Se com "L'argent" Bresson nos mostrou a força do capitalismo selvagem, a ganância humana e as mazelas das classes, "The Brass Teapot", através de uma fábula divertida e jovial, questiona o mesmo propósito do mestre do Cinema francês: o poder autodestrutivo do dinheiro, talvez com uma abordagem mais inocente, nonsense, mas, de qualquer forma, funcional.
Grata surpresa!
(Além de referências "nerds" bem sacadas. TLOR, Star Wars...)
...contudo, a cena em que o Theo explode ao saber que o filho está desaparecido e decide então partir em busca dele é realmente excelente! Jurava que a partir daí o filme fosse ganhar um ritmo melhor, mas me decepcionei demais. E momento dos garotos pedindo carona para o festival de música, então? E depois o que acontece no festival... puf! É lamentável de tão ruim.
Um Woody Allen (altamente) bergmaniano, inclusive em seu ritmo e enquadramentos. Aquele início é um dos mais bonitos da carreria do diretor. E um silencioso e denso desfecho, com os closes das atrizes, tão belos, pegando-as de perfil como Bergman muito fez em "Persona", por exemplo.
Referência filosóficas claras à Sartre, "Interiores" é um dos filmes mais conceituais, enigmáticos e existencialista de Woody Allen. Todo um questionamento ético, religoso e amoroso sobre a complexa psiquê humana... e vontade eloquente do homem em aceitar-se.
Em sua estreia em dramas, Allen faz uma obra-prima inesquecível.
Achei que ia ser um dramalhão, acabou sendo um filme inocente, divertido. Lembrou-me "A Guerra dos Botões" e "Os Batutinhas". Peraltices durante a guerra. :)
Cheguei agora da sessão de "Meu Namorado é um Zumbi".
Não se engane! Está sendo vendido como um "novo Crepúsculo", sendo que esta divertida comédia está anos-luz da saga do vampirinho que brilha no sol.
É um filme bem simpático, cheio de referências à cultura pop, com uma ótima trilha-sonora, que vai desde Guns N’ Roses, Scorpions, Bon Iver a Bruce Springsteen e... Bob Dylan!!!
O título original (Warm Bodies) é muito bacana, uma pena traduzirem por aqui como "Meu Namorado é um Zumbi", quando na verdade "Corpos Ardentes" falaria muito mais do que realmente é o filme.
É uma espécie de Romeu e Julieta pós-apocalipse zumbi, ou uma "guerra-fria", que separa o mundo dos vivos e o mundo dos mortos com um imenso "muro de Berlim".
Tem toda aquela pegada meio "indie" (o diretor já exibiu filmes em Sundance), e tomadas realmente bonitas, com uma preocupação estética notável. Tudo muito bem fotografado e iluminado.
Talvez os mais fanáticos por zumbis vão se decepcionar, dizer que aquilo em tela não é zumbi, que zumbi tem que comer cérebro e matar gente, muito sangue, tripas, corações e blá, blá, blá, blá. Eu adoro histórias de zumbis, adoro os mortos-vivos do Romero, do Argento, do Fulci, e até do Zack Snyder! Mas, convenhamos, é sempre muito prazeroso ver uma paródia cheia de vida, que consegue divertir, e até arrancar risadas, tratando desse assunto (Tá aí "Shaun of the Dead" para provar isso).
Logo, um programinha despretensioso, família, com mais uma mensagem clichê - e que brinca com muitos outros clichês - sobre o poder do amor. "Amor é fogo que arde sem se ver..."
Em tempos em que a (falta de) graça está em piadas escatológicas e maliciosas, "Meu Namorado é um Zumbi" surpreende por ser divertido sem ter que mostrar seios, piadas de peido ou pessoas bêbadas fazendo burrada.
É bastante interessante em sua forma, homenageando o cinema mudo. Inegável remetê-lo ao "O Artista", ou ao argentino "La Antena", enquanto estética, mas não tão competente quanto. A fotografia é espetacular, criando um jogo de luz e sombra que enaltece cada plano, bem como sua montagem bastante ágil. Agora, em quesito de roteiro, achei muito irregular. Não deixa de ser criativo, mas não me cativou. Parece que se preocuparam mais com a técnica, e menos com a emoção.
Loucos por Dinheiro
3.3 94 Assista AgoraSe com "L'argent" Bresson nos mostrou a força do capitalismo selvagem, a ganância humana e as mazelas das classes, "The Brass Teapot", através de uma fábula divertida e jovial, questiona o mesmo propósito do mestre do Cinema francês: o poder autodestrutivo do dinheiro, talvez com uma abordagem mais inocente, nonsense, mas, de qualquer forma, funcional.
Grata surpresa!
(Além de referências "nerds" bem sacadas. TLOR, Star Wars...)
O Reencontro
3.5 42 Assista AgoraQuando a trilha é (bem) maior do que o próprio filme.
Supporting Characters
3.2 3Quando não temos controle do "corte final" de nossas vidas.
L
3.4 11É um filme bastante incomum, diria até absurdo.
Como comentaram logo abaixo, é uma obra construída através de símbolos, mas acho que não fui capaz de absorver todos eles.
Conversa muito com um filme francês chamado "Le Monde Vivant", este, mais fácil de digerir.
"L" é uma peça rara. Vale ser descoberto, mas adianto que é impossível, ao término dos créditos, não esboçar um sorriso de escárnio.
A canção final chega a ser cômica, além de pegajosa. "Oh, Mar, magnífico!"
Dentro da Casa
4.1 553 Assista AgoraO "Inception" do voyeurismo.
O trabalho mais seguro, adulto e genial de François Ozon.
Reality - A Grande Ilusão
3.6 44 Assista AgoraUma mistura de De Sica com Visconti.
Esse filme tem uma aura mágica, uma aura de "Belíssima"!
O homem como objeto de consumo. A frustração do estrelismo. A necessidade de sentir-se recluso para mostrar que você existe em frente as câmeras.
A mídia e o seu poder de destruição.
A Busca
3.4 714 Assista AgoraCoincidências demais e os clichês da ausência paterna prejudicam o filme de forma gradativa...
...contudo, a cena em que o Theo explode ao saber que o filho está desaparecido e decide então partir em busca dele é realmente excelente! Jurava que a partir daí o filme fosse ganhar um ritmo melhor, mas me decepcionei demais. E momento dos garotos pedindo carona para o festival de música, então? E depois o que acontece no festival... puf! É lamentável de tão ruim.
Amor à Primeira Mordida
3.5 32Tem momentos bem engraçados, além de uma linda trilha-sonora.
É divertido e vale a pena ser visto. Bem sessão da tarde!
THX 1138
3.5 200 Assista AgoraProvavelmente ele influenciou "A Ilha".
Prefiro "A Ilha".
O Doce Amanhã
3.7 52 Assista AgoraUm filme extremamente denso, mas dirigido com muita leveza, como um conto de fadas.
E o flautista de Hemelin vai levar muita gente para longe, para o "além do filme", ao término da exibição.
Colegas
3.4 606 Assista AgoraVi na Mostra de São Paulo, em Outubro do ano passado, mas até então não tive vontade de escrever sobre esse filme.
E ainda não tenho.
Sukiyaki Western Django
3.5 91Um filme barulhento e cansativo.
Tem tanta pós-produção que me deu enjoo!!
Takashi Miike dessa vez decepcionou.
Interiores
4.0 230Um Woody Allen (altamente) bergmaniano, inclusive em seu ritmo e enquadramentos. Aquele início é um dos mais bonitos da carreria do diretor. E um silencioso e denso desfecho, com os closes das atrizes, tão belos, pegando-as de perfil como Bergman muito fez em "Persona", por exemplo.
Referência filosóficas claras à Sartre, "Interiores" é um dos filmes mais conceituais, enigmáticos e existencialista de Woody Allen. Todo um questionamento ético, religoso e amoroso sobre a complexa psiquê humana... e vontade eloquente do homem em aceitar-se.
Em sua estreia em dramas, Allen faz uma obra-prima inesquecível.
O Olho do Diabo
4.3 90"Nenhum castigo é duro o bastante para quem ama..."
Bergman sempre foi sinônimo de competência.
Gritos e Sussurros
4.3 472Cada plano é como um quadro de Rembrandt, numa mescla de sombras, tons de ocres e um vermelho tão vivo que parece sangrar entre as bordas da tela.
Um Bergman indispensável, voluptuoso, catártico.
A Fonte da Donzela
4.3 219 Assista AgoraQuando Kurosawa encontra Hitchcock em mais uma obra-prima do mestre sueco.
Esperança e Glória
3.8 39 Assista Agora"Thanks, Adolf!" (rs)
Achei que ia ser um dramalhão, acabou sendo um filme inocente, divertido. Lembrou-me "A Guerra dos Botões" e "Os Batutinhas". Peraltices durante a guerra. :)
Sentidos do Amor
4.1 1,2KAbsurdo de genial!
Exemplo de "filme amplamente sensorial".
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista AgoraCheguei agora da sessão de "Meu Namorado é um Zumbi".
Não se engane! Está sendo vendido como um "novo Crepúsculo", sendo que esta divertida comédia está anos-luz da saga do vampirinho que brilha no sol.
É um filme bem simpático, cheio de referências à cultura pop, com uma ótima trilha-sonora, que vai desde Guns N’ Roses, Scorpions, Bon Iver a Bruce Springsteen e... Bob Dylan!!!
O título original (Warm Bodies) é muito bacana, uma pena traduzirem por aqui como "Meu Namorado é um Zumbi", quando na verdade "Corpos Ardentes" falaria muito mais do que realmente é o filme.
É uma espécie de Romeu e Julieta pós-apocalipse zumbi, ou uma "guerra-fria", que separa o mundo dos vivos e o mundo dos mortos com um imenso "muro de Berlim".
Tem toda aquela pegada meio "indie" (o diretor já exibiu filmes em Sundance), e tomadas realmente bonitas, com uma preocupação estética notável. Tudo muito bem fotografado e iluminado.
Talvez os mais fanáticos por zumbis vão se decepcionar, dizer que aquilo em tela não é zumbi, que zumbi tem que comer cérebro e matar gente, muito sangue, tripas, corações e blá, blá, blá, blá. Eu adoro histórias de zumbis, adoro os mortos-vivos do Romero, do Argento, do Fulci, e até do Zack Snyder! Mas, convenhamos, é sempre muito prazeroso ver uma paródia cheia de vida, que consegue divertir, e até arrancar risadas, tratando desse assunto (Tá aí "Shaun of the Dead" para provar isso).
Logo, um programinha despretensioso, família, com mais uma mensagem clichê - e que brinca com muitos outros clichês - sobre o poder do amor. "Amor é fogo que arde sem se ver..."
Em tempos em que a (falta de) graça está em piadas escatológicas e maliciosas, "Meu Namorado é um Zumbi" surpreende por ser divertido sem ter que mostrar seios, piadas de peido ou pessoas bêbadas fazendo burrada.
Melhor que o Carnaval!! (argh!)
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraMeus olhos mudaram de cor.
Branca de Neve
4.1 124 Assista AgoraÉ bastante interessante em sua forma, homenageando o cinema mudo. Inegável remetê-lo ao "O Artista", ou ao argentino "La Antena", enquanto estética, mas não tão competente quanto.
A fotografia é espetacular, criando um jogo de luz e sombra que enaltece cada plano, bem como sua montagem bastante ágil. Agora, em quesito de roteiro, achei muito irregular. Não deixa de ser criativo, mas não me cativou. Parece que se preocuparam mais com a técnica, e menos com a emoção.
Mama
3.0 2,8K Assista AgoraTão ruim quanto ao curta-metragem.
Hotel Transilvânia
3.6 1,5K Assista AgoraBem divertido! ;)
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraOrgasmo cinematográfico!