É o mais "redondinho" dos filmes do Anderson,o que não é um elogio. Gosto da imperfeição dos anteriores, principalmente "Os Excêntricos Tenembaums" e "A Vida Marinha", da melancolia acentuada e do Bill Murray dominando, mas esse aqui é absolutamente coerente com sua filmografia, espantosamente bem resolvido, interpretado, fotografado. É tudo muito bom. Transporta a obra de Wes Anderson para um outro patamar. Um autor no seu auge, é bom presenciar isso.
Constrangedor. Há tantos buracos negros no roteiro,aliados a diálogos sofridos e sofríveis que transformam as quase 3 horas em uma experiência inesquecível. Nunca me esquecerei da sessão das 16:15,um feriado,em que me enfurnei no cinema pra ver essa bomba pretensiosa. Das pobres "homenagens" a 2001 ao inacreditável personagem do Matt Damon, tudo é risível. "A fonte da vida" encontra "Fim dos tempos" e toma anabolizantes.
Creio que há diversas formas de assistir aos três filmes que compoem essa (ainda) trilogia: aleatoriamente,os três em dvd numa pancada só,um de cada vez num espaço de três semanas e etc e tal. A meu ver,contudo,a maneira mais gostosa é justamente uma que nem todos tiveram a chance: assisti-los exatamente no período em que foram lançados. Eu tive essa sorte. Tinha pouco mais de 10 anos quando "Antes do Amanhecer" saiu e assisti em VHS. Tantos anos depois,já na faculdade,veio "Antes do Pôr do Sol" e eu já vivia meus próprios conflitos. Menos de 10 anos depois, já nos meus 30,me encanta a coerência dessas três obras que espelham uma geração toda e ecoam por várias outras. Não há como avaliar um separado do outro. O primeiro é mais doce, o segundo é mais solar,cheiro de possibilidades, um mundo de possibilidades, uma Paris de possibilidades e o terceiro é amargo muitas vezes,doído tantas outras, mas o amor ainda está ali. O passar do tempo,o tema central dos três,é o que os conecta a nós e vice versa. Não há como não nos vermos ali,nem que por segundos. São espelhos. Se é pra escolher algum ainda fico com o segundo,mas os três são especiais.
P.S: Não há como não ligar "Antes da Meia noite" a "Cenas de um Casamento" de Bergman, principalmente toda a sequencia no quarto de hotel.
Um filme honesto e bonito,sobre crescimento e auto-descoberta. A abordagem da sexualidade é feita de forma suave e nunca suplantando outras questões importantes no processo de crescimento. No início as atuações me pareceram um pouco "engessadas",mas aos poucos foram ganhando mais peso. O trio de protagonistas é adorável e sustenta muito bem os momentos em que estão sozinhos. Talvez o ponto mais importante tenha sido a maneira que foi abordada a descoberta da sexualidade pelos dois garotos: tão natural quanto para qualquer outro. "Hoje eu quero voltar sozinho" é bela obra sobre os ritos de passagem.
O que aconteceu com Billie August? Inacreditável esse seu "Trem noturno pra Lisboa". O material que ele tinha em mãos versava sobre um solitário confrontando suas escolhas e procurando possibilidades que o acaso oferece. Não é uma história sobre a ditadura de Salazar. A montagem confusa e a mão pesada na direção sugerem que houve algum conflito na pós produção. Charlotte Rampling e Jeremy Irons desperdiçados nesse trabalho asséptico e sem alma.
Cinebiografia convencional na forma, porém corajosa pelos personagens e como os mostra. Grande trabalho de Douglas,talvez na maior atuação de sua carreira. Matt Damon também entrega uma atuação impressionante. No mais, direção de arte e figurinos incríveis retratando um período turbulento, o final de uma época mais livre em contraste com a ressaca vindoura.
Achei sensacional. Por vários motivos. Saí impressionado com o visual do filme. Melhor experiência em cinema 3D que já tive desde "A Caverna dos sonhos esquecidos". É tudo absurdo,mas a maneira como a personagem é construída e conduzida faz com que embarquemos,literalmente,na viagem. E,porra,melhor atuação da Sandra Bulock desde que ela se meteu a fazer cinema. Carregar um filme é pra poucos. Aqui ela está em cena o tempo todo e traz muita verdade a sua personagem.
"É apenas um velho que se vai". Foi mais ou menos isso que um dos personagens disse,mas poderia muito bem ter sido o próprio Altman,se despedindo de forma alegre,suave e espirituosa. E o coração de quem é fã quebra um pouquinho ao final.
Um equívoco. Pra dizer o mínimo. Se esse é o tipo de coisa que Chan-wook Park aceitará em Hollywood é melhor que fique no oriente mesmo. Tudo é raso. As referências psicanalíticas chegam a doer de tão constrangedoras. Nicole Kidman flanando pela tela sem motivo algum...enfim, Hollywood quer grife e os diretores querem reconhecimento e grana. Nem sempre essa combinação resulta em algo memorável.
O Malick que contemplava o vazio e o mistério das coisas, de "Terra de Ninguém","Além da linha vermelha" e (um pouco) "O novo mundo" ficou preso em algum lugar dentro "Árvore da vida". O penúltimo filme do diretor,embora belíssimo no todo, já mostrava sinais de cansaço e esgotamento na fórmula "poesia,filosofia,existencialismo e religião" . Em "Amor Pleno" isso fica evidente. A forma se sobrepõe a tudo o mais. Os enquadramentos, a fotografia,trilha,tudo é exuberante. Lindo,incrível. A assinatura de Malick está tatuada e todos podem ver. E é só. As personagens vagam pela tela aparentemente como fantoches para que o diretor lance sua "poesia" sobre o amor e a religião. Ou o quanto de fé deve existir no amor. Mas como tudo o que Malick faz me encanta racional e irracionalmente fico com a impressão de que quero ver esse "To the wonder" mais algumas vezes. O vejo como o mais fraco trabalho desse grande diretor e mesmo assim percebo que é melhor que quase tudo o que vejo por aí. É um autor,de todo modo.
Esquemático. O mínimo que se pode dizer sobre esse filme. Roteiro absurdamente esquemático. As armadilhas e truques de roteiros estão todos lá,basta você cair. Os clichês de "road movie",todos lá. A transformação física do protagonista durante sua "viagem",as pistas recolhidas como em "João e Maria", a "Jornada do Herói". Tudo quase ingenuamente espalhado aqui e acolá. Wagner Moura atolado em tiques e tentando achar profundidade no fundo do pires. Ele bem que tenta. Mariana Lima,atriz enorme,aqui esquecida numa personagem inútil. No mais, a sequencia final é bem filmada,mas o filme acaba com a chegada do menino na porteira. Os planos seguintes são desnecessários e fazem com que o belo plano de Moura e Duarte juntos perca o impacto. P.S: Vergonha alheia me dominou ao ver que a música final é do Arnaldo Antunes. Não precisava. O menino já deve ter a sombra do pai diariamente pairando sobre si.
Incrível! Inacreditável. Filmaço! E isso sim pode ser considerada história de um grande homem! Fiquei hipnotizado pelo som e pela aura que envolve esse sujeito, esse tal de Rodriguez. Já tinha lido seu nome em alguns lugares, mas nunca havia ouvido o som. A discografia já está no meu carro.
O uso da câmera,os ângulos,as lentes,a foto,tudo em função da dança. É incrível. Wenders não se prende ao doc tradicional,nada disso. Vai além. É uma imersão. As cenas onde os dançarinos dividem a tela com trens são inesquecíveis. A minha favorita,contudo,é a performance na escada rolante,no que parece ser um cubo mágico. A Wim Wender e Pina Baush todo o meu respeito. Mestres.
Sou um admirador do cinema do Anderson desde "Rushmore". Venero "The Royal Tenembaums" e "Vida Marinha",por isso me sinto a vontade pra dizer que esse "Moonrise Kingdom" não está a altura do que ele já fez de melhor. A impressão que me passou é de que, assim como Tim Burton em seus últimos trabalhos, há um encantamento pela forma e só. E Bill Murray merecia mais do que esse personagem secundário.
Simples e bem realizado. Hoje em dia é peça rara. John Hawkes é um ator especial e Helen Hunt é uma estrela. Uma soberba atriz, quase sempre subestimada. E só uma atriz de verdade pra atuar dessa forma: corajosa, despojada de vaidade, sensível. Uma mulher bonita que não se mutilou através de cirurgias estéticas, bom que se diga.
O livro é maravilhoso. Mutarelli é incrível,único,mas o Machline tem a mão muito pesada,credo! Incapaz de dirigir com delicadeza os diálogos e atuações. Poderia ser um filme impactante, mas resultou em apenas um emaranhado de cenas com bons momentos aqui, ali.
Um Final de Semana em Hyde Park
2.7 37Bill Murray brilhante.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KÉ o mais "redondinho" dos filmes do Anderson,o que não é um elogio. Gosto da imperfeição dos anteriores, principalmente "Os Excêntricos Tenembaums" e "A Vida Marinha", da melancolia acentuada e do Bill Murray dominando, mas esse aqui é absolutamente coerente com sua filmografia, espantosamente bem resolvido, interpretado, fotografado. É tudo muito bom. Transporta a obra de Wes Anderson para um outro patamar. Um autor no seu auge, é bom presenciar isso.
Virgínia
2.3 256 Assista AgoraHá o que dizer?
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraConstrangedor. Há tantos buracos negros no roteiro,aliados a diálogos sofridos e sofríveis que transformam as quase 3 horas em uma experiência inesquecível. Nunca me esquecerei da sessão das 16:15,um feriado,em que me enfurnei no cinema pra ver essa bomba pretensiosa. Das pobres "homenagens" a 2001 ao inacreditável personagem do Matt Damon, tudo é risível. "A fonte da vida" encontra "Fim dos tempos" e toma anabolizantes.
Virgínia
2.3 256 Assista AgoraDepois de "Tetro" (belo filme) ele entrega isso?
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraTive a nítida impressão que saí dessa experiência mais imbecil do que entrei.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraCreio que há diversas formas de assistir aos três filmes que compoem essa (ainda) trilogia: aleatoriamente,os três em dvd numa pancada só,um de cada vez num espaço de três semanas e etc e tal. A meu ver,contudo,a maneira mais gostosa é justamente uma que nem todos tiveram a chance: assisti-los exatamente no período em que foram lançados. Eu tive essa sorte. Tinha pouco mais de 10 anos quando "Antes do Amanhecer" saiu e assisti em VHS. Tantos anos depois,já na faculdade,veio "Antes do Pôr do Sol" e eu já vivia meus próprios conflitos. Menos de 10 anos depois, já nos meus 30,me encanta a coerência dessas três obras que espelham uma geração toda e ecoam por várias outras. Não há como avaliar um separado do outro. O primeiro é mais doce, o segundo é mais solar,cheiro de possibilidades, um mundo de possibilidades, uma Paris de possibilidades e o terceiro é amargo muitas vezes,doído tantas outras, mas o amor ainda está ali. O passar do tempo,o tema central dos três,é o que os conecta a nós e vice versa. Não há como não nos vermos ali,nem que por segundos. São espelhos. Se é pra escolher algum ainda fico com o segundo,mas os três são especiais.
P.S: Não há como não ligar "Antes da Meia noite" a "Cenas de um Casamento" de Bergman, principalmente toda a sequencia no quarto de hotel.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraUm filme honesto e bonito,sobre crescimento e auto-descoberta. A abordagem da sexualidade é feita de forma suave e nunca suplantando outras questões importantes no processo de crescimento. No início as atuações me pareceram um pouco "engessadas",mas aos poucos foram ganhando mais peso. O trio de protagonistas é adorável e sustenta muito bem os momentos em que estão sozinhos. Talvez o ponto mais importante tenha sido a maneira que foi abordada a descoberta da sexualidade pelos dois garotos: tão natural quanto para qualquer outro. "Hoje eu quero voltar sozinho" é bela obra sobre os ritos de passagem.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraE tanta gente acreditando que é um filme sobre sexo. Como quase todos os filmes do Von Trier,a meu ver, "Ninfomaníaca" é sobre solidão.
Trem Noturno para Lisboa
3.7 259 Assista AgoraO que aconteceu com Billie August? Inacreditável esse seu "Trem noturno pra Lisboa". O material que ele tinha em mãos versava sobre um solitário confrontando suas escolhas e procurando possibilidades que o acaso oferece. Não é uma história sobre a ditadura de Salazar. A montagem confusa e a mão pesada na direção sugerem que houve algum conflito na pós produção. Charlotte Rampling e Jeremy Irons desperdiçados nesse trabalho asséptico e sem alma.
Minha Vida com Liberace
3.7 203 Assista AgoraCinebiografia convencional na forma, porém corajosa pelos personagens e como os mostra. Grande trabalho de Douglas,talvez na maior atuação de sua carreira. Matt Damon também entrega uma atuação impressionante. No mais, direção de arte e figurinos incríveis retratando um período turbulento, o final de uma época mais livre em contraste com a ressaca vindoura.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraAchei sensacional. Por vários motivos. Saí impressionado com o visual do filme. Melhor experiência em cinema 3D que já tive desde "A Caverna dos sonhos esquecidos". É tudo absurdo,mas a maneira como a personagem é construída e conduzida faz com que embarquemos,literalmente,na viagem. E,porra,melhor atuação da Sandra Bulock desde que ela se meteu a fazer cinema. Carregar um filme é pra poucos. Aqui ela está em cena o tempo todo e traz muita verdade a sua personagem.
Viajar é Preciso
2.8 586 Assista AgoraNão né. Ruud é um ator capaz e Aniston é linda e divertida. Aqui ela só está linda. O resto é pra embrulhar e jogar fora.
A Última Noite
3.2 78"É apenas um velho que se vai". Foi mais ou menos isso que um dos personagens disse,mas poderia muito bem ter sido o próprio Altman,se despedindo de forma alegre,suave e espirituosa. E o coração de quem é fã quebra um pouquinho ao final.
Segredos de Sangue
3.5 1,2K Assista AgoraUm equívoco. Pra dizer o mínimo. Se esse é o tipo de coisa que Chan-wook Park aceitará em Hollywood é melhor que fique no oriente mesmo. Tudo é raso. As referências psicanalíticas chegam a doer de tão constrangedoras. Nicole Kidman flanando pela tela sem motivo algum...enfim, Hollywood quer grife e os diretores querem reconhecimento e grana. Nem sempre essa combinação resulta em algo memorável.
Amor Pleno
3.0 558O Malick que contemplava o vazio e o mistério das coisas, de "Terra de Ninguém","Além da linha vermelha" e (um pouco) "O novo mundo" ficou preso em algum lugar dentro "Árvore da vida". O penúltimo filme do diretor,embora belíssimo no todo, já mostrava sinais de cansaço e esgotamento na fórmula "poesia,filosofia,existencialismo e religião" . Em "Amor Pleno" isso fica evidente. A forma se sobrepõe a tudo o mais. Os enquadramentos, a fotografia,trilha,tudo é exuberante. Lindo,incrível. A assinatura de Malick está tatuada e todos podem ver. E é só. As personagens vagam pela tela aparentemente como fantoches para que o diretor lance sua "poesia" sobre o amor e a religião. Ou o quanto de fé deve existir no amor. Mas como tudo o que Malick faz me encanta racional e irracionalmente fico com a impressão de que quero ver esse "To the wonder" mais algumas vezes. O vejo como o mais fraco trabalho desse grande diretor e mesmo assim percebo que é melhor que quase tudo o que vejo por aí. É um autor,de todo modo.
A Busca
3.4 714 Assista AgoraEsquemático. O mínimo que se pode dizer sobre esse filme. Roteiro absurdamente esquemático. As armadilhas e truques de roteiros estão todos lá,basta você cair. Os clichês de "road movie",todos lá. A transformação física do protagonista durante sua "viagem",as pistas recolhidas como em "João e Maria", a "Jornada do Herói". Tudo quase ingenuamente espalhado aqui e acolá. Wagner Moura atolado em tiques e tentando achar profundidade no fundo do pires. Ele bem que tenta. Mariana Lima,atriz enorme,aqui esquecida numa personagem inútil. No mais, a sequencia final é bem filmada,mas o filme acaba com a chegada do menino na porteira. Os planos seguintes são desnecessários e fazem com que o belo plano de Moura e Duarte juntos perca o impacto.
P.S: Vergonha alheia me dominou ao ver que a música final é do Arnaldo Antunes. Não precisava. O menino já deve ter a sombra do pai diariamente pairando sobre si.
À Procura de Sugar Man
4.5 180 Assista AgoraIncrível! Inacreditável. Filmaço! E isso sim pode ser considerada história de um grande homem! Fiquei hipnotizado pelo som e pela aura que envolve esse sujeito, esse tal de Rodriguez. Já tinha lido seu nome em alguns lugares, mas nunca havia ouvido o som. A discografia já está no meu carro.
Pina
4.4 408O uso da câmera,os ângulos,as lentes,a foto,tudo em função da dança. É incrível. Wenders não se prende ao doc tradicional,nada disso. Vai além. É uma imersão. As cenas onde os dançarinos dividem a tela com trens são inesquecíveis. A minha favorita,contudo,é a performance na escada rolante,no que parece ser um cubo mágico. A Wim Wender e Pina Baush todo o meu respeito. Mestres.
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista AgoraUm mini-clássico sobre a inércia e as tentativas de sair dela. E seguir em frente.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraSou um admirador do cinema do Anderson desde "Rushmore". Venero "The Royal Tenembaums" e "Vida Marinha",por isso me sinto a vontade pra dizer que esse "Moonrise Kingdom" não está a altura do que ele já fez de melhor. A impressão que me passou é de que, assim como Tim Burton em seus últimos trabalhos, há um encantamento pela forma e só. E Bill Murray merecia mais do que esse personagem secundário.
Hanami: Cerejeiras em Flor
4.4 291Sobre transformações. E conviver com desconhecidos.
As Sessões
3.8 629 Assista AgoraSimples e bem realizado. Hoje em dia é peça rara. John Hawkes é um ator especial e Helen Hunt é uma estrela. Uma soberba atriz, quase sempre subestimada. E só uma atriz de verdade pra atuar dessa forma: corajosa, despojada de vaidade, sensível. Uma mulher bonita que não se mutilou através de cirurgias estéticas, bom que se diga.
Natimorto
3.6 141O livro é maravilhoso. Mutarelli é incrível,único,mas o Machline tem a mão muito pesada,credo! Incapaz de dirigir com delicadeza os diálogos e atuações. Poderia ser um filme impactante, mas resultou em apenas um emaranhado de cenas com bons momentos aqui, ali.