"O sistema é foda. O sistema entrega a mão pra salvar o braço. O sistema se reorganiza, articula novos interesses, cria novas lideranças. Enquanto as condições de existência do sistema estiverem aí, ele vai resistir."
O Capitão Nascimento não está no filme, mas ele define bem o que é a Panem. Ninguém pode vencer o sistema. Katniss deve morrer...
"Jogos Vorazes: Em Chamas" é uma sequencia direta do filme anterior, que mostras as terríveis consequências de quem desafia o sistema e vence. Katniss, virou um símbolo, um símbolo de luta, força e coragem, o Torto, onde a vitória deles foi marcada por desafios e sacrifícios, que inspiraram nos distritos um sentimento de liberdade e revolução. Vendo isso como uma derrota humilhante para a Capital, o presidente Snow, sabendo que a rebeldia selvagem de Katniss inspirou focos de protestos entre nos distritos, exige que ela e Peeta na sua turnê obrigatória, tenha um discurso pacifista que promova a Capital, e usando eles como um casal de namorados comum e sem importância.
Mas o pavio foi aceso, e era questão de tempo que os distritos explodissem. A turnê é tumultuada, o povo desconfia e se revolta, o presidente Snow fica insatisfeito e ameaças são feitas, ações severas são executadas, mas não adianta. Ninguém desentortava mais o que o Torto fez, nos jogos, então um plano é idealizado para destruir a imagem de Katniss, um novo Jogo Vorazes, mas com os campeões de cada distrito, Uma Champions League.
O filme é emocionante! A história prende a gente do inicio ao fim, com muita tensão, cenas dramáticas e muita ação. A trama deixa gente sob um expectativa imensa, por causa das circunstancias que os jogos foram feitos e do objetivo principal dele, que é destruir a imagem da heroína de Katniss para publico e entre os competidores.
O filme tem grandes cenas! A arena vira uma ilha tropical inteligente, com ciclos que marcam tempo e promovem mudanças sem sessar. É o lugar que já erai feito pra matar, agora piora, porque o objetivo dele é matar uma pessoa. Mas as revelações e reviravoltas que ocorrem, quebram toda articulação do Snow, da Panem e minha no cinema! Uma revolução estava prestes a estourar, mas a Katniss sem saber, tomou a frente de tudo, fazendo que as ações se adiantassem, dentro dos jogos e sem que ela soubesse.
O filme tem cenas incríveis, a cena da nevoa venenosa foi um desespero puro, a dos babuínos foram foda, as alucinações, as armadilhas e os ataques repentinos do grupo contrário, mostrava na trama que tudo estava aberto e que poderia acontecer qualquer coisa entre os personagens, e foi isso que aconteceu. Aquela flechada no teto foi inacreditável...
Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Toby Jones, Stanley Tucci, Lenny Kravitz e Elizabeth Banks, se unem a Sam Claflin, Jena Malone, Amanda Plummer, Jeffrey Wrighte outros para contar a história.
Jennifer Lawrence está mais segura na personagem e tem uma atuação incrível, Woody Harrelson dá aquele show como Haymitch, Sam Claflin (Finnick) e Jena Malone (Johanna) tem personagens muito fortes que se destacam muito no filme. O resto do elenco segue o jogo.
A produção é excelente, o filme ganha mais uso de CGI, coisa que comparado com o primeiro, triou aquele estilo terrão que eu tanto amava, deixando tudo um pouco mais no molde do que é feito hoje. A direção do Francis Lawrence é ótima, mas eu prefiro a do Gary Ross do filme anterior, por terem mais raiz, mais sentimento, uma coisa antiga, que nesse filme não teve.
As cenas finais são nervosas, uma luta braba que você não sabia mais quem era quem, aquela flechada no teto da Katniss no cinema, até hoje eu não esqueço! Eu pensei que o teto da sala era que estava explodindo. Grande filme!
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção!
É um filmaço! Cada vez que assisto, "Jogos Vorazes" o filme fica melhor. Eu não li o livro, mas o Gary Ross fez um trabalho foda! Ele foi muito inteligente em adaptar a obra da Suzanne Collins, deixando a produção mais no terrão, em vez de se perder no CGI. Soube escolher o elenco muito bem, construiu cenas de ação e drama emocionantes e deixou a história rolar, sem atropelos, com momentos incríveis, fazendo história nos cinemas.
"Jogos Vorazes" mostra um futuro distópico, um pós apocalipse gringo, que depois de uma guerra civil, o resto do pais foi dividido em 12 distritos, em que cada ano como punição, dois jovens desses locais são selecionados para participar de um jogo, os Jogos Vorazes. Um evento televisivo com transmissão ao vivo, no qual os participantes devem lutar até a morte. Na história Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), se voluntaria para os jogos, para salvar sua irmã mais nova da competição mortal.
O filme tem um critica social fantástica, em que de cara você percebe algo um fascismo governamental, com campos de trabalhos forçados, uma coisa de feudo, onde sob pena de morte, não se podia matar os cervos do rei. Parece uma ditadura estabelecida, com uma pirâmide social declarada, mostrando os vencedores vivendo como uma classe média alta, uma vida prospera e feliz, mas dominada, controlada, igual ao que acontece hoje, com uma imprensa que controla tudo, noticia, narrativa, imagens e personagens.
O filme também explora temas outros temas como a forma como o entretenimento são inseridos na cultura e como ele facilmente domina uma sociedade controlada por um regime totalitário. A jornada de Katniss, é uma das jornadas de heróis mais fascinantes dos últimos tempos! O filme apresenta uma crítica voraz ao circo do mundo Pop e ao espetáculo de violência que ela promove, tendo como objetivo o controle politico e ideológico do povo.
Jennifer Lawrence entrega uma atuação inesquecível, trazendo foça e profundidade à personagem a sua Katniss, se tornando símbolo de resistência, esperança e liberdade para os 12 distritos. E alavancando de vez sua carreira nos cinemas.
O elenco tem nomes como Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Toby Jones, Stanley Tucci, Wes Bentley, Lenny Kravitz, Elizabeth Banks, Alexander Ludwig, Isabelle Fuhrman, Amandla Stenberg, também contribui para a construção de um mundo rico e convincente.
Visualmente, o filme é impressionante, a direção de arte conseguiu de forma brilhante, contrastar a pobreza dos distritos com o excesso e extravagância da Capital. A direção firme de Gary Ross Ross soube equilibrar a ação e o drama, mantendo a gente preso na história do inicio ao fim.
O filme tem varias cenas marcantes que impactou o filme e deram força para a história, como a cena da Primrose Everdeen (Willow Shields) sendo escolhida para os jogos, mas sendo interrompida pela Katniss, a entrada de Katniss e Peeta Mellark (Josh Hutcherson) com sua roupas em chamas nas carruagens, a flechada na maça.
Mas as cenas dos jogos é que está todo o poder e ação do filme. Foram cenas incríveis, com momentos dramáticos, que não me saem da memória. O corre corre do início, tendo a Katniss como alvo, o fogo e as abelhas, a explosão dos mantimentos foram foda. Mas a morte da Rue (Amandla Stenberg), marejou meus olhos. Com aquela musica então, foi triste. Cê é loco!
O final dos jogos, com os cachorros do capeta correndo atrás deles, e depois com a luta desesperada dos dois contra o filha da puta do Cato (Alexander Ludwig), foram muito loco! Mas mostrou também que num Reality Show, não ganha o melhor, mas sim quem eles querem que vençam.
É um puta filme! Uma ficção diferente, que fez história na telona e inspirou muitos filmes do genero.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Alexandria, no Egito, ano de 391 DC. Hipátia (Rachel Weisz), era uma professora de astronomia, matemática e filósofa na famosa Biblioteca de Alexandria. Tem entre seus alunos, Orestes (Oscar Isaac) e Davus (Max Minghella), rapazes com sentimentos amorosos não correspondidos por ela. Pois os sentimentos de Hipátia são apenas para seus estudos científicos, sendo os círculos, seu único amor e sua total confusão.
Mas o mundo antigo vivia uma religiosa e politica, o cristianismo crescia e ganhava uma forte influência, ante qualquer religião, através do fanatismo, que queria derrubar primeiro o paganismo local e depois o judaísmo. O escravo Davus é atraído pela nova fé, enquanto o nobre Orestes tem a fé pagã. A história mostra a ascensão do cristã através através do sangrento embate das duas religiões na cidade, tendo Hipátia, como sobrevivente a essa intersecção entre a ciência, política e religião. E sendo defensora apaixonada de suas crenças científicas, ela busca continuar seus trabalhos, ante essa nova ordem social, fanática e violenta, dessa nova era.
A produção é excelente, Alejandro Amenábar consegue fazer a gente viajar no tempo, contando os eventos trágicos de Alexandria, como se fosse um observador em algum lugar do universo, com uma luneta apontada para nosso planeta nessa cidade, vendo tudo acontecer. O filme faz uso de CGI de forma elegante, com cores alegres na cenografia e figurino e uma paisagem árida da cidade, principalmente na sua praça central "Agora", local dos embates políticos e religiosos da cidade e titulo original da obra.
O filme se transforma depois dos assassinatos, a pirâmide social da época é destruída pela fúria dos cristão, que não estão no poder, mas tem o controle politico e religioso da cidade. Davus é atraído pela nova fé, se tornando um fanático, enquanto Orestes ascende ao poder político e tem como Hipátia, sua esposa. Mas pode ser casada com Orestes, mas o seu amor esta na sua ciência. Objeto de ódio dos cristãos, principalmente do seu líder Cirilo, um assassino, fanático e lixo humano.
O roteiro busca mostrar toda pressão e perseguição religiosa dos cristãos aos pagãos e judeus, ao mesmo tempo mostrando a terrível missão de Hipátia em prosseguir com seus estudos, pois para os cristãos, a professora de astronomia, matemática e filósofa da famosa Biblioteca de Alexandria, era uma prostituta do inferno que deveria ser torturada até a morte.
O filme mostra de forma angustiante o poder maldito e selvagem que a religião exerceu no episódio, fazendo uso de da fé e da ignorância humana, para fins verdadeiramente maléficos e satânicos para governar as pessoas, que no filme são mostradas desde o inicio em cenas alarmantes. Alejandro Amenábar sem medo, deu alma ao mostrar a queda da ciência, para a religião. Era como se o Espirito da humanidade, sucumbisse ao que a gente chama de mundo dos homens hoje, fazendo que a idade Média, a Idade das Trevas, começasse mais cedo em Alexandria do que no resto do mundo.
As cenas de Hipátia fazendo sua descoberta é linda, mas o que segue depois, o epilogo descreve o que o filme não consegui mostrar.
"O corpo mutilado de Hipátia foi arrastado pelas ruas e queimado em uma pira. Orestes desapareceu para sempre e Cirilo consolidou seu poder em Alexandria. Muito depois, Cirilo foi declarado santo e doutor da Igreja. Embora nenhuma obra de Hipátia tenha sobrevivido, sabe-se que foi uma astrônoma excepcional, conhecida pelos estudos matemáticos das curvas cônicas. 1.200 anos mais tarde, no século XVll, o astrônomo Johannes Kepler descobriu que uma dessas curvas, a elipse, regia o movimento planetário."
No final de tudo, a tal luneta do observador distante, aos poucos recolhe sua visão. Como se quisesse mostrar a quimera do nosso mundo, ante o universo infinito.
Rachel Weisz, Oscar Isaac, Max Minghella, Rupert Evans, Ashraf Barhom, George Harris e Michael Lonsdale.
"Pompeia", tema clássico, história bem conhecida. O longa de 1959 jamais saiu da minha lembrança, "Os Últimos Dias de Pompéia" era o filme. Eu não me lembro de nada, mas do cachorro sendo soterrado por pedregulhos eu não me esqueço. Triste!
Quando anunciaram o rebute eu até solucei, mas quando falaram que o diretor era o velho Paul W.S. Anderson, as lagrimas começaram a correr do rosto, igual a lava do vulcão do filme. Por que o Paul W.S.? Por que? Por que? Por que? Será que ele não tinha na gaveta alguma continuação do Resident Evil ou algum filme de ação pra fazer não? O bicho tinha logo que se aventurar um épico clássico desse? Mano...
Nas mãos de um cabra bom, essa mistura de "Titanic" com "Gladiador", daria um puta filme! Paul W.S. é um cara legal, mas essa história foi muita areia pro seu caminhão... Catástrofe, gladiador, romance, Roma... Nas mãos de um James Cameron, de um Ridley Scott, do Wolfgang Petersen e da galera que fazia filme épicos nos anos 2000, esse filme ser um estouro! Nos anos 90 então, seria um blockbuster! Mas nas mãos do Paul W.S., virou um DVD na promoção de R$ 12,99 das Americanas na época.
Na trama mostra o Jon Snow sobrevivendo ao massacre do seu clã na infância, depois ser treinado como um Máximus pras arenas, morrer e encontrar a família nos Campos Elísios, em Sampa. Mas num lance de carroça atolada e cavalo fudido, ele se enrola com Cassia (Emily Browning), filha de um tribuno, governador, comerciante de lá se apaixona coisa e tal pela Mina, enquanto o vulcão começa a peidar. Nisso Kiefer Sutherland aparece como Corvus, um senador romano daqueles que crucifica judeu só de olhar, que também quer a garota.
O filme mostra o envolvimento dos dois, Milo (Kit Harington) naquele perrengo de escravo querendo ser livre com seu amiguinho Atticus (Adewale Akinnuoye-Agbaje) que precisava matar Milo na arena de Pompéia. Com o Corvus querendo pegar a Cassia de todo jeito, em meio ao vulcão querendo explodir. Rola fuga da Mina, chibatada no novinho, e um vencedor magrelo e folgado do senador, zuando os escravos e jurando o Snow...
Tipo assim: A luta na arena começa, o pau come loco, sague corre brabo, Milo e Atticus, vencem todo mundo, depois mija na bandeira de Roma, o senador manda matar, mas a Mina levanta o dedo, o magrelo vai pra luta com Milo, os dois se pega, o vulcão peida, depois peida de novo e explode de vez!
A cena do vulcão explodindo, com a arena ruindo é bem foda! Bolas de fogo, terremoto, tsunami, navio na cidade, perseguições, lutas, eu te amo, e uma lava vulcânica que parecia que tinha o Schumacher montado nela! O final é cheio de amor e lava!
"Pompeia" é um bom filme! Perseguição, romance, gladiadores, arena, lutas, "escravo que se tornou gladiador, o gladiador que desafiou um império", um vulcão loco e uma lava do capeta! Sim, o enredo desse filme é foda! Mas de Paul W.S. Anderson, não poderia sair nada mais, nada menos que isso. "Pompeia" é um épico de ação pra se divertir, distrair, entreter e não se levar a sério. Uma pena, porque cinéfilo iguais a eu, não tem uma vez que assista esse filme, que não imagina um Titanic Gladiador dessa história, com Cameron ou Ridley Scott, na direção.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Não sei porque tanto siricutico por causa dessa "Donzela", se toda história do gênero, conseguisse ser tão boa quanto essa, os filmes de fantasia, magia e de empoeiramento feminino não seriam tão avacalhados e malhados pelo publico, como merecidamente tem sido hoje.
Ter uma Donzelo e uma Dragoa, no filme não atrapalharam a historia, a trama e nem os personagens dessa vez. É muito foda ver isso sendo feito sem a militância nojenta que os filmes que filmes e séries empurram hoje nas histórias. A produção é excelente, a direção de arte, figurino e fotografia são de babar, o CGI está um show e a história entretém do inicio ao fim.
A Estrenga Thinga Millie Bobby Brown, vive Elodie, uma garota que é enganada pela rainha e os nobres, levada a acreditar que se casará com um príncipe de contos de fadas, mas que na verdade ela descobre que foi escolhida para ser o boi de piranha, o despacho da encruza, a garota que seria sacrificada por causa de uma antiga dívida e braba do rei com a dragoa. E a Mina sofre, a bichinha corre feito o Papa Léguas na caverna pra fugir da dragoa nervosa. Presa na caverna, ela tenta sobreviver de tudo que é jeito, se escondendo onde pode, tentando arrumar um jeito de sair viva de lá.
A bichinha rola na macumba, queima os neuronios, fica macha e vai pra cima da bicha, pro tudo ou nada, no desespero, pra sair daquele matadouro. E acaba descobrindo segredos do rei, os porquês das sacrifícios e troca umas ideias com a dragoa, sobre os fatos, enquanto tenta escapar.
Tem muita ação, correria e fogo pra todo lado! As cenas finais são muito boas, tudo num clichê lindo, que faz tempo que eu não via algo do genero tão bem feito quanto agora.
"Donzela" de Juan Carlos Fresnadillo, não veio pra mudar nada, o filme cumpre seu papel de entreter e divertir, sem ser mais um filme de catálogo que os serviços de streaming colocam em sua plataformas.
Além da Millie Bobby Brown, o elenco conta com Nick Robinson, Angela Bassett, Robin Wright e Ray Winstone.
História clichê, CGI barato e Nicolas Cage. "Caça às Bruxas" é tudo isso, mas eu gostei muito! Nessas ultimas décadas, o Nicolas Cage faz uns filmes que nem o mais pessimista vidente Hollywood imaginaria. É bomba atrás de bomba. Não sei o que aconteceu com esse cara, mas quando sai um filme dele, eles são de regular pra ruim. Mas esse me surpreendeu!
Dirigido por Dominic Sena, o filme mostra uma aventura de medieval do Cage, que se passa durante as Cruzadas Europa a fora. Cage vive Behmen um cavaleiro que deserta das Cruzadas junto de seu companheiro Felson (Ron Perlman), por se desiludirem com a violência e massacre que eles eram obrigados a fazer em nome da religião. Ao retornarem para a Europa, eles se deparam com uma praga loca, que faria a peste negra virar um resfriado. Nas andanças pelo mundo perdido, eles encontram um religioso moribundo que os convence a empreender uma missão para levar uma jovem suspeita de ser uma bruxa para um mosteiro distante, onde num ritual típico, poderia livrar a terra da praga.
Visualmente o impacto da doença era foda, a pessoa virava um catarro vivo depois que pegava a doença. A cena da cabana mostra muito isso, aquilo parecia que não era uma doença comum, mas algo sobrenatural! Quando mostrou a veia na cama parecendo um chuchu mocho mofado, eu quase vomitei! E quando ela se mexeu eu tomei aquele susto lindo no cinema! A mescla de elementos de horror, na aventura foi o ponto forte do filme, porque logo no início tem a cena da bruxa sendo enforcada e com a doença acontecendo, parecia que tudo estava certo! O tio Cage e o tio Perlman, só precisariam levar a bruxinha lá no mosteiro pra virar ela virar churrasco, fim de papo e manda cerveja pra comemorar.
Mas além do filme, mostrar uma jornada terrível, onde a bruxa vivida Claire Foy parecia se uma jovem inocente, injustiçada, martirizada e perseguida, se revelava ser uma verdadeira prostituta do inferno que tocou o terror na caravana, mentindo, induzindo, manipulando e fazendo umas coisas que se fosse eu, queimava ela na esquina do castelo! E a bicha tocou o terror... ilusões, mortes, acidentes e uns lobo meio Walking Dead pra morder o rabo deles! Doido! Essas cenas cenas foram bem legais! O terror tomou conta da história, mas o que veio depois me surpreendeu, mais ainda!
Chegando no mosteiro, eles descobrem que todo mundo morreu de peste, escrevendo lá copias do livro de Salomão, e pior... Eles descobrem que foi a bruxa que induziu os bispos a levarem ela pro mosteiro, pra ser queimada, e pior... A bruxa não é bruxa, mas sim o capeta ocupando o corpo dela, querendo subir dos quintos, com o lance da peste negra super plus 3.0, mas pra isso o bicho precisa destruir os livros do Salomão, que tem aqueles rituais de exorcismos que acabaria com a festa dele antes que começasse.
A cena da Mina saindo da jaula no exorcismo é muito loca, mas o filme deixa peca muito no que vem depois. As cenas do capeta capeta, do Cage, Perlman, o padreco e o novinho no mosteiro deixou muito a desejar. São exageros e clichês, nas lutas contra o danado e as coisas que ele invoca, que decepcionaram muito nas cenas que poderiam consagrar o filme. Foi divertido e tudo, mas poderia ter sido muito melhor, as soluções criativas, fossem mais sérias e mais simples. Literalmente com os pés no chão.
Mesmo assim vale muito assistir "Caça às Bruxas". A mistura de aventura medieval com terror, foi muito boa, a ideia da peste negra super plus 3.0, com bruxaria foi dá hora, mas a revelação da bruxa ser na verdade o chifrudo, foi o grande trunfo do filme.
A direção do Dominic Sena é bem satisfatória, a fotografia de cemitério, as locações e a jornada impressionam, bela beleza mórbida e pelo clima que eles criam, a maquiagem usada para recriar a peste é quase oitentista. O CGI escorrega em muitos momentos, como as cenas da cruzada no início e do capiroto nas cenas finais. Mas não importa! Esse "Caça às Bruxas" é muito bom!
Assisti no cinema, tenho ingresso e o DVD na coleção!
Eu sou um oitentista apaixonado e um noventeiro louco! Não quero falar da capacidade que essas épocas tinham em fazer clássicos do cinema, mas a facilidade que essas décadas tinham em fazer filmes descompromissados é inexplicável, e precisa ser estudado. Nos anos 2000, alguns filmes ainda tinham esse estilo noventista de se fazer filmes, coisa que parece mais uma ciência de locadora e "Coração de Cavaleiro", veio com tudo.
No ritmo da Champions League, e numa pegada rock in roll, Brian Helgeland conta uma história medieval leve, engraçada, sobre um escudeiro que resolve substituir seu cavaleiro numa competição e seguindo com seu nome torneios Europa a fora, ficando muito famoso e incomodando gente grande que não aceitavam que um jovem com uma armadura Slim fit, chegasse onde chegou.
As musicas da trilha pega a gente pelo bico:
"We Will Rock You" - Queen, "Low Rider" - War, "Crazy On You" - Heart, "Further On Up The Road" - Eric Clapton, "Sly & The Family Stone" - I Want to Take You Higher, "The Boys Are Back In Town" - Thin Lizzy, "Dan Powell" - Pieces of My Heart, "You Shook Me All Night Long" - AD/DC.
Em cenas diversas, ação, corre corre, romance, tensão e quando sobe as letras.
Heath Ledger vive o Sir William Thatcher fake, Paul Bettany é o escritor desconhecido e quase carro do ovo medieval Geoffrey Chaucer, Mark Addy (Roland), Alan Tudyk (Tuc). seus ajudantes trapalhões e a funileira Kate (Laura Fraser) que se juntam a farsa de Sir William Thatcher nesses torneios. Até que ele encontra o famoso Conde Adhemar vivido pelo sempre vilão Rufus Sewell. Um homem orgulhos, vaidoso, o Cavaleiro Negro do filme, que vira uma pedra na bota do jovem William no torneio e na vida amorosa, disputando também a mão da linda Lady Jocelyn (Shannyn Sossamon), uma garota que está século a frente da moda na sua época.
O filme não tem cenas espetaculares de duelos, "Coração de Cavaleiro" tem uma proposta de entreter, criando um mundo a parte, um mundo medieval misturado com a cultura dos anos 2000, com duelos e torneios que parecem mais campeonato de futebol, tudo ao som do rock e da boa musica pop, com muito bom humor e com momentos bem engraçados. A cena do baile prova essa mistura de séculos com figurinos e danças, que se fogem do idade média para o universo musical setentista de David Bowie.
As cenas finais são carregadas de emoção, a farsa de William é descoberta, ele foi preso e humilhado, a donzela foi perdida, mas conforme o nome do titulo explica ele volta com tudo pro torneiro final, desafiando o Conde Adhemar, o sempre vilão Rufus Sewell, um Cavaleiro Negro nato do cinema! E sobrou ação na disputa!
"Você foi pesado, Medido e Considerado Insuficiente" não tem como esquecer!
"Coração de Cavaleiro" foi um filme de locadora e de Temperatura Máxima da época. Um filme que a gente viu o trailer, acho legal e quis ver quando chegasse a fita! Brian Helgeland teve uma grande ideia, uma ideia que não era nova, mas que ele conseguiu recriar sem esforço, usando o mínimo em tudo: História, produção e atores em ascensão.
É muito divertido até hoje ver o Heath Ledger novinho no personagem, dá aquele nó na garganta, por saber de tudo que veio depois. O cara era fera! E esteve muito bem no filme. As história em si, os personagem e as musicas, não deixaram boas lembranças e não saem da memória e do coração nunca.
Assisti no cinema, comprei o DVD duplo e confesso que não gostei muito do filme na época, mas depois de muitos anos esse "Tristão & Isolda" do Kevin Reynolds parece cachaça no barril de carvalho, envelheceu muito bem!
O filme é muito bom, mostra esse mundo medieval da Grã-Bretanha de uma forma bem sincera, sem exageros cenográficos, mostrando um castelo bem humilde, sendo praticamente um forte apache inglês. A história então, ficou senso aquele drama de corno, com tramas palacianas e batalhas, essas coisas. Mas o roteiro tinha muito espaço para dar uma abordagem mais épica e aventureira, com aquele dragão do livro, porque a história ficou muito melo dramática.
Tristão é um cara todo fudido, o bicho perdeu os pais, num ataque covarde irlandês e quando é sério morto quando o quase rei Lorde Marke (Rufus Sewell), salvou sua vida, mas perdendo sua mão esquerda ao salvá-lo. Tristão foi criado por ele, se tornando o melhor guerreiro e campeão do reino, mas num contra-ataque deles nos irlandeses, ele foi dado como morto, entregue num rito para o mar, pros braços de Iemanjá. Nesses ritos de entrega para o mar, Tristão foi parar na terra dos seus inimigos, onde a filha do rei, Isolda achou o despacho encalhado na areia.
A Mina salvou ele, cuidou dele, deu pra ele e o novinho foi ressuscitado, voltando pra Inglaterra cantando "Pride (In The Name Of Love)" do U2. Estranhamente ele foi bem recebido pelos seus conterrâneos, coisa rara já que na idade media essas coisas eram resolvidas na fogueira.
Com Satanás ou não montado nele, ele voltou a ativa, mais triste do que seu pobre nome descreve, por voltar com aquela dor por ter deixado pra trás seu amor... Na o rei inglês inventa um torneio, que o vencedor leva a filha do re! E o triste Homem, vai participar da disputa sem saber que Isolda era o troféu 🏆.
Tristão ganhou o torneio, mas só leu o regulamento no final, e morreu de novo por ter dado a mulher de sua vida ao rei, que estava com aquela mão de ferro loca no castelo. Ele voltou pra casa ele, e já era triste, mas vendo rei tirando o atraso na Mina dele, fez ele quase mudar o nome para Depressão.
Mas a Mina não! A Isolda era é foda!! Ela foi pra cima do bichinho. E foi bíblico o que aconteceu. Isolda parecia que tinha Satanás no corpo e cercou o novinho sem dó, assediou ele até que ele cedeu. Não teve resistência, parecia a Alemanha jogando contra o Brasil na copa. Os dois começaram a se pegar de todo jeito no castelo, até que alguém vê. E justo na festa de casamento do rei. E não dá outra, Tristão é preso, Isolda é banida do reino e renegada pelo pai inglês que já preparava a invasão, coisa que ocorre fácil, depois da cabeçada dos dois amantes.
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No fim das filmagens acabou o dinheiro, então pra fazer um ataque digno, o diretor Kevin Reynolds economisa tudo que pode, resolve entr outras coisas, reciclar os figurantes, fazendo eles trocarem de roupa toda hora, nas cenas de batalha, pra parecer que o exercito inimigo fosse grande. Foi um troca troca da porra! O cara passava com um cavalo e espada, no pit-stop do diretor, dava uma parada pra abastecer e saia com arco, flecha nas mãos, e dava até dava meia volta e esta com uma lança na mão! Era foda.
DVD Duplo tem suas utilidades...
No elenco brilham James Franco, Sophia Myles, Rufus Sewell, Mark Strong, Henry Cavill.
Com todas essas limitações, "Tristão & Isolda" ainda é um ótimo filme. A história é muito bonita, dramatica e carrega um peso literário bem grande. Não teve uma produção a altura, mas o filme é muito bom. O elenco manda bem e a trilha sonora, consegue contar o resto da história com suas tristes notas.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção. E duplo ainda hahaha...
Os filmes medievais, tem na alma de suas histórias, a aventura, o romance e a guerra. Nunca existiu um filme perfeito que representasse completamente essa era, mas sempre tiveram grandes obras que conseguiram levar pras telas, esse espirito único da Idade Média.
"Arn: O Reino ao Final da Jornada" continua a saga épica de Arn Magnusson (Joakim Nätterqvist), depois de vinte anos vivendo como guerreiro cruzado na Terra Santa, retorna para sua terra natal na província nórdica de Götaland Ocidental, trazendo consigo as lembranças conhecimentos e as lembranças amargas da guerra. Honrado e respeitado como foi, ele também retorna pra sua terra natal com imigrantes que o ajudam a construir seu pais. E a partir dessa pequena província de camponeses, surge a fundação de um novo reino: a Suécia.
A história é emocionante. Começa mostrando Arn, lutando contra os cristãos que se tornaram criminosos no deserto e contra os interesses dos seus superiores, e se conclui na batalha contra o exercito implacável de Saladino, que venceu a guerra fácil, igualzinho como o filme "Cruzada" do Ridley Scott mostrou. Mas o foda, é que Arn em vez de voltar pra casa e desfrutar um pouco da paz merecida, ele encontra mais guerra, guerra essa mais decisiva pra ele do que os 20 anos de vida nas Cruzadas.
Dinamarca, Noruega e Suécia, esses territórios estavam em jogo no trono do norte da Europa, e a guerra mais uma vez era o único caminho para decidir tudo. Conhecido e respeitado como um dos mais temíveis Cavaleiros Templários do seu tempo, Arn prepara e treina seu povo para guerra eminente, que decidira a sua vida e o futuro de todos. O filme mistura romance, drama e ação, de forma incrível, em grande cenas luta e momentos de pura tensão, muito bem captado por Peter Flinth, que ajudou a levar pro cinema, uma visão incrível sobre a vida de um personagem histórico, que desempenhou um papel crucial na identidade nacional, que ajudaram mais tarde, seu neto a fundar o Reino da Suécia.
A direção de Peter Flinth é excelente e juntamente com as atuações bem convincentes do elenco, de Sofia Helin, Stellan Skarsgård, Michael Nyqvist, Bibi Andersson e Joel Kinnaman, que proporcionam momentos de muita tensão e drama, com uma narrativa envolvente que soube capturar a essência da era medieval com uma rica tapeçaria de personagens e eventos históricos.
"Arn: O Reino ao Final da Jornada" é um filme que não apenas entretém, mas que também ajuda a trazer luz, a uma parte grandiosa da história escandinava.
Grande filme! Desconhecia essa sequencia e valeu demais assistir.
Amor proibido, igreja, guerra santa. "Arn: O Cavaleiro Templário" faz o arroz com bacalhau dos filmes medievais nórdicos, contando a história de Arn Magnusson, um jovem que foi criado para ser um monge, mas que acabou se tornando um bravo e respeitado guerreiro templário, que lutou contra cristão e mulçumanos, ganhando a admiração do rei de Israel e do próprio Saladino, o chefão dos mulçumanos.
A trama mostra Arn, (Joakim Nätterqvist), um jovem monge promissor, que tomava a frente de assuntos políticos e rixas no seu clã, acabou se rendendo a uma paixão fulminante. Cecilia Algotsdotter (Sofia Helin) é o nome da maldade! Os dois viveram rápida paixão que os levaram a ruina, que despertou inveja tórrida, onde fake news foram lançadas na rede bafo bafo da época, que fulminaram na separação de ambos, levando Cecilia para um desgraçado convento e Arn direto para guerra santa.
A história tem sub tramas muito boas, que enriquecem a trama central, mostrando os dramas que a Cecilia passou no convento, com situações bem piores do que se vive numa prisão. E Arn que viveu uma grande aventura na guerra, enfrentando não apenas batalhas mas, grandes conflitos internos sobre sua honra, lealdade e amor.
O filme tem grandes cenas de luta que foram muito bem coreografadas e produzidas, com atuações bem convincentes do elenco e momentos de drama que fortalecem a tensa trama politica e a história de amor inabalável que foi quase destruída pela separação.
Apesar do filme ser uma produção para a TV, o filme é excelente em todos os aspectos e tem seu lugar de honra na prateleira medieval de DVDs de qualquer um.
O elenco tem a eterna Bergman Bibi Andersson, o grande Stellan Skarsgård, seu filho Bill Skarsgård e o sempre competente Michael Nyqvist.
"Arn: O Cavaleiro Templário" é um grande filme, envelheceu muito bem e merece todo respeito medieval do genero.
Vindo de uma série de TV gringa diretamente pras locadoras brazucas, “As Brumas de Avalon”, mostra uma perspectiva feminina sobre a lenda do Rei Arthur, focando muito mais a história nas figuras de Morgana (Julianna Margulies), Viviane (Anjelica Huston), dando mais espaço para Morgause (Joan Allen) e Guinevere (Samantha Mathis). Deixando assim o Arthur, Lancelot e sua gangue, com participações mais discretas do que normalmente se viu nas telas.
A história se desenrola em torno de Morgana, irmã de Arthur, e das sacerdotisas de Avalon, que lutam para preservar sua religião pagã com seus os antigos modos de vida, diante do avanço do cristianismo com seus dogmas e igrejas. A história é contada de uma maneira que destaca o papel das mulheres na formação do mito do rei Arthur, algo que não é era conhecido por mim nos filmes que assisti.
Esse mundo que Uli Edel levou pras telas da TV, é uma adaptação da famosa obra de Marion Zimmer Bradley. São 3:00 hrs de filme, que você não vê os minutos passarem. O estilo noventista de cinema está presente na produção, e isso já me pega pelo bico. O longa não tem uma obrigação técnica em mostra aquele esmero que a gente está acostumado hoje, e faz da experiência uma imersão na Sessão da Tarde 90's, em pleno anos 2000.
Não conheço os livros, mas adorei toda história. O lance de Avalon desaparecer nas brumas, as religiões antiga, sendo substituída pela nova, Morgana e Arthur e o destino que traçaram pra eles desde o inicio por Merlin e Viviane, que tentaram impedir o curso das coisas, mas que acabaram sendo decisivos para a destruição de Avalon.
O filme tem muitas cenas boas, com batalhas, romances, e um pouco da trama conhecida, mas que agora está no olhar de Morgana, que narra toda história. Que mostra uma visão totalmente diferente de fatos da trama que passam longe do que eu conhecia sobre o Rei Arthur. Adorei esse filme, acho que do jeito que ele está, envelheceu muito bem e foi uma das melhores obras sobre o tema que eu já assisti até hoje.
"The Mystic's Dream" da Loreena McKennitt, leva o filme e a alma da gente pra muito além das Brumas de Avalon quando toca.
𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐌𝐢́𝐬𝐭𝐢𝐜𝐨 The Mystic's Dream
𝐔𝐦 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐧𝐞𝐛𝐮𝐥𝐨𝐬𝐨 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐞𝐧𝐚 Clouded dream on an earthly night 𝐏𝐞𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐥𝐮𝐚 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 Hangs upon the crescent moon 𝐔𝐦𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐯𝐨𝐳, 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚 A voiceless song in an ageless light 𝐂𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐚̀ 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐯𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚 Sings at the coming dawn 𝐏𝐚́𝐬𝐬𝐚𝐫𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐯𝐨̂𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐥𝐢 Birds in flight are calling there 𝐎𝐧𝐝𝐞 𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐦𝐨𝐯𝐞 𝐚𝐬 𝐫𝐨𝐜𝐡𝐚𝐬 Where the heart moves the stones 𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐚́ 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐧𝐬𝐞𝐢𝐚: There that my heart is longing for 𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫 All for the love of you
𝐔𝐦𝐚 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐞𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐡𝐞𝐫𝐚 Painting hangs on an ivy wall 𝐀𝐧𝐢𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐨 𝐦𝐮𝐬𝐠𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐞-𝐞𝐬𝐦𝐞𝐫𝐚𝐥𝐝𝐚 Nestled in the emerald moss 𝐎𝐬 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐜𝐥𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐭𝐫𝐞́𝐠𝐮𝐚 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚 Eyes declare a truce of trust 𝐄 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐦𝐞 𝐚𝐟𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐞 Then it draws me far away 𝐀𝐨𝐧𝐝𝐞, 𝐚𝐨 𝐜𝐫𝐞𝐩𝐮́𝐬𝐜𝐮𝐥𝐨 𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐮𝐧𝐝𝐨, Where deep in the desert twilight 𝐀 𝐚𝐫𝐞𝐢𝐚 𝐝𝐞𝐫𝐫𝐞𝐭𝐞 𝐞𝐦 𝐩𝐢𝐬𝐜𝐢𝐧𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐜𝐞́𝐮 Sand melts in pools of the sky 𝐀 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐫𝐢𝐝𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐢𝐭𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐦𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨 Darkness lays her crimson cloak 𝐒𝐮𝐚𝐬 𝐥𝐚̂𝐦𝐩𝐚𝐝𝐚𝐬 𝐦𝐞 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐫𝐚̃𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐚𝐬𝐚 Your lamps will call me home
𝐄 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐚𝐥𝐢 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐝𝐢𝐫𝐢𝐠𝐞 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦 And so it's there my homage's due 𝐀𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 Clutched by the still of the night 𝐀𝐠𝐨𝐫𝐚 𝐞𝐮 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨, 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐬𝐞 𝐦𝐨𝐯𝐞𝐫 Now I feel you move 𝐄 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐢𝐫𝐚𝐫 𝐞́ 𝐩𝐥𝐞𝐧𝐨 And Every breath is full 𝐄𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐚𝐥𝐢 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐞́ 𝐝𝐞𝐯𝐢𝐝𝐚 So it's there my homage's due 𝐀𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 Clutched by the still of the night 𝐀𝐭𝐞́ 𝐚 𝐝𝐢𝐬𝐭𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐚, 𝐚 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐭𝐚̃𝐨 𝐩𝐫𝐨́𝐱𝐢𝐦𝐚 Even the distance feels so near 𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫 All for the love of you.
𝐔𝐦 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐧𝐞𝐛𝐮𝐥𝐨𝐬𝐨 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐞𝐧𝐚 Clouded dream on an earthly night 𝐏𝐞𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐥𝐮𝐚 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 Hangs upon the crescent moon 𝐔𝐦𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐯𝐨𝐳, 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚 A voiceless song in an ageless light 𝐂𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐚̀ 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐯𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚 Sings at the coming dawn 𝐏𝐚́𝐬𝐬𝐚𝐫𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐯𝐨̂𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐥𝐢 Birds in flight are calling there 𝐎𝐧𝐝𝐞 𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐦𝐨𝐯𝐞 𝐚𝐬 𝐫𝐨𝐜𝐡𝐚𝐬 Where the heart moves the stones 𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐚́ 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐧𝐬𝐞𝐢𝐚: There that my heart is longing for 𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫 All for the love of you
Ave Arthur! Com em dados arqueológicos reais, Antoine Fuqua conta uma história fictícia do velho rei, que agora é um respeitado oficial romano em busca da liberdade sua e de seus companheiros.
Esse “Rei Arthur” do Antoine Fuqua, procura ser uma intepretação mais realista da história clássica conhecida. O filme se distancia muito da tradicional narrativa medieval e se passa durante o período da ocupação romana na Grã-Bretanha. Arthur é retratado como o filho de um grande oficial romano, que é encarregado de liderar um famoso e respeitado grupo de soldados estrangeiros que lutam pelo império.
Na história, Arthur (Clive Owen) está próximo de ser dispensado do serviço militar, mas ele e seus cavaleiros são enviados pra uma última missão, daquelas bem suicida: Resgatar uma nobre família romana ao norte de uma Muralha, no fim do mundo. E em meio a esse ultimo trabalho, a invasão saxônica começa. E adivinha por onde?
O filme tem uma produção boa, por mais que os épicos voltaram com tudo nos anos 2000, faltou capricho na produção e a cenografia, direção de arte e figurinos, operaram com a espada no pescoço no filme. Não chega a ser pobre, mas a humildade é sentida em cenas mais impactantes, como as de lutas, onde a produção toda é bem resumida e que falta figurantes pra formar o exército. Aquela névoa do inicio e a fumaça nas cenas finais, foram um belo truque cinematográfico, pra camuflar essa condição.
Mas o filme é muito bom! Toda aquele clima épico de filmes medievais, foram substituídos pelo império romano de forma bem legal, que deram aos personagens uma outra imagem com outras características. Tem um pouco de “Sete Homens e um Destino” nesses Cavaleiros da Távola Redonda de Antoine Fuqua. A injusta missão deles, gera cenas dramáticas, momentos tensos e uma nova roupagem nova de Arthur, Guinevere e Merlin. Tudo parece é mais simplificado e adequado a realidade da época, a características dos personagens e toda fantasia e romance, passam longe dessa história. E isso é bom, porque é surpresa, mas também é ruim, porque a gente ama a história clássica.
Além de Clive Owen que está ótimo no centurião Arthur, no elenco tem a Keira Knightley, Stellan Skarsgård, Mads Mikkelsen, Ray Winstone, Joel Edgerton, Hugh Dancy, Ioan Gruffudd em belas cenas.
Keira Knightley explode com a Guinevere dela e no azul Avatar das batalhas, deixaram o filme com um charme a parte. Joel Edgerton novinho em cena, Mads Mikkelsen vivendo um Tristan meio oriental, Ray Winstone (Bors) solta o Arthúriuuss..., e o Mads Mikkelsen, dispensa comentários, com seu odioso Cerdic.
A cena da libertação da Guinevere de ser sepultada viva pelos cristãos fanáticos, impressiona, assim como a revolta do Arthur com a maldade dessa família de nobres romanos que ele por obrigação tinha que resgatar. A cena do gelo também é muito loca, e a batalha final do Arthur e seus cavaleiros, contra o exercito de saxões, foi forçada, com visual humilde, mas foi bem legal. A trilha sora do Hans Zimmer, leva grande parte do filme nas costas. Inspirada demais.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção!
Elefantes gigantes, magia, gangues, "Rei Arthur: A Lenda da Espada" do Guy Ritchie, está mais pro "Senhor dos Anéis" do que pra história do Rei Arthur, mas que o filme é foda, isso sim ele é! O Rei Arthur foi virado dos avessos, numa adaptação que antecede muitos fatos conhecidos e consagrados da lenda, desconstruindo o personagem, fazendo dele um homem mundano, bandido e briguento, que desconhece seu trágico passado, não se importa com seu presente e menos ainda com seu futuro.
A desconstrução de Arthur, embora seja decepcionante em certos aspectos, é incrível pelo resultado artístico do filme. Guy Ritchie mostrou ter uma capacidade muito além daquelas já conhecidas dos filmes de ação. A forma que ele dirigiu esse filme, mantendo o seu estilo loco dos filmes policiais num filme medieval, com aquelas cenas frenéticas de ação e perseguição, edição explicativa, diálogos cheio de veneno, ficaram diferente de tudo que eu imaginei pra um filme do Arthur.
É uma pré Lenda do rei Arthur, num mundo cheio de magia e guerras, que apresenta os pai de Arthur na história, onde o famoso feiticeiro Merlin não aparece para inicia-lo, mas sim uma Guinevere, maga e guerreira para ajuda-lo, juntamente com guerreiros que mais parecem uma gangue londrina, ao estilo "Snatch: Porcos e Diamantes", e o resultado pra mim, ficou magnifico!
O filme tem cenas sensacionais e o inicio a coisa é hipnóticas! O passado sendo contado com a espadas e magia, num local que parece um outro mundo, com o Uther Pendragon empunhando a Excalibur, contra um exercito de outro mundo, com aquele elefante monstruosos, me deixaram sem chão. E o resto foi só alegria! É muita magia, ação, lutas, com efeitos de CGI fantásticos, em cenas de perder o folego! A trilha sonora do Daniel Pemberton então, está na minha playlist.
A cena da retirada da espada da pedra é memorável, a do Arthur crescendo nos becos de Londonium é hilária, o treinamento dele nas Terras Sombrias impressiona, a confusão na emboscada em Londonium com a Excalibur sendo usada é foda demais! Mas pra mim, nada supera a cena da Dama do Lago! O cerco e a batalha do final são de enlouquecer!
Charlie Hunnam vive Arthur, a atuação nervosa e visceral, cavalga junto com o diferente visual moderno do personagem que vem de calça, jaqueta de couro e malha de lã. Armadura de metal não está mais na moda! É coisa do passado. O elenco conta ainda com Eric Bana, Jude Law, Astrid Bergès-Frisbey, Djimon Hounsou, Annabelle Wallis, Aidan Gillen e um passe do David Beckham.
Eu não sei qual livro Guy Ritchie, se inspirou para fazer "Rei Arthur: A Lenda da Espada", o filme passa longe da história original conhecida, mas de todas as formas o longa tem a alma da lenda do Rei Arthur, com uma roupagem nova, num filme que conta os fatos que antecederam toda a história. O diretor pensou numa trilogia, tinha muito material pra fazer outras sequências, mas infelizmente o filme flopou brabo.
Eu fico imaginando Merlin aparecendo, o Rei Arthur casando com Guinevere, a grande amizade do rei com Lancelot, e depois ele furando o zóio do rei, a busca do Graal, o filho bastardo Mordred, voltando pra matar o pai. Enfim, eu queria muito ver, o que o Guy Ritchie faria com o resto dessa história. Pena.
Grande filme! Assisti no cinema, tenho ingresso guardado e o DVD na coleção.
O sentido da jornada não é você chegar ao fim, mas sim como você chega no final. Sir Gawain não era um cavaleiro. Ele era um vagabundo. Um mundano. Não tinha honra. Mãe é foda. Mãe é mãe. Ela sabia que seu filho não era digno de ser cavaleiro. Então como boa bruxa que é, ela invocou o cavaleiro. E então o novinho foi testar sua honra... Mano, que filmão...
"A Lenda do Cavaleiro Verde" superou todas as minhas expectativas! A adaptação pro cinema desse conto arturiano do século XIV, foi digna das obras grandes obras primas já levadas pras telas. David Lowery construiu um mundo fantástico de forma belíssima e filosófica, que impressiona em cada cena com imagens difíceis de se esquecer. O simbolismo do roteiro, com suas estruturas religiosas e pagãs, mostrando os costumes, o cotidiano em imagens demoradas mas rápidas, mostra o resumo histórico do período. A imagem do cavaleiro sem honra ante o rei e a rainha, foi posta a fogo na presença invocada do Cavaleiro Verde.
Presença esta, que a mãe bruxa sabe muito bem porque o fez. "Ser mãe é desdobrar, fibra por fibra o corações dos filhos" já dizia a canção. A jornada de Sir Gawain foi uma busca de si mesmo, um expurgo, uma aventura onde ele foi se conhecendo. Ele não se reconhecia como cavaleiro, ele se dizia ser apenas um viajante. Ele teve muitas surpresas no caminho, personagens que pareciam sonho, que ajudavam a ele ver quem Ele era. O ladrão, a morta, a raposa, o nobre e sua dama.
Todos pareciam que o curavam da sua inocência falsa, sua covardia, seu medo e sua luxuria. O Cavaleiro Verde somente era o destino final. E quando ele chegou na sua presença que era a própria morte, não haveria luta. Não tinha como, era impossível vencer a própria morte. Por isso teve aquele desafio. O jogo. O sacrifico. Perder a cabeça significa perder o que ele era, perder seu ego, suas crenças e seus valores mundanos. E ele fez isso quando jogou seu cinto verde no chão. E é preciso ter muita coragem pra fazer esse auto sacrifício. Sir Gawain o cavaleiro sem honra, covarde, safado, orgulhoso, se rendeu ante o ser que simbolizava a Vida e a Morte.
"A Lenda do Cavaleiro Verde" é um clássico instantâneo, um filme que ganhou o publico especifico, por não ser aqueles lançamentos da Netflix e por não ter uma estória cheia de heroísmos. O filme faz você ficar pensando nele cena após cena e quando acaba então você não acredita no que assistiu. A produção do filme foi soberba, o nível técnico é simplesmente magnifico, os efeitos de computação gráfica feitas pela Weta Digital (Mesma que fez os efeitos do Senhor dos Anéis) são primorosos, belíssimos e a direção do Lowery foi genial.
O elenco escolhido foi perfeito! Dev Patel, Alicia Vikander, Joel Edgerton, Barry Keoghan, Sean Harris, Kate Dickie e Ralph Ineson. Dev Patel esteve fantástico! Acho que foi uma das maiores atuações dele. Ele imprimiu vários sentimentos durante a pelicula, todas as nuances de caráter que seu personagem tinha e buscava. Alicia Vikander me impressionou muito como a misteriosa Dama (Mão leve...) e Barry Keoghan arrebentou como o Cavaleiro Verde! Puta merda! A atuação dele foi breve, mas foi foda!
Bárbaro, viking e selvagem! "O Homem do Norte" mergulha de cara na mitologia nórdica pra contar a jornada de Amleth (Alexander Skarsgard), um jovem príncipe cuja vida é destruída depois dele testemunhar o assassinato de seu pai rei Aurvandil (Ethan Hawke) pelo traidor Fjölnir (Claes Bang). E como um bom filme viking, a história mostra Amleth buscando vingar a morte do seu pai e resgatar a sua mãe das mãos do traidor, que ainda por cima, como um bom viking está comendo ela e constituindo família.
O filme é bárbaro, violento, pagão e bem viking, com lutas ferozes e cenas ritualísticas que imprimem mais da cultura nórdica que as vezes é polida demais em séries e filmes. Os viking eram brabos demais! Eles matavam, pilhavam, estupravam, escravizavam tudo que andava e pesava mais que 300 gr no mundo. Eles tocavam o terror na Europa guerreando com o que aparecesse na frente e bebia e cantava feito um bando de cão a noite pra começar tudo de novo no outro dia.
Robert Eggers não é de fazer historinha, os últimos trabalhos do diretor é deixar o espirito pronto pra uma imersão que possa beirar a repulsa. Mas pra minha surpresa, "O Homem do Norte" ficou quase que no mesmo molde dos épicos lançados nos anos 2000. É uma história de vingança, com a cena marcante da traição, muita selvageria nas lutas, mas nada longe disso. A não ser nas cenas onde Eggers, lembrou o Aronofsky, nas cenas da arvore da genealógica de Amleth, mas o filme tem um bocado de simbolismo, com o ritual do cachorrinho fia da puta com o Willem Dafoe e depois com a caveira dele.
Tem algo com o magia nórdica em algumas cenas, como a luta de Amleth com o esqueleto de um gigante num trono, que me lembrou o filme do Conan o Bárbaro, e muitas visões, alucinações e um final que parece até sonho do que o desfecho da história. É muito loco. Tão louco quanto, é a vingança noturna de Amleth na vila do assassino do seu pai, com os corpos arrumados no estilo "Midsommar" nas cabanas. E a Nicole Kidman né? Que era a mãe a ser resgatada, mas foi uma vaca. Tinha seus motivos, mas foi uma vaca.
E no meio de tanta sanguera, vingança, magia, simbolismo e lutas; Eggers ainda colocou um romance na história! Coisa trágica e bem viking, mas ainda um romance. Um romance com Anya Taylor-Joy... Até num filme de esquimó uns amassos com essa gata fica foda.
"O Homem do Norte" é muito bom! Não se compara com, outros filmes do Eggers, por ser mais comercial, mas esbarra bastante nas suas obras, coisa que deve ter incomodado muita gente que pensou que seria mais um filme de herói medieval. O filme tem heroísmo sim, mas tem a brutalidade, a magia e o simbolismo viking norteando toda história.
O elenco é muito bom! Alexander Skarsgard, Ethan Hawke, Nicole Kidman, Willem Dafoe, Claes Bang, Anya Taylor-Joy Foxx, Björk, Ralph Ineson e um monte de barbudo.
O filme tem uma produção excelente, uma ótima direção do Eggers, com cenas foda de ação, magia e drama do mundo nórdico, numa fotografia que me lembrou aqueles "galo do tempo" das geladeiras oitentista. Frio, nevoento, escuro, claro, calor. Teve tudo.
As cenas finais não tem frescura. É brutal, épica e bem viking.
Tumultuado, bagunçado, mentiroso, incoerente, raso. "Duas Rainhas" é mais um filme dos muitos feitos sobre as rainhas Mary Stuart e Elizabeth I. A relação dessas duas rainhas, foram um dos mais dramáticos e conflituosos capítulos da história europeia, em todos os tempos, onde as duas ganharam uma vasta biografia nos cinemas e séries de TV. Mas que nesse filme da diretora Josie Rourke, virou uma chanchada da porra.
É normal que os filmes feitos, roubem o protagonismo para um dos lados, pelo fato que a história é contados de diferentes lados, mas nem isso o filme conseguiu fazer. Pelo fato da diretora ser uma mulher, eu achava que a sensibilidade feminina daria mais autenticidade e mais poder as duas protagonistas, que no caso seria a Mary Stuart do titulo original, "Mary - Queen Of Scots", coisa que incrivelmente não aconteceu. E pior... essas duas rainhas foram duas tontas o tempo todo no filme.
Josie Rourke teve a proeza de piorar a imagem não de uma, mas das duas rainhas no filme. As histórias dos reis e rainhas da Europa, em sua maioria são um turbilhão de politica, religião, guerra e sexo. É uma putaria da porra, cheia de histórias, lendas e mentiras, que sem esforço numa grande produção, você se impressiona no que vê. Mas a adaptação ou versão da história foi triste, o filme da Josie, conseguiu ter tantas inconsistências históricas e tanta bagunça no protagonismo das personagens, que a obra ganhou o titulo de "Duas Rainhas" aqui. Pois a verdadeira estrela do filme da Mary Stuart, não é ela, mas sim Elizabeth.
A história ficou rasa, a trama focou grande parte do enredo nas aventuras de gêneros dos personagens, que ganharam uma identidade de novela das 21:00, com ações mimadas, infantis, sexuais e irresponsáveis, estando assim anos luz de outras produções em que as duas personagens eram mostradas de forma mais coerente com a época.
O filme é tecnicamente impressionante, com uma fotografia de enlouquecer, uma direção de arte magnifica e figurinos belíssimos, daqueles de rasgar roupa na Oscar Freire de raiva! Margot Robbie e Saoirse Ronan, estiveram muito bem, mas com uma história tão fraca dessa, foi um desperdício de talento dessas atrizes e de suas personagens.
Enfim, "Duas Rainhas" ser as duas versão foda das duas rainhas, aquele filme que pelo titulo nacional, agradasse tanto os escoceses quanto os ingleses. E que no titulo original seria um arraso da Maria Stuart! Um filme para os ingleses da Elizabeth, ficarem sonhando com Maria Stuart até a próxima produção. Mas não, o filme não foi nem uma coisa, nem outra.
"Duas Rainhas" é apenas mais um entretenimento ficcional histórico pra você se divertir, apreciar as imagens e esquecer.
"Robin Hood" do Ridley Scott é diferente de tudo que já assisti sobre personagem. Russell Crowe transforma a famosa história de Robin Longstride, num personagem que está mais pro Gladiador do que pro famoso arqueiro ladrão. O filme explora as origens de Robin Hood, retratando como um arqueiro do exército do Rei Ricardo Coração de Leão, que após a morte do rei, viaja para Nottingham, onde assume a identidade de um nobre falecido para proteger a viúva, Lady Marion, personagem de Cate Blanchett.
O filme trata das cruzadas e da politica que o rei usou para a guerra, mostrando o povo e o pais numa situação difícil, e com um príncipe duma puta pra assumir o trono, e enfiando a faca nos pobres com os famosos impostos. E mostra de forma divertida como Robin Longstride colocou o Nottingham no nome. O filme mostra conflitos medievais locais, mas uma trama forte de traição entre nobres ingleses com o rei da França. Com grandes cenas de luta, muita tensão e mistério envolvendo o passado de Robin e momentos de drama envolvendo seus novos parentes.
Ridley Scott oferece uma visão mais realista de um pré Robin Hood, mas contando de uma forma divertida a lenda do ladrão, embora não inove em relação a adaptações anteriores. O filme é entretenimento puro, com uma direção excelente e um elenco competente, com grandes cenas de ação, perseguição e luta. No final então, explode uma guerra que é foda! Até a Marion aparece de cavalo pra ajudar o povo!
A produção é notável, o cuidado que Ridley Scott tem em seus filmes é de se aplaudir, o design e atenção aos detalhes, ajudam a gente a despencar na história fácil, fácil. As cenas de ação são bem conduzidas, naquele estilo nervoso, tremido e brutal do diretor.
O elenco manda bem demais, além de Russell Crowe e Cate Blanchett; Max von Sydow, William Hurt, Mark Strong, Kevin Durand, Matthew Macfadyen, Léa Seydoux, Danny Huston, Luke Evans, dão vida a história, que está mais pra você se divertir, do que pra outra coisa. É curioso ver essa origem do Robin, que faz a gente querer até a sequência real da famosa história. Coisa que infelizmente não aconteceu.
Filmão!
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Ambição, traição, bruxas e morte! Com batalhas sangrentas, nebulosas, pintadas de vermelho e laranja, "Macbeth: Ambição e Guerra" foi como um sonho pras telas dos cinemas. Dirigido por Justin Kurzel, o filme segue a história de Macbeth, um general do exército escocês que, após ouvir um presságio de três bruxas, trai seu rei na busca pelo poder e pela coroa da Escócia.
Justin Kurzel faz uma graphic novel da obra de Shakespeare, num filme ousado, original, com cores fortes, direção de arte paranormal, câmera Zack Snyder e muita violência, mas mantendo a poesia e a complexidade da obra original de Shakespeare, com aqueles diálogos do capeta, que as vezes é preciso ter fé e cachaça pra prestar atenção.
É a mais terrivel historia de traição que eu já vi na minha vida! Bate um desespero quase sem fim, quando Macbeth mata o rei como ele matou. Asco, horror, fúria, são os sentimentos que eu sinto todas a vezes que assisto a cena. Aquilo foi um ato de alguém que se antecipou ao destino profético, mas a forma covarde e tenebrosa, em absoluto não estava no seu caminho. Mas o que dá mais medo quanto a cena do assassinato, é de esposa Lady Macbeth, obsedando, seduzindo de uma forma satânica as mortes. Lady Macbeth parecia um demônio do inferno e seu marido, o seu servo.
A produção do filme é sensacional, Justin Kurzel fez da Escócia, quase um personagem a parte, com paisagens nebulosas e montanhas pintadas de sangue, capturadas de forma impressionante pelo diretor de fotografia Adam Arkapaw. A cena do inicio, já mostra uma batalha violenta e brutal, que segue de forma sombria e macabra até o final.
A ambição é o tema central do filme, que foi mostrado através da relação entre Macbeth (Michael Fassbender) e sua esposa Lady Macbeth (Marion Cotillard), uma mulher manipuladora que sofre por sua infertilidade. A atuação de Fassbender e Cotillard é notável! A intensidade e a frieza, que os dois deram para os seus personagens, são o ponto forte e a alma do filme. Os dois explodem em cena com Macbeth, mas de forma silenciosa, com murmúrios, sussurros e olhares de louco, com medo e arrependimento em cada cena.
O desespero toma conta do filme com as ações tenebrosas de Macbeth, que tentava a todo custo fazer que o destino antecipe as previsões, sem dar importância da forma que ele quer que seja feito. A matemática dele e da esposa, decifrando a poesia, matando quem estivesse no caminho foi foda de se ver. Quando as profecias arrumam um jeitinho de cumprirem, a casa dos Macbeth, ou melhor o castelo, cai.
As cenas finais são poéticas, lisérgicas, violentas, brutais... Parece um sonho ruim, um pesadelo infernal. Tudo em chamas. Tudo vermelho, laranja e amarelo. Dá pra fazer carne de panela na frente da TV, assistindo a queda odiosa de Macbeth.
"Macbeth: Ambição e Guerra" é uma obra de arte moderna, um filme que manteve o texto original de Shakespeare, mas soube empregar a tecnologia para adaptar a história pras telas, como poucos filmes fizeram até hoje. Justin Kurzel foi genial.
Além de Michael Fassbender e Marion Cotillard, o filme conta com Sean Harris, David Thewlis, Elizabeth Debicki, Jack Reynor, David Hayman e Paddy Considine.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Chocante, brutal poderoso! "O Último Duelo" é um épico medieval que conta uma história baseada em fatos reais que ocorreram na França no século XIV, durante a Guerra dos Cem Anos. A trama mostra dois amigos, o cavaleiro Jean de Carrouges (Matt Damon) e o escudeiro Jacques Le Gris(Adam Driver), cuja amizade é desfeita por uma série de eventos graves. Ao retornar da guerra, Carrouges descobre que sua esposa, Marguerite (Jodie Comer), foi estuprada por Le Gris. O escudeiro nega a acusação, mas o caso chega ao rei da França, que autoriza um duelo até a morte entre os dois, marcando o último duelo legalmente na Europa.
Ridley Scott conta a história em três capítulos, nas versões de Carrouges, Le Gris e Marguerite, mostrando o ponto de vista de cada um dos personagens, com uma narrativa cheia de detalhes, onde a visão de cada um leva, nos leva a julgar, duvidar e se escandalizar com os costumes da época que era dominada religião, que fazia das mulheres culpadas já de nascença, escaravas, mercadoria, objeto, tudo. Um cavalo valia mais que uma mulher. Chamar de machismo tudo isso chega a ser ridículo.
A performance de Jodie Comer é particularmente notável; ela se destaca em meio a um elenco de grandes nomes, entregando uma atuação que captura a complexidade, a força e os horrores vivido por sua personagem. As versões de Carrouges e Le Gris, mostra um duelo de interesses, honra, humilhação, coisas que de certa forma são esperadas em um épico medieval, mas quando é mostrada a versão da Marguerite, você fica sem chão.
Primeiro ela já nasceu errada sendo mulher, foi moeda de troca no casamento junto com terras, era culpada por não conseguir engravidar do seu marido, mas está gravida de sabe lá quem. A humilhação que ela passou no julgamento do caso é de perder a razão, com perguntas, acusações e conclusões, que fazem a gente duvidar que aquilo era seres humanos. A cena do estupro é abominável, perturbadora e difícil de assistir, e o que segue depois com Marguerite contando pro marido, esta quase que no mesmo nível odioso.
E a loucura de tudo isso, se é que é possível, foi que o resultado do duelo, definiria se ela estava dizendo a verdade ou mentira...
A produção do filme é barbara, as locações rusticas dos castelos e as armaduras pesadas dos cavaleiros, contrastavam com os figurinos delicados dos personagens e a cenografia equilibrada detalhista, fazendo que a imersão fique quase absoluta. A fotografia consegue levar a gente pra dentro do filme, com paisagens geladas dos campos de guerra, da vida na corte e a luz de vela no cotidiano noturno dos personagens.
O duelo entre Carrouges e Le Gris, é brutal, foda e medieval. Matt Damon e Adam Drive fizeram do filme um espetáculo visual e dramático, mas a luta final, parecia a memória dos eventos reais, que tomaram forma na câmera espetacular do Ridley Scott. Que é um gênio.
Alem de Matt Damon, Adam Drive e Jodie Comer, o filme conta com Ben Affleck, Alex Lawther, Marton Csokas e Harriet Walter.
"O Último Duelo" é um dos melhores filmes do Ridley Scott, um dos melhores épicos medievais que eu já assisti. Tem muita ação, tensão e um intenso drama, mostrado de formas diferentes. A honra de uma parte, a paixão cega de outra e o desespero de um lado que independente de quem ganhasse o duelo, a sua palavra, sua vida e seu mundo, valia muito pouco.
São fantasmas de um mundo antigo, que infelizmente ainda hoje, assombram nossos dias.
"Legítimo Rei" de David Mackenzie, conta a história de Robert the Bruce, o rei escocês falso que traiu o William Wallace no filme do Mel Gibbson, mas que nesse filme vira herói lutando pela independência de seu país contra a ocupação inglesa na Escócia medieval.
A história é excelente, mostra a trama não contada do Robert, que passou de nobre derrotado a rei relutante e, tornando-se um bandido herói fora-da-lei em apenas um ano, onde foi forçado a entrar em guerra para salvar sua família, seu povo e seu país. Estando então na mira do carrasco, Robert assume a coroa escocesa e lidera um pequeno grupo de combatentes contra o exército inglês comandado pelo feroz rei Edward I e seu filho, o Príncipe de Gales.
A tensão corre solta nos primeiros minutos, com aquelas reuniões convocada pelo rei inglês Edward I para garantir juramentos de fidelidade dos nobres escoceses. O clima é nervoso entre vencedores e derrotados, e para apaziguar os ânimos casamentos de interesse são propostos e tendidos, mas como é só o rei que casou, a guerra explode.
O elenco é de primeira: Chris Pine vive Robert The Bruce e Florence Puga é sua esposa Elizabeth de Burgh. Os dois brilham no filme com atuações excelentes e cenas incríveis de drama, romance e ação. Aaron Taylor-Johnson, Tony Curran, Sam Spruell, James Cosmo e muita gente boa, deixa o sangue na trama, em momentos cheios de batalhas, brigas, perseguições e coisas que só o mundo medieval dá pra você.
No final, não sei se é porque o exército inglês sofre de alzheimer ou se são uma cambada de nó cego, mas cair no golpe das estacas na lama do William Wallace novamente foi foda. Cê é loco! Será que não tinha uma tia lá sobrevivente do filme do Mel Gibson pra lembrar a inglesada? Mas beleza. Zueira a parte o filme é excelente! A produção do filme é um estouro, tudo é muito bem feito, com uma fotografia belíssima, figurinos cheio de detalhes, cenografia incrível e locações de encher os olhos.
Mundo medieval, Guerra dos 100 Anos, Conhaques Vs Champanhe, "O Rei" faz um mergulho na história antiga da Inglaterra, pra contar a história do jovem príncipe Hal, e como ele teve que sair da vida loca das tavernas, pra vida triste da coroa. Dirigido por David Michôd, o filme mostra a transformação do jovem e bon-vivant príncipe, num rei poderoso, numa época terrível, onde a guerra cercava suas terras e a, intrigas, disputas e traições cercava seu trono.
Timothée Chalamet, tem um bela atuação como o príncipe, que apesar da sua aparência frágil, ele se destaca impondo um personagem que apesar de jovem, parecia que reinava há anos. A produção é magnifica, a fotografia que captura a essência medieval através de luz e sombra quase que de vela. As tavernas e castelos são mostrados de forma real, desde as paredes de pedra até os figurinos, com suas armaduras meticulosamente trabalhadas.
A história tem o foco na guerra da Inglaterra com a França, onde o jovem rei, tem um interessante confronto mental com o rei francês, chamado então de Delfim de França, que usando linguagens e ações de uns, levaram os dois países ao confronto. As cenas das batalhas são incríveis, David Michôd trabalhou as lutas com intensidade, mostrando com violenta e brutalidade as lutas no front, com armadura pesadas, cavalos e armas, num campo onde elas somente, não ganhavam uma batalha.
Além de Chalamet, o filme conta com Robert Pattinson, Joel Edgerton, Ben Mendelsohn, Sean Harris, Thomasin McKenzie e Lily-Rose Depp.
A trama do filme se volta toda pro jovem príncipe Hall do Timothée Chalamet, mas no que concerne a parte dramática, o elenco trabalha bem demais! O Delfim, do Robert Pattinson deixa a gente com os nervos a flor da pele, com a forma debochada, infantil e sarcástica do seu personagem, o Falstaff do Joel Edgerton já mostrava aquele lado cascudo do guerreiro medieval com as Cruzadas no currículo e Sean Harris como o conselheiro William, foi monstro de em cena.
A batalha final foi fantástica! A cena buscou mais realismo em vez da fantasia, e mostrou com mais veemência o desespero, o medo, a violência e a brutalidade do conflito, em meio a gritos, espadas, lama e sangue. Quem diria que o destino de um pais, foi decidido por um joelho? E a esperada luta do atrevido Delfim com o nervoso jovem rei inglês, materializou a postura mental de ambos. Foi patético e perfeito.
O final do filme revela a motivação por trás da guerra e apresenta uma princesa astuta que desafia o protagonista, levantando questões sobre a verdadeira natureza da liderança e do poder. A rainha, em particular, é destacada por sua força e inteligência, capaz de desarmar o rei com apenas uma pergunta. Imagina ela na cama...
"O que há na Terra Santa? Um mundo novo. Um homem, que em França, não tinha uma casa, na Terra Santa, o amo de uma cidade. E aquele que era amo da cidade, agora pede esmola na sarjeta. Lá, nos confins do mundo você não é o que nasceu... E sim o que você quiser ser."
O mundo medieval e as cruzadas, sempre foram um tema da história que me fascinava na infância. Quando aparecia um filme que falasse do assunto, eu me entregava de corpo e alma. Teve o épico "Coração Valente e Excalibur", mas são filme diferentes, um é uma guerra de grunge antigo, o outro é uma fantasia. Quando esse filme foi anunciado, eu foi seco pro cinema e deixei a minha alma lá.
Acredito que a versão estendida de "Cruzada" do Ridley Scott, é o maior filme medieval de todos os tempos. O filme mostra de forma magnifica os eventos das Cruzadas no século XII, na defesa de Jerusalém com a figura histórica de Balian de Ibelin, personagem vivido por Orlando Bloom. A história mergulha profundamente na complexidade das relações entre cristãos e muçulmanos durante o período, mas com uma narrativa pessoal da imagem de Balian, um ferreiro francês que se torna cavaleiro e viaja para Jerusalém após uma série de tragédias pessoais.
O filme mostra uma gama de motivações por trás das Cruzadas, desde do louco fervor religioso, a busca por poder e uma cura interior que só na Terra Santa, os religiosos do mundo todo acreditavam que teriam. Ridley Scott explora os perturbadores aspectos desses tempos sombrios, mostrando a intolerância e a violência doentia, em nome da fé. E mostra a humanidade e compaixão de poucos, especialmente na representação do rei leproso Baldwin IV, interpretado por Edward Norton, cuja liderança sábia e tolerante contrasta fortemente com a brutalidade ao seu redor.
Visualmente o filme é impressionante, as cenas de batalha são grandiosas, com detalhes cenográficos e figurinos de encher os olhos. A fotografia busca tanto a beleza, quanto a brutalidade da Terra Santa, enquanto a trilha sonora de Harry Gregson-Williams, faz você viajar no tempo, com temas musicais que narram cenas de batalha e drama, com violência e doçura.
Além de Orlando Bloom, o elenco conta com Eva Green, Jeremy Irons, Edward Norton, Michael Sheen, Liam Neeson, David Thewlis, Marton Csokas, Brendan Gleeson, Nikolaj Coster-Waldau e Iain Glen.
No cinema a experiência foi fantástica, Ridley Scott é um gênio, mas a trama deixa muitas pontas soltas que só na magnifica versão estendia tudo é explicado, até o titulo original "Kingdom of Heaven" tem todo sentido.
O personagem de Orlando Bloom carrega toda alma do filme, sua história cheia de dor e angustia, levam a uma busca por perdão para esposa, acaba transformando o filme numa jornada, onde a guerra não está só na antológica defesa de Jerusalém, mas em se manter digno, honrado dentro de sí.
O filme é uma obra prima do cinema, um dos maiores da carreira do Ridley Scott e o melhor filme sobre os cruzados até hoje.
Na hora de comprar o ingresso a moça da bilheteria: Alexandre das 14:00 e Aviador das 17:30? Eu: Sim os dois! A moça: Meu Deus... Você vai passar 6:00hrs dentro do cinema? Eu: Mano... Eu vou!! (Arrependido) A moça: Eu não consigo
E lá foi eu pra um verdadeiro cienemacídio!! Esse dia foi foda!! Quando começou o foi uma das maiores viagens que já tive dentro do cinema!! "Alexandre" do Oliver Stone é uma obra prima! A produção de 2004 veio junto da retomada de filmes épicos no cinema!! Foram 3:00 hrs de um espetáculo cinematográfico contando a história de um dos maiores conquistadores que já existiu. O filme do Oliver fala sobre o herói, o mito de Alexandre, de forma espetacular, mas mostra o tempo todo a grandeza de sua consciência, de seu ideal, que se traduziram na forma como ele conquistou grande parte do mundo antigo.
O roteiro é fantástico, ele aborda de forma filosófica e intimista, a vida de Alexandre, seus feitos, suas ideias, numa narrativa corajosa e pessoal de Ptolomeu já velho no coro do Anthony Hopkins. A narração mostra de forma quebrada todos os eventos da vida de Alexandre, sua intimidade, suas ideias e sonhos em todas as partes da película, como se fosse "Penso, Logo Faço". Sua mãe sempre esteve presente na sua vida, como um anjo e como um demônio, mas sempre ao seu favor e nunca conseguindo se livrar dela, acho que nem amputando ele conseguiria. Mas ela sempre teve razão. O assassinato do seu pai a mando de sua mãe, mudou a relação dele com ela. Alexandre amava sua mãe, mas passou a odiá-la também, mesmo sabendo que ele poderia ser morto mais tarde.
Heféstion era o amor de sua vida, e quando ele morreu, Alexandre deixou-se morrer. Ele cometeu muitos erros de estratégia que custaram sua vida politica. Escolheu muito mal a primeira esposa Roxana, que não tinha peso político algum e isso era crucial na época. Roxana mesmo sendo uma mulher poderosa, praticamente ganhou na loteria casando com ele. Ela e o seu país conquistado não significava nada pros gregos, mas na mente de Alexandre sim. Ele tentou criar um império mental, um mundo globalizado, mas sem bases sólidas pra isso, e numa época que ninguém se importava com os povos derrotados. A sua longa cruzada loca desgastou e quase se destruiu seu exército em lutas desnecessárias, e isso o enfraqueceu.
Ele foi odiado, traído e matou alguns amigos, por justas e injustas causas. Foram muito erros cometidos e isso mostra que ele era muito imaturo ainda pra o que fazia. Uma coisa era ir atrás do Rei Dario e conquistar a Babilônia outra e ser o rei da Babilônia sem o poder de um rei. Depois disso disso ainda é querer ser rei de tudo, chegando até a Índia quase sem exército. A produção é extraordinária! O filme trata com primor toda parte técnica. Os palácios gregos, não são exagerados, são grandes, mas sem luxo, agora a Babilônia é uma loucura! O CG usado para recriar a cidade, mostrando seus edifícios jardins foram de encher os olhos! Gostei muito do cuidado em mostrar as cidades como Bactria e aquele lugar na Índia. Os tais povos bárbaros com suas cidades rústicas e seus interiores exóticos.
A Dança da Roxana no seu casamento foi incrível e hipnotizante e mostrou a diferença das culturas do ideal de Alexandre, a educação grega, contra os costumes seculares dos povos do Oriente. Era apenas aparência. Na Índia ficou claro o ódio que eles a tinham dos gregos, mesmo Roxana alertando ele não deu ouvidos. Chamar isso de impacto cultural é piada, era um outro planeta tudo aquilo! E Alexandre quis que todos se submetessem ao que ele queria e acreditava. Ali eu acho que ele fez o papel de ditadorzinho, imperador e reizinho que você tem que ser o que ele quer. Tolo...
A direção de arte desse filme é uma loucura, tudo foi feito de forma bem caprichosa, respeitando os momentos que a película mostrava. Uma coisa era Babilônia, outra era Grécia, outra era Bactria, outra era a Índia. As cidades eram diferentes, o povo era diferente, uns eram acampamentos, outros eram palácios. Os figurinos são geniais, o uniforme dos soldados gregos e do Alexandre ficaram ótimos! Tinham muitos detalhes e eram muito bem feitos. Não tem como não falar do figurino da Roxana no casamento, foi uma coisa de louco aquele vermelho e dourado, com aquelas danças, coreografadas rodopiando a luz de tochas, parecia noite de esquerda num terreiro de candomblé.
As cenas de batalhas foram espetaculares! Que imagens! Que carnificina! Oliver Stone não teve dó e deixou a barbárie correr solta! A batalha do contra o rei Dario no deserto logo no início do filme, mostrando as tropas sob o voo da águia numa visão árida, seca e quente, foi genial. Alexandre estava magnifico, alucinado e mostrava uma selvageria anormal nos filmes de guerras. Foi foda! Padecia real. Tudo Rosa e vermelho. O boi sendo sacrificado eu jamais esqueço! Mas o enorme pôster da entrada do cinema era o Alexandre montado no cavalo negro empinado contra um enorme elefante empinado!
Mano do Céu, a batalha de Hindu Kush foi uma das maiores que eu já assisti no cinema na minha vida! Foi uma carnificina alucinante, violenta sangrenta, visceral! A frase: "Nunca mais fomos Homens depois desse dia" resume aquelas cenas!! Quando Alexandre cai do cavalo, ao som daquela trilha sonora desesperada do Vangelis, onde toda a imagem fica num vermelho púrpura, foi hipnotizante! Aquele elefante era demoníaco!! Todos eles!! Puta que pariu! A tela do cinema era gigante, e o elefante parecia ter ficado maior que King Kong!!
O fim do filme mostra o inicio. O assassinato do Alexandre era algo inevitável. Ele entrou em desespero quando envenenaram Heféstion. Ele só casou com Roxana pra aquele negócio herdeiro. A cena da morte do Alexandre é linda, mas também tenebrosa. O abano vindo do teto, os generais em volta, o anel egípcio de Heféstion e a águia azul. Cena linda.
"Alexandre" de Oliver Stone é uma puta obra prima do cinema! Um dos melhores épicos que já assisti até hoje! A versão Ultimate de 3h26 minutos é definitiva, teve muito mais diálogos, muito mais dança do casamento e cenas estendidas das batalhas que ficaram animalescas!
O elenco é foda, Colin Farrell, Angelina Jolie, Jared Leto, Val Kilmer, Anthony Hopkins, Rosario Dawson, Jonathan Rhys Meyers, Christopher Plummer, Gary Stretch, John Kavanagh.
Angelina Jolie, Jared Leto e Val Kilmer impressionam o tempo todo, mas Colin Farrell é o dono de tudo. Ele teve uma atuação visceral, selvagem e dramática! O cara esteve foda em todas as partes do filme.
Assisti no cinema, tenho os ingressos guardados e o DVD Duplo na coleção! Filmaço! Clássico!
P.S. Quando acabou o filme foi tomar um café violento pra poder assistir o "Aviador" do Scorsese, mas isso é uma outra história...
Fui assistir numa segunda feira, o dia mais sossegado pra ir pro cinema sem essa raça ruim que não tem educação pra esse tipo de evento que é tão popular e simples de se comportar. Entrei na sala e ela já estava escura! Foi pro meu lugar e quando sentei a mulher do meu lado quase morreu do coração. Era sala errada e o filme já estava no final! Sai correndo!! Fui pra sala certa e assisti o maior épico já feito sobre essa história!
"Tróia" de Wolfgang Petersen é mais uma obra prima moderna, espetacularmente bem dirigida e produzida, com um puta elenco e um roteiro eletrizante. Brad Pitt era a imagem do filme, eu não esperava ele vivendo Aquiles, mas ele me surpreendeu, sua atuação foi foda. Aquiles era sobre humano na história e no filme não foi diferente, os golpes dele eram perfeitos, a lança que ele jogava parecia um míssil, e velocidade ele lutava era muito superior! Era impossível que o Heitor tivesse alguma chance com ele. Heitor era o melhor guerreiro conhecido do mundo antigo, Aquiles era um semideus, um super soldado, o Capitão América da época.
A adaptação da história é eletrizante, violenta, romântica e que deixa a gente nervoso com o cabaçada do Paris (Orlando Bloom), o oportunismo da Helena (Diane Kruger) e do fanatismo do Príamo (Peter O'Toole) que decidiram o destino da grande cidade. Imagina que você é um embaixador que vai selar um acordo de paz e seu irmão come a mulher do presidente do país e leva era pra casa? Não tem o que fazer. Nem matando os dois você desfaz a bosta. E Helena doidinha pra largar o machão do Marido dela e o galinha do Paris foi a vítima da Mina. Mas o maior culpado da queda de Tróia, da derrota, do massacre de tudo, foi Príamo, o vacilão do pai deles. Tudo era "A Vontade do The Góódes..." A pomba morreu quando pousou: Um sinal do The Góódes... Choveu de tarde: "A Vontade do The Góódes..."Navio afundou: "A Vontade do The Góódes..." Minhas 50 amantes: "A Vontade do The Góódes..." Porra, parece a Universal! Ou a culpa é do demônio ou a vontade é de Deus! Nunca a culpa é tua! Você nunca é responsável por nada! Aleluia!!
O cerco de Tróia foi foda! As lutas era espetaculares, Aquela imagem clássica do mar forrado de barcos gregos aparecia direto nas propagandas dos DVDs da época! Que imagem impactante! Que CG fantástico esse filme teve! A produção é maravilhosa! A fotografia é linda e unida a tecnologia deu um espetáculo! Os figurinos eram magníficos, as armaduras foram muito bem feitas, cheio de detalhes, um primor de capricho e luxo em toda cenas do filme. A cenografia foi um absurdo! Uma grade parte daquele muro e da cidade era real! E a produção conseguiu fazer que tudo parecesse real.
A batalha terrível que teve nos portões da cidade foi enlouquecedora! Que cenas de ação! Que mar de gente foi aquele!! Uma gritaria da porra, com sons de espadas pra todo lado!! No cinema foi mais uma cena antológica! Parecia uma onda quebrando nas pedras!! A luta do Heitor contra o Ajax foi foda!! Detergente igual ao Ajax é quase impossível rsrsrs... O cara é um gigante! Antes o fiasco da luta do Paris contra o Menelau foi uma das maiores vergonhas que já assisti na minha vida! Que vergonha! Se eu fosse o Heitor tinha mandado o Menelau comer o rabo dele ali na frente de todo mundo depois mandar matar! Se é loco! Morre com honra Mano! Antes disso tudo também teve a puta invasão dos gregos na praia troiana, ou melhor a invasão dos Mirmidões! Puta luta da porra!
Na versão estendida do filme é sangue pra todo lado! Aquiles faz a festa, matando gente de todo jeito, numa agilidade impossível! E aquele close que davam no rosto dele era marcante! No namorico dele com Briseis ele se descobriu com uma pessoa comum que poderia ter uma vida normal! A mina balançou ele. Mas agente sabe né? não se pode largar so olhos dos moleques se não eles fazem bosta! A luta de Aquiles com o Heitor (Eric Bana), foi alarmante! Eu torci pelo Heitor até o fim! E torço até hoje! E não tem uma vez que eu assista esse filme que essa cena não me deixa com um nó na garganta! Que ódio! Porquê que não sentou a peixeira no calcanhar dele logo!
Sem palavras quando o pai dele foi atrás do corpo do filho! Que coragem. E como tem que seguir a Ilíada de Homero, não teve jeito! Em nome dos "The Góódes" vamos levar o despacho do cavalo pra casa! Foi foda! Que massacre (Foi nessa cena que eu peguei na sala errada!) Que doidera! Os gregos fizeram a festa! Quando Agamemnon mata Príamo eu me vinguei! Hahahahah!! Vai encontrar os "The Góódes" agora arrombado. Eu demorei anos pra saber que Priamo era o Peter O'Toole! Grande atuação, juntamente com o Brian Cox que esteve espetacular o filme inteiro! Acena que ele grita depois do Menelau ter sido morto pelo Heitor foi foda.
Quando Aquiles manda os Mirmidões embora sem ele e foi atrás da Briseis na pele da linda Rose Byrne, ele já era outro homem. Ele invadiu Tróia pela glória sim! Ele sabia o que a mãe dele falou sim! Mas ele tentou! Ele estava em Tróia só pra levar ela com ele! Mano e a Briseis matou o Agamemnon!! Puta merda! Faca na bota essa Mina! Par perfeita pro Aquiles! Quando Aquiles leva famosa flechada no Calcanhar foi desesperador!! Ninguém queria que ele morresse! E ele morreu! Foi lindo! fiquei com o olho cheio d'água! E a cena foi tão bem montada! Segundo a lenda grega, Aquiles, filho do rei Peleu e da deusa Tétis, tornou-se invulnerável quando, ao nascer, foi banhado pela mãe nas águas do rio Estige. Apenas o calcanhar por onde Tétis o segurou não foi molhado e continuou vulnerável.
E Páris foi guiado pelo deus Apolo para acertar a flecha. Não é um filha da puta esse muleque? Só fez merda na história inteira e deve ter comido a Helena de Troia na pele da Diane Kruger, até os Romanos invadir a terra deles! Cê é loco a Diane tava linda no filme! eu fazia era pior! Tocava o terror la na casa do Menelau na frente dele!
"Tróia" do Wolfgang Petersen é um dos maiores épicos de todos os tempos, numa década maravilhosamente marcadas por esses filmes! O povo fala muito mal desse longa, mas nunca ninguém lançou nada igual ou superior em qualquer coisa dessa história até hoje no cinema. É um filmaço! Uma obra prima moderna! Um filme que já foi pra eternidade. Uma das maiores emoções que já assisti na minha vida no cinema e DUAS VEZES!! Se fosse feito hoje em dia seria mais um filmeco Netflix com 2h15 minutos. A película do Petersen passa das 3h00...
O elenco é só estrelas: Brad Pitt, Eric Bana, Peter O'Toole, Brian Cox, Brendan Gleeson, Sean Bean, Orlando Bloom, Rose Byrne, Garrett Hedlund e Julie Christie.
A cena de Tróia pegando fogo não tem como esquecer. Filme maravilhoso e inesquecível! Clássico!
O música tema do filme: "Remember Me" do Josh Groban é magnifica.
P.S. Puta merda quase esqueci!! Durante as filmagens passou um tornado nas locações desse filme destruindo quase tudo!! Toda o elenco e produção tiveram que abandonar o local. Mesmo assim eles terminaram as gravações do filme! Brabo, não?
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
"O sistema é foda. O sistema entrega a mão pra salvar o braço. O sistema se reorganiza, articula novos interesses, cria novas lideranças. Enquanto as condições de existência do sistema estiverem aí, ele vai resistir."
O Capitão Nascimento não está no filme, mas ele define bem o que é a Panem. Ninguém pode vencer o sistema. Katniss deve morrer...
"Jogos Vorazes: Em Chamas" é uma sequencia direta do filme anterior, que mostras as terríveis consequências de quem desafia o sistema e vence. Katniss, virou um símbolo, um símbolo de luta, força e coragem, o Torto, onde a vitória deles foi marcada por desafios e sacrifícios, que inspiraram nos distritos um sentimento de liberdade e revolução. Vendo isso como uma derrota humilhante para a Capital, o presidente Snow, sabendo que a rebeldia selvagem de Katniss inspirou focos de protestos entre nos distritos, exige que ela e Peeta na sua turnê obrigatória, tenha um discurso pacifista que promova a Capital, e usando eles como um casal de namorados comum e sem importância.
Mas o pavio foi aceso, e era questão de tempo que os distritos explodissem. A turnê é tumultuada, o povo desconfia e se revolta, o presidente Snow fica insatisfeito e ameaças são feitas, ações severas são executadas, mas não adianta. Ninguém desentortava mais o que o Torto fez, nos jogos, então um plano é idealizado para destruir a imagem de Katniss, um novo Jogo Vorazes, mas com os campeões de cada distrito, Uma Champions League.
O filme é emocionante! A história prende a gente do inicio ao fim, com muita tensão, cenas dramáticas e muita ação. A trama deixa gente sob um expectativa imensa, por causa das circunstancias que os jogos foram feitos e do objetivo principal dele, que é destruir a imagem da heroína de Katniss para publico e entre os competidores.
O filme tem grandes cenas! A arena vira uma ilha tropical inteligente, com ciclos que marcam tempo e promovem mudanças sem sessar. É o lugar que já erai feito pra matar, agora piora, porque o objetivo dele é matar uma pessoa. Mas as revelações e reviravoltas que ocorrem, quebram toda articulação do Snow, da Panem e minha no cinema! Uma revolução estava prestes a estourar, mas a Katniss sem saber, tomou a frente de tudo, fazendo que as ações se adiantassem, dentro dos jogos e sem que ela soubesse.
O filme tem cenas incríveis, a cena da nevoa venenosa foi um desespero puro, a dos babuínos foram foda, as alucinações, as armadilhas e os ataques repentinos do grupo contrário, mostrava na trama que tudo estava aberto e que poderia acontecer qualquer coisa entre os personagens, e foi isso que aconteceu. Aquela flechada no teto foi inacreditável...
Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Toby Jones, Stanley Tucci, Lenny Kravitz e Elizabeth Banks, se unem a Sam Claflin, Jena Malone, Amanda Plummer, Jeffrey Wrighte outros para contar a história.
Jennifer Lawrence está mais segura na personagem e tem uma atuação incrível, Woody Harrelson dá aquele show como Haymitch, Sam Claflin (Finnick) e Jena Malone (Johanna) tem personagens muito fortes que se destacam muito no filme. O resto do elenco segue o jogo.
A produção é excelente, o filme ganha mais uso de CGI, coisa que comparado com o primeiro, triou aquele estilo terrão que eu tanto amava, deixando tudo um pouco mais no molde do que é feito hoje. A direção do Francis Lawrence é ótima, mas eu prefiro a do Gary Ross do filme anterior, por terem mais raiz, mais sentimento, uma coisa antiga, que nesse filme não teve.
As cenas finais são nervosas, uma luta braba que você não sabia mais quem era quem, aquela flechada no teto da Katniss no cinema, até hoje eu não esqueço! Eu pensei que o teto da sala era que estava explodindo. Grande filme!
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção!
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
É um filmaço! Cada vez que assisto, "Jogos Vorazes" o filme fica melhor. Eu não li o livro, mas o Gary Ross fez um trabalho foda! Ele foi muito inteligente em adaptar a obra da Suzanne Collins, deixando a produção mais no terrão, em vez de se perder no CGI. Soube escolher o elenco muito bem, construiu cenas de ação e drama emocionantes e deixou a história rolar, sem atropelos, com momentos incríveis, fazendo história nos cinemas.
"Jogos Vorazes" mostra um futuro distópico, um pós apocalipse gringo, que depois de uma guerra civil, o resto do pais foi dividido em 12 distritos, em que cada ano como punição, dois jovens desses locais são selecionados para participar de um jogo, os Jogos Vorazes. Um evento televisivo com transmissão ao vivo, no qual os participantes devem lutar até a morte. Na história Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), se voluntaria para os jogos, para salvar sua irmã mais nova da competição mortal.
O filme tem um critica social fantástica, em que de cara você percebe algo um fascismo governamental, com campos de trabalhos forçados, uma coisa de feudo, onde sob pena de morte, não se podia matar os cervos do rei. Parece uma ditadura estabelecida, com uma pirâmide social declarada, mostrando os vencedores vivendo como uma classe média alta, uma vida prospera e feliz, mas dominada, controlada, igual ao que acontece hoje, com uma imprensa que controla tudo, noticia, narrativa, imagens e personagens.
O filme também explora temas outros temas como a forma como o entretenimento são inseridos na cultura e como ele facilmente domina uma sociedade controlada por um regime totalitário. A jornada de Katniss, é uma das jornadas de heróis mais fascinantes dos últimos tempos! O filme apresenta uma crítica voraz ao circo do mundo Pop e ao espetáculo de violência que ela promove, tendo como objetivo o controle politico e ideológico do povo.
Jennifer Lawrence entrega uma atuação inesquecível, trazendo foça e profundidade à personagem a sua Katniss, se tornando símbolo de resistência, esperança e liberdade para os 12 distritos. E alavancando de vez sua carreira nos cinemas.
O elenco tem nomes como Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Toby Jones, Stanley Tucci, Wes Bentley, Lenny Kravitz, Elizabeth Banks, Alexander Ludwig, Isabelle Fuhrman, Amandla Stenberg, também contribui para a construção de um mundo rico e convincente.
Visualmente, o filme é impressionante, a direção de arte conseguiu de forma brilhante, contrastar a pobreza dos distritos com o excesso e extravagância da Capital. A direção firme de Gary Ross Ross soube equilibrar a ação e o drama, mantendo a gente preso na história do inicio ao fim.
O filme tem varias cenas marcantes que impactou o filme e deram força para a história, como a cena da Primrose Everdeen (Willow Shields) sendo escolhida para os jogos, mas sendo interrompida pela Katniss, a entrada de Katniss e Peeta Mellark (Josh Hutcherson) com sua roupas em chamas nas carruagens, a flechada na maça.
Mas as cenas dos jogos é que está todo o poder e ação do filme. Foram cenas incríveis, com momentos dramáticos, que não me saem da memória. O corre corre do início, tendo a Katniss como alvo, o fogo e as abelhas, a explosão dos mantimentos foram foda. Mas a morte da Rue (Amandla Stenberg), marejou meus olhos. Com aquela musica então, foi triste. Cê é loco!
O final dos jogos, com os cachorros do capeta correndo atrás deles, e depois com a luta desesperada dos dois contra o filha da puta do Cato (Alexander Ludwig), foram muito loco! Mas mostrou também que num Reality Show, não ganha o melhor, mas sim quem eles querem que vençam.
É um puta filme! Uma ficção diferente, que fez história na telona e inspirou muitos filmes do genero.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Alexandria
4.0 582 Assista AgoraTem Alguns Spoliers...
Alexandria, no Egito, ano de 391 DC. Hipátia (Rachel Weisz), era uma professora de astronomia, matemática e filósofa na famosa Biblioteca de Alexandria. Tem entre seus alunos, Orestes (Oscar Isaac) e Davus (Max Minghella), rapazes com sentimentos amorosos não correspondidos por ela. Pois os sentimentos de Hipátia são apenas para seus estudos científicos, sendo os círculos, seu único amor e sua total confusão.
Mas o mundo antigo vivia uma religiosa e politica, o cristianismo crescia e ganhava uma forte influência, ante qualquer religião, através do fanatismo, que queria derrubar primeiro o paganismo local e depois o judaísmo. O escravo Davus é atraído pela nova fé, enquanto o nobre Orestes tem a fé pagã. A história mostra a ascensão do cristã através através do sangrento embate das duas religiões na cidade, tendo Hipátia, como sobrevivente a essa intersecção entre a ciência, política e religião. E sendo defensora apaixonada de suas crenças científicas, ela busca continuar seus trabalhos, ante essa nova ordem social, fanática e violenta, dessa nova era.
A produção é excelente, Alejandro Amenábar consegue fazer a gente viajar no tempo, contando os eventos trágicos de Alexandria, como se fosse um observador em algum lugar do universo, com uma luneta apontada para nosso planeta nessa cidade, vendo tudo acontecer. O filme faz uso de CGI de forma elegante, com cores alegres na cenografia e figurino e uma paisagem árida da cidade, principalmente na sua praça central "Agora", local dos embates políticos e religiosos da cidade e titulo original da obra.
O filme se transforma depois dos assassinatos, a pirâmide social da época é destruída pela fúria dos cristão, que não estão no poder, mas tem o controle politico e religioso da cidade. Davus é atraído pela nova fé, se tornando um fanático, enquanto Orestes ascende ao poder político e tem como Hipátia, sua esposa. Mas pode ser casada com Orestes, mas o seu amor esta na sua ciência. Objeto de ódio dos cristãos, principalmente do seu líder Cirilo, um assassino, fanático e lixo humano.
O roteiro busca mostrar toda pressão e perseguição religiosa dos cristãos aos pagãos e judeus, ao mesmo tempo mostrando a terrível missão de Hipátia em prosseguir com seus estudos, pois para os cristãos, a professora de astronomia, matemática e filósofa da famosa Biblioteca de Alexandria, era uma prostituta do inferno que deveria ser torturada até a morte.
O filme mostra de forma angustiante o poder maldito e selvagem que a religião exerceu no episódio, fazendo uso de da fé e da ignorância humana, para fins verdadeiramente maléficos e satânicos para governar as pessoas, que no filme são mostradas desde o inicio em cenas alarmantes. Alejandro Amenábar sem medo, deu alma ao mostrar a queda da ciência, para a religião. Era como se o Espirito da humanidade, sucumbisse ao que a gente chama de mundo dos homens hoje, fazendo que a idade Média, a Idade das Trevas, começasse mais cedo em Alexandria do que no resto do mundo.
As cenas de Hipátia fazendo sua descoberta é linda, mas o que segue depois, o epilogo descreve o que o filme não consegui mostrar.
"O corpo mutilado de Hipátia foi arrastado pelas ruas e queimado em uma pira. Orestes desapareceu para sempre e Cirilo consolidou seu poder em Alexandria. Muito depois, Cirilo foi declarado santo e doutor da Igreja. Embora nenhuma obra de Hipátia tenha sobrevivido, sabe-se que foi uma astrônoma excepcional, conhecida pelos estudos matemáticos das curvas cônicas. 1.200 anos mais tarde, no século XVll, o astrônomo Johannes Kepler descobriu que uma dessas curvas, a elipse, regia o movimento planetário."
No final de tudo, a tal luneta do observador distante, aos poucos recolhe sua visão. Como se quisesse mostrar a quimera do nosso mundo, ante o universo infinito.
Rachel Weisz, Oscar Isaac, Max Minghella, Rupert Evans, Ashraf Barhom, George Harris e Michael Lonsdale.
Grande filme.
Pompeia
2.7 872 Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
"Pompeia", tema clássico, história bem conhecida. O longa de 1959 jamais saiu da minha lembrança, "Os Últimos Dias de Pompéia" era o filme. Eu não me lembro de nada, mas do cachorro sendo soterrado por pedregulhos eu não me esqueço. Triste!
Quando anunciaram o rebute eu até solucei, mas quando falaram que o diretor era o velho Paul W.S. Anderson, as lagrimas começaram a correr do rosto, igual a lava do vulcão do filme. Por que o Paul W.S.? Por que? Por que? Por que? Será que ele não tinha na gaveta alguma continuação do Resident Evil ou algum filme de ação pra fazer não? O bicho tinha logo que se aventurar um épico clássico desse? Mano...
Nas mãos de um cabra bom, essa mistura de "Titanic" com "Gladiador", daria um puta filme! Paul W.S. é um cara legal, mas essa história foi muita areia pro seu caminhão...
Catástrofe, gladiador, romance, Roma... Nas mãos de um James Cameron, de um Ridley Scott, do Wolfgang Petersen e da galera que fazia filme épicos nos anos 2000, esse filme ser um estouro! Nos anos 90 então, seria um blockbuster! Mas nas mãos do Paul W.S., virou um DVD na promoção de R$ 12,99 das Americanas na época.
Na trama mostra o Jon Snow sobrevivendo ao massacre do seu clã na infância, depois ser treinado como um Máximus pras arenas, morrer e encontrar a família nos Campos Elísios, em Sampa. Mas num lance de carroça atolada e cavalo fudido, ele se enrola com Cassia (Emily Browning), filha de um tribuno, governador, comerciante de lá se apaixona coisa e tal pela Mina, enquanto o vulcão começa a peidar. Nisso Kiefer Sutherland aparece como Corvus, um senador romano daqueles que crucifica judeu só de olhar, que também quer a garota.
O filme mostra o envolvimento dos dois, Milo (Kit Harington) naquele perrengo de escravo querendo ser livre com seu amiguinho Atticus (Adewale Akinnuoye-Agbaje) que precisava matar Milo na arena de Pompéia. Com o Corvus querendo pegar a Cassia de todo jeito, em meio ao vulcão querendo explodir. Rola fuga da Mina, chibatada no novinho, e um vencedor magrelo e folgado do senador, zuando os escravos e jurando o Snow...
Tipo assim: A luta na arena começa, o pau come loco, sague corre brabo, Milo e Atticus, vencem todo mundo, depois mija na bandeira de Roma, o senador manda matar, mas a Mina levanta o dedo, o magrelo vai pra luta com Milo, os dois se pega, o vulcão peida, depois peida de novo e explode de vez!
A cena do vulcão explodindo, com a arena ruindo é bem foda! Bolas de fogo, terremoto, tsunami, navio na cidade, perseguições, lutas, eu te amo, e uma lava vulcânica que parecia que tinha o Schumacher montado nela! O final é cheio de amor e lava!
"Pompeia" é um bom filme! Perseguição, romance, gladiadores, arena, lutas, "escravo que se tornou gladiador, o gladiador que desafiou um império", um vulcão loco e uma lava do capeta! Sim, o enredo desse filme é foda! Mas de Paul W.S. Anderson, não poderia sair nada mais, nada menos que isso. "Pompeia" é um épico de ação pra se divertir, distrair, entreter e não se levar a sério. Uma pena, porque cinéfilo iguais a eu, não tem uma vez que assista esse filme, que não imagina um Titanic Gladiador dessa história, com Cameron ou Ridley Scott, na direção.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Donzela
3.1 290 Assista AgoraNão sei porque tanto siricutico por causa dessa "Donzela", se toda história do gênero, conseguisse ser tão boa quanto essa, os filmes de fantasia, magia e de empoeiramento feminino não seriam tão avacalhados e malhados pelo publico, como merecidamente tem sido hoje.
Ter uma Donzelo e uma Dragoa, no filme não atrapalharam a historia, a trama e nem os personagens dessa vez. É muito foda ver isso sendo feito sem a militância nojenta que os filmes que filmes e séries empurram hoje nas histórias. A produção é excelente, a direção de arte, figurino e fotografia são de babar, o CGI está um show e a história entretém do inicio ao fim.
A Estrenga Thinga Millie Bobby Brown, vive Elodie, uma garota que é enganada pela rainha e os nobres, levada a acreditar que se casará com um príncipe de contos de fadas, mas que na verdade ela descobre que foi escolhida para ser o boi de piranha, o despacho da encruza, a garota que seria sacrificada por causa de uma antiga dívida e braba do rei com a dragoa. E a Mina sofre, a bichinha corre feito o Papa Léguas na caverna pra fugir da dragoa nervosa. Presa na caverna, ela tenta sobreviver de tudo que é jeito, se escondendo onde pode, tentando arrumar um jeito de sair viva de lá.
A bichinha rola na macumba, queima os neuronios, fica macha e vai pra cima da bicha, pro tudo ou nada, no desespero, pra sair daquele matadouro. E acaba descobrindo segredos do rei, os porquês das sacrifícios e troca umas ideias com a dragoa, sobre os fatos, enquanto tenta escapar.
Tem muita ação, correria e fogo pra todo lado! As cenas finais são muito boas, tudo num clichê lindo, que faz tempo que eu não via algo do genero tão bem feito quanto agora.
"Donzela" de Juan Carlos Fresnadillo, não veio pra mudar nada, o filme cumpre seu papel de entreter e divertir, sem ser mais um filme de catálogo que os serviços de streaming colocam em sua plataformas.
Além da Millie Bobby Brown, o elenco conta com Nick Robinson, Angela Bassett, Robin Wright e Ray Winstone.
Gostei muito e recomendo.
Caça às Bruxas
2.7 1,8K Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
História clichê, CGI barato e Nicolas Cage. "Caça às Bruxas" é tudo isso, mas eu gostei muito! Nessas ultimas décadas, o Nicolas Cage faz uns filmes que nem o mais pessimista vidente Hollywood imaginaria. É bomba atrás de bomba. Não sei o que aconteceu com esse cara, mas quando sai um filme dele, eles são de regular pra ruim. Mas esse me surpreendeu!
Dirigido por Dominic Sena, o filme mostra uma aventura de medieval do Cage, que se passa durante as Cruzadas Europa a fora. Cage vive Behmen um cavaleiro que deserta das Cruzadas junto de seu companheiro Felson (Ron Perlman), por se desiludirem com a violência e massacre que eles eram obrigados a fazer em nome da religião. Ao retornarem para a Europa, eles se deparam com uma praga loca, que faria a peste negra virar um resfriado. Nas andanças pelo mundo perdido, eles encontram um religioso moribundo que os convence a empreender uma missão para levar uma jovem suspeita de ser uma bruxa para um mosteiro distante, onde num ritual típico, poderia livrar a terra da praga.
Visualmente o impacto da doença era foda, a pessoa virava um catarro vivo depois que pegava a doença. A cena da cabana mostra muito isso, aquilo parecia que não era uma doença comum, mas algo sobrenatural! Quando mostrou a veia na cama parecendo um chuchu mocho mofado, eu quase vomitei! E quando ela se mexeu eu tomei aquele susto lindo no cinema! A mescla de elementos de horror, na aventura foi o ponto forte do filme, porque logo no início tem a cena da bruxa sendo enforcada e com a doença acontecendo, parecia que tudo estava certo! O tio Cage e o tio Perlman, só precisariam levar a bruxinha lá no mosteiro pra virar ela virar churrasco, fim de papo e manda cerveja pra comemorar.
Mas além do filme, mostrar uma jornada terrível, onde a bruxa vivida Claire Foy parecia se uma jovem inocente, injustiçada, martirizada e perseguida, se revelava ser uma verdadeira prostituta do inferno que tocou o terror na caravana, mentindo, induzindo, manipulando e fazendo umas coisas que se fosse eu, queimava ela na esquina do castelo! E a bicha tocou o terror... ilusões, mortes, acidentes e uns lobo meio Walking Dead pra morder o rabo deles! Doido! Essas cenas cenas foram bem legais! O terror tomou conta da história, mas o que veio depois me surpreendeu, mais ainda!
Chegando no mosteiro, eles descobrem que todo mundo morreu de peste, escrevendo lá copias do livro de Salomão, e pior...
Eles descobrem que foi a bruxa que induziu os bispos a levarem ela pro mosteiro, pra ser queimada, e pior...
A bruxa não é bruxa, mas sim o capeta ocupando o corpo dela, querendo subir dos quintos, com o lance da peste negra super plus 3.0, mas pra isso o bicho precisa destruir os livros do Salomão, que tem aqueles rituais de exorcismos que acabaria com a festa dele antes que começasse.
A cena da Mina saindo da jaula no exorcismo é muito loca, mas o filme deixa peca muito no que vem depois. As cenas do capeta capeta, do Cage, Perlman, o padreco e o novinho no mosteiro deixou muito a desejar. São exageros e clichês, nas lutas contra o danado e as coisas que ele invoca, que decepcionaram muito nas cenas que poderiam consagrar o filme. Foi divertido e tudo, mas poderia ter sido muito melhor, as soluções criativas, fossem mais sérias e mais simples. Literalmente com os pés no chão.
Mesmo assim vale muito assistir "Caça às Bruxas". A mistura de aventura medieval com terror, foi muito boa, a ideia da peste negra super plus 3.0, com bruxaria foi dá hora, mas a revelação da bruxa ser na verdade o chifrudo, foi o grande trunfo do filme.
A direção do Dominic Sena é bem satisfatória, a fotografia de cemitério, as locações e a jornada impressionam, bela beleza mórbida e pelo clima que eles criam, a maquiagem usada para recriar a peste é quase oitentista. O CGI escorrega em muitos momentos, como as cenas da cruzada no início e do capiroto nas cenas finais.
Mas não importa! Esse "Caça às Bruxas" é muito bom!
Assisti no cinema, tenho ingresso e o DVD na coleção!
Coração de Cavaleiro
3.7 610Tem alguns Spoilers...
Eu sou um oitentista apaixonado e um noventeiro louco! Não quero falar da capacidade que essas épocas tinham em fazer clássicos do cinema, mas a facilidade que essas décadas tinham em fazer filmes descompromissados é inexplicável, e precisa ser estudado. Nos anos 2000, alguns filmes ainda tinham esse estilo noventista de se fazer filmes, coisa que parece mais uma ciência de locadora e "Coração de Cavaleiro", veio com tudo.
No ritmo da Champions League, e numa pegada rock in roll, Brian Helgeland conta uma história medieval leve, engraçada, sobre um escudeiro que resolve substituir seu cavaleiro numa competição e seguindo com seu nome torneios Europa a fora, ficando muito famoso e incomodando gente grande que não aceitavam que um jovem com uma armadura Slim fit, chegasse onde chegou.
As musicas da trilha pega a gente pelo bico:
"We Will Rock You" - Queen,
"Low Rider" - War,
"Crazy On You" - Heart,
"Further On Up The Road" - Eric Clapton,
"Sly & The Family Stone" - I Want to Take You Higher,
"The Boys Are Back In Town" - Thin Lizzy,
"Dan Powell" - Pieces of My Heart,
"You Shook Me All Night Long" - AD/DC.
Em cenas diversas, ação, corre corre, romance, tensão e quando sobe as letras.
Heath Ledger vive o Sir William Thatcher fake, Paul Bettany é o escritor desconhecido e quase carro do ovo medieval Geoffrey Chaucer, Mark Addy (Roland), Alan Tudyk (Tuc). seus ajudantes trapalhões e a funileira Kate (Laura Fraser) que se juntam a farsa de Sir William Thatcher nesses torneios. Até que ele encontra o famoso Conde Adhemar vivido pelo sempre vilão Rufus Sewell. Um homem orgulhos, vaidoso, o Cavaleiro Negro do filme, que vira uma pedra na bota do jovem William no torneio e na vida amorosa, disputando também a mão da linda Lady Jocelyn (Shannyn Sossamon), uma garota que está século a frente da moda na sua época.
O filme não tem cenas espetaculares de duelos, "Coração de Cavaleiro" tem uma proposta de entreter, criando um mundo a parte, um mundo medieval misturado com a cultura dos anos 2000, com duelos e torneios que parecem mais campeonato de futebol, tudo ao som do rock e da boa musica pop, com muito bom humor e com momentos bem engraçados. A cena do baile prova essa mistura de séculos com figurinos e danças, que se fogem do idade média para o universo musical setentista de David Bowie.
As cenas finais são carregadas de emoção, a farsa de William é descoberta, ele foi preso e humilhado, a donzela foi perdida, mas conforme o nome do titulo explica ele volta com tudo pro torneiro final, desafiando o Conde Adhemar, o sempre vilão Rufus Sewell, um Cavaleiro Negro nato do cinema! E sobrou ação na disputa!
"Você foi pesado, Medido e Considerado Insuficiente" não tem como esquecer!
"Coração de Cavaleiro" foi um filme de locadora e de Temperatura Máxima da época. Um filme que a gente viu o trailer, acho legal e quis ver quando chegasse a fita! Brian Helgeland teve uma grande ideia, uma ideia que não era nova, mas que ele conseguiu recriar sem esforço, usando o mínimo em tudo: História, produção e atores em ascensão.
É muito divertido até hoje ver o Heath Ledger novinho no personagem, dá aquele nó na garganta, por saber de tudo que veio depois. O cara era fera! E esteve muito bem no filme. As história em si, os personagem e as musicas, não deixaram boas lembranças e não saem da memória e do coração nunca.
Filme Incrível!
Tristão & Isolda
3.6 394Tem Spoilers Tristes.
Assisti no cinema, comprei o DVD duplo e confesso que não gostei muito do filme na época, mas depois de muitos anos esse "Tristão & Isolda" do Kevin Reynolds parece cachaça no barril de carvalho, envelheceu muito bem!
O filme é muito bom, mostra esse mundo medieval da Grã-Bretanha de uma forma bem sincera, sem exageros cenográficos, mostrando um castelo bem humilde, sendo praticamente um forte apache inglês. A história então, ficou senso aquele drama de corno, com tramas palacianas e batalhas, essas coisas. Mas o roteiro tinha muito espaço para dar uma abordagem mais épica e aventureira, com aquele dragão do livro, porque a história ficou muito melo dramática.
Tristão é um cara todo fudido, o bicho perdeu os pais, num ataque covarde irlandês e quando é sério morto quando o quase rei Lorde Marke (Rufus Sewell), salvou sua vida, mas perdendo sua mão esquerda ao salvá-lo. Tristão foi criado por ele, se tornando o melhor guerreiro e campeão do reino, mas num contra-ataque deles nos irlandeses, ele foi dado como morto, entregue num rito para o mar, pros braços de Iemanjá. Nesses ritos de entrega para o mar, Tristão foi parar na terra dos seus inimigos, onde a filha do rei, Isolda achou o despacho encalhado na areia.
A Mina salvou ele, cuidou dele, deu pra ele e o novinho foi ressuscitado, voltando pra Inglaterra cantando "Pride (In The Name Of Love)" do U2. Estranhamente ele foi bem recebido pelos seus conterrâneos, coisa rara já que na idade media essas coisas eram resolvidas na fogueira.
Com Satanás ou não montado nele, ele voltou a ativa, mais triste do que seu pobre nome descreve, por voltar com aquela dor por ter deixado pra trás seu amor... Na
o rei inglês inventa um torneio, que o vencedor leva a filha do re! E o triste Homem, vai participar da disputa sem saber que Isolda era o troféu 🏆.
Tristão ganhou o torneio, mas só leu o regulamento no final, e morreu de novo por ter dado a mulher de sua vida ao rei, que estava com aquela mão de ferro loca no castelo. Ele voltou pra casa ele, e já era triste, mas vendo rei tirando o atraso na Mina dele, fez ele quase mudar o nome para Depressão.
Mas a Mina não! A Isolda era é foda!! Ela foi pra cima do bichinho. E foi bíblico o que aconteceu. Isolda parecia que tinha Satanás no corpo e cercou o novinho sem dó, assediou ele até que ele cedeu. Não teve resistência, parecia a Alemanha jogando contra o Brasil na copa. Os dois começaram a se pegar de todo jeito no castelo, até que alguém vê. E justo na festa de casamento do rei. E não dá outra, Tristão é preso, Isolda é banida do reino e renegada pelo pai inglês que já preparava a invasão, coisa que ocorre fácil, depois da cabeçada dos dois amantes.
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No fim das filmagens acabou o dinheiro, então pra fazer um ataque digno, o diretor Kevin Reynolds economisa tudo que pode, resolve entr outras coisas, reciclar os figurantes, fazendo eles trocarem de roupa toda hora, nas cenas de batalha, pra parecer que o exercito inimigo fosse grande. Foi um troca troca da porra! O cara passava com um cavalo e espada, no pit-stop do diretor, dava uma parada pra abastecer e saia com arco, flecha nas mãos, e dava até dava meia volta e esta com uma lança na mão! Era foda.
DVD Duplo tem suas utilidades...
No elenco brilham James Franco, Sophia Myles, Rufus Sewell, Mark Strong, Henry Cavill.
Com todas essas limitações, "Tristão & Isolda" ainda é um ótimo filme. A história é muito bonita, dramatica e carrega um peso literário bem grande. Não teve uma produção a altura, mas o filme é muito bom. O elenco manda bem e a trilha sonora, consegue contar o resto da história com suas tristes notas.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção. E duplo ainda hahaha...
Arn: O Reino ao Final da Jornada
3.6 25Os filmes medievais, tem na alma de suas histórias, a aventura, o romance e a guerra. Nunca existiu um filme perfeito que representasse completamente essa era, mas sempre tiveram grandes obras que conseguiram levar pras telas, esse espirito único da Idade Média.
"Arn: O Reino ao Final da Jornada" continua a saga épica de Arn Magnusson (Joakim Nätterqvist), depois de vinte anos vivendo como guerreiro cruzado na Terra Santa, retorna para sua terra natal na província nórdica de Götaland Ocidental, trazendo consigo as lembranças conhecimentos e as lembranças amargas da guerra. Honrado e respeitado como foi, ele também retorna pra sua terra natal com imigrantes que o ajudam a construir seu pais. E a partir dessa pequena província de camponeses, surge a fundação de um novo reino: a Suécia.
A história é emocionante. Começa mostrando Arn, lutando contra os cristãos que se tornaram criminosos no deserto e contra os interesses dos seus superiores, e se conclui na batalha contra o exercito implacável de Saladino, que venceu a guerra fácil, igualzinho como o filme "Cruzada" do Ridley Scott mostrou. Mas o foda, é que Arn em vez de voltar pra casa e desfrutar um pouco da paz merecida, ele encontra mais guerra, guerra essa mais decisiva pra ele do que os 20 anos de vida nas Cruzadas.
Dinamarca, Noruega e Suécia, esses territórios estavam em jogo no trono do norte da Europa, e a guerra mais uma vez era o único caminho para decidir tudo. Conhecido e respeitado como um dos mais temíveis Cavaleiros Templários do seu tempo, Arn prepara e treina seu povo para guerra eminente, que decidira a sua vida e o futuro de todos. O filme mistura romance, drama e ação, de forma incrível, em grande cenas luta e momentos de pura tensão, muito bem captado por Peter Flinth, que ajudou a levar pro cinema, uma visão incrível sobre a vida de um personagem histórico, que desempenhou um papel crucial na identidade nacional, que ajudaram mais tarde, seu neto a fundar o Reino da Suécia.
A direção de Peter Flinth é excelente e juntamente com as atuações bem convincentes do elenco, de Sofia Helin, Stellan Skarsgård, Michael Nyqvist, Bibi Andersson e Joel Kinnaman, que proporcionam momentos de muita tensão e drama, com uma narrativa envolvente que soube capturar a essência da era medieval com uma rica tapeçaria de personagens e eventos históricos.
"Arn: O Reino ao Final da Jornada" é um filme que não apenas entretém, mas que também ajuda a trazer luz, a uma parte grandiosa da história escandinava.
Grande filme! Desconhecia essa sequencia e valeu demais assistir.
Arn: O Cavaleiro Templário
3.4 128 Assista AgoraAmor proibido, igreja, guerra santa. "Arn: O Cavaleiro Templário" faz o arroz com bacalhau dos filmes medievais nórdicos, contando a história de Arn Magnusson, um jovem que foi criado para ser um monge, mas que acabou se tornando um bravo e respeitado guerreiro templário, que lutou contra cristão e mulçumanos, ganhando a admiração do rei de Israel e do próprio Saladino, o chefão dos mulçumanos.
A trama mostra Arn, (Joakim Nätterqvist), um jovem monge promissor, que tomava a frente de assuntos políticos e rixas no seu clã, acabou se rendendo a uma paixão fulminante. Cecilia Algotsdotter (Sofia Helin) é o nome da maldade! Os dois viveram rápida paixão que os levaram a ruina, que despertou inveja tórrida, onde fake news foram lançadas na rede bafo bafo da época, que fulminaram na separação de ambos, levando Cecilia para um desgraçado convento e Arn direto para guerra santa.
A história tem sub tramas muito boas, que enriquecem a trama central, mostrando os dramas que a Cecilia passou no convento, com situações bem piores do que se vive numa prisão. E Arn que viveu uma grande aventura na guerra, enfrentando não apenas batalhas mas, grandes conflitos internos sobre sua honra, lealdade e amor.
O filme tem grandes cenas de luta que foram muito bem coreografadas e produzidas, com atuações bem convincentes do elenco e momentos de drama que fortalecem a tensa trama politica e a história de amor inabalável que foi quase destruída pela separação.
Apesar do filme ser uma produção para a TV, o filme é excelente em todos os aspectos e tem seu lugar de honra na prateleira medieval de DVDs de qualquer um.
O elenco tem a eterna Bergman Bibi Andersson, o grande Stellan Skarsgård, seu filho Bill Skarsgård e o sempre competente Michael Nyqvist.
"Arn: O Cavaleiro Templário" é um grande filme, envelheceu muito bem e merece todo respeito medieval do genero.
As Brumas de Avalon
3.6 336Vindo de uma série de TV gringa diretamente pras locadoras brazucas, “As Brumas de Avalon”, mostra uma perspectiva feminina sobre a lenda do Rei Arthur, focando muito mais a história nas figuras de Morgana (Julianna Margulies), Viviane (Anjelica Huston), dando mais espaço para Morgause (Joan Allen) e Guinevere (Samantha Mathis). Deixando assim o Arthur, Lancelot e sua gangue, com participações mais discretas do que normalmente se viu nas telas.
A história se desenrola em torno de Morgana, irmã de Arthur, e das sacerdotisas de Avalon, que lutam para preservar sua religião pagã com seus os antigos modos de vida, diante do avanço do cristianismo com seus dogmas e igrejas. A história é contada de uma maneira que destaca o papel das mulheres na formação do mito do rei Arthur, algo que não é era conhecido por mim nos filmes que assisti.
Esse mundo que Uli Edel levou pras telas da TV, é uma adaptação da famosa obra de Marion Zimmer Bradley. São 3:00 hrs de filme, que você não vê os minutos passarem. O estilo noventista de cinema está presente na produção, e isso já me pega pelo bico. O longa não tem uma obrigação técnica em mostra aquele esmero que a gente está acostumado hoje, e faz da experiência uma imersão na Sessão da Tarde 90's, em pleno anos 2000.
Não conheço os livros, mas adorei toda história. O lance de Avalon desaparecer nas brumas, as religiões antiga, sendo substituída pela nova, Morgana e Arthur e o destino que traçaram pra eles desde o inicio por Merlin e Viviane, que tentaram impedir o curso das coisas, mas que acabaram sendo decisivos para a destruição de Avalon.
O filme tem muitas cenas boas, com batalhas, romances, e um pouco da trama conhecida, mas que agora está no olhar de Morgana, que narra toda história. Que mostra uma visão totalmente diferente de fatos da trama que passam longe do que eu conhecia sobre o Rei Arthur. Adorei esse filme, acho que do jeito que ele está, envelheceu muito bem e foi uma das melhores obras sobre o tema que eu já assisti até hoje.
"The Mystic's Dream" da Loreena McKennitt, leva o filme e a alma da gente pra muito além das Brumas de Avalon quando toca.
𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐌𝐢́𝐬𝐭𝐢𝐜𝐨
The Mystic's Dream
𝐔𝐦 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐧𝐞𝐛𝐮𝐥𝐨𝐬𝐨 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐞𝐧𝐚
Clouded dream on an earthly night
𝐏𝐞𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐥𝐮𝐚 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞
Hangs upon the crescent moon
𝐔𝐦𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐯𝐨𝐳, 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚
A voiceless song in an ageless light
𝐂𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐚̀ 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐯𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚
Sings at the coming dawn
𝐏𝐚́𝐬𝐬𝐚𝐫𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐯𝐨̂𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐥𝐢
Birds in flight are calling there
𝐎𝐧𝐝𝐞 𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐦𝐨𝐯𝐞 𝐚𝐬 𝐫𝐨𝐜𝐡𝐚𝐬
Where the heart moves the stones
𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐚́ 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐧𝐬𝐞𝐢𝐚:
There that my heart is longing for
𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫
All for the love of you
𝐔𝐦𝐚 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐞𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐡𝐞𝐫𝐚
Painting hangs on an ivy wall
𝐀𝐧𝐢𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐨 𝐦𝐮𝐬𝐠𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐞-𝐞𝐬𝐦𝐞𝐫𝐚𝐥𝐝𝐚
Nestled in the emerald moss
𝐎𝐬 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐜𝐥𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐭𝐫𝐞́𝐠𝐮𝐚 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚
Eyes declare a truce of trust
𝐄 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐦𝐞 𝐚𝐟𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐞
Then it draws me far away
𝐀𝐨𝐧𝐝𝐞, 𝐚𝐨 𝐜𝐫𝐞𝐩𝐮́𝐬𝐜𝐮𝐥𝐨 𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐮𝐧𝐝𝐨,
Where deep in the desert twilight
𝐀 𝐚𝐫𝐞𝐢𝐚 𝐝𝐞𝐫𝐫𝐞𝐭𝐞 𝐞𝐦 𝐩𝐢𝐬𝐜𝐢𝐧𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐜𝐞́𝐮
Sand melts in pools of the sky
𝐀 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐫𝐢𝐝𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐢𝐭𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐦𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨
Darkness lays her crimson cloak
𝐒𝐮𝐚𝐬 𝐥𝐚̂𝐦𝐩𝐚𝐝𝐚𝐬 𝐦𝐞 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐫𝐚̃𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐚𝐬𝐚
Your lamps will call me home
𝐄 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐚𝐥𝐢 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐝𝐢𝐫𝐢𝐠𝐞 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦
And so it's there my homage's due
𝐀𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞
Clutched by the still of the night
𝐀𝐠𝐨𝐫𝐚 𝐞𝐮 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨, 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐬𝐞 𝐦𝐨𝐯𝐞𝐫
Now I feel you move
𝐄 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐢𝐫𝐚𝐫 𝐞́ 𝐩𝐥𝐞𝐧𝐨
And Every breath is full
𝐄𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐚𝐥𝐢 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐞́ 𝐝𝐞𝐯𝐢𝐝𝐚
So it's there my homage's due
𝐀𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞
Clutched by the still of the night
𝐀𝐭𝐞́ 𝐚 𝐝𝐢𝐬𝐭𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐚, 𝐚 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐭𝐚̃𝐨 𝐩𝐫𝐨́𝐱𝐢𝐦𝐚
Even the distance feels so near
𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫
All for the love of you.
𝐔𝐦 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐧𝐞𝐛𝐮𝐥𝐨𝐬𝐨 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐞𝐧𝐚
Clouded dream on an earthly night
𝐏𝐞𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐥𝐮𝐚 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞
Hangs upon the crescent moon
𝐔𝐦𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐯𝐨𝐳, 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚
A voiceless song in an ageless light
𝐂𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐚̀ 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐯𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚
Sings at the coming dawn
𝐏𝐚́𝐬𝐬𝐚𝐫𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐯𝐨̂𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐥𝐢
Birds in flight are calling there
𝐎𝐧𝐝𝐞 𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐦𝐨𝐯𝐞 𝐚𝐬 𝐫𝐨𝐜𝐡𝐚𝐬
Where the heart moves the stones
𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐚́ 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐧𝐬𝐞𝐢𝐚:
There that my heart is longing for
𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫
All for the love of you
Rei Arthur
3.3 394 Assista AgoraAve Arthur! Com em dados arqueológicos reais, Antoine Fuqua conta uma história fictícia do velho rei, que agora é um respeitado oficial romano em busca da liberdade sua e de seus companheiros.
Esse “Rei Arthur” do Antoine Fuqua, procura ser uma intepretação mais realista da história clássica conhecida. O filme se distancia muito da tradicional narrativa medieval e se passa durante o período da ocupação romana na Grã-Bretanha. Arthur é retratado como o filho de um grande oficial romano, que é encarregado de liderar um famoso e respeitado grupo de soldados estrangeiros que lutam pelo império.
Na história, Arthur (Clive Owen) está próximo de ser dispensado do serviço militar, mas ele e seus cavaleiros são enviados pra uma última missão, daquelas bem suicida: Resgatar uma nobre família romana ao norte de uma Muralha, no fim do mundo. E em meio a esse ultimo trabalho, a invasão saxônica começa. E adivinha por onde?
O filme tem uma produção boa, por mais que os épicos voltaram com tudo nos anos 2000, faltou capricho na produção e a cenografia, direção de arte e figurinos, operaram com a espada no pescoço no filme. Não chega a ser pobre, mas a humildade é sentida em cenas mais impactantes, como as de lutas, onde a produção toda é bem resumida e que falta figurantes pra formar o exército. Aquela névoa do inicio e a fumaça nas cenas finais, foram um belo truque cinematográfico, pra camuflar essa condição.
Mas o filme é muito bom! Toda aquele clima épico de filmes medievais, foram substituídos pelo império romano de forma bem legal, que deram aos personagens uma outra imagem com outras características. Tem um pouco de “Sete Homens e um Destino” nesses Cavaleiros da Távola Redonda de Antoine Fuqua. A injusta missão deles, gera cenas dramáticas, momentos tensos e uma nova roupagem nova de Arthur, Guinevere e Merlin. Tudo parece é mais simplificado e adequado a realidade da época, a características dos personagens e toda fantasia e romance, passam longe dessa história. E isso é bom, porque é surpresa, mas também é ruim, porque a gente ama a história clássica.
Além de Clive Owen que está ótimo no centurião Arthur, no elenco tem a Keira Knightley, Stellan Skarsgård, Mads Mikkelsen, Ray Winstone, Joel Edgerton, Hugh Dancy, Ioan Gruffudd em belas cenas.
Keira Knightley explode com a Guinevere dela e no azul Avatar das batalhas, deixaram o filme com um charme a parte. Joel Edgerton novinho em cena, Mads Mikkelsen vivendo um Tristan meio oriental, Ray Winstone (Bors) solta o Arthúriuuss..., e o Mads Mikkelsen, dispensa comentários, com seu odioso Cerdic.
A cena da libertação da Guinevere de ser sepultada viva pelos cristãos fanáticos, impressiona, assim como a revolta do Arthur com a maldade dessa família de nobres romanos que ele por obrigação tinha que resgatar. A cena do gelo também é muito loca, e a batalha final do Arthur e seus cavaleiros, contra o exercito de saxões, foi forçada, com visual humilde, mas foi bem legal. A trilha sora do Hans Zimmer, leva grande parte do filme nas costas. Inspirada demais.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção!
Rei Arthur: A Lenda da Espada
3.2 623Tem alguns Spoilers...
Elefantes gigantes, magia, gangues, "Rei Arthur: A Lenda da Espada" do Guy Ritchie, está mais pro "Senhor dos Anéis" do que pra história do Rei Arthur, mas que o filme é foda, isso sim ele é! O Rei Arthur foi virado dos avessos, numa adaptação que antecede muitos fatos conhecidos e consagrados da lenda, desconstruindo o personagem, fazendo dele um homem mundano, bandido e briguento, que desconhece seu trágico passado, não se importa com seu presente e menos ainda com seu futuro.
A desconstrução de Arthur, embora seja decepcionante em certos aspectos, é incrível pelo resultado artístico do filme. Guy Ritchie mostrou ter uma capacidade muito além daquelas já conhecidas dos filmes de ação. A forma que ele dirigiu esse filme, mantendo o seu estilo loco dos filmes policiais num filme medieval, com aquelas cenas frenéticas de ação e perseguição, edição explicativa, diálogos cheio de veneno, ficaram diferente de tudo que eu imaginei pra um filme do Arthur.
É uma pré Lenda do rei Arthur, num mundo cheio de magia e guerras, que apresenta os pai de Arthur na história, onde o famoso feiticeiro Merlin não aparece para inicia-lo, mas sim uma Guinevere, maga e guerreira para ajuda-lo, juntamente com guerreiros que mais parecem uma gangue londrina, ao estilo "Snatch: Porcos e Diamantes", e o resultado pra mim, ficou magnifico!
O filme tem cenas sensacionais e o inicio a coisa é hipnóticas! O passado sendo contado com a espadas e magia, num local que parece um outro mundo, com o Uther Pendragon empunhando a Excalibur, contra um exercito de outro mundo, com aquele elefante monstruosos, me deixaram sem chão. E o resto foi só alegria! É muita magia, ação, lutas, com efeitos de CGI fantásticos, em cenas de perder o folego! A trilha sonora do Daniel Pemberton então, está na minha playlist.
A cena da retirada da espada da pedra é memorável, a do Arthur crescendo nos becos de Londonium é hilária, o treinamento dele nas Terras Sombrias impressiona, a confusão na emboscada em Londonium com a Excalibur sendo usada é foda demais! Mas pra mim, nada supera a cena da Dama do Lago! O cerco e a batalha do final são de enlouquecer!
Charlie Hunnam vive Arthur, a atuação nervosa e visceral, cavalga junto com o diferente visual moderno do personagem que vem de calça, jaqueta de couro e malha de lã. Armadura de metal não está mais na moda! É coisa do passado. O elenco conta ainda com Eric Bana, Jude Law, Astrid Bergès-Frisbey, Djimon Hounsou, Annabelle Wallis, Aidan Gillen e um passe do David Beckham.
Eu não sei qual livro Guy Ritchie, se inspirou para fazer "Rei Arthur: A Lenda da Espada", o filme passa longe da história original conhecida, mas de todas as formas o longa tem a alma da lenda do Rei Arthur, com uma roupagem nova, num filme que conta os fatos que antecederam toda a história. O diretor pensou numa trilogia, tinha muito material pra fazer outras sequências, mas infelizmente o filme flopou brabo.
Eu fico imaginando Merlin aparecendo, o Rei Arthur casando com Guinevere, a grande amizade do rei com Lancelot, e depois ele furando o zóio do rei, a busca do Graal, o filho bastardo Mordred, voltando pra matar o pai. Enfim, eu queria muito ver, o que o Guy Ritchie faria com o resto dessa história. Pena.
Grande filme! Assisti no cinema, tenho ingresso guardado e o DVD na coleção.
A Lenda do Cavaleiro Verde
3.6 475 Assista AgoraTem Spoilers Verdes
O sentido da jornada não é você chegar ao fim, mas sim como você chega no final. Sir Gawain não era um cavaleiro. Ele era um vagabundo. Um mundano. Não tinha honra. Mãe é foda. Mãe é mãe. Ela sabia que seu filho não era digno de ser cavaleiro. Então como boa bruxa que é, ela invocou o cavaleiro. E então o novinho foi testar sua honra... Mano, que filmão...
"A Lenda do Cavaleiro Verde" superou todas as minhas expectativas! A adaptação pro cinema desse conto arturiano do século XIV, foi digna das obras grandes obras primas já levadas pras telas. David Lowery construiu um mundo fantástico de forma belíssima e filosófica, que impressiona em cada cena com imagens difíceis de se esquecer. O simbolismo do roteiro, com suas estruturas religiosas e pagãs, mostrando os costumes, o cotidiano em imagens demoradas mas rápidas, mostra o resumo histórico do período. A imagem do cavaleiro sem honra ante o rei e a rainha, foi posta a fogo na presença invocada do Cavaleiro Verde.
Presença esta, que a mãe bruxa sabe muito bem porque o fez. "Ser mãe é desdobrar, fibra por fibra o corações dos filhos" já dizia a canção. A jornada de Sir Gawain foi uma busca de si mesmo, um expurgo, uma aventura onde ele foi se conhecendo. Ele não se reconhecia como cavaleiro, ele se dizia ser apenas um viajante. Ele teve muitas surpresas no caminho, personagens que pareciam sonho, que ajudavam a ele ver quem Ele era. O ladrão, a morta, a raposa, o nobre e sua dama.
Todos pareciam que o curavam da sua inocência falsa, sua covardia, seu medo e sua luxuria. O Cavaleiro Verde somente era o destino final. E quando ele chegou na sua presença que era a própria morte, não haveria luta. Não tinha como, era impossível vencer a própria morte. Por isso teve aquele desafio. O jogo. O sacrifico. Perder a cabeça significa perder o que ele era, perder seu ego, suas crenças e seus valores mundanos. E ele fez isso quando jogou seu cinto verde no chão. E é preciso ter muita coragem pra fazer esse auto sacrifício. Sir Gawain o cavaleiro sem honra, covarde, safado, orgulhoso, se rendeu ante o ser que simbolizava a Vida e a Morte.
"A Lenda do Cavaleiro Verde" é um clássico instantâneo, um filme que ganhou o publico especifico, por não ser aqueles lançamentos da Netflix e por não ter uma estória cheia de heroísmos. O filme faz você ficar pensando nele cena após cena e quando acaba então você não acredita no que assistiu. A produção do filme foi soberba, o nível técnico é simplesmente magnifico, os efeitos de computação gráfica feitas pela Weta Digital (Mesma que fez os efeitos do Senhor dos Anéis) são primorosos, belíssimos e a direção do Lowery foi genial.
O elenco escolhido foi perfeito! Dev Patel, Alicia Vikander, Joel Edgerton, Barry Keoghan, Sean Harris, Kate Dickie e Ralph Ineson. Dev Patel esteve fantástico! Acho que foi uma das maiores atuações dele. Ele imprimiu vários sentimentos durante a pelicula, todas as nuances de caráter que seu personagem tinha e buscava. Alicia Vikander me impressionou muito como a misteriosa Dama (Mão leve...) e Barry Keoghan arrebentou como o Cavaleiro Verde! Puta merda! A atuação dele foi breve, mas foi foda!
Clássico Cult.
Repostado.
O Homem do Norte
3.7 942 Assista AgoraBárbaro, viking e selvagem! "O Homem do Norte" mergulha de cara na mitologia nórdica pra contar a jornada de Amleth (Alexander Skarsgard), um jovem príncipe cuja vida é destruída depois dele testemunhar o assassinato de seu pai rei Aurvandil (Ethan Hawke) pelo traidor Fjölnir (Claes Bang). E como um bom filme viking, a história mostra Amleth buscando vingar a morte do seu pai e resgatar a sua mãe das mãos do traidor, que ainda por cima, como um bom viking está comendo ela e constituindo família.
O filme é bárbaro, violento, pagão e bem viking, com lutas ferozes e cenas ritualísticas que imprimem mais da cultura nórdica que as vezes é polida demais em séries e filmes. Os viking eram brabos demais! Eles matavam, pilhavam, estupravam, escravizavam tudo que andava e pesava mais que 300 gr no mundo. Eles tocavam o terror na Europa guerreando com o que aparecesse na frente e bebia e cantava feito um bando de cão a noite pra começar tudo de novo no outro dia.
Robert Eggers não é de fazer historinha, os últimos trabalhos do diretor é deixar o espirito pronto pra uma imersão que possa beirar a repulsa. Mas pra minha surpresa, "O Homem do Norte" ficou quase que no mesmo molde dos épicos lançados nos anos 2000. É uma história de vingança, com a cena marcante da traição, muita selvageria nas lutas, mas nada longe disso. A não ser nas cenas onde Eggers, lembrou o Aronofsky, nas cenas da arvore da genealógica de Amleth, mas o filme tem um bocado de simbolismo, com o ritual do cachorrinho fia da puta com o Willem Dafoe e depois com a caveira dele.
Tem algo com o magia nórdica em algumas cenas, como a luta de Amleth com o esqueleto de um gigante num trono, que me lembrou o filme do Conan o Bárbaro, e muitas visões, alucinações e um final que parece até sonho do que o desfecho da história. É muito loco.
Tão louco quanto, é a vingança noturna de Amleth na vila do assassino do seu pai, com os corpos arrumados no estilo "Midsommar" nas cabanas. E a Nicole Kidman né? Que era a mãe a ser resgatada, mas foi uma vaca. Tinha seus motivos, mas foi uma vaca.
E no meio de tanta sanguera, vingança, magia, simbolismo e lutas; Eggers ainda colocou um romance na história! Coisa trágica e bem viking, mas ainda um romance. Um romance com Anya Taylor-Joy... Até num filme de esquimó uns amassos com essa gata fica foda.
"O Homem do Norte" é muito bom! Não se compara com, outros filmes do Eggers, por ser mais comercial, mas esbarra bastante nas suas obras, coisa que deve ter incomodado muita gente que pensou que seria mais um filme de herói medieval. O filme tem heroísmo sim, mas tem a brutalidade, a magia e o simbolismo viking norteando toda história.
O elenco é muito bom! Alexander Skarsgard, Ethan Hawke, Nicole Kidman, Willem Dafoe, Claes Bang, Anya Taylor-Joy Foxx, Björk, Ralph Ineson e um monte de barbudo.
O filme tem uma produção excelente, uma ótima direção do Eggers, com cenas foda de ação, magia e drama do mundo nórdico, numa fotografia que me lembrou aqueles "galo do tempo" das geladeiras oitentista. Frio, nevoento, escuro, claro, calor. Teve tudo.
As cenas finais não tem frescura. É brutal, épica e bem viking.
Grande filme!
Duas Rainhas
3.4 344 Assista AgoraTumultuado, bagunçado, mentiroso, incoerente, raso. "Duas Rainhas" é mais um filme dos muitos feitos sobre as rainhas Mary Stuart e Elizabeth I. A relação dessas duas rainhas, foram um dos mais dramáticos e conflituosos capítulos da história europeia, em todos os tempos, onde as duas ganharam uma vasta biografia nos cinemas e séries de TV. Mas que nesse filme da diretora Josie Rourke, virou uma chanchada da porra.
É normal que os filmes feitos, roubem o protagonismo para um dos lados, pelo fato que a história é contados de diferentes lados, mas nem isso o filme conseguiu fazer. Pelo fato da diretora ser uma mulher, eu achava que a sensibilidade feminina daria mais autenticidade e mais poder as duas protagonistas, que no caso seria a Mary Stuart do titulo original, "Mary - Queen Of Scots", coisa que incrivelmente não aconteceu. E pior... essas duas rainhas foram duas tontas o tempo todo no filme.
Josie Rourke teve a proeza de piorar a imagem não de uma, mas das duas rainhas no filme. As histórias dos reis e rainhas da Europa, em sua maioria são um turbilhão de politica, religião, guerra e sexo. É uma putaria da porra, cheia de histórias, lendas e mentiras, que sem esforço numa grande produção, você se impressiona no que vê. Mas a adaptação ou versão da história foi triste, o filme da Josie, conseguiu ter tantas inconsistências históricas e tanta bagunça no protagonismo das personagens, que a obra ganhou o titulo de "Duas Rainhas" aqui. Pois a verdadeira estrela do filme da Mary Stuart, não é ela, mas sim Elizabeth.
A história ficou rasa, a trama focou grande parte do enredo nas aventuras de gêneros dos personagens, que ganharam uma identidade de novela das 21:00, com ações mimadas, infantis, sexuais e irresponsáveis, estando assim anos luz de outras produções em que as duas personagens eram mostradas de forma mais coerente com a época.
O filme é tecnicamente impressionante, com uma fotografia de enlouquecer, uma direção de arte magnifica e figurinos belíssimos, daqueles de rasgar roupa na Oscar Freire de raiva! Margot Robbie e Saoirse Ronan, estiveram muito bem, mas com uma história tão fraca dessa, foi um desperdício de talento dessas atrizes e de suas personagens.
Enfim, "Duas Rainhas" ser as duas versão foda das duas rainhas, aquele filme que pelo titulo nacional, agradasse tanto os escoceses quanto os ingleses. E que no titulo original seria um arraso da Maria Stuart! Um filme para os ingleses da Elizabeth, ficarem sonhando com Maria Stuart até a próxima produção. Mas não, o filme não foi nem uma coisa, nem outra.
"Duas Rainhas" é apenas mais um entretenimento ficcional histórico pra você se divertir, apreciar as imagens e esquecer.
Robin Hood
3.4 1,0K Assista Agora"Robin Hood" do Ridley Scott é diferente de tudo que já assisti sobre personagem. Russell Crowe transforma a famosa história de Robin Longstride, num personagem que está mais pro Gladiador do que pro famoso arqueiro ladrão. O filme explora as origens de Robin Hood, retratando como um arqueiro do exército do Rei Ricardo Coração de Leão, que após a morte do rei, viaja para Nottingham, onde assume a identidade de um nobre falecido para proteger a viúva, Lady Marion, personagem de Cate Blanchett.
O filme trata das cruzadas e da politica que o rei usou para a guerra, mostrando o povo e o pais numa situação difícil, e com um príncipe duma puta pra assumir o trono, e enfiando a faca nos pobres com os famosos impostos. E mostra de forma divertida como Robin Longstride colocou o Nottingham no nome. O filme mostra conflitos medievais locais, mas uma trama forte de traição entre nobres ingleses com o rei da França. Com grandes cenas de luta, muita tensão e mistério envolvendo o passado de Robin e momentos de drama envolvendo seus novos parentes.
Ridley Scott oferece uma visão mais realista de um pré Robin Hood, mas contando de uma forma divertida a lenda do ladrão, embora não inove em relação a adaptações anteriores. O filme é entretenimento puro, com uma direção excelente e um elenco competente, com grandes cenas de ação, perseguição e luta. No final então, explode uma guerra que é foda! Até a Marion aparece de cavalo pra ajudar o povo!
A produção é notável, o cuidado que Ridley Scott tem em seus filmes é de se aplaudir, o design e atenção aos detalhes, ajudam a gente a despencar na história fácil, fácil. As cenas de ação são bem conduzidas, naquele estilo nervoso, tremido e brutal do diretor.
O elenco manda bem demais, além de Russell Crowe e Cate Blanchett; Max von Sydow, William Hurt, Mark Strong, Kevin Durand, Matthew Macfadyen, Léa Seydoux, Danny Huston, Luke Evans, dão vida a história, que está mais pra você se divertir, do que pra outra coisa. É curioso ver essa origem do Robin, que faz a gente querer até a sequência real da famosa história. Coisa que infelizmente não aconteceu.
Filmão!
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Macbeth: Ambição e Guerra
3.5 383 Assista AgoraAmbição, traição, bruxas e morte! Com batalhas sangrentas, nebulosas, pintadas de vermelho e laranja, "Macbeth: Ambição e Guerra" foi como um sonho pras telas dos cinemas. Dirigido por Justin Kurzel, o filme segue a história de Macbeth, um general do exército escocês que, após ouvir um presságio de três bruxas, trai seu rei na busca pelo poder e pela coroa da Escócia.
Justin Kurzel faz uma graphic novel da obra de Shakespeare, num filme ousado, original, com cores fortes, direção de arte paranormal, câmera Zack Snyder e muita violência, mas mantendo a poesia e a complexidade da obra original de Shakespeare, com aqueles diálogos do capeta, que as vezes é preciso ter fé e cachaça pra prestar atenção.
É a mais terrivel historia de traição que eu já vi na minha vida! Bate um desespero quase sem fim, quando Macbeth mata o rei como ele matou. Asco, horror, fúria, são os sentimentos que eu sinto todas a vezes que assisto a cena. Aquilo foi um ato de alguém que se antecipou ao destino profético, mas a forma covarde e tenebrosa, em absoluto não estava no seu caminho. Mas o que dá mais medo quanto a cena do assassinato, é de esposa Lady Macbeth, obsedando, seduzindo de uma forma satânica as mortes. Lady Macbeth parecia um demônio do inferno e seu marido, o seu servo.
A produção do filme é sensacional, Justin Kurzel fez da Escócia, quase um personagem a parte, com paisagens nebulosas e montanhas pintadas de sangue, capturadas de forma impressionante pelo diretor de fotografia Adam Arkapaw. A cena do inicio, já mostra uma batalha violenta e brutal, que segue de forma sombria e macabra até o final.
A ambição é o tema central do filme, que foi mostrado através da relação entre Macbeth (Michael Fassbender) e sua esposa Lady Macbeth (Marion Cotillard), uma mulher manipuladora que sofre por sua infertilidade. A atuação de Fassbender e Cotillard é notável! A intensidade e a frieza, que os dois deram para os seus personagens, são o ponto forte e a alma do filme. Os dois explodem em cena com Macbeth, mas de forma silenciosa, com murmúrios, sussurros e olhares de louco, com medo e arrependimento em cada cena.
O desespero toma conta do filme com as ações tenebrosas de Macbeth, que tentava a todo custo fazer que o destino antecipe as previsões, sem dar importância da forma que ele quer que seja feito. A matemática dele e da esposa, decifrando a poesia, matando quem estivesse no caminho foi foda de se ver. Quando as profecias arrumam um jeitinho de cumprirem, a casa dos Macbeth, ou melhor o castelo, cai.
As cenas finais são poéticas, lisérgicas, violentas, brutais... Parece um sonho ruim, um pesadelo infernal. Tudo em chamas. Tudo vermelho, laranja e amarelo. Dá pra fazer carne de panela na frente da TV, assistindo a queda odiosa de Macbeth.
"Macbeth: Ambição e Guerra" é uma obra de arte moderna, um filme que manteve o texto original de Shakespeare, mas soube empregar a tecnologia para adaptar a história pras telas, como poucos filmes fizeram até hoje. Justin Kurzel foi genial.
Além de Michael Fassbender e Marion Cotillard, o filme conta com Sean Harris, David Thewlis, Elizabeth Debicki, Jack Reynor, David Hayman e Paddy Considine.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Grande filme!
O Último Duelo
3.9 326Tem Alguns Spoliers...
Chocante, brutal poderoso! "O Último Duelo" é um épico medieval que conta uma história baseada em fatos reais que ocorreram na França no século XIV, durante a Guerra dos Cem Anos. A trama mostra dois amigos, o cavaleiro Jean de Carrouges (Matt Damon) e o escudeiro Jacques Le Gris(Adam Driver), cuja amizade é desfeita por uma série de eventos graves. Ao retornar da guerra, Carrouges descobre que sua esposa, Marguerite (Jodie Comer), foi estuprada por Le Gris. O escudeiro nega a acusação, mas o caso chega ao rei da França, que autoriza um duelo até a morte entre os dois, marcando o último duelo legalmente na Europa.
Ridley Scott conta a história em três capítulos, nas versões de Carrouges, Le Gris e Marguerite, mostrando o ponto de vista de cada um dos personagens, com uma narrativa cheia de detalhes, onde a visão de cada um leva, nos leva a julgar, duvidar e se escandalizar com os costumes da época que era dominada religião, que fazia das mulheres culpadas já de nascença, escaravas, mercadoria, objeto, tudo. Um cavalo valia mais que uma mulher. Chamar de machismo tudo isso chega a ser ridículo.
A performance de Jodie Comer é particularmente notável; ela se destaca em meio a um elenco de grandes nomes, entregando uma atuação que captura a complexidade, a força e os horrores vivido por sua personagem. As versões de Carrouges e Le Gris, mostra um duelo de interesses, honra, humilhação, coisas que de certa forma são esperadas em um épico medieval, mas quando é mostrada a versão da Marguerite, você fica sem chão.
Primeiro ela já nasceu errada sendo mulher, foi moeda de troca no casamento junto com terras, era culpada por não conseguir engravidar do seu marido, mas está gravida de sabe lá quem. A humilhação que ela passou no julgamento do caso é de perder a razão, com perguntas, acusações e conclusões, que fazem a gente duvidar que aquilo era seres humanos. A cena do estupro é abominável, perturbadora e difícil de assistir, e o que segue depois com Marguerite contando pro marido, esta quase que no mesmo nível odioso.
E a loucura de tudo isso, se é que é possível, foi que o resultado do duelo, definiria se ela estava dizendo a verdade ou mentira...
A produção do filme é barbara, as locações rusticas dos castelos e as armaduras pesadas dos cavaleiros, contrastavam com os figurinos delicados dos personagens e a cenografia equilibrada detalhista, fazendo que a imersão fique quase absoluta. A fotografia consegue levar a gente pra dentro do filme, com paisagens geladas dos campos de guerra, da vida na corte e a luz de vela no cotidiano noturno dos personagens.
O duelo entre Carrouges e Le Gris, é brutal, foda e medieval. Matt Damon e Adam Drive fizeram do filme um espetáculo visual e dramático, mas a luta final, parecia a memória dos eventos reais, que tomaram forma na câmera espetacular do Ridley Scott. Que é um gênio.
Alem de Matt Damon, Adam Drive e Jodie Comer, o filme conta com Ben Affleck, Alex Lawther, Marton Csokas e Harriet Walter.
"O Último Duelo" é um dos melhores filmes do Ridley Scott, um dos melhores épicos medievais que eu já assisti. Tem muita ação, tensão e um intenso drama, mostrado de formas diferentes. A honra de uma parte, a paixão cega de outra e o desespero de um lado que independente de quem ganhasse o duelo, a sua palavra, sua vida e seu mundo, valia muito pouco.
São fantasmas de um mundo antigo, que infelizmente ainda hoje, assombram nossos dias.
Legítimo Rei
3.5 197 Assista Agora"Legítimo Rei" de David Mackenzie, conta a história de Robert the Bruce, o rei escocês falso que traiu o William Wallace no filme do Mel Gibbson, mas que nesse filme vira herói lutando pela independência de seu país contra a ocupação inglesa na Escócia medieval.
A história é excelente, mostra a trama não contada do Robert, que passou de nobre derrotado a rei relutante e, tornando-se um bandido herói fora-da-lei em apenas um ano, onde foi forçado a entrar em guerra para salvar sua família, seu povo e seu país. Estando então na mira do carrasco, Robert assume a coroa escocesa e lidera um pequeno grupo de combatentes contra o exército inglês comandado pelo feroz rei Edward I e seu filho, o Príncipe de Gales.
A tensão corre solta nos primeiros minutos, com aquelas reuniões convocada pelo rei inglês Edward I para garantir juramentos de fidelidade dos nobres escoceses. O clima é nervoso entre vencedores e derrotados, e para apaziguar os ânimos casamentos de interesse são propostos e tendidos, mas como é só o rei que casou, a guerra explode.
O elenco é de primeira: Chris Pine vive Robert The Bruce e Florence Puga é sua esposa Elizabeth de Burgh. Os dois brilham no filme com atuações excelentes e cenas incríveis de drama, romance e ação. Aaron Taylor-Johnson, Tony Curran, Sam Spruell, James Cosmo e muita gente boa, deixa o sangue na trama, em momentos cheios de batalhas, brigas, perseguições e coisas que só o mundo medieval dá pra você.
No final, não sei se é porque o exército inglês sofre de alzheimer ou se são uma cambada de nó cego, mas cair no golpe das estacas na lama do William Wallace novamente foi foda. Cê é loco! Será que não tinha uma tia lá sobrevivente do filme do Mel Gibson pra lembrar a inglesada? Mas beleza. Zueira a parte o filme é excelente! A produção do filme é um estouro, tudo é muito bem feito, com uma fotografia belíssima, figurinos cheio de detalhes, cenografia incrível e locações de encher os olhos.
Grande filme!
O Rei
3.6 404Mundo medieval, Guerra dos 100 Anos, Conhaques Vs Champanhe, "O Rei" faz um mergulho na história antiga da Inglaterra, pra contar a história do jovem príncipe Hal, e como ele teve que sair da vida loca das tavernas, pra vida triste da coroa. Dirigido por David Michôd, o filme mostra a transformação do jovem e bon-vivant príncipe, num rei poderoso, numa época terrível, onde a guerra cercava suas terras e a, intrigas, disputas e traições cercava seu trono.
Timothée Chalamet, tem um bela atuação como o príncipe, que apesar da sua aparência frágil, ele se destaca impondo um personagem que apesar de jovem, parecia que reinava há anos. A produção é magnifica, a fotografia que captura a essência medieval através de luz e sombra quase que de vela. As tavernas e castelos são mostrados de forma real, desde as paredes de pedra até os figurinos, com suas armaduras meticulosamente trabalhadas.
A história tem o foco na guerra da Inglaterra com a França, onde o jovem rei, tem um interessante confronto mental com o rei francês, chamado então de Delfim de França, que usando linguagens e ações de uns, levaram os dois países ao confronto. As cenas das batalhas são incríveis, David Michôd trabalhou as lutas com intensidade, mostrando com violenta e brutalidade as lutas no front, com armadura pesadas, cavalos e armas, num campo onde elas somente, não ganhavam uma batalha.
Além de Chalamet, o filme conta com Robert Pattinson, Joel Edgerton, Ben Mendelsohn, Sean Harris, Thomasin McKenzie e Lily-Rose Depp.
A trama do filme se volta toda pro jovem príncipe Hall do Timothée Chalamet, mas no que concerne a parte dramática, o elenco trabalha bem demais! O Delfim, do Robert Pattinson deixa a gente com os nervos a flor da pele, com a forma debochada, infantil e sarcástica do seu personagem, o Falstaff do Joel Edgerton já mostrava aquele lado cascudo do guerreiro medieval com as Cruzadas no currículo e Sean Harris como o conselheiro William, foi monstro de em cena.
A batalha final foi fantástica! A cena buscou mais realismo em vez da fantasia, e mostrou com mais veemência o desespero, o medo, a violência e a brutalidade do conflito, em meio a gritos, espadas, lama e sangue. Quem diria que o destino de um pais, foi decidido por um joelho? E a esperada luta do atrevido Delfim com o nervoso jovem rei inglês, materializou a postura mental de ambos. Foi patético e perfeito.
O final do filme revela a motivação por trás da guerra e apresenta uma princesa astuta que desafia o protagonista, levantando questões sobre a verdadeira natureza da liderança e do poder. A rainha, em particular, é destacada por sua força e inteligência, capaz de desarmar o rei com apenas uma pergunta. Imagina ela na cama...
Filmaço!
Cruzada
3.4 633 Assista Agora"O que há na Terra Santa? Um mundo novo. Um homem, que em França, não tinha uma casa, na Terra Santa, o amo de uma cidade. E aquele que era amo da cidade, agora pede esmola na sarjeta. Lá, nos confins do mundo você não é o que nasceu... E sim o que você quiser ser."
O mundo medieval e as cruzadas, sempre foram um tema da história que me fascinava na infância. Quando aparecia um filme que falasse do assunto, eu me entregava de corpo e alma. Teve o épico "Coração Valente e Excalibur", mas são filme diferentes, um é uma guerra de grunge antigo, o outro é uma fantasia. Quando esse filme foi anunciado, eu foi seco pro cinema e deixei a minha alma lá.
Acredito que a versão estendida de "Cruzada" do Ridley Scott, é o maior filme medieval de todos os tempos. O filme mostra de forma magnifica os eventos das Cruzadas no século XII, na defesa de Jerusalém com a figura histórica de Balian de Ibelin, personagem vivido por Orlando Bloom. A história mergulha profundamente na complexidade das relações entre cristãos e muçulmanos durante o período, mas com uma narrativa pessoal da imagem de Balian, um ferreiro francês que se torna cavaleiro e viaja para Jerusalém após uma série de tragédias pessoais.
O filme mostra uma gama de motivações por trás das Cruzadas, desde do louco fervor religioso, a busca por poder e uma cura interior que só na Terra Santa, os religiosos do mundo todo acreditavam que teriam. Ridley Scott explora os perturbadores aspectos desses tempos sombrios, mostrando a intolerância e a violência doentia, em nome da fé. E mostra a humanidade e compaixão de poucos, especialmente na representação do rei leproso Baldwin IV, interpretado por Edward Norton, cuja liderança sábia e tolerante contrasta fortemente com a brutalidade ao seu redor.
Visualmente o filme é impressionante, as cenas de batalha são grandiosas, com detalhes cenográficos e figurinos de encher os olhos. A fotografia busca tanto a beleza, quanto a brutalidade da Terra Santa, enquanto a trilha sonora de Harry Gregson-Williams, faz você viajar no tempo, com temas musicais que narram cenas de batalha e drama, com violência e doçura.
Além de Orlando Bloom, o elenco conta com Eva Green, Jeremy Irons, Edward Norton, Michael Sheen, Liam Neeson, David Thewlis, Marton Csokas, Brendan Gleeson, Nikolaj Coster-Waldau e Iain Glen.
No cinema a experiência foi fantástica, Ridley Scott é um gênio, mas a trama deixa muitas pontas soltas que só na magnifica versão estendia tudo é explicado, até o titulo original "Kingdom of Heaven" tem todo sentido.
O personagem de Orlando Bloom carrega toda alma do filme, sua história cheia de dor e angustia, levam a uma busca por perdão para esposa, acaba transformando o filme numa jornada, onde a guerra não está só na antológica defesa de Jerusalém, mas em se manter digno, honrado dentro de sí.
O filme é uma obra prima do cinema, um dos maiores da carreira do Ridley Scott e o melhor filme sobre os cruzados até hoje.
Alexandre
3.1 580 Assista AgoraTem Grandes Spoilers
Na hora de comprar o ingresso a moça da bilheteria:
Alexandre das 14:00 e Aviador das 17:30?
Eu: Sim os dois!
A moça: Meu Deus... Você vai passar 6:00hrs dentro do cinema?
Eu: Mano... Eu vou!! (Arrependido)
A moça: Eu não consigo
E lá foi eu pra um verdadeiro cienemacídio!! Esse dia foi foda!! Quando começou o foi uma das maiores viagens que já tive dentro do cinema!! "Alexandre" do Oliver Stone é uma obra prima! A produção de 2004 veio junto da retomada de filmes épicos no cinema!! Foram 3:00 hrs de um espetáculo cinematográfico contando a história de um dos maiores conquistadores que já existiu. O filme do Oliver fala sobre o herói, o mito de Alexandre, de forma espetacular, mas mostra o tempo todo a grandeza de sua consciência, de seu ideal, que se traduziram na forma como ele conquistou grande parte do mundo antigo.
O roteiro é fantástico, ele aborda de forma filosófica e intimista, a vida de Alexandre, seus feitos, suas ideias, numa narrativa corajosa e pessoal de Ptolomeu já velho no coro do Anthony Hopkins. A narração mostra de forma quebrada todos os eventos da vida de Alexandre, sua intimidade, suas ideias e sonhos em todas as partes da película, como se fosse "Penso, Logo Faço". Sua mãe sempre esteve presente na sua vida, como um anjo e como um demônio, mas sempre ao seu favor e nunca conseguindo se livrar dela, acho que nem amputando ele conseguiria. Mas ela sempre teve razão. O assassinato do seu pai a mando de sua mãe, mudou a relação dele com ela. Alexandre amava sua mãe, mas passou a odiá-la também, mesmo sabendo que ele poderia ser morto mais tarde.
Heféstion era o amor de sua vida, e quando ele morreu, Alexandre deixou-se morrer. Ele cometeu muitos erros de estratégia que custaram sua vida politica. Escolheu muito mal a primeira esposa Roxana, que não tinha peso político algum e isso era crucial na época. Roxana mesmo sendo uma mulher poderosa, praticamente ganhou na loteria casando com ele. Ela e o seu país conquistado não significava nada pros gregos, mas na mente de Alexandre sim. Ele tentou criar um império mental, um mundo globalizado, mas sem bases sólidas pra isso, e numa época que ninguém se importava com os povos derrotados. A sua longa cruzada loca desgastou e quase se destruiu seu exército em lutas desnecessárias, e isso o enfraqueceu.
Ele foi odiado, traído e matou alguns amigos, por justas e injustas causas. Foram muito erros cometidos e isso mostra que ele era muito imaturo ainda pra o que fazia. Uma coisa era ir atrás do Rei Dario e conquistar a Babilônia outra e ser o rei da Babilônia sem o poder de um rei. Depois disso disso ainda é querer ser rei de tudo, chegando até a Índia quase sem exército. A produção é extraordinária! O filme trata com primor toda parte técnica. Os palácios gregos, não são exagerados, são grandes, mas sem luxo, agora a Babilônia é uma loucura! O CG usado para recriar a cidade, mostrando seus edifícios jardins foram de encher os olhos! Gostei muito do cuidado em mostrar as cidades como Bactria e aquele lugar na Índia. Os tais povos bárbaros com suas cidades rústicas e seus interiores exóticos.
A Dança da Roxana no seu casamento foi incrível e hipnotizante e mostrou a diferença das culturas do ideal de Alexandre, a educação grega, contra os costumes seculares dos povos do Oriente. Era apenas aparência. Na Índia ficou claro o ódio que eles a tinham dos gregos, mesmo Roxana alertando ele não deu ouvidos. Chamar isso de impacto cultural é piada, era um outro planeta tudo aquilo! E Alexandre quis que todos se submetessem ao que ele queria e acreditava. Ali eu acho que ele fez o papel de ditadorzinho, imperador e reizinho que você tem que ser o que ele quer. Tolo...
A direção de arte desse filme é uma loucura, tudo foi feito de forma bem caprichosa, respeitando os momentos que a película mostrava. Uma coisa era Babilônia, outra era Grécia, outra era Bactria, outra era a Índia. As cidades eram diferentes, o povo era diferente, uns eram acampamentos, outros eram palácios. Os figurinos são geniais, o uniforme dos soldados gregos e do Alexandre ficaram ótimos! Tinham muitos detalhes e eram muito bem feitos. Não tem como não falar do figurino da Roxana no casamento, foi uma coisa de louco aquele vermelho e dourado, com aquelas danças, coreografadas rodopiando a luz de tochas, parecia noite de esquerda num terreiro de candomblé.
As cenas de batalhas foram espetaculares! Que imagens! Que carnificina! Oliver Stone não teve dó e deixou a barbárie correr solta! A batalha do contra o rei Dario no deserto logo no início do filme, mostrando as tropas sob o voo da águia numa visão árida, seca e quente, foi genial. Alexandre estava magnifico, alucinado e mostrava uma selvageria anormal nos filmes de guerras. Foi foda! Padecia real. Tudo Rosa e vermelho. O boi sendo sacrificado eu jamais esqueço! Mas o enorme pôster da entrada do cinema era o Alexandre montado no cavalo negro empinado contra um enorme elefante empinado!
Mano do Céu, a batalha de Hindu Kush foi uma das maiores que eu já assisti no cinema na minha vida! Foi uma carnificina alucinante, violenta sangrenta, visceral! A frase: "Nunca mais fomos Homens depois desse dia" resume aquelas cenas!! Quando Alexandre cai do cavalo, ao som daquela trilha sonora desesperada do Vangelis, onde toda a imagem fica num vermelho púrpura, foi hipnotizante! Aquele elefante era demoníaco!! Todos eles!! Puta que pariu! A tela do cinema era gigante, e o elefante parecia ter ficado maior que King Kong!!
O fim do filme mostra o inicio. O assassinato do Alexandre era algo inevitável. Ele entrou em desespero quando envenenaram Heféstion. Ele só casou com Roxana pra aquele negócio herdeiro. A cena da morte do Alexandre é linda, mas também tenebrosa. O abano vindo do teto, os generais em volta, o anel egípcio de Heféstion e a águia azul. Cena linda.
"Alexandre" de Oliver Stone é uma puta obra prima do cinema! Um dos melhores épicos que já assisti até hoje! A versão Ultimate de 3h26 minutos é definitiva, teve muito mais diálogos, muito mais dança do casamento e cenas estendidas das batalhas que ficaram animalescas!
O elenco é foda, Colin Farrell, Angelina Jolie, Jared Leto, Val Kilmer, Anthony Hopkins, Rosario Dawson, Jonathan Rhys Meyers, Christopher Plummer, Gary Stretch, John Kavanagh.
Angelina Jolie, Jared Leto e Val Kilmer impressionam o tempo todo, mas Colin Farrell é o dono de tudo. Ele teve uma atuação visceral, selvagem e dramática! O cara esteve foda em todas as partes do filme.
Assisti no cinema, tenho os ingressos guardados e o DVD Duplo na coleção!
Filmaço! Clássico!
P.S. Quando acabou o filme foi tomar um café violento pra poder assistir o "Aviador" do Scorsese, mas isso é uma outra história...
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Tróia
3.6 1,2K Assista AgoraTem Ilíadas de Spoilers aqui!
Fui assistir numa segunda feira, o dia mais sossegado pra ir pro cinema sem essa raça ruim que não tem educação pra esse tipo de evento que é tão popular e simples de se comportar. Entrei na sala e ela já estava escura! Foi pro meu lugar e quando sentei a mulher do meu lado quase morreu do coração. Era sala errada e o filme já estava no final! Sai correndo!! Fui pra sala certa e assisti o maior épico já feito sobre essa história!
"Tróia" de Wolfgang Petersen é mais uma obra prima moderna, espetacularmente bem dirigida e produzida, com um puta elenco e um roteiro eletrizante. Brad Pitt era a imagem do filme, eu não esperava ele vivendo Aquiles, mas ele me surpreendeu, sua atuação foi foda. Aquiles era sobre humano na história e no filme não foi diferente, os golpes dele eram perfeitos, a lança que ele jogava parecia um míssil, e velocidade ele lutava era muito superior! Era impossível que o Heitor tivesse alguma chance com ele. Heitor era o melhor guerreiro conhecido do mundo antigo, Aquiles era um semideus, um super soldado, o Capitão América da época.
A adaptação da história é eletrizante, violenta, romântica e que deixa a gente nervoso com o cabaçada do Paris (Orlando Bloom), o oportunismo da Helena (Diane Kruger) e do fanatismo do Príamo (Peter O'Toole) que decidiram o destino da grande cidade. Imagina que você é um embaixador que vai selar um acordo de paz e seu irmão come a mulher do presidente do país e leva era pra casa? Não tem o que fazer. Nem matando os dois você desfaz a bosta. E Helena doidinha pra largar o machão do Marido dela e o galinha do Paris foi a vítima da Mina. Mas o maior culpado da queda de Tróia, da derrota, do massacre de tudo, foi Príamo, o vacilão do pai deles. Tudo era "A Vontade do The Góódes..." A pomba morreu quando pousou: Um sinal do The Góódes... Choveu de tarde: "A Vontade do The Góódes..."Navio afundou: "A Vontade do The Góódes..." Minhas 50 amantes: "A Vontade do The Góódes..." Porra, parece a Universal! Ou a culpa é do demônio ou a vontade é de Deus! Nunca a culpa é tua! Você nunca é responsável por nada! Aleluia!!
O cerco de Tróia foi foda! As lutas era espetaculares, Aquela imagem clássica do mar forrado de barcos gregos aparecia direto nas propagandas dos DVDs da época! Que imagem impactante! Que CG fantástico esse filme teve! A produção é maravilhosa! A fotografia é linda e unida a tecnologia deu um espetáculo! Os figurinos eram magníficos, as armaduras foram muito bem feitas, cheio de detalhes, um primor de capricho e luxo em toda cenas do filme. A cenografia foi um absurdo! Uma grade parte daquele muro e da cidade era real! E a produção conseguiu fazer que tudo parecesse real.
A batalha terrível que teve nos portões da cidade foi enlouquecedora! Que cenas de ação! Que mar de gente foi aquele!! Uma gritaria da porra, com sons de espadas pra todo lado!! No cinema foi mais uma cena antológica! Parecia uma onda quebrando nas pedras!! A luta do Heitor contra o Ajax foi foda!! Detergente igual ao Ajax é quase impossível rsrsrs... O cara é um gigante! Antes o fiasco da luta do Paris contra o Menelau foi uma das maiores vergonhas que já assisti na minha vida! Que vergonha! Se eu fosse o Heitor tinha mandado o Menelau comer o rabo dele ali na frente de todo mundo depois mandar matar! Se é loco! Morre com honra Mano! Antes disso tudo também teve a puta invasão dos gregos na praia troiana, ou melhor a invasão dos Mirmidões! Puta luta da porra!
Na versão estendida do filme é sangue pra todo lado! Aquiles faz a festa, matando gente de todo jeito, numa agilidade impossível! E aquele close que davam no rosto dele era marcante! No namorico dele com Briseis ele se descobriu com uma pessoa comum que poderia ter uma vida normal! A mina balançou ele. Mas agente sabe né? não se pode largar so olhos dos moleques se não eles fazem bosta! A luta de Aquiles com o Heitor (Eric Bana), foi alarmante! Eu torci pelo Heitor até o fim! E torço até hoje! E não tem uma vez que eu assista esse filme que essa cena não me deixa com um nó na garganta! Que ódio! Porquê que não sentou a peixeira no calcanhar dele logo!
Sem palavras quando o pai dele foi atrás do corpo do filho! Que coragem. E como tem que seguir a Ilíada de Homero, não teve jeito! Em nome dos "The Góódes" vamos levar o despacho do cavalo pra casa! Foi foda! Que massacre (Foi nessa cena que eu peguei na sala errada!) Que doidera! Os gregos fizeram a festa! Quando Agamemnon mata Príamo eu me vinguei! Hahahahah!! Vai encontrar os "The Góódes" agora arrombado. Eu demorei anos pra saber que Priamo era o Peter O'Toole! Grande atuação, juntamente com o Brian Cox que esteve espetacular o filme inteiro! Acena que ele grita depois do Menelau ter sido morto pelo Heitor foi foda.
Quando Aquiles manda os Mirmidões embora sem ele e foi atrás da Briseis na pele da linda Rose Byrne, ele já era outro homem. Ele invadiu Tróia pela glória sim! Ele sabia o que a mãe dele falou sim! Mas ele tentou! Ele estava em Tróia só pra levar ela com ele! Mano e a Briseis matou o Agamemnon!! Puta merda! Faca na bota essa Mina! Par perfeita pro Aquiles! Quando Aquiles leva famosa flechada no Calcanhar foi desesperador!! Ninguém queria que ele morresse! E ele morreu! Foi lindo! fiquei com o olho cheio d'água! E a cena foi tão bem montada! Segundo a lenda grega, Aquiles, filho do rei Peleu e da deusa Tétis, tornou-se invulnerável quando, ao nascer, foi banhado pela mãe nas águas do rio Estige. Apenas o calcanhar por onde Tétis o segurou não foi molhado e continuou vulnerável.
E Páris foi guiado pelo deus Apolo para acertar a flecha. Não é um filha da puta esse muleque? Só fez merda na história inteira e deve ter comido a Helena de Troia na pele da Diane Kruger, até os Romanos invadir a terra deles! Cê é loco a Diane tava linda no filme! eu fazia era pior! Tocava o terror la na casa do Menelau na frente dele!
"Tróia" do Wolfgang Petersen é um dos maiores épicos de todos os tempos, numa década maravilhosamente marcadas por esses filmes! O povo fala muito mal desse longa, mas nunca ninguém lançou nada igual ou superior em qualquer coisa dessa história até hoje no cinema. É um filmaço! Uma obra prima moderna! Um filme que já foi pra eternidade. Uma das maiores emoções que já assisti na minha vida no cinema e DUAS VEZES!! Se fosse feito hoje em dia seria mais um filmeco Netflix com 2h15 minutos. A película do Petersen passa das 3h00...
O elenco é só estrelas: Brad Pitt, Eric Bana, Peter O'Toole, Brian Cox, Brendan Gleeson, Sean Bean, Orlando Bloom, Rose Byrne, Garrett Hedlund e Julie Christie.
A cena de Tróia pegando fogo não tem como esquecer.
Filme maravilhoso e inesquecível! Clássico!
O música tema do filme: "Remember Me" do Josh Groban é magnifica.
P.S. Puta merda quase esqueci!! Durante as filmagens passou um tornado nas locações desse filme destruindo quase tudo!! Toda o elenco e produção tiveram que abandonar o local. Mesmo assim eles terminaram as gravações do filme! Brabo, não?
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