O filme tem uma das coisas boas do Netflix, o regionalismo do cinema, pras críticas de quem espera um filme com super produção, atores maravilhosos e uma direção holliwoodiana melhor ir ver algum homem aranha ou de ferro, aqui é um filme simples, cinema autoral e com cara interiorana, Netflix possui vários filmes assim, pequenas produções que trazem micro universos, culturas, sotaques, pra quem não estereotipa cinema e não senta pra assistir já esperando o que vai ver é uma opção válida...
talvez nada, ou quase nada, do que vemos pode ter ocorrido fora da mente perturbada do Arthur, principalmente em relação as revanches do coringa, as explosões de caos, a cidade perdendo o controle e implodindo frente as injustiças, junto com o próprio coringa sem os remédios, a propria cidade pálida e com cores mortas e por fim em chamas, assim como o coringa,que sai das cores mortas pra destruição em sorriso-sangue e cores vivas, como se toda a construção do filme fosse uma cela esquizofrênica em que Arthur vive e que nos convida a adentrar enquanto assistimos sua história. e essa dualidade do que é real ou fantasia doente que faz com que o filme ganhe mais peso e identidade, tem gente dizendo que é erro de roteiro, que isso faz do filme algo ruim, talvez precisem sair da zona de conforto e parar de resmungar de filmes que não são tão mastigados.
Midsommar gira em torno do fim dos ciclos e da toxicidade dos relacionamentos, segundo o diretor Ari Aster o roteiro foi criado num período em que havia terminado um relacionamento. Fogo, primavera, o dia sem noite durante o solstício suéco, a morte e o renascer, queimar e resignificar, muitas alegorias relacionadas ao reinventar das coisas. há inúmeros signos e mensagens que remetem sempre ao Midsommar (pleno verão em sueco) e as provações da protagonista se debatendo com o fim inevitável das coisas ao seu redor.
A cena da protagonista sorrindo em meio ao ritual maluco no fim do filme olhando o "urso" queimar dá um tom de superação pela dor, um que de vingança/rancor misturado com superação, esse relacionamento do diretor deve ter sido beem tóxico.
É macabro mas não chega a ser terror como o Hereditário, aqui a construção é outra, apesar das cenas cruas/crueis que já são uma marca identitária do diretor.
Filme/roteiro/direção do Fred Durst, John Travolta fazendo um fã com caricatos distúrbios mentais (estereotipado e de mal gosto, diga-se de passagem), pelo que li é baseado num fã do Limp bizkit que "perseguiu" a banda por anos, enfim... muito caricato, roteiro fraco, diálogos horríveis e um desfecho que meu amigo... a única coisa que chama atenção é o John Travolta fazendo esse filme, o cara deve tá precisando de dinheiro, triste. Se você é fã de Limp Biskit e do John Travolta vale a pena ver o filme? não. John travolta vem fazendo uns filmes B bem tristes, o Gotti do ano passado mesmo, ta feio, ta rude... já o Durst dirigindo, confesso que nunca havia visto nada dele e foi uma surpresa ver nos créditos iniciais seu nome, não sabia que o filme era dele, confesso também que não tenho curiosidade de ver outras coisas dele depois de ver este filme hehe.
Terceira dama da morte do Luc Besson (León, o Profissional), Nikita, Lucy e agora... Anna com a Sasha Luss que realmente é modelo e é russa, a mão e a luva pro papel neste filme hehe. Gostei dos efeitos realistas nas mortes, da "dança" durante os combates e a Rússia como pano de fundo (qualquer semelhança com John Wicky não deve ser mera semelhança, nadando de braçada na vibe e impondo seu estilo), o roteiro é bem apresentado, os recortes temporais ficaram bem encaixados, os diálogos são bem ralos/batidos, interpretações ok para aquilo que se propuseram, filme muito longo. os eventos paralelos de topmodel achei meio cansativo apesar de ter sido criativo. Num geral um filme ok pra bom, nada demais, mas que já deixa claro desde o início que não pretende ser por se tratar de um filme essencialmente de ação. dos últimos trabalhos do Besson achei melhor que o Lucy....
Tarantino não é cinema autoral, Tarantino é cinema de citação, cinema de cinéfilo louco da locadora, foi assim com toda estética asiática dos kill bill e aqui temos, não muito distante, uma proposta de homenangem ao Western, mas não necessariamente ao Western como estilismo (pra isso já tem o Django) mas sim ao fim do seu ciclo, um "por trás das cameras" de um John Wayne, um Sam Elliott, Charles Bronson, Terence Hill, Clint Eastwood, dá pra escrever mil nomes aqui, são tantos e tão bons, alguns destes se reinventaram na década de 70/80, com filmes do estilo policiais, até comédias, outros se perderam e sucumbiram no processo. Di Caprio constrói muito bem a soberba do astro em decadência, do cara certo pra coisa certa, a forma e o gesso, e que se debate de encontro ao novo e as mudanças, Pitt é o simpático elo entre as outras esferas. Tarantino raramente é inventivo, mas normalmente é assertivo, para entender a obra e o que ele quer dizer nos filmes dele, você tem que, além de assistir os filmes dele, assistir os filmes que ele assiste, que vão do gore asiático até os desérticos e cheios de sotaque Western. Boas atuações, bom roteiro (dentro da proposta tarantinesca da analise dos costumes), fotografia alinhada, em suma: um bom filme. não se tornou meu predileto, mas também não é o que menos gosto.
Roteiro batidão e previsível, apesar do trailer com um semi potencial (ps: nunca confie em trailers)... filme pra ver sabadão com preguiça de pensar, com muita preguiça de pensar kkk (ponto)
O lance do bob não comungar, o homem sem amigos, cujo castigo não é o inferno, mas sim o não, a solidão eterna, recorte pesado da aceitação de si e de seus erros.
A força da ignorância em sua face mais extrema, de um lado o que ignora a violência em nome da persistência e da fé, do outro o que ignora a fé em nome da persistência da violência, o posicionamento de um agredindo o outro até a destruição.
o filme todo o Law parece estar fazendo um teste de papel, com monologos exagerados e chatos, chatos pra caralho, filme deveras pretensioso, personagem com muito muito texto, e um enredo que vai a lugar algum. o cara fala fala e fala, e só. meia estrela pelo tempo perdido.
Nicolas Winding Refn ta fazendo com o tal do Ryan Gosling o que o Cronemberg fez com o Vigo Mortensen e por ultimo com o tal do Pattison no Cosmopolis, O filme é bom, não é o melhor filme do Refn, mas pra quem curtiu o estilo e só manja o tal do Gosling, assista a trilogia Pusher, principalmente o primeiro, e o Bronson, que são muito bons também, melhores que Drive até ao meu ver, que repito: é um filme bom, e com uma puta trilha bem no estilo Nicolas Winding Refn, dica: afim de ver o Only God Forgives que pelo trailer chupa mais do cinema asiático que só a ultraviolencia que ele derramou no Drive, e é dinovo com o Ryan Gosling.
Um tempo sem se ver, um relacionamento a distancia, signos e resignificados, o que é real em gostar? o que está no outro e não em nós mesmos? amasse o outro ou o amor que se sente pelo outro, a ideia que se constrói do outro? talvez tudo seja muito táctil, talvez seja tudo uma invenção da nossa mente, adocicada e com gosto amargo no fim, acho que é disso que o filme trata, das variantes do gostar e dos percalços que se passa , caminhada queda e retomada, seja por uma máquina, por alguém, por nós mesmos... grande filme.
O pássaro voa, e quanto mais livre, mais ama o seu voo, e por amar tanto seu voo se permite mais sob esta liberdade do voo, confia por que ama incondicionalmente seu voo, e isso o cega, o faz "burro" para os percalços e obstáculos invisíveis no caminho, o amor o torna vulnerável para o inesperado.
O filme circunda muito do que diz respeito a liberdade e a entrega ou troca desta pelo amor, e a perda inevitável do controle, e o fim inevitável, e como se lidar com isso, o fim pelo fim, acabado em si, ou o fim que gera um novo inicio? é o dilema retrocedente dentro do filme (niilismo x religião). seja pelo amor homem mulher, pelo amor paterno, materno, enfim, a disposição das cenas, das ideias,são de uma delicadeza ímpar, me tocou em muitas cenas, ótimas atuações, Veerle Baetens numa atuação forte,e que mulher linda, uma beleza doce e não agressiva das top mocinhas hollywoodianas. Fui pelas músicas (amo bluegrass, folk e genéricos) e ganhei uma grata surpresa, apesar do pesadíssimo enredo, um lindo filme.
Reparem: Se você se da ao trabalho de ler o que escreve a maioria aqui vai constatar que, Lars é foda, o filme não é de|só putaria, Lars é gênio, há bons diálogos e boa trilha sonora, tem analogias legais, ai descamba pra gente que até sensibilidade achou no filme rs, a... e Lars está cada vez melhor.
Entendam: Uma laranja é esférica, possui casca, e é...laranja. é exatamente a mesma análise, constatar o óbvio só quer dizer que durante 2 horas os olhos ficaram fixos na tela ahuahuahuhau
Há mensagens, ideias maiores que criam conexões e reflexões nas imagens e diálogos, é isso que diferencia um Todo mundo em pânico de um filme destes.
dizer que o filme não é só putaria, quer dizer que você entendeu, ou chegou perto de entender ao menos, que havia uma mensagem além do sexo, que o sexo é o objeto que ele usa pra passar essa mensagem, que a ideia por trás não é necessariamente a moça ser ninfomaníaca, por que isso ele já disse no titulo do filme, é algo além desses conectivos, é sim entender a crítica disposta, a conexão com a realidade, entre outras coisas. chegar até essa mensagem e ter isso como exercício é o que faz de você um bom apreciador de cinema e não alguém que diz que Lars é gênio por que é ou por que é legal dizer isso.
Não sei não sei, não fui esperando nada já que os filmes do Lars são sempre uma surpresa qualquer da cabeça muito doida dele, mas essa primeira parte não me trouxe grandes descobrimentos, uma moça bonita que perpetua seu desvio patológico nas "vantagens" de se viver em uma sociedade machista e que idolatra as relações sexuais ao acaso, talvez uma crítica dele a este contemporâneo que só come e se deixa comer sem amor próprio ou pelos outros? provavelmente. No mais, uma narrativa mediana se comparada aos outros filmes dele, alguns lampejos bem interessantes do "psicologo" da Joe, A cena da família naquela situação bizarra onde ele faz você rir de algo trágico, e nessa parte você sente o cinema dele te induzindo a ser bizarro ao rir de algo deplorável, mas no geral é um filme muito preso a imagem, picas e bocetas a rodo, provável pra deixar algo bem didático, que por sinal cansa as vezes, os ciclos são muito curtos e repetitivos, didático ao enfadonho por vezes, deixando em segundo plano algum outro possível desenvolvimento criativo que ele poderia ter inventado, mas ai ele perderia o mérito de explicitar ao extremo o que desejava passar como mensagem em relação ao que escrevi acima sobre as abstrações do contemporâneo. Esperar a segunda parte pra ver como ele conclui essa epopeia da vida moderna cosmopolita.
Por que a força inexorável é só a do tempo e a do inesperado...
"Ouvi dizer que há uma espécie de pássaro sem pernas, Tudo o que podia fazer era voar e voar. Quando se cansava, dormia ao vento. Este pássaro só pode pousar uma vez em toda a vida, No momento em que morre."
Uma das coisas que mais gosto no cinema de Kar wai é a resignificação das coisas, os signos nas coisas, uma lata de abacaxi, uma toalha molhada, uma musica... não se findam em si, ganham vida, são personagens no enredo de promessas, lembranças e enfrentamentos das personagens, e isso aproxima demais sua arte da realidade, pra mim isto da mais beleza aos seus filmes.
Filme muito pesado, vívido, com o transitório das metrópoles permeando as relações humanas. ao passo que de uma delicadeza impar, me pegou mais pelas cenas mais ternas... a cena do gravador por exemplo, lindo filme.
Fratura
3.3 921Roteiro chapadão, clichê, mas bem executado, um pouco de atenção e você já sabe do que se trata e pra onde o filme vai, no fim nem fede nem cheira.
O Homem Sem Gravidade
3.4 35O filme tem uma das coisas boas do Netflix, o regionalismo do cinema, pras críticas de quem espera um filme com super produção, atores maravilhosos e uma direção holliwoodiana melhor ir ver algum homem aranha ou de ferro, aqui é um filme simples, cinema autoral e com cara interiorana, Netflix possui vários filmes assim, pequenas produções que trazem micro universos, culturas, sotaques, pra quem não estereotipa cinema e não senta pra assistir já esperando o que vai ver é uma opção válida...
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraQuando você for pra Gotham, só confie em anões <3
Dentro da construção intimista do filme, da pra pensar que
talvez nada, ou quase nada, do que vemos pode ter ocorrido fora da mente perturbada do Arthur, principalmente em relação as revanches do coringa,
as explosões de caos, a cidade perdendo o controle e implodindo frente as injustiças, junto com o próprio coringa sem os remédios, a propria cidade pálida e com cores mortas e por fim em chamas, assim como o coringa,que sai das cores mortas pra destruição em sorriso-sangue e cores vivas, como se toda a construção do filme fosse uma cela esquizofrênica em que Arthur vive e que nos convida a adentrar enquanto assistimos sua história. e essa dualidade do que é real ou fantasia doente que faz com que o filme ganhe mais peso e identidade, tem gente dizendo que é erro de roteiro, que isso faz do filme algo ruim, talvez precisem sair da zona de conforto e parar de resmungar de filmes que não são tão mastigados.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraMidsommar gira em torno do fim dos ciclos e da toxicidade dos relacionamentos, segundo o diretor Ari Aster o roteiro foi criado num período em que havia terminado um relacionamento.
Fogo, primavera, o dia sem noite durante o solstício suéco, a morte e o renascer, queimar e resignificar, muitas alegorias relacionadas ao reinventar das coisas. há inúmeros signos e mensagens que remetem sempre ao Midsommar (pleno verão em sueco) e as provações da protagonista se debatendo com o fim inevitável das coisas ao seu redor.
A cena da protagonista sorrindo em meio ao ritual maluco no fim do filme olhando o "urso" queimar dá um tom de superação pela dor, um que de vingança/rancor misturado com superação, esse relacionamento do diretor deve ter sido beem tóxico.
É macabro mas não chega a ser terror como o Hereditário, aqui a construção é outra, apesar das cenas cruas/crueis que já são uma marca identitária do diretor.
Fanático
2.1 63 Assista AgoraFilme/roteiro/direção do Fred Durst, John Travolta fazendo um fã com caricatos distúrbios mentais (estereotipado e de mal gosto, diga-se de passagem), pelo que li é baseado num fã do Limp bizkit que "perseguiu" a banda por anos, enfim... muito caricato, roteiro fraco, diálogos horríveis e um desfecho que meu amigo... a única coisa que chama atenção é o John Travolta fazendo esse filme, o cara deve tá precisando de dinheiro, triste. Se você é fã de Limp Biskit e do John Travolta vale a pena ver o filme? não. John travolta vem fazendo uns filmes B bem tristes, o Gotti do ano passado mesmo, ta feio, ta rude... já o Durst dirigindo, confesso que nunca havia visto nada dele e foi uma surpresa ver nos créditos iniciais seu nome, não sabia que o filme era dele, confesso também que não tenho curiosidade de ver outras coisas dele depois de ver este filme hehe.
Anna: O Perigo Tem Nome
3.4 289 Assista AgoraTerceira dama da morte do Luc Besson (León, o Profissional), Nikita, Lucy e agora... Anna com a Sasha Luss que realmente é modelo e é russa, a mão e a luva pro papel neste filme hehe. Gostei dos efeitos realistas nas mortes, da "dança" durante os combates e a Rússia como pano de fundo (qualquer semelhança com John Wicky não deve ser mera semelhança, nadando de braçada na vibe e impondo seu estilo), o roteiro é bem apresentado, os recortes temporais ficaram bem encaixados, os diálogos são bem ralos/batidos, interpretações ok para aquilo que se propuseram, filme muito longo. os eventos paralelos de topmodel achei meio cansativo apesar de ter sido criativo. Num geral um filme ok pra bom, nada demais, mas que já deixa claro desde o início que não pretende ser por se tratar de um filme essencialmente de ação. dos últimos trabalhos do Besson achei melhor que o Lucy....
Brinquedo Assassino
2.7 612 Assista Agora“Ade due damballa! me de o poder eu imploro!”mudou para: as definições de vírus foram atualizadas. Hahahaha
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraTarantino não é cinema autoral, Tarantino é cinema de citação, cinema de cinéfilo louco da locadora, foi assim com toda estética asiática dos kill bill e aqui temos, não muito distante, uma proposta de homenangem ao Western, mas não necessariamente ao Western como estilismo (pra isso já tem o Django) mas sim ao fim do seu ciclo, um "por trás das cameras" de um John Wayne, um Sam Elliott, Charles Bronson, Terence Hill, Clint Eastwood, dá pra escrever mil nomes aqui, são tantos e tão bons, alguns destes se reinventaram na década de 70/80, com filmes do estilo policiais, até comédias, outros se perderam e sucumbiram no processo.
Di Caprio constrói muito bem a soberba do astro em decadência, do cara certo pra coisa certa, a forma e o gesso, e que se debate de encontro ao novo e as mudanças, Pitt é o simpático elo entre as outras esferas.
Tarantino raramente é inventivo, mas normalmente é assertivo, para entender a obra e o que ele quer dizer nos filmes dele, você tem que, além de assistir os filmes dele, assistir os filmes que ele assiste, que vão do gore asiático até os desérticos e cheios de sotaque Western. Boas atuações, bom roteiro (dentro da proposta tarantinesca da analise dos costumes), fotografia alinhada, em suma: um bom filme. não se tornou meu predileto, mas também não é o que menos gosto.
Ma
2.6 633 Assista AgoraRoteiro batidão e previsível, apesar do trailer com um semi potencial (ps: nunca confie em trailers)... filme pra ver sabadão com preguiça de pensar, com muita preguiça de pensar kkk (ponto)
Êxodo: Deuses e Reis
3.1 1,2K Assista AgoraTudo x-men esses caras.
A Entrega
3.4 228 Assista AgoraO lance do bob não comungar, o homem sem amigos, cujo castigo não é o inferno, mas sim o não, a solidão eterna, recorte pesado da aceitação de si e de seus erros.
Um bom roteiro, boas interpretações, gostei.
Nada de Mau Pode Acontecer
3.8 100A força da ignorância em sua face mais extrema,
de um lado o que ignora a violência em nome da persistência e da fé,
do outro o que ignora a fé em nome da persistência da violência,
o posicionamento de um agredindo o outro até a destruição.
filme inquietante, muito bom..
A Recompensa
3.0 102 Assista Agorao filme todo o Law parece estar fazendo um teste de papel, com monologos exagerados e chatos, chatos pra caralho, filme deveras pretensioso, personagem com muito muito texto, e um enredo que vai a lugar algum. o cara fala fala e fala, e só. meia estrela pelo tempo perdido.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraNicolas Winding Refn ta fazendo com o tal do Ryan Gosling o que o Cronemberg fez com o Vigo Mortensen e por ultimo com o tal do Pattison no Cosmopolis, O filme é bom, não é o melhor filme do Refn, mas pra quem curtiu o estilo e só manja o tal do Gosling, assista a trilogia Pusher, principalmente o primeiro, e o Bronson, que são muito bons também, melhores que Drive até ao meu ver, que repito: é um filme bom, e com uma puta trilha bem no estilo Nicolas Winding Refn, dica: afim de ver o Only God Forgives que pelo trailer chupa mais do cinema asiático que só a ultraviolencia que ele derramou no Drive, e é dinovo com o Ryan Gosling.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraUm tempo sem se ver, um relacionamento a distancia, signos e resignificados, o que é real em gostar? o que está no outro e não em nós mesmos? amasse o outro ou o amor que se sente pelo outro, a ideia que se constrói do outro? talvez tudo seja muito táctil, talvez seja tudo uma invenção da nossa mente, adocicada e com gosto amargo no fim, acho que é disso que o filme trata, das variantes do gostar e dos percalços que se passa , caminhada queda e retomada, seja por uma máquina, por alguém, por nós mesmos...
grande filme.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraMachismo, homofobia, esteriotipos e outras doenças que vão morrendo na personagem ao desenrolar da historia, puta filme.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraA barriga e o penteado do Christian Bale e os decotes e os seios lindos da Amy Adams.
Alabama Monroe
4.3 1,4KO pássaro voa, e quanto mais livre, mais ama o seu voo, e por amar tanto seu voo se permite mais sob esta liberdade do voo, confia por que ama incondicionalmente seu voo, e isso o cega, o faz "burro" para os percalços e obstáculos invisíveis no caminho, o amor o torna vulnerável para o inesperado.
O filme circunda muito do que diz respeito a liberdade e a entrega ou troca desta pelo amor, e a perda inevitável do controle, e o fim inevitável, e como se lidar com isso, o fim pelo fim, acabado em si, ou o fim que gera um novo inicio? é o dilema retrocedente dentro do filme (niilismo x religião). seja pelo amor homem mulher, pelo amor paterno, materno, enfim, a disposição das cenas, das ideias,são de uma delicadeza ímpar, me tocou em muitas cenas, ótimas atuações, Veerle Baetens numa atuação forte,e que mulher linda, uma beleza doce e não agressiva das top mocinhas hollywoodianas.
Fui pelas músicas (amo bluegrass, folk e genéricos) e ganhei uma grata surpresa, apesar do pesadíssimo enredo, um lindo filme.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraReparem:
Se você se da ao trabalho de ler o que escreve a maioria aqui vai constatar que, Lars é foda, o filme não é de|só putaria, Lars é gênio, há bons diálogos e boa trilha sonora, tem analogias legais, ai descamba pra gente que até sensibilidade achou no filme rs, a... e Lars está cada vez melhor.
Entendam:
Uma laranja é esférica, possui casca, e é...laranja.
é exatamente a mesma análise, constatar o óbvio só quer dizer que durante 2 horas os olhos ficaram fixos na tela ahuahuahuhau
Há mensagens, ideias maiores que criam conexões e reflexões nas imagens e diálogos, é isso que diferencia um Todo mundo em pânico de um filme destes.
dizer que o filme não é só putaria, quer dizer que você entendeu, ou chegou perto de entender ao menos, que havia uma mensagem além do sexo, que o sexo é o objeto que ele usa pra passar essa mensagem, que a ideia por trás não é necessariamente a moça ser ninfomaníaca, por que isso ele já disse no titulo do filme, é algo além desses conectivos, é sim entender a crítica disposta, a conexão com a realidade, entre outras coisas. chegar até essa mensagem e ter isso como exercício é o que faz de você um bom apreciador de cinema e não alguém que diz que Lars é gênio por que é ou por que é legal dizer isso.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraNão sei não sei, não fui esperando nada já que os filmes do Lars são sempre uma surpresa qualquer da cabeça muito doida dele, mas essa primeira parte não me trouxe grandes descobrimentos, uma moça bonita que perpetua seu desvio patológico nas "vantagens" de se viver em uma sociedade machista e que idolatra as relações sexuais ao acaso, talvez uma crítica dele a este contemporâneo que só come e se deixa comer sem amor próprio ou pelos outros? provavelmente.
No mais, uma narrativa mediana se comparada aos outros filmes dele, alguns lampejos bem interessantes do "psicologo" da Joe, A cena da família naquela situação bizarra onde ele faz você rir de algo trágico, e nessa parte você sente o cinema dele te induzindo a ser bizarro ao rir de algo deplorável, mas no geral é um filme muito preso a imagem, picas e bocetas a rodo, provável pra deixar algo bem didático, que por sinal cansa as vezes, os ciclos são muito curtos e repetitivos, didático ao enfadonho por vezes, deixando em segundo plano algum outro possível desenvolvimento criativo que ele poderia ter inventado, mas ai ele perderia o mérito de explicitar ao extremo o que desejava passar como mensagem em relação ao que escrevi acima sobre as abstrações do contemporâneo.
Esperar a segunda parte pra ver como ele conclui essa epopeia da vida moderna cosmopolita.
Dias Selvagens
3.8 72Por que a força inexorável é só a do tempo e a do inesperado...
"Ouvi dizer que há uma espécie de pássaro sem pernas,
Tudo o que podia fazer era voar e voar.
Quando se cansava, dormia ao vento.
Este pássaro só pode pousar uma vez em toda a vida,
No momento em que morre."
Amores Expressos
4.2 357 Assista AgoraUma das coisas que mais gosto no cinema de Kar wai é a resignificação das coisas, os signos nas coisas, uma lata de abacaxi, uma toalha molhada, uma musica... não se findam em si, ganham vida, são personagens no enredo de promessas, lembranças e enfrentamentos das personagens, e isso aproxima demais sua arte da realidade, pra mim isto da mais beleza aos seus filmes.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraO hippie se fudendo sempre pelas loucuras do cara que voltou do Vietnã, Dude perdendo a paciência com Walter são as melhores partes do filme hehehe
Felizes Juntos
4.2 261 Assista AgoraFilme muito pesado, vívido, com o transitório das metrópoles permeando as relações humanas. ao passo que de uma delicadeza impar, me pegou mais pelas cenas mais ternas... a cena do gravador por exemplo, lindo filme.