Todos querem viver muito, mas ninguém se liga que ter uma velhice produtiva até a morte é raridade. Noé quebrando os óculos cor-de-rosa de muita gente...
Depois de ver esse filme não me deu vontade de ver a versão de 2004. O fato da história rolar em plenos anos 70 dá um charme especial, já que o feminismo estava bem menos enraizado na sociedade americana. Vale lembrar que a tal "esposa perfeita", no imaginário popular dos EUA na época, era a dos anos 50: dona-de-casa, pudica e submissa. Não é à toa que esse filme se tornou um ícone.
Baixíssimo orçamento e alta criatividade, apesar que alguns elementos me lembraram os Anjos Lamentadores do Doctor Who e também o filme Quando as Luzes se Apagam. Mas a direção sabe conduzir a agonia do espectador, seja com o som, uso de sombras, e quinas, além de outros enquadramento de câmera (de cima para baixo e vice-versa). O filme Quando as Luzes se Apagam foi baseado em um curta. Quem sabe esse não segue o mesmo caminho?
Coreanos fazendo uma ficção científica previsível, cheia de CGI, mas de forma competente. Bom passatempo. Agora é procurar roteiro criativo, pois tecnologia já tem.
Esse filme é biscoito fino! Dá o que refletir sobre a arte em geral (não só a gastronômica), conspurcada pelo interesse dos produtores e agentes corruptos e/ou adaptada para agradar os críticos e a fanbase, cada vez mais elitista e intelectualóide. Não perdoa nem os próprios artistas, já que a maioria acaba por se vender para esse esquema e desiste das suas motivações de início de carreira. Destaque para a atuação minimalista do Ralph Fiennes.
Fui tão sem expectativas pra ver esse filme polonês, que até gostei. A história vai se desenrolando como um novelo. As primeiras falas ajudam a entender a cena final: tudo pela honra.
Pior é que assisti esse doc dois dias antes dos atos terroristas ocorridos no dia 08 de janeiro de 2023, em Brasília. Não é mera coincidência. Espero que façam um doc para comparar a manipulação das massas que ocorreu no Brasil com a dos americanos.
Começa bem, mas a partir do episódio 4 a coisa estaciona. Episódios com mais de uma hora, de forma desnecessária. Pouca coisa acontece. Na verdade, essa série faz mais sentido para confrontar a atual realidade turca, que vive uma autocracia com o Edrigan. No episódio 7 ocorre um evento onde essa mensagem fica explícita. Não é uma série ruim, mas falta dinamismo.
Sinceramente, só fui assistir por causa da grife "Tim Burton + Família Addams". O diretor quase filmou o primeiro filme no cinema, mas como estava envolvido com Batman Returns, não rolou. Como todo mundo percebeu, é uma série adolescente com muuuitas pitadas de Harry Potter e tempero bem leve de Família Addams. Poderiam ter caprichado em um humor mais ácido e explícito, por exemplo. Mas a série tem os seus méritos: qualidade do elenco (destaque para a Jenna Ortega, carisma fenomenal), cenografia e trilha sonora. O roteiro previsível é o ponto mais fraco: ficou bem arrastado depois do episódio 5, muito arroz com feijão. Mas, como essa boa combinação culinária, agradou às massas e vai ter segunda temporada. Vou conferir!
Regimes ditatoriais sempre usam as mesmas táticas: criam inimigo comum para unir o povo (muitas vezes um inimigo imaginário), fazem idolatria ao ditador (estilo seita mesmo), propagam fake news e ostentam obras faraônicas e poderio militar. Alguns regimes até criam uma dinastia familiar... Nossa, me deu uma sensação estranha aqui. Ainda bem que o Brasil nunca passou perto disso. (NOT!)
Colocou Star Wars em outro patamar. Trama elaborada, com abordagem diferente de tudo o que já foi feito na franquia. Aqui o papo é menos sobre heroísmo e mais sobre sacrifício pessoal. Tem poucos, mas certeiros, momentos de ação. Não é uma série de Aventura, é um Drama. Destaque para o elenco que soube dar a caracterização adequada para cada personagem, todos com profundidade em suas motivações. Inclusive o sensível robô Be. Só mais uma coisa:
O discurso final da Maarva me deixou arrepiado e, espero, que muitas pessoas liguem os pontinhos e associem com a preocupação que temos que ter com os movimentos de extrema direita que se instalam aos poucos nas nossas democracias. O Império de Star Wars é ficção, mas o fascismo não é.
Pelo doc, fica claro que quatro elementos influenciaram uma geração de pessoas do meio cinematográfico que eram moleques nos anos 50 e 60 e que futuramente se especializaram no Fantástico: o stopmotion, a revista Famous Monsters, as matinês de filmes trash e os quadrinhos. Aqui no Brasil, quem era moleque nos anos 70, tínha que se contentar com os filmes que passavam na TV e os quadrinhos. Cinema era caro e para poucos.
A DC perdeu uma ótima oportunidade com esse personagem. Deveria ter colocado o Adão Negro em uma história contra a Liga da Justiça, em vez dessa Sociedade da Justiça desidratada. Algo mais épico, estilo Vingadores.. O CGI também poderia ser mais bem trabalhado em certos momentos. O lado bom foi um aspecto do roteiro, com o conflito moral entre a justiça ingênua dos super-heróis e se ela seria suficiente para combater as injustiças de ditaduras. Roteiros com essa abordagem tem em várias HQs e rendem sempre boas histórias. Enfim, ficou um filme mais ou menos, nada memorável.
Mas como a DC resolveu passar a régua no seu universo cinematográfico, vamos ver o que vem por aí.
Me irritou no começo com a insistência da Disney em menosprezar o papel do Ub Iwerks na criação do personagem, mas depois melhorou com o mea culpa da empresa pelo desvirtuamento do Mickey ao longo do tempo, que praticamente virou um logo. Vale conferir.
É fraco, pois não inova em nada. Segue direitinho a cartilha dos filmes de monstro, até na cena pós-crédito.... Mas creio que foi meio na homenagem mesmo, pois citam King Kong e Godzilla. Mas, em termos de roteiro, gosto mais do "Caçador de Trolls".
Já li biografia, vi outros documentários e sempre me surpreendo ao rever sua história de vida. Hoje é um ícone do jazz, rosto mundialmente conhecido, mesmo por quem não ouve esse gênero de música (do qual sou fã). Mas o doc mostra que atrás da celebridade existia uma pessoa, que também fez escolhas certas e erradas na vida. Gostei bastante do doc tentar explicar porque ele não se posicionou com mais fervor contra o racismo nos anos 60. Povo esquece que ele nasceu em 1901, viveu e foi criado em regime de submissão por 50 anos antes dos levantes sociais dos anos 60. Tinha galgado um sucesso e ganhava grana, ralando muito. Claro que não justifica, mas explica o seu posicionamento.
Vortex
4.0 66Todos querem viver muito, mas ninguém se liga que ter uma velhice produtiva até a morte é raridade. Noé quebrando os óculos cor-de-rosa de muita gente...
Esposas em Conflito
3.6 91Depois de ver esse filme não me deu vontade de ver a versão de 2004. O fato da história rolar em plenos anos 70 dá um charme especial, já que o feminismo estava bem menos enraizado na sociedade americana. Vale lembrar que a tal "esposa perfeita", no imaginário popular dos EUA na época, era a dos anos 50: dona-de-casa, pudica e submissa. Não é à toa que esse filme se tornou um ícone.
Other Side of the Box
3.9 56Baixíssimo orçamento e alta criatividade, apesar que alguns elementos me lembraram os Anjos Lamentadores do Doctor Who e também o filme Quando as Luzes se Apagam. Mas a direção sabe conduzir a agonia do espectador, seja com o som, uso de sombras, e quinas, além de outros enquadramento de câmera (de cima para baixo e vice-versa). O filme Quando as Luzes se Apagam foi baseado em um curta. Quem sabe esse não segue o mesmo caminho?
O Homem Que Incomoda
3.8 100Não tem jeito: é só o roteiro ser diferentão, mas com conteúdo, que ele já me ganha!
Jung_E
2.6 59 Assista AgoraCoreanos fazendo uma ficção científica previsível, cheia de CGI, mas de forma competente. Bom passatempo. Agora é procurar roteiro criativo, pois tecnologia já tem.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraEsse filme é biscoito fino! Dá o que refletir sobre a arte em geral (não só a gastronômica), conspurcada pelo interesse dos produtores e agentes corruptos e/ou adaptada para agradar os críticos e a fanbase, cada vez mais elitista e intelectualóide. Não perdoa nem os próprios artistas, já que a maioria acaba por se vender para esse esquema e desiste das suas motivações de início de carreira. Destaque para a atuação minimalista do Ralph Fiennes.
Sem Piedade
2.5 3 Assista AgoraFui tão sem expectativas pra ver esse filme polonês, que até gostei. A história vai se desenrolando como um novelo. As primeiras falas ajudam a entender a cena final: tudo pela honra.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraJá me fisgou no primeiro episódio!
Pinóquio
4.2 543 Assista AgoraNão tem o que dizer... Quer saber? Deixa eu levantar aqui e aplaudir:
- CLAP! CLAP! CLAP! CLAP!
O Ataque ao Capitólio
3.7 7 Assista AgoraPior é que assisti esse doc dois dias antes dos atos terroristas ocorridos no dia 08 de janeiro de 2023, em Brasília. Não é mera coincidência. Espero que façam um doc para comparar a manipulação das massas que ocorreu no Brasil com a dos americanos.
Cabeça Quente
3.4 4 Assista AgoraComeça bem, mas a partir do episódio 4 a coisa estaciona. Episódios com mais de uma hora, de forma desnecessária. Pouca coisa acontece. Na verdade, essa série faz mais sentido para confrontar a atual realidade turca, que vive uma autocracia com o Edrigan. No episódio 7 ocorre um evento onde essa mensagem fica explícita. Não é uma série ruim, mas falta dinamismo.
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 684 Assista AgoraSinceramente, só fui assistir por causa da grife "Tim Burton + Família Addams". O diretor quase filmou o primeiro filme no cinema, mas como estava envolvido com Batman Returns, não rolou. Como todo mundo percebeu, é uma série adolescente com muuuitas pitadas de Harry Potter e tempero bem leve de Família Addams. Poderiam ter caprichado em um humor mais ácido e explícito, por exemplo. Mas a série tem os seus méritos: qualidade do elenco (destaque para a Jenna Ortega, carisma fenomenal), cenografia e trilha sonora. O roteiro previsível é o ponto mais fraco: ficou bem arrastado depois do episódio 5, muito arroz com feijão. Mas, como essa boa combinação culinária, agradou às massas e vai ter segunda temporada. Vou conferir!
Coreia do Norte: A Dinastia de Kim Jong-un
3.1 1 Assista AgoraRegimes ditatoriais sempre usam as mesmas táticas: criam inimigo comum para unir o povo (muitas vezes um inimigo imaginário), fazem idolatria ao ditador (estilo seita mesmo), propagam fake news e ostentam obras faraônicas e poderio militar. Alguns regimes até criam uma dinastia familiar... Nossa, me deu uma sensação estranha aqui. Ainda bem que o Brasil nunca passou perto disso. (NOT!)
Andor (1ª Temporada)
4.2 175 Assista AgoraColocou Star Wars em outro patamar. Trama elaborada, com abordagem diferente de tudo o que já foi feito na franquia. Aqui o papo é menos sobre heroísmo e mais sobre sacrifício pessoal. Tem poucos, mas certeiros, momentos de ação. Não é uma série de Aventura, é um Drama. Destaque para o elenco que soube dar a caracterização adequada para cada personagem, todos com profundidade em suas motivações. Inclusive o sensível robô Be.
Só mais uma coisa:
O discurso final da Maarva me deixou arrepiado e, espero, que muitas pessoas liguem os pontinhos e associem com a preocupação que temos que ter com os movimentos de extrema direita que se instalam aos poucos nas nossas democracias. O Império de Star Wars é ficção, mas o fascismo não é.
A Short Story
3.7 14 Assista AgoraOnírico!
The Sci-Fi Boys
3.5 2 Assista AgoraPelo doc, fica claro que quatro elementos influenciaram uma geração de pessoas do meio cinematográfico que eram moleques nos anos 50 e 60 e que futuramente se especializaram no Fantástico: o stopmotion, a revista Famous Monsters, as matinês de filmes trash e os quadrinhos.
Aqui no Brasil, quem era moleque nos anos 70, tínha que se contentar com os filmes que passavam na TV e os quadrinhos. Cinema era caro e para poucos.
Adão Negro
3.1 687 Assista AgoraA DC perdeu uma ótima oportunidade com esse personagem. Deveria ter colocado o Adão Negro em uma história contra a Liga da Justiça, em vez dessa Sociedade da Justiça desidratada. Algo mais épico, estilo Vingadores.. O CGI também poderia ser mais bem trabalhado em certos momentos. O lado bom foi um aspecto do roteiro, com o conflito moral entre a justiça ingênua dos super-heróis e se ela seria suficiente para combater as injustiças de ditaduras. Roteiros com essa abordagem tem em várias HQs e rendem sempre boas histórias. Enfim, ficou um filme mais ou menos, nada memorável.
Mas como a DC resolveu passar a régua no seu universo cinematográfico, vamos ver o que vem por aí.
Cubo: A Caixa do Medo
2.2 61 Assista AgoraMais um remake desnecessário...deixa o clássico quieto, please.
Mickey: A História de um Camundongo
3.9 9Me irritou no começo com a insistência da Disney em menosprezar o papel do Ub Iwerks na criação do personagem, mas depois melhorou com o mea culpa da empresa pelo desvirtuamento do Mickey ao longo do tempo, que praticamente virou um logo. Vale conferir.
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista AgoraUm hype danado nesse filme, achei somente mediano, não vi nada de inovador pro gênero.
O Sonho Milenar
1.8 2 Assista AgoraLançado em 2016 e já está totalmente fora da realidade atual...
O Troll da Montanha
2.7 153 Assista AgoraÉ fraco, pois não inova em nada. Segue direitinho a cartilha dos filmes de monstro, até na cena pós-crédito.... Mas creio que foi meio na homenagem mesmo, pois citam King Kong e Godzilla. Mas, em termos de roteiro, gosto mais do "Caçador de Trolls".
Calmaria
2.5 242 Assista AgoraQue roteiro, que roteiro...
Louis Armstrong's Black & Blues
3.9 2 Assista AgoraJá li biografia, vi outros documentários e sempre me surpreendo ao rever sua história de vida. Hoje é um ícone do jazz, rosto mundialmente conhecido, mesmo por quem não ouve esse gênero de música (do qual sou fã). Mas o doc mostra que atrás da celebridade existia uma pessoa, que também fez escolhas certas e erradas na vida. Gostei bastante do doc tentar explicar porque ele não se posicionou com mais fervor contra o racismo nos anos 60. Povo esquece que ele nasceu em 1901, viveu e foi criado em regime de submissão por 50 anos antes dos levantes sociais dos anos 60. Tinha galgado um sucesso e ganhava grana, ralando muito. Claro que não justifica, mas explica o seu posicionamento.