Que mau estar e incômodo esse filme consegue despertar em você
O que é uma história comum e normal cheia de situações tensas e reviravoltas com momentos agoniantes tende a se tornar uma das maiores analogias cinematográficas que já assisti
O meu mais sincero parabéns aos envolvidos. Um filme necessário, complexo e que se possível, revisto sempre
Que deslumbramento sensacional tive ao sair da sala de cinema. Esperava realmente uma bomba e o pior e quebrei a cara, acertaram na mão
Seguiram na linha do "A história se repete" em Star Wars. Assim como "O Despertar da Força" bebeu de "Uma Nova Esperança" e foi além, inclusive, "Os Últimos Jedi" faz o mesmo com "O Império Contra Ataca". Extremamente cuidadoso na parte do roteiro e pensado, para não soar como um reboot, plágio, cópia. Foi um filme próprio e pessoal do diretor, acima de tudo. Isso é importante. Em VII, Lucasfilm e J.J Abrams tiveram o cuidado e tomaram um caminho seguro, uma vez consolidado, abre a possibilidade de maiores investidas
Pontuo que esse filme foi bem arriscado e profundo em questões que de forma bem rápida e ocasionalmente os demais filmes da franquia ousaram em abordar mas deixaram subentendido. Me agradou a parte dos conflitos de Rey, Kylo, Luke, Jedi etc
Elenco mais uma vez de parabéns, nostalgia misturada com a sensação de estar presenciando o novo
A veia cômica aqui foi mais presente que nos demais, em uns momentos funciona, outros não. Em O Despertar da Força, a Disney ousou pouco com medo de falhar e cair críticas excessivas, com apoio e aval, aqui incrementou bastante. Curioso que ficou dosado, muito em conta pelo tom sério e perturbador do filme no que envolve a Rey e o Kylo Ren
Esse filme exigiu paciência, assim como os demais, pavimentando e desenvolvendo o que estava para vir. Um arco que eu achei bem cansativo e abobalhado foi o da Rose e Finn, mas necessário e na conclusão rendeu um momento que eu aguardava
No mais, gostei que o filme respondeu umas perguntas, levantou outras e deixou algumas em aberto
Ansioso desde já pelo IX e a conclusão dessa trilogia que agradou fãs antigos, angariou novos e encheu os cofres do Mickey
Não tinha como dar errado e de fato não deu (para nossa alegria)
Resolvi assistir o Blade Runner (1982) este ano sabendo que em breve viria sua sequência, com a mão de Denis Villeneuve e a benção de Ridley Scott, tinha um motivo a mais para conferir o filme cult estrelado por Harrison Ford e dirigido pelo icônico Ridley Scott, os demais motivos falam por si só: filme influenciador, cult, conhecido e importantíssimo na história do cinema e do gênero, filme de uma geração que tem suas ressonâncias mesmo em produções atuais e ressurge em uma sequência
Blade Runner 2049 não decepciona e quando ousei imaginar que decepcionaria
quando percebi que não teria batalha final, Niander Wallace destruído, o mal combatido, revolução, efeitos especiais etc
percebi que isso seria totalmente contrário ao que o filme se propõe: contar uma história plausível, de forma bela, visual impactante, com questionamentos com embasamento filosófico que permeiam não só o universo da série, mas da própria Filosofia Moderna e evitando ao máximo cair em clichês e no blockbusterismo hollywoodiano que estamos tanto acostumados. Recuperado a consciência, passei a refletir e analisar sobre o filme
Villeneuve utiliza do que ele tem e demonstrou de melhor em sua filmografia: questionamentos, construções para plot twists, clima noir e personagens principais destroçados
K. é mais destroçado do que Deckard fora em 2019 e ouso levantar a bandeira que é um protagonista melhor, para evitar discordâncias fortes, diremos que é um protagonista mais desenvolvido, o destroçamento é evidente e trabalhado exaustivamente, seja no olhar sério e triste, pequenos gestos, missões pela LAPD ou nas cenas em casa conversando e mantendo uma relação amorosa à lá Her (Spike Jonze) - e que por sinal, Ana de Armas entrega uma atuação muito convincente e que dita o ritmo do filme no que tange aos questionamentos amorosos e filosóficos presente em Blade Runner 2049 e permeia o papel desempenhado brilhantemente por Ryan Gosling
O nosso protagonista tem um trabalho de jornada impressionante, ao passo que emerge na teia de conspiração que se vê envolvido, sua personalidade entra em conflito e nós também, somos levados a questionar ideias, nossa memória, conceitos morais, a filosofia em Blade Runner 2049 é MUITO bem trabalhada, a narrativa e a edição contribuem para que pensemos em algo enquanto algo maior é trabalho na surdina e que impressiona a audiência
O filme rompe com o que esperamos geralmente de um filme essencialmente blockbuster e divide-se os meninos dos lobos, uma tribo gostará pela sua inovação e outra detestará pelo filme não ser nada além de uma "lenga lenga sem ação com diálogos e visual impactante" como certos veículos definiram a película e telespectadores que não se contentaram com a proposta do filme encontram uma luz em argumentação do porque não terem apreciado de fato
A figura de Niander Wallace é trabalhada minuciosamente e foge daquilo que estamos acostumados em filmes de uma possível luta do "bem contra o mal". Jared Leto não compromete, mas também não voa alto, tempo curto de tela e o personagem desempenhando apenas a figura antagônica contribuíram para isso, caso o intuito do filme fosse o descrito acima, não tenho duvidas que desempenharia uma atuação digna, posto isso o sentido teatral de adversidade e enfrentamento com o nosso Runner manifesta-se na figura de Luv e dentro das proporções lógicas e cabíveis, mantêm-se fiel ao universo e sem galhofices que a tornariam uma personagem deslocada, transformando um filme de um propósito em uma mera obra derivada de influências de O Exterminador de Futuro com a briga de caça e caçador com o objetivo de eliminar meramente um alvo
Blade Runner 2049 funciona como um filme isolado e como uma sequência, que muitos, me incluo nisto, crente não ser necessária; E abre precedentes também para uma continuação, o que torço que não ocorra, iria totalmente contra o que eu disse acima e o que o filme apresenta como algo fora dos padrões estabelecidos em filmes de blockbuster e do gênero
O elenco de maneira geral trabalha muito bem, arrisco a dizer que todos estão bem aqui, mesmo com suas limitações de desenvolvimento de personagem na trama, tempo de tela, caracterização. Destaque positivo para Ryan Gosling, Ana de Armas e Dave Bautista, o restante não desço a lenha, seria injusto se fizesse, não comprometeram e não estão deslocados, longe disso, cumpriram sua função, apenas não foram geniais ou roubaram os holofotes como estes fizeram, os motivos acima evidenciam as razões
A fotografia é belíssima, os planos em uma Las Vegas destruída, apenas com o K. andando e a trilha sonora, que por sinal, desempenha uma função essencial aqui, torna a cena muito impactante, impossível não associar com Mad Max pelo conjunto de fatores na cena
Destarte, Blade Runner 2049 é um dos melhores do ano, uma experiência cinematográfica única, pode estar se saindo mal em bilheteria nacional (EUA) como alguns noticiam, mas em termo de crítica e recepção do público está se saindo além do esperado, tendo em vista que havia um clima de incerteza a respeito do longa
cenas duríssimas de assistir a tomada de decisão em fazer justiça com as próprias mãos ou entregar para julgamento dentro da lei.
Pela condução da história e escolhas de edição na narrativa.
Muito problemático e não convencional a narrativa desse filme, misturando flashback com cenas "atuais" a todo instante, apresentando personagens, o seu passado, sua relação com Geum-ja a torto e a direito sempre que surgem na tela e acrescentam a trama extra envolvendo
Poderiam ter focado mais na personalidade e momento de tela no Mr. Baek, acredito que Min-sik Choi poderia desempenhar algo grandioso aqui, mas é aquilo, escolhas.
Atuação monstruosa da Yeong-ae Lee, o filme é totalmente dela, seus arcos na prisão e em busca da vingança são bem executados (apesar da narrativa tornar isso massivo e bagunçado).
E mais um final de filme sul-coreano de temática vingativa que termina com um clima de apaziguador de ânimos do público.
Eu já tenho sérios problemas com ansiedade, assistindo esse filme então... tensão do início ao fim, mesmo você sabendo inconscientemente o final, o clima que se constrói é tão forte que você fica extremamente tenso e preocupado nos minutos finais
Ben Affleck manda mais bem como diretor do que como ator, pelo menos neste filme
De resto, fora as imprecisões históricas e uns probleminhas de "orientalismo", é um filme marcante e contextualiza bem a crise dos reféns.
Me surpreendeu bastante, pensei que não fosse possível, mas conseguiram fazer um musical de ação que envolva carros, perseguição, tiroteio e pessoas literalmente em ritmo de fuga e sem os atores parando a todo instante para cantarem ou dançarem. E que cative o público e você pule com as cenas eletrizantes. Obrigado por isso, Edgar Wright.
Fora uns probleminha no roteiro em como conduzir a história em determinado ponto e na finalização, o filme cativa e te prende, pela cenas bem elaboradas, editadas, dirigidas e a trilha sonora de fundo.
Outro que eu gostaria de destacar é o romance intenso e abrupto que se tem, faltou trabalhar mais nisso, apesar de gostar da química entre ambos e daquilo de "amor bandido, proibido etc", ficou algo como: "bom, temos nosso protagonista, ele tem um estilo de vida que não gosta, ta pra sair, precisamos de um motivo que o tire daqui, que seja um relacionamento".
O elenco manda bem, mesmo que um ou outro esteja lá só por estar e não tenha desenvolvimento grandioso, exceção do Baby, personagem principal, o restante é uma ou outra fala que tenta desenvolver o lado humano e o porquê estão lá, mas de resto, o filme segue sem preocupações com isso e não me queixo tanto, o foco é as corridas e as missões, digamos assim.
De resto, as cenas foram bem executadas e fiquei bem tenso, meus parabéns aos envolvidos, não é uma obra prima, mas tampouco um escracho como querem pintar por probleminhas, clichês que quase todos filmes têm e ainda mais este do gênero.
Posto isso, documentário excelente e essencial, desafio a assistir ele e não ficar com uma paranoia. As informações e os fatos apresentados suscitam debates interessantes sobre liberdade, privacidade, mídia, redes sociais, poder do Estado, ética, individualidade e temas variados.
Meus parabéns aos envolvidos neste documentário e em todo o processo que culminou no maior escândalo de espionagem da história, provavelmente.
Não é dos melhores do Woody Allen que eu já vi, mas é aquilo, reúne o que já é presente em seus filmes:
> Woody Allen interpretando um covarde, sacana e com boas sacadas metido em alguma confusão > Acontecimentos malucos envolvendo outros personagens e que se esbarram com a vida do nosso protagonista > O jogo de câmera focando ora em diálogos ora nos personagens > Dilemas morais, sociais e religiosos
Este é um dos raros filmes que eu vi do Woody Allen que tem realmente um elenco com atores renomados, mas que incrivelmente, são explorados brevemente, no mais, fica claro que é um caso de filme homenagem ao expressionismo alemão unido com o que Woody Allen sempre tem em seus filmes
Fica o aplauso pra fotografia e a escolha do filme ser totalmente em preto/branco, o sentido de Neblina e Sombras fica mais claro assim.
No quesito atuações, somente Mario Casas é um pouco abaixo, no restante, todos atores quando exigidos tomam conta
A história do filme é bem contada e não fica repetitivo ou cansativo, por mais que use o recurso de flashback, que é utilizado bastante
Basicamente é a história sendo contada enquanto contam uma história para você, e sobre a reviravolta, bom, era algo que esperamos, mas do jeito que foi, particularmente, eu não me antecipei e talvez esse tenha sido um dos favoritos positivos pra ter apreciado e gostado mais da obra.
Bom, depois de anos de espera, It foi devidamente adaptado e um privilégio assistir no cinema. O filme bebe muito do livro e de Stranger Things em uns elementos, por mais que ST tenha sido influenciado previamente pelo livro do King, neste filme é uma via de mão dupla
O filme consegue te assustar, deixar com fome e fazer com que você dê bastante risada, Pennywise é um bom vilão e ter um grupo de crianças de uma cidade pequena como seus inimigos transmite um teor bem amigável ao filme, você compra muito bem o embate
No aguardo do Capítulo Dois e que não demore muito.
Charlton Heston manda muito bem, um dos filmes de cinebiografia que eu mais gostei de assistir, bem desenvolvido e se levar o contexto da época que foi produzido, o impacto é maior ainda.
Os embates do Michelangelo com o Papa é o ponto alto do filme.
O filme é sobre Mandela e seu encarceramento e a luta pela liberdade e a transmissão de suas ideias que tornariam África do Sul um país melhor e livre, mas incrivelmente, a sensação que fica é que o foco do filme é outro e tudo isso que descrevi fica em segundo plano, no mais, é um filme comum, nada de espetacular, assistir ou não não faz muita diferença.
Joseph Gordon-Levitt maquiado como Bruce Willis tem uma aparência melhor do que o Joseph Gordon-Levitt.
Brincadeiras a parte, o filme me prendeu e cativou, tem uma trama interessante e bem abordado, a execução acaba pecando na parte que envolve o garoto Cid e uma espécie de "X-Men", mas fora isso, um thriller sci-fi que vale a pena conferir.
Instigante do início ao fim, transcorre por sensações como: incomodo, estranheza e euforia. Cada arco contém estes elementos de narrativa e assim são concebidos ao longo do filme.
O filme é direta e pontual, sem papas na língua, nos apresenta os personagens, a história e desenvolve-se- a partir daí.
A "fórmula" Marvel colorida e de piadas em Guardiões da Galáxia funciona melhor e é agradável do que nos demais filmes que servem como quebra do clímax.
O humorismo é o ponto forte junto com toda a construção do conceito ~família~ que envolve os personagens. O problema novamente, é o vilão, esquecível, apesar da construção e motivação fazer um sentido, mas os exageros em efeitos especiais, explosões e aquelas cores que TODO filme de super herói tem uma necessidade absurda de ter no último arco é um porre.
O primeiro arco é genial, Baby Groot andando, dançando e "cantando" enquanto o pau come na confusão contra o monstrão de fundo já demonstra como o filme se desenrolará.
Eletrizante do início ao fim, muito bem construído em termo de narrativa, mas o grande atrativo é a genial atuação(es) do James McAvoy. Anya Taylor-Joy realiza um bom contraponto, olho nesta garota.
Há algumas ressalvas como o alongamento das personalidades em conflitos com a "besta" e a presença exaustiva da doutora como o ponto científico e o ceticismo que rodeia ela na academia.
O filme não é uma obra prima, mas também não é este pavor que estão tentando transmitir.
Ele tem seus acertos e erros; Gostei do enfoque na ilha, criaturas, do que necessariamente no King Kong, humanos, cidade e tudo aquilo que já vimos. O contexto histórico também trás mais para perto de nós e funciona muito bem no roteiro. As cenas de luta, ação o que quiser chamar, são o ponto forte do filme e no ato final é o carro chefe do filme, é o que todo mundo quer ver. Fica claro aqui que o diretor se inspirou muito em tokusatsu do que nos filmes antigos da "franquia".
O problema mesmo fica na parte dos personagens, subaproveitados ou nem isso, caracterização deles baseado no certo x errado, o conflito humano ali poderia ser melhor trabalhado e as piada que bom, não me agradaram e tampouco a sala do cinema onde assisti.
De resto, é um filme que empolga pelas cenas de ação e visualmente choca.
Eu esperava muito mais do filme, por se tratar do universo tão elogiado de Harry Potter, por ter J.K Rowling como roteirista e o leque de atores, mas não desagradou totalmente também.
David Yates parece que nasceu pra dirigir filmes deste universo, mesmo com altos e baixos.
O filme em alguns momentos torna-se desinteressantes de uma forma que eu pouco vejo em filmes blockbusters, a qualidade dos efeitos especiais é o carro chefe, sem duvida.
É um bom entretenimento, mas poderia ser melhor, o protagonista da história é menos empático e impositivo que o comic relief do filme. Fora a PÉSSIMA escolha do
Ben Affleck manda bem como roteirista, diretor e ator no filme.
As cenas de roubo e as sequências eletrizantes são o ponto forte e alto do filme, o que peca mesmo é o final e a tentativa desenfreada de Síndrome de Estocolmo e romance, mas de resto, é um bom filme sobre roubo à banco, assalto e perseguição.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraRyan Coogler e Michael B. Jordan já é uma das melhores duplas do cinema
Filmaço, me agradou em todos sentidos. MCU finalmente amadurecendo
Esse sim é um filme que merece uma trilogia e espero que aconteça
O Lagosta
3.8 1,4K Assista AgoraDistopias e suas metáforas são sempre impressionante e The Lobster não decepciona
o arco pós morte da 'mulher sem sentimentos' e toda a apresentação do grupo dos solitários e as implicações
Facilmente caberia em um episódio de Black Mirror e teria toda aquela saudação e empolgação do hype
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraQue mau estar e incômodo esse filme consegue despertar em você
O que é uma história comum e normal cheia de situações tensas e reviravoltas com momentos agoniantes tende a se tornar uma das maiores analogias cinematográficas que já assisti
O meu mais sincero parabéns aos envolvidos. Um filme necessário, complexo e que se possível, revisto sempre
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraNão me decepcionou, obrigado Rian Johnson
Que deslumbramento sensacional tive ao sair da sala de cinema. Esperava realmente uma bomba e o pior e quebrei a cara, acertaram na mão
Seguiram na linha do "A história se repete" em Star Wars. Assim como "O Despertar da Força" bebeu de "Uma Nova Esperança" e foi além, inclusive, "Os Últimos Jedi" faz o mesmo com "O Império Contra Ataca". Extremamente cuidadoso na parte do roteiro e pensado, para não soar como um reboot, plágio, cópia. Foi um filme próprio e pessoal do diretor, acima de tudo. Isso é importante. Em VII, Lucasfilm e J.J Abrams tiveram o cuidado e tomaram um caminho seguro, uma vez consolidado, abre a possibilidade de maiores investidas
Pontuo que esse filme foi bem arriscado e profundo em questões que de forma bem rápida e ocasionalmente os demais filmes da franquia ousaram em abordar mas deixaram subentendido. Me agradou a parte dos conflitos de Rey, Kylo, Luke, Jedi etc
Elenco mais uma vez de parabéns, nostalgia misturada com a sensação de estar presenciando o novo
A veia cômica aqui foi mais presente que nos demais, em uns momentos funciona, outros não. Em O Despertar da Força, a Disney ousou pouco com medo de falhar e cair críticas excessivas, com apoio e aval, aqui incrementou bastante. Curioso que ficou dosado, muito em conta pelo tom sério e perturbador do filme no que envolve a Rey e o Kylo Ren
Esse filme exigiu paciência, assim como os demais, pavimentando e desenvolvendo o que estava para vir. Um arco que eu achei bem cansativo e abobalhado foi o da Rose e Finn, mas necessário e na conclusão rendeu um momento que eu aguardava
No mais, gostei que o filme respondeu umas perguntas, levantou outras e deixou algumas em aberto
Ansioso desde já pelo IX e a conclusão dessa trilogia que agradou fãs antigos, angariou novos e encheu os cofres do Mickey
Até 2019.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraNão tinha como dar errado e de fato não deu (para nossa alegria)
Resolvi assistir o Blade Runner (1982) este ano sabendo que em breve viria sua sequência, com a mão de Denis Villeneuve e a benção de Ridley Scott, tinha um motivo a mais para conferir o filme cult estrelado por Harrison Ford e dirigido pelo icônico Ridley Scott, os demais motivos falam por si só: filme influenciador, cult, conhecido e importantíssimo na história do cinema e do gênero, filme de uma geração que tem suas ressonâncias mesmo em produções atuais e ressurge em uma sequência
Blade Runner 2049 não decepciona e quando ousei imaginar que decepcionaria
quando percebi que não teria batalha final, Niander Wallace destruído, o mal combatido, revolução, efeitos especiais etc
Villeneuve utiliza do que ele tem e demonstrou de melhor em sua filmografia: questionamentos, construções para plot twists, clima noir e personagens principais destroçados
K. é mais destroçado do que Deckard fora em 2019 e ouso levantar a bandeira que é um protagonista melhor, para evitar discordâncias fortes, diremos que é um protagonista mais desenvolvido, o destroçamento é evidente e trabalhado exaustivamente, seja no olhar sério e triste, pequenos gestos, missões pela LAPD ou nas cenas em casa conversando e mantendo uma relação amorosa à lá Her (Spike Jonze) - e que por sinal, Ana de Armas entrega uma atuação muito convincente e que dita o ritmo do filme no que tange aos questionamentos amorosos e filosóficos presente em Blade Runner 2049 e permeia o papel desempenhado brilhantemente por Ryan Gosling
O nosso protagonista tem um trabalho de jornada impressionante, ao passo que emerge na teia de conspiração que se vê envolvido, sua personalidade entra em conflito e nós também, somos levados a questionar ideias, nossa memória, conceitos morais, a filosofia em Blade Runner 2049 é MUITO bem trabalhada, a narrativa e a edição contribuem para que pensemos em algo enquanto algo maior é trabalho na surdina e que impressiona a audiência
O filme rompe com o que esperamos geralmente de um filme essencialmente blockbuster e divide-se os meninos dos lobos, uma tribo gostará pela sua inovação e outra detestará pelo filme não ser nada além de uma "lenga lenga sem ação com diálogos e visual impactante" como certos veículos definiram a película e telespectadores que não se contentaram com a proposta do filme encontram uma luz em argumentação do porque não terem apreciado de fato
A figura de Niander Wallace é trabalhada minuciosamente e foge daquilo que estamos acostumados em filmes de uma possível luta do "bem contra o mal". Jared Leto não compromete, mas também não voa alto, tempo curto de tela e o personagem desempenhando apenas a figura antagônica contribuíram para isso, caso o intuito do filme fosse o descrito acima, não tenho duvidas que desempenharia uma atuação digna, posto isso o sentido teatral de adversidade e enfrentamento com o nosso Runner manifesta-se na figura de Luv e dentro das proporções lógicas e cabíveis, mantêm-se fiel ao universo e sem galhofices que a tornariam uma personagem deslocada, transformando um filme de um propósito em uma mera obra derivada de influências de O Exterminador de Futuro com a briga de caça e caçador com o objetivo de eliminar meramente um alvo
Blade Runner 2049 funciona como um filme isolado e como uma sequência, que muitos, me incluo nisto, crente não ser necessária; E abre precedentes também para uma continuação, o que torço que não ocorra, iria totalmente contra o que eu disse acima e o que o filme apresenta como algo fora dos padrões estabelecidos em filmes de blockbuster e do gênero
O elenco de maneira geral trabalha muito bem, arrisco a dizer que todos estão bem aqui, mesmo com suas limitações de desenvolvimento de personagem na trama, tempo de tela, caracterização. Destaque positivo para Ryan Gosling, Ana de Armas e Dave Bautista, o restante não desço a lenha, seria injusto se fizesse, não comprometeram e não estão deslocados, longe disso, cumpriram sua função, apenas não foram geniais ou roubaram os holofotes como estes fizeram, os motivos acima evidenciam as razões
A fotografia é belíssima, os planos em uma Las Vegas destruída, apenas com o K. andando e a trilha sonora, que por sinal, desempenha uma função essencial aqui, torna a cena muito impactante, impossível não associar com Mad Max pelo conjunto de fatores na cena
Destarte, Blade Runner 2049 é um dos melhores do ano, uma experiência cinematográfica única, pode estar se saindo mal em bilheteria nacional (EUA) como alguns noticiam, mas em termo de crítica e recepção do público está se saindo além do esperado, tendo em vista que havia um clima de incerteza a respeito do longa
Obrigado a todos os envolvidos nesta obra.
Lady Vingança
4.0 456Esse filme deixa um gosto amargo e por dois motivos distintos:
Pela parte final e a conclusão
cenas duríssimas de assistir a tomada de decisão em fazer justiça com as próprias mãos ou entregar para julgamento dentro da lei.
Pela condução da história e escolhas de edição na narrativa.
Muito problemático e não convencional a narrativa desse filme, misturando flashback com cenas "atuais" a todo instante, apresentando personagens, o seu passado, sua relação com Geum-ja a torto e a direito sempre que surgem na tela e acrescentam a trama extra envolvendo
sua filha e a família adotiva dela.
Poderiam ter focado mais na personalidade e momento de tela no Mr. Baek, acredito que Min-sik Choi poderia desempenhar algo grandioso aqui, mas é aquilo, escolhas.
Atuação monstruosa da Yeong-ae Lee, o filme é totalmente dela, seus arcos na prisão e em busca da vingança são bem executados (apesar da narrativa tornar isso massivo e bagunçado).
E mais um final de filme sul-coreano de temática vingativa que termina com um clima de apaziguador de ânimos do público.
Argo
3.9 2,5KARGO FUCK YOURSELF
Eu já tenho sérios problemas com ansiedade, assistindo esse filme então... tensão do início ao fim, mesmo você sabendo inconscientemente o final, o clima que se constrói é tão forte que você fica extremamente tenso e preocupado nos minutos finais
Ben Affleck manda mais bem como diretor do que como ator, pelo menos neste filme
De resto, fora as imprecisões históricas e uns probleminhas de "orientalismo", é um filme marcante e contextualiza bem a crise dos reféns.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraEu quero morar na trilha sonora desse filme
Me surpreendeu bastante, pensei que não fosse possível, mas conseguiram fazer um musical de ação que envolva carros, perseguição, tiroteio e pessoas literalmente em ritmo de fuga e sem os atores parando a todo instante para cantarem ou dançarem. E que cative o público e você pule com as cenas eletrizantes. Obrigado por isso, Edgar Wright.
Fora uns probleminha no roteiro em como conduzir a história em determinado ponto e na finalização, o filme cativa e te prende, pela cenas bem elaboradas, editadas, dirigidas e a trilha sonora de fundo.
Outro que eu gostaria de destacar é o romance intenso e abrupto que se tem, faltou trabalhar mais nisso, apesar de gostar da química entre ambos e daquilo de "amor bandido, proibido etc", ficou algo como: "bom, temos nosso protagonista, ele tem um estilo de vida que não gosta, ta pra sair, precisamos de um motivo que o tire daqui, que seja um relacionamento".
O elenco manda bem, mesmo que um ou outro esteja lá só por estar e não tenha desenvolvimento grandioso, exceção do Baby, personagem principal, o restante é uma ou outra fala que tenta desenvolver o lado humano e o porquê estão lá, mas de resto, o filme segue sem preocupações com isso e não me queixo tanto, o foco é as corridas e as missões, digamos assim.
De resto, as cenas foram bem executadas e fiquei bem tenso, meus parabéns aos envolvidos, não é uma obra prima, mas tampouco um escracho como querem pintar por probleminhas, clichês que quase todos filmes têm e ainda mais este do gênero.
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraPark Chan-wook eu sou fã demais, que condução perfeita desse filme, o roteiro cativa, prende e não fica monótono, repetitivo.
Baita atuação de todos os atores, principalmente das duas figuras femininas centrais do filme, fizeram toda a diferença.
Cidadãoquatro
4.2 146PRA
QUE
CARALHOS
TRADUZIR
O
TÍTULO
DO
FILME?
Posto isso, documentário excelente e essencial, desafio a assistir ele e não ficar com uma paranoia. As informações e os fatos apresentados suscitam debates interessantes sobre liberdade, privacidade, mídia, redes sociais, poder do Estado, ética, individualidade e temas variados.
Meus parabéns aos envolvidos neste documentário e em todo o processo que culminou no maior escândalo de espionagem da história, provavelmente.
Neblina e Sombras
3.7 99 Assista AgoraNão é dos melhores do Woody Allen que eu já vi, mas é aquilo, reúne o que já é presente em seus filmes:
> Woody Allen interpretando um covarde, sacana e com boas sacadas metido em alguma confusão
> Acontecimentos malucos envolvendo outros personagens e que se esbarram com a vida do nosso protagonista
> O jogo de câmera focando ora em diálogos ora nos personagens
> Dilemas morais, sociais e religiosos
Este é um dos raros filmes que eu vi do Woody Allen que tem realmente um elenco com atores renomados, mas que incrivelmente, são explorados brevemente, no mais, fica claro que é um caso de filme homenagem ao expressionismo alemão unido com o que Woody Allen sempre tem em seus filmes
Fica o aplauso pra fotografia e a escolha do filme ser totalmente em preto/branco, o sentido de Neblina e Sombras fica mais claro assim.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KAngelina Jolie manda muito bem no filme
O diferencial aqui é o jogo de gato e rato e que só é possível pelas deficiências da mulher e o poder absurdo de subestimar a vítima do assassino
De resto, gostei muito da abordagem de um thriller nessa perspectiva e tudo isso tornou o filme mais tenso ainda.
Um Contratempo
4.2 2,0KOriol strikes back!
No quesito atuações, somente Mario Casas é um pouco abaixo, no restante, todos atores quando exigidos tomam conta
A história do filme é bem contada e não fica repetitivo ou cansativo, por mais que use o recurso de flashback, que é utilizado bastante
Basicamente é a história sendo contada enquanto contam uma história para você, e sobre a reviravolta, bom, era algo que esperamos, mas do jeito que foi, particularmente, eu não me antecipei e talvez esse tenha sido um dos favoritos positivos pra ter apreciado e gostado mais da obra.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraBom, depois de anos de espera, It foi devidamente adaptado e um privilégio assistir no cinema. O filme bebe muito do livro e de Stranger Things em uns elementos, por mais que ST tenha sido influenciado previamente pelo livro do King, neste filme é uma via de mão dupla
O filme consegue te assustar, deixar com fome e fazer com que você dê bastante risada, Pennywise é um bom vilão e ter um grupo de crianças de uma cidade pequena como seus inimigos transmite um teor bem amigável ao filme, você compra muito bem o embate
No aguardo do Capítulo Dois e que não demore muito.
Agonia e Êxtase
3.9 59 Assista AgoraCharlton Heston manda muito bem, um dos filmes de cinebiografia que eu mais gostei de assistir, bem desenvolvido e se levar o contexto da época que foi produzido, o impacto é maior ainda.
Os embates do Michelangelo com o Papa é o ponto alto do filme.
Mandela - A Luta pela Liberdade
3.8 104O filme é sobre Mandela e seu encarceramento e a luta pela liberdade e a transmissão de suas ideias que tornariam África do Sul um país melhor e livre, mas incrivelmente, a sensação que fica é que o foco do filme é outro e tudo isso que descrevi fica em segundo plano, no mais, é um filme comum, nada de espetacular, assistir ou não não faz muita diferença.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraTem que se esforçar MUITO ainda pra ser ruim
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KJoseph Gordon-Levitt maquiado como Bruce Willis tem uma aparência melhor do que o Joseph Gordon-Levitt.
Brincadeiras a parte, o filme me prendeu e cativou, tem uma trama interessante e bem abordado, a execução acaba pecando na parte que envolve o garoto Cid e uma espécie de "X-Men", mas fora isso, um thriller sci-fi que vale a pena conferir.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraUma grata surpresa,
Instigante do início ao fim, transcorre por sensações como: incomodo, estranheza e euforia. Cada arco contém estes elementos de narrativa e assim são concebidos ao longo do filme.
O filme é direta e pontual, sem papas na língua, nos apresenta os personagens, a história e desenvolve-se- a partir daí.
O filme quando tem o
plot twist
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraDivertidíssimo.
A "fórmula" Marvel colorida e de piadas em Guardiões da Galáxia funciona melhor e é agradável do que nos demais filmes que servem como quebra do clímax.
O humorismo é o ponto forte junto com toda a construção do conceito ~família~ que envolve os personagens. O problema novamente, é o vilão, esquecível, apesar da construção e motivação fazer um sentido, mas os exageros em efeitos especiais, explosões e aquelas cores que TODO filme de super herói tem uma necessidade absurda de ter no último arco é um porre.
O primeiro arco é genial, Baby Groot andando, dançando e "cantando" enquanto o pau come na confusão contra o monstrão de fundo já demonstra como o filme se desenrolará.
Não vejam em 3D, totalmente dispensável.
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraEletrizante do início ao fim, muito bem construído em termo de narrativa, mas o grande atrativo é a genial atuação(es) do James McAvoy. Anya Taylor-Joy realiza um bom contraponto, olho nesta garota.
Há algumas ressalvas como o alongamento das personalidades em conflitos com a "besta" e a presença exaustiva da doutora como o ponto científico e o ceticismo que rodeia ela na academia.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraO filme não é uma obra prima, mas também não é este pavor que estão tentando transmitir.
Ele tem seus acertos e erros; Gostei do enfoque na ilha, criaturas, do que necessariamente no King Kong, humanos, cidade e tudo aquilo que já vimos. O contexto histórico também trás mais para perto de nós e funciona muito bem no roteiro. As cenas de luta, ação o que quiser chamar, são o ponto forte do filme e no ato final é o carro chefe do filme, é o que todo mundo quer ver. Fica claro aqui que o diretor se inspirou muito em tokusatsu do que nos filmes antigos da "franquia".
O problema mesmo fica na parte dos personagens, subaproveitados ou nem isso, caracterização deles baseado no certo x errado, o conflito humano ali poderia ser melhor trabalhado e as piada que bom, não me agradaram e tampouco a sala do cinema onde assisti.
De resto, é um filme que empolga pelas cenas de ação e visualmente choca.
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraEu esperava muito mais do filme, por se tratar do universo tão elogiado de Harry Potter, por ter J.K Rowling como roteirista e o leque de atores, mas não desagradou totalmente também.
David Yates parece que nasceu pra dirigir filmes deste universo, mesmo com altos e baixos.
O filme em alguns momentos torna-se desinteressantes de uma forma que eu pouco vejo em filmes blockbusters, a qualidade dos efeitos especiais é o carro chefe, sem duvida.
É um bom entretenimento, mas poderia ser melhor, o protagonista da história é menos empático e impositivo que o comic relief do filme. Fora a PÉSSIMA escolha do
Depp como Grindlwald, totalmente estranho a caracterização dele e a aparição, foi uma espécie de fim de Harry Potter e a Pedra Filosofal.
No mais, funciona como filme isolado, fico curioso para os próximos e se os demais terão fôlegos e suprirão as expectativas.
Atração Perigosa
3.6 689 Assista AgoraBen Affleck manda bem como roteirista, diretor e ator no filme.
As cenas de roubo e as sequências eletrizantes são o ponto forte e alto do filme, o que peca mesmo é o final e a tentativa desenfreada de Síndrome de Estocolmo e romance, mas de resto, é um bom filme sobre roubo à banco, assalto e perseguição.