uma das melhores obras que vi do Festival do Cinema Russo da edição de 2021. Primeiramente não sabia que era baseado em fatos reais e que a doutora Elizaveta Petrovna Glinka realmente existia. Ela, imagino que teve bastante notoriedade na Russia e de forma merecida pela sua contribuição na vida de muitas pessoas. No seu trabalho de ativista humanitária, além da sua filantropia e na criação do seu fundo de caridade (Ajuda Justa), além de ela ser muito energética em ajudar inúmeras pessoas em situação de rua. Ela se sacrificou muito pelas causas sociais, e aqui mostra o quanto há o desequílibrio da vida pessoal e de ativista, pois ela é muito atarefada, sempre o telefone tocando e ela fazendo inúmeras coisas ao mesmo tempo, se dedicando muito na caridade. Aqui mostra a sua família, e essa rotina agitada e a conformidade de ela
está longe da família até em momentos e datas importantes.
angariar recursos, trabalho a exaustão, polícia em cima sempre vigiando e muitas vezes atrapalhand
Conseguir morfina para uma criança em doença terminal.
Nota: 8,0
Sheena 667
1.8 1Sheena 667 - Rússia - 2019 - visto no dia 26.09.2019
Um filme muito esquecível. Enrola demais, enche muita linguiça, muito parado, personagens zero carisma, zero desenvolvimento. O ambiente, o lugar onde o filme acontece, é de um vazio e uma melancolia estridente. O casal é tão sem sal que é difícil de acompanhar esses personagens. Não sei se é característica das pessoas que moram na região mas tudo no filme é muito frio e distante incluindo os personagens. O roteiro é totalmente raso, mau desenvolvido. As únicas coisas que gostei do filme é o retrato da vida simples do casal, o dia a dia do trabalho de ambos no centro automotivo, claro o elemento da internet que é algo novo que surge nesse filme, no ambiente simples daquele casal. É curioso como a internet interfere na
intimidade do casal, e como é uma ferramenta de 'n' possibilidades
para ver conteúdos adultos
envolve com uma pessoa do outro lado do mundo por causa da internet
ferramenta até de madrugada
Nota: 2,5
Vingança em Família
2.0 6 Assista AgoraVingança em Família - 2021 - USA - visto no dia 06.09.2021
Filme que para mim é uma bomba pura. Depois que você o assiste, esquece completamente. História muito mal contada, mas teve uma boa intenção em mostrar uma família da máfia e todos os seus membros, como seria um pouco do funcionamento mas no fim não gerou nada, ficou a ideia perdida no meio do caminho. Aqui cita um pouco da história do protagonista envolvido em uma família complexa ainda mais no meio da máfia, mas no fim agregou praticamente nada. Não teve um bom desenvolvimento da família, da relação com o Gio, ele parecia desconectado de todo aquele ambiente. E sua família mais próxima foi mal desenvolvida também. As únicas coisas que gostei foi
do taxista, e seu longo diálogo onde mostrava o lado cômico naquele momento, onde o casal brigava no banco de trás, ele todo feliz contando as suas experiências, pensamentos para os passageiros que nem prestaram atenção
voz ruim por receber tiro e perdeu as cordas vocais
Nota: 2,5
O Comitê da Vida
2.8 6O Cômite de Deus - EUA - 2021 - visto no dia 01/09/2021
Filme bem mediano. Cita algo interessante mas que no fim foi bem mal desenvolvido, no fim acabou não saindo muito do lugar, se tornando uma obra que faltou objetividade, enredo, narrativa coerente e faltou construção. Mas tem uns lampejos, umas cenas bem montadas, que mostram o poder da influência, do dinheiro em um hospital de Nova York onde os poderosos tomam a dianteira na disputa por uma cirurgia perante a qualquer outro paciente que tem menos recursos. Pobre nesse lugar morre sendo considerado gastos ''sem retorno''. Aqui há o conselho que fazem reunião entre si e decide quem vive e morre, realmente é revoltante, nojento como o ser humano chega a tal nível. Aqui há o
experimento científico envolvendo porcos se não me engano
transfusão de órgãos de animais para humanos
bastidores do hospital, do cômite, dos critérios dos líderes do hospital em salvar vidas
Nota: 5,0
O Monstro de Pedras Brancas
3.0 5O monstro das Piedras Blancas - EUA - 1959 - visto no dia 17.08.21
Cara, esses filmes tipo B são sensacionais. Filmes simples mas criativos e divertidos. Olha, olhando além do simples entretenimento, esse filme tem uma ideia bacana que muitos filmes posteriores resolveriam seguir nas suas obras e pegaram esse como referência (provavelmente). Realmente sim, esse é um clássico não muito conhecido mas é uma relíquia, uma obra cult muito legal de acompanhar. Claro que tem as suas falhas mas isso é pouco relevante perante a obra toda, mas se tivessem corrigido isso, poderia ter surgido algo melhor sem dúvidas. O andamento do filme que é bem curtinho por sinal é curioso, nos instiga a curiosidade, pois ficamos curiosos em ver como o ataque se efetua pois ficamos sem respostas até eles irão desvendando as respostas devagar, nos prendendo atenção. Nesse caso, o que seria essa criatura e como ela é, se ela seria brutal ou não, na sua caracterização. Aqui penso que a maquiagem e a modelagem da criatura ficou bem simples parecendo um boneco de pano, tecido feito por crianças. Mas mesmo assim ficou legal. Muito interessante você analisar a simplicidade, limitação tecnológica da época, falta de material e conhecimento e a evolução das coisas que decorrem devagar. Aqui não foi diferente. Se tornou algo criativo, a criatura. Problema é que a criatura aparece muito pouco em questão de até 10 minutos e nem isso. Importa é a intenção mesmo, pois a criatura está parecendo nada crível com a realidade, sim um boneco qualquer. O elenco a maioria em suma bem apagado, comum, a maioria dos atores são fracos e tem uma participação pequena, mais como figurantes no enfrentamento contra a criatura, todos são apenas potenciais vítimas para o bichano, sem aquela construção dos personagens e das suas histórias. Isso nunca foi o foco. O foco é mostrar a criatura triturar as vítimas e matá-las de forma brutal. Só isso. E eles tentando sobreviver obviamente. Mas a sua premissa simples foi bem atendido no meu ponto de vista. Finalização era esperada, comum ainda mais considerando a época do filme. Filme com
final feliz
Nota: 7,0
O Cérebro Que Não Queria Morrer
3.5 78 Assista AgoraO cérebro que não podia morrer - EUA - 1962 - visto no dia 16.08.21
Um filme simples mas muito criativo, bem feito para a época e bastante interessante de acompanhar. Gostei muito do seu contexto de como até que nível a ciência pode chegar com os experimentos e suas possibilidades. O filme traz esse questionamento da função da ciência na vida humana. E aqui traz experimentos à lá Frankenstein. Esse filme penso que foi uma referência para inúmeros filmes de experimentos médicos e monstros que viria em seguida. Aqui tem tensão, paranóia, questão da morte, o fantástico, obsessão de salvar algo em nome da ciência e do
apêgo da pessoa que não deixa a outra ir
Ele na busca de manter a cabeça viva a todo custo, procura pelo corpo mais belo indo até a um desfile de moda é bastante mórbido, divertido pois todas são vítimas em potencial, também pela busca de um novo corpo ideal para a sua esposa. As cenas do acidente são bastante simples (incêndio) em si,
como o cérebro dela se mantém vivo através dos experimentos científicos e como ele pensa normalmente e vive, age como qualquer cérebro comum é de arrepiar, assustador.
cabeça sozinha, pensando, falando e tendo habilidades psíquicas até ao se comunicar e controlar o monstro trancado no quarto que é uma aberração feito pelas mãos dos cientistas.
monstro
tão pouco em menos de
o médico alucinado, obsessivo em busca de salvar a sua esposa de qualquer maneira mesmo ela não concordando com aquele procedimento e querendo descansar em paz, aqui o médico leva a vítima em potencial, o monstro controlado salva-a e a leva para longe, tudo pelo poder psíquico da cabeça viva
monstro, da cabeça tbm
a cabeça viva ali
a cabeça se mantém viva
a geração de médicos, do pai para o filho,
monstro aparecer muito pouco,
Nota: 7,0
Eu Enterro os Vivos
3.1 9 Assista AgoraEnterrando os vivos - EUA - 1958 - visto no dia 15.08.21
Gostei muito desse filme. Ele é muito criativo, simples, mas nos prende a atenção do começo ao fim: um bom suspense, tem um grande mistério do começo ao fim, tensão entre os personagens. O protagonista passa por momentos de grande drama, questionamentos psicológicos e do porque aquilo estava acontecendo. O personagem protagonista se ver enrolado naquela história toda. Achei bem legal esse ponto. Primeiro vai contando a vida pessoal do bem sucedido protagonista, do trabalho, da esposa, dos colegas de trabalho, do trabalho voluntário da comunidade em relação a funerária e sua importância para o local. Porém de repente, misteriosamente, quando começa a morrer várias pessoas, é aí que o filme começa a ficar muito interessante e intrigante:
cada pino preto colocado no mapa do cemitério uma pessoa morre. Se antes o pino branco significava local livre e aberto para compra, ou aluguel e uso da cova, colocando um pino preto estaria ocupado, cada pino colocado da cor preta uma pessoa tem a morte decretada.
descobrirem o enigma dos pinos leva tempo
sobrenatural pregando peças e matando pessoas
partes do sócio da empresa
Nota: 7,5
O Parque Macabro
3.8 142 Assista AgoraParque Macabro - Inglaterra - 1962 - visto no dia 14.08.21
Filme fantástico. Agora entendi o porque ele ser uma influência para David Lynch e suas concepções artísticas. Grande obra. Tensão, suspense do começo ao fim onde vimos um excelente exemplar de terror. E um detalhe: não tem uma gota de sangue derramado. Não precisou de uma sequer gota para que se tornasse mais assustador e aterrorizante. Aqui todo o elenco é competente e entregaram excelentes papéis. A protagonista é única: a atriz entrega uma personagem complexa, perdida, com graves transtornos psicológicos e traz o terror, medo no seu olhar a cada nuance das cenas de maior tensão, a atriz foi fantástica. Os locais onde acontecem a história (locações) são únicos, bem característicos: igual o parque macabro abandonado: que lugar propriamente macabro, assustador, mórbido e esquisito. E a cada região que a protagonista passa, cada personagem que aparece em cena, traz mais dúvidas, questionamentos e muitas coisas intrigantes. Locais únicos mas o parque foi excepcionalmente bem escolhido: o lugar exala abandono, estranheza, medo e fascinação ao mesmo tempo. Muito bem escolhido, genial, caracterizou bem o ambiente macabro e ele proporciona isso muito bem. Os coadjuvantes são bons atores que integram bem esse clima macabro. As minhas cenas favoritas são quando os
'espiritos' a perseguem, aparecem do nada dançando, mostrando como era um pouco a época quando
ela anda para lá e para cá, ninguém a ver, ninguém a enxerga e ela está como invisível a todos
parece que tem uma vibração, uma linha tênue entre ela viva e o plano dos mortos (espiritual)
aparece de repente, os 'mortos' que a perseguem no parque, no ônibus esperando por ela.
persegue constantemente independente do lugar onde ela está, mas foi principalmente na pensão onde ela tipo enlouqueceu
'mortos'
Nota: 10,00
Reinado do Crime
2.8 4 Assista AgoraVeneno Branco (Reinado do Crime) - USA - 1950 - visto no dia 14.08.21
Filme simples de ação dos anos 50 onde tem aquela história que tem um término romântico. Gostei do filme, da sua ambientação, da sua construção, dos lugares por onde passa a história. Filme simples, para mim interessante porém clichê, fórmula já bem conhecida mesmo. Aqui a história envolve uns homens mais procurados pela FBI chamado
Ritchie: ele é foragido da polícia, a policial especial da polícia de antidrogas quer se infiltrar com uma nova identidade, visual para pegar esse
ela se disfarça, vai até o México, local onde o bandido Ritchie se esconde junto com os seus comparsas e para descobrir provas dos seus crimes, para pegá-lo a polícia se infiltra. Não só uma, mas como também um outro policial que trabalha para o FBI também dos narcóticos, se envolve na investigação, se disfarça e confunde a policial mulher como criminosa sem ambos saberem que são policiais investigadores.
sem saberem, os dois se investigam, se envolvem. Esse envolvimento se deu através de o investigador confundi-la como criminosa parceira de Ritchie pois ela finge se interessar por ele para coletar informações e ele a pega e a mantém por custódia
dois sentimentalmente se envolvem sem saber
unem para pegar Ritchie
agridoce
Nota: 7,0
A Estalagem Maldita
3.1 31 Assista AgoraEstalagem Maldita - 1939 - Inglaterra - visto no dia 12.08.21
Filme mediano do mestre do suspense Alfred Hitchcock. Estalagem Maldita tem até uma locação interessante, tem um bom elenco, contexto com proposta até legal mas no fim entregou muito pouco. O resultado foi morno. Esperava mais pois o título do filme sugere algo bem sombrio, aterrorizante e cheio de suspense mas isso não foi entregue suficientemente. Os personagens em si não senti conexão com nenhum, quase todos rasos tirando a personagem de Mara O' Hara e do duque (que ator fantástico) mostrando seu egocentrismo, seu senso de superioridade perante aos outros não só aos seus empregados. O resto foi resto. A história em si é bem simples:
um bando de assassinos e contrabandistas se escondem em um subsolo da estalagem (cômodo mais no fundo) para se comunicarem e bolarem planos e contarem seu saque e entregar ao mestre.
Como o duque gerenciava esse seu acordo com os contrabandistas? Como ele estava sempre um passo a frente nos seus planos? Ele vendia seus itens para as pessoas nobres da Inglaterra mas quem?
a heróina salva o mocinho poderia rolar um romance como é característico da época e não é que quase rolou.
O John se junta no grupo dos contrabandistas e fica dois meses e depois o filme revela que ele trabalha para a polícia.
nesse tempo ele ficou fazendo o quê? Coletando provas, mas qual tipo de provas? Não parecia um policial infiltrado.
ele foi quase morto
senhor da carruagem que acelerou o passo quando passou perto da estalagem onde lhe causa calafrios.
O final achei assim corrido:
o duque encurralado com a mocinha foi legal e até a descoberta que ele é o mestre perante os outros personagens foi interessante (onde ele mata a família da moça para não ser desvendado, mostra um pouco da sua verdadeira personalidade) mas a cena do barco....
duque daquela maneira desesperada, corrida e sem pensar em um plano B de escapatória e se jogar daquela maneira igual retardado foi patético.
visitantes no palácio do duque ( onde dois dormem bêbados e o duque mostra o quão sem graça eles são)
dinheiro que desmantela na mesa e os "nobres" correm atrás de cada moeda
Nota: 5,5