Apesar do título original indicar que se trata de uma continuação de "Illicit Dreams" (1994), não há qualquer ligação entre os dois filmes. São histórias completamente independentes. Essa pseudo sequência tem um mote já muito explorado, que mesmo assim resulta numa boa história. Não achei entediante em nenhum momento.
Tim Abell e Tane McClure voltam a contracenar juntos apenas um ano após "Convite à Traição" (1996), outro bom filme softcore. Os dois tem química e suas cenas de sexo, assim como as demais, são boas. Abell já é meu segundo ator de filmes softcore favorito, atrás apenas de Doug Jeffery. Inclusive, nesse filme há uma rara e surpreendente cena de nudez frontal do ator. Tal cena foi cortada na exibição na Band, mas há um arquivo completo disponível na internet. Algumas partes não tem dublagem nem legendas, porém não prejudicam a compreensão do filme.
Ia dar 3 estrelas, mas esse final foi ridículo. Detesto desfechos desse tipo, pois deixam a sensação de puro tempo perdido. O desenvolvimento é regular, apesar de demorar para sair do lugar. Resume-se a sonhos repetitivos, sexo fantasioso e agressões e humilhações do marido da protagonista. Mas quando finalmente sai desse círculo, o clima crescente de tensão fica muito agradável.
O elenco está razoavelmente bem, sendo que Andrew Stevens (Nick Richardson) entrega a melhor atuação. Aliás, ele também é o diretor do longa. Há uma "sequência", lançada três anos depois, mas pela sinopse não tem nenhuma ligação com o primeiro filme.
Esse é o softcore mais próximo do gênero pornô que já assisti. O filme não perde tempo, pois antes mesmo da primeira fala já temos uma cena de sexo. A temática do swing garante lascívia suficiente ao enredo e fartas oportunidades de explorar cenas desse tipo.
É um filme honesto, que consegue prender a atenção. Como a maioria dos espectadores desse gênero de filme é heterossexual, é impossível ocorrer algo fora dos padrões homem x mulher ou mulher x mulher. Na cena na academia com Josh e Ben até pensei que iria rolar algo, mas é lógico que não. Gostei bastante da cena de Gloria e Ben no carro, que apesar de ter somente insinuações e toques, consegue ser mais provocante que muita cena de sexo.
Muito fraco. A trama é maçante e não empolga. Os atores de filmes softcore já costumam entregar atuações ruins, mas nesse longa elas são terríveis. A casa é a mesma do filme "Sorority House Massacre 2" (1990).
O elenco conta com a icônica Margaux Hemingway (Anna Rawlins) já em fim de carreira.
A sinopse da página está completamente errada. Segue a correta, retirada do IMDB: "Suspense erótico sobre uma perigosa acompanhante que aluga um quarto de hóspedes de um simpático casal para se aproximar da esposa e se vingar de uma suposta injustiça".
O filme parece se levar a sério, o que pode ser considerado sua maior falha. Mesmo assim, não é total perda de tempo e dei algumas risadas em algumas cenas, apesar desta não ser a intenção. O roteiro força em algumas situações que acabam soando inverossímeis, como por exemplo, na questão de uma inquilina no lar de um casal e a tentativa de Debra de arranjar um emprego para alguém que acabou de conhecer.
A história tem furos que seriam difíceis de ignorar numa produção mais séria e as cenas de sexo oscilam de nível. A do casal principal, sem dúvidas, é a melhor. Aliás, nessa cena a trilha é a mesma usada à exaustão no filme "Convite à Traição" (1996), do mesmo diretor. As indicações da passagem do tempo, totalmente desnecessárias, parecem querer conferir alguma relevância à história.
Assisti mais pela nostalgia, pois vi um dos filmes do Bandit no "Cinema em casa" há muitos anos. Só achei esse segundo filme para baixar (um arquivo TVRip da transmissão do SBT). No total, são quatro filmes para TV, todos lançados em 1994.
É uma produção bem mediana, mas que consegue fazer rir em alguns momentos. Destaque para a cena da fuga da cadeia.
Diferente de "Testemunha de um Assassino" (2003), esse filme de 2002 revela bem a face monstruosa do serial killer que, para mim, é um dos mais perturbadores da história. Quem leu o livro de Ann Rule, que era a maior autoridade no assunto, percebe a fidelidade do longa e o uso de vários fatos emblemáticos da vida de crimes de Ted Bundy. O filme deixa patente o seu ódio assassino às mulheres e o quão prolífico ele foi.
Michael Reilly Burke incorpora muito bem o personagem neste filme simples, sem sequências memoráveis, mas que cumpre seu objetivo. A cena do verdadeiro Bundy no carro da polícia é verdadeiramente impactante. O uso de música alegre em momentos inoportunos me incomodou bastante, principalmente durante as cenas que mostram a escalada de crimes. Também é totalmente sem noção a cena
do protagonista fazendo sexo na frente dos visitantes na cadeia. O julgamento poderia ter rendido ótimas cenas, mas o roteiro privilegiou somente a leitura da sentença.
Interessante o uso de duas linhas do tempo: uma regular e outra retroativa. Os flashbacks vão revelando de forma regressiva a escalada de crimes de Dahmer. Porém, assim como acontece com vários filmes sobre serial killers, não mostra nem um terço da realidade nua e crua envolvendo o assassino. Desconsideram, por exemplo, a necrofilia e o canibalismo praticados por ele.
Jeremy Renner está bem no papel, mas certamente teria se sobressaído ainda mais com um roteiro mais corajoso. Fiquei decepcionado com o desfecho,
que ignora a descoberta dos crimes e a prisão de Dahmer. Não entendi por que não utilizaram o personagem Rodney (que representa Tracy Edwards, a vítima fugitiva que levou à captura do serial killer) para arrematar a filme de maneira fiel, preferindo alterar a história.
O filme traça um retrato superficial de Ed Gein, passa um certo amadorismo e não tem ousadia suficiente para bancar a história perturbadora desse notório assassino americano. Algumas atuações se salvam, mas a maioria não convence. A única cena que realmente causa algum arrepio é a
Conheci o trabalho de Bob Mizer há pouco tempo e, inclusive, estou cadastrando todos os curtas dele que tenho assistido. Esse docudrama me decepcionou um pouco, pois acho que poderiam ter explorado a trajetória de Mizer de forma mais dinâmica e envolvente.
Talvez as legendas do arquivo que assisti não tenham ajudado muito, mas achei a linha narrativa um pouco confusa, com alguns personagens apresentados de forma insatisfatória. A produção também poderia ter ousado mais, visto o tema abordado. Aliás, eu perdi algo ou não mostraram a sentença recebida por Bob Mizer no tribunal? Gostei do estilo adotado nos créditos finais, homenageando a apresentação dos modelos nos curtas originais. Torço para que um dia façam um filme propriamente dito sobre a vida de Mizer.
Superou minhas expectativas, que não eram altas. As melhores cenas são dos ataques das piranhas mutantes às multidões. Considerando a época de produção, achei os efeitos especiais bem feitos, assim como a maquiagem.
Mesmo não aparecendo muito, a personagem de Barbara Steele (Dra. Mengers) consegue despertar muita repulsa e revolta. Também não entendi o objetivo de mostrar aquela criatura no laboratório, já que não teve qualquer desdobramento relacionado a isso. Ainda bem.
"Emma" é um dos meus livros favoritos de Jane Austen. Infelizmente, não consegui gostar muito da forma como a personagem foi retratada nesta adaptação. Anya Taylor-Joy é uma ótima atriz, mas a sua Emma é a mais arrogante de todas e não tem aquele quê de humanidade que transparece nas outras. Creio que a atriz exagerou no tom sisudo de sua interpretação.
Para mim, os pontos positivos e negativos ficaram bem equilibrados. O filme é muitíssimo bem produzido, tem partes bastante engraçadas e uma das fotografias mais lindas que já vi. Algumas escolhas para a trilha sonora são difíceis de entender, enquanto outras combinaram perfeitamente. Me incomodou a escolha de um ator jovem para o papel de Mr. Knightley. Alguns pontos importantes do livro foram mal desenvolvidos ou quase completamente ignorados,
como o pseudo envolvimento sentimental entre Emma e Frank Churchill e a evolução da extenuação de Jane Fairfax.
O filme também se permite a alguns exageros, como o tom caricatural de certos personagens e cenas descabidas, como aquela com Mr. Knightley após o baile e o detalhe totalmente desnecessário durante a declaração de amor final. Uma cena específica com nudez me surpreendeu, já que isso não é esperado em adaptações de obras de Jane Austen.
Filme para TV apenas razoável. Conta a história de Martha, cujo passado oculto acaba vindo à tona e revelando segredos, habilidades psíquicas e perigos ao seu bebê. Tudo isso permeado por forças obscuras.
É bem produzido e consegue prender um pouco a atenção porque desperta a curiosidade acerca da real ligação da protagonista com o núcleo do culto sinistro. Mas mesmo assim, não é grande coisa e não convence muito.
A sinopse já prenuncia de que se trata de um filme clichê. E realmente é. "Offerings" foi lançado quando o gênero slasher já havia passado de seu auge, o que aconteceu até meados da década de 80. "Halloween" (1980), sua óbvia inspiração, havia sido um sucesso quase 10 anos antes. Aliás, a trilha sonora é muito semelhante à do clássico de John Carpenter.
O filme é previsível e não traz nada de novo ao gênero. As atuações são muito inexpressivas e o roteiro não empolga. Como é recorrente em várias produções desse tipo, a maior qualidade acaba sendo involuntária: o fascinante clima dos filmes de terror dos anos 80.
Me incomodou a inexistência de desdobramentos das mortes dos personagens. Eles são assassinados e fica por isso mesmo, até que já quase no final a personagem principal cita rapidamente que estão desaparecidos. Se tivessem feito de forma diferente, a tensão poderia ter sido mais efetiva.
"Offerings" se superou na mania dos filmes americanos de colocarem atores mais velhos como estudantes de colegial. Alguns dos presentes na sala de aula pareciam mais pais de alunos.
Baseado no livro "The Making of a Marchioness" de Frances Hodgson Burnett, mesma autora de "O Jardim Secreto" e "A Princesinha", o filme me prendeu do primeiro ao último segundo, o que já é suficiente para uma ótima avaliação.
O casal protagonista logo me cativou, especialmente Emily Fox Seton (Lydia Wilson) pelas circunstâncias de sua história. Verdadeiramente me apeguei à personagem e torcia por ela. O desfecho pode até ser um pouco apressado, mas não atrapalha o resultado final.
Confesso que não entendi muito bem a mudança ocorrida com a personagem Jane. Surpreende que, desta vez, a Índia seja representada, digamos, de forma negativa, por meio de duas personagens antagonistas. Geralmente, o país é mostrado de forma positiva nos filmes baseados em obras de Burnett, mas como não li o livro, não posso afirmar se isso é fiel à obra.
Divertido e muito bem produzido, "Dennis: O Pimentinha" merecia uma média melhor que essa. O elenco infantil foi muito bem escolhido e garante boas risadas. Além do próprio ator principal, os atores que interpretam seus amigos Joey e Margaret são muito engraçados e poderiam ter tido mais espaço. O elenco adulto também está ótimo. Outra coisa que gostei foram as locações, que certamente foram selecionadas a dedo.
Roteririzado e produzido por John Hughes, esse filme é bem superior à versão de 1998.
Apesar de ser uma das sequências mais elogiadas por público e crítica, esse décimo filme não me cativou tanto quanto alguns anteriores. Pelo título e sinopse, esperava uma história bem mais empolgante, contudo, os 84 minutos acabaram se arrastando um pouco. Diga-se de passagem, esse é o filme mais longo da franquia.
Longe de ser ruim, essa sequência foi a primeira a usar dinossauros totalmente gerados por computador, o que é bem evidente em vários momentos. Também é o primeiro da série que não usou a trilha original de James Horner. O grande destaque é o aparecimento
Gostei muito de ver uma breve aparição do divertido Mo (do filme anterior) durante a primeira canção. Falando em música, a dos créditos finais, "Best of Friends", é cantada por Olivia Newton-John.
Acho que essa é pior franquia que já assisti. Este derradeiro filme traz de volta algumas atrizes do anterior, porém assumindo outras personagens. Os seus nomes podem até ser diferentes, mas as "personalidades" não mudaram. A estrutura narrativa é praticamente a mesma do segundo filme, chegando ao ponto de ter cenas quase idênticas. Engraçado como sempre arranjam um pretexto para as mulheres ficarem só de lingerie na maior parte do tempo.
O indestrutível Orville Ketchum é um personagem tão ridículo que até consegue provocar boas risadas. O nome original do longa, "Hard to Die", realmente tem tudo a ver com ele e Clive Hockstetter. Reparem também que os relâmpagos e as munições das armas são inesgotáveis nesse filme. Um dos poucos pontos positivos é a mudança de uma casa para um edifício, o que proporcionou um certo frescor ao clima da história.
Bom filme feito para TV sobre o envolvimento de uma mulher mais velha com um jovem rapaz e as repercussões desse relacionamento em suas vidas. O filme opta por focar mais na evolução dos sentimentos entre o casal, deixando os conflitos para a meia hora final.
A protagonista Maggie Kane (Susan Flannery) se destaca por sua personalidade forte e bem resolvida, diante do machismo, incompreensão e preconceito dos demais personagens. O elenco é ótimo.
Como já foi comentado, trata-se de uma sequência de "Sorority House Massacre" apenas na teoria. Não tem nenhuma ligação com o filme anterior, que já não é grande coisa. Porém, esse consegue ser muito pior.
Cinco amigas em trajes sumários são perseguidas por um assassino misterioso, cuja identidade quando revelada se mostra ridícula. Nada funciona nesse filme. A única coisa um pouco surpreendente é a reação de uma das personagens, que de repente demonstra não ser tão estúpida como se esperava.
Minhas baixas expectativas foram confirmadas. Uma das coisas que mais me desagradou no filme foi o casal principal irritante e cansativo. Os únicos personagens que se salvam são Chris e Charley, que aparecem bem pouco. Praticamente todo mundo trata a situação com ridícula naturalidade, o que certamente não contribui pra criar uma atmosfera de medo e apreensão. A criatura pouco aparece e quase todas as mortes são no estilo off screen.
A única cena que chamou minha atenção na verdade é um erro: a cabeça de uma pessoa da produção (possivelmente o operador de câmera) aparece no espelho do quarto do monstrinho em 01:07:24. Como baixei os três filmes de uma vez, pretendo conferir as sequências. Tomara que sejam um pouco melhores.
Depois de assistir o frustrante "Gacy" (2003), procurei outros filmes sobre esse perverso serial killer americano. Logo me deparei com esse de 2010, baseado em parte do livro "The Last Victim", de Jason Moss.
A escalada de tensão do filme é bem construída. A coragem e ousadia do personagem Jason impressionam, assim como a capacidade de Gacy de transtornar com sua mente doentia, mesmo estando encarcerado.
A cena em que o serial killer estimula Jason a abusar sexualmente do irmão mais novo é asquerosa e choca bastante, mesmo sendo notória a monstruosidade do assassino. A cena da visita na cadeia também é muito tensa.
Os dois atores principais realmente se entregaram aos papéis.
Esse talvez seja o melhor filme "sobre" Gacy lançado até o momento, apesar do enfoque não ser diretamente a série de crimes cometidos por ele.
Pode-se considerar "The Railway Children" um "Pollyanna" menos forçado e pretensioso. O filme tem uma história simples, que começa de fato a partir do caso envolvendo o pai da família Waterbury. Porém, o filme não gira unicamente em torno disso, mas sim do novo cotidiano da família, pontuado pelas boas ações dos três irmãos, incluindo aí um episódio com o trem que passa perto de sua casa, o que explica o nome original do longa.
Sucesso de crítica e público, o primeiro filme de Lionel Jeffries tem uma linda fotografia e locações maravilhosas que despertam grande vontade de morar no campo inglês. O livro já entrou para minha lista de futuras leituras.
Uma curiosidade: a atriz Sally Thomsett, que interpreta Phyllis, de 11 anos, tinha na verdade 20. Ela assinou um contrato que a proibia de revelar sua verdadeira idade durante a realização do filme, assim como ser vista fumando, bebendo, saindo com o namorado ou dirigindo. Nem a equipe de filmagem sabia sua verdadeira idade.
Obsessão Fatal
2.9 7Apesar do título original indicar que se trata de uma continuação de "Illicit Dreams" (1994), não há qualquer ligação entre os dois filmes. São histórias completamente independentes. Essa pseudo sequência tem um mote já muito explorado, que mesmo assim resulta numa boa história. Não achei entediante em nenhum momento.
Tim Abell e Tane McClure voltam a contracenar juntos apenas um ano após "Convite à Traição" (1996), outro bom filme softcore. Os dois tem química e suas cenas de sexo, assim como as demais, são boas. Abell já é meu segundo ator de filmes softcore favorito, atrás apenas de Doug Jeffery. Inclusive, nesse filme há uma rara e surpreendente cena de nudez frontal do ator. Tal cena foi cortada na exibição na Band, mas há um arquivo completo disponível na internet. Algumas partes não tem dublagem nem legendas, porém não prejudicam a compreensão do filme.
Entre Quatro Paredes
2.8 4Ia dar 3 estrelas, mas esse final foi ridículo. Detesto desfechos desse tipo, pois deixam a sensação de puro tempo perdido. O desenvolvimento é regular, apesar de demorar para sair do lugar. Resume-se a sonhos repetitivos, sexo fantasioso e agressões e humilhações do marido da protagonista. Mas quando finalmente sai desse círculo, o clima crescente de tensão fica muito agradável.
O elenco está razoavelmente bem, sendo que Andrew Stevens (Nick Richardson) entrega a melhor atuação. Aliás, ele também é o diretor do longa. Há uma "sequência", lançada três anos depois, mas pela sinopse não tem nenhuma ligação com o primeiro filme.
Troca de Amor
2.5 4Esse é o softcore mais próximo do gênero pornô que já assisti. O filme não perde tempo, pois antes mesmo da primeira fala já temos uma cena de sexo. A temática do swing garante lascívia suficiente ao enredo e fartas oportunidades de explorar cenas desse tipo.
É um filme honesto, que consegue prender a atenção. Como a maioria dos espectadores desse gênero de filme é heterossexual, é impossível ocorrer algo fora dos padrões homem x mulher ou mulher x mulher. Na cena na academia com Josh e Ben até pensei que iria rolar algo, mas é lógico que não. Gostei bastante da cena de Gloria e Ben no carro, que apesar de ter somente insinuações e toques, consegue ser mais provocante que muita cena de sexo.
O Santuário do Medo
1.9 11Muito fraco. A trama é maçante e não empolga. Os atores de filmes softcore já costumam entregar atuações ruins, mas nesse longa elas são terríveis. A casa é a mesma do filme "Sorority House Massacre 2" (1990).
O elenco conta com a icônica Margaux Hemingway (Anna Rawlins) já em fim de carreira.
A Acompanhante
2.4 14A sinopse da página está completamente errada. Segue a correta, retirada do IMDB: "Suspense erótico sobre uma perigosa acompanhante que aluga um quarto de hóspedes de um simpático casal para se aproximar da esposa e se vingar de uma suposta injustiça".
O filme parece se levar a sério, o que pode ser considerado sua maior falha. Mesmo assim, não é total perda de tempo e dei algumas risadas em algumas cenas, apesar desta não ser a intenção. O roteiro força em algumas situações que acabam soando inverossímeis, como por exemplo, na questão de uma inquilina no lar de um casal e a tentativa de Debra de arranjar um emprego para alguém que acabou de conhecer.
A história tem furos que seriam difíceis de ignorar numa produção mais séria e as cenas de sexo oscilam de nível. A do casal principal, sem dúvidas, é a melhor. Aliás, nessa cena a trilha é a mesma usada à exaustão no filme "Convite à Traição" (1996), do mesmo diretor. As indicações da passagem do tempo, totalmente desnecessárias, parecem querer conferir alguma relevância à história.
Bandit: Limpando A Barra
3.1 7Assisti mais pela nostalgia, pois vi um dos filmes do Bandit no "Cinema em casa" há muitos anos. Só achei esse segundo filme para baixar (um arquivo TVRip da transmissão do SBT). No total, são quatro filmes para TV, todos lançados em 1994.
É uma produção bem mediana, mas que consegue fazer rir em alguns momentos. Destaque para a cena da fuga da cadeia.
Ted Bundy
2.9 68Diferente de "Testemunha de um Assassino" (2003), esse filme de 2002 revela bem a face monstruosa do serial killer que, para mim, é um dos mais perturbadores da história. Quem leu o livro de Ann Rule, que era a maior autoridade no assunto, percebe a fidelidade do longa e o uso de vários fatos emblemáticos da vida de crimes de Ted Bundy. O filme deixa patente o seu ódio assassino às mulheres e o quão prolífico ele foi.
Michael Reilly Burke incorpora muito bem o personagem neste filme simples, sem sequências memoráveis, mas que cumpre seu objetivo. A cena do verdadeiro Bundy no carro da polícia é verdadeiramente impactante. O uso de música alegre em momentos inoportunos me incomodou bastante, principalmente durante as cenas que mostram a escalada de crimes. Também é totalmente sem noção a cena
do protagonista fazendo sexo na frente dos visitantes na cadeia. O julgamento poderia ter rendido ótimas cenas, mas o roteiro privilegiou somente a leitura da sentença.
Dahmer - Mente Assassina
2.6 75Interessante o uso de duas linhas do tempo: uma regular e outra retroativa. Os flashbacks vão revelando de forma regressiva a escalada de crimes de Dahmer. Porém, assim como acontece com vários filmes sobre serial killers, não mostra nem um terço da realidade nua e crua envolvendo o assassino. Desconsideram, por exemplo, a necrofilia e o canibalismo praticados por ele.
Jeremy Renner está bem no papel, mas certamente teria se sobressaído ainda mais com um roteiro mais corajoso. Fiquei decepcionado com o desfecho,
que ignora a descoberta dos crimes e a prisão de Dahmer. Não entendi por que não utilizaram o personagem Rodney (que representa Tracy Edwards, a vítima fugitiva que levou à captura do serial killer) para arrematar a filme de maneira fiel, preferindo alterar a história.
Ed Gein: O Serial Killer
2.7 61O filme traça um retrato superficial de Ed Gein, passa um certo amadorismo e não tem ousadia suficiente para bancar a história perturbadora desse notório assassino americano. Algumas atuações se salvam, mas a maioria não convence. A única cena que realmente causa algum arrepio é a
da dança macabra do protagonista na frente de sua casa, coberto de pele humana de suas vítimas.
"Confissões de um Necrófilo", de 1974, baseado no mesmo caso, também não é grande coisa, mas pelo menos provoca mais suspense e apreensão.
Carne Fresca
3.3 9Conheci o trabalho de Bob Mizer há pouco tempo e, inclusive, estou cadastrando todos os curtas dele que tenho assistido. Esse docudrama me decepcionou um pouco, pois acho que poderiam ter explorado a trajetória de Mizer de forma mais dinâmica e envolvente.
Talvez as legendas do arquivo que assisti não tenham ajudado muito, mas achei a linha narrativa um pouco confusa, com alguns personagens apresentados de forma insatisfatória. A produção também poderia ter ousado mais, visto o tema abordado. Aliás, eu perdi algo ou não mostraram a sentença recebida por Bob Mizer no tribunal? Gostei do estilo adotado nos créditos finais, homenageando a apresentação dos modelos nos curtas originais. Torço para que um dia façam um filme propriamente dito sobre a vida de Mizer.
Piranha
2.7 145 Assista AgoraSuperou minhas expectativas, que não eram altas. As melhores cenas são dos ataques das piranhas mutantes às multidões. Considerando a época de produção, achei os efeitos especiais bem feitos, assim como a maquiagem.
Mesmo não aparecendo muito, a personagem de Barbara Steele (Dra. Mengers) consegue despertar muita repulsa e revolta. Também não entendi o objetivo de mostrar aquela criatura no laboratório, já que não teve qualquer desdobramento relacionado a isso. Ainda bem.
Emma.
3.4 290 Assista Agora"Emma" é um dos meus livros favoritos de Jane Austen. Infelizmente, não consegui gostar muito da forma como a personagem foi retratada nesta adaptação. Anya Taylor-Joy é uma ótima atriz, mas a sua Emma é a mais arrogante de todas e não tem aquele quê de humanidade que transparece nas outras. Creio que a atriz exagerou no tom sisudo de sua interpretação.
Para mim, os pontos positivos e negativos ficaram bem equilibrados. O filme é muitíssimo bem produzido, tem partes bastante engraçadas e uma das fotografias mais lindas que já vi. Algumas escolhas para a trilha sonora são difíceis de entender, enquanto outras combinaram perfeitamente. Me incomodou a escolha de um ator jovem para o papel de Mr. Knightley. Alguns pontos importantes do livro foram mal desenvolvidos ou quase completamente ignorados,
como o pseudo envolvimento sentimental entre Emma e Frank Churchill e a evolução da extenuação de Jane Fairfax.
O filme também se permite a alguns exageros, como o tom caricatural de certos personagens e cenas descabidas, como aquela com Mr. Knightley após o baile e o detalhe totalmente desnecessário durante a declaração de amor final. Uma cena específica com nudez me surpreendeu, já que isso não é esperado em adaptações de obras de Jane Austen.
Passado Sinistro
2.8 2Filme para TV apenas razoável. Conta a história de Martha, cujo passado oculto acaba vindo à tona e revelando segredos, habilidades psíquicas e perigos ao seu bebê. Tudo isso permeado por forças obscuras.
É bem produzido e consegue prender um pouco a atenção porque desperta a curiosidade acerca da real ligação da protagonista com o núcleo do culto sinistro. Mas mesmo assim, não é grande coisa e não convence muito.
Presentes
2.4 22A sinopse já prenuncia de que se trata de um filme clichê. E realmente é. "Offerings" foi lançado quando o gênero slasher já havia passado de seu auge, o que aconteceu até meados da década de 80. "Halloween" (1980), sua óbvia inspiração, havia sido um sucesso quase 10 anos antes. Aliás, a trilha sonora é muito semelhante à do clássico de John Carpenter.
O filme é previsível e não traz nada de novo ao gênero. As atuações são muito inexpressivas e o roteiro não empolga. Como é recorrente em várias produções desse tipo, a maior qualidade acaba sendo involuntária: o fascinante clima dos filmes de terror dos anos 80.
Me incomodou a inexistência de desdobramentos das mortes dos personagens. Eles são assassinados e fica por isso mesmo, até que já quase no final a personagem principal cita rapidamente que estão desaparecidos. Se tivessem feito de forma diferente, a tensão poderia ter sido mais efetiva.
"Offerings" se superou na mania dos filmes americanos de colocarem atores mais velhos como estudantes de colegial. Alguns dos presentes na sala de aula pareciam mais pais de alunos.
The Making of a Lady
3.4 5Baseado no livro "The Making of a Marchioness" de Frances Hodgson Burnett, mesma autora de "O Jardim Secreto" e "A Princesinha", o filme me prendeu do primeiro ao último segundo, o que já é suficiente para uma ótima avaliação.
O casal protagonista logo me cativou, especialmente Emily Fox Seton (Lydia Wilson) pelas circunstâncias de sua história. Verdadeiramente me apeguei à personagem e torcia por ela. O desfecho pode até ser um pouco apressado, mas não atrapalha o resultado final.
Confesso que não entendi muito bem a mudança ocorrida com a personagem Jane. Surpreende que, desta vez, a Índia seja representada, digamos, de forma negativa, por meio de duas personagens antagonistas. Geralmente, o país é mostrado de forma positiva nos filmes baseados em obras de Burnett, mas como não li o livro, não posso afirmar se isso é fiel à obra.
Dennis: O Pimentinha
2.7 439Divertido e muito bem produzido, "Dennis: O Pimentinha" merecia uma média melhor que essa. O elenco infantil foi muito bem escolhido e garante boas risadas. Além do próprio ator principal, os atores que interpretam seus amigos Joey e Margaret são muito engraçados e poderiam ter tido mais espaço. O elenco adulto também está ótimo. Outra coisa que gostei foram as locações, que certamente foram selecionadas a dedo.
Roteririzado e produzido por John Hughes, esse filme é bem superior à versão de 1998.
Em Busca do Vale Encantado X: A Grande Migração
3.2 8 Assista AgoraApesar de ser uma das sequências mais elogiadas por público e crítica, esse décimo filme não me cativou tanto quanto alguns anteriores. Pelo título e sinopse, esperava uma história bem mais empolgante, contudo, os 84 minutos acabaram se arrastando um pouco. Diga-se de passagem, esse é o filme mais longo da franquia.
Longe de ser ruim, essa sequência foi a primeira a usar dinossauros totalmente gerados por computador, o que é bem evidente em vários momentos. Também é o primeiro da série que não usou a trilha original de James Horner. O grande destaque é o aparecimento
do pai de Littlefoot, Bron.
Torre do Medo
2.6 8Acho que essa é pior franquia que já assisti. Este derradeiro filme traz de volta algumas atrizes do anterior, porém assumindo outras personagens. Os seus nomes podem até ser diferentes, mas as "personalidades" não mudaram. A estrutura narrativa é praticamente a mesma do segundo filme, chegando ao ponto de ter cenas quase idênticas. Engraçado como sempre arranjam um pretexto para as mulheres ficarem só de lingerie na maior parte do tempo.
O indestrutível Orville Ketchum é um personagem tão ridículo que até consegue provocar boas risadas. O nome original do longa, "Hard to Die", realmente tem tudo a ver com ele e Clive Hockstetter. Reparem também que os relâmpagos e as munições das armas são inesgotáveis nesse filme. Um dos poucos pontos positivos é a mudança de uma casa para um edifício, o que proporcionou um certo frescor ao clima da história.
Anatomia de uma Sedução
4.0 2Bom filme feito para TV sobre o envolvimento de uma mulher mais velha com um jovem rapaz e as repercussões desse relacionamento em suas vidas. O filme opta por focar mais na evolução dos sentimentos entre o casal, deixando os conflitos para a meia hora final.
A protagonista Maggie Kane (Susan Flannery) se destaca por sua personalidade forte e bem resolvida, diante do machismo, incompreensão e preconceito dos demais personagens. O elenco é ótimo.
Talvez pelo contexto da época em que foi feito, o final feliz para o casal foi descartado, o que é uma pena. Mesmo assim, o desfecho é satisfatório.
Quando o Sonho Vira Pesadelo
2.6 8Como já foi comentado, trata-se de uma sequência de "Sorority House Massacre" apenas na teoria. Não tem nenhuma ligação com o filme anterior, que já não é grande coisa. Porém, esse consegue ser muito pior.
Cinco amigas em trajes sumários são perseguidas por um assassino misterioso, cuja identidade quando revelada se mostra ridícula. Nada funciona nesse filme. A única coisa um pouco surpreendente é a reação de uma das personagens, que de repente demonstra não ser tão estúpida como se esperava.
Sobre a atuação da atriz Melissa Moore (Jessica), não sei qual a pior: antes ou depois de ser possuída por Clive Hockstetter.
Nasce um Monstro
3.2 95Minhas baixas expectativas foram confirmadas. Uma das coisas que mais me desagradou no filme foi o casal principal irritante e cansativo. Os únicos personagens que se salvam são Chris e Charley, que aparecem bem pouco. Praticamente todo mundo trata a situação com ridícula naturalidade, o que certamente não contribui pra criar uma atmosfera de medo e apreensão. A criatura pouco aparece e quase todas as mortes são no estilo off screen.
A única cena que chamou minha atenção na verdade é um erro: a cabeça de uma pessoa da produção (possivelmente o operador de câmera) aparece no espelho do quarto do monstrinho em 01:07:24. Como baixei os três filmes de uma vez, pretendo conferir as sequências. Tomara que sejam um pouco melhores.
Dear Mr. Gacy
3.6 50Depois de assistir o frustrante "Gacy" (2003), procurei outros filmes sobre esse perverso serial killer americano. Logo me deparei com esse de 2010, baseado em parte do livro "The Last Victim", de Jason Moss.
A escalada de tensão do filme é bem construída. A coragem e ousadia do personagem Jason impressionam, assim como a capacidade de Gacy de transtornar com sua mente doentia, mesmo estando encarcerado.
A cena em que o serial killer estimula Jason a abusar sexualmente do irmão mais novo é asquerosa e choca bastante, mesmo sendo notória a monstruosidade do assassino. A cena da visita na cadeia também é muito tensa.
Esse talvez seja o melhor filme "sobre" Gacy lançado até o momento, apesar do enfoque não ser diretamente a série de crimes cometidos por ele.
Quando o Coração Bate Mais Forte
3.6 3Pode-se considerar "The Railway Children" um "Pollyanna" menos forçado e pretensioso. O filme tem uma história simples, que começa de fato a partir do caso envolvendo o pai da família Waterbury. Porém, o filme não gira unicamente em torno disso, mas sim do novo cotidiano da família, pontuado pelas boas ações dos três irmãos, incluindo aí um episódio com o trem que passa perto de sua casa, o que explica o nome original do longa.
Sucesso de crítica e público, o primeiro filme de Lionel Jeffries tem uma linda fotografia e locações maravilhosas que despertam grande vontade de morar no campo inglês. O livro já entrou para minha lista de futuras leituras.
Uma curiosidade: a atriz Sally Thomsett, que interpreta Phyllis, de 11 anos, tinha na verdade 20. Ela assinou um contrato que a proibia de revelar sua verdadeira idade durante a realização do filme, assim como ser vista fumando, bebendo, saindo com o namorado ou dirigindo. Nem a equipe de filmagem sabia sua verdadeira idade.
O Preço do Desejo
3.4 10Trama ágil e sem muita enrolação. Os atores do trio principal se saem muito bem.
Esperava um final feliz para o personagem de C. Thomas Howell, mas fui surpreendido.