Ruim demais. Já começou a me irritar na primeira cena, quando o narrador altera o texto do primeiro parágrafo do livro do Fitzgerald para algo mais fácil e tolo. Gosto do DiCaprio. Tobey McGuire dá sono. Gosto da ousadia da trilha sonora. Gosto da ousadia nos efeitos, mas é irregular e leva a existência de cenas vergonhosas. O saldo é negativo.
eu tô na página certa? fantástico documentário sobre glauber e sua obra. tem defeitos, tem um quê didático - que não combina com a figura de Glauber e, uma vez o diretor quis deixar bem clara sua relação com o homenageado, possui algumas legendas com um tom melancólico e açucarado. todavia, não entendo como alguém pode se manter impassível diante de qualquer registro do pensamento e da vida desse que foi um dos nossos maiores artistas.
bela merda. a boa fotografia e a presença de Darín, mais uma vez excelente, não compensam o roteiro ruim, que liga diversos personagens com histórias complexas, mas superficialmente exploradas. algumas interpretações medianas, sobretudo do jovem ladrão. e ainda tem a sequência tosca de ação/assalto. eu adoro melodramas, mas a meu ver o diretor perdeu a mão feio neste aqui.
Um drama cruel que se converte em melodrama feliz no último minuto do segundo tempo. Para mim, o moço aqui embaixo disse tudo. este seria a história de amor mais cruel se acabasse ali pelos 70 minutos quando,
alex e katherine saem das ruínas de pompeia, à beira do divórcio e ela: a vida é curta ele: por isso devemos aproveita-la bem (!!!!!)
mas segue-se a isso uma bonita sequencia na qual o casal tem seu carro preso por uma manifestação religiosa e ambos, a pé, são carregados para dentro dela: sucumbem. Creem e se sujeitam a ideia de amor com a mesma fé daquele povo adorando nossa senhora. Isso é bom, isso é ruim, isso é felicidade? Há beleza no amor cego?
Comparo esse filme com "Capote". Dois filmes com tom biográfico, que retratam determinado recorte na história dos protagonistas. E ambos atraem muitos expectadores mais pela atuação em do ator principal - nesse caso willians, e lá seymour hoffman (sic?) - do que pelo enredo em si. porque pra mim o enredo foi sem-graça.
olha... considerando a inexistência de uma leva de bons filmes de ação brasileiros, e considerando as boas atuações e o enredo bem bolado, acho que posso dizer que é muito bom, embora tenha uma pegada adolescente, com a presença de vários clichês, que me irritou.
um filme bem cru, sem grandes movimentações de câmera ou trilha sonora. talvez seja o melhor jeito de filmar uma história também crua, contando-a sem uma gota de compaixão. um ótimo filme que traz consigo reflexões bem distintas: o choque político, cultural e ecônomico entre países pobres da áfrica e ricos da europa, e de como isso resulta num jogo exploratório de "compensação". Exploração do dinheiro em troca da exploração do corpo. Sobretudo um filme sobre a felicidade, de como o humano a busca, e de como a busca em lugares errados (ou da forma errada).
acho que esse negócio de comparar com Babel não tá com nada. E "Crash", pelo amor de deus, não. 360 não tem 10% do melodrama que é Crash. muitas coisas nos levam a isso, a essa comparação, inclusive o cartaz do filme, mas acho que não é por aí o caminho. Esqueci disso e achei este um filme muito bom, com excelentes interpretações, exceto a dos brasileiros, que deixaram a desejar. não tá com nada pq o roteiro não pretende conectar todos numa mesma história, de forma tão direta, como em babel. Aqui é mais leve. 360 não é significa apenas ligação de pessoas distantes. 360 são os ciclos que acontecem, a todo momento, em tudo que é canto. o amor nascendo, o amor acabando, gente se sacrificando por dinheiro, gente matando por dinheiro. os papéis e ofícios estão aí e nunca mudam, só mudam as pessoas que nele se revezam. E esse não era o objetivo pricipal de filmes como Crash e Babel. boa atuação do Meirelles, embora eu ache que ele não esteja conseguindo colocar tanto sua marca autoral como fez nos filmes brasileiros.
cacete, que filmaço. (primeiro que vejo do schrader e acho que vai ser o único, pq fui olhar a sua lista de filmes e, potz!, nada me atrai). Linda trilha de philip glass e uma montagem muito legal que entrelaça a narração do fatídico dia do harakiri com cenas da vida e formação de mishima e cenas de alguns de seus livros encenados dentro do filme (o filme me deu uma baita vontade de ler "Cavalos Roubados").
tudo lindo, tema, fotografia, trilha e por aí vai. adorei a experiência de ver dois homens dançando tango como um casal. e que peça pregou esse diretor melindroso no final, hein.
fiquei com a impressão que ele poderia ter outro ritmo, menos lento. que poderia ser melhor editado e montado. mas é muito bom, emociona e não tem como não amar.
muito delicado, gostei muito. só não gostei muito de algumas breguices. não me refiro à trilha ou ao mundo da pam, obviamente bregas. falo de algumas falas e das atuações. (provavelmente tbém intencionais, mas não curti muito)
sou desses que tem That Thing You do! no mp3, rs. o filme é bem simpático, legal de se ver. Aviso: é simpático e banal como um grande hit dos anos 60. quem só curte cultices, que passe longe.
do começo ao fim uma emoção muito forte e inesperada, pq não se espera mta emoção diante de um documentário que pretende mostrar a situação das escolas no brasil e que não é apelativo. emociona demais a história de esforço de alunos fadados ao fracasso, o caso dos professores desvalorizados e ainda sim persistentes, emociona a história dos alunos que não se esforçam também, pq a gente vê e sente porque não se esforçam. essencial aos profissionais da educação e recomendado a todos as outras pessoas, pela enorme carga de humanidade dessas histórias.
daí eu vejo um filme, acho bonito, divertido, mas nada extraordinário e o qualifico. e passam uns dias e volta o filme à cabeça. pensa, pensa, pensa, pra então voltar e aumentar um pouco as estrelinhas. alguém aqui embaixo lembrou de bagda café. o filme me lembrou também. diferentes, mas em ambos há personagens querendo recomeçar a vida - e que seja de um jeito bem mais vivo dessa vez! As cenas que rolam no café, exageradas e cômicas passam bem essa sensação (e ajudam a lembrar mais ainda de Bagdá). Atriz que faz Alice está ótima, a trilha é linda e tem aquele clássico matador, "Where or When". (que tbem é a canção principal de The Future, da July Miranda). se inda faltarem motivos, tem aquele barbudo de olhos bem pequenos e azuis.
A sinopse está errada. O protagonista não é editor de livros. É analista de sistemas ou algo assim. Quanto ao filme, é uma ótima mistura de comédia e suspense. Uma sucessão de azares do protagonista que oprimem demais quem assiste. Como diz o Matheus aqui abaixo, é humor negro dos bons!
Caí nesse filme sem pesquisar e aí tomei uma surpresa. Achei que era uma adaptação tradicional da peça de Lorca para uma narrativa cinematográfica. Não era o que eu esperava e não traz o que costumo pedir ao cinema, mas gostei muito. Porque é muito bonito e tocante. (como tudo vindo de Lorca) É um belo exemplo de metalinguagem, Saura usa o cinema para registrar e narrar a peça Bodas de Sangre por meio de um espetáculo de dança flamenca. O enredo está concentrado na peça de dança, trágica história de amantes, com toda a poesia e teatro que há (é mais que dança) na cultura flamenca. E a narrativa, de Saura, é esse enredo sendo aos poucos montado, a transformação dos criadores em criaturas, o espectador acompanhando a fronteira mínima que há entre atores/dançarinos/personagens. despierte la novia, despierte. Ay!
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraRuim demais. Já começou a me irritar na primeira cena, quando o narrador altera o texto do primeiro parágrafo do livro do Fitzgerald para algo mais fácil e tolo. Gosto do DiCaprio. Tobey McGuire dá sono. Gosto da ousadia da trilha sonora. Gosto da ousadia nos efeitos, mas é irregular e leva a existência de cenas vergonhosas. O saldo é negativo.
Glauber, o Filme - Labirinto do Brasil
3.7 17eu tô na página certa? fantástico documentário sobre glauber e sua obra. tem defeitos, tem um quê didático - que não combina com a figura de Glauber e, uma vez o diretor quis deixar bem clara sua relação com o homenageado, possui algumas legendas com um tom melancólico e açucarado. todavia, não entendo como alguém pode se manter impassível diante de qualquer registro do pensamento e da vida desse que foi um dos nossos maiores artistas.
A Dançarina e o Ladrão
3.5 102bela merda. a boa fotografia e a presença de Darín, mais uma vez excelente, não compensam o roteiro ruim, que liga diversos personagens com histórias complexas, mas superficialmente exploradas. algumas interpretações medianas, sobretudo do jovem ladrão. e ainda tem a sequência tosca de ação/assalto. eu adoro melodramas, mas a meu ver o diretor perdeu a mão feio neste aqui.
A Dama de Shanghai
4.0 103 Assista Agorauma boa direção que não salva um roteiro ruim.
Romance na Itália
3.9 34Um drama cruel que se converte em melodrama feliz no último minuto do segundo tempo. Para mim, o moço aqui embaixo disse tudo. este seria a história de amor mais cruel se acabasse ali pelos 70 minutos quando,
alex e katherine saem das ruínas de pompeia, à beira do divórcio e
ela: a vida é curta
ele: por isso devemos aproveita-la bem
(!!!!!)
mas segue-se a isso uma bonita sequencia na qual o casal tem seu carro preso por uma manifestação religiosa e ambos, a pé, são carregados para dentro dela: sucumbem. Creem e se sujeitam a ideia de amor com a mesma fé daquele povo adorando nossa senhora. Isso é bom, isso é ruim, isso é felicidade? Há beleza no amor cego?
Sete Dias com Marilyn
3.7 1,7K Assista AgoraFilme fraco, insosso. Gostei muito das atuações, exceto do jovem que faz o Colin, que não me pareceu capaz de passar o sentimento
de desilusão do personagem diante do "fim".
Comparo esse filme com "Capote". Dois filmes com tom biográfico, que retratam determinado recorte na história dos protagonistas. E ambos atraem muitos expectadores mais pela atuação em do ator principal - nesse caso willians, e lá seymour hoffman (sic?) - do que pelo enredo em si. porque pra mim o enredo foi sem-graça.
2 Coelhos
4.0 2,7K Assista Agoraolha... considerando a inexistência de uma leva de bons filmes de ação brasileiros, e considerando as boas atuações e o enredo bem bolado, acho que posso dizer que é muito bom, embora tenha uma pegada adolescente, com a presença de vários clichês, que me irritou.
Paraíso: Amor
3.7 70 Assista Agoraum filme bem cru, sem grandes movimentações de câmera ou trilha sonora. talvez seja o melhor jeito de filmar uma história também crua, contando-a sem uma gota de compaixão. um ótimo filme que traz consigo reflexões bem distintas: o choque político, cultural e ecônomico entre países pobres da áfrica e ricos da europa, e de como isso resulta num jogo exploratório de "compensação". Exploração do dinheiro em troca da exploração do corpo. Sobretudo um filme sobre a felicidade, de como o humano a busca, e de como a busca em lugares errados (ou da forma errada).
360
3.4 928 Assista Agoraacho que esse negócio de comparar com Babel não tá com nada. E "Crash", pelo amor de deus, não. 360 não tem 10% do melodrama que é Crash. muitas coisas nos levam a isso, a essa comparação, inclusive o cartaz do filme, mas acho que não é por aí o caminho. Esqueci disso e achei este um filme muito bom, com excelentes interpretações, exceto a dos brasileiros, que deixaram a desejar. não tá com nada pq o roteiro não pretende conectar todos numa mesma história, de forma tão direta, como em babel. Aqui é mais leve. 360 não é significa apenas ligação de pessoas distantes. 360 são os ciclos que acontecem, a todo momento, em tudo que é canto. o amor nascendo, o amor acabando, gente se sacrificando por dinheiro, gente matando por dinheiro. os papéis e ofícios estão aí e nunca mudam, só mudam as pessoas que nele se revezam. E esse não era o objetivo pricipal de filmes como Crash e Babel. boa atuação do Meirelles, embora eu ache que ele não esteja conseguindo colocar tanto sua marca autoral como fez nos filmes brasileiros.
Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos
4.0 32cacete, que filmaço.
(primeiro que vejo do schrader e acho que vai ser o único, pq fui olhar a sua lista de filmes e, potz!, nada me atrai).
Linda trilha de philip glass e uma montagem muito legal que entrelaça a narração do fatídico dia do harakiri com cenas da vida e formação de mishima e cenas de alguns de seus livros encenados dentro do filme (o filme me deu uma baita vontade de ler "Cavalos Roubados").
Tango
3.8 37 Assista Agoratudo lindo, tema, fotografia, trilha e por aí vai.
adorei a experiência de ver dois homens dançando tango como um casal.
e que peça pregou esse diretor melindroso no final, hein.
Raul - O Início, o Fim e o Meio
4.1 707fiquei com a impressão que ele poderia ter outro ritmo, menos lento. que poderia ser melhor editado e montado. mas é muito bom, emociona e não tem como não amar.
Gosto de Cereja
4.0 225 Assista Agoraai.
Minha Vida em Cor-de-Rosa
4.3 394 Assista Agoramuito delicado, gostei muito. só não gostei muito de algumas breguices. não me refiro à trilha ou ao mundo da pam, obviamente bregas. falo de algumas falas e das atuações. (provavelmente tbém intencionais, mas não curti muito)
O Sopro do Coração
4.0 97gosto mais do cartaz vermelho. u.u
The Wonders: O Sonho Não Acabou
3.9 563sou desses que tem That Thing You do! no mp3, rs.
o filme é bem simpático, legal de se ver. Aviso: é simpático e banal como um grande hit dos anos 60. quem só curte cultices, que passe longe.
Do Mundo Nada Se Leva
4.2 111 Assista Agoralindjo!
Pro Dia Nascer Feliz
4.3 255do começo ao fim uma emoção muito forte e inesperada, pq não se espera mta emoção diante de um documentário que pretende mostrar a situação das escolas no brasil e que não é apelativo. emociona demais a história de esforço de alunos fadados ao fracasso, o caso dos professores desvalorizados e ainda sim persistentes, emociona a história dos alunos que não se esforçam também, pq a gente vê e sente porque não se esforçam. essencial aos profissionais da educação e recomendado a todos as outras pessoas, pela enorme carga de humanidade dessas histórias.
Alice Não Mora Mais Aqui
3.8 167 Assista Agoradaí eu vejo um filme, acho bonito, divertido, mas nada extraordinário e o qualifico. e passam uns dias e volta o filme à cabeça. pensa, pensa, pensa, pra então voltar e aumentar um pouco as estrelinhas.
alguém aqui embaixo lembrou de bagda café. o filme me lembrou também. diferentes, mas em ambos há personagens querendo recomeçar a vida - e que seja de um jeito bem mais vivo dessa vez!
As cenas que rolam no café, exageradas e cômicas passam bem essa sensação (e ajudam a lembrar mais ainda de Bagdá). Atriz que faz Alice está ótima, a trilha é linda e tem aquele clássico matador, "Where or When". (que tbem é a canção principal de The Future, da July Miranda). se inda faltarem motivos, tem aquele barbudo de olhos bem pequenos e azuis.
Depois de Horas
4.0 457 Assista AgoraA sinopse está errada. O protagonista não é editor de livros. É analista de sistemas ou algo assim. Quanto ao filme, é uma ótima mistura de comédia e suspense. Uma sucessão de azares do protagonista que oprimem demais quem assiste. Como diz o Matheus aqui abaixo, é humor negro dos bons!
Bodas de Sangue
4.1 46 Assista AgoraCaí nesse filme sem pesquisar e aí tomei uma surpresa. Achei que era uma adaptação tradicional da peça de Lorca para uma narrativa cinematográfica.
Não era o que eu esperava e não traz o que costumo pedir ao cinema, mas gostei muito. Porque é muito bonito e tocante. (como tudo vindo de Lorca)
É um belo exemplo de metalinguagem, Saura usa o cinema para registrar e narrar a peça Bodas de Sangre por meio de um espetáculo de dança flamenca. O enredo está concentrado na peça de dança, trágica história de amantes, com toda a poesia e teatro que há (é mais que dança) na cultura flamenca. E a narrativa, de Saura, é esse enredo sendo aos poucos montado, a transformação dos criadores em criaturas, o espectador acompanhando a fronteira mínima que há entre atores/dançarinos/personagens. despierte la novia, despierte. Ay!
Uma Lição de Amor
3.8 17own
Possessão
3.9 591todo tenso, desde a trilha da primeira cena. louco, louco. para se rever.
Miramar
3.1 6memórias sentimentais?