O tema tenso se reflete na atmosfera do filme. Até o fim fiquei achando que talvez o artigo fosse ser impedido de ser publicado. É excelente na construção e na abordagem do tema. Li em algum lugar que se parece com Todos os Homens do Presidente e, de fato, as qualidades são paralelas mesmo. Ótimo!
É importante trazer um aspecto de novidade em qualquer adaptação shakesperiana, dado que as peças têm quatro séculos, sendo ao mesmo tempo fiel ao que Shakespeare propôs e também à visão de cada diretor. Acho que essa foi a sétima adaptação de Macbeth que já vi, seja em cinema ou teatro.
Justin Kurzel fez uma obra visual e conceitualmente belíssima; por exemplo, a abertura com a morte do bebê, que não está presente na peça, é excelente e constrói com maestria a atmosfera medieval sangrenta e impiedosa da tragédia desde o primeiro quadro. Só tenho elogios à parte visual, tanto das locações, quanto do figurino e maquiagem. Vale destacar as ótimas cenas de batalha, muito bem construídas.
Dito isso, acho que a proposta de "psicologizar" os personagens não funciona: 1. porque o texto de Shakespeare, mantido em boa parte, é muito mais ação do que psicologia, e isso o enfraquece demais; 2. porque, sendo brutalmente honesto, se torna tedioso ver um texto incrível, como por exemplo os monólogos do Tomorrow e o da Lady Macbeth enlouquecendo, sendo desperdiçado e preso a uma marcação esvaziada. Cenas extremamente potentes no original têm o efeito muito enfraquecido por conta disso.
E diferente do que a maioria disse, pelo que vi aqui, não acho que as atuações dos protagonistas estão tão fortes assim, principalmente por esse ponto que apresentei. Eu esperava bem mais pelo trailer, desde que saiu no ano passado; me decepcionei um pouco. Destacaria Sean Harris como Macduff, que soube aproveitar essa direção mais marcada e introduzir a atuação sem perder o efeito potente que o texto original produz.
É interessante o desfecho proposto, que também não está no original, e tem a ver com o conceito do filme, de que um cargo é apenas um golpe à espreita, o que é bastante atual no cenário político mundial que temos hoje. Shakespeare realmente é atemporal.
Mas no final, apesar de terminar com uma imagem muito forte e que perdura, é um filme com momentos fortes que são enfraquecidos por outros que esfriam muito a atmosfera, tornando o ótimo conceito e visual de certa forma perdidos nessa monotonia. De todo modo, vale muito a pena conferir; como toda obra shakesperiana, para o bem ou para o mal, é necessária.
OBS: Assisti hoje na Reserva Cultural, e fica uma crítica a empresa que fez as legendas, tentando encher de floreios um texto que já é complicado. Totalmente desnecessário e não contribui em nada para o entendimento.
É impossível fazer qualquer comentário sem reiterar a importância do que esse filme representa. O tema é extremamente atual, como somos lembrados nos créditos, e a igualdade de gênero em todas as instâncias fica ressoando depois que saímos da sala.
Apesar de ser emocionante e instigante, acho que o desfecho tem problemas. Ao mesmo tempo em que, no começo, somos introduzidos diretamente à " história de algumas trabalhadoras", acho que ele resolve mal o que acontece com elas, mesmo as personagens da Carey Mulligan e da Helena Bonham Carter sendo ficcionais.
Podemos interpretar isso como sendo apenas uma pincelada de vidas individuais dentro de um processo que foi, e é, muito maior, mas mesmo assim, se trata de uma representação e, a meu ver, poderia, sim, ter sido melhor resolvida. De todo modo, é um bom filme, muito importante, como disse no começo. Vale a pena!
PS: Colocar a Meryl Streep no cartaz, sendo que ela tem menos de 2 minutos na tela, é bem propaganda enganosa.
É muito genial! A abertura com o panorama das ruas de Teerã, mostrando que é uma cidade como qualquer outra, quebra preconceitos desde o primeiro quadro. É um filme importante por isso. Detalhes de direção de arte, como as três meninas de véus com as cores da bandeira do Irã, no final, fazem toda a diferença e constroem uma obra que qualidade e necessária. A parábola da sua sobrinha, que também faz filmes, também censurada pela professora, mostra onde está esperança que Panahi apresenta com sua obra: nas crianças e na arte. Ótimo!
É, gente, não sustenta. Dizer que Meryl está bem no papel? Ok, ela cumpre bem a sua construção de personagem, apesar de achar aquele cabelo e as roupas no geral um nível Miley Cyrus de rock. Ela canta bem? Sim, isso a gente também já sabia.
Agora, o que esse filme traz de novo? Absolutamente nada. A relação com a família é porcamente explorada; a relação com a banda, incluindo o personagem do Rick Springfield, também é superficialíssima; a personagem da Mamie Gummer (que está ótima, aliás) é deixada ao relento... enfim. É um roteiro bem ruinzinho, com um desfecho clichêzérrimo.
E poderiam ter cortado, no mínimo, uns 15 minutos de cenas musicais que não acrescentam em NADA à história.
A cena inicial resume o argumento do filme: a jihad é uma espécie de neocolonialismo. E isso fica mais claro conforme o andamento da narrativa... A mistura de culturas, línguas e povos da África – o que por si já é problemático e cuja conta deve ser mandada aos países europeus – é novamente desafiada pela imposição de comportamento da jihad. Um ótimo filme de muita força!
Absolutamente fantástico! Direção e roteiro indescritiveís... o trecho de Macbeth sendo recitado; a contraposição das duas máscaras que ele usa (do começo e do fim); as constantes quebras da quarta parede; a arte do ator sendo posta em xeque, culminando no final cheio de ironia... A analogia com a carreira do próprio Michael Keaton... enfim... poderia continuar citando tudo, mas resta apenas dizer que Iñarritu simplesmente construiu uma obra prima!
Absolutamente maravilhoso, me levou às lágrimas! Estética oitentista levada à perfeição, história extremamente cativante, atuações sensíveis, direção certeira, roteiro bem escrito... tudo em sincronia! Bravo!
Bastante fiel ao livro; achei um pouco arrastado na primeira parte, mas ainda assim, vale a pena, especialmente para fãs de Virginia Woolf. Ótimas atuações, destaque para Michael Gough, Rosemary Harris, e principalmente Suzane Bertish!
Um bom filme sobre como tudo é: o tempo e a percepção dele. Tenha controle sobre isso, e você é onipotente. No quesito argumento, talvez um novo Matrix...?!
Destaco a proposta do cenário, que é visualmente interessante. Acho bom que é colocado o paradoxo entre velhice e juventude, mas falta muito ritmo, achei o filme extremamente longo, e a comédia falha porque falta acidez para ser sarcástica ou timing para ser escracho, então fica num meio termo fraco, que só exacerba ainda mais a falta de ritmo.
Eu achei interessante humanizarem a Malévola, mesmo. Mas achei péssimo o fato de a única coisa verdadeiramente "má" que ela fez no filme foi amaldiçoar a menina, tipo wtf?
Se fosse pra deixar ela se arrepender e virar boa de novo, mano, que o Estevão tivesse conseguido invadir a floresta encantada, destruído tudo, só tivessem sobrado alguns daqueles seres (que, diga-se de passagem estão no filme antigo, como o exército dela) e com esse exército, ela fizesse mais maldades... enfim, eles que são os roteiristas, não eu rs!
Achei que ela foi pouco corrompida para quem se arrependeu tanto...E eu realmente achei forçada a
bem forçada mesmo! Mas aí, eu penso que é um filme Disney, feito para crianças se maravilharem com o efeito especial - que realmente está lindo - e com o final feliz todos se amam blá blá... E deviam ter recriado mais cenas do filme, acho que poderia ter dado mais pano pra manga...
Maravilhoso. Além do p&b, inclusive do cenário, destaco os ângulos de filmagem, sempre estrategicamente posicionados como se observássemos de longe, como um repórter escondido. De filme noir a crítica ao studio system, passando pelo abuso de poder e a decadência do pós-nazismo, as referências constroem uma obra fantástica! Isso sem citar o "filme dentro do filme" e a cena de abertura, que são ótimas sacadas.
A divisão em capítulos, os constantes escritos, as intervenções de música, as quebras da trilha e das cenas, as cores, os diálogos afiadíssimos, tudo merece destaque, tudo sensacional. A cena do teatro é simplesmente uma das cenas mais geniais da filmografia do Godard.
Não me incomodou nem um pouco o fato de não serem atores profissionais... mesmo porque não acho que todo filme tem que ser um filme "de atores", ou seja, que a atuação seja o destaque. Dito isso, a interpretação do Michel, e dos outros também, mas principalmente ele, coube perfeitamente. Como já disseram, inspirado em Crime e Castigo, é uma excelente interpretação do tema, com uma trilha sonora simplesmente sublime, que contribuem para um desenrolar hipnótico.
Quando li que seria inspirado no bunraku, achei que as intervenções nos atores fossem mais extremas - a la Tambores no Dique - o que eu teria gostado de ver. Mesmo assim, toda a estética do filme é muito interessante e achei que o cenário merece destaque especial, principalmente na parte em que
Assim como a trilha que constrói a intensidade de cada uma das cenas de forma bem orgânica e instigante, nada invasiva ou despropositada. E a diferença de interpretação dos atores do Oriente e do Ocidente é também um dos pontos altos do filme, muito bom de se ver!
Acredito totalmente que ela era narcisista e só se importava com si mesma e também que a filha quis se vingar da mãe e exagerou episódios... Enfim, como documento da vida íntima da Joan Crawford é ótimo e muito revelador, mas gente, o filme é muito ruim. A começar pelo texto, que é mal escrito. E principalmente pela interpretação da Faye Dunaway (!!!) Gente, pelamor, como alguém consegue achar isso bom? É um melodrama mexicano sem fim digno de risadas. E a atriz que faz a a filha também é um grande erro, como assim, ela tem 15 anos com cara de 37? kkkk E eu duvido que na vida real, ela tenha respondido tão bem a mãe, que só fazia xingar e abusar da menina, e ela vinha e chamava ela de Mãezinha... claro que foi pintado para ela ficar de boazinha, mas enfim, nada crível. Como disse o colega abaixo, é um ótimo filme ruim.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraO tema tenso se reflete na atmosfera do filme. Até o fim fiquei achando que talvez o artigo fosse ser impedido de ser publicado. É excelente na construção e na abordagem do tema. Li em algum lugar que se parece com Todos os Homens do Presidente e, de fato, as qualidades são paralelas mesmo. Ótimo!
Acho que leva Melhor Filme esse ano.
Macbeth: Ambição e Guerra
3.5 383 Assista AgoraÉ importante trazer um aspecto de novidade em qualquer adaptação shakesperiana, dado que as peças têm quatro séculos, sendo ao mesmo tempo fiel ao que Shakespeare propôs e também à visão de cada diretor. Acho que essa foi a sétima adaptação de Macbeth que já vi, seja em cinema ou teatro.
Justin Kurzel fez uma obra visual e conceitualmente belíssima; por exemplo, a abertura com a morte do bebê, que não está presente na peça, é excelente e constrói com maestria a atmosfera medieval sangrenta e impiedosa da tragédia desde o primeiro quadro. Só tenho elogios à parte visual, tanto das locações, quanto do figurino e maquiagem. Vale destacar as ótimas cenas de batalha, muito bem construídas.
Dito isso, acho que a proposta de "psicologizar" os personagens não funciona: 1. porque o texto de Shakespeare, mantido em boa parte, é muito mais ação do que psicologia, e isso o enfraquece demais; 2. porque, sendo brutalmente honesto, se torna tedioso ver um texto incrível, como por exemplo os monólogos do Tomorrow e o da Lady Macbeth enlouquecendo, sendo desperdiçado e preso a uma marcação esvaziada. Cenas extremamente potentes no original têm o efeito muito enfraquecido por conta disso.
E diferente do que a maioria disse, pelo que vi aqui, não acho que as atuações dos protagonistas estão tão fortes assim, principalmente por esse ponto que apresentei. Eu esperava bem mais pelo trailer, desde que saiu no ano passado; me decepcionei um pouco. Destacaria Sean Harris como Macduff, que soube aproveitar essa direção mais marcada e introduzir a atuação sem perder o efeito potente que o texto original produz.
É interessante o desfecho proposto, que também não está no original, e tem a ver com o conceito do filme, de que um cargo é apenas um golpe à espreita, o que é bastante atual no cenário político mundial que temos hoje. Shakespeare realmente é atemporal.
Mas no final, apesar de terminar com uma imagem muito forte e que perdura, é um filme com momentos fortes que são enfraquecidos por outros que esfriam muito a atmosfera, tornando o ótimo conceito e visual de certa forma perdidos nessa monotonia. De todo modo, vale muito a pena conferir; como toda obra shakesperiana, para o bem ou para o mal, é necessária.
OBS: Assisti hoje na Reserva Cultural, e fica uma crítica a empresa que fez as legendas, tentando encher de floreios um texto que já é complicado. Totalmente desnecessário e não contribui em nada para o entendimento.
As Sufragistas
4.1 778 Assista AgoraÉ impossível fazer qualquer comentário sem reiterar a importância do que esse filme representa. O tema é extremamente atual, como somos lembrados nos créditos, e a igualdade de gênero em todas as instâncias fica ressoando depois que saímos da sala.
Apesar de ser emocionante e instigante, acho que o desfecho tem problemas. Ao mesmo tempo em que, no começo, somos introduzidos diretamente à " história de algumas trabalhadoras", acho que ele resolve mal o que acontece com elas, mesmo as personagens da Carey Mulligan e da Helena Bonham Carter sendo ficcionais.
Podemos interpretar isso como sendo apenas uma pincelada de vidas individuais dentro de um processo que foi, e é, muito maior, mas mesmo assim, se trata de uma representação e, a meu ver, poderia, sim, ter sido melhor resolvida. De todo modo, é um bom filme, muito importante, como disse no começo. Vale a pena!
PS: Colocar a Meryl Streep no cartaz, sendo que ela tem menos de 2 minutos na tela, é bem propaganda enganosa.
Táxi Teerã
4.0 80 Assista AgoraÉ muito genial! A abertura com o panorama das ruas de Teerã, mostrando que é uma cidade como qualquer outra, quebra preconceitos desde o primeiro quadro. É um filme importante por isso.
Detalhes de direção de arte, como as três meninas de véus com as cores da bandeira do Irã, no final, fazem toda a diferença e constroem uma obra que qualidade e necessária.
A parábola da sua sobrinha, que também faz filmes, também censurada pela professora, mostra onde está esperança que Panahi apresenta com sua obra: nas crianças e na arte. Ótimo!
Ricki and the Flash: De Volta Para Casa
3.2 295 Assista AgoraÉ, gente, não sustenta. Dizer que Meryl está bem no papel? Ok, ela cumpre bem a sua construção de personagem, apesar de achar aquele cabelo e as roupas no geral um nível Miley Cyrus de rock. Ela canta bem? Sim, isso a gente também já sabia.
Agora, o que esse filme traz de novo? Absolutamente nada. A relação com a família é porcamente explorada; a relação com a banda, incluindo o personagem do Rick Springfield, também é superficialíssima; a personagem da Mamie Gummer (que está ótima, aliás) é deixada ao relento... enfim. É um roteiro bem ruinzinho, com um desfecho clichêzérrimo.
E poderiam ter cortado, no mínimo, uns 15 minutos de cenas musicais que não acrescentam em NADA à história.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraFofo <3
Timbuktu
3.8 134 Assista AgoraA cena inicial resume o argumento do filme: a jihad é uma espécie de neocolonialismo. E isso fica mais claro conforme o andamento da narrativa... A mistura de culturas, línguas e povos da África – o que por si já é problemático e cuja conta deve ser mandada aos países europeus – é novamente desafiada pela imposição de comportamento da jihad.
Um ótimo filme de muita força!
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraPassando o fato impressionante de ter sido filmado em 12 anos, não sobra muita coisa. É um filme bonitinho sobre envelhecer.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraAbsolutamente fantástico! Direção e roteiro indescritiveís...
o trecho de Macbeth sendo recitado; a contraposição das duas máscaras que ele usa (do começo e do fim); as constantes quebras da quarta parede; a arte do ator sendo posta em xeque, culminando no final cheio de ironia... A analogia com a carreira do próprio Michael Keaton... enfim... poderia continuar citando tudo, mas resta apenas dizer que Iñarritu simplesmente construiu uma obra prima!
Orgulho e Esperança
4.3 293 Assista AgoraAbsolutamente maravilhoso, me levou às lágrimas! Estética oitentista levada à perfeição, história extremamente cativante, atuações sensíveis, direção certeira, roteiro bem escrito... tudo em sincronia! Bravo!
Ao Farol
3.2 2Bastante fiel ao livro; achei um pouco arrastado na primeira parte, mas ainda assim, vale a pena, especialmente para fãs de Virginia Woolf.
Ótimas atuações, destaque para Michael Gough, Rosemary Harris, e principalmente Suzane Bertish!
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraUm bom filme sobre como tudo é: o tempo e a percepção dele. Tenha controle sobre isso, e você é onipotente.
No quesito argumento, talvez um novo Matrix...?!
Amar, Beber e Cantar
3.0 42 Assista AgoraDestaco a proposta do cenário, que é visualmente interessante.
Acho bom que é colocado o paradoxo entre velhice e juventude, mas falta muito ritmo, achei o filme extremamente longo, e a comédia falha porque falta acidez para ser sarcástica ou timing para ser escracho, então fica num meio termo fraco, que só exacerba ainda mais a falta de ritmo.
The Normal Heart
4.3 1,0K Assista AgoraAtuações se sobressaem, mas o grande protagonista do filme é a luta contra a AIDS. Emocionante e pungente. Muito bom!
Só a cena
do casamento
já mostra que a Julia Roberts, o Matt Bomer e o Mark Ruffalo serão indicados ao Emmy. Aliás, essa cena me destruiu...
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraEu achei interessante humanizarem a Malévola, mesmo.
Mas achei péssimo o fato de a única coisa verdadeiramente "má" que ela fez no filme foi amaldiçoar a menina, tipo wtf?
Se fosse pra deixar ela se arrepender e virar boa de novo, mano, que o Estevão tivesse conseguido invadir a floresta encantada, destruído tudo, só tivessem sobrado alguns daqueles seres (que, diga-se de passagem estão no filme antigo, como o exército dela) e com esse exército, ela fizesse mais maldades...
enfim, eles que são os roteiristas, não eu rs!
Achei que ela foi pouco corrompida para quem se arrependeu tanto...E eu realmente achei forçada a
amizade entre as duas
E deviam ter recriado mais cenas do filme, acho que poderia ter dado mais pano pra manga...
Ela
4.2 5,8K Assista Agoraquem achou que
eles iam se matar no final
põe o dedo aqui rs.
O Casamento de Maria Braun
4.1 58"A Mata Hari do milagre econômico"
genial
O Desespero de Veronika Voss
4.1 47Maravilhoso.
Além do p&b, inclusive do cenário, destaco os ângulos de filmagem, sempre estrategicamente posicionados como se observássemos de longe, como um repórter escondido.
De filme noir a crítica ao studio system, passando pelo abuso de poder e a decadência do pós-nazismo, as referências constroem uma obra fantástica!
Isso sem citar o "filme dentro do filme" e a cena de abertura, que são ótimas sacadas.
A Lei do Desejo
3.8 317 Assista AgoraTem alguma coisa que não fique boa com Ne Me Quitte Pas?! rs
Filme muito bom. Confesso que fiquei muito tenso com aquele final e, na verdade, feliz porque
achei que ele fosse matar o Pablo rs. Quando ele se matou, pensei ufa graças a Deus hahah
O Demônio das Onze Horas
4.2 431 Assista AgoraA divisão em capítulos, os constantes escritos, as intervenções de música, as quebras da trilha e das cenas, as cores, os diálogos afiadíssimos, tudo merece destaque, tudo sensacional. A cena do teatro é simplesmente uma das cenas mais geniais da filmografia do Godard.
O Batedor de Carteiras
3.9 117Não me incomodou nem um pouco o fato de não serem atores profissionais... mesmo porque não acho que todo filme tem que ser um filme "de atores", ou seja, que a atuação seja o destaque. Dito isso, a interpretação do Michel, e dos outros também, mas principalmente ele, coube perfeitamente.
Como já disseram, inspirado em Crime e Castigo, é uma excelente interpretação do tema, com uma trilha sonora simplesmente sublime, que contribuem para um desenrolar hipnótico.
Duplo Suicídio em Amijima
4.2 11Quando li que seria inspirado no bunraku, achei que as intervenções nos atores fossem mais extremas - a la Tambores no Dique - o que eu teria gostado de ver. Mesmo assim, toda a estética do filme é muito interessante e achei que o cenário merece destaque especial, principalmente na parte em que
Jihei volta ao bordel após destruir a sua casa.
Assim como a trilha que constrói a intensidade de cada uma das cenas de forma bem orgânica e instigante, nada invasiva ou despropositada. E a diferença de interpretação dos atores do Oriente e do Ocidente é também um dos pontos altos do filme, muito bom de se ver!
Mamãezinha Querida
3.5 185Acredito totalmente que ela era narcisista e só se importava com si mesma e também que a filha quis se vingar da mãe e exagerou episódios... Enfim, como documento da vida íntima da Joan Crawford é ótimo e muito revelador, mas gente, o filme é muito ruim. A começar pelo texto, que é mal escrito. E principalmente pela interpretação da Faye Dunaway (!!!) Gente, pelamor, como alguém consegue achar isso bom? É um melodrama mexicano sem fim digno de risadas. E a atriz que faz a a filha também é um grande erro, como assim, ela tem 15 anos com cara de 37? kkkk
E eu duvido que na vida real, ela tenha respondido tão bem a mãe, que só fazia xingar e abusar da menina, e ela vinha e chamava ela de Mãezinha... claro que foi pintado para ela ficar de boazinha, mas enfim, nada crível.
Como disse o colega abaixo, é um ótimo filme ruim.
Memória dos Campos
4.6 15Imagens fortíssimas, mas necessárias.
Tem no youtube, sem legenda:
http://www.youtube.com/watch?v=pdUq993AsQc