Gostei da representação dos anos 90, as roupas, a proporção da tela. Mas sempre me incomodo com esses filmes em que o personagem faz de tudo pra mudar quem ele é pra ser aceito em um grupo. E o fato de mulheres só aparecerem na narrativa nos papéis de "mãe" e "par romântico/sexual". Odiei o modo como Stevie gritou com a mãe dele no carro.
Fiz o cálculo e o diretor de mid90s teria, nos anos 90, quase a mesma idade do protagonista. Seria o filme um subproduto da realização de suas fantasias de pré-adolescente embebedadas de nostalgia? Especialmente aquela cena agoniantemente sexual demais pra idade do guri com aquela adolescente bem mais velha...
Como eu geralmente marco filmes pra ver muito tempo depois de ler a sinopse, justamente pra não saber sobre o que é o filme, tive essa pira de shippar o "Sunburn" com o Ruben por causa de uma cena em que estavam só os dois na loja de skates e o Ruben repete o termo "faggot" vezes demais e parece comprometido a ensinar o Stevie sobre coisas que ele não pode dizer ou fazer pras pessoas não acharem que ele é gay. E depois ele se afastou. Foi a segunda vez que minha mente fanfiqueira se perguntou se tratava-se de um filme LGBT. Num universo desprovido de masculinidade frágil e homofobia, eles teriam dado um casal bonitinho.
Vou admitir que a primeira coisa que me fez querer assistir esse filme, adicionalmente ao fato de adorar comédias românticas & filmes LGBT, foi o nome "Harry" estar já no título. Não há quem tire da minha mente que essa narrativa sofreu forte influência da cultura directioner (principalmente larrie) fanfiqueira de mais de meia década atrás. Além dos nomes Harry, Zach (que não apenas é parecido com "Zayn", mas é literalmente como ele é chamado na historinha do clipe Best Song Ever) e Sam vindo de Louis TomlinSAM (ok, forcei nesse mas enfim kkkk), houveram muitas coincidências entre o personagem Harry e o "personagem original" Harry Styles. Em primeiro lugar, o nome: [Harry] Turpin e [Harry] Styles tem o mesmo número de letras. Ambos têm cabelo encaracolado, se atraem tanto por mulheres como por homens e já tiveram a fama de "manwhore", além de serem universalmente considerados bastante atraentes. E sobre a história ter sido muito provavelmente baseado nas teorias Larry (junção romântica dos nomes Louis e Harry, para leigos), as coincidências continuam:
eles se conhecem há muito tempo, fazem parte do mesmo grupo de amigos, Louis/Sam é o mais "voz fina" e "ficar com uma pessoa só" e Harry/Harry o mais "voz grossa" que fica com várias pessoas, todas as idas e vindas, entre demonstrar carinho e em seguida bloquear o outro por meses e assim vai.
A certo ponto eu já estava surtando por qualquer detalhezinho besta que fortificasse a minha conspiração, desde o Harry falando "I was just staring in his DiReCtIOn" até o fato do nome Stasia ser praticamente o mesmo da protagonista de 50 Tons de Cinza, que é assumidamente baseado em uma fanfic (de Crepúsculo, but still). E a cereja no topo do bolo que só as Larry shippers que foram longe demais assim como eu vão entender: em certo momento o Sam disse a palavra "obviously" (!).
A trilha sonora desse filme foi um absoluto deleite e quando começou a tocar Nice To Meet Ya (needless to say, cantado pelo ex-membro da 1D Niall Horan), o surto foi grande o suficiente pra eu nem ter prestado atenção no motivo
da discussão do Sam com o Harry naquela cena da festa.
Por motivos pessoais em relação a essa música, por ela conectar o filme explicitamente com a One Direction de certa maneira e porque ela é tão boa e se encaixou maravilhosamente na narrativa.
É isto. Aquelas pré-adolescentes de 2012 cresceram e se tornaram cineastas.
THIS IS STRAIGHT (GAY) UP FANFICTION.
p.s.: o estilo da Stasia, tanto no sentido do cabelo dela que é perfeito e os diversos tons de rosa que ela usa (naquela primeira cena, crushei) nas roupas e fios como também na personalidade dela de,
Apenas duas coisas fizeram valer a pena assistir esse filme: o jeito que o João olha pra Ana e aquele plano lindo das mãos deles se entrelaçando quando eles tavam deitados.
Acho que no final a química é tudo. Se quem fizesse o John Ambrosia fosse o Noah Centineo e quem fizesse o Peter fosse Jordan Fisher, eu ia adorar o final [não consigo simpatizar com o Noah, mas gostaria de poder]
Pensei duas vezes e: não importa tanto o Noah, só queria que ela
Nossa, faz muito sentido que o diretor desse filme tenha mais de oitenta anos porque a experiência de o assistir foi uma mistura de ver atores jovens que eu gosto atuando vibrantemente e assistir um filme de décadas atrás agoniante e problemático
"Have you ever been with someone and you stay up until, like, 4:00 a.m., just talking about everything? Like how you're both super scared of getting old and what it felt like the first time you saw The Goblet of Fire, and you're just like, 'I can't believe I get to exist at the same time as you'?"
Esse filme foi tão estranhamente desagradável que eu mal consigo me lembrar do que acontece — e tendo revisto metade do The Last Jedi hoje percebi que amo o VIII e estou triste com o que fizeram com o IX. Não sei quantas estrelinhas dar pra essa coisa.
Sei que eu estava assistindo no cinema e a cada cena eu tinha a sensação de querer ir logo para a próxima porque aquela estava desconfortável, mas quando chegava na próxima eu tinha a mesma sensação e assim foi até o final
Um filme que te faz lembrar de vários assédios que tu sofreu na vida, perceber que TODAS as mulheres e meninas já sofreram assédio de uma maneira ou outra enquanto a maioria dos homens estão desesforçosamente fazendo as egípcias e abstraindo a culpa deles mesmos (consigo ouvir a voz do meu pai rindo tranquilo argumentando que mulheres feias ou mal-amadas querem ouvir elogios nas ruas e aí você não sabe onde fica a maçã do rosto da sociedade patriarcal que corrobora com isso pra poder dar um socão de realidade lá)
Eu ia manter meus comentários para mim mesma por saber que eu amo Turma da Mônica way too much pra não me incomodar com uma adaptação live-action do universo do bairro do Limoeiro e afins e de verdade fico feliz que esse filme tenha sido concebido, mas vou fazer isso de qualquer maneira. Não li a graphic novel sobre a qual o roteiro do filme foi escrito, então qualquer crítica equivocada ao filme como obra anônima pode acontecer etc etc. Primeiro que: a história gira completamente em torno no Cebolinha, como se ele fosse o protagonista solo e isso me deixou chateada pois definitivamente coadjuvizou a Mônica e a Magali na história (o Cascão menos porque eles estão sempre juntos e tal). Segundo que uma coisa que eu sempre amei nos gibis é que os personagens têm uns trejeitos e linguagens muito loucas, o que é o mais engraçado na Turma da Mônica. No filme, todo mundo é meio normal, humano demais (exceto o Louco, óbvio). E terceiro, a narrativa não tem uma progressão poderosa e é toda meio clichê e certinha e previsível. Sei lá, mesmo não esperando tanto assim, tive a sensação de que faltou coisa. Um P.S.: sou toda Mônica + Cebolinha, mas como assim um menino de supostamente sete anos de idade já tem aquela sensação de que tá todo mundo namorando e ele sozinho sabe??? Por fim, a atuação das crianças foi boa, mas às vezes eu ficava agoniada porque parecia que a câmera só tava lá, uns 20 segundos de close esperando um deles começar a chorar, tipo VAMO DAR UMA CORTADINHA AQUI? Tá, ÚLTIMA coisinha: gostei bastante da escolha de só colocar músicas brasileiras no filme, especialmente porque pra mim a Turma da Mônica é O AUGE da cultura brasileira infantil e NENHUM outro país pode superá-la.
Resolvi assistir o primeiro filme da Barbie (aquele dos anos 80 estou deliberadamente desconsiderando porque não faz parte... só não faz parte) e me deparei com uma única versão brasileira (dublagem brasileira >>> dublagem original) de baixíssima qualidade provavelmente gravada diretamente de um VHS e que cortava umas partes – que fui completando com uma igualmente horrível versão original no YouTube (mals a pirataria, mas eu não pagaria R$9,90 pra assistir com qualidade, até porque mesmo ela tem uma estética de videogame de anos atrás). Não lembrava de absolutamente nada da história, só lembrava que não gostava muito dele quando criança, e meio que continuo pensando isso. Havia esquecido como os primeiros filmes da Barbie eram sérios e obscuros e as pessoas eram "desenhadas" de modo ultrabonequificado. Enfim, sobre a narrativa: a tia da Clara é simplesmente a melhor personagem de todo o filme, adorei a influência dela sobre a sobrinha. A Clara é meio reprimida pelo avô porque ele acha que uma moça deve ser prática e não sonhadora, e a tia dela chega cheia de histórias e esperança de um futuro em que a garota poderá sair e experienciar tudo na vida assim como ela própria. Eu ri na hora que o carinha indiano ficou surpreso e disse "É o príncipe Eric!" porque ele era amigo do Eric e deveria ter reconhecido a voz dele antes, mas logo em seguida fiquei embasbacada com o "plot twist" de que
, então on my face! A história é baseada em um balé russo, então claro que há vários momentos em que nada acontece além de pessoas dançarem, o que particularmente não sou muito fã – sou bem mais musicais da Barbie.
🎵 You're the best thing I never knew I needeeeeed 🎵
Não sei como eu demorei tanto pra ver esse filme... quando eu era criança tinha até um álbum de figurinhas de A Princesa e o Sapo, então algumas cenas eu reconheci apesar de nunca tê-las visto em movimento kkkk Mas achei as coisas meio sinistras demais, o pântano, as sombras, aquelas criaturas maléficas etc foram coisas que me deixaram meio com medo meio agoniada. E o romance que já é anunciado no título achei morno. A Tiana é uma mulher incrível, talentosa, encantadora e o Naveen, folgado e mulherengo, provavelmente nem merecia ela. Ele é mais lindo que Flynn Rider, mas bem mais irritante. E pensar que ela teria desistido do seu grande sonho – o qual ela batalhou TANTO pra realizar – pra poder ficar com um homem. Além disso, eu teria curtido bem mais se o filme tivesse como foco o trabalho duro da Tiana pra abrir seu restaurante e não as fugas sem fim de crocodilos, caçadores e vilões. Último, mas não menos importante, item que não gostei muito em A Princesa e o Sapo foram as músicas. Sei lá, não me senti cativada por elas. Talvez se eu tivesse assistido o filme em outro momento da minha vida eu teria dado mais estrelinhas.
P.S.: No começo tive a impressão de que quem escreveu aquela série Coisa Mais Linda se inspirou nesse filme hahaha
Começou com um potencial tão bom... uns planos de alta qualidade e a ideia na minha cabeça de que ia ser uma ficção científica muito louca e gostosinha, e acabou sendo só mais um filme brasileiro nos moldes de "filme brasileiro"
Descobri o significado da frase "o único defeito é que acaba" assistindo esse filme. Chorei um monte, ainda estou chorando, e isso que faziam semanas que eu não chorava. Não sei se fico esperançosa de que algum dia eu encontre alguém que eu ame desse jeito ou se eu fico desesperada porque nunca vou encontrar.
Era o meu filme favorito na infância e não decepcionou na reassistida. História comovente, músicas incríveis, roupas lindas e um romance super shippável (mas os narizes das mulheres me incomodaram porque são MINÚSCULOS muito plastificados sério que desnecessário)
Enquanto eu assistia esse filme eu ficava pensando "THERE'S NO WAY THIS WAS MADE BY A WOMAN" e para a minha surpresa: foi dirigido por uma mulher. Uma história supostamente comédica sobre as desventuras sexuais de um garoto branco hétero "nerd" (só porque não age de modo confiante a princípio e usa óculos), temperada com uma grande dose de objetificação misógina de mulheres (com certeza está longe de passar no teste de Bechdel), reforçando padrões de beleza feminina absurdos, sendo incomedidamente gordofóbico e levemente homofóbico. Me deu vibes de um filme dos anos 90 ou 2000 (daqueles pouco politicamente conscientes), parecido com Scott Pilgrim contra o mundo só que bem pior. O que eu posso dizer de bom sobre: a edição é divertida.
Geralmente sou contra filmes LGBT (acho que esse pode ser considerado, né?) que acabam "mal", mas esse o fez de um jeito tão realista, doloroso e gostosinho que eu adorei, mais do que se tivesse acabado "bem" (com os dois juntos cof)
Eu me entreti bastante com o filme, especialmente com a linguagem narrativa e visual, mas algumas coisas me incomodaram. Senti que o final chegou do nada e as resoluções foram insuficientes, especialmente nas interações da Nadine com sua melhor amiga e a sua mãe.
Ela se comportou de maneira egoísta e mal-criada com as duas quase que no filme inteiro pra depois tudo se resolver com ela simplesmente se desculpando com o irmão? E arranjando um boy? (eu gostei do menino, mas a relação dos dois podia ter sido desenvolvida um pouquinho melhor)
Clichês previsíveis à parte, me senti lendo um livro bem gostosinho e adolescente ou assistindo esse filme no cinema com 14 anos.
Considerado por mim o último da época de ouro da Barbie, provavelmente o meu filme favorito da franquia. É irritante, contudo, que as garotas tenham que performar tanta feminilidade mesmo enquanto lutam - apesar de que eu não tinha essa visão quando eu assisti esse filme aos nove/dez anos, e quando brincava de mosqueteira por causa desse filme eu não me sentia nadinha coagida a performar essa feminilidade. É muito mais bem feito que os filmes anteriores da Barbie, em questão de CGI, movimentos de câmera e até na linguagem mais jovial e descontraída.
Anos 90
3.9 503Gostei da representação dos anos 90, as roupas, a proporção da tela. Mas sempre me incomodo com esses filmes em que o personagem faz de tudo pra mudar quem ele é pra ser aceito em um grupo. E o fato de mulheres só aparecerem na narrativa nos papéis de "mãe" e "par romântico/sexual". Odiei o modo como Stevie gritou com a mãe dele no carro.
Fiz o cálculo e o diretor de mid90s teria, nos anos 90, quase a mesma idade do protagonista. Seria o filme um subproduto da realização de suas fantasias de pré-adolescente embebedadas de nostalgia? Especialmente aquela cena agoniantemente sexual demais pra idade do guri com aquela adolescente bem mais velha...
Como eu geralmente marco filmes pra ver muito tempo depois de ler a sinopse, justamente pra não saber sobre o que é o filme, tive essa pira de shippar o "Sunburn" com o Ruben por causa de uma cena em que estavam só os dois na loja de skates e o Ruben repete o termo "faggot" vezes demais e parece comprometido a ensinar o Stevie sobre coisas que ele não pode dizer ou fazer pras pessoas não acharem que ele é gay. E depois ele se afastou. Foi a segunda vez que minha mente fanfiqueira se perguntou se tratava-se de um filme LGBT. Num universo desprovido de masculinidade frágil e homofobia, eles teriam dado um casal bonitinho.
Unicórnio
3.0 51A fotografia é espetacularmente linda... só a história que não entendi nada.
Algo Sobre Harry
3.4 91Vou admitir que a primeira coisa que me fez querer assistir esse filme, adicionalmente ao fato de adorar comédias românticas & filmes LGBT, foi o nome "Harry" estar já no título. Não há quem tire da minha mente que essa narrativa sofreu forte influência da cultura directioner (principalmente larrie) fanfiqueira de mais de meia década atrás. Além dos nomes Harry, Zach (que não apenas é parecido com "Zayn", mas é literalmente como ele é chamado na historinha do clipe Best Song Ever) e Sam vindo de Louis TomlinSAM (ok, forcei nesse mas enfim kkkk), houveram muitas coincidências entre o personagem Harry e o "personagem original" Harry Styles. Em primeiro lugar, o nome: [Harry] Turpin e [Harry] Styles tem o mesmo número de letras. Ambos têm cabelo encaracolado, se atraem tanto por mulheres como por homens e já tiveram a fama de "manwhore", além de serem universalmente considerados bastante atraentes. E sobre a história ter sido muito provavelmente baseado nas teorias Larry (junção romântica dos nomes Louis e Harry, para leigos), as coincidências continuam:
eles se conhecem há muito tempo, fazem parte do mesmo grupo de amigos, Louis/Sam é o mais "voz fina" e "ficar com uma pessoa só" e Harry/Harry o mais "voz grossa" que fica com várias pessoas, todas as idas e vindas, entre demonstrar carinho e em seguida bloquear o outro por meses e assim vai.
A certo ponto eu já estava surtando por qualquer detalhezinho besta que fortificasse a minha conspiração, desde o Harry falando "I was just staring in his DiReCtIOn" até o fato do nome Stasia ser praticamente o mesmo da protagonista de 50 Tons de Cinza, que é assumidamente baseado em uma fanfic (de Crepúsculo, but still). E a cereja no topo do bolo que só as Larry shippers que foram longe demais assim como eu vão entender: em certo momento o Sam disse a palavra "obviously" (!).
A trilha sonora desse filme foi um absoluto deleite e quando começou a tocar Nice To Meet Ya (needless to say, cantado pelo ex-membro da 1D Niall Horan), o surto foi grande o suficiente pra eu nem ter prestado atenção no motivo
da discussão do Sam com o Harry naquela cena da festa.
É isto. Aquelas pré-adolescentes de 2012 cresceram e se tornaram cineastas.
THIS IS STRAIGHT (GAY) UP FANFICTION.
p.s.: o estilo da Stasia, tanto no sentido do cabelo dela que é perfeito e os diversos tons de rosa que ela usa (naquela primeira cena, crushei) nas roupas e fios como também na personalidade dela de,
a princípio, não namorar efetivamente, mas sair com a mesma pessoa por meses e depois acabar super apaixonada por alguém e casando
[spoiler][/spoiler]
Modo Avião
2.8 243 Assista AgoraApenas duas coisas fizeram valer a pena assistir esse filme: o jeito que o João olha pra Ana e aquele plano lindo das mãos deles se entrelaçando quando eles tavam deitados.
Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você
3.1 482 Assista AgoraAcho que no final a química é tudo. Se quem fizesse o John Ambrosia fosse o Noah Centineo e quem fizesse o Peter fosse Jordan Fisher, eu ia adorar o final [não consigo simpatizar com o Noah, mas gostaria de poder]
Pensei duas vezes e: não importa tanto o Noah, só queria que ela
tivesse ficado com o John mesmo, a história deles com a casa de árvore e ler Harry Potter na sexta série foi muito fofa.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 614 Assista AgoraSó não dou menos de três estrelinhas por causa das roupas, os sotaques e o fato de que
o homem morreu no final.
Um Dia de Chuva em Nova York
3.2 295 Assista AgoraNossa, faz muito sentido que o diretor desse filme tenha mais de oitenta anos porque a experiência de o assistir foi uma mistura de ver atores jovens que eu gosto atuando vibrantemente e assistir um filme de décadas atrás agoniante e problemático
Deixe a Neve Cair
2.8 275 Assista Agora"Have you ever been with someone and you stay up until, like, 4:00 a.m., just talking about everything? Like how you're both super scared of getting old and what it felt like the first time you saw The Goblet of Fire, and you're just like, 'I can't believe I get to exist at the same time as you'?"
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraEsse filme foi tão estranhamente desagradável que eu mal consigo me lembrar do que acontece — e tendo revisto metade do The Last Jedi hoje percebi que amo o VIII e estou triste com o que fizeram com o IX. Não sei quantas estrelinhas dar pra essa coisa.
Sei que eu estava assistindo no cinema e a cada cena eu tinha a sensação de querer ir logo para a próxima porque aquela estava desconfortável, mas quando chegava na próxima eu tinha a mesma sensação e assim foi até o final
Chega de Fiu Fiu
4.3 16Um filme que te faz lembrar de vários assédios que tu sofreu na vida, perceber que TODAS as mulheres e meninas já sofreram assédio de uma maneira ou outra enquanto a maioria dos homens estão desesforçosamente fazendo as egípcias e abstraindo a culpa deles mesmos (consigo ouvir a voz do meu pai rindo tranquilo argumentando que mulheres feias ou mal-amadas querem ouvir elogios nas ruas e aí você não sabe onde fica a maçã do rosto da sociedade patriarcal que corrobora com isso pra poder dar um socão de realidade lá)
O Pagador de Promessas
4.3 365 Assista Agorao diálogo do Zé com o padre logo no começo: uma obra-prima literária com gostinho doce de brasilidade
a representação de todas as mulheres no filme e o modo como elas são tratadas: uma lástima.
Cinco Graças
4.3 329 Assista AgoraUm filme que te faz sentir privilegiada & te faz sentir nojo da humanidade
Turma da Mônica: Laços
3.6 607 Assista AgoraEu ia manter meus comentários para mim mesma por saber que eu amo Turma da Mônica way too much pra não me incomodar com uma adaptação live-action do universo do bairro do Limoeiro e afins e de verdade fico feliz que esse filme tenha sido concebido, mas vou fazer isso de qualquer maneira. Não li a graphic novel sobre a qual o roteiro do filme foi escrito, então qualquer crítica equivocada ao filme como obra anônima pode acontecer etc etc. Primeiro que: a história gira completamente em torno no Cebolinha, como se ele fosse o protagonista solo e isso me deixou chateada pois definitivamente coadjuvizou a Mônica e a Magali na história (o Cascão menos porque eles estão sempre juntos e tal). Segundo que uma coisa que eu sempre amei nos gibis é que os personagens têm uns trejeitos e linguagens muito loucas, o que é o mais engraçado na Turma da Mônica. No filme, todo mundo é meio normal, humano demais (exceto o Louco, óbvio). E terceiro, a narrativa não tem uma progressão poderosa e é toda meio clichê e certinha e previsível. Sei lá, mesmo não esperando tanto assim, tive a sensação de que faltou coisa. Um P.S.: sou toda Mônica + Cebolinha, mas como assim um menino de supostamente sete anos de idade já tem aquela sensação de que tá todo mundo namorando e ele sozinho sabe??? Por fim, a atuação das crianças foi boa, mas às vezes eu ficava agoniada porque parecia que a câmera só tava lá, uns 20 segundos de close esperando um deles começar a chorar, tipo VAMO DAR UMA CORTADINHA AQUI? Tá, ÚLTIMA coisinha: gostei bastante da escolha de só colocar músicas brasileiras no filme, especialmente porque pra mim a Turma da Mônica é O AUGE da cultura brasileira infantil e NENHUM outro país pode superá-la.
Amigas de Colégio
3.4 216! Acho que a inspiração todinha de Everything Sucks foi nesse filme !
a cena delas saindo do banheiro >>>>>>>>>>>>> all
Barbie: O Quebra-Nozes
3.0 149 Assista AgoraResolvi assistir o primeiro filme da Barbie (aquele dos anos 80 estou deliberadamente desconsiderando porque não faz parte... só não faz parte) e me deparei com uma única versão brasileira (dublagem brasileira >>> dublagem original) de baixíssima qualidade provavelmente gravada diretamente de um VHS e que cortava umas partes – que fui completando com uma igualmente horrível versão original no YouTube (mals a pirataria, mas eu não pagaria R$9,90 pra assistir com qualidade, até porque mesmo ela tem uma estética de videogame de anos atrás). Não lembrava de absolutamente nada da história, só lembrava que não gostava muito dele quando criança, e meio que continuo pensando isso. Havia esquecido como os primeiros filmes da Barbie eram sérios e obscuros e as pessoas eram "desenhadas" de modo ultrabonequificado. Enfim, sobre a narrativa: a tia da Clara é simplesmente a melhor personagem de todo o filme, adorei a influência dela sobre a sobrinha. A Clara é meio reprimida pelo avô porque ele acha que uma moça deve ser prática e não sonhadora, e a tia dela chega cheia de histórias e esperança de um futuro em que a garota poderá sair e experienciar tudo na vida assim como ela própria. Eu ri na hora que o carinha indiano ficou surpreso e disse "É o príncipe Eric!" porque ele era amigo do Eric e deveria ter reconhecido a voz dele antes, mas logo em seguida fiquei embasbacada com o "plot twist" de que
a Clara era a princesa Caramelo o tempo todo
Ratos insolentes!
A Princesa e o Sapo
3.6 911 Assista Agora🎵 You're the best thing I never knew I needeeeeed 🎵
Não sei como eu demorei tanto pra ver esse filme... quando eu era criança tinha até um álbum de figurinhas de A Princesa e o Sapo, então algumas cenas eu reconheci apesar de nunca tê-las visto em movimento kkkk Mas achei as coisas meio sinistras demais, o pântano, as sombras, aquelas criaturas maléficas etc foram coisas que me deixaram meio com medo meio agoniada. E o romance que já é anunciado no título achei morno. A Tiana é uma mulher incrível, talentosa, encantadora e o Naveen, folgado e mulherengo, provavelmente nem merecia ela. Ele é mais lindo que Flynn Rider, mas bem mais irritante. E pensar que ela teria desistido do seu grande sonho – o qual ela batalhou TANTO pra realizar – pra poder ficar com um homem. Além disso, eu teria curtido bem mais se o filme tivesse como foco o trabalho duro da Tiana pra abrir seu restaurante e não as fugas sem fim de crocodilos, caçadores e vilões. Último, mas não menos importante, item que não gostei muito em A Princesa e o Sapo foram as músicas. Sei lá, não me senti cativada por elas. Talvez se eu tivesse assistido o filme em outro momento da minha vida eu teria dado mais estrelinhas.
P.S.: No começo tive a impressão de que quem escreveu aquela série Coisa Mais Linda se inspirou nesse filme hahaha
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraComeçou com um potencial tão bom... uns planos de alta qualidade e a ideia na minha cabeça de que ia ser uma ficção científica muito louca e gostosinha, e acabou sendo só mais um filme brasileiro nos moldes de "filme brasileiro"
Imagine Eu e Você
3.7 743Descobri o significado da frase "o único defeito é que acaba" assistindo esse filme. Chorei um monte, ainda estou chorando, e isso que faziam semanas que eu não chorava. Não sei se fico esperançosa de que algum dia eu encontre alguém que eu ame desse jeito ou se eu fico desesperada porque nunca vou encontrar.
Barbie em a Princesa da Ilha
3.3 63 Assista AgoraEra o meu filme favorito na infância e não decepcionou na reassistida. História comovente, músicas incríveis, roupas lindas e um romance super shippável (mas os narizes das mulheres me incomodaram porque são MINÚSCULOS muito plastificados sério que desnecessário)
Oh, Ramona!
2.0 147Enquanto eu assistia esse filme eu ficava pensando "THERE'S NO WAY THIS WAS MADE BY A WOMAN" e para a minha surpresa: foi dirigido por uma mulher. Uma história supostamente comédica sobre as desventuras sexuais de um garoto branco hétero "nerd" (só porque não age de modo confiante a princípio e usa óculos), temperada com uma grande dose de objetificação misógina de mulheres (com certeza está longe de passar no teste de Bechdel), reforçando padrões de beleza feminina absurdos, sendo incomedidamente gordofóbico e levemente homofóbico. Me deu vibes de um filme dos anos 90 ou 2000 (daqueles pouco politicamente conscientes), parecido com Scott Pilgrim contra o mundo só que bem pior. O que eu posso dizer de bom sobre: a edição é divertida.
Meu Melhor Amigo
3.2 168Geralmente sou contra filmes LGBT (acho que esse pode ser considerado, né?) que acabam "mal", mas esse o fez de um jeito tão realista, doloroso e gostosinho que eu adorei, mais do que se tivesse acabado "bem" (com os dois juntos cof)
Quase 18
3.7 607 Assista AgoraEu me entreti bastante com o filme, especialmente com a linguagem narrativa e visual, mas algumas coisas me incomodaram. Senti que o final chegou do nada e as resoluções foram insuficientes, especialmente nas interações da Nadine com sua melhor amiga e a sua mãe.
Ela se comportou de maneira egoísta e mal-criada com as duas quase que no filme inteiro pra depois tudo se resolver com ela simplesmente se desculpando com o irmão? E arranjando um boy? (eu gostei do menino, mas a relação dos dois podia ter sido desenvolvida um pouquinho melhor)
[spoiler][/spoiler]
Barbie: A Princesa e a Plebeia
3.4 151 Assista AgoraAs músicas desse filme = tudo pra mim
Barbie e as Três Mosqueteiras
3.3 48 Assista AgoraConsiderado por mim o último da época de ouro da Barbie, provavelmente o meu filme favorito da franquia. É irritante, contudo, que as garotas tenham que performar tanta feminilidade mesmo enquanto lutam - apesar de que eu não tinha essa visão quando eu assisti esse filme aos nove/dez anos, e quando brincava de mosqueteira por causa desse filme eu não me sentia nadinha coagida a performar essa feminilidade. É muito mais bem feito que os filmes anteriores da Barbie, em questão de CGI, movimentos de câmera e até na linguagem mais jovial e descontraída.