Bom, se tratando de uma cinebiografia de Elton John eu confesso que esperava algo mais sério, o filme tem uma pegada bem divertida e juvenil, acho que é coisa de musical não é possível, que particularmente não sou fã. Mas gosto muito do Elton John e então fui ver. O filme é muito bom, segue uma ordem cronológica sem defeitos, nada de histórias mal amarradas como acontece em muitos filmes, para tudo teve um ponto final, e esse é um ponto bem alto do filme. A trilha sonora dispensa comentários, é Elton John minha gente, não existe defeitos! Adorei a fidelidade dos figurinos,a fotografia super bonita em combinação com uma paleta de cores mais bonita ainda. Nem sei o que dizer da atuação e caracterização. ficaram ótimas. Acredito que mesmo o filme sendo em um formato que não gosto, musical, é um bom filme e não entendo não ter levado o destaque que merecia. Muito melhor que Bohemian Rhapsody.
Não achei essa continuação de todo ruim. Acredito que manteve o propósito do primeiro, ser algo divertido e que prosseguisse com a história. Mas, no entanto, é fraco. O problema das continuações muitas vezes é esse, não manter a mão na originalidade e novidade que o público espera, o filme tem um ritmo bem cansativo, pois fica num vai e vem da história, e é aí que você já começa a cancelar ele, é chato. Mas, é válido pela trilha sonora, pra quem gosta de Abba é delicioso ouvir as músicas, e pelo elenco que também não é fraco, adicionar Andy Garcia e Cher foi uma boa jogada. E pra quem começar a assistir e alcançar a exaustão lá pelas tantas, confie em mim, veja até o fim pra ver a Cher brilhando hahaha.
Que filme tenso! Fiquei o filme todo assistindo suando, porque você fica numa apreensão quanto a vida de Jake La Motta, pois você quer que ele ganhe as lutas e se dê muito bem, quer que ele deixe de ser maluco de ciúmes, ou melhor, fica torcendo pra ele melhorar da cabeça possessiva que possuí. Mas, como nem tudo são flores, o cara é um escroto de quinta mesmo e é isso aí, lidem com isso. Boa parte da apreensão também vem por ver a esposa se diminuindo por amor a um homem que não merecia. Achei perfeito colocarem a história da sua vida profissional alcançando a ascensão, enquanto a sua vida pessoal em total declínio, e consequentemente levando o profissional ao declínio também
. O olho clínico de Scorcese não falha, escolher o Robert De Niro para o personagem foi talvez o ponto mais alto do filme, só alguém como De Niro poderia interpretar um personagem tão intenso, com a sua rudez, malícia e paranoia que possuía, e o resultado foi completamente perfeito, algo que você vê e pensa: De Niro não precisar provar mais nada pra ninguém, pois o ponto alto desse filme com certeza é a magnífica e lendária atuação do protagonista.
Disparado meu filme preferido do ano. Vi duas vezes e veria mais, que baita arte! O que Almodóvar nos apresenta é coisa de mestre, te deixa hipnotizado, sofrendo, sentindo as dores e angústias do personagem, completamente imerso na vida que momentaneamente não tem propósito. O personagem de Salvador nterpretado por Antonio banderas é uma das melhores atuações que já vi, é algo que você olha e percebe que a pessoa já não precisa provar mais nada pra ninguém, é de um gigantismo de talento irrefutável. A história em si, é coisa linda. Sentimentos são coisas muito difíceis de serem retratadas, pois não há como nos mostrar algo que não se vê, apenas se sente. Amor, sofrimento, tristeza, depressão, arrependimentos, amarguras, remorso, impotência, todas as dores físicas e mentais, são mostradas de modo límpido, e os seus efeitos consequentemente. É interessante o contraste que faz do filme visualmente ser algo tão belo, com cenários lindos e cores marcantes mas que no entanto vem acompanhados de tantas dores.
Eu sempre assisto filmes do Spike Lee sabendo que a militância não dorme. Mas, ainda bem que consigo tranquilamente filtrar a obra dos seus autores, e essa foi ótima. Um filme muito bom, dirigido com maestria, de uma fotografia excepcional, um figurino muito lindo e condizente com a época e o ambiente, é realmente obra de mestre. Infiltrado da Klan é o tipo de filme que te segura no sofá até o fim, até porque você quer ver white power levar a pior sempre e fica na fissura hahaha. A história é extremamente bem escrita, os atores são estupendos não há o que dizer e de um ritmo muito bom, quando tu ver já está acabando.
Demorei tanto para ver essa obra e não sei porquê?! Que fotografia linda e paleta de cores espetacular, é de encher os olhos. É uma história extremamente envolvente e interessante e não tem do que falar mal. A única coisa que posso dizer é, por mais que você não sinta um atrativo sequer pra ver esse filme, veja apenas pela ambientação e a fotografia, é coisa linda de ver.
Espetacular! O que Tarantino nos apresenta com esse filme é uma bela de uma homenagem ao cinema como um todo. E que consequentemente fica difícil encarar o filme como uma obra prima se você não conhece cinema, pois fica impossível captar as inúmeras referências. É um filme de três horas que nem vi passar, e depois dos Oito Odiados confesso que fiquei com medo de ver outro filme tão longo do Tarantino, mas, com esse ele está perdoado de qualquer coisa ruim que já tenha feito.
Retratar o western spaguetti, a seita Manson, The Mamas & The Papas, mudar o final trágico de Sharon Tate e Polanski foi incrível, e ainda encerrar com uma briga colossal no maior estilo Tarantino, com lata na cara, cachorro comendo uma pessoa viva e um lança-chamas, o bendito filme fucking amazing!
Brad Pitt no seu maior estiloso gostosão fazendo dupla com Leonardo DiCaprio,
um adendo para a atuação com a menina no colo dele no set de filmagem, que atuação meus amigos!
Simplesmente entrou para a minha lista de favoritos, merece todos os biscoitos do mundo porque não é todo dia que você senta a bunda por três horas e sai maravilhado!
Um ótimo filme pra passar o tempo. É leve e gostoso de assistir, retrata um assunto importante que é a dependência familiar. Achei interessante como não foi explorado como tema principal a sexualidade dos personagens, e eu achei foi ótimo, pois tudo que nós realmente queriamos é que a sexualidade alheia fosse tratada assim, que só dizesse respeito a quem ela pertence, e acredito esse ter sido um grande ponto do filme. Quanto aos familiares e amigos, deixa muito claro como é difícil em diferentes situações, relações e idades lidar com o ser humano seja ele quem for, e que independente da situação você acaba descobrindo quem é a pessoa que você achava que conhecia e se surpreende, e muitas vezes não é uma boa surpresa. Achei importante focar no ponto de que nem sempre quem é da sua família, ou quem demonstra algum tipo de admiração por você está disposto a estar junto a ti nas tuas dificuldades. Jon Lithgow e Alfred Molina, dando uma aula de atuação.
Fui bem esperançosa assistir, pois achava que se tratando de uma biografia do Tolkien não iriam deixar pecar, mas, não foi bem assim. O filme não é ruim de um todo, tem uma fotografia muito bonita e os atores se esforçam, mas o desleixo do roteiro me impressiona, vários assuntos iniciados e deixados sem conclusão deixa o filme um tanto quanto massante e chato, mas acredito que a intenção tenha sido válida, poderiam ter feito bem pior.
Terceiro filme da trilogia do Rob Zombie tinha tudo pra continuar no ritmo de Rejeitados Pelo Diabo, mas acho que mesmo sendo uma continuação divertida, e como sempre é muito bom ver os filmes do Rob pelas referências ao horror, trilha sonora sempre muito boa e aquele exagero de sangue e violência que para quem gosta do gênero é algo divertido, talvez não tivesse sido necessário fazer essa continuação. O filme perde o ritmo e é muito mais parado que o segundo,
quando você acha que já esta acabando eles ainda estão chegando no México, socorro.
Você se vê meio apreensivo para que acabe logo, pois não é mais tão instigante ver a continuação de tudo, mas, em uma época que filmes de terror/horror ou algo do gênero de temas mais do mesmo tem as pencas, praticamente um por mês, acho válido considerar esse um filme regular, pois, ainda dá pra se divertir com a Baby tri caricata e o Otis mandando ver sem dó.
Não é um baitaaa filmão, mas é bom. A atuação do Christian Bale é impecável, assim como em tudo que faz, bem expressiva e e relacionado a magreza é assustadora. Mas o filme em si acho meio superestimado. A trilha sonora é ótima, pois remete a Hitchcock, então o suspense vai a mil.
O filme não é aquela baita obra, mas depois de assistir por uma meia hora você já se vê numa situação que quer ver como tudo vai acabar. Em ritmo extremamente frenético e com muita gritaria, (não aconselho a assistir de fone como eu assisti), o filme te deixa tenso e roendo as unhas, e no fim você se vê torcendo pra que as apostas do Howard deem certo mesmo fazendo parte de um monte de tramoia.
O final foi extremamente surpresa porque eu já imaginava ele vivendo em uma ilha milionário com o dinheiro da sua aposta, e no fim me acaba com um tiro na cara nu e cru, pesado.
A trilha sonora imersiva é só um complemento pra te deixar mais tenso, vale a pena a experiência.
Poxa , é um filme que você sente várias coisas diferentes no decorrer dele: primeiro você odeia ela por não ter tratado a gravidez de Kevin como algo bom, depois você continua odiando ela porque caralhos ela não faz o marido enxergar que o moleque é uma peste, depois você começa a gostar dela porque vê que ela se esforça, depois você começa a odiar o marido por tirar a voz dela e dar sempre causa ganha para o garoto, depois você fica feliz com ela quando ela fica radiante com a próxima gravidez e finalmente tem uma filha normal, e por fim, depois de todo o ocorrido bárbaro você enxerga nela um sentimento mais materno do que nunca, morando na mesma cidade onde todos a culpam pelos ocorridos e visitando Kevin semanalmente. Mais do que o barbarismo apresentado pelas atitudes do garoto, acho que o que evidencia no filme é o status em que uma mulher pode chegar apenas quando tem o seu amor materno aflorado. Ela não precisava se manter na cidade depois de tantas desgraças, ela era uma grande profissional, mas não, mesmo após o filho ter matado seu marido, que ela amava, e sua filha tão amada, ela continua lá aguentando tudo e todos e jamais abandonando Kevin quando ele era o maior merecedor de abandono do mundo, puro e nítido amor de mãe.
Um documentário para aquecer os corações de quem viveu a época do VHS. A nostalgia e a memória afetiva quando se trata de alugar filmes em VHS e até por um certo tempo em DVD é de marejar os olhos. Mesmo sendo um documentário restrito a São Paulo, é tudo exatamente como acontecia aonde moro, começando com uma pequena locadora até aquelas que vieram a ter um boom com várias filiais. Lembrar de ficar a semana toda esperando para chegar aos sábados pra ir na locadora é realmente maravilhoso, finalmente pegar um filme disney com um VHS verde, ou um filme lançamento como Titanic, é demais ter feito parte disso. O documentário é muito bom também em trazer a origem de como essa indústria começou, que particularmente não sabia dos detalhes apresentados, sobre copiar fitas e tudo mais, tudo em nome de uma arte milenar que é o cinema. É com um enorme pesar que afirmo que foi necessário isso chegar ao fim por inúmeros motivos, entre eles a inviabilidade de insistir em um mercado que já chegou ao seu fim, mas o sentimento de tristeza é gigante por ter visto isso acontecer, por ter feito parte disso e de ter visto isso ir embora exatamente de um dia para o outro. É um excelente e rico documentário e muito necessário para a história do cinema no Brasil.
Não sei nem o que dizer... Ridley Scott já demonstrava sinais de fraqueza em 2001. Completamente desnecessária essa continuação, desperdício de tempo e talento. Quantas reviravoltas pra ter um fim tão medíocre. Defino como um filme de 2 horas que parecem levar 5 horas, aff.
Confesso que fui assistir com baixa expectativa como qualquer filme que assisto o qual falam demais sobre ele e esta concorrendo o mundo. Não é ruim, é um drama como vários, história triste sobre o que é realmente um relacionamento abusivo quando seu parceiro vive pra te manipular, interessante. Mas, não vi nada de excepcional, uma história e um filme como tantos outros.
Que filme maravilhoso! Confesso que vi sem pretensões porque poxa, Silêncio dos Inocentes é muito bom seria quase impossível ter outro filme da saga Hannibal tão bom, mas me surpreendi. Engraçado como a fotografia e a paleta de cores do filme é semelhante ao Silêncio dos Inocentes, achei que foi genial não perder a identidade entre os filmes. Anthony Hopkins sempre será o ponto alto da saga com a sua atuação de mestre, mas confesso que Ralph Fiennes foi tão bom que até me sensibilizou mesmo sendo um maluco. No mais, é um thriller dos bons que merece todas as honrarias, por seguir adiante com a história da saga, por manter o mesmo feeling entre os filmes e por valorizar bons atores para desenvolver tudo isso. E atualmente ando orfã de thrillers bons devido as produções medíocres que anda tendo, que até me sinto bem feliz por ter passado batido por algum mais antigo e ter algo realmente valioso para ver.
Dunkirk é um dos melhores filmes dos últimos tempos, Christopher Nolan é sensacional como sempre! Assistido após o Destino de uma Nação é elementar, se complementam de maneira magnífica, pois retratam os dois lados da mesma história. Não é um filme pra qualquer um, é com poucos diálogos e em ritmo bem lento comparado a filmes habituais, mas, acredito esse ser o maior diferencial do filme como obra prima, porque mesmo sem te oferecer o que é esperado ele consegue ser envolvente e angustiante como se fosse um filme com um roteiro de narrativa gigante. A parceria do Nolan com Hans Zimmer é o ponto alto, não é de hoje que Hans apresenta um trabalho espetacular, mas para o filme foi essencial porque o sentimento criado envolto na história é somente possível por conta da grandiosa trilha sonora do início ao fim. Quanto a quem vai assistir e espera que o filme te conte tim-tim por tim-tim o desenrolar da história, só lamento amigo, Dunkirk é história geral básica que já devia estar na cabecinha de qualquer pessoa que tem a capacidade de leitura e conhecimentos gerais. No mais, espetacular!
O filme é bem mais ou menos, mas qualquer fã da franquia Rocky estava louco pra ver por esperar esse reencontro dele com Drago, mas é ai que mora o problema, eu sei que se trata de um filme da franquia Creed e que era inevitável não focar no Creed, mas, eu estava esperando um BOOM no reencontro deles e no entanto foram diálogos bem passageiros e uma meia dúzia de frases fazendo referência ao Rocky 4 e nada mais. Triste, pra mim que quase não vou mais ao cinema quase fui com tamanha expectativa ao ver o trailer desse filme, esperei a vida toda por esse reencontro, rs. No mais, poderia ter sido bem pior.
PS: Super tive uma pontinha de esperança que o Adonis Creed ao entrar para a luta na Rússia colocasse Living in America do James Brown, não foi dessa vez. </3
Elenco muito bom, Gary Oldman te venero sempre! Porém, a narrativa que tem tudo para ser interessante é num ritmo arrastado que da vontade de dormir. Detalhe para o momento vergonha alheia quando citam a Odebrecht.
Depois de ver um filme péssimo na noite passada estava me sentindo orfã e lesada por ter tido uma experiência tão ruim com cinema. Passando a lista de filmes no telecine estava lá Central do Brasil, por que nunca tinha visto antes? Não sei. Central do Brasil é imensamente tocante e brasileiro. Você, verdadeiro brasileiro quando assiste esse filme enxerga tantas faces do nosso país... a retratação da fé, do abandono, da pobreza, do Sertão, do país com índice de analfabetismo gigante ainda hoje, e lamenta por estar vendo isso, mesmo que retratado no início dos anos 2000, Central do Brasil traz muito do que é ainda hoje o Brasil, as mazelas que existem e as feridas ainda não curadas. Também nos apresenta o que é de fato a compaixão. Mesmo que de maneira forçada vemos uma mulher de vida medíocre transformando seu coração, por compaixão a uma pequena vida que está largada ao mundo pelas infelicidades do destino. Central do Brasil é essencial para entender que o cinema brasileiro é extremamente rico e que devemos nos orgulhar dele. Quanto ao oscar não ganho, eu consigo enxergar que esse filme é para poucos, eu não sei se um não-brasileiro consegue enxergar o filme como nós conseguimos, e como nós o sentimos, sentir a dor e a fragilidade que ele nos passa, que somente nós sabemos que todo o mundo apresentado nele é real e dói sim, talvez ele não tenha ganho por acharem o que foi apresentado não passa de mero cinema e consequentemente não sentiram o que nós sentimos assistindo a ele. Central do Brasil é para brasileiros.
O filme não é ruim, mas é evidente que se tratando de uma cinebiografia é fraquíssimo demais! Acredito que tem muito mais o que se falar do Queen, da banda que foi e ainda é, do marco cultural no rock e até mais do próprio Freddie Mercury. O ritmo do filme é o que peca, tudo muito voado, cenas baita clichê que eu já vi em trocentos filmes sobre bandas de rock e nada intenso, se tratando de Freddie Mercury tinha que ser mega intenso! Não sou e nunca fui fã do Queen mas respeito grandiosamente a sua história e importância na música, então poderia ter sido sim algo muito melhor e parece que por preguiça não foi feito porque o hype já estava plantado e seria sucesso de qualquer jeito, a ponto de levar oscar de melhor(?) ator. Aliás, Rami Malek pode até ter traços físicos que lembram Freddie,mas aquela prótese dentária foi um exagero sem precedentes.
Rocketman
4.0 921 Assista AgoraBom, se tratando de uma cinebiografia de Elton John eu confesso que esperava algo mais sério, o filme tem uma pegada bem divertida e juvenil, acho que é coisa de musical não é possível, que particularmente não sou fã.
Mas gosto muito do Elton John e então fui ver. O filme é muito bom, segue uma ordem cronológica sem defeitos, nada de histórias mal amarradas como acontece em muitos filmes, para tudo teve um ponto final, e esse é um ponto bem alto do filme. A trilha sonora dispensa comentários, é Elton John minha gente, não existe defeitos!
Adorei a fidelidade dos figurinos,a fotografia super bonita em combinação com uma paleta de cores mais bonita ainda. Nem sei o que dizer da atuação e caracterização. ficaram ótimas.
Acredito que mesmo o filme sendo em um formato que não gosto, musical, é um bom filme e não entendo não ter levado o destaque que merecia. Muito melhor que Bohemian Rhapsody.
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
3.7 613 Assista AgoraNão achei essa continuação de todo ruim. Acredito que manteve o propósito do primeiro, ser algo divertido e que prosseguisse com a história. Mas, no entanto, é fraco.
O problema das continuações muitas vezes é esse, não manter a mão na originalidade e novidade que o público espera, o filme tem um ritmo bem cansativo, pois fica num vai e vem da história, e é aí que você já começa a cancelar ele, é chato.
Mas, é válido pela trilha sonora, pra quem gosta de Abba é delicioso ouvir as músicas, e pelo elenco que também não é fraco, adicionar Andy Garcia e Cher foi uma boa jogada.
E pra quem começar a assistir e alcançar a exaustão lá pelas tantas, confie em mim, veja até o fim pra ver a Cher brilhando hahaha.
Touro Indomável
4.2 708 Assista AgoraTouro Indomável existe pra nós reverenciarmos o ser brilhante que é Martin Scorcese.
Que filme tenso! Fiquei o filme todo assistindo suando, porque você fica numa apreensão quanto a vida de Jake La Motta, pois você quer que ele ganhe as lutas e se dê muito bem, quer que ele deixe de ser maluco de ciúmes, ou melhor, fica torcendo pra ele melhorar da cabeça possessiva que possuí. Mas, como nem tudo são flores, o cara é um escroto de quinta mesmo e é isso aí, lidem com isso. Boa parte da apreensão também vem por ver a esposa se diminuindo por amor a um homem que não merecia.
Achei perfeito colocarem a história da sua vida profissional alcançando a ascensão, enquanto a sua vida pessoal em total declínio, e consequentemente levando o profissional ao declínio também
O olho clínico de Scorcese não falha, escolher o Robert De Niro para o personagem foi talvez o ponto mais alto do filme, só alguém como De Niro poderia interpretar um personagem tão intenso, com a sua rudez, malícia e paranoia que possuía, e o resultado foi completamente perfeito, algo que você vê e pensa: De Niro não precisar provar mais nada pra ninguém, pois o ponto alto desse filme com certeza é a magnífica e lendária atuação do protagonista.
Dor e Glória
4.2 619 Assista AgoraDisparado meu filme preferido do ano. Vi duas vezes e veria mais, que baita arte!
O que Almodóvar nos apresenta é coisa de mestre, te deixa hipnotizado, sofrendo, sentindo as dores e angústias do personagem, completamente imerso na vida que momentaneamente não tem propósito. O personagem de Salvador nterpretado por Antonio banderas é uma das melhores atuações que já vi, é algo que você olha e percebe que a pessoa já não precisa provar mais nada pra ninguém, é de um gigantismo de talento irrefutável.
A história em si, é coisa linda. Sentimentos são coisas muito difíceis de serem retratadas, pois não há como nos mostrar algo que não se vê, apenas se sente. Amor, sofrimento, tristeza, depressão, arrependimentos, amarguras, remorso, impotência, todas as dores físicas e mentais, são mostradas de modo límpido, e os seus efeitos consequentemente.
É interessante o contraste que faz do filme visualmente ser algo tão belo, com cenários lindos e cores marcantes mas que no entanto vem acompanhados de tantas dores.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraEu sempre assisto filmes do Spike Lee sabendo que a militância não dorme. Mas, ainda bem que consigo tranquilamente filtrar a obra dos seus autores, e essa foi ótima.
Um filme muito bom, dirigido com maestria, de uma fotografia excepcional, um figurino muito lindo e condizente com a época e o ambiente, é realmente obra de mestre.
Infiltrado da Klan é o tipo de filme que te segura no sofá até o fim, até porque você quer ver white power levar a pior sempre e fica na fissura hahaha. A história é extremamente bem escrita, os atores são estupendos não há o que dizer e de um ritmo muito bom, quando tu ver já está acabando.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KDemorei tanto para ver essa obra e não sei porquê?!
Que fotografia linda e paleta de cores espetacular, é de encher os olhos.
É uma história extremamente envolvente e interessante e não tem do que falar mal.
A única coisa que posso dizer é, por mais que você não sinta um atrativo sequer pra ver esse filme, veja apenas pela ambientação e a fotografia, é coisa linda de ver.
Regras da Vida
3.7 232 Assista AgoraBaita filme sessão da tarde, mas vai embora.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraEspetacular!
O que Tarantino nos apresenta com esse filme é uma bela de uma homenagem ao cinema como um todo. E que consequentemente fica difícil encarar o filme como uma obra prima se você não conhece cinema, pois fica impossível captar as inúmeras referências. É um filme de três horas que nem vi passar, e depois dos Oito Odiados confesso que fiquei com medo de ver outro filme tão longo do Tarantino, mas, com esse ele está perdoado de qualquer coisa ruim que já tenha feito.
Retratar o western spaguetti, a seita Manson, The Mamas & The Papas, mudar o final trágico de Sharon Tate e Polanski foi incrível, e ainda encerrar com uma briga colossal no maior estilo Tarantino, com lata na cara, cachorro comendo uma pessoa viva e um lança-chamas, o bendito filme fucking amazing!
Brad Pitt no seu maior estiloso gostosão fazendo dupla com Leonardo DiCaprio,
um adendo para a atuação com a menina no colo dele no set de filmagem, que atuação meus amigos!
Simplesmente entrou para a minha lista de favoritos, merece todos os biscoitos do mundo porque não é todo dia que você senta a bunda por três horas e sai maravilhado!
O Amor é Estranho
3.7 108 Assista AgoraUm ótimo filme pra passar o tempo. É leve e gostoso de assistir, retrata um assunto importante que é a dependência familiar.
Achei interessante como não foi explorado como tema principal a sexualidade dos personagens, e eu achei foi ótimo, pois tudo que nós realmente queriamos é que a sexualidade alheia fosse tratada assim, que só dizesse respeito a quem ela pertence, e acredito esse ter sido um grande ponto do filme.
Quanto aos familiares e amigos, deixa muito claro como é difícil em diferentes situações, relações e idades lidar com o ser humano seja ele quem for, e que independente da situação você acaba descobrindo quem é a pessoa que você achava que conhecia e se surpreende, e muitas vezes não é uma boa surpresa. Achei importante focar no ponto de que nem sempre quem é da sua família, ou quem demonstra algum tipo de admiração por você está disposto a estar junto a ti nas tuas dificuldades.
Jon Lithgow e Alfred Molina, dando uma aula de atuação.
Tolkien
3.5 162 Assista AgoraFui bem esperançosa assistir, pois achava que se tratando de uma biografia do Tolkien não iriam deixar pecar, mas, não foi bem assim.
O filme não é ruim de um todo, tem uma fotografia muito bonita e os atores se esforçam, mas o desleixo do roteiro me impressiona, vários assuntos iniciados e deixados sem conclusão deixa o filme um tanto quanto massante e chato, mas acredito que a intenção tenha sido válida, poderiam ter feito bem pior.
Os 3 Infernais
2.7 143 Assista AgoraTerceiro filme da trilogia do Rob Zombie tinha tudo pra continuar no ritmo de Rejeitados Pelo Diabo, mas acho que mesmo sendo uma continuação divertida, e como sempre é muito bom ver os filmes do Rob pelas referências ao horror, trilha sonora sempre muito boa e aquele exagero de sangue e violência que para quem gosta do gênero é algo divertido, talvez não tivesse sido necessário fazer essa continuação.
O filme perde o ritmo e é muito mais parado que o segundo,
quando você acha que já esta acabando eles ainda estão chegando no México, socorro.
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraNão é um baitaaa filmão, mas é bom.
A atuação do Christian Bale é impecável, assim como em tudo que faz, bem expressiva e e relacionado a magreza é assustadora. Mas o filme em si acho meio superestimado.
A trilha sonora é ótima, pois remete a Hitchcock, então o suspense vai a mil.
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraO filme não é aquela baita obra, mas depois de assistir por uma meia hora você já se vê numa situação que quer ver como tudo vai acabar.
Em ritmo extremamente frenético e com muita gritaria, (não aconselho a assistir de fone como eu assisti), o filme te deixa tenso e roendo as unhas, e no fim você se vê torcendo pra que as apostas do Howard deem certo mesmo fazendo parte de um monte de tramoia.
O final foi extremamente surpresa porque eu já imaginava ele vivendo em uma ilha milionário com o dinheiro da sua aposta, e no fim me acaba com um tiro na cara nu e cru, pesado.
A trilha sonora imersiva é só um complemento pra te deixar mais tenso, vale a pena a experiência.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraUm ótimo filme, majoritariamente pela atuação da Tilda Swinton que é sempre magnífica.
Poxa , é um filme que você sente várias coisas diferentes no decorrer dele: primeiro você odeia ela por não ter tratado a gravidez de Kevin como algo bom, depois você continua odiando ela porque caralhos ela não faz o marido enxergar que o moleque é uma peste, depois você começa a gostar dela porque vê que ela se esforça, depois você começa a odiar o marido por tirar a voz dela e dar sempre causa ganha para o garoto, depois você fica feliz com ela quando ela fica radiante com a próxima gravidez e finalmente tem uma filha normal, e por fim, depois de todo o ocorrido bárbaro você enxerga nela um sentimento mais materno do que nunca, morando na mesma cidade onde todos a culpam pelos ocorridos e visitando Kevin semanalmente.
Mais do que o barbarismo apresentado pelas atitudes do garoto, acho que o que evidencia no filme é o status em que uma mulher pode chegar apenas quando tem o seu amor materno aflorado. Ela não precisava se manter na cidade depois de tantas desgraças, ela era uma grande profissional, mas não, mesmo após o filho ter matado seu marido, que ela amava, e sua filha tão amada, ela continua lá aguentando tudo e todos e jamais abandonando Kevin quando ele era o maior merecedor de abandono do mundo, puro e nítido amor de mãe.
CineMagia - A História das Videolocadoras de São Paulo
4.0 109Um documentário para aquecer os corações de quem viveu a época do VHS.
A nostalgia e a memória afetiva quando se trata de alugar filmes em VHS e até por um certo tempo em DVD é de marejar os olhos. Mesmo sendo um documentário restrito a São Paulo, é tudo exatamente como acontecia aonde moro, começando com uma pequena locadora até aquelas que vieram a ter um boom com várias filiais.
Lembrar de ficar a semana toda esperando para chegar aos sábados pra ir na locadora é realmente maravilhoso, finalmente pegar um filme disney com um VHS verde, ou um filme lançamento como Titanic, é demais ter feito parte disso.
O documentário é muito bom também em trazer a origem de como essa indústria começou, que particularmente não sabia dos detalhes apresentados, sobre copiar fitas e tudo mais, tudo em nome de uma arte milenar que é o cinema.
É com um enorme pesar que afirmo que foi necessário isso chegar ao fim por inúmeros motivos, entre eles a inviabilidade de insistir em um mercado que já chegou ao seu fim, mas o sentimento de tristeza é gigante por ter visto isso acontecer, por ter feito parte disso e de ter visto isso ir embora exatamente de um dia para o outro.
É um excelente e rico documentário e muito necessário para a história do cinema no Brasil.
Hannibal
4.0 1,1K Assista AgoraNão sei nem o que dizer... Ridley Scott já demonstrava sinais de fraqueza em 2001.
Completamente desnecessária essa continuação, desperdício de tempo e talento. Quantas reviravoltas pra ter um fim tão medíocre.
Defino como um filme de 2 horas que parecem levar 5 horas, aff.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraConfesso que fui assistir com baixa expectativa como qualquer filme que assisto o qual falam demais sobre ele e esta concorrendo o mundo. Não é ruim, é um drama como vários, história triste sobre o que é realmente um relacionamento abusivo quando seu parceiro vive pra te manipular, interessante.
Mas, não vi nada de excepcional, uma história e um filme como tantos outros.
Dragão Vermelho
4.0 894 Assista AgoraQue filme maravilhoso!
Confesso que vi sem pretensões porque poxa, Silêncio dos Inocentes é muito bom seria quase impossível ter outro filme da saga Hannibal tão bom, mas me surpreendi.
Engraçado como a fotografia e a paleta de cores do filme é semelhante ao Silêncio dos Inocentes, achei que foi genial não perder a identidade entre os filmes.
Anthony Hopkins sempre será o ponto alto da saga com a sua atuação de mestre, mas confesso que Ralph Fiennes foi tão bom que até me sensibilizou mesmo sendo um maluco.
No mais, é um thriller dos bons que merece todas as honrarias, por seguir adiante com a história da saga, por manter o mesmo feeling entre os filmes e por valorizar bons atores para desenvolver tudo isso.
E atualmente ando orfã de thrillers bons devido as produções medíocres que anda tendo, que até me sinto bem feliz por ter passado batido por algum mais antigo e ter algo realmente valioso para ver.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraDunkirk é um dos melhores filmes dos últimos tempos, Christopher Nolan é sensacional como sempre! Assistido após o Destino de uma Nação é elementar, se complementam de maneira magnífica, pois retratam os dois lados da mesma história.
Não é um filme pra qualquer um, é com poucos diálogos e em ritmo bem lento comparado a filmes habituais, mas, acredito esse ser o maior diferencial do filme como obra prima, porque mesmo sem te oferecer o que é esperado ele consegue ser envolvente e angustiante como se fosse um filme com um roteiro de narrativa gigante.
A parceria do Nolan com Hans Zimmer é o ponto alto, não é de hoje que Hans apresenta um trabalho espetacular, mas para o filme foi essencial porque o sentimento criado envolto na história é somente possível por conta da grandiosa trilha sonora do início ao fim.
Quanto a quem vai assistir e espera que o filme te conte tim-tim por tim-tim o desenrolar da história, só lamento amigo, Dunkirk é história geral básica que já devia estar na cabecinha de qualquer pessoa que tem a capacidade de leitura e conhecimentos gerais.
No mais, espetacular!
Creed II
3.8 540O filme é bem mais ou menos, mas qualquer fã da franquia Rocky estava louco pra ver por esperar esse reencontro dele com Drago, mas é ai que mora o problema, eu sei que se trata de um filme da franquia Creed e que era inevitável não focar no Creed, mas, eu estava esperando um BOOM no reencontro deles e no entanto foram diálogos bem passageiros e uma meia dúzia de frases fazendo referência ao Rocky 4 e nada mais.
Triste, pra mim que quase não vou mais ao cinema quase fui com tamanha expectativa ao ver o trailer desse filme, esperei a vida toda por esse reencontro, rs.
No mais, poderia ter sido bem pior.
PS: Super tive uma pontinha de esperança que o Adonis Creed ao entrar para a luta na Rússia colocasse Living in America do James Brown, não foi dessa vez. </3
A Lavanderia
3.3 246Elenco muito bom, Gary Oldman te venero sempre!
Porém, a narrativa que tem tudo para ser interessante é num ritmo arrastado que da vontade de dormir.
Detalhe para o momento vergonha alheia quando citam a Odebrecht.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraGostaria de ser indenizada pelos 104 minutos de vida perdidos.
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraDepois de ver um filme péssimo na noite passada estava me sentindo orfã e lesada por ter tido uma experiência tão ruim com cinema. Passando a lista de filmes no telecine estava lá Central do Brasil, por que nunca tinha visto antes? Não sei.
Central do Brasil é imensamente tocante e brasileiro. Você, verdadeiro brasileiro quando assiste esse filme enxerga tantas faces do nosso país... a retratação da fé, do abandono, da pobreza, do Sertão, do país com índice de analfabetismo gigante ainda hoje, e lamenta por estar vendo isso, mesmo que retratado no início dos anos 2000, Central do Brasil traz muito do que é ainda hoje o Brasil, as mazelas que existem e as feridas ainda não curadas.
Também nos apresenta o que é de fato a compaixão. Mesmo que de maneira forçada vemos uma mulher de vida medíocre transformando seu coração, por compaixão a uma pequena vida que está largada ao mundo pelas infelicidades do destino. Central do Brasil é essencial para entender que o cinema brasileiro é extremamente rico e que devemos nos orgulhar dele.
Quanto ao oscar não ganho, eu consigo enxergar que esse filme é para poucos, eu não sei se um não-brasileiro consegue enxergar o filme como nós conseguimos, e como nós o sentimos, sentir a dor e a fragilidade que ele nos passa, que somente nós sabemos que todo o mundo apresentado nele é real e dói sim, talvez ele não tenha ganho por acharem o que foi apresentado não passa de mero cinema e consequentemente não sentiram o que nós sentimos assistindo a ele.
Central do Brasil é para brasileiros.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraO filme não é ruim, mas é evidente que se tratando de uma cinebiografia é fraquíssimo demais!
Acredito que tem muito mais o que se falar do Queen, da banda que foi e ainda é, do marco cultural no rock e até mais do próprio Freddie Mercury. O ritmo do filme é o que peca, tudo muito voado, cenas baita clichê que eu já vi em trocentos filmes sobre bandas de rock e nada intenso, se tratando de Freddie Mercury tinha que ser mega intenso!
Não sou e nunca fui fã do Queen mas respeito grandiosamente a sua história e importância na música, então poderia ter sido sim algo muito melhor e parece que por preguiça não foi feito porque o hype já estava plantado e seria sucesso de qualquer jeito, a ponto de levar oscar de melhor(?) ator. Aliás, Rami Malek pode até ter traços físicos que lembram Freddie,mas aquela prótese dentária foi um exagero sem precedentes.