Um dos filmes mais interessantes desse ano! Com uma linguagem épica, consegue prender pela história e pela denúncia que realiza e principalmente sobre como relações num nível individual são determinadas pela ordem do poder à qual estão impostas. Muito bom!
O Roy Andersson tem um jeito de abordar com humor cáustico alguns dos pontos mais nevrálgicos da existência contemporânea, e isso com uma estética e direção de arte que me deixa sempre embasbacado. Filme absurdo
mais um belíssimo olhar de Bergman para a psiqué humana e o impacto da infância no nosso insconsciente. Liv Ullman num ápice de interpretação, entre o interno e o externo da sua personagem.
Um roteiro maravilhoso e aprofundamento de personagens e relações que é simplesmente uma aula. Ingrid Bergman e Liv Ullmann sensacionais. Sem falar na montagem, e nos close-ups sustentados que dizem tudo... Bergman é um absurdo! Obra prima!
Colocando a história bonitinha de lado, eu senti que o tempo todo a direção tenta não "ofender" o público hétero, com o ápice disso sendo a primeira cena de sexo dos dois e aquela inexplicável câmera na árvore...
Talvez mais do que qualquer outra coisa, o que me chamou atenção foi o território da mulher sendo explorado no filme. Tanto no espaço, que é literal, quanto no próprio corpo dela. O próprio fato de ela ser dançarina já evidencia isso. Mesmo o jogo de futebol, misturado, também coloca isso em discussão. Mas principalmente na hora do sexo, senti que ela tem o controle o tempo todo. E justamente depois que
fica claro que o território-corpo é dela mesmo. A cena final, em que o objeto que só suporta uma pessoa, também delineia o controle que ela conquistou sobre si. Quando sobem os créditos e três mulheres aparecem logo de cara, isso não deixa dúvida.
Com uma fotografia e estética maravilhosas, somadas a atores que estão incríveis nos papéis, Deserto é um filme indispensável. São tempos literalmente desérticos para artes e o filme em muitos aspectos reflete isso: desde os cenários até as composições dos personagens. É uma trupe de teatro, é um circo de horrores? O próprio tema do filme é a secura em vários níveis, de arte, de público, de vida. Em meio a tudo isso, os trechos incríveis de Shakespeare e outras sequências em que o filme se assume como obra (principalmente aquela quando a personagem da Magali Biff quebra a quarta parede) fazem do filme uma obra de arte com um aspecto mais universal. Já quando "os papéis escolhem os atores", na nova cidade, os padrões arraigados na sociedade brasileira se apresentam mais fortes que nunca. Isso causa ora incômodo, ora riso. E o fato de não perder o humor, em meio ao ser humano reduzido ao quase primitivo, é tão brasileiro. Não dá pra deixar de ver!!
A dança e o canto não tem nada de especial e o roteiro é clichê e manjado. Fora as homenagens aos outros musicais e o visual do filme, não sobra nada em La La Land...
O modo como o filme coloca a oposição entre olhar para o próximo que precisa de ajuda e o indivíduo que é só um número de protocolo atinge em cheio a qualquer um minimamente atento aos tempos em que vivemos. É um filme extremamente do nosso tempo. A burocracia que derruba tanta gente, todos os dias. E no fim das contas, Daniel Blake é uma prova de resistência, até o fim. É um suspiro de uma melancólica esperança.
Adaptação muito boa da obra de Thomas Hardy. Roman Polanski mostrou muito bem a falta de ação da personagem que é justamente uma das características mais definidoras da Tess na obra – cujas ações sempre derivam dos personagens masculinos: do pai, do Alec, do Angel. A atuação entorpecida da Natassja Kinski (que vai, paralelamente a sua tragédia pessoal, se alienando no trabalho) captura essa essência da obra muito bem, assim como o tom em geral do filme, narrado lentamente. O resultado é uma tragédia inevitável, e o tom lento sublinha essa inevitabilidade; bem característico do livro e otimamente traduzido aqui pelo Polanski.
A quantidade de metáforas entre o velho e o novo (discos e aparelho de som, foto de celular e foto, neto e avó, prédio antigo e empreendimento, etc) só aumentam a força da atualidade da sua questão primordial, a meu ver: uma perda de sentido em face da modernidade, ao mesmo tempo em que admitindo e aproveitando os seus benefícios. É realmente um prazer poder ver um filme tão bom ser feito aqui. Me lembrou em alguns momentos os momentos mais interessantes do Pasolini, como Pocilga e Teorema.
Atuações ótimas, com destaque, claro, para Sonia Braga, que até na sua presença como grande atriz constrói mais um aspecto do jogo "velho e novo", principalmente quando pensamos no ator global Humberto Carrão (bom no papel), que atingiu fama na Malhação.
Kleber Mendonça Filho leva a crítica já pungente de O Som ao Redor e, de forma madura e poética, coloca isso em Aquarius. O filme é tão interessante do ponto de vista de experimentalismo no cinema contemporâneo brasileiro quanto palatável. Tudo se encaixa perfeitamente, e as 2h20 passam voando. Aliás, não posso deixar de comentar a metáfora dos cupins com o câncer... Assim como todo o filme, muito genial!
O que achei mais interessante sobre a concepção do filme foi que a casa na psicologia é uma metáfora para o inconsciente. O fato de a Diana ter ficado no porão todo o tempo que a Sophie estava bem, metaforicamente, representa que ela estava escondida no seu próprio inconsciente; o que é simbolicamente muito verdade para pessoas depressivas.
O filme dá uns bons sustos e momentos tensos, mas acho que os diálogos e as atuações são sofríveis de modo geral, o que enfraquece o todo. Como o curta, deixa todo mundo tenso, até porque a ideia é bem assustadora, mas não sei, o desenrolar parece fácil e truncado demais para o desfecho óbvio de filmes de terror.
O filme te deixa tão desconfortável quanto a situação que ele retrata. E isso é bem interessante. O fato de parecer insuficiente em muitos momentos até pode ser entendido como um "complete você"; mas não sei, acho realmente que as cenas pareciam 'cenas' o tempo todo. Quase nada, ou nada, ali parece natural – e eu até entendo isso nas cenas da família, como papel social, forçado e não-natural – mas nas cenas em que o Pierre está sozinho também acontece mesma coisa. E mesmo que tenha sido essa a intenção, por não haver quebra do papel social, então o personagem e, por extensão, a direção, transparecem como insuficientes, de certa forma.
E a questão do gênero serviu mais como um efeito cômico do que qualquer outra coisa. Justamente por ela ser mal explorada – não acho que "eu gosto de usar roupas assim, qual o problema?"seja suficiente pra dizer qualquer coisa. Me pareceu meio jogado esse aspecto, tanto na interpretação do ator quanto no desenrolar da trama.
Talvez isso reflita até a personalidade do próprio Pierre, confusa e tentando se encontrar, mas até que ponto isso gera um resultado interessante? Ficou realmente faltando sal como um todo.
Achei ótimo. Desde o começo com o Deodato no cemitério com os dois coveiros, bem hamletiano, achei super interessante. As quebras musicais também foram bem colocadas e mantiveram o filme vivo. O elenco também é ótimo e direção e roteiro super criativos. Ótima surpresa.
Eu acho que o filme como um todo faz referências a absolutamente todos os outros filmes da saga, e isso me agrada muito na direção e roteiro, porque não desconsidera o que já foi feito. Eu achei o início da origem do Apocalypse maravilhoso, em tudo.
Amei a transição clássica dos filmes de X-Men mostrando o DNA passando pela história do mundo. Achei isso bem genial aliás. Acho que tem justamente a quebra de mundos foi bem interessante também. Tenho alguns problemas
Isso não fez muito sentido. Mas enfim, seguindo em frente rs.
Na verdade falando de problemas, meu maior com esse filme é um que já vem de outros: a Mística do jeito que ela está sendo feita não faz o MENOR SENTIDO. Isso é muito nada a ver, mesmo. E não tem explicação, enfim... é tudo extremamente forçado "Jennifer Lawrence estrela ganhadora do Oscar tem que ser protagonista sem a tinta e ser boazinha" Nada a ver. Além disso, acho os cavaleiros, com exceção do Magneto, mal explorados.
TIrando esse parênteses, eu acho que justamente o trunfo de X-Men Apocalypse está no aspecto da qualidade do desenho animado dos anos 80. Achei muitas coisas remetentes a isso, e da forma mais positiva. Desde o começo mostrando a história, um enredo que leva a uma luta åpice e um desfecho de final feliz. Tudo é muito desenho animado. Eu, como fã - há 15 anos me dei conta (!!) - fiquei muito feliz com o resultado.
Pontos altos: Jean, o início, a história do Magneto, Mercúrio como um todo, Noturno, luta do professor, a luta final, Moira e Professor (achei fofo, me julguem) o final do Professor e Magneto (<3) Pontos baixos: Mística, principalmente no fim, mau uso dos cavaleiros, principalmente da Tempestade
Bem animador ver um filme desse nível de experimentalismo no Brasil!
Tenho algumas ressalvas com o filme, que acho que se devem ao diretor ser tão jovem, como por exemplo se apoiar excessivamente no aspecto cômico da vaca em situações cotidianas.
Mas, como comentei ao final da sessão, quando o filme engata, ele é excelente! Momentos incríveis do cinema brasileiro contemporâneo! Interessante também notar as referências ao cinema novo, que vai desde os planos até a fonte dos créditos.
Letra Maiúscula
3.2 6Um dos filmes mais interessantes desse ano! Com uma linguagem épica, consegue prender pela história e pela denúncia que realiza e principalmente sobre como relações num nível individual são determinadas pela ordem do poder à qual estão impostas.
Muito bom!
Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência
3.6 267 Assista AgoraO Roy Andersson tem um jeito de abordar com humor cáustico alguns dos pontos mais nevrálgicos da existência contemporânea, e isso com uma estética e direção de arte que me deixa sempre embasbacado. Filme absurdo
A Sombra dos Anjos - O Lixo, a Cidade e …
4.0 3"O que a verdade seria sem as mentiras, senão as próprias mentiras?"
amei
Depois da Vida
3.9 70Poesia absoluta!
Face a Face
4.2 131mais um belíssimo olhar de Bergman para a psiqué humana e o impacto da infância no nosso insconsciente. Liv Ullman num ápice de interpretação, entre o interno e o externo da sua personagem.
Sonata de Outono
4.5 492Um roteiro maravilhoso e aprofundamento de personagens e relações que é simplesmente uma aula. Ingrid Bergman e Liv Ullmann sensacionais. Sem falar na montagem, e nos close-ups sustentados que dizem tudo... Bergman é um absurdo! Obra prima!
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraQueria ter gostado mais do filme em si, que é bem fraco, mas a química entre o elenco compensa as falhas.
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraMeh... mas adorei o final e a referência a Todos os Homens do Presidente!
120 Batimentos por Minuto
4.0 190 Assista AgoraA cena que o Nathan visita o Sean no hospital é simplesmente uma obra prima sublime de realismo. Incrível, assim como o filme
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraColocando a história bonitinha de lado, eu senti que o tempo todo a direção tenta não "ofender" o público hétero, com o ápice disso sendo a primeira cena de sexo dos dois e aquela inexplicável câmera na árvore...
Pendular
3.6 54Talvez mais do que qualquer outra coisa, o que me chamou atenção foi o território da mulher sendo explorado no filme. Tanto no espaço, que é literal, quanto no próprio corpo dela. O próprio fato de ela ser dançarina já evidencia isso. Mesmo o jogo de futebol, misturado, também coloca isso em discussão. Mas principalmente na hora do sexo, senti que ela tem o controle o tempo todo. E justamente depois que
ela é "ativa" é que descobre que engravidou.
quando ela tira o filho,
Deserto
3.3 22Com uma fotografia e estética maravilhosas, somadas a atores que estão incríveis nos papéis, Deserto é um filme indispensável. São tempos literalmente desérticos para artes e o filme em muitos aspectos reflete isso: desde os cenários até as composições dos personagens. É uma trupe de teatro, é um circo de horrores? O próprio tema do filme é a secura em vários níveis, de arte, de público, de vida.
Em meio a tudo isso, os trechos incríveis de Shakespeare e outras sequências em que o filme se assume como obra (principalmente aquela quando a personagem da Magali Biff quebra a quarta parede) fazem do filme uma obra de arte com um aspecto mais universal.
Já quando "os papéis escolhem os atores", na nova cidade, os padrões arraigados na sociedade brasileira se apresentam mais fortes que nunca. Isso causa ora incômodo, ora riso. E o fato de não perder o humor, em meio ao ser humano reduzido ao quase primitivo, é tão brasileiro.
Não dá pra deixar de ver!!
Roleta Chinesa
4.0 44O Charme Discreto da Burguesia com Teorema numa versao alemã e tensa.
Amei
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraA dança e o canto não tem nada de especial e o roteiro é clichê e manjado. Fora as homenagens aos outros musicais e o visual do filme, não sobra nada em La La Land...
Eu, Daniel Blake
4.3 533 Assista AgoraO modo como o filme coloca a oposição entre olhar para o próximo que precisa de ajuda e o indivíduo que é só um número de protocolo atinge em cheio a qualquer um minimamente atento aos tempos em que vivemos. É um filme extremamente do nosso tempo. A burocracia que derruba tanta gente, todos os dias. E no fim das contas, Daniel Blake é uma prova de resistência, até o fim. É um suspiro de uma melancólica esperança.
Tess: Uma Lição de Vida
3.7 125 Assista AgoraAdaptação muito boa da obra de Thomas Hardy. Roman Polanski mostrou muito bem a falta de ação da personagem que é justamente uma das características mais definidoras da Tess na obra – cujas ações sempre derivam dos personagens masculinos: do pai, do Alec, do Angel. A atuação entorpecida da Natassja Kinski (que vai, paralelamente a sua tragédia pessoal, se alienando no trabalho) captura essa essência da obra muito bem, assim como o tom em geral do filme, narrado lentamente. O resultado é uma tragédia inevitável, e o tom lento sublinha essa inevitabilidade; bem característico do livro e otimamente traduzido aqui pelo Polanski.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraA quantidade de metáforas entre o velho e o novo (discos e aparelho de som, foto de celular e foto, neto e avó, prédio antigo e empreendimento, etc) só aumentam a força da atualidade da sua questão primordial, a meu ver: uma perda de sentido em face da modernidade, ao mesmo tempo em que admitindo e aproveitando os seus benefícios. É realmente um prazer poder ver um filme tão bom ser feito aqui. Me lembrou em alguns momentos os momentos mais interessantes do Pasolini, como Pocilga e Teorema.
Atuações ótimas, com destaque, claro, para Sonia Braga, que até na sua presença como grande atriz constrói mais um aspecto do jogo "velho e novo", principalmente quando pensamos no ator global Humberto Carrão (bom no papel), que atingiu fama na Malhação.
Kleber Mendonça Filho leva a crítica já pungente de O Som ao Redor e, de forma madura e poética, coloca isso em Aquarius. O filme é tão interessante do ponto de vista de experimentalismo no cinema contemporâneo brasileiro quanto palatável. Tudo se encaixa perfeitamente, e as 2h20 passam voando. Aliás, não posso deixar de comentar a metáfora dos cupins com o câncer... Assim como todo o filme, muito genial!
Quando as Luzes se Apagam
3.1 1,1K Assista AgoraO que achei mais interessante sobre a concepção do filme foi que a casa na psicologia é uma metáfora para o inconsciente. O fato de a Diana ter ficado no porão todo o tempo que a Sophie estava bem, metaforicamente, representa que ela estava escondida no seu próprio inconsciente; o que é simbolicamente muito verdade para pessoas depressivas.
O filme dá uns bons sustos e momentos tensos, mas acho que os diálogos e as atuações são sofríveis de modo geral, o que enfraquece o todo. Como o curta, deixa todo mundo tenso, até porque a ideia é bem assustadora, mas não sei, o desenrolar parece fácil e truncado demais para o desfecho óbvio de filmes de terror.
Mãe Só Há Uma
3.5 408 Assista AgoraO filme te deixa tão desconfortável quanto a situação que ele retrata. E isso é bem interessante. O fato de parecer insuficiente em muitos momentos até pode ser entendido como um "complete você"; mas não sei, acho realmente que as cenas pareciam 'cenas' o tempo todo. Quase nada, ou nada, ali parece natural – e eu até entendo isso nas cenas da família, como papel social, forçado e não-natural – mas nas cenas em que o Pierre está sozinho também acontece mesma coisa. E mesmo que tenha sido essa a intenção, por não haver quebra do papel social, então o personagem e, por extensão, a direção, transparecem como insuficientes, de certa forma.
E a questão do gênero serviu mais como um efeito cômico do que qualquer outra coisa. Justamente por ela ser mal explorada – não acho que "eu gosto de usar roupas assim, qual o problema?"seja suficiente pra dizer qualquer coisa. Me pareceu meio jogado esse aspecto, tanto na interpretação do ator quanto no desenrolar da trama.
Talvez isso reflita até a personalidade do próprio Pierre, confusa e tentando se encontrar, mas até que ponto isso gera um resultado interessante? Ficou realmente faltando sal como um todo.
Sinfonia da Necrópole
3.5 109Achei ótimo.
Desde o começo com o Deodato no cemitério com os dois coveiros, bem hamletiano, achei super interessante. As quebras musicais também foram bem colocadas e mantiveram o filme vivo. O elenco também é ótimo e direção e roteiro super criativos. Ótima surpresa.
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraAgora uma crítica desenvolvida.
Eu acho que o filme como um todo faz referências a absolutamente todos os outros filmes da saga, e isso me agrada muito na direção e roteiro, porque não desconsidera o que já foi feito. Eu achei o início da origem do Apocalypse maravilhoso, em tudo.
Amei a transição clássica dos filmes de X-Men mostrando o DNA passando pela história do mundo. Achei isso bem genial aliás. Acho que tem justamente a quebra de mundos foi bem interessante também. Tenho alguns problemas
com o Apocalypse aprendendo tudo pela TV
Na verdade falando de problemas, meu maior com esse filme é um que já vem de outros: a Mística do jeito que ela está sendo feita não faz o MENOR SENTIDO. Isso é muito nada a ver, mesmo. E não tem explicação, enfim... é tudo extremamente forçado "Jennifer Lawrence estrela ganhadora do Oscar tem que ser protagonista sem a tinta e ser boazinha" Nada a ver. Além disso, acho os cavaleiros, com exceção do Magneto, mal explorados.
TIrando esse parênteses, eu acho que justamente o trunfo de X-Men Apocalypse está no aspecto da qualidade do desenho animado dos anos 80. Achei muitas coisas remetentes a isso, e da forma mais positiva. Desde o começo mostrando a história, um enredo que leva a uma luta åpice e um desfecho de final feliz. Tudo é muito desenho animado. Eu, como fã - há 15 anos me dei conta (!!) - fiquei muito feliz com o resultado.
Pontos altos: Jean, o início, a história do Magneto, Mercúrio como um todo, Noturno, luta do professor, a luta final, Moira e Professor (achei fofo, me julguem) o final do Professor e Magneto (<3)
Pontos baixos: Mística, principalmente no fim, mau uso dos cavaleiros, principalmente da Tempestade
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraEu amei!
O que foi a cena da Jean??? <3
Morram os críticos bjs
Animal Político
3.5 57Bem animador ver um filme desse nível de experimentalismo no Brasil!
Tenho algumas ressalvas com o filme, que acho que se devem ao diretor ser tão jovem, como por exemplo se apoiar excessivamente no aspecto cômico da vaca em situações cotidianas.
Mas, como comentei ao final da sessão, quando o filme engata, ele é excelente! Momentos incríveis do cinema brasileiro contemporâneo! Interessante também notar as referências ao cinema novo, que vai desde os planos até a fonte dos créditos.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraO final, para mim, perdeu a mão. Entrou num clichêzão de filme de terror super tosco. Mas tava me prendendo até o momento em que
o bode ataca o pai
Gostei, no entanto, dos cenários, fotografia, texto e dos personagens.