O exagêro de uma nave com quase a metade da circunferência da nossa lua (portanto, maior do que o Brasil ou os EUA), aliado ao excesso de batalhas, diálogos chatos, história medíocre, interpretações pífias ( nem as presenças de Jeff Goldblum e Bill Pullman ajudou), fizeram de ID: Resurgence um dos piores filmes que já tive a infelicidade de assistir e deu para entender porquê o Will Smith não quis participar desta Bomba (se é que ele foi convidado). No final, David Levinson (Jeff Goldblum) faz o seguinte comentário:
"Não sei se este planeta sobreviveria a outro ataque". Eu diria que talvez não sobrevivêssemos ao terceiro filme. Detalhe final: Paris totalmente destruída e a torre Eiffel intacta. Kkkkkk.
Resumindo: Uma verdadeira CATÁSTROFE!!! OBS.: Vou assistir novamente o primeiro (este sim, um ótimo filme) pra ver se esqueço que vi essa coisa!
Arrependido por não ter visto antes este ótimo filme do cinema nacional! Recomendo não só para quem viveu a época, mas também para quem quer saber mais sobre os "anos de chumbo" da ditadura militar no Brasil. Destaque para o super elenco (que dispensa apresentações) e principalmente pelo suspense e emoção das cenas finais. E que aquilo tudo jamais volte a acontecer de novo. NUNCA MAIS!!!
Não somente o mais fraco da "Trilogia do Apartamento", como também um dos filmes mais fracos de toda a carreira do diretor, apesar de reconhecer que o filme tem suas qualidades, com cenas perturbadoras, mas sempre esperamos algo mais do gênio Roman Polanski. Mesmo assim valeu a pena assistir.
Em comemoração aos 50 anos de uma das maiores bandas do rock em todos os tempos, Brett Morgan dirige este ótimo documentário, que apesar de mostrar apenas os anos 60 e 70 ( o auge da banda ), deu para sentir todo o clima dos anos dourados do rock, mostrando o início do sucesso (quando surgiram como antagonistas dos Beatles), o concerto em Altamont, quando um espectador é apunhalado pelas costas pelos "seguranças" (Hell's Angels) do show (aumentando ainda mais a fama de rebeldes e baderneiros do grupo), a apresentação no Hyde Park em homenagem ao Brian Jones, os ensaios de "Exile On Main Street" (um dos seus melhores discos), o envolvimento com as drogas (principalmente do Keith) até chegar no final dos anos 70, quando foram melhor aceitos pelo "establishment". O nome da banda? Só poderia ser "THE ROLLING STONES"!!! Ícones da música do século 20, até hoje e para todo o sempre! E como eles mesmo dizem em um de seus maiores sucessos: "IT'S ONLY ROCK IN ROLL" ( but i like it) !!!
Excelente documentário do Miguel Faria Jr sobre um dos maiores artistas do nosso país em todos os tempos (talvez o maior), que através de sua arte (principalmente suas músicas) sempre procurou ser a voz que fala sobre, e pelo povo brasileiro. Obrigatório para quem gosta e conhece a arte do Chico e também para quem ainda não conhece. “Às vezes o que a gente procura, não é o que a gente procura. É o que a gente encontra.” ― Chico Buarque
Nos dia de hoje, onde a corrupção se transformou em uma coisa banal, é muito bom assistir um filme como "Serpico", para que, pelo menos, possamos torcer para um cidadão honesto, no caso um policial, e assim não perdermos a nossa capacidade de ficarmos revoltados e indignados com a deterioração e a inversão de valores dos dias atuais, onde aprendemos (infelizmente) a não acreditar em nada e em mais ninguém. No dicionário, o significado da palavra 'sociedade' é: "Agrupamento de seres que convivem em estado gregário e em colaboração mútua". Parece piada, mas se cada um fizer a sua parte correta e honestamente, isto pode se tornar realidade e acho que este filme levanta essa questão. A dupla Sidney Lumet / Al Pacino (Um Dia de Cão), fizeram um ótimo trabalho.
Extremamente tosco, super defeitos especiais (mesmo naquela época poderiam fazer efeitos melhores), figurinos ridículos e com uma bela trilha sonora do Queen (que merecia um filme melhor), mas mesmo assim valeu a pena assistir, pois "Trash Gordon" com o passar do tempo se tornou uma grande "comédia", que, como alguém já disse antes, lembra muito os filmes dos Trapalhões dos anos 70 e 80. O melhor (dos piores) filmes que já assisti. Recomendo! Kkkkkkkk!
Ótimo documentário dirigido pela dupla David Tedeschi / Martin Scorsese, que narra a história dos 50 anos da "New York Review of Books", influente publicação americana, que através de suas resenhas e artigos de grande repercussão, sempre procurou uma análise dos fatos sob seus mais diferentes ângulos, aspectos e pontos de vista, nunca esquecendo da universalidade dos direitos humanos (e individuais) e da liberdade de expressão. Imperdível para quem gosta de literatura e do bom jornalismo!
Revi hoje depois de muitos anos e posso dizer que gostei muito mais do que da primeira vez, deste drama histórico sobre o famoso caso "Watergate". Uma direção + que perfeita do Alan J. Pakula (acho que é o seu melhor filme), atuações impecáveis de todo o elenco (principalmente do trio Hoffman, Redford e Robards) e um roteiro melhor ainda, em um filme que faz com que você não consiga desgrudar os olhos da tela nem por um segundo, pois pode perder algo muito importante e que nos mostra como deve ser uma imprensa investigativa e imparcial (acho que não temos mais isto hoje em dia), através da obsessão de dois jornalistas para mostrar a verdade, não importando à quem pudessem (ou não) prejudicar (o próprio Bob Woodward declarou que era republicano). Em um país onde a imprensa é considerada o "quarto poder", quem saiu ganhando com este escândalo foi a Democracia. "All the President's Men" é um filmaço e eu o colocaria facilmente em uma lista com os 100 melhores de todos os tempos.
Esperava mais de um filme produzido por J. J. Abrams. Ótima atuação do John Goodman que salvou o filme do desastre total. Talvez a continuação (se tiver) seja melhor.
Muitos poderiam dizer que "Os 39 Degraus" é mais uma história absurda de espionagem feita por Hitchcock, a exemplo de "Sabotador"(1941) e "Intriga Internacional"(1959) e que o diretor fazia filmes (nem todos) com a função de apenas divertir o espectador, mas por trás de tudo isto (cinema é antes de tudo um entretenimento) Hitch sempre procurava unir arte, diversão e emoção em seus filmes. Neste, ele usa mais uma vez a história do culpado que quer provar sua inocência e em cada detalhe do filme nos mostra alguns de seus temas preferidos,
religião (a bíblia salva Hannay da morte) e sexualidade (durante o tempo que o casal fica algemado). As pessoas no filme nem sempre são o que parecem ser e o Hannay, para sobreviver, também tem que se passar pelo o que não é, encarnando um leiteiro, um chofer, um político, um marido e etc...
nos fazendo pensar que não devemos confiar em ninguém neste mundo. A dupla Robert Donat/Madeleine Carroll tiveram atuações perfeitas. "Os 39 Degraus" é um dos 3 melhores filmes do Hitch da década de 30 e um dos meus 20 preferidos do diretor.
O Woody Allen faz uma pequena homenagem aos musicais, com um grande elenco, boas músicas, uma bela fotografia (as imagens de New York, Paris e Veneza pareciam cartões postais), sempre lembrando alguns de seus ídolos (Cole Porter e Groucho Marx) e tudo isto com muito bom humor. Alguns poderiam dizer que trata-se de um filme trivial do Woody, mas o trivial deste mestre do cinema é melhor do que muita coisa "boa" que fazem por aí, é claro que se eu fizesse uma lista com os 30 melhores filmes do diretor eu não incluiria este, mas gostei de "Everyone Says I Love You". OBS.: A CENA às margens do SENA no final, foi fantástica (valeu por todo o filme).
Mais um ótimo documentário exibido pelo canal BIS, desta vez mostrando os bastidores das gravações de cada uma das faixas do antológico álbum "Wish You Were Here"(1975), um dos 5 melhores do fenômeno "PINK FLOYD", os outros 4 são o "The Piper at the Gates of Dawn" (1967), The Dark Side of the Moon (1973), Animals (1977) e The Wall (1979). Além das entrevistas com os 3 membros ainda vivos (Gilmour,Waters e Mason) e com os técnicos de gravação, o documentário mostra imagens dos já falecidos Richard Wright e do lendário Syd Barret, criador da banda e principal cantor e compositor do também lendário "The Piper at the Gates of Dawn", que infelizmente encerrou sua carreira prematuramente, devido ao excesso do uso de ácido e que é homenageado nas sensacionais "Shine On You Crazy Diamond" e "Wish You Were Here". Documentário essencial e imperdível para os fãs desta que foi uma das 5 maiores super bandas do rock em todos os tempos, juntamente com os também ingleses; The Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin e The Who.
Ritmo ágil, diálogos afiados, grande direção, boas atuações e uma história interessante (e real) fazem de "A Rede Social" um ótimo drama (com pitadas de comédia) sobre a ambição e a globalização do nosso mundo atual e que resume o capitalismo (liberdade e criatividade) com uma frase dita por Mark (Jesse Eisenberg ótimo) durante o filme;
Excepcional documentário sobre as gravações de "L.A. Woman", o último e um dos melhores trabalhos (talvez o melhor) de uma das melhores bandas americanas dos anos dourados do rock (que em minha opinião foram os anos 60 e 70), onde são entrevistados os três membros ainda vivos (Ray Manzareck, John Densmore e Robby Krieger) e, é claro, as conversas giram em torno do cantor e compositor Jim Morrison, o maior poeta do rock. O documentário destaca cada uma das músicas do álbum que foi lançado em 1971, com destaque para "Riders on the Storm", um dos maiores clássicos da banda ( todas as outras 9 músicas são ótimas). Imperdível não só para quem é fã, mas também para quem sabe apreciar belas letras e ótimas músicas no estilo que somente o imortal "The Doors" sabiam fazer.
"Lute por uma causa... Apaixone-se... Escreva um livro..." Gostei e não entendi as muitas críticas negativas. "John Carter" foi muito bem adaptado do livro de Edgar Rice Burroughs (que também é o autor de "Tarzan") e muito bem dirigido pelo Andrew Stanton, que o transformou em um bom filme de Aventura/Ficção Científica e, não podemos esquecer, de Fantasia.
Dizer que Stanley Kubrick foi um dos maiores gênios do cinema (se não foi o maior), é uma redundância, sou fã do trabalho deste mestre da sétima arte desde que assisti o extraordinário "2001- A Space Odyssey", que considero o melhor filme da história do cinema, além de outras obras igualmente magníficas, mas nunca quis assistir "Barry Lyndon", talvez por ter ouvido e lido algumas opiniões desfavoráveis e assim, ter receio de me decepcionar, mas sabia que um dia teria que ver o único filme que faltava da obra do Mestre. Senhoras e Senhores, depois que acabou as 3 horas de filme tive que falar aqueles velhos clichês do tipo; " se arrependimento matasse..." ou " por que eu não vi esse filme antes". Para contar a história de um pobre irlandês (Ryan O'Neal nasceu para fazer este papel) que tentou se tornar parte da nobreza do final do século XVIII,
Kubrick se utilizou de um narrador que a cada intervenção, parecia estar zombando da hipocrisia e da pompa do estilo de vida da época, uma crítica a nobreza, que utilizava os pobres, mendigos e outras classes mais desfavorecidas para fazerem suas guerras apenas para manterem o "status quo" (atualmente não é muito diferente). A história vai se desenrolando e o pobre Barry (que já era discriminado só por ser irlandês) após alguns anos de decepções, sofrimentos e batalhas, vira mestre (segundo o irônico narrador, que me fez dar algumas risadas) na arte da sobrevivência e consegue obter o "importante" sobrenome "Lyndon" ao casar-se com uma viúva de um asqueroso nobre inglês. Mas Barry, agora rico, ainda não está satisfeito, ele agora quer um título de nobreza e fará o que for possível para consegui-lo, nem que tenha que dilapidar com todo o patrimônio da "família", usando-o para corromper e bajular os seus "amigos" da falsa, perversa e imunda nobreza, pois se ficasse viúvo o herdeiro seria o seu enteado, que se transformou no seu principal inimigo. No final, Barry, que amava o seu filho, tem um verdadeiro gesto de nobreza ao não matar o enteado em um duelo, mas este não teve a mesma atitude e atira. Barry termina sua vida pobre como antes, aleijado, sem o filho (que morre em uma emocionante cena) e ganhando uma pensão da esposa que nunca mais viu.
Kubrick, o perfeccionista, nos mostra tudo isto com uma fotografia espetacular feita por John Alcott (Oscar mais que merecido), uma das melhores que já vi até hoje no cinema, (parece que cada cena é um quadro feito por algum grande pintor), com os figurinos impecáveis ( também ganhou o Oscar) que juntos combinam perfeitamente com a trilha sonora conduzida por Leonard Rosenman (mais um Oscar) com músicas de Händel, Mozart, Schubert e Vivaldi, entre outros. Finalmente,depois de mais de 40 anos de sua realização, eu posso dizer que vi "BARRY LYNDON" (antes tarde do que nunca) e afirmo com toda certeza que mesmo que achem que estou exagerando, ou que ninguém (ou até mesmo o próprio Kubrick), não tenham gostado, eu digo que o filme é um dos melhores do diretor. Obrigado Mestre por mais esta OBRA PRIMA!!!
Muito mais do que uma simples comédia estudantil (a maioria delas são idiotas demais), "Eleição" me surpreendeu bastante, principalmente ao mostrar a história pelo ponto de vista dos principais personagens e pela sutileza como foi mostrada toda a trama (a falta de ética e de moral durante uma competição entre alunos) causando assim, situações inusitadas e cômicas. No final, mesmo tendo cometido um erro grave,
o Jim McAllister (Matthew Broderick), acabou se beneficiando, pois só assim teve a coragem de mudar radicalmente (e para melhor) o tédio que era a sua vida, abandonando a cidade, seu emprego e seus relacionamentos desastrosos.
Como diz o ditado: "Há males que vem pra bem". OBS.: Repararam que no final, somente nós os espectadores,
Excelente documentário sobre a época mais sombria da história do Brasil. Que os EUA participaram do golpe, não é nenhuma novidade, mas o que me chocou mesmo foi a passividade do Jango (que fugiu e não enfrentou a situação) alegando que não queria um banho de sangue, ora, em que país do mundo, um governo que quis fazer mudanças radicais (principalmente a reforma agrária), não enfrentou guerra e violência? Se o governo queria uma revolução, tinha que estar preparado para ela, e no entanto, não houve um único tiro, nenhuma reação, nada...(pelo o que vi no documentário, parte das forças armadas ficaram aguardando ordens do presidente e elas nunca vieram). Quando parte da população quis reagir, já era tarde demais e os milicos ficaram 21 anos torturando e matando e ainda dizendo que era tudo em nome da democracia (não foi à toa que o golpe aconteceu na madrugada de 1° de abril, afinal, é o dia dos tolos). Devido a passividade do nosso povo e ao caos político e econômico atual, não seria nenhuma surpresa se os militares dessem um novo golpe e ficassem, não 21, mais 42 anos no poder, e não aconteceria nada. OBS: Se isto acontecer (e tem muita gente torcendo por isso) que pelo menos desta vez não ataquem a população, mas sim aos canalhas corruptos que estão acabando com o nosso país ( e,é claro, tudo em nome da democracia ).
Obra VISCERAL do Scorsese, com uma performance EXCEPCIONAL do DiCaprio, "O Lobo de Wall Street" nos mostra até que ponto um ser humano é capaz de chegar em sua ambição por dinheiro e as consequências de uma vida de excessos, sem regras e sem limites. O filme tem cenas contundentes que mostra a decadência não só de uma pessoa, mas de todo um sistema capitalista selvagem, cheio de lobos (não tem ovelhas neste filme e também neste mundo), com situações beirando o patético e o ridículo em uma sociedade (EUA) que, queiramos ou não, ainda é a mais democrática, justa, invejada e de oportunidades do nosso confuso planeta (alguém duvida?). A cena final resume tudo, quando Jordan Belfort é apresentado à platéia de uma palestra e dirigindo-se aos futuros vendedores, lança o desafio:
"Contact" é um ótimo filme dirigido pelo competentíssimo Robert Zemeckis, além de ser uma magnífica homenagem a Carl Sagan. "Somewhere, something incredible is waiting to be know" (Carl Sagan)
Documentário imperdível e indispensável para quem quiser entender melhor as mudanças sociais, políticas e culturais da segunda metade do século XX. É claro que não foi só a 'Playboy' que mudou o mundo, mas a revista teve uma grande participação e influência em todas essas 'revoluções' que aconteceram. Hugh Hefner era um cara que vivia muito à frente de seu tempo e mesmo as feministas de hoje (diferentemente daquelas do passado), reconhecem que a revista ajudou na emancipação e liberação das mulheres, não só sexualmente falando, mas em todas as áreas (e consequentemente ajudou os homens), pois a 'Playboy' não tinha apenas sexo e nudez, também lutou pela liberdade de expressão e pelos direitos civis, além de ter sido a primeira publicação a debater seriamente sobre os problemas da Aids, quando ninguém queria falar sobre o assunto na época. A 'Playboy' ajudou a mudar o mundo, e mudou para melhor.
Independence Day: O Ressurgimento
2.7 868 Assista AgoraO exagêro de uma nave com quase a metade da circunferência da nossa lua (portanto, maior do que o Brasil ou os EUA), aliado ao excesso de batalhas, diálogos chatos, história medíocre, interpretações pífias ( nem as presenças de Jeff Goldblum e Bill Pullman ajudou), fizeram de ID: Resurgence um dos piores filmes que já tive a infelicidade de assistir e deu para entender porquê o Will Smith não quis participar desta Bomba (se é que ele foi convidado).
No final, David Levinson (Jeff Goldblum) faz o seguinte comentário:
"Não sei se este planeta sobreviveria a outro ataque".
Eu diria que talvez não sobrevivêssemos ao terceiro filme.
Detalhe final: Paris totalmente destruída e a torre Eiffel intacta. Kkkkkk.
Resumindo: Uma verdadeira CATÁSTROFE!!!
OBS.: Vou assistir novamente o primeiro (este sim, um ótimo filme) pra ver se esqueço que vi essa coisa!
A Pirâmide
2.2 235Cenas claustrofóbicas e de suspense muito boas...e de repente...
o péssimo final estragou tudo!
O Que é Isso, Companheiro?
3.8 341 Assista AgoraArrependido por não ter visto antes este ótimo filme do cinema nacional!
Recomendo não só para quem viveu a época, mas também para quem quer saber mais sobre os "anos de chumbo" da ditadura militar no Brasil.
Destaque para o super elenco (que dispensa apresentações) e principalmente pelo suspense e emoção das cenas finais.
E que aquilo tudo jamais volte a acontecer de novo.
NUNCA MAIS!!!
O Inquilino
4.0 292Não somente o mais fraco da "Trilogia do Apartamento", como também um dos filmes mais fracos de toda a carreira do diretor, apesar de reconhecer que o filme tem suas qualidades, com cenas perturbadoras, mas sempre esperamos algo mais do gênio Roman Polanski.
Mesmo assim valeu a pena assistir.
Crossfire Hurricane
4.3 18Em comemoração aos 50 anos de uma das maiores bandas do rock em todos os tempos, Brett Morgan dirige este ótimo documentário, que apesar de mostrar apenas os anos 60 e 70 ( o auge da banda ), deu para sentir todo o clima dos anos dourados do rock, mostrando o início do sucesso (quando surgiram como antagonistas dos Beatles), o concerto em Altamont, quando um espectador é apunhalado pelas costas pelos "seguranças" (Hell's Angels) do show (aumentando ainda mais a fama de rebeldes e baderneiros do grupo), a apresentação no Hyde Park em homenagem ao Brian Jones, os ensaios de "Exile On Main Street" (um dos seus melhores discos), o envolvimento com as drogas (principalmente do Keith) até chegar no final dos anos 70, quando foram melhor aceitos pelo "establishment".
O nome da banda?
Só poderia ser "THE ROLLING STONES"!!!
Ícones da música do século 20, até hoje e para todo o sempre!
E como eles mesmo dizem em um de seus maiores sucessos:
"IT'S ONLY ROCK IN ROLL" ( but i like it) !!!
Chico: Artista Brasileiro
4.3 85Excelente documentário do Miguel Faria Jr sobre um dos maiores artistas do nosso país em todos os tempos (talvez o maior), que através de sua arte (principalmente suas músicas) sempre procurou ser a voz que fala sobre, e pelo povo brasileiro.
Obrigatório para quem gosta e conhece a arte do Chico e também para quem ainda não conhece.
“Às vezes o que a gente procura, não é o que a gente procura. É o que a gente encontra.”
― Chico Buarque
Serpico
4.1 276 Assista AgoraNos dia de hoje, onde a corrupção se transformou em uma coisa banal, é muito bom assistir um filme como "Serpico", para que, pelo menos, possamos torcer para um cidadão honesto, no caso um policial, e assim não perdermos a nossa capacidade de ficarmos revoltados e indignados com a deterioração e a inversão de valores dos dias atuais, onde aprendemos (infelizmente) a não acreditar em nada e em mais ninguém.
No dicionário, o significado da palavra 'sociedade' é:
"Agrupamento de seres que convivem em estado gregário e em colaboração mútua".
Parece piada, mas se cada um fizer a sua parte correta e honestamente, isto pode se tornar realidade e acho que este filme levanta essa questão.
A dupla Sidney Lumet / Al Pacino (Um Dia de Cão), fizeram um ótimo trabalho.
Flash Gordon
3.0 137 Assista AgoraExtremamente tosco, super defeitos especiais (mesmo naquela época poderiam fazer efeitos melhores), figurinos ridículos e com uma bela trilha sonora do Queen (que merecia um filme melhor), mas mesmo assim valeu a pena assistir, pois "Trash Gordon" com o passar do tempo se tornou uma grande "comédia", que, como alguém já disse antes, lembra muito os filmes dos Trapalhões dos anos 70 e 80.
O melhor (dos piores) filmes que já assisti.
Recomendo! Kkkkkkkk!
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraÓtima fotografia, efeitos especiais espetaculares e ação do início ao fim nesta grande aventura do cinema.
Só faltou o verdadeiro Mad "Mel" Max.
O Argumento de 50 Anos
3.8 6Ótimo documentário dirigido pela dupla David Tedeschi / Martin Scorsese, que narra a história dos 50 anos da "New York Review of Books", influente publicação americana, que através de suas resenhas e artigos de grande repercussão, sempre procurou uma análise dos fatos sob seus mais diferentes ângulos, aspectos e pontos de vista, nunca esquecendo da universalidade dos direitos humanos (e individuais) e da liberdade de expressão.
Imperdível para quem gosta de literatura e do bom jornalismo!
Todos os Homens do Presidente
4.1 206 Assista AgoraRevi hoje depois de muitos anos e posso dizer que gostei muito mais do que da primeira vez, deste drama histórico sobre o famoso caso "Watergate".
Uma direção + que perfeita do Alan J. Pakula (acho que é o seu melhor filme), atuações impecáveis de todo o elenco (principalmente do trio Hoffman, Redford e Robards) e um roteiro melhor ainda, em um filme que faz com que você não consiga desgrudar os olhos da tela nem por um segundo, pois pode perder algo muito importante e que nos mostra como deve ser uma imprensa investigativa e imparcial (acho que não temos mais isto hoje em dia), através da obsessão de dois jornalistas para mostrar a verdade, não importando à quem pudessem (ou não) prejudicar (o próprio Bob Woodward declarou que era republicano).
Em um país onde a imprensa é considerada o "quarto poder", quem saiu ganhando com este escândalo foi a Democracia.
"All the President's Men" é um filmaço e eu o colocaria facilmente em uma lista com os 100 melhores de todos os tempos.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KEsperava mais de um filme produzido por J. J. Abrams. Ótima atuação do John Goodman que salvou o filme do desastre total. Talvez a continuação (se tiver) seja melhor.
Os 39 Degraus
3.7 120 Assista AgoraMuitos poderiam dizer que "Os 39 Degraus" é mais uma história absurda de espionagem feita por Hitchcock, a exemplo de "Sabotador"(1941) e "Intriga Internacional"(1959) e que o diretor fazia filmes (nem todos) com a função de apenas divertir o espectador, mas por trás de tudo isto (cinema é antes de tudo um entretenimento) Hitch sempre procurava unir arte, diversão e emoção em seus filmes. Neste, ele usa mais uma vez a história do culpado que quer provar sua inocência e em cada detalhe do filme nos mostra alguns de seus temas preferidos,
religião (a bíblia salva Hannay da morte) e sexualidade (durante o tempo que o casal fica algemado). As pessoas no filme nem sempre são o que parecem ser e o Hannay, para sobreviver, também tem que se passar pelo o que não é, encarnando um leiteiro, um chofer, um político, um marido e etc...
nos fazendo pensar que não devemos confiar em ninguém neste mundo.
A dupla Robert Donat/Madeleine Carroll tiveram atuações perfeitas.
"Os 39 Degraus" é um dos 3 melhores filmes do Hitch da década de 30 e um dos meus 20 preferidos do diretor.
Todos Dizem Eu Te Amo
3.5 270 Assista AgoraO Woody Allen faz uma pequena homenagem aos musicais, com um grande elenco, boas músicas, uma bela fotografia (as imagens de New York, Paris e Veneza pareciam cartões postais), sempre lembrando alguns de seus ídolos (Cole Porter e Groucho Marx) e tudo isto com muito bom humor. Alguns poderiam dizer que trata-se de um filme trivial do Woody, mas o trivial deste mestre do cinema é melhor do que muita coisa "boa" que fazem por aí, é claro que se eu fizesse uma lista com os 30 melhores filmes do diretor eu não incluiria este, mas gostei de "Everyone Says I Love You".
OBS.: A CENA às margens do SENA no final, foi fantástica (valeu por todo o filme).
Pink Floyd: The Story of Wish You Were Here
4.6 52Mais um ótimo documentário exibido pelo canal BIS, desta vez mostrando os bastidores das gravações de cada uma das faixas do antológico álbum "Wish You Were Here"(1975), um dos 5 melhores do fenômeno "PINK FLOYD", os outros 4 são o "The Piper at the Gates of Dawn" (1967), The Dark Side of the Moon (1973), Animals (1977) e The Wall (1979).
Além das entrevistas com os 3 membros ainda vivos (Gilmour,Waters e Mason) e com os técnicos de gravação, o documentário mostra imagens dos já falecidos Richard Wright e do lendário Syd Barret, criador da banda e principal cantor e compositor do também lendário "The Piper at the Gates of Dawn", que infelizmente encerrou sua carreira prematuramente, devido ao excesso do uso de ácido e que é homenageado nas sensacionais "Shine On You Crazy Diamond" e "Wish You Were Here".
Documentário essencial e imperdível para os fãs desta que foi uma das 5 maiores super bandas do rock em todos os tempos, juntamente com os também ingleses;
The Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin e The Who.
A Rede Social
3.6 3,1K Assista AgoraRitmo ágil, diálogos afiados, grande direção, boas atuações e uma história interessante (e real) fazem de "A Rede Social" um ótimo drama (com pitadas de comédia) sobre a ambição e a globalização do nosso mundo atual e que resume o capitalismo (liberdade e criatividade) com uma frase dita por Mark (Jesse Eisenberg ótimo) durante o filme;
"Eles tiveram uma ideia..., mas eu tive uma ideia melhor..."
O meu filme preferido do David Fincher.
OBS: A canção escolhida para encerrar o filme foi perfeita; "Baby You're A Rich Man"(dos Beatles).
Mr. Mojo Risin'
4.5 5Excepcional documentário sobre as gravações de "L.A. Woman", o último e um dos melhores trabalhos (talvez o melhor) de uma das melhores bandas americanas dos anos dourados do rock (que em minha opinião foram os anos 60 e 70), onde são entrevistados os três membros ainda vivos (Ray Manzareck, John Densmore e Robby Krieger) e, é claro, as conversas giram em torno do cantor e compositor Jim Morrison, o maior poeta do rock.
O documentário destaca cada uma das músicas do álbum que foi lançado em 1971, com destaque para "Riders on the Storm", um dos maiores clássicos da banda ( todas as outras 9 músicas são ótimas).
Imperdível não só para quem é fã, mas também para quem sabe apreciar
belas letras e ótimas músicas no estilo que somente o imortal "The Doors" sabiam fazer.
John Carter: Entre Dois Mundos
3.2 1,6K Assista Agora"Lute por uma causa...
Apaixone-se...
Escreva um livro..."
Gostei e não entendi as muitas críticas negativas.
"John Carter" foi muito bem adaptado do livro de Edgar Rice Burroughs (que também é o autor de "Tarzan") e muito bem dirigido pelo Andrew Stanton, que o transformou em um bom filme de Aventura/Ficção Científica e, não podemos esquecer, de Fantasia.
Barry Lyndon
4.2 401 Assista AgoraDizer que Stanley Kubrick foi um dos maiores gênios do cinema (se não foi o maior), é uma redundância, sou fã do trabalho deste mestre da sétima arte desde que assisti o extraordinário "2001- A Space Odyssey", que considero o melhor filme da história do cinema, além de outras obras igualmente magníficas, mas nunca quis assistir "Barry Lyndon", talvez por ter ouvido e lido algumas opiniões desfavoráveis e assim, ter receio de me decepcionar, mas sabia que um dia teria que ver o único filme que faltava da obra do Mestre.
Senhoras e Senhores, depois que acabou as 3 horas de filme tive que falar aqueles velhos clichês do tipo; " se arrependimento matasse..." ou " por que eu não vi esse filme antes".
Para contar a história de um pobre irlandês (Ryan O'Neal nasceu para fazer este papel) que tentou se tornar parte da nobreza do final do século XVIII,
Kubrick se utilizou de um narrador que a cada intervenção, parecia estar zombando da hipocrisia e da pompa do estilo de vida da época, uma crítica a nobreza, que utilizava os pobres, mendigos e outras classes mais desfavorecidas para fazerem suas guerras apenas para manterem o "status quo" (atualmente não é muito diferente). A história vai se desenrolando e o pobre Barry (que já era discriminado só por ser irlandês) após alguns anos de decepções, sofrimentos e batalhas, vira mestre (segundo o irônico narrador, que me fez dar algumas risadas) na arte da sobrevivência e consegue obter o "importante" sobrenome "Lyndon" ao casar-se com uma viúva de um asqueroso nobre inglês.
Mas Barry, agora rico, ainda não está satisfeito, ele agora quer um título de nobreza e fará o que for possível para consegui-lo, nem que tenha que dilapidar com todo o patrimônio da "família", usando-o para corromper e bajular os seus "amigos" da falsa, perversa e imunda nobreza, pois se ficasse viúvo o herdeiro seria o seu enteado, que se transformou no seu principal inimigo.
No final, Barry, que amava o seu filho, tem um verdadeiro gesto de nobreza ao não matar o enteado em um duelo, mas este não teve a mesma atitude e atira. Barry termina sua vida pobre como antes, aleijado, sem o filho (que morre em uma emocionante cena) e ganhando uma pensão da esposa que nunca mais viu.
Kubrick, o perfeccionista, nos mostra tudo isto com uma fotografia espetacular feita por John Alcott (Oscar mais que merecido), uma das melhores que já vi até hoje no cinema, (parece que cada cena é um quadro feito por algum grande pintor), com os figurinos impecáveis ( também ganhou o Oscar) que juntos combinam perfeitamente com a trilha sonora conduzida por Leonard Rosenman (mais um Oscar) com músicas de Händel, Mozart, Schubert e Vivaldi, entre outros.
Finalmente,depois de mais de 40 anos de sua realização, eu posso dizer que vi "BARRY LYNDON" (antes tarde do que nunca) e afirmo com toda certeza que mesmo que achem que estou exagerando, ou que ninguém (ou até mesmo o próprio Kubrick), não tenham gostado, eu digo que o filme é um dos melhores do diretor.
Obrigado Mestre por mais esta OBRA PRIMA!!!
Eleição
3.4 178 Assista AgoraMuito mais do que uma simples comédia estudantil (a maioria delas são idiotas demais), "Eleição" me surpreendeu bastante, principalmente ao mostrar a história pelo ponto de vista dos principais personagens e pela sutileza como foi mostrada toda a trama (a falta de ética e de moral durante uma competição entre alunos) causando assim, situações inusitadas e cômicas.
No final, mesmo tendo cometido um erro grave,
o Jim McAllister (Matthew Broderick), acabou se beneficiando, pois só assim teve a coragem de mudar radicalmente (e para melhor) o tédio que era a sua vida, abandonando a cidade, seu emprego e seus relacionamentos desastrosos.
Como diz o ditado: "Há males que vem pra bem".
OBS.: Repararam que no final, somente nós os espectadores,
ficamos sabendo que foi o Paul Metzler (Chris Klein) que deu a vitória à sua adversária, a maluquinha da Tracy Flick (Reese Witherspoon)?
"Election" é uma ótima e surpreendente comédia.
O Dia que Durou 21 Anos
4.3 226Excelente documentário sobre a época mais sombria da história do Brasil.
Que os EUA participaram do golpe, não é nenhuma novidade, mas o que me chocou mesmo foi a passividade do Jango (que fugiu e não enfrentou a situação) alegando que não queria um banho de sangue, ora, em que país do mundo, um governo que quis fazer mudanças radicais (principalmente a reforma agrária), não enfrentou guerra e violência? Se o governo queria uma revolução, tinha que estar preparado para ela, e no entanto, não houve um único tiro, nenhuma reação, nada...(pelo o que vi no documentário, parte das forças armadas ficaram aguardando ordens do presidente e elas nunca vieram).
Quando parte da população quis reagir, já era tarde demais e os milicos ficaram 21 anos torturando e matando e ainda dizendo que era tudo em nome da democracia (não foi à toa que o golpe aconteceu na madrugada de 1° de abril, afinal, é o dia dos tolos).
Devido a passividade do nosso povo e ao caos político e econômico atual, não seria nenhuma surpresa se os militares dessem um novo golpe e ficassem, não 21, mais 42 anos no poder, e não aconteceria nada.
OBS: Se isto acontecer (e tem muita gente torcendo por isso) que pelo menos desta vez não ataquem a população, mas sim aos canalhas corruptos que estão acabando com o nosso país ( e,é claro, tudo em nome da democracia ).
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraObra VISCERAL do Scorsese, com uma performance EXCEPCIONAL do DiCaprio, "O Lobo de Wall Street" nos mostra até que ponto um ser humano é capaz de chegar em sua ambição por dinheiro e as consequências de uma vida de excessos, sem regras e sem limites. O filme tem cenas contundentes que mostra a decadência não só de uma pessoa, mas de todo um sistema capitalista selvagem, cheio de lobos (não tem ovelhas neste filme e também neste mundo), com situações beirando o patético e o ridículo em uma sociedade (EUA) que, queiramos ou não, ainda é a mais democrática, justa, invejada e de oportunidades do nosso confuso planeta (alguém duvida?).
A cena final resume tudo, quando Jordan Belfort é apresentado à platéia de uma palestra e dirigindo-se aos futuros vendedores, lança o desafio:
" Tente me vender esta caneta..."
FILMAÇO!!!
Contato
4.1 804 Assista Agora"Contact" é um ótimo filme dirigido pelo competentíssimo Robert Zemeckis, além de ser uma magnífica homenagem a Carl Sagan.
"Somewhere, something incredible is waiting to be know" (Carl Sagan)
Como a Playboy Mudou o Mundo
3.9 5Documentário imperdível e indispensável para quem quiser entender melhor as mudanças sociais, políticas e culturais da segunda metade do século XX. É claro que não foi só a 'Playboy' que mudou o mundo, mas a revista teve uma grande participação e influência em todas essas 'revoluções' que aconteceram.
Hugh Hefner era um cara que vivia muito à frente de seu tempo e mesmo as feministas de hoje (diferentemente daquelas do passado), reconhecem que a revista ajudou na emancipação e liberação das mulheres, não só sexualmente falando, mas em todas as áreas (e consequentemente ajudou os homens), pois a 'Playboy' não tinha apenas sexo e nudez, também lutou pela liberdade de expressão e pelos direitos civis, além de ter sido a primeira publicação a debater seriamente sobre os problemas da Aids, quando ninguém queria falar sobre o assunto na época.
A 'Playboy' ajudou a mudar o mundo, e mudou para melhor.