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Shelley
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Filmes de terror escandinavos sempre têm uma forcinha do ambiente extremamente frio e solitário e ao mesmo tempo envolvente e belo. Acho que ele fez uma boa homenagem ao Bebe de Rosemary sem que caísse numa simples refilmagem. É uma nova versão e realmente como dizem alguns comentários aqui, lembra também "A Bruxa".
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Que filme foda! Como outras pessoas comentaram aqui, o principal sequer é a questão do preconceito/ transfobia, o cerne é a personagem e sua força descomunal, a busca por se reencontrar. Me lembrou muito o "Glória" (também sobre uma mulher fantástica, mas uma mulher cis, de meia idade, na mesma busca), os dois filmes convergem para cenas que te deixam praticamente em estado de transe. Oscar mais do que merecido, pela direção, trilha sonora, fotografia, atuação.