- Por que é tão difícil pra você aceitar minhas ordens, se você é só uma máquina? - Apenas uma máquina? Isso é como dizer que você é apenas um macaco. Um macaco muito violento.
Algumas pessoas acharam muita viagem a extensão da influência da nanotecnologia sobre a matéria orgânica e inorgânica, mas a verdade é que alguns futurólogos e cientistas estimam que num futuro não muito distante começaremos a manipular as coisas justamente dessa forma radical. http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-43/so-no-site/ray-kurzweil-e-o-mundo-que-nos-espera
Até agora to sem saber o que achar desse filme. Achei muito viajante. Geralmente a gente precisa de uma suspensão de descrença pra ver a maioria dos filmes desse estilo, mas nesse é demais. Achei meio sem propósito. Sei lá.
O Tolkien criou uma das maiores histórias já contadas e o Peter Jackson souber colocar isso em imagens como ninguém mais talvez conseguisse.
Gosto dessas histórias que remontam ao que existe de mais primitivo em nós. Primitivo não no sentido pejorativo, mas no sentido de que temos potencialidades que podem ser desenvolvidas. A Terra Média é um mundo fictício, mas é inspirado na nossa Idade Média e na Antiguidade também, talvez épocas em que as pessoas estavam mais nuas e cruas frentes aos perigos mortais da vida cotidiana, o que, como consequência, formava todo um tipo diferente de indivíduo...indivíduos que valorizavam a vida que podia ser curta, terrível e letal, ou que poderia ser longa, sábia, cheia de laços sinceros etc.
Fora o lance da Jornada do Herói, que eu adoro e que tem de montão nas histórias do Tolkien. Bilbo é o exemplo do homem simples, que vive no mundo comum e que parte, corajosamente, para uma jornada rumo ao desconhecido, rumo a desafios. E nessa jornada ele descobre coisas sobre si, coisas que nem sabia...é quase literalmente forjado pelas dificuldades do caminho, até que se depara com uma nova experiência iluminadora sobre si mesmo a respeito do mundo e seu lugar nele....daí volta ao lugar comum de onde partiu, mas modificado para sempre.
Interestelar é simplesmente o melhor filme do ano. Combina referências à física teórica e cosmologia para compor o plano de fundo de ficção científica, que necessariamente necessita de explicações (dã) científicas detalhadas. Esse excesso de explicações foi um defeito, para muitos espectadores. Mas deve-se levar em conta que o próprio estilo de ficção científica tem essa marca, não só no cinema, mas também em clássicos literários como os livros de Isaac Asimov e Arthur C. Clark. O que pode ser criticado, portanto, é a maneira como a coisa é feita, que pode ser de bom ou mal gosto. Em minha opinião, Interestelar satisfaz a todas as expectativas de todo aquele fã que sonha em ver no cinema muitas das questões abordadas por Carl Sagan na série Cosmos. E isso foi feito com muita qualidade, pelo menos na minha visão. Claro, existe um recurso a mais aqui e ali pra tornar a história mais conectada, mas nada disso ofende a intenção realista da obra.
As representações gráficas de coisas que simplesmente nunca ninguém conseguiu ver com telescópios dos mais avançados, como o buraco de minhoca e o buraco negro, foram muito convincentes. Na maioria das vezes, buracos negros são representados como buracos no espaço, literalmente. No entanto, não é de hoje que os físicos dizem que a aparência dele deve ser a de uma bola negra em 3D, pela própria natureza da geometria do espaço-tempo. Enfim, achei "realista" (entre aspas porque a referência para realidade aí é apenas os cálculos dos cosmólogos).
O filme também se destaca pela presença do drama tanto familiar quanto específico, no sentido de que aquela situação representa questões existenciais do mais alto nível para a espécie humana também. Até onde iríamos para salvar a humanidade, se isso significasse sacrificar os entes mais próximos de nós? Em momentos como esse conseguiríamos deixar de lado de vez o pensamento provinciano de uma espécie de primata que evoluiu em meio à savanas, em grupos de poucas coalizões e familiares, e passar a pensar em termos de espécie?
A única coisa que pareceu problemática no filme foi a "louca" que deu no personagem do Matt Damon. O que foi exatamente aquela tentativa de roubar a nave e matar o protagonista? Eu entendi a motivação para ele mentir sobre a possibilidade de o planeta em questão ter condições para sustentar uma colônia humana, mas daí isso ocasionar a sequência de eventos que seguem pareceu meio complicado de elucidar.
Dá continuidade à originalidade dos filmes anteriores.
Vi muitas pessoas falando que o primeiro, A origem, era melhor ou pior. Não dá pra comparar. O primeiro mostrava qual revolução científica tornou possível que algumas unidades de primatas se tornassem diferentes, mais inteligentes. O segundo já mostra um conjunto deles, já estabelecidos num protótipo de sociedade - provavelmente num número parecido com o dos grupamentos ancestrais de Homo sapiens.
Dá pra ver ali o nascimento de uma mentalidade muito "humana", pra não dizer muito tipicamente primata, com as conquistas territoriais, arrogância, guerra, negociações e a presença, também, das posturas contrárias, concretizadas na figura do excelente Cesar.
Finalmente um filme feito sem a rapidez da perspectiva de uma sequência. Esse filme teve um bom balanço entre as cenas de luta e os diálogos importantes para a solidificação do enredo; ao contrário do primeiro filme, que nem mostrou o Capitão lutando como soldado na Segunda Guerra Mundial, praticamente, apesar de ter dado um bom embasamento pra origem do personagem.
E, como no primeiro, foi feito de forma a não ressaltar o ufanismo norte americano, o que deixaria o filme bem caído. pelo contrário, Steve Rogers é mostrado o tempo todo como aquele que parece ter sido iludido com os princípios propagandeados pelos EUA em meados do século XX. Filme foda.
De certa forma Robocop me surpreendeu. Quando vi nos trailers aquele traje estilo Capitão Nascimento robotizado misturado com Comandos em Ação, quase tive um treco. E além disso ele parecia se mover como uma espécie de ninja, tinha uma "motoca" e eu temia que ele aparecesse com uma espada (HAHA)!
Robocop é um personagem aparentemente datado. Apesar de eu ter reclamado inicialmente da roupagem do novo, seria impensável para nossa noção atual de tecnologia ter um como o antigo. Precisávamos de um mais moderno mas que ainda conseguisse manter toda a metáfora homem-máquina que o original aborda.
Acho que esse filme conseguiu fazer isso de forma muito eficiente. Eles ainda tentam aprofundar certas questões que hoje são debatidas dentro da comunidade de filósofos da mente e neurocientistas: somos mesmo o nosso cérebro? Tudo pode ser reduzido - ou explicado - pela atividade cerebral? Como? Uma máquina pode ser considerada humana se funcionar como um cérebro? Terá ela uma mente nesse caso? O que aconteceria, então, se fundíssemos homem e máquina num híbrido que preserva aspectos de ambos? Aliás, foi uma grata surpresa ter no filme nomes como Dennett e Kim, filósofos que trabalham realmente nessas dessas reflexões.
Ainda traz questionamentos sobre o uso da polícia como tática de diminuição de crimes. Ao que parece, o filme retrata uma Detroit que não trabalha em projetos à longo prazo, mais profundos, e tenta compensar isso com estratégias paliativas. Essa é uma metáfora que não perde a validade, e está especialmente presente hoje no Rio de Janeiro e outras capitais.
Enfim, o filme me surpreendeu, apesar de não ter sido um reboot muito fiel ao original. Prefiro encará-los como filmes diferentes.
Não achei um filme genial, mas ele conta com uma boa história e boas atuações. Só achava que a história poderia ter ficado menos lenta em certos trechos.
Mas a preciosidade dele diz respeito principalmente a elucidação da diferença entre processos de criminalização (da ordem do social) e de incriminação (legal). Mesmo depois de ter sido absolvido pela polícia, as pessoas continuaram hostilizando-o; isso é algo muito presente em nosso cotidiano, principalmente quando envolve certos crimes cujas pessoas são mais sensíveis: pedofilia, estupro etc. Além disso, aprendamos também que criancinhas nem sempre dizem a verdade.
Como muitas pessoas aqui já disseram, é um filme com poucas surpresas, mas achei muito interessante o modo como o personagem principal é estruturado.
Um fato óbvio é que Marshall é uma parte do próprio Brooks. Esse alter ego paralelo é uma espécie de personificação da cisão que o "eu" do personagem sofre. Os pensamentos de ambos os "personagens" vem de uma única unidade que é a mente de Brooks, mas ele experiencia seu lado serial killer como se fosse uma parte separada de si mesmo.
É algo que acontece comumente em quadros esquizofrênicos, em que o sujeito experiencia seus próprios pensamentos como se fossem pensamentos vindos de fora, de outras pessoas, entidades ou seja lá o que for.
Eu ia dizer que tratar-se-ia de um típico serial killer psicopata, mas ele está longe de ser um psicopata; está mais para algum tipo de psicose, provavelmente com fundo genético
Filme sensacional. Não sei se era digno do Oscar de 2013, pois tinham filmes melhores e retirando este fato, não sei se faz o estilo de filme que a academia premia. Mas, independente de premiações, é um filme sobre uma aventura real. Uma jornada pessoal de um "arqueólogo experimental" tentando mostrar seu ponto, mostrando que ciência não deve ser feita na quietude de um escritório, mas na exploração. Fico me perguntando o quanto que uma jornada longa e limítrofe quanto essa pode acrescentar a um indivíduo. Com certeza, independente de ter comprovado sua teoria, as vidas dos tripulantes jamais foi a mesma.
Como filme achou que foi uma obra ótima. Belos realistas efeitos especiais, maquiagem impecável. Mas algo que me incomodou bastante foi aquele indício de romance ou seja lá o que foi aquilo, entre uma elfa e um anão. Please. E isso é algo que não está no livro; e por falar nisso, eu não gosto de avaliar uma adaptação baseando-me na comparação com o livro, pois são linguagens diferentes mesmo, não pode ser igualzinho. O problema é que dessa vez parece que a 'la plata' falou mais alto e Peter Jackson resolveu estender um filme pequeno e transformá-lo numa trilogia desnecessariamente.
Assim, a necessidade de inflar a história surgiu - e ele inflou com cenas absurdas como essa do anão e da elfa, e outras como o falso suspense na cena em que a comitiva chega à montanha sem ainda se dar conta de que deviam esperar a luz da lua para a entrada se revelar.
A propósito, escrevi um textinho bem legal sobre O Hobbit, quem quiser conferir: http://www.nerdworkingbr.blogspot.com.br/2014/01/a-jornada-heroica-de-bilbo.html
Quem for forte o suficiente, veja esse documentário inteiro. Eu não consegui. Repenso profundamente a opção do vegetarianismo depois de ver coisas assim - porque ver é uma experiência muito mais decisiva do que só ouvir alguém falando sobre.
E o pior é ainda ter de ler os comentários de pessoas dizendo que todos que se compadecem da dor dos animais são hipócritas que não ajudam crianças nos sinais de trânsito. Aff...tá, porque não dar uma esmola (pra uma criança que provavelmente está sendo controlada por um adulto explorador ou por um responsável pinguço) é uma falta de moralidade e respeito muito maior do que matar um animal da forma MAIS DOLOROSA possível e propagandear o método usado como o mais indolor e misericordioso.
Na boa, se vc faz um ranking sobre qual vida sobre este planeta tem mais valor num sentido absoluto, vc está cometendo o mesmo erro que os nazistas (que é só o grupo mais conhecido que fez algo do tipo, nem de perto o único e talvez o pior) cometeram décadas atrás - que com certeza são tipos de pessoas às quais vc critica veementemente, pois criticar nazistas é um clichê social amplamente difundido.
Em The Purge (2013), as pessoas devem ser boazinhas, compassivas e gentis durante 364 dias do ano. Isso é possível graças à apenas um dia do ano, onde toda a raiva contida pode ser expurgada.
Será que na vida real invertemos as coisas e usamos um único dia do ano, o Natal, para expurgar toda a compaixão e amabilidade que não conseguimos manifestar ao longo do ano? E mais que isso: será que esse dia acaba se tornando uma espécie de desculpa para tudo de ruim que fazemos na maior parte do tempo?
Achei muito melhor que o primeiro. A história estava mais coerente, apesar de não ter sido nada muito profundo. Uma bola fora que acho digno citar é a apelação pra esse tipo de vilão estilo "Félix". Todos sempre afetados, sarcásticos, piadistas e amargos. Tá enchendo o saco já.
Agente do Futuro
2.8 272 Assista Agora- Por que é tão difícil pra você aceitar minhas ordens, se você é só uma máquina?
- Apenas uma máquina? Isso é como dizer que você é apenas um macaco. Um macaco muito violento.
O Predestinado
4.0 1,6K Assista AgoraUm dos filmes mais mindfuck sobre viagem no tempo que eu já vi.
Depois disso só posso ficar matutando sobre a ótima sequência de filmes que o Ethan Hawke vem fazendo, e sobre uma musiquinha muito reveladora.
Transcendence: A Revolução
3.2 1,1K Assista AgoraAlgumas pessoas acharam muita viagem a extensão da influência da nanotecnologia sobre a matéria orgânica e inorgânica, mas a verdade é que alguns futurólogos e cientistas estimam que num futuro não muito distante começaremos a manipular as coisas justamente dessa forma radical. http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-43/so-no-site/ray-kurzweil-e-o-mundo-que-nos-espera
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraAté agora to sem saber o que achar desse filme. Achei muito viajante. Geralmente a gente precisa de uma suspensão de descrença pra ver a maioria dos filmes desse estilo, mas nesse é demais. Achei meio sem propósito. Sei lá.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraO Tolkien criou uma das maiores histórias já contadas e o Peter Jackson souber colocar isso em imagens como ninguém mais talvez conseguisse.
Gosto dessas histórias que remontam ao que existe de mais primitivo em nós. Primitivo não no sentido pejorativo, mas no sentido de que temos potencialidades que podem ser desenvolvidas. A Terra Média é um mundo fictício, mas é inspirado na nossa Idade Média e na Antiguidade também, talvez épocas em que as pessoas estavam mais nuas e cruas frentes aos perigos mortais da vida cotidiana, o que, como consequência, formava todo um tipo diferente de indivíduo...indivíduos que valorizavam a vida que podia ser curta, terrível e letal, ou que poderia ser longa, sábia, cheia de laços sinceros etc.
Fora o lance da Jornada do Herói, que eu adoro e que tem de montão nas histórias do Tolkien. Bilbo é o exemplo do homem simples, que vive no mundo comum e que parte, corajosamente, para uma jornada rumo ao desconhecido, rumo a desafios. E nessa jornada ele descobre coisas sobre si, coisas que nem sabia...é quase literalmente forjado pelas dificuldades do caminho, até que se depara com uma nova experiência iluminadora sobre si mesmo a respeito do mundo e seu lugar nele....daí volta ao lugar comum de onde partiu, mas modificado para sempre.
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraSó eu que achei esse filme meio WTF?
Interestelar
4.3 5,7K Assista Agorahttp://consciencia.ano-zero.com/2014/11/27/interestelar/
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraInterestelar é simplesmente o melhor filme do ano. Combina referências à física teórica e cosmologia para compor o plano de fundo de ficção científica, que necessariamente necessita de explicações (dã) científicas detalhadas. Esse excesso de explicações foi um defeito, para muitos espectadores. Mas deve-se levar em conta que o próprio estilo de ficção científica tem essa marca, não só no cinema, mas também em clássicos literários como os livros de Isaac Asimov e Arthur C. Clark. O que pode ser criticado, portanto, é a maneira como a coisa é feita, que pode ser de bom ou mal gosto. Em minha opinião, Interestelar satisfaz a todas as expectativas de todo aquele fã que sonha em ver no cinema muitas das questões abordadas por Carl Sagan na série Cosmos. E isso foi feito com muita qualidade, pelo menos na minha visão. Claro, existe um recurso a mais aqui e ali pra tornar a história mais conectada, mas nada disso ofende a intenção realista da obra.
As representações gráficas de coisas que simplesmente nunca ninguém conseguiu ver com telescópios dos mais avançados, como o buraco de minhoca e o buraco negro, foram muito convincentes. Na maioria das vezes, buracos negros são representados como buracos no espaço, literalmente. No entanto, não é de hoje que os físicos dizem que a aparência dele deve ser a de uma bola negra em 3D, pela própria natureza da geometria do espaço-tempo. Enfim, achei "realista" (entre aspas porque a referência para realidade aí é apenas os cálculos dos cosmólogos).
O filme também se destaca pela presença do drama tanto familiar quanto específico, no sentido de que aquela situação representa questões existenciais do mais alto nível para a espécie humana também. Até onde iríamos para salvar a humanidade, se isso significasse sacrificar os entes mais próximos de nós? Em momentos como esse conseguiríamos deixar de lado de vez o pensamento provinciano de uma espécie de primata que evoluiu em meio à savanas, em grupos de poucas coalizões e familiares, e passar a pensar em termos de espécie?
A única coisa que pareceu problemática no filme foi a "louca" que deu no personagem do Matt Damon. O que foi exatamente aquela tentativa de roubar a nave e matar o protagonista? Eu entendi a motivação para ele mentir sobre a possibilidade de o planeta em questão ter condições para sustentar uma colônia humana, mas daí isso ocasionar a sequência de eventos que seguem pareceu meio complicado de elucidar.
Transcendence: A Revolução
3.2 1,1K Assista AgoraE aí? O Will continua ou não sendo o mesmo de antes do upload?
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraDá continuidade à originalidade dos filmes anteriores.
Vi muitas pessoas falando que o primeiro, A origem, era melhor ou pior. Não dá pra comparar. O primeiro mostrava qual revolução científica tornou possível que algumas unidades de primatas se tornassem diferentes, mais inteligentes. O segundo já mostra um conjunto deles, já estabelecidos num protótipo de sociedade - provavelmente num número parecido com o dos grupamentos ancestrais de Homo sapiens.
Dá pra ver ali o nascimento de uma mentalidade muito "humana", pra não dizer muito tipicamente primata, com as conquistas territoriais, arrogância, guerra, negociações e a presença, também, das posturas contrárias, concretizadas na figura do excelente Cesar.
Senhores do Crime
3.9 446 Assista AgoraFilme fodão de máfia russa com o Aragorn.
Coração Louco
3.7 544 Assista AgoraEsse foi o filme simples e despretensioso mais legal que já assisti.
E uma ótima pedida pra quem gosta do true country.
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraFinalmente um filme feito sem a rapidez da perspectiva de uma sequência. Esse filme teve um bom balanço entre as cenas de luta e os diálogos importantes para a solidificação do enredo; ao contrário do primeiro filme, que nem mostrou o Capitão lutando como soldado na Segunda Guerra Mundial, praticamente, apesar de ter dado um bom embasamento pra origem do personagem.
E, como no primeiro, foi feito de forma a não ressaltar o ufanismo norte americano, o que deixaria o filme bem caído. pelo contrário, Steve Rogers é mostrado o tempo todo como aquele que parece ter sido iludido com os princípios propagandeados pelos EUA em meados do século XX. Filme foda.
Oldboy: Dias de Vingança
2.8 828 Assista AgoraÉ um daqueles filmes fenomenais, mas que perdeu um pouco a qualidade devido às cenas de luta desnecessárias. Perturbador...
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraDe certa forma Robocop me surpreendeu. Quando vi nos trailers aquele traje estilo Capitão Nascimento robotizado misturado com Comandos em Ação, quase tive um treco. E além disso ele parecia se mover como uma espécie de ninja, tinha uma "motoca" e eu temia que ele aparecesse com uma espada (HAHA)!
Robocop é um personagem aparentemente datado. Apesar de eu ter reclamado inicialmente da roupagem do novo, seria impensável para nossa noção atual de tecnologia ter um como o antigo. Precisávamos de um mais moderno mas que ainda conseguisse manter toda a metáfora homem-máquina que o original aborda.
Acho que esse filme conseguiu fazer isso de forma muito eficiente. Eles ainda tentam aprofundar certas questões que hoje são debatidas dentro da comunidade de filósofos da mente e neurocientistas: somos mesmo o nosso cérebro? Tudo pode ser reduzido - ou explicado - pela atividade cerebral? Como? Uma máquina pode ser considerada humana se funcionar como um cérebro? Terá ela uma mente nesse caso? O que aconteceria, então, se fundíssemos homem e máquina num híbrido que preserva aspectos de ambos? Aliás, foi uma grata surpresa ter no filme nomes como Dennett e Kim, filósofos que trabalham realmente nessas dessas reflexões.
Ainda traz questionamentos sobre o uso da polícia como tática de diminuição de crimes. Ao que parece, o filme retrata uma Detroit que não trabalha em projetos à longo prazo, mais profundos, e tenta compensar isso com estratégias paliativas. Essa é uma metáfora que não perde a validade, e está especialmente presente hoje no Rio de Janeiro e outras capitais.
Enfim, o filme me surpreendeu, apesar de não ter sido um reboot muito fiel ao original. Prefiro encará-los como filmes diferentes.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraNão achei um filme genial, mas ele conta com uma boa história e boas atuações. Só achava que a história poderia ter ficado menos lenta em certos trechos.
Mas a preciosidade dele diz respeito principalmente a elucidação da diferença entre processos de criminalização (da ordem do social) e de incriminação (legal). Mesmo depois de ter sido absolvido pela polícia, as pessoas continuaram hostilizando-o; isso é algo muito presente em nosso cotidiano, principalmente quando envolve certos crimes cujas pessoas são mais sensíveis: pedofilia, estupro etc. Além disso, aprendamos também que criancinhas nem sempre dizem a verdade.
Instinto Secreto
3.6 445 Assista AgoraComo muitas pessoas aqui já disseram, é um filme com poucas surpresas, mas achei muito interessante o modo como o personagem principal é estruturado.
Um fato óbvio é que Marshall é uma parte do próprio Brooks. Esse alter ego paralelo é uma espécie de personificação da cisão que o "eu" do personagem sofre. Os pensamentos de ambos os "personagens" vem de uma única unidade que é a mente de Brooks, mas ele experiencia seu lado serial killer como se fosse uma parte separada de si mesmo.
É algo que acontece comumente em quadros esquizofrênicos, em que o sujeito experiencia seus próprios pensamentos como se fossem pensamentos vindos de fora, de outras pessoas, entidades ou seja lá o que for.
Eu ia dizer que tratar-se-ia de um típico serial killer psicopata, mas ele está longe de ser um psicopata; está mais para algum tipo de psicose, provavelmente com fundo genético
- já que sua filha manifesta a mesma sede por sangue.
Expedição Kon Tiki
3.9 282 Assista AgoraFilme sensacional. Não sei se era digno do Oscar de 2013, pois tinham filmes melhores e retirando este fato, não sei se faz o estilo de filme que a academia premia. Mas, independente de premiações, é um filme sobre uma aventura real. Uma jornada pessoal de um "arqueólogo experimental" tentando mostrar seu ponto, mostrando que ciência não deve ser feita na quietude de um escritório, mas na exploração. Fico me perguntando o quanto que uma jornada longa e limítrofe quanto essa pode acrescentar a um indivíduo. Com certeza, independente de ter comprovado sua teoria, as vidas dos tripulantes jamais foi a mesma.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraÉ Oscaaaaaaar!!!!
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraComo filme achou que foi uma obra ótima. Belos realistas efeitos especiais, maquiagem impecável. Mas algo que me incomodou bastante foi aquele indício de romance ou seja lá o que foi aquilo, entre uma elfa e um anão. Please. E isso é algo que não está no livro; e por falar nisso, eu não gosto de avaliar uma adaptação baseando-me na comparação com o livro, pois são linguagens diferentes mesmo, não pode ser igualzinho. O problema é que dessa vez parece que a 'la plata' falou mais alto e Peter Jackson resolveu estender um filme pequeno e transformá-lo numa trilogia desnecessariamente.
Assim, a necessidade de inflar a história surgiu - e ele inflou com cenas absurdas como essa do anão e da elfa, e outras como o falso suspense na cena em que a comitiva chega à montanha sem ainda se dar conta de que deviam esperar a luz da lua para a entrada se revelar.
A propósito, escrevi um textinho bem legal sobre O Hobbit, quem quiser conferir: http://www.nerdworkingbr.blogspot.com.br/2014/01/a-jornada-heroica-de-bilbo.html
Terráqueos
4.5 450Quem for forte o suficiente, veja esse documentário inteiro. Eu não consegui.
Repenso profundamente a opção do vegetarianismo depois de ver coisas assim - porque ver é uma experiência muito mais decisiva do que só ouvir alguém falando sobre.
E o pior é ainda ter de ler os comentários de pessoas dizendo que todos que se compadecem da dor dos animais são hipócritas que não ajudam crianças nos sinais de trânsito. Aff...tá, porque não dar uma esmola (pra uma criança que provavelmente está sendo controlada por um adulto explorador ou por um responsável pinguço) é uma falta de moralidade e respeito muito maior do que matar um animal da forma MAIS DOLOROSA possível e propagandear o método usado como o mais indolor e misericordioso.
Na boa, se vc faz um ranking sobre qual vida sobre este planeta tem mais valor num sentido absoluto, vc está cometendo o mesmo erro que os nazistas (que é só o grupo mais conhecido que fez algo do tipo, nem de perto o único e talvez o pior) cometeram décadas atrás - que com certeza são tipos de pessoas às quais vc critica veementemente, pois criticar nazistas é um clichê social amplamente difundido.
Uma Noite de Crime
3.2 2,2K Assista AgoraEm The Purge (2013), as pessoas devem ser boazinhas, compassivas e gentis durante 364 dias do ano. Isso é possível graças à apenas um dia do ano, onde toda a raiva contida pode ser expurgada.
Será que na vida real invertemos as coisas e usamos um único dia do ano, o Natal, para expurgar toda a compaixão e amabilidade que não conseguimos manifestar ao longo do ano? E mais que isso: será que esse dia acaba se tornando uma espécie de desculpa para tudo de ruim que fazemos na maior parte do tempo?
http://www.nerdworkingbr.blogspot.com.br/2013/12/expurgo-no-natal.html
A Vida de David Gale
4.2 947 Assista Agora“Um homem que não encontrou em sua vida um motivo para perdê-la, é um pobre homem”. ~Provérbio Árabe
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraAchei muito melhor que o primeiro. A história estava mais coerente, apesar de não ter sido nada muito profundo. Uma bola fora que acho digno citar é a apelação pra esse tipo de vilão estilo "Félix". Todos sempre afetados, sarcásticos, piadistas e amargos. Tá enchendo o saco já.