A moral do filme é algo a la chute no saco: se entendo minha realidade socio-religiosa por submissa e auto degenerativa quanto a questão e o embate com as outras realidades, então por ama-la e não admiti-la como tal, a espanco e me torno(finjo ternar-me) o seu extremo, o seu paradoxo com pernas.
o por que do protagonista é bem desenvolvido, já o por que dos secundários é bem ralo, a estoria ao entorno, etc o filme é bom, bom mesmo, mas poderia ser fudido de bom se os núcleos secundários tivessem sido melhor direcionados.
gosto também da margem pros diálogos e pontos de vista infinitos sobre as atitudes tomadas com a interpretação da Torá
dispostos nas discussões do protagonista com seu "professor" e a forma com que essas divergencias são explicitadas como um "ciclo sem fim" tão eterno quanto a relação homem - religião, isso disposto na cena final ficou muito bom.
Min-sik Choi com um cano de ferro tá mais insano que com o martelo do Oldboy, fora o policial que por vezes concentra a insanidade do filme só nele e faz você se perguntar quem é mais psico rs.
Me despedindo dos fakes do meu fã clube e dos que alienaram a página do filme (seja por consciência ou por falta desta):
Em momento algum disse que o filme é agradável, dos meus prediletos ou qualquer coisa do tipo. há uma diferença enorme entre você entender e assimilar a objetivação de uma obra e adotar isso como uma obra de referência ou até mesmo gostar. não gosto do filme justamente por ele ser cru e real, mas acho totalmente válido e questionador no momento em que ele traz todas essas questões a tona.
demagogo retalhar um filme enquanto a realidade com a qual ele dialoga continua ferrando o mundo por ai, mas é mais bonito e menos compromissado com alguma coisa falar mal do artifical que do real, como muitos disseram aqui "a realidade já é muito cruel", então pra que cutucar o entretenimento com essa realidade tão bestial né?
o problema nem é o filme ou o que ele diz, mas sim a bolha que cada um vive, se isolando o máximo possível do alheio.
é bonito falar em mudar o mundo e etc e tal, mas só não venha colocar o que tem que mudar dentro do meu cinema. dicotomia do valor social? foda.
filme sem flashbacks, bem organico e minimalista, bem o dia do cara mesmo...
A pergunta do filme: "mas que porra exatamente esse cara fez?"
a parte isso gosto do embrutecimento do protagonista, algo do tipo "o ato gera o infrator", como que o transtorno desfigurasse o cara, o desespero decorrente, etc etc...
Se alguem criasse um sorvete sabor merda isso provavelmente iria agredir você por que sorvete é algo que você não associa a coisas desagradaveis, sorvete = diversão e mais cor no seu dia.
a ideia do cara é chocar e chamar a atenção pra dado fator com o "novo sabor", se vão gostar ou nao é outra historia, mas o intuito é fazer as pessoas se questioarem do por que disso, não apenas olhar e se chocar com isso.
é a analogia mais didatica que consigo criar, se não entenderem o espirito da coisas assim eu desisto.
Cinema virou diversão, popart cinemark, a ideia do "tive uma semana dura e quero abstrair com algum filme que me faça rir ou me emocionar por uma hora e meia e se encerre ali, sem questionamentos além-tela".
ai o cara vem lá do c* do mundo da velha europa com uma temática hard escatologica como se fosse o sorveteiro que te vendeu de chocolate mas te deu 3 bolas de merda. e o doce da vida, onde foi parar? é nessas que o senso crítico vai pro saco.
acho que existe cinema pra todo mundo, e da mesma forma que não vou lá descascar o "se beber não case 3d", seria interessante se muita gente que não tem muito o que agregar sobre discussão de filmes como A serbian film não se dispusesse do espaço de forma banal e na maioria das vezes errônea.
Assisti ontem, ainda estou digerindo, nem vou tentar me aprofundar no eixo Justine - Claire, talvez em um segundo post...
vou tentar me aprofundar em conceitos, não falar de cenas pra não "spoilear", mas pra quem ainda não viu não indico ler o que escrevi, até por que críticas geram espectativas e traçam caminhos quando se lê primeiro e se assiste depois, por isso vou deixar frizado como "spoiler", mas quem assistiu e quiser dialogar, a vontade.
Como sempre vem a surra no tripé da estruturação humana: .família(os diálogos ácidos da primeira parte do filme somados as figuras alegóricas e caricatas dos pais, nas atitudes niilistas da Dunst diante do enlace com as bodas matrimoniais e, na segunda parte, na alegoria final, onde se tem o simbolismo da "casa"), .religião(representada no ideal católico/lírico/pomposo de casamento), .ciência (na figura do Kiefer Sutherland), a "exata e indefectível arte humana", mas que no momento em que se percebe falha, entra em colapso...
Todos falham. tudo falha. conceitos, moral, costumes, a vida, seja ela boa ou ruim, ou até mesmo indiferente.
é uma premissa natural e irremediável.
Trier brinca com valores como uma criança e sua massinha de modelar, esse cara é foda.
Empirismo puro, cine 3d na veia, literalmente. quando as cores começaram a comer na tela eu dormi, mas vou ver "dinovo", mesmo preferindo o Seul Contre Tous, vale pela camera - personagem típica do Noé.
A incapacidade de absorção e síntese das pessoas com filmes que vão de encontro aos "mastigados" holliwoodianos é algo tão gradativo quanto assustador.
"ruim demais, horrível, fraco fraco" e afins, não sai uma linha, uma crítica minimamente construida, nada.
Um que de nacionalismo psicótico e mordido, as ruas "sujas" de putas, viciados e genéricos, a esperança frustrada na representação do Palantine, um amor frustrado pela rejeição, um zêlo indignado pela puta teen. uma arma, um espelho e todo o respeito que a insanidade pode proporcionar.
as tomadas em primeira pessoa da cidade, do caos noturno com os monólogos do De niro e com as trilhas do Bernard Herrmann são primorosas.
esse é provavelmente um dos filmes que me fez gostar de cinema.
dormi, acordei, dormi, acordei, terminou deletei, parece filme do Gus van sant. gostei até, só acho que sobrou passarinho e faltou uma guitarra, mas é válido dentro da intenção, e mais acustico que isso impossivel rs.
Acho que vai bem além da fundamentação nazifascista/xenofobica. é meio soco no olho e se remolda a qualquer fundamentalismo extremista, fotografia,enredo,diálogos, desfecho, tudo cru, muito bom o filme, de certo um dos prediletos.
com personagens que no fim só tomam um tiro e nem falam nada, a cena quase no fim do cara que anda anda anda vendo todo mundo correr, encontra o assassino e bum, morreu é um exemplo,
o filme todo me pareceu um pré-amarro de história de inicio de filme, nao desenvolveu, nao andou, bem a la "last days", mas ai é o estilo do diretor, e isso é cada um com o seu. muita poesia estática e pouca adrenalina, meio antitético se tratando de um filme com essa tematica.
- enfadonho até o osso. continuo com a meia estrela
"a, ele nao focou aqui ou ali" não é uma biografia nem um estudo científico, é um documentário e dirigido por alguém, com os traços e impressões deste alguém, gosto da parte onde ele desenha o cenário pré dylan e a conceituação de influências e gosto também do enfoque que é dado ao momento que o velho larga a acustica e compra o uso do "plugado", as reações dos mais conservadores e etc. e não tem como comparar com a direction home, este é um filme, fantasioso desde a primeira cena, nada a ver o cu com as calças. e toda essa chupação de saco de "o melhor do seculo 20, o maior de todos" acho muito gratuito, a arte dele não nasceu do chão, é uma somatória de valores tanto musicais quanto culturais que ele abraçou, gosto muito do trabalho do bob dylan, de certo um dos meus prediletos, mas pau a pau, dentro desta conceituação de artista engajado eu concordo com o propio bob dylan: sou bem mais o Woody guthrie.
Não vi nada a desejar no final, ao contrário, seguiu exatamente a filosofia empregada no filme. a morte repentina e irreversivel é exatamente o que conclui a fluência do filme, nada é indestrutivel, nem mesmo a força brutal do Barden no filme, é a lei da natureza, se está vivo a unica certeza é a morte.
Simbolismo da "casa isolada" muito bom, esquizofrenia a la Clube da luta, mas numa versão kamikaze. narrativa linearmente insana, apesar do final 180º, mas ai que mora a graça, no enesperado. tá nos meus prediletos, com certeza.
Tolerância Zero
3.7 110A moral do filme é algo a la chute no saco:
se entendo minha realidade socio-religiosa por submissa e auto degenerativa quanto a questão e o embate com as outras realidades, então por ama-la e não admiti-la como tal, a espanco e me torno(finjo ternar-me) o seu extremo, o seu paradoxo com pernas.
o por que do protagonista é bem desenvolvido,
já o por que dos secundários é bem ralo, a estoria ao entorno, etc
o filme é bom, bom mesmo, mas poderia ser fudido de bom se os núcleos secundários tivessem sido melhor direcionados.
gosto também da margem pros diálogos e pontos de vista infinitos sobre as atitudes tomadas com a interpretação da Torá
dispostos nas discussões do protagonista com seu "professor" e a forma com que essas divergencias são explicitadas como um "ciclo sem fim" tão eterno quanto a relação homem - religião, isso disposto na cena final ficou muito bom.
Eu Vi o Diabo
4.1 1,1KMin-sik Choi com um cano de ferro tá mais insano que com o martelo do Oldboy,
fora o policial que por vezes concentra a insanidade do filme só nele e faz você se perguntar quem é mais psico rs.
sadomasoquismo psico-sangrento.
filmão.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KMe despedindo dos fakes do meu fã clube e dos que alienaram a página do filme (seja por consciência ou por falta desta):
Em momento algum disse que o filme é agradável, dos meus prediletos ou qualquer coisa do tipo. há uma diferença enorme entre você entender e assimilar a objetivação de uma obra e adotar isso como uma obra de referência ou até mesmo gostar.
não gosto do filme justamente por ele ser cru e real, mas acho totalmente válido e questionador no momento em que ele traz todas essas questões a tona.
demagogo retalhar um filme enquanto a realidade com a qual ele dialoga continua ferrando o mundo por ai, mas é mais bonito e menos compromissado com alguma coisa falar mal do artifical que do real, como muitos disseram aqui "a realidade já é muito cruel", então pra que cutucar o entretenimento com essa realidade tão bestial né?
o problema nem é o filme ou o que ele diz, mas sim a bolha que cada um vive, se isolando o máximo possível do alheio.
é bonito falar em mudar o mundo e etc e tal,
mas só não venha colocar o que tem que mudar dentro do meu cinema.
dicotomia do valor social? foda.
forte abraço a todos, fui.
O Primata
2.8 11filme sem flashbacks, bem organico e minimalista, bem o dia do cara mesmo...
A pergunta do filme:
"mas que porra exatamente esse cara fez?"
a parte isso gosto do embrutecimento do protagonista, algo do tipo "o ato gera o infrator", como que o transtorno desfigurasse o cara, o desespero decorrente, etc etc...
mas a frase final realmente é a sra paulada.
suma: nada demais, mas é um bom filme sim.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KSe alguem criasse um sorvete sabor merda isso provavelmente iria agredir você por que sorvete é algo que você não associa a coisas desagradaveis,
sorvete = diversão e mais cor no seu dia.
a ideia do cara é chocar e chamar a atenção pra dado fator com o "novo sabor", se vão gostar ou nao é outra historia, mas o intuito é fazer as pessoas se questioarem do por que disso, não apenas olhar e se chocar com isso.
é a analogia mais didatica que consigo criar, se não entenderem o espirito da coisas assim eu desisto.
Cinema virou diversão, popart cinemark, a ideia do "tive uma semana dura e quero abstrair com algum filme que me faça rir ou me emocionar por uma hora e meia e se encerre ali, sem questionamentos além-tela".
ai o cara vem lá do c* do mundo da velha europa com uma temática hard escatologica como se fosse o sorveteiro que te vendeu de chocolate mas te deu 3 bolas de merda.
e o doce da vida, onde foi parar?
é nessas que o senso crítico vai pro saco.
acho que existe cinema pra todo mundo, e da mesma forma que não vou lá descascar o "se beber não case 3d", seria interessante se muita gente que não tem muito o que agregar sobre discussão de filmes como A serbian film não se dispusesse do espaço de forma banal e na maioria das vezes errônea.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraAssisti ontem, ainda estou digerindo, nem vou tentar me aprofundar no eixo Justine - Claire, talvez em um segundo post...
vou tentar me aprofundar em conceitos, não falar de cenas pra não "spoilear",
mas pra quem ainda não viu não indico ler o que escrevi, até por que críticas geram espectativas e traçam caminhos quando se lê primeiro e se assiste depois, por isso vou deixar frizado como "spoiler", mas quem assistiu e quiser dialogar, a vontade.
Como sempre vem a surra no tripé da estruturação humana:
.família(os diálogos ácidos da primeira parte do filme somados as figuras alegóricas e caricatas dos pais, nas atitudes niilistas da Dunst diante do enlace com as bodas matrimoniais e, na segunda parte, na alegoria final, onde se tem o simbolismo da "casa"),
.religião(representada no ideal católico/lírico/pomposo de casamento),
.ciência (na figura do Kiefer Sutherland), a "exata e indefectível arte humana", mas que no momento em que se percebe falha, entra em colapso...
Todos falham. tudo falha.
conceitos, moral, costumes, a vida, seja ela boa ou ruim,
ou até mesmo indiferente.
é uma premissa natural e irremediável.
Trier brinca com valores como uma criança e sua massinha de modelar,
esse cara é foda.
Os Heróis Não Têm Idade
3.7 78 Assista Agora- Jack flack sempre escapa.
O Profeta
3.9 181 Assista Agoraa parte da surdez é muito foda, um que de iluminação à pólvora.
bem cru, entrou pros prediletos.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870Empirismo puro, cine 3d na veia, literalmente.
quando as cores começaram a comer na tela eu dormi, mas vou ver "dinovo",
mesmo preferindo o Seul Contre Tous,
vale pela camera - personagem típica do Noé.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraA incapacidade de absorção e síntese das pessoas com filmes que vão de encontro aos "mastigados" holliwoodianos é algo tão gradativo quanto assustador.
"ruim demais, horrível, fraco fraco" e afins, não sai uma linha, uma crítica minimamente construida, nada.
Adam sandler salva vidas.
Balada do Amor e do Ódio
3.7 302- O humor é para os fracos.
Se não acham divertido, amedronte-os.
"Balada triste de trompeta
de un corazon
desesperado."
A Culpa é do Fidel
4.3 304Uma amarra muito boa com o Machuca, dá pra contextualizar muito bem os momentos pré e pós golpe.
"és la mumia?"
muito bom o filme rs
Valsa com Bashir
4.2 305 Assista Agoraestilo do desenho muito bom, e o final vale o título, poético.
Bronson
3.8 427meio teatral, meio trahsinsano, e os monólogos com o sorríso quebrado pela cara séria, bizonhamente ilário. ta nos favoritos.
Taxi Driver
4.2 2,6K Assista AgoraUm que de nacionalismo psicótico e mordido, as ruas "sujas" de putas, viciados e genéricos, a esperança frustrada na representação do Palantine, um amor frustrado pela rejeição, um zêlo indignado pela puta teen.
uma arma, um espelho e todo o respeito que a insanidade pode proporcionar.
as tomadas em primeira pessoa da cidade, do caos noturno com os monólogos do De niro e com as trilhas do Bernard Herrmann são primorosas.
esse é provavelmente um dos filmes que me fez gostar de cinema.
Speaking for Trees
3.6 3dormi, acordei, dormi, acordei, terminou deletei, parece filme do Gus van sant.
gostei até, só acho que sobrou passarinho e faltou uma guitarra, mas é válido dentro da intenção, e mais acustico que isso impossivel rs.
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraAcho que vai bem além da fundamentação nazifascista/xenofobica.
é meio soco no olho e se remolda a qualquer fundamentalismo extremista,
fotografia,enredo,diálogos, desfecho, tudo cru, muito bom o filme, de certo um dos prediletos.
Elefante
3.6 1,2K Assista Agoratrocentas pespectivas da mesma cena
com personagens que no fim só tomam um tiro e nem falam nada, a cena quase no fim do cara que anda anda anda vendo todo mundo correr, encontra o assassino e bum, morreu é um exemplo,
muita poesia estática e pouca adrenalina, meio antitético se tratando de um filme com essa tematica.
- enfadonho até o osso.
continuo com a meia estrela
No Direction Home
4.4 79"a, ele nao focou aqui ou ali"
não é uma biografia nem um estudo científico, é um documentário
e dirigido por alguém, com os traços e impressões deste alguém,
gosto da parte onde ele desenha o cenário pré dylan e a conceituação de influências e gosto também do enfoque que é dado ao momento que o velho larga a acustica e compra o uso do "plugado", as reações dos mais conservadores e etc.
e não tem como comparar com a direction home, este é um filme, fantasioso desde a primeira cena, nada a ver o cu com as calças.
e toda essa chupação de saco de "o melhor do seculo 20, o maior de todos" acho muito gratuito, a arte dele não nasceu do chão, é uma somatória de valores tanto musicais quanto culturais que ele abraçou, gosto muito do trabalho do bob dylan, de certo um dos meus prediletos, mas pau a pau, dentro desta conceituação de artista engajado eu concordo com o propio bob dylan: sou bem mais o Woody guthrie.
Um Anjo no Inferno
0.5 94 Assista Agoraroteiro da sônia abrão, e eu achando que ele tinha se livrado das drogas rs.
curiosidade morbidotrash:
vou acabar assistindo isso ai, vamo ver qual é :p
Violência Gratuita
3.8 739 Assista Agoragolf refinado rs
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraNão vi nada a desejar no final, ao contrário, seguiu exatamente a filosofia empregada no filme.
a morte repentina e irreversivel é exatamente o que conclui a fluência do filme, nada é indestrutivel, nem mesmo a força brutal do Barden no filme, é a lei da natureza, se está vivo a unica certeza é a morte.
Ichi: O Assassino
3.7 303 Assista AgoraSoprar fumaça do cigarro desse jeito não é pra qualquer um rs.
Ódio
3.4 18Simbolismo da "casa isolada" muito bom, esquizofrenia a la Clube da luta, mas numa versão kamikaze. narrativa linearmente insana, apesar do final 180º, mas ai que mora a graça, no enesperado. tá nos meus prediletos, com certeza.