Embora consiga envolver o telespectador na direção ágil de Foster, o roteiro do filme não tem foco; tenta ser uma crítica ao capitalismo mas no fim parece celebrar o American Way of Life, com um final anti-climáx.
Animais Fantásticos mostra que o universo de J.K é bastante rico e tem muita coisa para além de HP, o filme funciona independente da série principal. A narrativa também é bem conduzida e divertida. A falha está no desenvolvimento dos personagens que não são dimensionais. O filme tem muitos personagens, alguns desnecessários a trama, e pouco é explorado deles. Fora este problema, é muito bom voltar ao rico mundo de J.K.
Um filme excelente que é uma grata surpresa pela sua maturidade e força dramática num sub-gênero marcado pelo formulaico e simplista. Com certeza vai desagradar aos seguidores de blockbusters que estavam esperando mais um filme pipocão; Logan é na verdade um drama, que consegue tocar o telespectador por termos acompanhado a vida trágica do Logan por anos; Jackman está formidável e sua relação com Laura (uma revelação) se desenvolve sem apelar para o sentimentalismo. É no fim um estudo de personagem exemplar, e que deve servir de referência aos futuros filmes do gênero que fugirem do padrão.
Historicamente, o documentário é importantíssimo: Traz a tona com documentos, fotografias e relatos uma tragédia esquecida pelos brasileiros. Não tem como sentir tristeza e revolta com essa barbárie e lembrar de todas as críticas do Michel Foucault aos hospitais psiquiátricos. Mas enquanto os judeus são uma religião forte, o holocausto brasileiro é sobre os "párias", excluídos da sociedade, e provavelmente vai demorar para vermos nos livros de história. Cinematograficamente falando, faltou uma melhor direção e trilha sonora para o documentário.
Bem ruim, a trama é absurda e cheia de furos, a narrativa é mal conduzida, não sabe se é um filme de ação, épico ou ficção científica. Os personagens não convencem e o elenco está no piloto automático. Desastre.
A história do filme é interessante. Um drama açucarado que consegue alcançar seu objetivo de tocar o telespectador. O melhor é a direção: a trilha de Thomas Newman é ótima, o design de produção excelente e a narrativa é conduzida naturalmente entre as sequências no "presente" e em flashback. Seu problema está em seus protagonistas: Emma Thompson é ótima mas faz uma Travers caricata que muda de acordo com as necessidades do roteiro, enquanto Walt Disney, vivido pelo sempre carismático Tom Hanks, é idealizado e permanece unidimensional, embora a trama tente dar profundidade e defeitos ao personagem em cenas do terceiro ato, como se isto equilibrasse as coisas. É um bom melodrama mas faltava ter dado mais profundidade aos protagonistas que viraram caricaturas.
A premissa do filme tinha tudo para dar certo: Ao invés de uma história de origem, mostra Tarzan casado com Jane, vivendo na sociedade e voltando para selvas. Foi a maneira de inovar uma história velha. Infelizmente, o filme não apresenta uma narrativa forte o suficiente para ser memorável, a trama principal é genérica com CGIs ruins e um inexpressivo e apático Skarsgård. Waltz está no piloto automático, interpretando mais uma vez um vilão perfeccionista e frio. A bela Robbie é o destaque do filme e tem as melhores cenas do longa. Ela consegue demonstrar tanto a força e vulnerabilidade de Jane. Samuel J. Jackson está hilariante como Williams, as gags funcionam muito bem. O filme também tem um belo design de produção, fotografia e é divertido enquanto você o assiste. Em suma é um bom entretenimento, faltou uma história menos genérica.
A força do filme está em Moana, uma protagonista cativante, girl power e realista, ela é o melhor do filme. A narrativa é focada e objetiva, não deixando pontas soltas mas o roteiro é pouco criativo. Musker & Clements se repetem bastante na trama dos seus filmes (A Pequena Sereia, Aladdin, Hércules, Planeta do Tesouro e A Princesa e o Sapo), a relação de Moana com seu pai é bastante semelhante a Ariel e Tritão, e todos os seus filmes tem o protagonista egoísta que aprende a pensar nos outros: Ariel, Aladdin, Hércules, Jim, Naveen, agora Maui. Felizmente, eles ainda conseguem trazer algumas surpresas ao longo do filme e conduzem a narrativa de maneira vivaz, com boas sequências de ação, intercaladas com momentos dramáticos de "quem sou eu" alá O Rei Leão. Hei-Hei é um alivio cômico que funciona perfeitamente. A trilha sonora é ótima, como O Rei Leão e Frozen, animações da Disney que se passam numa cultura específica, a trilha mistura canções pop com canções polinésias e se encaixa perfeitamente no belo visual do filme. Infelizmente, não encontrei nenhuma canção memorável como Let it Go. A dublagem original de Cravalho e Johnson é excelente, vamos torcer que a Disney Brasil faça um trabalho decente desta vez. Desde Enrolados que as dublagens estão de mal a pior. De modo geral, um bom filme que seria mais-do-mesmo de Musker & Clements se Moana não fosse maravilhosa e inesquecível.
As bases de Star Wars sempre foram os épicos clássicos e Rogue One não é diferente, aqui a saga vira uma espécie de Ilíada, e dá muito certo. É um filme "cinza" que mostra que na guerra, a linha entre mocinhos e vilões é muito fina. A história consegue ressoar ao mudar nosso olhar para a trilogia original: faz a nova esperança surgida com Luke, Leia e Han muito mais importante dada a quantidade de vidas perdidas. Os personagens conseguem se sustentar apesar de terem poucos momentos para se desenvolverem e as sequências de ação são incríveis em seus detalhes. Minha crítica vai a trilha sonora exagerada do Giachinno e alguns tropeços na condução do arco narrativo, mas nada que comprometa o resultado final: uma tragédia para o nosso tempo. Aristóteles iria amar.
Excelente. A história é sensível, inteligente. Uma declaração de amor a vida e suas memórias. Lamentável que quando temos a chance de ganhar o Óscar de filme estrangeiro, a Arte é boicotada por politicagem.
Nunca chorei tanto assistindo um filme, é muito bom: o desenvolvimento da relação dos irmãos, a trilha sonora, os males da guerra e etc, mas não pretendo ver de novo, não tenho estrutura emocional para isso.
É um filme angustiante que consegue prender a sua atenção nos dilemas existenciais vividos pelas protagonistas: Kidman, Moore e Streep oferecem excelente atuações.
Um filme forte que aborda um tema infelizmente comum até atualidade, por conta disto, consegue ser atemporal. É conduzido de maneira crua e realista mas nunca fria: Foster atua com a alma e junto com Kelly McGillis desenvolvem uma ótima simetria, conseguindo tocar o público. Embora o final seja previsível, isto não diminui o impacto do filme, que é essencialmente político em sua crítica ao sistema penal e machismo.
Faço as palavras da crítica portuguesa, Catarina D' Oliveira, as minhas: "A Vida de Adèle constitui-se como uma ode aos caprichos do coração e às belezas inesperadas da vida, sobre o primeiro amor e a sua urgência, romanticismo, fisicalidade, arrebatamento, desespero e o despertar em nós do desejo dar tudo o que temos e não temos. É vívido e vibrante, e é universal e específico, versando sobre a primeira paixão, as excitantes descobertas da vida e aqueles momentos trágicos em que estragamos tudo e partimos corações – o nosso, e o do outro. É celebração explosiva de glória e dor, um nervo exposto e uma janela para dentro da vida – magoa e deixa marca como ela, mas, de alguma forma, deslumbra com o seu poderio."
Belo filme, uma mistura de poesia com suspense e drama; A produção é excelente, da maquiagem a trilha sonora, os diálogos são profundos e as atuações impecáveis. Precisamos de mais filmes que saibam misturar bem os temas filosóficos e poéticos como esse.
A trama é intrigante e interessante, Cuáron consegue construir uma atmosfera angustiante e tensa que nos mantêm ligado, tem uma bela fotografia do mestre Emmanuel, e é muito bem conduzido; Infelizmente o final e anti-climáx e deixa pontas soltas.
A DC parece incapaz de acertar, como já disseram abaixo o filme e muito ruim. São tantos problemas que vou listar em tópico para não me perder: 1 - O roteiro é horrível; chamar sociopatas para salvar o mundo? era óbvio que iria dar errado. A vilã do filme e criada pela própria estupidez do ''plano X''; além de absurdo e estúpido, o roteiro nem sequer desenvolve os personagens que nos leva a: 2 - Personagens mal desenvolvidos. Eles são apresentados de maneira energética e divertida na boa introdução e depois são reduzidos a tábuas rasas, sendo forçados a dizer diálogos expositivos; A Bruxa e sua trupe, são tão abstratos e descaracterizados que não soam ameaçadores em nenhum momento. Pra completar, não a profundidade nos personagens e suas relações, é tudo muito superficial o que leva a: 3 - Sentimentalismo barato. As tentativas de humanizar os vilões são patéticas, soam forçadas. O Diabo chamar o grupo de ''família'' e risível, porque o péssimo roteiro não desenvolveu nenhuma relação afetiva entre eles.
A trilha sonora e legal, as cenas de ação funcionam e é isso; os personagens são icônicos e com grande potencial mas são vítimas de uma aberração em forma de roteiro.
Excelente, crítica perfeita ao capitalismo, subversivo, e ainda consegue ser divertido apesar do tema sério que aborda. Quem está reclamando da produção está mal acostumado com os blockbusters e não sabe o significado de "filme independente". Uma obra prima subestimada de Carpenter.
Um ótimo suspense, a direção de Fincher e primorosa e energética; Foster e Stewart estão ótimas e em sintonia como mãe e filha e o Forest está fazendo o que é especialista: personagens imponentes\supostamente maus com coração mole. Só peca na história superficialmente desenvolvida dos personagens, como a relação do Junior com o dono da casa que não fica claro.
Quanto mais eu penso, mais percebo como a trama desta continuação é absurda e confusa, com novos personagens que acrescentam tanto quanto uma parede; É um filme que só funciona se você não pensa sobre.
Clássicos e vencedores do Oscar para assistir e eu revendo Frozen... de novo! haha o bom disto é que agora faço uma análise mais profunda: Não vou focar nas questões q fizeram desta animação o maior sucesso da Disney desde O Rei Leão: personagens bem desenvolvidos, subversão do cliquê de amor verdadeiro, ótimas canções (q ficam medianas em português), princesas fortes, uma história sensível e belo visual. Queria acrescentar a tudo isto que é lamentável Elsa não ser a protagonista, Anna é simpática e adorável mas Elsa é muito mais complexa e interessante. E espero sinceramente que a vindoura continuação seja focada nela. Focando-se em Elsa, sua história pode ser facilmente analisada sob a ótica da repressão a liberdade e sexualidade feminina que ocorre a milênios. Elsa por ser diferente é reprimida pelos seus pais que fazem de tudo para escondê-la e controlá-la. Sua irmã Anna é antítese, a mulher ''direita'' de acordo com a sociedade, pura e inocente, enquanto Elsa é mais sombria e sexual. Isto é evidente nas letras de Let it Go: ''seja a boa garota que você tem que ser'' (o que seu pai dizia a ela), quando Elsa canta: ''aquela garota perfeita se foi'', ela está mais sexy do que nunca em seu vestido gelo, a metáfora é clara. Elsa só pode experimentar está liberdade sexual isolada porque a sociedade não aceita uma mulher livre. Sua insistência em ficar longe de Anna é exatamente para não ''contaminar\influenciar'' sua irmã pura e ideal aos olhos da sociedade. Por isto é sempre bom rever filmes, as animações também são cheias de camadas e mensagens escondidas.
Este filme emula todas as séries adolescentes atuais; tem a heroína orfã, o triangulo amoroso formado pelo badboy e o ''cara certo'', e um cenário distópico que coloca os jovens no centro... o enredo da 5º Onda poderia ser Jogos Vorazes, Divergente, Maze Runner e até Crepúsculo que começou com essa modinha. É um show de cliquês, não nos apresenta nada que não tenhamos visto antes; E nem ao menos consegue executar os cliquês adequadamente; todo romance soa forçado e mecânico. O filme termina com ponta para continuação, mas duvido que consiga virar algo mais que uma das várias franquias esquecíveis que surgiram pós-Crepúsculo.
É melhor que o primeiro. Alice está mais pró-ativa ao invés de apática. A trama explora bem o universo, história dos personagens e as metáforas de Lewis que faltou no primeiro. E como seu antecessor, é tecnicamente impecável. Ele derrapa na condução da trama e no roteiro que continua não convencendo.
Jogo do Dinheiro
3.4 402 Assista AgoraEmbora consiga envolver o telespectador na direção ágil de Foster, o roteiro do filme não tem foco; tenta ser uma crítica ao capitalismo mas no fim parece celebrar o American Way of Life, com um final anti-climáx.
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraAnimais Fantásticos mostra que o universo de J.K é bastante rico e tem muita coisa para além de HP, o filme funciona independente da série principal. A narrativa também é bem conduzida e divertida. A falha está no desenvolvimento dos personagens que não são dimensionais. O filme tem muitos personagens, alguns desnecessários a trama, e pouco é explorado deles. Fora este problema, é muito bom voltar ao rico mundo de J.K.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraUm filme excelente que é uma grata surpresa pela sua maturidade e força dramática num sub-gênero marcado pelo formulaico e simplista. Com certeza vai desagradar aos seguidores de blockbusters que estavam esperando mais um filme pipocão; Logan é na verdade um drama, que consegue tocar o telespectador por termos acompanhado a vida trágica do Logan por anos; Jackman está formidável e sua relação com Laura (uma revelação) se desenvolve sem apelar para o sentimentalismo. É no fim um estudo de personagem exemplar, e que deve servir de referência aos futuros filmes do gênero que fugirem do padrão.
Holocausto Brasileiro
4.4 145Historicamente, o documentário é importantíssimo: Traz a tona com documentos, fotografias e relatos uma tragédia esquecida pelos brasileiros. Não tem como sentir tristeza e revolta com essa barbárie e lembrar de todas as críticas do Michel Foucault aos hospitais psiquiátricos. Mas enquanto os judeus são uma religião forte, o holocausto brasileiro é sobre os "párias", excluídos da sociedade, e provavelmente vai demorar para vermos nos livros de história. Cinematograficamente falando, faltou uma melhor direção e trilha sonora para o documentário.
Missão Babilônia
2.8 297 Assista AgoraBem ruim, a trama é absurda e cheia de furos, a narrativa é mal conduzida, não sabe se é um filme de ação, épico ou ficção científica. Os personagens não convencem e o elenco está no piloto automático. Desastre.
Walt nos Bastidores de Mary Poppins
3.8 580 Assista AgoraA história do filme é interessante. Um drama açucarado que consegue alcançar seu objetivo de tocar o telespectador. O melhor é a direção: a trilha de Thomas Newman é ótima, o design de produção excelente e a narrativa é conduzida naturalmente entre as sequências no "presente" e em flashback. Seu problema está em seus protagonistas: Emma Thompson é ótima mas faz uma Travers caricata que muda de acordo com as necessidades do roteiro, enquanto Walt Disney, vivido pelo sempre carismático Tom Hanks, é idealizado e permanece unidimensional, embora a trama tente dar profundidade e defeitos ao personagem em cenas do terceiro ato, como se isto equilibrasse as coisas. É um bom melodrama mas faltava ter dado mais profundidade aos protagonistas que viraram caricaturas.
A Lenda de Tarzan
3.1 793 Assista AgoraA premissa do filme tinha tudo para dar certo: Ao invés de uma história de origem, mostra Tarzan casado com Jane, vivendo na sociedade e voltando para selvas. Foi a maneira de inovar uma história velha. Infelizmente, o filme não apresenta uma narrativa forte o suficiente para ser memorável, a trama principal é genérica com CGIs ruins e um inexpressivo e apático Skarsgård. Waltz está no piloto automático, interpretando mais uma vez um vilão perfeccionista e frio. A bela Robbie é o destaque do filme e tem as melhores cenas do longa. Ela consegue demonstrar tanto a força e vulnerabilidade de Jane. Samuel J. Jackson está hilariante como Williams, as gags funcionam muito bem. O filme também tem um belo design de produção, fotografia e é divertido enquanto você o assiste. Em suma é um bom entretenimento, faltou uma história menos genérica.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KA força do filme está em Moana, uma protagonista cativante, girl power e realista, ela é o melhor do filme. A narrativa é focada e objetiva, não deixando pontas soltas mas o roteiro é pouco criativo. Musker & Clements se repetem bastante na trama dos seus filmes (A Pequena Sereia, Aladdin, Hércules, Planeta do Tesouro e A Princesa e o Sapo), a relação de Moana com seu pai é bastante semelhante a Ariel e Tritão, e todos os seus filmes tem o protagonista egoísta que aprende a pensar nos outros: Ariel, Aladdin, Hércules, Jim, Naveen, agora Maui. Felizmente, eles ainda conseguem trazer algumas surpresas ao longo do filme e conduzem a narrativa de maneira vivaz, com boas sequências de ação, intercaladas com momentos dramáticos de "quem sou eu" alá O Rei Leão. Hei-Hei é um alivio cômico que funciona perfeitamente. A trilha sonora é ótima, como O Rei Leão e Frozen, animações da Disney que se passam numa cultura específica, a trilha mistura canções pop com canções polinésias e se encaixa perfeitamente no belo visual do filme. Infelizmente, não encontrei nenhuma canção memorável como Let it Go. A dublagem original de Cravalho e Johnson é excelente, vamos torcer que a Disney Brasil faça um trabalho decente desta vez. Desde Enrolados que as dublagens estão de mal a pior. De modo geral, um bom filme que seria mais-do-mesmo de Musker & Clements se Moana não fosse maravilhosa e inesquecível.
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraAs bases de Star Wars sempre foram os épicos clássicos e Rogue One não é diferente, aqui a saga vira uma espécie de Ilíada, e dá muito certo. É um filme "cinza" que mostra que na guerra, a linha entre mocinhos e vilões é muito fina. A história consegue ressoar ao mudar nosso olhar para a trilogia original: faz a nova esperança surgida com Luke, Leia e Han muito mais importante dada a quantidade de vidas perdidas. Os personagens conseguem se sustentar apesar de terem poucos momentos para se desenvolverem e as sequências de ação são incríveis em seus detalhes. Minha crítica vai a trilha sonora exagerada do Giachinno e alguns tropeços na condução do arco narrativo, mas nada que comprometa o resultado final: uma tragédia para o nosso tempo. Aristóteles iria amar.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraExcelente. A história é sensível, inteligente. Uma declaração de amor a vida e suas memórias. Lamentável que quando temos a chance de ganhar o Óscar de filme estrangeiro, a Arte é boicotada por politicagem.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KNunca chorei tanto assistindo um filme, é muito bom: o desenvolvimento da relação dos irmãos, a trilha sonora, os males da guerra e etc, mas não pretendo ver de novo, não tenho estrutura emocional para isso.
As Horas
4.2 1,4KÉ um filme angustiante que consegue prender a sua atenção nos dilemas existenciais vividos pelas protagonistas: Kidman, Moore e Streep oferecem excelente atuações.
Acusados
3.9 202 Assista AgoraUm filme forte que aborda um tema infelizmente comum até atualidade, por conta disto, consegue ser atemporal. É conduzido de maneira crua e realista mas nunca fria: Foster atua com a alma e junto com Kelly McGillis desenvolvem uma ótima simetria, conseguindo tocar o público. Embora o final seja previsível, isto não diminui o impacto do filme, que é essencialmente político em sua crítica ao sistema penal e machismo.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraFaço as palavras da crítica portuguesa, Catarina D' Oliveira, as minhas: "A Vida de Adèle constitui-se como uma ode aos caprichos do coração e às belezas inesperadas da vida, sobre o primeiro amor e a sua urgência, romanticismo, fisicalidade, arrebatamento, desespero e o despertar em nós do desejo dar tudo o que temos e não temos. É vívido e vibrante, e é universal e específico, versando sobre a primeira paixão, as excitantes descobertas da vida e aqueles momentos trágicos em que estragamos tudo e partimos corações – o nosso, e o do outro. É celebração explosiva de glória e dor, um nervo exposto e uma janela para dentro da vida – magoa e deixa marca como ela, mas, de alguma forma, deslumbra com o seu poderio."
O Segredo dos Seus Olhos
4.3 2,1K Assista AgoraBelo filme, uma mistura de poesia com suspense e drama; A produção é excelente, da maquiagem a trilha sonora, os diálogos são profundos e as atuações impecáveis. Precisamos de mais filmes que saibam misturar bem os temas filosóficos e poéticos como esse.
Filhos da Esperança
3.9 940 Assista AgoraA trama é intrigante e interessante, Cuáron consegue construir uma atmosfera angustiante e tensa que nos mantêm ligado, tem uma bela fotografia do mestre Emmanuel, e é muito bem conduzido; Infelizmente o final e anti-climáx e deixa pontas soltas.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraA DC parece incapaz de acertar, como já disseram abaixo o filme e muito ruim. São tantos problemas que vou listar em tópico para não me perder:
1 - O roteiro é horrível; chamar sociopatas para salvar o mundo? era óbvio que iria dar errado. A vilã do filme e criada pela própria estupidez do ''plano X''; além de absurdo e estúpido, o roteiro nem sequer desenvolve os personagens que nos leva a:
2 - Personagens mal desenvolvidos. Eles são apresentados de maneira energética e divertida na boa introdução e depois são reduzidos a tábuas rasas, sendo forçados a dizer diálogos expositivos; A Bruxa e sua trupe, são tão abstratos e descaracterizados que não soam ameaçadores em nenhum momento. Pra completar, não a profundidade nos personagens e suas relações, é tudo muito superficial o que leva a:
3 - Sentimentalismo barato. As tentativas de humanizar os vilões são patéticas, soam forçadas. O Diabo chamar o grupo de ''família'' e risível, porque o péssimo roteiro não desenvolveu nenhuma relação afetiva entre eles.
A trilha sonora e legal, as cenas de ação funcionam e é isso; os personagens são icônicos e com grande potencial mas são vítimas de uma aberração em forma de roteiro.
Eles Vivem
3.7 730 Assista AgoraExcelente, crítica perfeita ao capitalismo, subversivo, e ainda consegue ser divertido apesar do tema sério que aborda. Quem está reclamando da produção está mal acostumado com os blockbusters e não sabe o significado de "filme independente". Uma obra prima subestimada de Carpenter.
O Quarto do Pânico
3.4 959Um ótimo suspense, a direção de Fincher e primorosa e energética; Foster e Stewart estão ótimas e em sintonia como mãe e filha e o Forest está fazendo o que é especialista: personagens imponentes\supostamente maus com coração mole. Só peca na história superficialmente desenvolvida dos personagens, como a relação do Junior com o dono da casa que não fica claro.
Truque de Mestre: O 2º Ato
3.5 941 Assista AgoraQuanto mais eu penso, mais percebo como a trama desta continuação é absurda e confusa, com novos personagens que acrescentam tanto quanto uma parede; É um filme que só funciona se você não pensa sobre.
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraClássicos e vencedores do Oscar para assistir e eu revendo Frozen... de novo! haha o bom disto é que agora faço uma análise mais profunda: Não vou focar nas questões q fizeram desta animação o maior sucesso da Disney desde O Rei Leão: personagens bem desenvolvidos, subversão do cliquê de amor verdadeiro, ótimas canções (q ficam medianas em português), princesas fortes, uma história sensível e belo visual.
Queria acrescentar a tudo isto que é lamentável Elsa não ser a protagonista, Anna é simpática e adorável mas Elsa é muito mais complexa e interessante. E espero sinceramente que a vindoura continuação seja focada nela.
Focando-se em Elsa, sua história pode ser facilmente analisada sob a ótica da repressão a liberdade e sexualidade feminina que ocorre a milênios. Elsa por ser diferente é reprimida pelos seus pais que fazem de tudo para escondê-la e controlá-la. Sua irmã Anna é antítese, a mulher ''direita'' de acordo com a sociedade, pura e inocente, enquanto Elsa é mais sombria e sexual. Isto é evidente nas letras de Let it Go: ''seja a boa garota que você tem que ser'' (o que seu pai dizia a ela), quando Elsa canta: ''aquela garota perfeita se foi'', ela está mais sexy do que nunca em seu vestido gelo, a metáfora é clara. Elsa só pode experimentar está liberdade sexual isolada porque a sociedade não aceita uma mulher livre. Sua insistência em ficar longe de Anna é exatamente para não ''contaminar\influenciar'' sua irmã pura e ideal aos olhos da sociedade.
Por isto é sempre bom rever filmes, as animações também são cheias de camadas e mensagens escondidas.
A 5ª Onda
2.6 1,4K Assista AgoraEste filme emula todas as séries adolescentes atuais; tem a heroína orfã, o triangulo amoroso formado pelo badboy e o ''cara certo'', e um cenário distópico que coloca os jovens no centro... o enredo da 5º Onda poderia ser Jogos Vorazes, Divergente, Maze Runner e até Crepúsculo que começou com essa modinha. É um show de cliquês, não nos apresenta nada que não tenhamos visto antes; E nem ao menos consegue executar os cliquês adequadamente; todo romance soa forçado e mecânico. O filme termina com ponta para continuação, mas duvido que consiga virar algo mais que uma das várias franquias esquecíveis que surgiram pós-Crepúsculo.
Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos
3.4 940 Assista AgoraO filme tem um visual impressionante e boas sequências de ação mas os personagens são rasos e inexpressivos, o roteiro é mal desenvolvido e confuso.
Alice Através do Espelho
3.4 732 Assista AgoraÉ melhor que o primeiro. Alice está mais pró-ativa ao invés de apática. A trama explora bem o universo, história dos personagens e as metáforas de Lewis que faltou no primeiro. E como seu antecessor, é tecnicamente impecável. Ele derrapa na condução da trama e no roteiro que continua não convencendo.