Uma bomba o último depoimento. A resignação daquela mulher ao contar a história, ela dizer sobre os anos de terapia, e você entender a aceitação dela diante do que ela sofre/sofreu: muito intenso.
Esse é um dos filmes prediletos da minha vida. Sempre que reassisto, enxergo coisas novas nele. Ontem apresentei a uma amiga. Nos emocionamos juntos. Um filme que, acima de tudo, te apresenta a grandeza da vida, do tempo, da morte, e te mostra que é possível dançar sobre ela.
O que adoro nessas animações da Disney são principalmente os valores morais que trazem junto de um enredo maravilhoso. Valem tanto para adultos (porque precisamos relembrar preceitos morais básicos de vez em quando) quanto para crianças.
Hoje me assusto um pouco com pessoas que se entregam tão despudoradamente à sensibilidade como Leonilson o fez. Conheci suas obras quando esteve em exposição lá em Fortaleza, de onde eu venho, e muitas me atingiram profundamente. Essa entrega despudorada ao que sentia, quando colocada em suas obras, consegue sem muitas dificuldades se comunicar com as pessoas. Leo justificava sua carência excessiva em suas obras - carência que não sei se poderia ser de algum modo superada: talvez superar sua paixão por todos matasse o que ele tinha de artístico, suas obras tão sensíveis e solitárias mostram isso. Despejava suas frustrações, e embora fosse uma espécie de sofrimento para ele, para nós, admiradores de seus trabalhos, ficou a pérola que são seus trabalhos. Ele se irrita quando alguém comenta que o que ele escreve é "muito pessoal", e admite que não há outra forma de fazer a arte que ele faz se não for pessoal. E entro aqui em defesa desse lado mais explícito da pessoalidade, da intimidade na realização artística: o que é muito profundo em mim pode fazer parte da essência humana, que inevitavelmente se comunica com qualquer outra alma humana um pouco mais aberta à sensibilidade. As obras de Leo consegue fazer isso. Entro na viagem de Leo, de se admirar com o que se sente, e vejo agora o quão estranho é sentir amor por alguém que eu nem conheço, que nunca vi, e que existiu em uma época que eu nem nascido era. As obras de Leo trazem pedaços muito fortes dele, e esse documentário, com suas falas, se comunica comigo de modo que me mostra o quão perigoso e lindo é o poço profundo da sensibilidade. Mesmo perdido dentro dela, Léo brilhava. E me mostrava coisas óbvias com suas afetações: quando ele chora ao ver as imagens da guerra dos Estados Unidos, com a imagem de bombas explodindo, ele me faz pensar que a loucura, na verdade, não está em quem se afeta demais pelas coisas, mas está na gente, que passa os olhos diante dos absurdos do mundo e não se sente escandalizado a ponto de conseguir dar continuidade no nosso dia normalmente. Talvez o que precise ser revisto não é até que ponto se pode deixar afetar pelo mundo, mas até que ponto as coisas que passam por nós e não nos afetam realmente não mostram o quão absurda está a nossa insensibilidade diante do mundo, dos outros, da vida, da gente com a gente mesmo.
Gosto de observar o cru da vida das pessoas do filme. A relação com o ambiente e os objetos são muito cruas, diretas. Não há ali elementos desnecessários à cena. Não cabem enfeites, nada que transborde do que é realmente necessário. Tanto que em certa altura você se questiona o que é "necessário". E aquela ventania medonha acontecendo lá fora, até tudo se perder no nada.
Não sei se foi porque eu propositalmente criei todo o clima para um filme de terror - sozinho em casa, luzes apagadas -, ou s foi porque eu achei um bom filme de terror mesmo. Ele se diferencia do usual filme de fantasmas, demônios, ect, que foram feitos para assustar em determinadas cenas. Esse tensiona pela construção do enredo a medida que você vai imergindo na loucura daquela família.
Gente, acabei de chegar em casa e só agora que tô me recuperando do tiro que é esse filme. Saí da sala do cinema estarrecido, peguei minha bike e vim o caminho todinho nessa, sabe como é?
Saquei logo no início do filme os possíveis motivos da produção de Gus Van Sant. Talvez ele não tenha se metido a co-dirigir ou co-escrever o filme porque Larry Clark já o tenha feito perfeitamente dentro do que a ideia do filme propõe. Além de tudo o que já pontuaram nos comentários abaixo, sobre ser um retrato do vazio de uma juventude sem perspectivas de futuro ou formação social, é também uma resposta a imensa sombra de preconceito que havia sobre a cultura gay - sim, gay - relacionada à promiscuidade e às doenças sexualmente transmissíveis. A cena onde os moleques insultam o casal homossexual é, pra mim, muito significativa para linkar com a ideia. Gus e Larry quiseram também mostrar que o vazio de formação social pode descontrolar a juventude em proporções alarmantes, independente de sua orientação sexual, cor, etc.
reassisti hoje depois de ter assistido pela primeira vez nos cinemas. tanta coisa que eu não lembrava dessa adaptação - e olha que eu li os livros. emocionado aqui. que sensação boa, nostálgica, leve me dá assistir qualquer filme dessa série, meu deus. ai, ó: <3
reassisti hoje com um amigo. primeira vez que havia assisitido foi em 2010, há 5 anos. tenho parado desde hoje cedo para pensar sobre o tempo, a vida e a morte, tal como o filme faz. não preciso dizer que é magnífico, nem que é um dos melhores filmes da minha vida.
Terminei de ler o livro hoje. Pra emendar, inventei de assistir a adaptação cinematográfica. Coração pesado com a última cena, imaginem então que o livro, que e uma linguagem diferente e traz tantas outras passagens que seriam simplesmente impossíveis de serem exibidas em vídeo, me causou.
Meninas Malvadas
3.7 2,1K Assista AgoraAssisti pra fazer a prova da cadeira de "Introdução ao Meme" na Universidade da Vida.
As Canções
4.2 162Uma bomba o último depoimento. A resignação daquela mulher ao contar a história, ela dizer sobre os anos de terapia, e você entender a aceitação dela diante do que ela sofre/sofreu: muito intenso.
A Excêntrica Família de Antonia
4.3 359Esse é um dos filmes prediletos da minha vida. Sempre que reassisto, enxergo coisas novas nele. Ontem apresentei a uma amiga. Nos emocionamos juntos. Um filme que, acima de tudo, te apresenta a grandeza da vida, do tempo, da morte, e te mostra que é possível dançar sobre ela.
Amizades Improváveis
3.8 785 Assista AgoraEu teria adorado se tivesse assistido com 14 anos de idade.
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraO que adoro nessas animações da Disney são principalmente os valores morais que trazem junto de um enredo maravilhoso. Valem tanto para adultos (porque precisamos relembrar preceitos morais básicos de vez em quando) quanto para crianças.
Alice Através do Espelho
3.4 732 Assista AgoraFilme pra agradar gente que gosta de frases de efeito.
A Paixão de JL
4.5 72Hoje me assusto um pouco com pessoas que se entregam tão despudoradamente à sensibilidade como Leonilson o fez. Conheci suas obras quando esteve em exposição lá em Fortaleza, de onde eu venho, e muitas me atingiram profundamente. Essa entrega despudorada ao que sentia, quando colocada em suas obras, consegue sem muitas dificuldades se comunicar com as pessoas. Leo justificava sua carência excessiva em suas obras - carência que não sei se poderia ser de algum modo superada: talvez superar sua paixão por todos matasse o que ele tinha de artístico, suas obras tão sensíveis e solitárias mostram isso. Despejava suas frustrações, e embora fosse uma espécie de sofrimento para ele, para nós, admiradores de seus trabalhos, ficou a pérola que são seus trabalhos. Ele se irrita quando alguém comenta que o que ele escreve é "muito pessoal", e admite que não há outra forma de fazer a arte que ele faz se não for pessoal. E entro aqui em defesa desse lado mais explícito da pessoalidade, da intimidade na realização artística: o que é muito profundo em mim pode fazer parte da essência humana, que inevitavelmente se comunica com qualquer outra alma humana um pouco mais aberta à sensibilidade. As obras de Leo consegue fazer isso. Entro na viagem de Leo, de se admirar com o que se sente, e vejo agora o quão estranho é sentir amor por alguém que eu nem conheço, que nunca vi, e que existiu em uma época que eu nem nascido era. As obras de Leo trazem pedaços muito fortes dele, e esse documentário, com suas falas, se comunica comigo de modo que me mostra o quão perigoso e lindo é o poço profundo da sensibilidade. Mesmo perdido dentro dela, Léo brilhava. E me mostrava coisas óbvias com suas afetações: quando ele chora ao ver as imagens da guerra dos Estados Unidos, com a imagem de bombas explodindo, ele me faz pensar que a loucura, na verdade, não está em quem se afeta demais pelas coisas, mas está na gente, que passa os olhos diante dos absurdos do mundo e não se sente escandalizado a ponto de conseguir dar continuidade no nosso dia normalmente. Talvez o que precise ser revisto não é até que ponto se pode deixar afetar pelo mundo, mas até que ponto as coisas que passam por nós e não nos afetam realmente não mostram o quão absurda está a nossa insensibilidade diante do mundo, dos outros, da vida, da gente com a gente mesmo.
O Cavalo de Turim
4.2 211Gosto de observar o cru da vida das pessoas do filme. A relação com o ambiente e os objetos são muito cruas, diretas. Não há ali elementos desnecessários à cena. Não cabem enfeites, nada que transborde do que é realmente necessário. Tanto que em certa altura você se questiona o que é "necessário". E aquela ventania medonha acontecendo lá fora, até tudo se perder no nada.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraNão sei se foi porque eu propositalmente criei todo o clima para um filme de terror - sozinho em casa, luzes apagadas -, ou s foi porque eu achei um bom filme de terror mesmo. Ele se diferencia do usual filme de fantasmas, demônios, ect, que foram feitos para assustar em determinadas cenas. Esse tensiona pela construção do enredo a medida que você vai imergindo na loucura daquela família.
Mártires
3.9 1,6KGente, assisti ontem e tô digerindo até agora. FILMAÇO.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraGente, acabei de chegar em casa e só agora que tô me recuperando do tiro que é esse filme. Saí da sala do cinema estarrecido, peguei minha bike e vim o caminho todinho nessa, sabe como é?
Desconforto total.
Digimon Adventure tri. - Parte 2: Determinação
4.1 27Gomamon é a coisa mais fofa já criada!
A História da Eternidade
4.3 448Reassisti hoje. Se eu pudesse, daria muito mais que 5 estrelas.
Bikes vs Carros
4.0 10 Assista AgoraTorrents?
Kids
3.5 665Saquei logo no início do filme os possíveis motivos da produção de Gus Van Sant. Talvez ele não tenha se metido a co-dirigir ou co-escrever o filme porque Larry Clark já o tenha feito perfeitamente dentro do que a ideia do filme propõe. Além de tudo o que já pontuaram nos comentários abaixo, sobre ser um retrato do vazio de uma juventude sem perspectivas de futuro ou formação social, é também uma resposta a imensa sombra de preconceito que havia sobre a cultura gay - sim, gay - relacionada à promiscuidade e às doenças sexualmente transmissíveis. A cena onde os moleques insultam o casal homossexual é, pra mim, muito significativa para linkar com a ideia. Gus e Larry quiseram também mostrar que o vazio de formação social pode descontrolar a juventude em proporções alarmantes, independente de sua orientação sexual, cor, etc.
Garotos de Programa
3.6 385 Assista Agoraapenas gostei.
O Pequeno Nicolau
4.1 965Um filme extremamente leve. Maravilhoso.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
4.3 5,2K Assista Agorareassisti hoje depois de ter assistido pela primeira vez nos cinemas. tanta coisa que eu não lembrava dessa adaptação - e olha que eu li os livros. emocionado aqui. que sensação boa, nostálgica, leve me dá assistir qualquer filme dessa série, meu deus. ai, ó: <3
Deixa Rolar
2.8 227 Assista Agorasó mesmo nos filmes pra fazerem um como como o chris evans um desiludido no amor...
Uma Nova Amiga
3.7 120 Assista AgoraDelicioso. Depois de Dan la maison, quando um amigo apareceu ontem em casa pra assistirmos Une Novelle Amie, tive de me tornar fã do François Ozon.
A Excêntrica Família de Antonia
4.3 359reassisti hoje com um amigo. primeira vez que havia assisitido foi em 2010, há 5 anos. tenho parado desde hoje cedo para pensar sobre o tempo, a vida e a morte, tal como o filme faz. não preciso dizer que é magnífico, nem que é um dos melhores filmes da minha vida.
Desejo e Reparação
4.1 1,5K Assista AgoraTerminei de ler o livro hoje. Pra emendar, inventei de assistir a adaptação cinematográfica. Coração pesado com a última cena, imaginem então que o livro, que e uma linguagem diferente e traz tantas outras passagens que seriam simplesmente impossíveis de serem exibidas em vídeo, me causou.
Um Jovem Poeta
3.0 14 Assista AgoraGente, que decepção! Título bom, sinopse boa, ideia boa, mas filme ruim. Que pena...
O Anjo Malvado
3.6 992 Assista Agoraé tipo uma anedota simbólica da justificativa da pena de morte nos eua? rs.
não, sério. filme pesado, esse. sério que passava na sessão da tarde?