Situado nos anos 80, Hap and Leonard é um noir ensolarado no pântano com humor negro. No centro dois amigos completamente opostos em situações irreverentes, uma femme fatale, um grupo de revolucionários, um par de assassinos psicóticos e tesouros perdidos. É acima de tudo uma trama autêntica.
Um show como este vive ou morre pela química dos protagonistas. Os atores James Purefoy e Michael K. Williams são perfeitamente compatíveis em tela. O roteiro arrisca nos primeiros episódios, mas todas as pontas soltas são amarradas no episódio final, proporcionando um motivo para assistir a segunda temporada. Merece ser conhecido pelo grande público.
Quatro histórias interligadas de tragédias urbanas situadas em uma Londres decadente. As histórias são sutilmente conectadas. E podem ser conferidas e apreciadas fora de sua seqüência.
Os personagens tentam escapar de situações de risco a sua própria maneira. A interligação entre eles é questionável, e o resultado final é extremamente melancólico. Retrata indivíduos marginalizados, e criminalizados que dificilmente ganham espaço na T.V Britânica. Vale conhecer.
Narcos é uma série com apelo internacional e traça a ascensão meteórica e conseqüente queda do traficante colombiano Pablo Escobar, "O Rei da Cocaína". Todo mundo sabe como a história termina, mas o que importa é chegar lá.
Os criadores optaram por apresentar a história em uma ordem maníaca, arrastando as datas e os cronogramas de eventos saltando de 1989-1973 a 1979. A direção inequivocamente confiante e frenética de José Padilha nos primeiros episódios joga um punhado de configurações, informações e eras na direção do público. É muito conteúdo. E, a desesperada precisão histórica que Padilha tenta empregar é louvável, mas, se perde nos episódios finais e, dificulta qualquer ligação pessoal ou dramática com qualquer personagem e compromete friamente o desenrolar dos acontecimentos na tela, não importa o quão chocante venham ser os fatos.
Wagner Moura salve-se a controvérsia envolvendo o sotaque “portunhol”, proporciona uma performance diferenciada e sutil para um personagem real tão dinâmico. A maneira como ele cresce com Escobar na série é natural e envolvente. Contudo, considerando o material de origem e os envolvidos, falta mais carne sobre os ossos.
Belos cenários, figurinos exuberantes, cores vibrantes, texturas palpáveis, e, claro, muito delineador nos olhos dos personagens que se destacam contra a paisagem árida do deserto, desde a realeza do palácio, aos plebeus, e aos soldados estrangeiros marchando. Visualmente é uma produção vencedora.
A trama possui, além do arco principal, subtramas que conspiram com a principal e todas se movem em ritmo de um caracol. É envolvente, pois, há de tudo um pouco para todos os gostos aqui. Não é uma representação historicamente exata da vida do faraó Tutancâmon e, tanto quanto eu posso dizer, não tem a pretensão de ser, por isso há mais drama do que precisão histórica. O resultado final é surpreendente, fiquei espantado com tamanha qualidade do material. Merece ser reconhecido por um público maior
A 2a. temporada de True Detective acabou por ser uma das temporadas de série de TV mais polarizadoras dos últimos anos. Há pessoas, e críticos vociferantes por toda a internet e blogosfera clamando por atenção pelo desapontamento com a série de Nic Pizzolatto.
Sou do grupo de pessoas que gostou da temporada e do desfecho, mas admito que foi inconstante, morde mais do que pode mastigar. Contudo,o elenco é ótimo, a trama se revela uma bela tragédia grega gigantesca em uma roupagem Neo-Noir convincente sobre 4 indivíduos envolvidos em uma conspiração grande demais em um primeiro momento de se compreender. O que fica claro é que uma série destas dimensões não pode dividir tanto o público, a 3a. temporada precisa acertar o compasso, e ter impacto imediato ou esse show está terminado.
Uma série de TV completamente diferente de tudo que se viu anteriormente, realmente ambiciosa, com personagens distantes que são sutilmente entrelaçados em um show de pistas obscuras. Curioso quanto ao rumo da 2a. Temporada.
A 2a. temporada tem uma energia que faltava na 1a. Temporada. A maior falha da temporada anterior foi sua insistência em fazer de Ghost um chefão do crime quase "santificado" aos olhos do público cansado de sua vida bandida, prestes a abandonar o seu império do crime, família, amigos em prol de um amor legitimo.
Bem, tudo mudou nesta 2a. Temporada, e ele se tornou uma incógnita, impossível dizer quais serão suas próximas ações, sinceramente os últimos episódios prometem ser chocantes. E Tasha é sem dúvidas, a personagem mais interessante do show. Olho nela!
Bryan Fuller fez uma completa reinvenção narrativa, e expandiu visualmente o universo de Hannibal, assegurando seu lugar como o maior triunfo atual de uma série de rede aberta na t.v americana. A cada episódio fico mais revoltado com tanta excelência sem seu devido reconhecimento. Inaceitável o cancelamento prematuro desta série.
Torci o nariz em um primeiro momento, mas os elogios eram tantos que fui convencido a dar uma chance a série. E não me arrependi.
É uma trama que começa muito familiar, e um pouco previsível, mas de alguma forma adiciona sua própria identidade, e de certa forma nos mantém investido episódio, após episódio. Muito do sucesso vem da crise de meia idade, ou de identidade que o protagonista Gangster e, aspirante a bom moço (Ghost) passa nesta curta 1 a. Temporada. Dado a sua posição de um imponente traficante, e suas atitudes contraditórias - Se expõe demais e coloca a perder seu império ilícito em uma série de eventos que testa a paciência do espectador.
Os demais personagens roubam a cena, (Ghost) vivencia no episódio final um nível de conspiração que nem ele e muito menos nos poderíamos imaginar. A primeira temporada nos deixou pendurado na beirada da cadeira com uma série de perguntas que esperamos que venham a ser respondidas na segunda temporada. E que trilha sonora animal é essa, produção?!
Não é um passatempo. É uma minissérie difícil de ver. Longe de ser ruim. Mas, se você conferiu ROOTS (1977), e ficou "louco" depois, tipo, "louco" por dias, então essa estranha sensação novamente poderá ser sentida.
É uma "novela" tortuosa em que desde o início, somos inseridos a história de vida de Aminata, a partir de sua casa em Mali no anseio familiar na África para a sua vida de escrava na América e, em última análise, uma mulher livre no Canadá em seu caminho de volta para casa.
A história de Aminata abrange um grande período histórico, e descreve tanto sua experiência como uma jovem escrava para uma senhora que trabalha como abolicionista com objetivo de lutar contra o próprio sistema que tomou conta de sua vida. É um conto intrincado que aborda temas; de amor, perda, perseverança, fé, esperança e coragem. Concentra uma grande variedade de personagens que desempenham papéis fortes ao longo da trama, promovendo uma experiência profundamente emocional no espectador. Começa bem,mas, aos poucos se perde no desenvolvimento dos personagens.
Contudo, é mais um testamento dos horrores que homens e mulheres viveram naquele período terrível. Uma história que deve ser contada mais de uma vez.
Uma versão moderna do Rei Lear ambientada no mundo do Hip Hop. Revigora uma velha história, através dos olhos de um grupo que ainda é sub-representado na TV. O piloto é tão contagiante que é difícil não querer prosseguir com a série. Tem o potencial para ser uma das séries mais suculentas do ano. A música criada por Timbaland é cativante e ajuda adicionar profundidade na narrativa ao demonstrar o talento dos atores/cantores. Mas, o verdadeiro show é de Taraji P. Henson - ela é de fato "...the Hardest Bitch In The Game"
Tenho ouvido sobre "Orange is the New Black" por um tempo, e finalmente dei uma chance para a série. O primeiro episódio foi um pouco difícil de seguir, para ser honesto, flashbacks mal construídos tornou confuso a experiência. Após, o primeiro episódio, os flashbacks ocorrem com menor freqüência e os horizontes são ampliados.
Bem, por essa não esperava. Uma série única. Original e Divertida. E que elenco de coadjuvantes!
Esta temporada concentrou-se muito mais nos conflitos interpessoais entre seus personagens, especialmente o conflito entre Will e Hannibal e, talvez ainda mais incisivamente, o conflito entre Will e ele próprio. Dimensionou as verdadeiras pretensões de horror sobre as idéias de transformação e co-dependência entre eles.
Superou a temporada anterior em uma mistura única de suspense genuíno com realismo psicológico frio, e impressionismo visual. Além da incrível estética visual e auditiva, as performances continuam fantásticas. Foi um final incrível, uma "reviravolta" surpreendente que não consigo vislumbrar nada para a tão aguardada 3° temporada. É sem duvidas, a mais ousada série da T.V aberta americana em muitos anos.
Entre erros e acertos, os erros se sobressaíram. Do que adianta uma ótima ambientação e resoluções dos personagens tão inverossímeis. Faltou ousadia na trama. Jonathan Rhys-Meyers uma tremenda decepção.Se cancelarem a série, não vou ficar vou ficar triste...simples assim!
"Hannibal" soou como uma idéia muito ruim quando a série foi anunciada pela primeira vez. Mesmo com criticas em suma favoráveis estava reticente em conferir a série. O preconceito foi vencido e fui bombardeado com uma das séries mais inusitadas para os padrões de TV aberta americana dos últimos anos.
A série aposta em uma atmosfera autenticamente inquietante de Hannibal Lecter com uma abordagem profundamente exploratória sobre questões psicanalíticas, mortalidade, amoralidade/ moral, empatia, autoconsciência. O ator Mads Mikkelson tem o trabalho mais difícil de todos e consegue a proeza de ser altamente eficiente sem dever em nada a lendária atuação de Anthony Hopkins. O restante do elenco também contribui para a qualidade do material.
Minha grande preocupação é: "Será que tem fôlego para sete temporadas?"
É triste acompanhar uma série durante 8 anos, e nas últimas 3 temporadas ver todo um conceito ser aos poucos dizimado. Inaceitável e implausível esse desfecho...
Uma série silenciosa, sinuosa e altamente reflexiva.
Personagens multifacetados com os quais você não pode rapidamente formar um julgamento. Por exemplo, não temos sequer a certeza que Daniel é realmente inocente. Isso pode ser jogado como um mistério enigmático, com pistas ambíguas a cada novo episódio o que inegavelmente aumenta o suspense de quem acompanha a série. Estou com a pergunta na cabeça até agora, Daniel é um inocente injustamente condenado, ou, um homem culpado solto pela incompetência da polícia. O elenco é excepcional. Sem dúvidas, uma das melhores séries de 2013. Há espaço de sobra para a série crescer ainda mais.
Há um caso chocante que ocorre no final do penúltimo episódio que nunca é comentado diretamente no final da temporada.Que diabos foi aquela indução de pó de café no ânus do camarada?!!! - Tem que ter uma explicação plausível essa patifaria...
Não vai ser um Festival fácil. Nenhum nome é unanimidade, diferentemente do ano anterior em que todos previam a vitória antecipada da fenomenal Loreen representando a Suécia. Tudo pode acontecer em 2013.Aposto nos seguintes candidatos (as) para levar o Eurovision:
1-NORUEGA | Margaret Berger - I Feed You My Love De fato a canção mais interessante da temporada e que letra absurda. A cantora agrada aos olhos e aos ouvidos. Sem concessões é a mais forte candidata do ano. Se não ganhar, - é patifaria...Aposto (€50)
2-DINAMARCA | Emmelie de Forest -"Only Teardrops" A Dinamarca teve o concurso mais interessante da temporada, - vários candidatos possíveis - E o que dizer daquela canção “BOMBO” que não saí da cabeça nem com “Voltaren”. Apostaram na candidata com reais possibilidades de ganhar. Ela vem com tudo, com uma canção correta, liricamente inquestionável, pinta de campeã também.
3-SUÉCIA | Robin Stjernberg - You /// Correndo por fora, está na final, por conta da vencedora do ano anterior ser da Suécia. Música fraquíssima e desafinação desconcertante do camarada, vai que cola.
4- FINLÂNDIA| Krista Siegfrids - Marry Me /// Acredito que vá crescer na competição. Tudo depende das performances. Não vai ganhar, mas tem “cara” de que irá fazer sucesso nos Charts no próximo semestre.
- Não entendo como a ALEMANHA deixou escapar a banda BEN IVORY, iriam fazer estrago no Festival.
Lembro como se fosse hoje o dia em que terminei de ler ao livro "Diário de Anne Frank", nos idos de 2001. Foi de extremo impacto o final, e mais impactante foi à experiência de compartilhar as impressões do livro com os colegas em sala de aula: foi um chororô desenfreado, com direito a soluçadas palpitantes, mas muito sincero e verdadeiro - todos foram completamente atingidos pela obra.
É um livro que desperta uma resposta genuinamente emocional, e é um lembrete perturbador do "mal" que existiu durante a Segunda Guerra Mundial, no entanto, a adaptação de 1959 é fiel demais ao livro, burocrática na estrutura e fria. Não ressoou da mesma forma. Após, conferir inúmeras adaptações com resultados irregulares, essa minissérie caprichada, ousada e não-autorizada, produzida pelo canal americano ABC surpreende. É definitivamente o melhor retrato de Anne Frank que conferi.
Não entendo o motivo desta grandiosa seqüencia da minissérie Roots(1977) não compartilhar do mesmo culto que o antecessor.
Roots(1977) permanece como um dos maiores eventos televisivos tanto no quesito audiência, quanto no quesito relevância no importante papel de revolucionar a forma como os afro-americanos (negros) eram vistos na televisão, sem esquecer o pioneirismo ao estabelecer o formato minissérie.
Conferir a minissérie, não foi uma tarefa fácil. Despertou uma ambivalência avassaladora, ao mesmo tempo fiquei dispositivamente intrigado em conferir a saga de Kunta Kinte ao longo dos anos, porém o festival de desumanidades, chibatadas e insultos era por demais penosos. Contudo, foi uma das experiências mais enriquecedoras e emocionantes que pude experienciar.
Não tinha dúvidas em relação à qualidade desta seqüência, afinal, o roteiro é de Alex Haley (o mesmo autor da série de livros). Ele é um respeitado acadêmico e escritor norte-americano que teve papel fundamental em realizar denúncias do período da escravidão, desmascarando a própria história, cheia de ideologias e de "vencedores".
A saga segue três gerações ao longo de um período de 80 anos (entre 1882 - 1967), os dias de chibatas acabaram, mas a luta parece incessante e as gerações têm de lutar com as leis de Jim Crow, segregação racial, a Ku Klux Klan, o legado do preconceito, e uma série de outras implicações. Os cineastas foram capazes de capturar o tempo em constante mudança em uma suntuosa e caprichada produção. O envelhecimento e maquiagens dos atores - verdadeiro show à parte.
O elenco é um abuso de estrelas do primeiro time de Hollywood: Henry Fonda, Olivia de Havilland, Ruby Dee, Marc Singer, Richard Thomas, Irene Cara, Ossie Davies, James Earl Jones & Marlon Brando - São apenas uma parte das 53 estrelas que participam deste primoroso espetáculo que realmente traz os personagens à vida.
Novamente foi uma encruzilhada ambivalente acompanhar a ligação dessas histórias com o progresso intermitente e lento que vivenciamos. Fica a impressão de dois passos à frente, um passo para trás, mas a história sempre em movimento. Cada geração se baseia no sucesso dos outros - Foi muito emocionante acompanhar toda a trama. A saga dos descendentes de "Kunta Kinte" é a história da América que alguns tentam negar, mas não pode ser esquecida, não pode.
Hap and Leonard (1ª Temporada)
3.4 7Situado nos anos 80, Hap and Leonard é um noir ensolarado no pântano com humor negro. No centro dois amigos completamente opostos em situações irreverentes, uma femme fatale, um grupo de revolucionários, um par de assassinos psicóticos e tesouros perdidos. É acima de tudo uma trama autêntica.
Um show como este vive ou morre pela química dos protagonistas. Os atores James Purefoy e Michael K. Williams são perfeitamente compatíveis em tela. O roteiro arrisca nos primeiros episódios, mas todas as pontas soltas são amarradas no episódio final, proporcionando um motivo para assistir a segunda temporada. Merece ser conhecido pelo grande público.
Run
4.1 10Quatro histórias interligadas de tragédias urbanas situadas em uma Londres decadente. As histórias são sutilmente conectadas. E podem ser conferidas e apreciadas fora de sua seqüência.
Os personagens tentam escapar de situações de risco a sua própria maneira. A interligação entre eles é questionável, e o resultado final é extremamente melancólico. Retrata indivíduos marginalizados, e criminalizados que dificilmente ganham espaço na T.V Britânica. Vale conhecer.
Luther (4ª Temporada)
3.9 24 Assista AgoraHum...
Cadê Alice Morgan... só podem estar de brincadeira comigo!
Narcos (1ª Temporada)
4.4 898 Assista AgoraNarcos é uma série com apelo internacional e traça a ascensão meteórica e conseqüente queda do traficante colombiano Pablo Escobar, "O Rei da Cocaína". Todo mundo sabe como a história termina, mas o que importa é chegar lá.
Os criadores optaram por apresentar a história em uma ordem maníaca, arrastando as datas e os cronogramas de eventos saltando de 1989-1973 a 1979. A direção inequivocamente confiante e frenética de José Padilha nos primeiros episódios joga um punhado de configurações, informações e eras na direção do público. É muito conteúdo. E, a desesperada precisão histórica que Padilha tenta empregar é louvável, mas, se perde nos episódios finais e, dificulta qualquer ligação pessoal ou dramática com qualquer personagem e compromete friamente o desenrolar dos acontecimentos na tela, não importa o quão chocante venham ser os fatos.
Wagner Moura salve-se a controvérsia envolvendo o sotaque “portunhol”, proporciona uma performance diferenciada e sutil para um personagem real tão dinâmico. A maneira como ele cresce com Escobar na série é natural e envolvente. Contudo, considerando o material de origem e os envolvidos, falta mais carne sobre os ossos.
O Rei TUT
3.8 47Belos cenários, figurinos exuberantes, cores vibrantes, texturas palpáveis, e, claro, muito delineador nos olhos dos personagens que se destacam contra a paisagem árida do deserto, desde a realeza do palácio, aos plebeus, e aos soldados estrangeiros marchando. Visualmente é uma produção vencedora.
A trama possui, além do arco principal, subtramas que conspiram com a principal e todas se movem em ritmo de um caracol. É envolvente, pois, há de tudo um pouco para todos os gostos aqui. Não é uma representação historicamente exata da vida do faraó Tutancâmon e, tanto quanto eu posso dizer, não tem a pretensão de ser, por isso há mais drama do que precisão histórica. O resultado final é surpreendente, fiquei espantado com tamanha qualidade do material. Merece ser reconhecido por um público maior
True Detective (2ª Temporada)
3.6 773A 2a. temporada de True Detective acabou por ser uma das temporadas de série de TV mais polarizadoras dos últimos anos. Há pessoas, e críticos vociferantes por toda a internet e blogosfera clamando por atenção pelo desapontamento com a série de Nic Pizzolatto.
Sou do grupo de pessoas que gostou da temporada e do desfecho, mas admito que foi inconstante, morde mais do que pode mastigar. Contudo,o elenco é ótimo, a trama se revela uma bela tragédia grega gigantesca em uma roupagem Neo-Noir convincente sobre 4 indivíduos envolvidos em uma conspiração grande demais em um primeiro momento de se compreender. O que fica claro é que uma série destas dimensões não pode dividir tanto o público, a 3a. temporada precisa acertar o compasso, e ter impacto imediato ou esse show está terminado.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraUma série de TV completamente diferente de tudo que se viu anteriormente, realmente ambiciosa, com personagens distantes que são sutilmente entrelaçados em um show de pistas obscuras. Curioso quanto ao rumo da 2a. Temporada.
Power (2ª Temporada)
4.3 7A 2a. temporada tem uma energia que faltava na 1a. Temporada. A maior falha da temporada anterior foi sua insistência em fazer de Ghost um chefão do crime quase "santificado" aos olhos do público cansado de sua vida bandida, prestes a abandonar o seu império do crime, família, amigos em prol de um amor legitimo.
Bem, tudo mudou nesta 2a. Temporada, e ele se tornou uma incógnita, impossível dizer quais serão suas próximas ações, sinceramente os últimos episódios prometem ser chocantes. E Tasha é sem dúvidas, a personagem mais interessante do show. Olho nela!
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 765 Assista AgoraÉ desorientador o cancelamento desta série.
Bryan Fuller fez uma completa reinvenção narrativa, e expandiu visualmente o universo de Hannibal, assegurando seu lugar como o maior triunfo atual de uma série de rede aberta na t.v americana. A cada episódio fico mais revoltado com tanta excelência sem seu devido reconhecimento. Inaceitável o cancelamento prematuro desta série.
Power (1ª Temporada)
4.1 39 Assista AgoraTorci o nariz em um primeiro momento, mas os elogios eram tantos que fui convencido a dar uma chance a série. E não me arrependi.
É uma trama que começa muito familiar, e um pouco previsível, mas de alguma forma adiciona sua própria identidade, e de certa forma nos mantém investido episódio, após episódio. Muito do sucesso vem da crise de meia idade, ou de identidade que o protagonista Gangster e, aspirante a bom moço (Ghost) passa nesta curta 1 a. Temporada. Dado a sua posição de um imponente traficante, e suas atitudes contraditórias - Se expõe demais e coloca a perder seu império ilícito em uma série de eventos que testa a paciência do espectador.
Os demais personagens roubam a cena, (Ghost) vivencia no episódio final um nível de conspiração que nem ele e muito menos nos poderíamos imaginar. A primeira temporada nos deixou pendurado na beirada da cadeira com uma série de perguntas que esperamos que venham a ser respondidas na segunda temporada. E que trilha sonora animal é essa, produção?!
♪♩Wanna see this ass then let me see that ca$h ♪♩
Fargo (1ª Temporada)
4.5 511Quando um grande filme serve de inspiração para uma grande série.
Meu Nome é Liberdade
4.4 31Não é um passatempo. É uma minissérie difícil de ver. Longe de ser ruim. Mas, se você conferiu ROOTS (1977), e ficou "louco" depois, tipo, "louco" por dias, então essa estranha sensação novamente poderá ser sentida.
É uma "novela" tortuosa em que desde o início, somos inseridos a história de vida de Aminata, a partir de sua casa em Mali no anseio familiar na África para a sua vida de escrava na América e, em última análise, uma mulher livre no Canadá em seu caminho de volta para casa.
A história de Aminata abrange um grande período histórico, e descreve tanto sua experiência como uma jovem escrava para uma senhora que trabalha como abolicionista com objetivo de lutar contra o próprio sistema que tomou conta de sua vida. É um conto intrincado que aborda temas; de amor, perda, perseverança, fé, esperança e coragem. Concentra uma grande variedade de personagens que desempenham papéis fortes ao longo da trama, promovendo uma experiência profundamente emocional no espectador. Começa bem,mas, aos poucos se perde no desenvolvimento dos personagens.
Contudo, é mais um testamento dos horrores que homens e mulheres viveram naquele período terrível. Uma história que deve ser contada mais de uma vez.
Empire - Fama e Poder (1ª Temporada)
4.4 149Uma versão moderna do Rei Lear ambientada no mundo do Hip Hop. Revigora uma velha história, através dos olhos de um grupo que ainda é sub-representado na TV. O piloto é tão contagiante que é difícil não querer prosseguir com a série. Tem o potencial para ser uma das séries mais suculentas do ano. A música criada por Timbaland é cativante e ajuda adicionar profundidade na narrativa ao demonstrar o talento dos atores/cantores. Mas, o verdadeiro show é de Taraji P. Henson - ela é de fato "...the Hardest Bitch In The Game"
Orange Is the New Black (1ª Temporada)
4.3 1,2K Assista AgoraTenho ouvido sobre "Orange is the New Black" por um tempo, e finalmente dei uma chance para a série. O primeiro episódio foi um pouco difícil de seguir, para ser honesto, flashbacks mal construídos tornou confuso a experiência. Após, o primeiro episódio, os flashbacks ocorrem com menor freqüência e os horizontes são ampliados.
Bem, por essa não esperava. Uma série única. Original e Divertida. E que elenco de coadjuvantes!
Imperdível.
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802Esta temporada concentrou-se muito mais nos conflitos interpessoais entre seus personagens, especialmente o conflito entre Will e Hannibal e, talvez ainda mais incisivamente, o conflito entre Will e ele próprio. Dimensionou as verdadeiras pretensões de horror sobre as idéias de transformação e co-dependência entre eles.
Superou a temporada anterior em uma mistura única de suspense genuíno com realismo psicológico frio, e impressionismo visual. Além da incrível estética visual e auditiva, as performances continuam fantásticas. Foi um final incrível, uma "reviravolta" surpreendente que não consigo vislumbrar nada para a tão aguardada 3° temporada. É sem duvidas, a mais ousada série da T.V aberta americana em muitos anos.
Drácula (1ª Temporada)
3.7 194Entre erros e acertos, os erros se sobressaíram. Do que adianta uma ótima ambientação e resoluções dos personagens tão inverossímeis. Faltou ousadia na trama. Jonathan Rhys-Meyers uma tremenda decepção.Se cancelarem a série, não vou ficar vou ficar triste...simples assim!
Hannibal (1ª Temporada)
4.4 983 Assista Agora"Hannibal" soou como uma idéia muito ruim quando a série foi anunciada pela primeira vez. Mesmo com criticas em suma favoráveis estava reticente em conferir a série. O preconceito foi vencido e fui bombardeado com uma das séries mais inusitadas para os padrões de TV aberta americana dos últimos anos.
A série aposta em uma atmosfera autenticamente inquietante de Hannibal Lecter com uma abordagem profundamente exploratória sobre questões psicanalíticas, mortalidade, amoralidade/ moral, empatia, autoconsciência. O ator Mads Mikkelson tem o trabalho mais difícil de todos e consegue a proeza de ser altamente eficiente sem dever em nada a lendária atuação de Anthony Hopkins. O restante do elenco também contribui para a qualidade do material.
Minha grande preocupação é: "Será que tem fôlego para sete temporadas?"
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraÉ triste acompanhar uma série durante 8 anos, e nas últimas 3 temporadas ver todo um conceito ser aos poucos dizimado. Inaceitável e implausível esse desfecho...
Rectify (1ª Temporada)
4.3 83Uma série silenciosa, sinuosa e altamente reflexiva.
Personagens multifacetados com os quais você não pode rapidamente formar um julgamento. Por exemplo, não temos sequer a certeza que Daniel é realmente inocente. Isso pode ser jogado como um mistério enigmático, com pistas ambíguas a cada novo episódio o que inegavelmente aumenta o suspense de quem acompanha a série. Estou com a pergunta na cabeça até agora, Daniel é um inocente injustamente condenado, ou, um homem culpado solto pela incompetência da polícia. O elenco é excepcional. Sem dúvidas, uma das melhores séries de 2013. Há espaço de sobra para a série crescer ainda mais.
Há um caso chocante que ocorre no final do penúltimo episódio que nunca é comentado diretamente no final da temporada.Que diabos foi aquela indução de pó de café no ânus do camarada?!!! - Tem que ter uma explicação plausível essa patifaria...
Luther (3ª Temporada)
4.3 57 Assista AgoraVer John Luther e Alice Morgan juntos mais uma vez em cena não tem preço. Final PERFEITO! #Chorei
Luther (3ª Temporada)
4.3 57 Assista AgoraSem palavras para o 1° episódio da retomada da série... que venha Alice Morgan nos próximos. She's back!
The Eurovision Song Contest 2013
4.2 2Não vai ser um Festival fácil. Nenhum nome é unanimidade, diferentemente do ano anterior em que todos previam a vitória antecipada da fenomenal Loreen representando a Suécia. Tudo pode acontecer em 2013.Aposto nos seguintes candidatos (as) para levar o Eurovision:
1-NORUEGA | Margaret Berger - I Feed You My Love
De fato a canção mais interessante da temporada e que letra absurda. A cantora agrada aos olhos e aos ouvidos. Sem concessões é a mais forte candidata do ano. Se não ganhar, - é patifaria...Aposto (€50)
2-DINAMARCA | Emmelie de Forest -"Only Teardrops"
A Dinamarca teve o concurso mais interessante da temporada, - vários candidatos possíveis - E o que dizer daquela canção “BOMBO” que não saí da cabeça nem com “Voltaren”. Apostaram na candidata com reais possibilidades de ganhar. Ela vem com tudo, com uma canção correta, liricamente inquestionável, pinta de campeã também.
3-SUÉCIA | Robin Stjernberg - You /// Correndo por fora, está na final, por conta da vencedora do ano anterior ser da Suécia. Música fraquíssima e desafinação desconcertante do camarada, vai que cola.
4- FINLÂNDIA| Krista Siegfrids - Marry Me /// Acredito que vá crescer na competição. Tudo depende das performances. Não vai ganhar, mas tem “cara” de que irá fazer sucesso nos Charts no próximo semestre.
- Não entendo como a ALEMANHA deixou escapar a banda BEN IVORY, iriam fazer estrago no Festival.
Anne Frank - Uma Biografia
4.2 50Lembro como se fosse hoje o dia em que terminei de ler ao livro "Diário de Anne Frank", nos idos de 2001. Foi de extremo impacto o final, e mais impactante foi à experiência de compartilhar as impressões do livro com os colegas em sala de aula: foi um chororô desenfreado, com direito a soluçadas palpitantes, mas muito sincero e verdadeiro - todos foram completamente atingidos pela obra.
É um livro que desperta uma resposta genuinamente emocional, e é um lembrete perturbador do "mal" que existiu durante a Segunda Guerra Mundial, no entanto, a adaptação de 1959 é fiel demais ao livro, burocrática na estrutura e fria. Não ressoou da mesma forma. Após, conferir inúmeras adaptações com resultados irregulares, essa minissérie caprichada, ousada e não-autorizada, produzida pelo canal americano ABC surpreende. É definitivamente o melhor retrato de Anne Frank que conferi.
Roots: The Next Generations
3.4 4Não entendo o motivo desta grandiosa seqüencia da minissérie Roots(1977) não compartilhar do mesmo culto que o antecessor.
Roots(1977) permanece como um dos maiores eventos televisivos tanto no quesito audiência, quanto no quesito relevância no importante papel de revolucionar a forma como os afro-americanos (negros) eram vistos na televisão, sem esquecer o pioneirismo ao estabelecer o formato minissérie.
Conferir a minissérie, não foi uma tarefa fácil. Despertou uma ambivalência avassaladora, ao mesmo tempo fiquei dispositivamente intrigado em conferir a saga de Kunta Kinte ao longo dos anos, porém o festival de desumanidades, chibatadas e insultos era por demais penosos. Contudo, foi uma das experiências mais enriquecedoras e emocionantes que pude experienciar.
Não tinha dúvidas em relação à qualidade desta seqüência, afinal, o roteiro é de Alex Haley (o mesmo autor da série de livros). Ele é um respeitado acadêmico e escritor norte-americano que teve papel fundamental em realizar denúncias do período da escravidão, desmascarando a própria história, cheia de ideologias e de "vencedores".
A saga segue três gerações ao longo de um período de 80 anos (entre 1882 - 1967), os dias de chibatas acabaram, mas a luta parece incessante e as gerações têm de lutar com as leis de Jim Crow, segregação racial, a Ku Klux Klan, o legado do preconceito, e uma série de outras implicações. Os cineastas foram capazes de capturar o tempo em constante mudança em uma suntuosa e caprichada produção. O envelhecimento e maquiagens dos atores - verdadeiro show à parte.
O elenco é um abuso de estrelas do primeiro time de Hollywood: Henry Fonda, Olivia de Havilland, Ruby Dee, Marc Singer, Richard Thomas, Irene Cara, Ossie Davies, James Earl Jones & Marlon Brando - São apenas uma parte das 53 estrelas que participam deste primoroso espetáculo que realmente traz os personagens à vida.
Novamente foi uma encruzilhada ambivalente acompanhar a ligação dessas histórias com o progresso intermitente e lento que vivenciamos. Fica a impressão de dois passos à frente, um passo para trás, mas a história sempre em movimento. Cada geração se baseia no sucesso dos outros - Foi muito emocionante acompanhar toda a trama. A saga dos descendentes de "Kunta Kinte" é a história da América que alguns tentam negar, mas não pode ser esquecida, não pode.